Promovido pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, o Ciclo de Seminários PESC que contará com a já tradicional palestra comemorativa do Prêmio ACM A.M. Turing será realizado em nova data, no dia 06 de julho, às 11 horas. Nesta edição serão abordadas e revistas as principais contribuições do professor Jack Dongarra, da Universidade do Tennessee (EUA), para a área de supercomputação, que o conduziram a conquistar, em 2021, esta premiação, que é considerada como o mais importante reconhecimento acadêmico na Computação, um Prêmio Nobel da área. O evento será realizado no auditório do PESC, no Centro de Tecnologia, bloco H, sala 324B, Cidade Universitária; e transmitido pelo canal do Programa no YouTube.
Alvaro Coutinho, coordenador do Nacad da Coppe
A palestra, intitulada “Se você não pode medir, você não sabe o que é! As contribuições de Jack Dongarra”, será proferida pelo professor Álvaro Coutinho, coordenador do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coppe, e o debate moderado pelo professor Fernando Rochinha, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe.
Jack Dongarra realizou estudos para que os softwares acompanhem o desenvolvimento do hardware dos computadores mais potentes do mundo. De acordo com Álvaro Coutinho, foi no início dos anos 1990 que o professor e seus colaboradores desenvolveram um pacote de álgebra linear, denominado Linpack, e propuseram um teste que mede a capacidade de cálculo de um supercomputador. Com os resultados alcançados, a ferramenta se tornou a principal forma de comparar as máquinas mais poderosas do mundo, indicando o que elas podem fazer e ajudando a compreender como podem evoluir.
Álvaro Coutinho diz ainda que contribuições de Jack Dongarra se tornaram decisivas na simulação de problemas complexos em Ciência, Engenharia Aprendizado de Máquina e que, durante o evento, relembrarão também a trajetória da Coppe nesta área.
As professoras da Coppe/UFRJ, Andrea Santos e Suzana Kahn, participam na terça-feira, dia 05 de julho, do encontro “Cidades Verdes – Dez anos: ESG na Construção de Cidades Sustentáveis”. Promovido pelo Instituto Onda Azul, o evento tem como objetivo debater e propor caminhos para a construção de metrópoles sustentáveis, com ênfase em mudanças climáticas, saneamento, mobilidade e energia. O encontro, que conta com a parceria da Firjan e da BandNews e com o apoio da Coppe, será realizado, das 8h30 às 18 horas, no Centro de Convenções da Firjan, na Avenida Graça Aranha, 1, Centro do Rio.
Dividido em quatro mesas, o evento terá na abertura uma homenagem a Alfredo Sirkis (1950-2020), idealizador do seminário “Cidades Verdes”. Suzana Kahn, vice-diretora da Coppe, participará da primeira mesa, às 10h15, cujo tema é “Mudanças Climáticas: Cidades para a defesa do clima”, com mediação da jornalista Sônia Araripe. Já Andrea Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, participará da terceira, às 14h30, para debater “Mobilidade Urbana: movimentando as cidades”, com mediação da jornalista Giane Gatti.
O diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo, foi nomeado nesta segunda-feira, 27 de junho, para a comissão especial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que será responsável por elaborar o Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG) 2021-2030. O diretor da Coppe será um dos três relatores da comissão presidida pelo professor Esper Abrão Cavalheiro, da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O Plano Nacional de Pós-Graduação é uma política de Estado e tem como objetivo definir novas diretrizes, estratégias e metas para dar continuidade e avançar nas propostas para política de pós-graduação e pesquisa no Brasil.
Os especialistas terão 12 meses, contados a partir de 1º de julho, quando começa a vigência da portaria, para desenvolver o PNPG.
Sobre Romildo Toledo
Mestre (1986) e doutor (1997) em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-doutor pela Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, Romildo Toledo é Professor Titular da UFRJ e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Ingressou na Coppe em 1999, no Programa de Engenharia Civil. Foi diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe (2013 a 2015), e vice-diretor da instituição (2015 a 2019).
Recebeu do Instituto Brasileiro do Concreto o prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer, de Destaque do Ano em Engenharia, no campo das pesquisas do concreto e materiais constituintes (2009). Foi duas vezes contemplado pelos editais da Faperj “Cientista do Nosso Estado” (2010) e “Cientista Jovem do Nosso Estado” (2000).
Professor Romildo coordena na Coppe o Núcleo de Materiais e Tecnologias Sustentáveis (Numats), o Laboratório Urbano Vivo de Construções Inteligentes (LCI) e a área de Materiais do Laboratório de Estruturas e Materiais (Labest). Coordenador executivo do Centro Brasil-China de Mudanças Climáticas e Energias Renováveis – uma parceria entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, em Pequim, na China-, é membro do INBAR Bamboo Construction Task Force, e presidente da Associação Brasileira de Materiais e Tecnologias não Convencionais.
A Coppe/UFRJ inaugurou, no dia 2 de junho, o seu novo espaço colaborativo dedicado ao empreendedorismo e à inovação, o Coppe I. Localizado na sala I-118, no bloco I do Centro de Tecnologia, o Coppe I será parte do Ecossistema de Inovação da instituição. Quatro laboratórios da Coppe já fazem parte do Coppe-I e outros poderão aderir. São eles o Laboratório Urbano Vivo de Construções Inteligentes (LCI), o Núcleo de Ensino e Pesquisa em Materiais e Tecnologias de Baixo Impacto Ambiental na Construção Sustentável (Numats), o Centro de Referência em desenvolvimento tecnológico e gerencial de micro, pequenas e médias empresas (Pro-PME), Laboratório de Processamento e Caracterização de Materiais (LPCM).
De acordo com a diretora-adjunta de Empreendedorismo da Coppe, professora Marysilvia Costa, o Coppe I representa a evolução da proposta de interação com a sociedade que a instituição herdou de seu fundador, professor Alberto Luiz Coimbra, em uma longa trajetória que passou pela criação da Coppetec, ainda antes de se tornar uma Fundação, e pela criação da Incubadora de Empresas.
Professora Marysilvia apresentou o Coppe I
“Ao longo das diversas gestões dos diretores que estiveram à frente da Coppe, foi amadurecendo essa ideia da inovação como parte do processo institucional. Além do ensino, pesquisa e extensão, também a inovação e o empreendedorismo. Acho que a Coppe é muito boa em ensino, pesquisa e extensão e pode ser muito boa também em empreendedorismo, e para introduzirmos uma cultura de inovação e empreendedorismo em nossa comunidade, precisamos de espaços colaborativos para que as ideias sejam desenvolvidas, testadas, adaptadas e repensadas”, explicou professora Marysilvia.
