Incubadora de Empresas da Coppe promove recepção às novas startups

A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ promoveu no dia 7 de agosto um café da manhã de boas-vindas às novas startups incubadas, que reuniu também as que já se encontravam residentes, com o objetivo de fazerem um networking. Durante o encontro foi abordado o papel da UFRJ no impulsionamento de novas empresas, destacando os diversos “braços” da Coppe nesta missão.

As apresentações foram realizadas pela diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa e pelo diretor adjunto, professor Thiago Aragão; pela diretora do Inova UFRJ, professora Daniela Uziel; e pelo head da incubadora da Coppe, Marcos Chaves.

Também fizeram apresentações durante o encontro, os representantes das novas startups: Heptech, AllPet Senior, Seals e WeGo Pag.

Diretoria da Coppe apresenta resultados de 1 ano de gestão

Na última terça-feira, dia 6 de agosto, a diretoria da Coppe/UFRJ apresentou os resultados de seu primeiro ano de gestão aos membros do Conselho Deliberativo e do Conselho de Coordenadores. Entre as ações realizadas estão as voltadas para manter e atrair novos alunos, valorizar a comunidade Coppe, atrair novos projetos e fomentar o empreendedorismo, dentre outras, incluindo melhorias na infraestrutura física da instituição.

Dentre os resultados destacam-se os onze novos acordos e MOUs envolvendo sete países, e outros cinco que estão em trâmite. No momento há 45 acordos em andamento, incluindo MOUs e os de intercâmbio ou pesquisa.

Após apresentação e contextualização geral da diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, os membros da diretoria mostraram que a instituição tem sustentado a excelência acadêmica, intensificou o acolhimento de toda a comunidade Coppe e implementou o ecossistema de inovação e empreendedorismo da instituição. Nesta área, implantou a disciplina “Inovação, Empreendedorismo transições sustentáveis”, que é dividida em três módulos.

Além disso, falaram também sobre o aumento da valorização da integração entre a Coppe e a Fundação Coppetec, do aumento da participação e exposição em temas de interesse nacional, do fortalecimento da extensão, entre outras ações realizadas. Entre estas, estão as de maior valorização do corpo social, a partir de plano de desenvolvimento de carreira, novo plano de saúde e odontológico, e incentivos à qualificação.

Coppe e Cenpes discutem os novos passos de sua histórica parceria que mudou e seguirá mudando a história da energia no Brasil

A Coppe/UFRJ recebeu na última quinta-feira, 8 de agosto, a diretora-executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, e uma comitiva de gerentes e pesquisadores do Cenpes – Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello da Petrobras, para discutir os novos passos de uma parceria que começou em 1963, e que vem evoluindo ao longo das últimas seis décadas.

“Temos uma história bem-sucedida, prêmios de inovação conquistados em conjunto, e muita coisa pela frente. A história da energia passa pela interligação das histórias de nossas instituições”, avaliou a diretora da Coppe, professora Suzana Kahn.

“Estamos revendo nosso planejamento estratégico. Estamos deixando de ser uma empresa de pré-sal e voltando a ser uma empresa de energia. Quando olhamos para o futuro, vemos que o petróleo terá sua importância diminuída ao longo do tempo, mas a Petrobras não quer perder a sua importância no Brasil. Queremos continuar a fornecer ao país, proporcionalmente, a mesma quantidade de energia que fornecemos hoje”, explicou Renata Baruzzi.

No momento, há 147 projetos de pesquisa e desenvolvimento entre a Coppe e a Petrobras em temas como Inteligência Artificial; eletrificação dos sistemas de produção offshore; Digital Twin; análise de escoamento em meios porosos; análise estrutural de dutos flexíveis e gerenciamento de reservatórios.

A Coppe participará da RIW 2024 com palestras e exposição de suas tecnologias

A Coppe/UFRJ estará presente na quarta edição da Rio Innovation Week (RIW) 2024, um dos maiores eventos globais de tecnologia e inovação, que ocorre no Píer Mauá, de 13 a 16 de agosto. Além de apresentar algumas de suas tecnologias, a Coppe terá seis professores e o diretor do Centro de Baixo Carbono da Coppe, Alfredo Renault, participando como conferencistas, na plenária do evento e em outros espaços.

O público poderá também conhecer de perto soluções tecnológicas desenvolvidas na Coppe e assistir à apresentação de casos no espaço da instituição no stand do Inova UFRJ, que fica no Galpão Kobra.

Entre as tecnologias a serem expostas pela Coppe estará um dispositivo com sensor de fibra óptica nano-bio-tecnológico inovador, capaz de detectar contaminação por coliformes fecais na água em apenas 20 minutos. Ele foi desenvolvido no Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF).

Também serão expostas tecnologias que envolvem robôs com características autônomas desenvolvidos pelo Grupo de Sistemas de Controle em Automação e Robótica (GSCAR). São diferentes robôs utilizados em instalações no fundo do mar, para inspecionar rotinas em ambientes industriais, para detectar vazamento de óleo, e para monitorar túneis também no fundo do mar, dentre outras finalidades.

Outra técnica é o sistema de controle supervisório robusto, projetado no Laboratório de Fontes Alternativas de Energia (Lafae), para otimizar a distribuição e uso de energia, garantindo segurança, flexibilidade e escalabilidade em diferentes cenários. O Power System Management (PMS) do Lafae assegura uma operação confiável em ambientes dinâmicos, tornando-se uma solução comercialmente viável para empresas comprometidas com a eficiência energética e a redução das emissões de carbono.”

Durante o evento, e no mesmo espaço, pesquisadores da Coppe e de sua incubadora de empresas farão breves apresentações (pitches), de variados temas, a exemplo de tecnologias para descarbonização, energia renovável do oceano, e asfalto sustentável, dentre outros.

Programação das atividades da Coppe

Dia 13 (Terça-feira) – Espaço Inova UFRJ

Demonstrações

Robôs e drones (17h às 17h30 / 18h às 18h30 / 19h às 19h30)

Drones – Startup Delta Entech (17h30 às 18h / 18h30 às 19h / 19h30 às 20h)

Pitches

Drones – Startup Delta Entech (17h às 17h20 / 19 às 19h20)

Energia Renovável do Oceano (17h20 às 17h40 / 18h40 / 19h)

Robôs e Drones (17h40 às 18h / 19h40 às 20h)

Engenharia genética para alimentos – startup HapiSeeds (18h às 18h20 / 19h20 às 19h40)

Incubadora de Empresas da Coppe (18h30 às 18h40)

Dia 13 (terça-feira) – Armazém 4 – Palco 12

15h – Painel “Desafios para projetos de inovação no mercado de Óleo & Gás (PD&I)”– O diretor do Centro de Baixo Carbono da Coppe, Alfredo Renault participará deste painel que faz parte da conferência Energy Hub Summit, e abordará as complexidades e oportunidades no desenvolvimento de iniciativas inovadoras neste setor estratégico.

