Professores da Coppe tomam posse na Academia Nacional de Engenharia

Os professores da Coppe/UFRJ, Atila Freire, do Programa de Engenharia Mecânica, e Richard Stephan, do Programa de Engenharia Elétrica, tomaram posse como membros titulares da Academia Nacional de Engenharia (ANE), dia 28 de abril, na sede da instituição.

Os professores da Coppe foram agraciados pela contribuição para o crescimento e o desenvolvimento da Engenharia em diversos setores. Ao todo, 12 profissionais foram contemplados este ano. Na cerimônia, o Presidente da ANE, o engenheiro Francis Bogossian, ressaltou que os novos membros são personalidades que se distinguem por significativas realizações profissionais, na prática, na pesquisa e no ensino da engenharia e têm muito a contribuir com a Academia.

“Temos o grande desafio de levar o país ao desenvolvimento. A ANE tem propostas para dinamizar o avanço do Brasil e está pronta para o desempenho de suas elevadas missões apoiada na alta qualificação, no interesse pelo país e na vontade de seus membros. Agora, contamos com mais profissionais qualificados para nos ajudar neste desafio”, afirmou o Francis Bogossian.

Sobre os professores da Coppe

Atila Freire

Graduado em Engenharia Mecânica e de Automóveis pelo Instituo Militar de Engenharia (IME-1981), Atila Pantaleão Silva Freire é doutor pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, (1987). Ingressou como docente no Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, em 1988, ano em que se tornou Professor Titular.

Pesquisador 1A do CNPq, o professor já orientou 48 dissertações de mestrado e dez teses de doutorado, e publicou mais de 300 artigos em congressos e periódicos nacionais e internacionais. Suas pesquisas nos últimos anos têm se concentrado em escoamento turbulento, camada limite, escoamento bi-fásico, plumas de bolhas e métodos de perturbação. Em 2010 foi premiado pelo Prêmio Capes de Teses 2009, pela orientação da melhor tese de doutorado na área de Engenharias III.

O professor coordena o Laboratório de Mecânica da Turbulência (LabMecTurb), desde sua implantação em 1988, que conta com dois túneis do vento entre seus equipamentos. Em 2013 inaugurou o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos (NIDF), para onde foi migrado o LabMecTurb, e hoje conta com mais seis laboratórios. Integra a equipe do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe que, coordenada pelo professor Renato Cotta, implantou em 2014, o primeiro túnel de vento climático do Hemisfério Sul, voltado para testar componentes aeronáuticos em condições climáticas extremas de voo, com temperaturas até 20 graus negativos. O objetivo é testar equipamentos como, por exemplo, tubos de Pitot utilizados como sensores de velocidade dos aviões.

Richard Stephan

Graduado em Engenharia Elétrica pelo Instituto Militar de Engenharia (IME-1976), Richard Magdalena Stephan é doutor em Engenharia de Controle pela Ruhr Universität Bochum (1985). Ingressou como docente na Coppe, em 1979, onde concluiria, no ano seguinte, o seu mestrado em Engenharia Elétrica.

Professor Titular da Coppe/UFRJ desde 1997, orientou 32 dissertações de mestrado e 11 teses de doutorado, cerca de 200 artigos em congressos e periódicos nacionais e internacionais. É também autor ou coautor de três livros. Foi premiado em 2015 com o Troféu Frotas e Fretes Verdes, e em 2016, com o Diploma do Mérito da Engenharia e da Agronomia, concedido pelo Crea-RJ.

Membro do IEEE, o Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, que reúne os principais especialistas nesse campo em todo o mundo, ele também é Pesquisador Sênior do CNPq, Cientista do Nosso Estado da Faperj e membro da Sociedade Brasileira de Eletronica de Potencia (Sobraep), a qual presidiu de 2007 a 2009. Sua atuação na pesquisa científica tem focado principalmente nos seguintes temas: levitação magnética, acionamento eletrônico, mancais magnéticos, Maglev e supercondutividade. Coordena o projeto do Trem de Levitação Magnética (Maglev-Cobra) da Coppe, que foi desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup). Desde outubro de 2014, já transportou mais de quinze mil passageiros na Cidade Universitária. O Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. Além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso. O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão.

Coppe homenageia professor Rogério do Valle em seminário sobre sustentabilidade

A Coppe/UFRJ prestou homenagem ao professor Rogério do Valle (1955-2017), do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, no seminário “A Produção Sustentável Aplicada: do contexto da base comunitária à indústria do petróleo”, realizado no último dia 12 de abril. Promovido pelo Núcleo Professor Rogério Valle de Produção Sustentável (Sage), criado e coordenado pelo professor ao longo de 22 anos, o evento reuniu docentes, pesquisadores, colaboradores e alunos que lembraram a trajetória e legado do professor.