Segundo o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, desde a gestão de seu antecessor, professor Edson Watanabe, a Coppe debatia formas de aumentar o empreendedorismo na universidade. “Nós somos bem-sucedidos em iniciação científica e pensávamos em algo como um programa de iniciação à inovação, depois foi mudando, mas precisávamos criar um espaço de inovação aberta, um espaço em que pudéssemos compartilhar ideias e buscar soluções para problemas e eventualmente gerar negócios. Juntar competências distintas para solucionar problemas da sociedade. É assim que está surgindo esse ecossistema. Espero que esse espaço junte alunos de graduação, mestrado, doutorado e até, de escolas técnicas. Não vamos fechar o ambiente a quem queira criar ideias e empreender”, avaliou o professor Romildo.
Segundo professora Marysilvia, as diferentes formas de ocupação do Coppe-I ainda serão formatadas. “A logística de operação ainda não está fechada. Teremos site com formulário, que deverá ser preenchido para a utilização do espaço. Poderemos lançar desafios temáticos e a sala servirá para as equipes trabalharem suas ideias, fazerem reuniões sobre projetos e testar, temos laboratório de prototipagem, de caracterização, aí avaliam, voltam pra cá, rediscutem o conceito, e assim temos o crescimento de uma ideia. Sempre visando produtos, inovação”.
Ponte entre dois mundos
O professor Francisco Duarte, do Programa de Engenharia de Produção, considerado um dos responsáveis pelo “DNA” do projeto, explicou que foi feito um levantamento de empresas surgidas no Centro de Tecnologia da UFRJ sem o apoio oficial da universidade. “Então, sabíamos que havia muito potencial e queríamos apoiar e acelerar o processo. Por isso, pensamos em criar o Coppe I”.
“Não é um laboratório com máquinas e equipamentos. Isso nós já temos em vários laboratórios, vai ser uma espécie de hub, um conector dos vários laboratórios. Vamos fazer um inventário dos recursos e equipamentos que temos em nossos laboratórios, para que possamos saber, efetivamente, onde estão as coisas, e ter isso em rede, e alocar recursos. A gente quer que os alunos venham aqui debater os problemas da sociedade, como construir soluções para eles, seria um lugar de integração e conexão dos alunos da graduação e pós-graduação, dos alunos com os professores e dos professores entre si”, explicou professor.
Rafael Clemente, sócio da EloGroup
O ex-aluno da Coppe, Rafael Clemente, sócio fundador da empresa de consultoria EloGroup, disse que uma das coisas mais sábias que ele e seus sócios fizeram, ainda sem saber direito o que estavam fazendo, foi criarem a empresa na Incubadora da Coppe e se jogarem no mercado. A EloGroup emprega hoje 610 profissionais, tem quatro escritórios no país e fatura 200 milhões de reais.
“O nosso primeiro grande aprendizado foi o quanto a gente precisa não perder o mindset que a gente tinha aprendido aqui, de robustez metodológica, mas aprender a relaxar um pouco isso, pois o mindset do mercado é muitas vezes antagônico. Quando estamos na academia, nosso drive sempre é quanto mais complexo, melhor, porque vira um paper ou uma tese original. É normal, é assim que a gente é cobrado. No mercado, enxergamos que muitas vezes era o contrário, o importante era encontrar a forma mais simples para solucionar o problema”, comparou o ex-aluno da Coppe.
“O fundamental para um ecossistema de inovação funcionar é disposição de se expor para além da universidade. Aqui há muita tecnologia, mas há uma ponte que precisa ser percorrida de modo a fazer que esses dois mundos se encontrem. Acho que essa é a chave, ter um choque de realidade de mercado”, disse Rafael Clemente.
A Coppe/UFRJ deu início na última terça-feira, 21 de junho, à Pinguelli, Cidadão do Mundo, uma série de homenagens ao saudoso ex-diretor da instituição, professor Luiz Pinguelli Rosa, falecido em março, aos 80 anos. O evento contou com depoimentos de colegas da universidade, de entidades do setor de ciência, do setor hidrelétrico e também de sua família. Após a cerimônia no auditório da Coppe, foi descerrada uma placa em sua memória, na entrada do Bloco I-2000 do Centro de Tecnologia da UFRJ, o maior complexo de laboratórios da América Latina, inaugurado em 1998, em seu segundo mandato como diretor da Coppe. O Bloco agora será renomeado como Complexo de Ensino e Pesquisa de Engenharia Luiz Pinguelli Rosa.
O evento contou com a participação da reitora da UFRJ, professora Denise Pires; do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; da presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), professora Helena Nader; do presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), professor Renato Janine Ribeiro; do ex-diretor geral de Itaipu Binacional, Jorge Samek; do diretor-executivo da Fundação Coppetec e presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies), Fernando Peregrino; e dos filhos de Pinguelli, Luiz Fernando e Luiz Eduardo.
Na opinião da professora Denise Pires, pode-se ter a dimensão do homem, cientista e político que foi Luiz Pinguelli Rosa pelo tamanho e abrangência da obra do professor que escreveu sobre tecnociências e humanidades, sobre uso de biomassa, e antecipou a possibilidade de o país passar pelo apagão (ocorrido em 2001).
“Pinguelli é nossa inspiração e também nossa indignação”, afirmou a reitora.
A reitora destacou que as homenagens a Pinguelli ocorrem em um momento grave da história do país, no qual as instituições de Estado sofrem um ataque frontal. “Pinguelli era muito crítico a tudo isso, pois era um homem da institucionalidade e da luta coletiva. Lutou muito na nossa universidade e fora dela. Em 2011, estive com ele, Segen Estefen e Leda Castilho, em Brasília, para lutarmos por mudanças na legislação sobre o magistério superior. Pelo número de horas dedicados a consultoria e outras questões. Na trincheira a favor da universidade pública e da carreira docente com dedicação exclusiva, com ensino, pesquisa e extensão, levando todas as atividades da universidade para perto da sociedade para que haja a efetiva transformação”.
“Pinguelli é a nossa força, a nossa vontade de lutar e de vencer. É nossa inspiração, também é e continuará sendo a nossa indignação. Luiz Pinguelli Rosa, presente!”, exortou a reitora, professora Denise Pires.
Segundo o professor Romildo Toledo, Pinguelli foi uma pessoa multifacetada, que transcendeu em muito o trabalho acadêmico. “Ele teve uma inserção na sociedade que não foi apenas pessoal, mas também levou a Coppe a ocupar um protagonismo na discussão dos problemas nacionais. É gozado que ele queria colocar o seu livro como sendo memórias de um derrotado. Imagine alguém que alcançou o sucesso acadêmico e administrativo dele, pudesse se ver como derrotado”.
“Ele ajudou a criar e foi o primeiro presidente da Adufrj (seção sindical dos docentes da UFRJ) e do Andes (sindicato nacional dos docentes), ainda na ditadura militar. Na Coppe, participou da formação e criação do Programa de Engenharia Nuclear (PEN) e do Programa de Planejamento Energético (PPE), e como diretor, da criação do Programa de Engenharia de Nanotecnologia (PENt). Trouxe a discussão da energia, mudanças climáticas e meio ambiente para formação de pessoal e desenvolvimento de pesquisa. Além disso, ele acreditava, como Coimbra, na força da inserção da universidade na sociedade, e fortaleceu a Coppetec e o modo de atuação que se tornou modelo no país. Foi uma grande alegria ter tido o Pinguelli em nossas vidas. Institucionalmente, o legado ficará para sempre”, destacou professor Romildo.