Dia 13 (Terça-feira) – Galpão Kobra – 2º andar

18h – Painel “Fundação Grupo Boticário – Cidades Resilientes” – A professora Susana Vinzon, do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, participará deste painel que integra a conferência “Clean up the world”. Os debatedores abordarão “O papel da natureza para a construção de cidades mais resilientes”.

Dia 14 (quarta-feira) – Espaço Inova UFRJ

Demonstrações

Dispositivo para detectar água contaminada (15h30 às 16h / 17h às 17h30 / 18h30 às 19h)

Embarcações autônomas – Equipe Nautilus (16h às 16h30 / 17h30 às 18h / 19h às 19h30)

Técnica inspeção de dutos – startup Orion (16h30 às 17h / 18h às 18h30 / 19h30 às 20h)

Pitches

Incubadora da Coppe (15h30 às 15h40 / 17h50 às 18h)

Embarcações autônomas – Equipe Nautilus (15h40 às 16h / 18h às 18h20)

Asfalto Sustentável (16h às 16h20 / 18h20 às 18h40)

Dispositivo Água Contaminada (16h20 às 16h40 / 19h20 às 19h40)

Descarbonização (16h40 às 17h / 18h40 às 19h)

Tecnica inspeção de dutos – startup Orion (17h às 17h20 / 19h às 19h20)

Tecnologia para gerar energia – startup Aquapower (17h20 às 17h40 / 19h40 às 20h)

Dia 14 (quarta-feira) – Galpão Kobra – Palco 21

17h30 – Painel “Caminhos para a Transição Energética” – A professora Inayá Lima e a pesquisadora de pós doutorado, Simone Pennafirme, do Programa de Engenharia Nuclear da Coppe, participarão do painel “Caminhos para a Transição Energética”, da “Conferência Rio Capital do G20”. O debate abordará sobre a necessidade de uma transição energética justa e acessível, sendo fundamental a substituição gradual dos combustíveis fósseis., sem deixar ninguém para trás. Local: Galpão Kobra – Palco 21

Dia 15 (quinta-feira) – Espaço Inova UFRJ

Demonstrações

Tecnologias para otimizar a distribuição e uso de energia (15h30 às 17h)

Pitches

Incubadora da Coppe (15h30 às 15h40)

Tecnologias para telecomunicações – startup Target (15h40 às 16h /16h20 às 16h40)

Embarcações autônomas – Equipe Nautilus (16h às 16h20 / 16h40 às 17h)

Dia 15 (quinta-feira) – Galpão Kobra – Palco 19

12h00 – Painel “Guanabara Azul – O professor Luiz Landau, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, participará deste do painel, que faz parte da Conferência “Economia Azul”, no qual será discutido o Programa Guanabara Azul, do Centro Integrado de Gestão da Baia de Guanabara (CIGBG). Além de Luiz Landau, que coordena o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe, o painel contará com a participação gestores de órgãos do governo do estado do Rio de Janeiro. E de Luiz Firmino Ferreira, pesquisador sênior da FGV. Local: Galpão Kobra – Palco 19.

Dia 15 (quinta-feira) – Armazém 5 – Palco 16

12h00 – Painel “Deeptechs: O Futuro da Inovação Tecnológica e seu Impacto no Ecossistema de Startups” – O professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe, Romildo Toledo, que também é diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, participará deste painel, que integra a conferência “Startup Programme”, e abordará o mundo das Deeptechs, tecnologias de ponta que estão redefinindo os limites da inovação.

Dia 15 (quinta-feira) – Armazém 4 – Palco 12

18h00 – Painel “Blue economy e energia eólica offshore” – O professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Milad Shadman participará deste painel, que faz parte da conferência “Energy hub Summit”. No painel será debatido de que forma a economia azul impulsiona o desenvolvimento sustentável através da energia eólica offshore.

Dia 16 (sexta-feira) – Armazém 3 – Palco 7

15h00 – Painel “Desafios Éticos e Regulatórios da Inteligência Artificial e Tecnologia” – O professor Marcos Cavalcanti, coordenador do Centro de Referência em Inteligência Empresarial (Crie), do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, participará deste painel, da conferência “E-GOV”, no qual será explorado as vantagens e desafios da nova onda de Tecnologia da Sociedade 5.0.

Coppe recebe comitivas de Guangdong e CAC

A Coppe se reuniu com delegação da Administração do Ciberespaço da China

A Coppe recebeu, no final de julho, duas visitas de representantes de instituições governamentais e de pesquisa da China. Foi o início de parcerias muito promissoras em temas como cibersegurança, química verde, inteligência artificial e um programa de formação de jovens talentos que será promovido e realizado na Coppe.

No dia 24 de julho, a diretoria da Coppe recebeu delegação da Administração do Ciberespaço da China (CAC). Participaram do encontro o secretário-executivo adjunto do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Lincoln Bernardes, e os professores Miguel Campista e Pedro Cruz, do Programa de Engenharia Elétrica e que atuam no Grupo de Teleinformática e Automação (GTA).

No encontro, foram discutidas a privacidade e a utilidade dos dados para modelos de IA abordando regulação de proteção de dados e conscientização das pessoas, bem como o estabelecimento de parcerias de cooperação técnica e para o desenvolvimento de projetos em conjunto.

De acordo com a pesquisadora Rejane Rocha, do Programa de Engenharia Química e secretária-executiva do Centro China-Brasil, “o governo brasileiro ainda não tem uma política definida para a segurança de dados, mas um primeiro documento foi enviado ao Congresso. Os chineses estão visitando alguns dos seus parceiros que têm relações mais amadurecidas, como é o nosso caso, e vieram saber o que o Brasil está propondo em política de cibersegurança, para então podermos alinhar projetos de pesquisa de interesse comum”.

A Coppe recebeu autoridades da província de Guangdong

Em paralelo, foi debatida a possibilidade de um programa oficial, nos moldes dos Young Talent Training Program chineses, que duram em torno de 20 dias, atraindo a participação de alunos estrangeiros. “A ideia é criar esse Training Program aqui na Coppe, mas é algo para o ano que vem”.

No dia 29, foi a vez da Coppe receber comitiva do Departamento de Ciência e Tecnologia da província de Guangdong. O objetivo da reunião foi explorar a sinergia entre a Coppe e a província de Guangdong em iniciativas que envolvem química verde, biotecnologia, inteligência artificial (IA), agricultura, tecnologia e inovação.

Guangdong é uma província do sudeste da China, próxima de Macau e Hong Kong, que tem atraído muitos investimentos em ciência e tecnologia, sobretudo nas cidades de Shenzhen e Dongguan, que abrigam instituições parceiras da Coppe.

Nature: Artigo com coautoria de professora da Coppe mostra os impactos de ondas de calor nos transportes e usuários no mundo

Artigo publicado na Nature nesta segunda-feira, dia 5 de agosto, revela que as ondas de calor estão ocasionando derretimento de estradas, danos em pneus, e deformação de trilhos e, assim, interrompendo viagens em vários países do mundo. O estudo, que tem entre os oito autores a professora Andrea Santos, do Programa de Engenharia de Transporte (Pet) da Coppe/UFRJ, a única do Brasil, mostra também que as populações mais vulneráveis são as mais afetadas em relação à mobilidade, devido ao calor.