“O que avançamos em dois anos, não teve igual”, destacou Jorge Samek
O ex-diretor da Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, ressaltou a capacidade de Pinguelli como gestor. Samek dirigiu Itaipu de 2003 a 2017 e contou com o ex-professor da Coppe no Conselho de Administração da empresa por mais de uma década. “Todo mundo lembra que em 2001 o Brasil passou pela sua maior crise energética e quem recuperou esse processo tem nome e sobrenome: Luiz Pinguelli Rosa. Todo mês tínhamos reunião com pauta, meta e acompanhamento do processo. O que avançamos em dois anos, não teve igual em todo o período posterior. Desde a usina de Tucuruí, não se tinha empreendimento hidrelétrico no país. A retomada se deu na gestão do Pinguelli à frente da Eletrobras”.
“Aquele apagão de 2001 não teria acontecido se tivéssemos um sistema interligado. Pinguelli trabalhou pesadamente pela interligação do sistema. Dali surgiu o Proinfra. Não tínhamos quase nada de energia solar ou eólica. E o projeto que ele mais gostava, o Luz para Todos, ele não admitia com o potencial energético que tínhamos e tanto conhecimento de ciência e tecnologia, termos mais de 20 milhões de pessoas sem acesso à luz”, relatou.
Samek fez questão de expressar gratidão pela amizade e aprendizado ao longa da frutífera convivência. “Nesses 11 anos que trabalhamos juntos, ele me cobrava e me ensinava como conciliar produção de energia com desenvolvimento com cuidado ambiental e responsabilidade social. E nós (Itaipu Binacional) fomos ganhando prêmios. Implantamos por orientação do Pinguelli os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). Cuidamos dos ribeirinhos, dos índios, da água, da natureza”.
Fernando Peregrino comparou Pinguelli ao antropólogo, sociólogo e historiador Darcy Ribeiro, que também via a si mesmo como alguém derrotado nas muitas batalhas políticas que travou. “Darcy Ribeiro também quando era homenageado dizia não entender pois, ele defendera os índios e fora derrotado, defendera o ensino público e fora derrotado. Ele dizia que apesar disso preferia ficar ao lado dos derrotados do que ao lado daqueles que venceram. Pinguelli é isso. Lutou contra a privatização da Vale, contra a privatização do setor elétrico, e contra esse desmonte que vivemos na Ciência e Tecnologia”, destacou o diretor-executivo da Fundação Coppetec.
Professor, gestor, humanista e líder
Professor Erasmo Ferreira
O professor Erasmo Ferreira, do Instituto de Física da UFRJ, orientador de Pinguelli em seu doutorado, realizado na PUC-Rio, que destacou a liderança “magnífica, inconteste” de um físico à frente de uma instituição de Engenharia. “Essa universidade deve permitir essa interdisciplinaridade, essa passagem de um setor a outro para que ela desenvolva valores que possam ser freados por roteiros específicos, células curriculares. É preciso que tenhamos cada vez mais abertura disciplinar para que se torne uma universidade em permanente inovação, para fora e para si mesma”, defendeu Erasmo.
O presidente da SBPC, professor Renato Janine Ribeiro, lembrou que conheceu Pinguelli em 1997, quando ambos foram receber uma homenagem do governo federal. “Estava alguém lá uma pessoa com um cartaz repudiando os cortes na ciência e alienação de patrimônio público. Esta pessoa era Luiz Pinguelli Rosa. Foi uma situação muito especial. Estava ali não apenas o cientista, mas o homem público. Não apenas o pesquisador, mas o humanista, a pessoa preocupada com o futuro do país”.
Na opinião da presidente da ABC, professora Helena Nader, Pinguelli é um ícone, que “só trouxe orgulho para a comunidade científica e para a sociedade brasileira. Ele não era um cidadão comum, mas pensava no cidadão comum. Cada ato era pensando nesse Brasil que deveria ser cada vez maior e melhor. Tinha uma veemência e clareza de ideias que poucas pessoas tinham. E mais do que isso, retidão de caráter”.
Um amor correspondido
Durante o evento, o presidente do Coep, André Spitz, e a família de Pinguelli anunciaram o lançamento de um site para consolidação e preservação do acervo do ex-diretor da Coppe. Segundo Luiz Eduardo Rosa, a iniciativa tem objetivo de consolidar de forma participativa e colaborativa seu acervo e dar continuidade às suas lutas. “Meu pai foi um valioso e leal companheiro de luta de muitos de vocês. O site contará com livros, artigos escritos por ele, artigos escritos sobre ele, reportagens, estudos, documentos, vídeos. O site ainda está em construção, mas deverá entrar no ar em julho, no endereço www.luizpinguellirosa.org.br. Todos poderão contribuir”.
Segundo André Spitz, “cada um de nós tem uma história com Pinguelli e essas histórias são muito importantes. Quando a gente diz ‘Pinguelli vive’, é importante que a gente faça com que ele continue vivendo, por meio das memórias de cada um de nós. Ele precisa continuar sendo uma referência para o país. A gente precisa continuar suas lutas. Acho que essa é a maior homenagem que poderíamos fazer a ele”.
“A ideia desse site é fazer Pinguelli viver. Por meio das histórias de todos nós. Cada um de nós tem histórias incríveis sobre ele. Era um grande articulador, grande líder. Foi capaz de articular muita gente em torno de si. As pessoas acreditavam em Pinguelli. Ele era grande, sobretudo porque soube criar em torno de si uma rede de pessoas que apoiaram suas lutas. Não podemos deixar essa rede morrer. Precisamos manter vivo o acervo e inspirar as pessoas mais jovens a participarem dessas lutas”, convocou Spitz.
Como destacou o filho Luiz Fernando, Pinguelli tinha um amor impressionante pela Coppe. Um amor correspondido. “Ele está aqui em cada sala, cada laboratório, dentro de cada professor, aluno e servidor. Todos vão carregar um pouco dele para sempre, mesmo que não saibam”.
Ao final, foi descerrada uma placa na entrada do Bloco I-2000, que abriga o maior conjunto de laboratórios de Engenharia da América Latina. O Bloco passará a se chamar Complexo de Ensino e Pesquisa de Engenharia Luiz Pinguelli Rosa.
As homenagens estão sendo organizadas por uma comissão constituída pelos professores da Coppe Romildo Toledo, Aquilino Senra e Emílio La Rovere; pelo diretor-executivo da Fundação Coppetec e presidente do Confies, Fernando Peregrino; por André Spitz, do Comitê de Entidades Públicas no Combate à Fome e pela Vida (Coep); e Beatriz Pinto, da Embrapii-Coppe. Também participam o Fórum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ), a Adufrj, a ABC, a SBPC, o Clube de Engenharia, o Instituto Ilumina e o Museu Nacional.
O próximo Ciclo de Seminários PESC, promovido pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, dia 29 de junho, às 11 horas, contará com a já tradicional palestra comemorativa do Prêmio ACM A.M. Turing. Nesta edição serão abordadas e revistas as principais contribuições do professor Jack Dongarra, da Universidade do Tennessee (EUA), para a área de supercomputação, que o conduziram a conquistar, em 2021, esta premiação, que é considerada como o mais importante reconhecimento acadêmico na Computação, um Prêmio Nobel da área. O evento será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia, bloco G, sala 122, Cidade Universitária; e transmitido pelo canal do Programa no YouTube.
Álvaro Coutinho, coordenador do Nacad da Coppe
A palestra será proferida pelo professor Álvaro Coutinho, coordenador do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coppe, e o debate moderado pelo professor Fernando Rochinha, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe.
Jack Dongarra realizou estudos para que os softwares acompanhem o desenvolvimento do hardware dos computadores mais potentes do mundo. De acordo com Álvaro Coutinho, foi no início dos anos 1990 que o professor e seus colaboradores desenvolveram um pacote de álgebra linear, denominado Linpack, e propuseram um teste que mede a capacidade de cálculo de um supercomputador. Com os resultados alcançados, a ferramenta se tornou a principal forma de comparar as máquinas mais poderosas do mundo, indicando o que elas podem fazer e ajudando a compreender como podem evoluir.
Álvaro Coutinho diz ainda que contribuições de Jack Dongarra se tornaram decisivas na simulação de problemas complexos em Ciência, Engenharia Aprendizado de Máquina e que, durante o evento, relembrarão também a trajetória da Coppe nesta área.
O Rio de Janeiro foi selecionado para sediar o próximo encontro do MIT Reap, Programa de aceleração e empreendedorismo do Massachusetts Institute of Technology. Ao longo de três dias, o evento reunirá, em janeiro de 2023, especialistas do MIT e delegações de sete países para discutir estratégias e ações específicas a serem realizadas pelas regiões participantes que atuam em segmentos econômicos diversos, como energia, agronegócio, tecnologia da informação, saúde e outros.
Segundo Hudson Mendonça, líder do MIT Reap Rio, a escolha da cidade representa uma oportunidade de desenvolver o ecossistema de inovação do Rio de Janeiro e uma vitrine do país para o tema. “A realização do evento na cidade representa mais um passo na conquista do nosso objetivo de ser um ecossistema referência em energia e sustentabilidade para o mundo”.
Sobre o MIT REAP RIO
O programa MIT Reap Rio tem duração de dois anos e reúne os atores chaves do ecossistema: governo, corporações, empreendedores, universidades e fundos de investimento. O objetivo é identificar e executar ações estraté.gicas na região com base no Programa de Aceleração do Empreendedorismo Regional do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, incluindo o estímulo à criação e o desenvolvimento de startups focadas nos setores de energia e sustentabilidade.
O MIT Reap Rio é uma iniciativa que conta com a participação do Laboratório de Inovação Tecnológica, Organizacional e em Serviços (LabrInTOS), da Coppe/UFRJ, instituição que representa Universidades, Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) e outras Instituições do estado do Rio de Janeiro. Algumas instituições já explicitaram seu apoio e parceria no projeto – INT/Mcti, UFF, Ufrrj, Ibmec, Unirio, PUC-RJ, Cepel/Eletrobras –, dentre outras em articulação.
“A implementação de um ecossistema de inovação em energia e sustentabilidade no Rio de Janeiro exige a união daqueles que amam o Rio – esse é um projeto de todos nós, universidades, instituições de Ciência e Tecnologia, empresas e governos do estado do Rio de Janeiro”, explica o professor e coordenador do LabrInTOS da Coppe/UFRJ, Marcus Vinícius Fonseca”.
Para mostrar como a Engenharia influencia na movimentação diária do carioca, o Programa de Engenharia de Transportes da Coppe e a Asme, da UFRJ, promovem na próxima sexta-feira, dia 24 de junho, às 13 horas, o seminário “Transportes Cariocas, Perspectivas & Engenharia”. O objetivo é revelar os bastidores dos meios de locomoção da cidade maravilhosa, apresentando o que há por trás dos diferentes modos, bem como a rotina dos engenheiros que atuam nesta área, que é parte essencial da vida do brasileiro. O evento será realizado no auditório da Coppe, no bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, da UFRJ.
O seminário contará com a participação do secretário de Turismo do Estado do Rio e presidente do Trem do Corcovado, Sávio Neves; do Chefe Executivo de Operação e Resiliência do Centro de Operações Rio, Alexandre Cardeman; do engenheiro do Centro de Manutenção do Metrô Rio, Marco Antônio Biagio; do Engenheiro de Manutenção do VLT Carioca, Renan Moreira; do gerente da Supervia Trens Urbanos, Roberto Fischer Machado; e do Engenheiro Naval da CCR Barcas, João Henrique Volpini. A moderação será do professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, Márcio D’Agosto.
A professora Suzana Kahn, Vice-diretora da Coppe/UFRJ, participará na próxima sexta-feira, dia 24 de junho, às 18 horas, da live sobre Mudanças Climáticas e oportunidades de desenvolvimento para o Brasil, com transmissão pelo canal da Associação dos Engenheiros do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (AEITA) no YouTube.
Durante o evento, promovido pela T73 (turma de engenheiros formados em 1973 pelo ITA), Suzana mostrará porque defende que uma das principais propostas para um Brasil renovado é a promoção do desenvolvimento sustentável. A professora da Coppe, que coordenou o capítulo sobre Transportes do último relatório do IPCC, diz que para atingir tal objetivo, só com investimento em Ciência, Tecnologia e Inovação. De acordo com Suzana, quanto mais desenvolvida é uma nação, maior a capacidade de resposta às mudanças climáticas ou a qualquer outra vulnerabilidade interna ou externa.
“Com desenvolvimento econômico inclusivo e tecnológico, aumenta-se a capacidade de se adaptar aos extremos climáticos e reduzir seus danos. Da mesma forma, aumentam-se as opções de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e, como consequência, diminui-se a necessidade de gastos com adaptação, tendo início um ciclo virtuoso”, afirma a vice-diretora da Coppe.
A próxima homenagem ao professor emérito Luiz Pinguelli Rosa, ex-diretor da Coppe/UFRJ, será o lançamento da série Pinguelli, Cidadão do Mundo, na terça-feira, dia 21 de junho, às 14 horas. Para a ocasião foram convidados para falar sobre o homenageado a reitora da UFRJ, Denise Pires; o diretor da Coppe, Romildo Toledo; a presidente da ABC, Helena Nader; o presidente da SBPC, Renato Janine; o ex-diretor geral de Itaipu Binacional, Jorge Samek; o diretor executivo da Fundação Coppetec e presidente do Confies, Fernando Peregrino; e irmão de Pinguelli e representante da família, Sérgio Rosa. A cerimônia da inauguração da série será realizada no auditório da Coppe, no bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Durante o evento, será descerrada uma placa em sua memória, na entrada do Bloco I-2000, o maior complexo de laboratórios da América Latina, inaugurado em 1998, em seu segundo mandato como diretor da Coppe. Agora, o complexo está sendo renomeado como Centro de Pesquisa em Engenharia Luiz Pinguelli Rosa.