Intitulado We need to prepare our transport systems for heatwaves — here’s how, o artigo ressalta que, neste ano, o tráfego na Índia foi interrompido pelo derretimento das superfícies das estradas e que, no verão passado, passageiros de ônibus em Houston (Texas-EUA) tiveram que esperar em abrigos de ônibus quentes o suficiente para deixar alguns deles doentes. Além disso, durante a onda de calor de 2022 no Reino Unido, dezenas de voos foram interrompidos pelo derretimento das pistas e a circulação dos trens foi atrasada ​​devido a deformidade em trilhos.

Tais problemas aumentarão à medida que o mundo se aquece. Como exemplo, os autores citam que até 2050 a Espanha poderá enfrentar até 500 casos de encurvamento de trilhos a cada ano, em comparação com 20 esperados em 2025. Citam também que até 2100, os pavimentos em New Hampshire (EUA) poderão precisar ser substituídos a cada quatro anos, enquanto atualmente o tempo necessário é de 16 anos.

Coordenadora do Laboratório de Transportes Sustentável (LabTS) do Pet/Coppe, Andrea Santos, que é especialista em transportes e mudanças climáticas, diz que no Brasil os impactos ainda não são mapeados, mas que é importante entender o risco de altas temperaturas e das ondas de calor, e como essas já afetam e irão afetar o sistema de transportes e os seus usuários. Contudo, ressalta que a população já vem sendo impactada e que é urgente promover medidas de adaptação.    

Os efeitos das ondas de calor serão sentidos de forma desigual, com as comunidades desfavorecidas sendo as mais afetadas. De acordo com os autores no Oregon (EUA), entre 2012 e 2017, o número de pessoas que utilizaram ônibus em dias muito quentes, com temperatura de 30 °C ou mais, caiu 1,6% em bairros de baixa renda, 1% em bairros de renda média e quase nada em áreas de alta renda. Por isso, frisam que governos, operadores de ônibus, trens e as cidades devem preparar, urgentemente, os sistemas de transporte para um futuro mais quente. Mas, os especialistas alertam que os esforços, até o momento, têm sido inadequados, pois apesar de pouco mais de 160 países mencionarem “transporte” em suas políticas de adaptação ao calor extremo, poucos progrediram do planejamento para a implementação. Isso, devido à falta de financiamento, priorização, coordenação, conhecimento técnico e capacidade, bem como à incerteza sobre o que o futuro reserva.

A desigualdade entre os impactados incluem famílias de baixa renda, mulheres, idosos e pessoas não brancas e/ou com deficiência. Todos esses serão afetados desproporcionalmente por ondas de calor. Os autores alertam que, em 2018, por exemplo, 20% das mulheres cancelaram viagens de metrô em Déli por causa do calor extremo, em comparação com cerca de 10% dos homens. De acordo com eles, as mulheres podem ser mais vulneráveis ​​ao calor extremo do que os homens, devido a diferenças fisiológicas, normas culturais ou responsabilidades. No entanto, ressalvam que mais pesquisas são necessárias para entender essas disparidades.

“Para abordar a desigualdade de calor, planejadores e tomadores de decisão devem se envolver com comunidades marginalizadas para entender seus desafios e preocupações específicos e incorporar a contribuição em estratégias de calor. Campanhas generalizadas de plantio de árvores e incentivos financeiros para telhados verdes, por exemplo, podem melhorar as condições de vida nas cidades para todos”, defendem. 

Os especialistas também avaliaram os impactos econômicos do aquecimento, e a consequência é que até o final do século, os custos anuais de operação e manutenção de estradas e ferrovias na União Europeia e no Reino Unido devem aumentar em € 0,9 bilhão (cerca de R$ 5,6 bilhões), em comparação a 2016, caso haja 1,5 °C de aquecimento global acima dos níveis pré-industriais. Caso tal aquecimento seja de 4 °C, os custos poderão ser de € 4,8 bilhões (R$ 29,4 bilhões) ao ano’.

Para fortalecer a resiliência ao calor dos sistemas de transporte, os especialistas propõem um roteiro, de forma que, em curto e médio prazos, os operadores de transporte devem avaliar os riscos climáticos e a viabilidade de várias soluções e implementar algumas opções de “baixo arrependimento” para melhorar a resiliência a condições climáticas extremas. Já a longo prazo, os atores propõem estratégias com projeções para melhorar a resiliência do transporte de forma constante conforme as mudanças das condições.

“Este roteiro reflete as deliberações de um painel de especialistas em infraestrutura de transporte e calor extremo, convocado com financiamento do órgão Global Facility for Disaster Reduction and Recovery”, avaliam, acrescentando que o transporte deve ser incorporado em todos os esforços relacionados a ondas de calor.

Dada a incerteza sobre a extensão e os impactos das mudanças climáticas, os especialistas dizem que governos e cidades precisam desenvolver “kits de ferramentas de resiliência” para manter o setor de transporte funcionando em condições extremas. Eles propõem soluções tecnológicas, como a instalação de sensores de temperatura e sistemas de monitoramento ao longo das redes de transporte, especialmente ao redor das partes mais vulneráveis. Como exemplo, destacam as seções expostas de trilhos ferroviários e a infraestrutura subterrânea com ventilação precária. Eles explicam que a combinação de sensores de temperatura com tecnologias de Internet das Coisas (IoT) pode permitir o monitoramento em tempo real das condições. Isso permitiria um planejamento aprimorado para manutenção, bem como respostas locais e dinâmicas, impondo, por exemplo, restrições de velocidade para melhorar a segurança.

Seminário PESC debate métodos computacionais em estudo do fluxo sanguíneo que rendeu Prêmio ACM de Computação

Os estudos considerados revolucionários para diagnosticar e tratar uma variedade de doenças com métodos computacionais voltados para a saúde, principalmente para o fluxo sanguíneo, conduziram a professora Amanda Randles, da Pratt School of Engineering/Duke University (EUA), a conquistar o Prêmio ACM de Computação 2023, da Association for Computing Machinery. Tais estudos e os avanços brasileiros nesta área serão apresentados e debatidos durante o próximo Seminário PESC, dia 14 de agosto, promovido pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ.

Os métodos computacionais desenvolvidos por Amanda envolvem algoritmos inovadores, ferramentas e computação de alto desempenho, com ênfase em Hemodinâmica, ou seja, no estudo do fluxo sanguíneo e das forças envolvidas na circulação do sangue através do sistema cardiovascular. Para palestrar a respeito deste tema foi convidado o professor Pablo Javier Blanco, pesquisador do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC). O título da palestra será “Hemodinâmica Computacional na Vida Real” (Real-Life Computational Hemodynamics), e o evento terá como moderador o professor Frederico Jandre, do Programa de Engenharia Biomédica da Coppe.