Uma das primeiras celebrações ao professor, falecido em 3 de março, aos 80 anos, foi o lançamento de sua autobiografia Memórias de Vargas a Lula: a resistência à ditadura e ao neoliberalismo, dia 13 de junho, na livraria Argumento. Saiba mais sobre o professor Luiz Pinguelli Rosa na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias.
Emoção e alegria tomaram conta da livraria Argumento, nesta segunda-feira, 13 de junho. Colegas, amigos, familiares, ex-alunos compareceram para homenagear o mestre Luiz Pinguelli Rosa no lançamento de sua autobiografia intitulada “Memórias de Vargas a Lula: a resistência à ditadura e ao neoliberalismo”, editada pela Contraponto.
O livro foi escrito por Pinguelli com a intenção de trazer memórias políticas, colocando na balança as vitórias e derrotas da esquerda no país. “Como predominam derrotas – escreveu o autor – pensei em chamá-lo ‘Memórias de um derrotado’. Mudei de ideia não para esconder o sentimento de derrota, mas porque mantenho a esperança”.
Luiz Fernando
Pinguelli foi descrito por seu filho Luiz Fernando, a quem coube apresentar a obra, como um homem “inteligente, culto, progressista, patriota, corajoso, ‘muito corajoso’, que lutava pelo que julgava certo, a despeito das consequências, e que não se deixou intimidar nem pela ditadura militar. “Em tempos que homens minúsculos são mitificados e levados ao poder, foi um dos grandes. Nosso pai, com muito orgulho”, escreveram, com admiração, seus filhos Luiz Fernando, Luís Eduardo e Leonardo.
Nas palavras de Luiz Fernando, Pinguelli era um “cara simples, reservado e espirituoso”. “Um professor de Física cujas aulas atraíam alunos inscritos em outras turmas. Um diretor da Coppe que recebia alunos em sua sala sem horário marcado minutos antes de receber um ministro”.
Professor Romildo Toledo, diretor da Coppe
De acordo com o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, Pinguelli trouxe ao longo das 500 páginas de sua biografia a visão de alguém que queria o desenvolvimento nacional, queria um país mais justo. “Enquanto professor e diretor da Coppe, sempre buscou aproximar a academia e a sociedade. Depois do Coimbra foi a pessoa que mais ampliou a dimensão da Coppe, e também como alguém que influenciou a vida e o cotidiano de todos nós. Todos que tivemos a oportunidade de conviver com o Pinguelli, aprendemos muito a olhar os problemas buscando soluções amplas. Seu olhar nunca foi restrito e sempre teve em foco o desenvolvimento nacional e o interesse da sociedade”.
“Fernando Peregrino, diretor-executivo da Fundação Coppetec
O diretor-executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, descreveu o professor Pinguelli, seu amigo de longa data, como alegre, afável e empático. “Ele me marcou muito e me marcou por um valor que, para mim, está acima de muitas coisas que foram desprezadas ao longo do tempo: a lealdade. Pinguelli não deixava soldado para trás. Ele me lembrou outro cara que considero muito, Leonel de Moura Brizola, o qual dizia que devemos buscar aquele que caiu e trazê-lo para a linha de frente. Nacionalista, desenvolvimentista, em defesa da universidade, da pesquisa, do conhecimento. Pinguelli foi leal, ele se colocava à frente das balas para que estas não atingissem quem trabalhava com ele”, destacou Peregrino.
Sérgio Rosa, irmão de Pinguelli
O irmão de Pinguelli, Sergio Rosa, preferiu destacar o lado humano de Pinguelli como o componente principal da biografia. “Nesse livro de memórias, meu irmão canta músicas de Vinícius, Cartola, Gil, Noel Rosa e muito mais. De Aldir Blanc e Guinga, Pinguelli foi buscar. Na infância e adolescência, moramos no Engenho de Dentro, perto do nosso vizinho João Nogueira que escreveu, parece, para o Pinguelli: o nome a obra imortaliza. Esse livro de memórias retrata parte da obra imortalizada, talvez um subtítulo possível fosse ‘Uma obra de um alfaiate feita sob medida’”.
“O nosso autor tem o livro lançado no repulsivo momento da entrega da política energética simbolizada da Eletrobras para o tal mercado. Pinguelli se disse um derrotado, mas, no início do livro, ele nos traz Saramago: o que as vitórias têm de mau é que não são definitivas, o que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas. Lutemos!”, invoca Sérgio Rosa
Saiba mais sobre o professor Luiz Pinguelli Rosa na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias.
O ex-coordenador da Incubadora de Empresas da Coppe, Maurício Guedes, recebeu no dia 3 de junho, da reitora da UFRJ, professora Denise Pires, o título de Doutor Honoris Causa. O título foi entregue durante sessão solene do Conselho Universitário (Consuni) realizada no auditório da Coppe.
Fundador e ex-diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Guedes destacou que a UFRJ abraça a causa da inovação e que o título a ele conferido representa, em sua opinião, o reconhecimento da universidade pública pelo seu próprio papel na inovação. “A universidade se valoriza quando ela fortalece suas relações com a sociedade. Não é o número de cursos ou de programas de pós-graduação que a faz merecedora deste nome. Para ser universidade, ela tem que se importar com a sociedade”, afirmou.
“Não sou professor, nem pesquisador, sou servidor público. Sou um gestor de ciência, tecnologia e inovação e tenho compromisso com a mudança, fazer sempre melhor. Empreender é fascinante, e isso não significa abrir uma empresa. É mais fascinante ainda empreender no setor público. Sou muito grato à UFRJ por ter me permitido viver essa experiência”, emocionou-se o homenageado.
O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, destacou que Maurício Guedes, a exemplo do professor Alberto Luiz Coimbra, fundador da Coppe, um idealizador que sempre incutiu a ideia de ciência básica, empreendedorismo e transferência para a sociedade, é uma pessoa que transbordou a instituição, e ultrapassou as fronteiras da UFRJ na área da inovação.
“Não é fácil empreender. Não é fácil criar um ecossistema de inovação e que ele funcione, empresas surjam. Embora a Incubadora e o Parque tenham se mostrado casos de grande sucesso, não foi fácil a implementação e operacionalização. Maurício, você é uma referência na área, sempre foi aquela pessoa a ser seguida. Agradeço muito a todo trabalho que você fez pela UFRJ, pelo Centro de Tecnologia e pela Coppe. Agradeço à Coppead pela sua indicação ao recebimento deste título e estamos muito felizes que isso esteja acontecendo aqui, na sua casa”, reconheceu professor Romildo.
Coube à diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Angela Uller, a tarefa de apresentar Maurício Guedes, antes do recebimento do título de Doutor Honoris Causa. A professora do Programa de Engenharia Química (PEQ) fez um resumo da biografia do homenageado, marcada por extensas contribuições ao empreendedorismo em ambiente acadêmico e à inovação tecnológica na Coppe, na UFRJ, no Rio de Janeiro e no país, sem deixar de mostrar ao público que lotou o auditório da Coppe como é, no dia a dia, o seu amigo de longa data.
“Em 1986, o Maurício assumiu o NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica) da Coppe. Em 1988, eu o conheci no corredor do bloco G do Centro de Tecnologia. O NIT e o Programa de Engenharia Química ficavam de frente um para o outro. Ele se apresentou e falou sobre o NIT e me perguntou o que eu achava sobre a UFRJ ter uma incubadora de empresas de base tecnológica. Ele me explicou e, quem diria, eu respondi que achava que não tinha nada a ver”, confessou.
“Foi aí que conheci quem ele era. Uma pessoa obstinada, negociador habilidoso e envolvente. Convidou-me a conhecer o NIT e me convenceu totalmente dessa missão. Foi um professor excelente e me ensinou muito acerca da gestão da inovação. Acho que a Coppe e a UFRJ devem muito ao Maurício pela formação de seu ecossistema inovação. Ele esteve à frente de quase tudo”, relembrou a professora Angela.
A família de Mauricio compareceu em peso e os netos deram um show à parte durante a cerimônia.
Ousadia compartilhada
Antes de receber oficialmente o título, das mãos da reitora Denise Pires, Maurício contou muitas histórias sobre a idealização e construção do Parque Tecnológico da UFRJ. “O Parque saiu muito rápido, em quatro anos. Tivemos alguns sustos, um deles logo no começo, que teríamos que elevar a cota do terreno para fazermos as obras, e para isso tivemos que trazer 100 mil caminhões de aterro para cá. Não sabíamos como fazer, aí alguém na Comlurb nos disse que não precisaríamos gastar nada. Fizemos, então, um acordo para trazer entulho de obras da cidade do Rio de Janeiro. Durante três anos, recebíamos 100 caminhões por dia, e a Comlurb colocou um trator espalhando”
“Nessa época, eu era presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e viajava muito, via aquela mancha vermelha (do aterro sendo feito para as obras) crescendo e pensava ‘caramba, se isso der errado eu vou ficar famoso’, mas felizmente deu certo e o Parque é um sucesso. Um dia o prefeito do campus disse que precisaríamos ter um endereço na rua Paulo Emílio de Barbosa e eu teria que escolher um número que fosse próximo de 500 e que fosse ímpar. Não tive dúvida. Escolhi 485. O endereço foi criado por mim como homenagem ao ônibus que marcou a vida de muita gente que estudou e estuda aqui”, divertiu-se Maurício Guedes.
“Tenho enorme felicidade e gratidão por ser o protagonista deste momento, mas esse título pertence a muitos dos que estão aqui, que compartilharam comigo essa ousadia”. Essa história na verdade começa muito antes. Começa com o professor Coimbra, que é essa marca de empreendedorismo. Tive apoio de muita gente, Flávio Grynszpan, Paulo Robson, Pinguelli, Angela, Maculan, os ex-reitores Carlos Levi e Aloísio Teixeira. Agradeço publicamente ao José Carlos Pinto, que me sucedeu, e enfrentou uma feroz auditoria do TCU, durante dois anos, sobre a minha gestão, na verdade. Era uma auditoria sobre cessão de áreas na universidade e, ao final, o relatório classificou como boas práticas. A gente sempre tentou fazer a coisa certa, ética, dentro da lei”, reconheceu o engenheiro, fundador da Incubadora de Empresas da Coppe e também do Parque Tecnológico da UFRJ.
Participaram da homenagem a reitora da UFRJ, professora Denise Pires; vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão da Rocha; Diretor da Coppe, representando a decania do Centro de Tecnologia (CT), professor Romildo Toledo; a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Angela Uller; diretor da Coppead, professor Otávio Henrique Figueiredo; e do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, professor Vicente Ferreira, também docente da Coppead.
O Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ promoveu, em sua Aula Inaugural 2022, uma homenagem ao ex-diretor da Coppe e ex-professor do PPE, Luiz Pinguelli Rosa. O evento, realizado no dia 23 de maio, contou com a participação do professor Maurício Tolmasquim (PPE), e dos professores Ildo Sauer (USP), Horta Nogueira (Universidade Federal de Itajubá – Unifei) e Sérgio Bajay (Unicamp).
Tolmasquim, colega de Pinguelli no PPE, fez um panorama da atuação de Pinguelli na universidade e na discussão dos grandes temas ligados à política energética no país e destacou que a amizade cultivada por ambos extrapolava o lado profissional e chegava ao convívio familiar.
“Eu conheci o Pinguelli, quando iniciei meu mestrado. Ele foi meu professor de Física e já se destacava pela postura crítica sobre o processo de transferência de tecnologia no acordo nuclear entre Brasil e Alemanha. Ele já era conhecido nacionalmente e eu o admirava pelo ativismo”, relembrou Tolmasquim.
“Pinguelli teve atuação central nos debates das questões nacionais relacionadas ao setor de energia. Em 1979, em depoimento ao Senado criticou vários pontos do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, como os custos que se mostraram muito maiores do que os previstos e a tecnologia escolhida. Ele participou do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), fazendo jus, com outros pesquisadores, do Prêmio Nobel da Paz dado ao IPCC em 2007. Foi convidado, então, a ser secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas”.
Tolmasquim lembrou ainda como ele, Pinguelli e outros especialistas buscaram alertar o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acerca dos riscos de um apagão no setor elétrico, o que, efetivamente, aconteceu com o período de racionamento de energia, em 2011. “Nós acompanhávamos de perto a situação dos reservatórios e a gravidade da situação fez com que elaborássemos um relatório, eu, Pinguelli, Roberto d´Araujo e Sebastiao Soares, em 1999 e o enviamos ao presidente, mas, o risco era sempre negado e tratado como alarmismo. Dois anos depois, se concretizou”.
O professor do PPE destacou ainda o estudo feito pela Sociedade Brasileira de Física (SBF), com participação do professor Luiz Pinguelli Rosa, e que apontava a existência de instalações militares na Serra do Cachimbo para testes de artefatos nucleares, o que foi veiculado em junho de 1986 pelo jornal Estado de S. Paulo. “O governo Sarney desmentiu categoricamente, mas o presidente Fernando Collor reconheceu e fechou o poço”.