O Seminário PESC será realizado, às 11 horas, na sala 324B do bloco H, com transmissão pelo canal do Pesc no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=F95wGZYTuQw

O professor Pablo diz que a palestra visa explorar alguns dos mais recentes avanços brasileiros no campo da hemodinâmica computacional em escala sistêmica. Ele explica que especificamente será discutido a integração de modelos altamente detalhados do sistema cardiovascular, o impacto da respiração e a simulação do fluxo sanguíneo em redes vasculares massivas, para representar ambientes microcirculatórios.

De acordo com o professor, para revelar o papel das forças fundamentais que impulsionam a fisiologia e a fisiopatologia humanas é preciso ter uma compreensão profunda da ampla gama de ambientes biomecânicos, aos quais o sistema cardiovascular está exposto durante a nossa vida diária. Depende também da complexa interação entre os fenômenos circulatórios que ocorrem em diferentes escalas temporais e espaciais.

Pablo explica que, embora tenham sido propostas representações de parâmetros concentrados bastante abrangentes, o uso de modelos de parâmetros distribuídos (modelos 1D), tem sido limitado ao estudo do sistema cardiovascular sob cenários fisiológicos simplificados, como o estado de repouso, a posição supina e, ocasionalmente, condições de doenças.

“Ao pensar em incrementar o realismo dessas simulações cardiovasculares 1D, é importante destacar que o impacto de fatores como respiração, mecanismos de controle, gravidade e diversos estados fisiológicos, como condições de exercício ou sono, foi apenas parcialmente explorado. Além disso, é notável que tais condições apresentam vários desafios, que vão desde o processo de montagem do modelo até os solucionadores numéricos e suas implementações computacionais”, explica o professor.

Sobre o palestrante

Pesquisador titular do Laboratório Nacional de Computação Científica e professor da Universidade Católica de Petrópolis, Pablo Javier Blanco é engenheiro eletromecânico, com doutorado em Modelagem Computacional. É vice-coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Medicina Assistida por Computação Científica, e coordenador do Hemodynamics Modeling Laboratory, além de membro do World Council of Biomechanics.

É também especialista em Mecânica dos Fluidos, Mecânica do Contínuo, Cálculo Variacional, Métodos Numéricos, Modelagem Matemática, Modelagem de Sistemas Multiescala, Aprendizado de Máquina, Modelagem do Sistema Cardiovascular Humano, Hemodinâmica Computacional, Análise e Processamento de Imagens Médicas. 

Professor da Coppe conquista o Troféu Frotas & Fretes Verdes 2024

O professor Márcio D’Agosto, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, acaba de conquistar o Troféu Frotas & Fretes Verdes 2024, na categoria “Executivo Destaque”. Nesta categoria, concorreram quatro especialistas e o professor recebeu 41% dos votos válidos.

O objetivo do prêmio é promover, difundir e aprimorar o uso eficiente de combustíveis, o desenvolvimento e o uso de materiais e as melhores práticas. Isso, visando evitar o desperdício de recursos e aumentar a eficiência das empresas no transporte de cargas e passageiros, além de contribuir para a redução das emissões indesejáveis no Brasil.,

Márcio, que coordena o Laboratório de Transportes de Cargas do PET/Coppe, foi indicado para concorrer a esta premiação pelas empresas membros do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), do qual é coordenador técnico.

A premiação será entregue durante o Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes, uma realização do Instituto Besc de Humanidades e Economia, que, neste ano, ocorrerá dia 29 de outubro, na sede da Fiesp. Esta edição tem como presidente de honra, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Coppe e PGE assinam acordo que trará impacto nas políticas públicas

Membros da diretoria da Coppe e da Fundação Coppetec com o procurador-geral Renan Saad

A Coppe/UFRJ e a Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) assinaram nesta segunda-feira, 5 de agosto, um termo de cooperação que visa trazer a expertise da Coppe para o assessoramento técnico de decisões de políticas públicas cuja tramitação passe pela Procuradoria.

“Precisamos aliar a excelência técnica à excelência jurídica”, destacou o procurador Renan Saad

O procurador-geral Renan Saad destacou que o Judiciário e o Ministério Público têm recebido cada vez mais demandas que exigem, além da expertise jurídica, expertise técnica de diferentes campos da ciência. “O processo judicial tomou uma forma multidisciplinar. Precisamos aliar a excelência técnica à excelência jurídica”. O procurador acrescentou que o termo de cooperação” visa a que nos grandes processos, onde há complexidade relevante, busquemos o auxílio da Coppe na elaboração de pareceres e até na formulação de políticas públicas, quando for necessário”.

A diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, ressaltou que a Engenharia está cada vez mais multidisciplinar, e que, naturalmente, a Procuradoria não tem como ter especialistas em tantas áreas diferentes, muito menos ter laboratórios especializados para realizar perícias ou identificar qualquer elemento que gere conflito. “É sempre muito importante, você somar os esforços ao invés de replicar”, complementou Suzana.

O primeiro projeto no âmbito da parceria é a assessoria técnica que a Coppe prestará referente à bilhetagem eletrônica no sistema estadual de transportes. O projeto será liderado pelo professor Marcio D´Agosto, do Programa de Engenharia de Transportes, e contará com a participação do professor Lino Marujo, do Programa de Engenharia de Produção, e do pesquisador Leonardo Mangia. Segundo o procurador-geral Renan Saad, dentre as áreas que farão parte da parceria com a Coppe estão os setores de óleo e gás, tributação, meio-ambiente e Inteligência Artificial.

Também representaram a Coppe na reunião o vice-diretor, professor Marcello Campos; a diretora de Tecnologia e Inovação, professora Marysilvia Costa; o diretor-executivo da Fundação Coppetec, professor Glaydston Ribeiro; o diretor-superintendente da Fundação Coppetec, professor Antonio MacDowell de Figueiredo; e o presidente do Conselho Deliberativo, professor Fernando Rochinha.

Incubadora da Coppe tem seis startups selecionadas no programa Pesquisador na Empresa

A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ teve seis startups residentes contempladas no programa Pesquisador na Empresa 2024, da Faperj. As startups contempladas são Algas Rio, Aquapower, Bean Possible, Biobeads, GCELL e Heptech. Nos próximos 24 meses, elas poderão contar com pesquisadores mestres e doutores para executarem seus projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, com bolsas da Faperj.

Marcos Chaves, head da Incubadora, diz que a aprovação dos projetos de seis empresas residentes é uma conquista importante, que demonstra o potencial das empresas incubadas na Coppe em um edital tão concorrido. “Isto reforça o nosso programa de incubação e a capacidade inovadora do ecossistema da Coppe e da UFRJ como um todo.

De acordo com Marcos, o programa Pesquisador na Empresa vai em uma direção muito positiva, pois ao mesmo tempo em que investe no desenvolvimento tecnológico, possibilita às startups um reforço de peso no time empreendedor – dois fatores avaliados minuciosamente por investidores. “A fase de desenvolvimento do core tecnológico pelas startups é, em geral, pouco atrativa para investidores, justamente por essas empresas estarem no estágio inicial de desenvolvimento, o que chamamos de early stage. Isso aumenta a importância da Faperj no desenvolvimento de startups no Rio de Janeiro, por meio de programas desta natureza”, conclui Marcos.

Além de promover uma maior inserção de mestres e doutores no mercado de trabalho e o fortalecimento da interação universidade-empresa, a expectativa da Faperj é que em 24 meses sejam gerados bens, serviços e soluções inovadoras no estado do Rio de Janeiro capazes de ampliar a competitividade e inovatividade da economia regional, melhorar a qualidade de vida da população e contribuir com o desenvolvimento social e a preservação ambiental.

Ao todo, foram selecionadas 100 propostas de empresas tradicionais, Organizações da Sociedade Civil e de startups.

Coppe é a única representante do continente americano a participar de projeto internacional de gestão de incêndios florestais

Pesquisadores do Núcleo de Transferência de Tecnologia (NTT) da Coppe/UFRJ estão atuando no projeto Silvanus, que produzirá uma plataforma tecnológica e de informação para gestão de incêndios florestais. O projeto conta com especialistas de 49 instituições internacionais da União Europeia, Austrália e Indonésia, e a Coppe é a única do continente americano.

Os pesquisadores têm a missão de desenvolver uma inovadora plataforma de gestão florestal, ambientalmente sustentável e resiliente ao clima, por meio da criação de novas tecnologias. O objetivo principal é prevenir a ignição e combater de forma inteligente a propagação de incêndios florestais globalmente, promovendo o uso eficiente de recursos.

Na Coppe, os estudos são coordenados pelos professores Nelson Ebecken e Rogério Espíndola, do NTT, que é ligado ao Programa de Engenharia Civil. Eles estão atuando na formação de uma base digital de conhecimentos sobre o manejo do fogo e na avaliação de métodos de aprendizado de máquina recentemente propostos para a análise de incêndios florestais. Os professores estão atuando também na mobilização de parceiros locais interessados em incêndios florestais, e na tradução, para a língua portuguesa, dos materiais publicitários e das tecnologias propostas.

A plataforma oferecerá uma estrutura de processamento de grande volume de dados capaz de integrar fontes de dados heterogêneas, incluindo dados de observação terrestre, meteorológicos, de modelos climáticos, de computação embarcada e streaming de vídeo. Para alimentar a plataforma com os dados, serão utilizados sensores e atuadores (dispositivos para converter energia em movimento), acoplados em veículos aéreos e robôs terrestres que serão guiados por comunicação sem fio. Dentre os recursos a serem disponibilizados pela plataforma, destacam-se modelos de resiliência, resultados de estudos ambientais e ecológicos, e a avaliação de indicadores de risco de incêndio.

Coordenador do NTT da Coppe, Nelson Ebecken explica que o projeto tem estabelecido sinergias entre especialistas ambientais, em tecnologia da informação e em ciências sociais. São sinergias para melhorar a capacidade das autoridades competentes no monitoramento dos recursos florestais, na avaliação da biodiversidade, na geração de indicadores de risco de incêndio mais precisos e na promoção de segurança dos cidadãos através de campanhas educativas.

As tecnologias produzidas e propostas estão sendo demonstradas em um total de onze encontros para validação, realizados em instituições da Europa, da Austrália, e da Indonésia. O último encontro para a demonstração e validação final da plataforma será sediado pela Coppe, entre os dias 24 e 28 de fevereiro de 2025. Saiba mais sobre o projeto: https://silvanus-project.eu

Pesquisadores da Coppe desenvolvem sistema rotativo inovador para inspeção de dutos

Pesquisadores do Laboratório de Ensaios Não-Destrutivos, Corrosão e Soldagem (LNDC) da Coppe/UFRJ desenvolveram e fabricaram um sistema rotativo para realizar inspeção de dutos, instrumentado com uma matriz de sensores magnéticos. O equipamento é voltado para inspecionar tubulações recém-fabricadas ou estocadas, antes que sejam instaladas para entrar em operação.

O sistema inovador, é capaz de detectar trincas e imperfeições na superfície interna das tubulações e opera de forma eficiente, conferindo uma boa relação entre resolução, sensibilidade e alta velocidade de inspeção. “O sistema é instrumentado com 12 sensores rotativos, que é uma quantidade suficiente para inspecionar 100 % do interior de um duto, explica o pesquisador do LNDC, Lucas Braga Campos.

Realizando a inspeção por meio da combinação dos movimentos rotatórios e longitudinal, o método permitiu que a ferramenta alcançasse uma redução de 91% da quantidade de sensores necessários para inspecionar toda a superfície quando comparado com o método empregado em ferramentas tradicionais. Os dados levantados são visualizados no computador, em um programa específico que contém um mapa no qual se consegue distinguir nitidamente partes das tubulações que têm os defeitos.

Denominado INPEC, o sistema foi desenvolvido por meio de uma parceria com a empresa de serviços de inspeção Integral IMI, via unidade Embrapii-Coppe, e estruturado com coordenação da professora Gabriela Ribeiro, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, ao qual o LNDC está ligado.

Até o momento, foram realizadas inspeções em dutos fabricados por empresas que operam no Rio de Janeiro, Macaé e França, onde foram detectadas todas as anomalias presentes nas tubulações.

Estudo revela como dados de mobilidade podem auxiliar a prevenir pandemias

Foto Agência Brasil

Com o mundo cada vez mais globalizado, a rápida disseminação de novos patógenos, como observado nas pandemias da Covid-19 e gripe influenza (H1N1), é facilitada pelos milhares dos deslocamentos entre cidades, estados e países.

Um novo estudo do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia), em parceria com o Laboratório de Métodos e Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ, publicado na The Lancet Digital Health, traz evidências inovadoras que podem aumentar significativamente a precisão da vigilância epidemiológica para evitar futuras emergências de saúde pública. 

Quão rápidos seríamos para detectar um novo patógeno?”Quem questiona é Juliane Oliveira, pesquisadora associada ao Cidacs/Fiocruz Bahia e líder da pesquisa. “O resultado mais importante do estudo foi a classificação do padrão da cobertura de mobilidade humana das cidades brasileiras”, destaca. Utilizando um modelo computacional baseado em dados de transporte rodoviário, hidroviário e aéreo, a pesquisa catalogou as conexões entre os 5.570 municípios brasileiros, classificando-os entre o padrão de cobertura mínima e máxima de mobilidade.

O estudo faz parte do projeto AESOP, voltado para o desenvolvimento do Sistema de Alerta Antecipado de Surtos com Potencial Pandêmico, e liderado pelo Cidacs/Fiocruz Bahia e pelo Lamce/Coppe, que é coordenado pelo professor Luiz Landau, do Programa de Engenharia Civil da instituição. O projeto é feito em parceria direta com o Ministério da Saúde e envolve outras instituições nacionais e internacionais, com financiamento da Fundação Rockefeller. 

A pesquisa é pioneira ao usar dados de mobilidade humana em um país continental como o Brasil para identificar os locais mais estratégicos para redes de coleta de amostras para identificação e análise genética de patógenos respiratórios. No Brasil, essa responsabilidade cabe à Rede Sentinela, uma estratégia coordenada pelo Ministério da Saúde para monitorar e entender a propagação de patógenos e suas variantes. “Ao incorporar um padrão de mobilidade humana, será possível antecipar a detecção de patógenos, com o intuito de frear sua disseminação antes que atinja o potencial pandêmico”, afirma Juliane.