Compromisso social na discussão dos grandes temas
O professor Maurício Tolmasquim lembrou ainda a origem do Programa de Planejamento Energético, quando professor Pinguelli teve a iniciativa de criar uma área interdisciplinar na Coppe. “Notando que energia é um assunto transversal a diversas disciplinas e envolve questões ambientais, em uma iniciativa de vanguarda, Pinguelli criou o primeiro mestrado interdisciplinar em planejamento energético do país. Inicialmente era uma área dentro do Programa de Engenharia Nuclear e depois ganhou autonomia se tornando o PPE. Algum tempo depois, Unicamp, USP e Unifei seguiram o mesmo caminho, criando programas interdisciplinares em energia”.
O professor Sérgio Bajay também recordou a criação de cursos interdisciplinares na área de energia na Unicamp e também na USP, que motivou o estreitamento de laços entre os pesquisadores da área. “O Pinguelli nos procurou para termos atividades conjuntas. Nessa época surgiu a Sociedade Brasileira de Planejamento Energético (SBPE), sugestão inicial dele, que foi abraçada por nós imediatamente. Também decidimos criar a Revista Brasileira de Energia, que ainda existe e está fortalecida. Um de meus motivadores para ingressar no Planejamento Energético foi exatamente a militância do professor Pinguelli Rosa sempre presente na discussão dos grandes temas”.
Para o professor Horta Nogueira, Pinguelli personifica a trajetória de tecnologias energéticas das últimas décadas. “Um cara que sai da engenharia nuclear passa pelas energias renováveis, vai para meio ambiente. Tinha um humanismo, um posicionamento político, embora não concordasse com tudo, que eu acho brilhante. É importante que se preserve na visão de totalidade do Planejamento Energético, um compromisso social no seu sentido mais humanístico, na busca de qualidade de vida, redução de desigualdades e assimetrias. A universidade pública deve ter um compromisso permanente na busca dessas soluções”, elogiou o professor da Unifei.
Inspiração da luta por um país justo, fraterno e igualitário
“Quando 80 anos assim se vão e ficam tantas coisas, o que vale dizer é que a celebração dessa existência nos deixa reconfortados”, enalteceu Ildo Sauer
Frisando que aquele era um dia (de homenagem póstuma ao seu amigo) que ele preferia que não existisse, Ildo Sauer qualificou o professor Pinguelli como um dos maiores cientistas brasileiros que ele conheceu. “Sempre reconheci que Pinguelli foi uma grande inspiração como mestre, cientista e depois como amigo e companheiro de lutas pela transformação do país. Com ele aprendi a encarar com humildade as raras vitórias nestas lutas e com serenidade as tantas derrotas”.
“A sua trajetória é um marco para a vida brasileira no campo da ciência, da epistemologia. da tecnologia e da formação de cientistas e educadores. Teve um papel amplo. Como cientista engajado, foi um exemplo pelo rigor na construção, metodologia, jamais transigindo quanto ao rigor. Uma inspiração permanente na luta pela apropriação da ciência e tecnologia em favor da construção de um país justo, fraterno e igualitário. Contribuiu para a formulação de políticas públicas e desenvolvimento da ciência e da tecnologia, apropriação sustentável dos recursos naturais para promover transformação econômica e social. Esteve sempre em defesa do patrimônio público”, analisou o professor da USP.
“Nós debatemos muito. Convergências, quase sempre. Nuances? Muitas. Mas, o propósito que nos fez caminhar juntos me inspira até hoje, compromisso de continuar. Esse compromisso nos fortalece, apesar dos tempos sombrios que vivemos hoje. Quando 80 anos assim se vão e ficam tantas coisas, o que vale dizer é que a celebração dessa existência nos deixa reconfortados. Afinal, são poucos os que contribuíram tanto”, concluiu Sauer.
O evento foi transmitido no YouTube e ainda se encontra disponível.
O Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) da Coppe/UFRJ e a Uerj realizam nesta quinta-feira, 9 de junho, um workshop sobre os projetos conjuntos desenvolvidos pelo Cluster Atlas/Brasil, em parceria com a Universidade de Berna (Suíça) e a Universidade de Sorbonne (França), no Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear – o mais importante laboratório de física de partículas do mundo). O workshop será realizado no auditório 11, no primeiro andar do Bloco F, da Uerj, campus Maracanã, das 8h30 às 17h.
O workshop ocorre no momento em que o Atlas, um dos principais experimentos de detecção de partículas subatômicas do Cern. prepara a terceira etapa de aquisição de dados de colisão (Run 3), que busca detectar eventos ainda mais raros no LHC e possíveis desvios em relação ao Modelo Padrão, evidenciando uma nova física subatômica. Coordenado pelo professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, José Manoel de Seixas, o Cluster Atlas/Brasil é formado por pesquisadores da UFRJ, Uerj, UFJF, UFRN e UFBA. As duas últimas ainda não são membros oficiais.
No workshop “Filtragem online no experimento Atlas”, serão discutidos temas envolvendo os filtros online de elétrons, fótons e múons e a monitoração e qualidade de dados, como o Neuralringer, desenvolvido por pesquisadores da Coppe e adotado como referência no Atlas. Estão previstas 14 apresentações de alunos da UFRJ, a maioria alunos do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, além de alunos de graduação da Escola Politécnica e do Instituto de Física, sobre projetos que contam com financiamento conjunto do Brasil (CNPq, Capes, Fapemig), França (Cofecub) e Suíça (SNSF). O workshop aproveita para celebrar a oficialização da Uerj como instituição participante do Atlas.
A professora Suzana Kahn, vice-diretora da Coppe/UFRJ, participará na próxima quarta-feira, dia 8 de junho, às 16 horas, da décima sessão dos seminários “Projeto para um Brasil Novo”, promovido, de forma online, pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O tema desta edição será “Mudanças climáticas”, com transmissão pelo canal da SBPC no YouTube.
O debate será coordenado por Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP) e vice-presidente da SBPC. Além de Suzana Kahn participarão do evento o professor Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP) e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); o professor Moacyr Araújo, vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pesquisador do Centro de Estudos e Ensaios em Risco e Modelagem Ambiental (CEERMA); e a professora Thelma Krug, vice-presidente do Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).
O evento faz parte de 12 seminários temáticos que a SBPC está realizando para tratar de temas relevantes que contribuam para o desenvolvimento do País. Segundo Fernanda Sobral, vice-presidente da SBPC, o objetivo é engajar a comunidade científica a propor políticas públicas para os próximos anos. “A ideia é que esses eventos abordem temas relevantes visando à elaboração de um documento com diretrizes e propostas gerais de políticas que será entregue aos candidatos ao Legislativo e ao Executivo da próxima eleição, durante a 74ª Reunião Anual da SBPC, a ser realizada neste ano na UnB (Universidade de Brasília)”, explica. “A ideia é não ficarmos apenas na batalha do presente, mas pensarmos um futuro melhor para nosso país”, diz.
Memórias de Vargas a Lula: a resistência à ditadura e ao neoliberalismo é o título da autobiografia de Luiz Pinguelli Rosa, Professor Emérito e ex-diretor da Coppe/UFRJ, falecido em 3 de março, aos 80 anos. O lançamento da obra editada pela Contraponto será segunda-feira, 13 de junho, às 18h30, na livraria Argumento, na rua Dias Ferreira, 417, no Leblon. Todos estão convidados.