A Rede Sentinela para vigilância de síndrome gripal atualmente tem 310 unidades de coleta em 199 municípios, cobrindo cerca de 52% da mobilidade do país. O estudo demonstrou que uma redistribuição estratégica dessas unidades aumentará a cobertura para 70%, sem aumentar o número total de pontos, priorizando cidades que contribuirão para a detecção antecipada da doença em sua fase inicial de disseminação. “Redistribuindo os municípios, encontramos locais melhores para detecção precoce”, observa Juliane, indicando um ganho de aproximadamente 18% na cobertura nacional.

De acordo com Juliane, é possível conseguir resultados ainda mais precisos do que os mostrados até agora: “As bases de dados de transportes rodoviários e hidroviários costumam ser menos atualizadas em comparação com os dados aéreos. As últimas atualizações dessas bases são de 2016, por exemplo. Se tivermos dados ainda mais recentes, os resultados podem fornecer suporte estratégico e mais preciso”, explica.

Impacto 

Essa redistribuição estratégica pode ter um impacto significativo na vida das pessoas e dos profissionais de saúde. Com a detecção mais rápida de antigos ou novos patógenos, os gestores de saúde pública poderão tomar medidas preventivas mais eficazes, o que pode reduzir a propagação de doenças e potencialmente salvar inúmeras vidas. Essa antecipação pode auxiliar na alocação de recursos e propagação de informações mais rapidamente. Isso vai permitir uma resposta mais ágil e eficaz a surtos emergentes.

Para Juliane, as cidades com maior população não são necessariamente as melhores para detecção antecipada, pois patógenos tendem a se espalhar pelas rotas de conexão antes de atingir grandes centros populacionais. “Devemos quebrar a ideia de que as redes de coleta devem estar apenas nas cidades mais populosas, pois um novo patógeno pode surgir em qualquer local do país, até em uma cidade isolada, percorrendo assim uma rota antes de chegar a essas áreas populosas, onde haverá uma explosão de casos”, conclui.

* Com Wilson Araújo – Comunicação da Cidacs/Fiocruz Bahia

Coppe tem 28 professores contemplados nos programas Cientista e Jovem Cientista do Nosso Estado

A Coppe/UFRJ teve 24 professores contemplados no programa Cientista do Nosso Estado (CNE) e 04 no Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE), da Faperj, lançados em 2023.

O número de contemplados da Coppe no programa Cientista do Nosso Estado equivale a 40% das 60 bolsas destinadas às Engenharias, e nos dois editais a UFRJ foi a instituição que teve o maior número de contemplados, sendo 160 no CNE e 44 no JCNE, incluindo os da Coppe.

As propostas selecionadas receberão recursos mensais por até 36 (trinta e seis) meses, visando prover apoio para o desenvolvimento de seus projetos de pesquisa. 

O resultado dos editais foi divulgado no dia 25 de julho e, ao todo, foram concedidas 446 bolsas para o CNE e 190 para o JCNE, envolvendo 33 instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro.

Contemplados da Coppe no Cientista do Nosso Estado

* Ademir Xavier da Silva (Programa de Engenharia Nuclear) – Radionuclídeos e Metais Pesados em Alimentos Consumidos no Estado do Rio de Janeiro

* Amaro Pereira (Programa de Planejamento Energético) – Modelo Técnico-Econômico Híbrido de Planejamento Energético e Ambiental – MHPlan

* Antonio Carlos Siqueira (Programa de Engenharia Elétrica) – Metodologias para Análise de Redes Elétricas Sustentáveis

* Bluma Soares (Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais) – Materiais heterofásicos multi-funcionais com aplicações em áreas estratégicas

* Carlos Pedreira (Programa de Engenharia de Sistemas e Computação) – Inteligência Artificial e Mineração de Dados em Saúde

* Carlos Criollo (Programa de Engenharia Biomédica) – Estimulação Superficial Periférica por Corrente Senoidal para Supressão do Tremor na Doença de Parkinson e no Tremor Essencial

* Celina Figueiredo (Programa de Engenharia de Sistemas e Computação) – Complexidade de Problemas Combinatórios; seus algoritmos aproximativos, paralelos e distribuídos; e suas aplicações

* Daniel Andres Rodriguez (Programa de Engenharia Civil) – Mudança Hidrológica e Segurança Hídrica

* Edmundo Souza e Silva (Programa de Engenharia de Sistemas e Computação) – Aprendizado de Máquina baseado em Modelos e Aplicações

* Elizabete Fernandes Lucas (Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais) – Influência das características do polímero sobre a inibição de deposição inorgânica na produção de petróleo

* Fernando de Souza Junior (Programa de Engenharia da Nanotecnologia) –Desenvolvimento de nanocompósitos geopoliméricos magnetizáveis assistido por Inteligência Artificial para a produção sustentável de biodiesel

* Francisco Thiago Aragão (Programa de Engenharia Civil) – Caracterização Avançada da Configuração Microestrutural de Misturas Asfálticas Recicladas a Partir da Microtomografia Computadorizada de Raios X

* Frederico Tavares (Programa de Engenharia Química) – Estudo em múltiplas escalas para captura de co2 e garantia de escoamento do petróleo

* Glaydston Ribeiro (Programa de Engenharia de Transportes) – Métodos de otimização aplicados ao problema de localização de carregadores para caminhões elétricos de longa distância

* Guilherme Travassos (Programa de Engenharia de Sistemas e Computação) – Engenharia de Sistemas de Software Contemporâneos – Fase II

* Luís Henrique Costa (Programa de Engenharia Elétrica) – ACoVe: Aplicações de Comunicações

* Márcia Dezotti (Programa de Engenharia Química) – Impacto e Remoção do Pesticida Imidacloprido em um Reator MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor)

* Marcio Almeida (Programa de Engenharia Civil) – A contribuição da Engenharia Geotécnica no estudo dos problemas de Óleo e Gás e de Transição Energética

* Mauricio Ehrlich (Programa de Engenharia Civil) – Instabilização de encostas, mecanismos e critérios de alarme, e técnicas de estabilização em solo reforçado

* Paulo Frutuoso (Programa de Engenharia Nuclear) – Uma abordagem baseada no algoritmo PageRank para a hierarquização de funções de segurança em instalações nucleares no contexto do modelo de ressonâncias funcionais (FRAM) da engenharia de resiliência

* Paulo Diniz (Programa de Engenharia Elétrica) – Aprendizado com Sinais e suas Aplicações

* Roberto Bartholo (Programa de Engenharia de Produção) – Patrimônio Relacional: Fundamentos Teóricos e Implicações Práticas

* Roberto Schirru (Programa de Engenharia Nuclear) – Computação Paralela e de Alto desempenho para aplicações de Inteligência Artificial em problemas complexos da engenharia nuclear

* Webe João Mansur (Programa de Engenharia Civil) – Solver multiplataforma para solução de sistemas de equações diferenciais parciais implementação de novos algoritmos – FASEII

Contemplados da Coppe no Jovem Cientista Nosso Estado

* Andressa Nicolau (Programa de Engenharia Nuclear) – Implementação de Algoritmos de Inteligência Artificial para Otimização da Eficiência e Segurança Operacional de Usinas Nucleares

* Fernanda Duarte de Oliveira (Programa de Engenharia Elétrica – colaboradora) – Avaliação da Qualidade de Imagens em Tons Mapeados e Técnicas de Captura de Imagens em Alta Faixa Dinâmica

* Oscar Aurelio Reales (Programas de Engenharia Civil e de Engenharia da Nanotecnologia) – Impressão 3D de estruturas de concreto: desenvolvimento sustentável de uma nova técnica construtiva

* Rodrigo de Souza Couto (Programa de Engenharia Elétrica) – TIAMB – Treinamento e Inferência para Aprendizado de Máquina na Borda

Confira a relação completa dos contemplados nos dois programas:


Resultado preliminar: Edital FAPERJ Nº 21/2023 – Programa Cientista do Nosso Estado

Resultado preliminar: Edital FAPERJ Nº 21/2023 – Programa Jovem Cientista do Nosso Estado

Pesquisadores analisam o potencial de produção offshore de hidrogênio no Brasil

O mundo usou 95 milhões de toneladas de hidrogênio em 2022, segundo a Agência Internacional de Energia, mas somente 1% foi hidrogênio “verde”, ou seja, produzido por meio de processos que geram baixa emissão de carbono. Pesquisadores da Coppe mapearam o potencial de produção de hidrogênio, a partir da energia eólica offshore, e analisaram a viabilidade técnica e econômica desse processo produtivo. O estudo, financiado pela TotalEnergies, gerou um artigo, que será publicado pela revista Energy Conversion Management.

O hidrogênio tem sido utilizado em setores da economia como a siderurgia e a indústria química e pode ser utilizado em novas aplicações relacionadas à indústria pesada, transporte, geração de eletricidade, combustíveis à base de hidrogênio e armazenamento de energia. No entanto, 62% desse hidrogênio é produzido a partir de combustíveis fósseis sem captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e 21% de carvão mineral. Esta produção de hidrogênio está associada à emissão de mais de 900 Mt (milhões de toneladas) de CO2.

O projeto contou com uma numerosa, variada e interdisciplinar equipe de pesquisadores da Coppe. Do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO): Segen Estefen, Milad Shadman, Mojtaba Maali Amiri, John Alex Chujutalli, Jeferson de Almeida e Gabriella Ferreira; do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM): Paulo Emílio de Miranda; Edvaldo Carreira, e Iago Bastos; do Programa de Engenharia Elétrica: Robson Dias e Janito Ramos; do Programa de Engenharia Civil, Corbiniano Silva; e do Programa de Planejamento Energético, Clarissa Bergman-Fonte.

De acordo com o professor Segen Estefen, o projeto demandou diversas especialidades. “Por isso precisávamos de uma equipe tão variada, que teve um foco e contribuição maiores das equipes do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS), Laboratório de Fontes Alternativas de Energia (Lafae) e Laboratório de Hidrogênio (LabH2). O estudo de caso foi o entorno do Porto de Açu (RJ) e daí expandimos as aplicações dos algoritmos e da metodologia, que podem ser aplicados em qualquer local do planeta”, explica Segen, coordenador do projeto.

Segundo o professor Milad Shadman, o estudo apresenta um modelo técnico-econômico detalhado para estimar o potencial de produção de hidrogênio e o custo nivelado do hidrogênio (LCOH) a partir da energia eólica offshore. “Nós consideramos três regiões: Sul, Sudeste e Nordeste, porque são três regiões de grande potencial em termos de disponibilidade de energia eólica. Para cada região, foram considerados os principais portos. Para se ter uma estimativa mais realista com relação ao potencial do hidrogênio, foram consideradas todas as restrições técnicas e socioambientais excluindo as áreas que não são aproveitáveis. Essas restrições, entre outras, incluem a mínima distância de 20 km da costa para diminuir o impacto visual, a velocidade média anual do vento superior a 7m/s, máxima profundidade da água igual a 200 metros”, explica o professor do Grupo de Energias Renováveis no Oceano (Gero) do Programa de Engenharia Oceânica.

“Quanto mais se afasta da costa, mais competitiva se torna a produção offshore de hidrogênio utilizando dutos para o escoamento da produção para o continente. Também pode ser particularmente interessante para a exportação, que o hidrogênio seja transportado por navios no caso de longos trajetos, podendo ser necessária a ampliação da infraestrutura, como por exemplo parque eólico de grande potência e porto offshore. Isso propicia a produção em larga escala e facilita a transferência do hidrogênio produzido para navios especializados”, explica o professor Segen.

Dois cenários off-grid (autônomo, sem conexão à rede elétrica) foram considerados na análise, incluindo produção de hidrogênio offshore (em alto mar) e onshore (no continente) utilizando energia eólica offshore. No primeiro cenário, o hidrogênio é produzido offshore e transportado por gasoduto até a costa, e no segundo, a eletricidade é transmitida por cabos submarinos e o hidrogênio é produzido no continente. Os pesquisadores compararam o potencial de produção de hidrogênio e o respectivo custo nivelado nos dois cenários, considerando distâncias dos portos e restrições técnicas e ambientais.

De acordo com o professor Milad, a equipe multidisciplinar dos três laboratórios da Coppe desenvolveu dois algoritmos. “O primeiro foi desenvolvido com base na necessidade de mapear o potencial de uma determinada área marítima. Quando aplicamos esse primeiro algoritmo pode-se determinar o ponto ótimo, ou seja, a melhor localização para o parque eólico. O segundo algoritmo, mais sofisticado, considera a dinâmica de controle da potência, de distribuição de energia a partir do armazenamento por bateria, consumo, modelo eletroquímico dos eletrolisadores, compressores no domínio do tempo. A partir dessas análises, aplicamos uma estratégia de controle que pode aumentar a produção de hidrogênio em até 23%”, esclarece.

Na avaliação do professor Segen Estefen, para aumentar a produção de hidrogênio considerado “verde”, ou seja, de baixa emissão de carbono, o grande desafio é reduzir o seu custo, sendo o principal centro de custo a geração de energia elétrica. “Também é importante avaliar regime de ventos e fator de capacidade para a escolha da localização do parque eólico, assim como o transporte do hidrogênio que será produzido, além de verificar os gargalos existentes, como a otimização dos eletrolisadores e dos sistemas de baterias”, conclui o professor.

Projeto para aumentar a representatividade feminina em áreas STEM foi premiado

Estima-se que apenas uma mulher para cada quatro homens, consiga um emprego na área de STEM – acrônimo formado pelas iniciais das palavras ciência, tecnologia, engenharia e matemática, em inglês. Apesar dos esforços para aumentar a representatividade feminina ainda existem lacunas em quase todos os países do mundo.