Nas 528 páginas da obra, Pinguelli resgata memórias de sua infância, no Centro do Rio de Janeiro, onde morava e trabalhava na alfaiataria do pai, Avilla Rosa, o qual define como um “alfaiate-filósofo-político”. O Rio era então capital do Brasil e a política “fervia”. Pinguelli adorava ouvir as conversas dos clientes que frequentavam o local, e diz que parte de sua formação deve-se a essas conversas sobre política na alfaiataria do pai. Na época, mal sabia ele que tal aprendizado lhe seria de grande valor em momentos decisivos de sua trajetória.
Memórias pessoais e episódios históricos interagem em fluxo constante. Observador atento, o autor relata sua passagem pelo Exército, no qual chegou a Capitão, suas dissidências e decepções. Foi preso por manifestar-se contra o golpe militar de 1964 e mais tarde internado em um hospício, como represália, após ter pedido demissão do Exército.
Pinguelli mergulha na resistência à ditadura. Ingressa na Coppe, onde foi eleito cinco vezes para diretor da instituição. Na academia Pinguelli se encontra. Expressa livremente suas críticas ao projeto nuclear brasileiro, à globalização, às privatizações, e à submissão ao neoliberalismo que descreve como “barbárie que assolou a humanidade, inclusive o Brasil”.
O autor aponta continuidade no processo histórico que levou Vargas ao suicídio, e que depois “tentou impedir a posse de Juscelino. Passa pelos golpistas que derrubaram João Goulart, implantando a ditadura, e chega aos neoliberais que deram as cartas desde a redemocratização”. Segundo Pinguelli, um ponto comum entre eles é “a consolidação do capitalismo excludente da maioria do povo, integrando a economia brasileira de forma subalterna, em nível mundial”. E aprofunda a discussão, afirmando que a descontinuidade entre a ditadura e o neoliberalismo ocorreu na forma – pois foram conquistados os importantes direitos de eleger os governantes e de livre expressão – mas não no conteúdo dos objetivos maiores dos governos”… Embora cite como bom exemplo o programa Bolsa Família e outras ações do governo Lula que tiraram muitos brasileiros da pobreza, Pinguelli diz que “é preciso dar um passo adiante para a inclusão social em um nível mais justo e sustentável… Para o autor “é preciso civilizar o capitalismo selvagem que levou à crise mundial de 2008-2009 e imprimir algum componente socialista, no sentido mais amplo desta palavra”.
Com sinceridade e elegância fala sobre o período no qual presidiu a Eletrobras, no primeiro governo do presidente Lula, o choque de ideias e sua saída da empresa, assim como os anos no qual foi secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, cujas reuniões eram presididas pelos presidentes Lula e depois Dilma, reunindo ministros e colaboradores de diferentes pastas.
A obra revela um observador atento e curioso, descrevendo de evidências científicas e episódios da história da Ciência a características e peculiaridades de países e cidades pelas quais passou; um admirador da música popular brasileira, cujas letras foram escolhidas com esmero para iniciar capítulos e ilustrar passagens na obra. Revela também um autor generoso, que cita amigos, parceiros, colegas, pessoas conhecidas e mesmo desconhecidas que cruzaram o seu caminho e ou participaram das “lutas”, vitoriosas ou não; um homem sincero e idealista que apresenta sua obra da seguinte forma:
“Conto uma história comum, porém sem o arrependimento dos que, além de mudarem de lado, renegam suas origens de esquerda (…). Escrevo na primeira pessoa, pois conto o que vi e como entendi as coisas. Falo, portanto, de mim mesmo, como um espelho refletindo o que acontecia a minha volta. Reconheço que nesta reflexão pode haver distorção. Tal como nos espelhos curvos. Entretanto, apesar de pessoal, o livro pretende ser de memórias políticas, colocando nos dois pratos da balança as derrotas da esquerda de um lado e as vitórias de outro. Como predominam as derrotas, pensei em chamá-lo memórias de um derrotado. Mudei de ideia. Não para esconder o sentimento de derrota, mas porque mantenho a esperança”.
Saiba mais sobre o professor Luiz Pinguelli Rosa na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias.
A Rede-Rio/Faperj celebrou ontem, dia 2 de junho, seus 30 anos, durante evento comemorativo realizado no auditório do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Coordenador geral da implantação e coordenador técnico-científico da Rede-Rio desde o início, o professor da Coppe/UFRJ, Luís Felipe Magalhães de Moraes, ressalta que cerca de 140 instituições ligadas à Ciência e Tecnologia do estado do Rio de Janeiro, incluindo quatro universidades federais, estão ligadas a Rede, que cumpre esse papel fundamental de agregar a todos. Entre os que contribuíram para sua implantação estão os também professores da Coppe, Edmundo de Souza e Silva, Nelson Maculan e Zieli Dutra, além do diretor-executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, na época diretor-presidente da Faperj.
Considerada o ponto de partida para a entrada do Rio na Internet, a Rede-Rio, inaugurada em 22/05/1992 (foto), foi uma das primeiras redes de acesso à internet no Brasil voltada para atender e interconectar centros de pesquisa, instituições de ensino, como as universidades, além de órgãos públicos. No início, a Rede-Rio tinha como pontos principais a UFRJ, a PUC-Rio e o LNCC, além de oito instituições conectadas como nós da rede, e um ponto inicial da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). De acordo com Luís Felipe, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, todas as suas linhas de comunicação permitiam transmissão de dados a 64 Kbits/s, uma velocidade que era considerada alta na época. Atualmente, a taxa de transmissão de dados entre os pontos principais varia de 1 a 10 Gbit/s.
O Conselho Universitário (Consuni) da UFRJ outorgará, nesta sexta-feira, 3 de junho, ao fundador e ex-diretor do Parque Tecnológico da UFRJ e ex-coordenador da Incubadora de Empresas da Coppe, Maurício Guedes, o título de Doutor Honoris Causa. A solenidade será realizada às 10h, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, e será transmitida pelo canal WebTV da UFRJ no YouTube.
Diretor de Tecnologia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) desde 2018, Maurício de Vasconcellos Guedes Pereira esteve por duas vezes à frente de entidades representativas do setor, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e International Association of Science Parks and Areas of Innovation (Iasp). Seu trabalho foi fundamental para a consolidação de um dos maiores sistemas mundiais de parques tecnológicos e incubadoras de empresas que, segundo a Anprotec, conta com 363 incubadoras de empresas, 43 parques tecnológicos em operação e 60 em implantação, além de 57 aceleradoras.
Engenheiro de Produção graduado pela UFRJ e mestre em Planejamento Energético pela Coppe, Maurício fundou a Incubadora de Empresas da Coppe, e a coordenou de 1994 a 2014. Foi também cofundador do Parque Tecnológico da UFRJ, do qual foi diretor desde a sua criação, de 2003 a 2015.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.