Em todas as fases de vida de meninas e mulheres, desde a escola primária, há um desencorajamento para as carreiras de base científica. Por exemplo, os modelos de brinquedos, leituras, filmes e outras práticas culturais estão relacionados a papéis de gênero que são socialmente estabelecidos.

O projeto “Jornada da Heroína Aprendiz”, desenvolvido por pesquisadores do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ, traz uma contribuição importante na capacitação de jovens, com idades entre 15 e 21 anos, de forma a melhorar suas habilidades e as motivar a atuarem nas áreas STEM.

Possuindo um modelo considerado como inovador para revolucionar o aprendizado, o projeto Heroine’s Learning Journey (como foi registrado em inglês), conquistou o terceiro lugar no concurso “Selo de Inovação SBC 2024”. Promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), o concurso teve sua final realizada nesta segunda-feira, dia 22, durante congresso da Sociedade.

Liderado pelos pesquisadores do Pesc/Coppe, Luis Felipe Coimbra Costa e Yuri Lima, tem como objetivo reduzir a desigualdade de gênero nas áreas STEM, com um foco especial na computação, o projeto da Coppe foi apresentado pela aluna de mestrado Larissa Galeno. Saiba mais sobre o projeto.

Lançamento de livros didáticos enfrenta o capacitismo estrutural em ambientes de trabalho

Profissionais da Fundação Coppetec e da Fundação de Apoio à Fiocruz (Fiotec) se reuniram, no auditório da Coppe/UFRJ, no dia 17 de julho, para a cerimônia de lançamento de um material didático que promete enfrentar o capacitismo estrutural em ambientes profissionais. Fruto do trabalho de uma equipe multidisciplinar do Laboratório Trabalho & Formação (LT&F) da UFRJ, foi desenvolvido em parceria com as duas instituições, o conjunto de três livros, que é o mais recente produto estruturado no âmbito do Projeto de Inserção Profissional Qualificada de Pessoas com Deficiência no Ambiente de Trabalho (Projeto IPQ). 

Os livros são o resultado de diversos estudos e atividades de enfrentamento aos problemas de acesso, aproveitamento e participação de Pessoas com Deficiência (PCDs) em ambientes profissionais. O material abrange mais de 300 atividades práticas e um total de 360 horas-aula, incluindo oficinas e avaliações, destinadas a educadores e profissionais interessados em realizar uma efetiva inserção profissional qualificada de pessoas surdas. Os livros contêm atividades interativas e vídeos em Língua Brasileira de Sinais (Libras), garantindo acessibilidade e facilitando o aprendizado para esse público específico.

Para o diretor-administrativo da Fiotec, Marcelo Amaral, o material fortalece um importante projeto em curso na instituição, o Projeto Conviver. Segundo ele, a parceria com a Coppetec possibilitou uma mudança de perspectiva institucional sobre a efetiva inclusão dos profissionais. O desafio comunicacional precisa ser encarado por todas as pessoas e não somente pelas pessoas surdas. “A promoção da acessibilidade deve ser encarada como um valor fundamental para toda a comunidade educacional e profissional. Somos nós que temos que estar preparados para receber todos os profissionais. Esse desafio não pode ficar restrito somente às pessoas com deficiência”, conta.

O coordenador do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe, Francisco Duarte, ressaltou a grandiosidade do projeto e seu alinhamento com a atuação histórica do Programa com pesquisas que estabelecem diálogo entre a Engenharia, as Ciências Humanas e a dimensão do trabalho. “O trabalho tem uma centralidade na vida das pessoas. Esse projeto considera a relevância desta dimensão para a efetiva inclusão das pessoas com deficiência”, disse.

A vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, reforçou o compromisso da universidade com a luta pela educação inclusiva, destacando a necessidade de disseminar práticas de comunicação acessível – um dos eixos trabalhados pelo material – e incentivando a incorporação de disciplinas como Língua Brasileira de Sinais (Libras) no currículo acadêmico. “A Libras deveria ser uma disciplina obrigatória para todos os alunos. A comunicação inclusiva é uma questão crucial para termos uma universidade melhor. A gente precisa de um material desta qualidade para passarmos para nossa comunidade. A UFRJ tem como objetivo começar a abrir esses caminhos”, disse.

O lançamento dos livros representa um avanço significativo no campo da educação inclusiva e acessível, promovendo mudanças estruturais e práticas que podem beneficiar não apenas pessoas surdas, mas toda a sociedade brasileira. O material conecta temas de inclusão e de acessibilidade com temas próprios das organizações e gestão do ambiente de trabalho. Sensibiliza o participante da qualificação para compreender que a ideia de deficiência precisa ser descontruída para que pensemos que a Pessoa com Deficiência pode fazer tudo aquilo que as demais podem fazer. Trata sobre questões importantes como o direito das pessoas com deficiência, as dificuldades conjunturais para a inserção no mercado de trabalho e a ética no espaço organizacional.

Destinado a um público eclético de um ambiente profissional, dos mais diversos níveis hierárquicos que irá interagir com a pessoa surda, o terceiro livro tem como um dos objetivos a mudança atitudinal. “Todas as pessoas terão que se apropriar da ideia de mudança atitudinal para que a inserção profissional qualificada realmente aconteça”, explica o professor da IFRJ João Emilio Reis, um dos autores do livro.

“Desejamos que este material tenha a máxima divulgação possível e que se espraie por todo o país, em áreas administrativas que enxerguem a necessidade dessa qualificação”, diz o professor Fabio Zamberlan, coordenador do Laboratório Trabalho & Formação (LT&F).

Saiba mais: https://coppe.ufrj.br/planeta-coppe/promovendo-a-inclusao-coppe-e-fiotec-lancam-material-didatico-para-qualificacao-profissional-de-pessoas-surdas

Professor da Coppe concorre a prêmio na área de Logística

Como aprimorar a eficiência da logística e do transporte de cargas e de passageiros no Brasil e, ao mesmo tempo, evitar o desperdício de recursos, além de contribuir para a redução das emissões indesejáveis no Brasil?

Esse é um dos grandes desafios para o qual o professor Marcio D’Agosto, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, vem se debruçando. Marcio, que lidera o Laboratório de Transportes de Cargas do PET/Coppe, foi indicado pelas empresas membros do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), do qual é coordenador técnico, para concorrer ao Troféu Frotas & Fretes Verdes 2024, na categoria “Executivo Destaque”.

Dividida em cinco categorias, a premiação é parte integrante do Seminário Internacional Frotas & Fretes Verdes, uma realização do Instituto Besc de Humanidades e Economia, com o objetivo de promover, difundir e aprimorar o uso eficiente de combustíveis, o desenvolvimento e o uso de materiais e as melhores práticas. Isso, visando evitar o desperdício de recursos e aumentar a eficiência das empresas no transporte de cargas e passageiros, além de contribuir para a redução das emissões indesejáveis no Brasil.

A eleição é aberta e todos os interessados em votar, podem acessar o site  https://institutobesc.org/seminarios/trofeufrotasefretes-2024 até o dia 31 de julho.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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