A pesquisadora Laurelena Palhano, que foi aluna de mestrado e doutorado do professor Rogério Valle, conduziu a homenagem ao professor

Durante o evento foi promovido um ‘bate-papo’ sobre produção industrial sustentável; empoderamento de lideranças comunitárias; equilíbrio entre o conhecimento técnico e a sensibilidade social, e engajamento em prol da transformação da realidade circundante. Conduzido pela pesquisadora da Sage, Laurelena Palhano, que foi aluna de mestrado e doutorado do professor Rogério Valle, o seminário contou com a participação do diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa; do professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pesquisador do Sage, Fernando Tenório; do professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Marcelo Igor de Souza; e da assistente social Janete Salgueiro, representante da Caritas Arquidiocesana do Rio de Janeiro.

Também foram lançados os livros “A caminho da indústria 4.0 e da produção sustentável”, de autoria do professor; e “Gestão Comunitária com ênfase em sustentabilidade ambiental”, organizado por Rogerio Valle e professor Fernando Tenório, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O valor arrecadado com a venda dos livros será revertido para o auxílio de jovens em condição de vulnerabilidade social.

Ambiente e sociedade: questões indissociáveis

“Rogério tinha esse equilíbrio, entre relacionamento com as empresas para dar realidade aos nossos cursos e não ficarmos fora do mundo, e ao mesmo tempo exercer uma visão crítica”, avalia Pinguelli

O professor Pinguelli destacou que o professor Rogério combinava a dedicação acadêmica, cultura técnica bem expressa nesses livros, com o engajamento. “Não era apenas um intelectual, era um intelectual engajado, com um objetivo, com sensibilidade não apenas para a questão ambiental como para a questão social. A técnica era empregada para fins maiores. E o Sage expressa essa junção da técnica com o engajamento”.

“O Brasil vai muito mal, e a derivada é negativa. Em nosso país, a desigualdade social atinge contornos dramáticos, e com o atual governo federal tende a se agravar. Mas isso não deve nos desanimar. Ao contrário, é preciso fazer um esforço maior para construir um futuro melhor para todos. Nisso, Rogério faz muita falta, pois ele tinha esse equilíbrio, entre relacionamento com as empresas para dar realidade aos nossos cursos e não ficarmos fora do mundo, e ao mesmo tempo exercer uma visão crítica. O papel do estudante é ter sempre essa dimensão do problema, não se deixar deslumbrar pelo aspecto técnico e perder uma visão de mundo progressista, transformadora”, avalia Pinguelli.

Segundo o professor Fernando Tenório, Rogério trabalhou no sentido de aproximar a Engenharia de Produção da sociedade, não deixando-a restrita à parte técnica, mas colocando a sociedade como mote da discussão das tecnologias. “Gostaria de lembrar o Cordobazo, o movimento universitário realizado em Córdoba (Argentina), que defendia que a universidade não se limitasse ao ensino e à pesquisa, e que esta se complementaria no dia que em que passasse a atuar com a sociedade, que contribuísse para aqueles que não tinham condições de ingressar na universidade. Essa triangulação ensino-pesquisa-extensão é fundamental”, acrescenta Tenório.

A família do professor Rogério do Valle esteve presente ao seminário. O estudante de Medicina Bernardo do Valle, filho de Rogério, mostrou-se emocionado com a homenagem. “Meu pai fazia o que amava. Ele estava sempre buscando mudar a realidade que o cercava. Espero que o legado que ele deixou toque o coração de vocês, para sempre atuar pela melhoria da sociedade”, agradeceu Bernardo.

O diretor da Coppe, professor Watanabe, também não poupou elogios a Rogério. “No Japão, havia um respeito muito grande pelos professores, e para alguns usavam ideograma diferente, o significado era ‘ele cria bem’, no lugar de ‘ensinar’, era o mesmo criar usado no sentido da criação de filhos. Ou seja, ele orienta e cria pra vida. Você (Bernardo) disse ter dificuldade em separar o pai do professor, mas não precisa. Você tem mais uns 100 irmãos, que seu pai orientou e tratou como filhos”.

Rogerio de Aragão Bastos do Valle ingressou como docente na Coppe em 1993. Dois anos depois fundou o Laboratório de Sistemas Avançados de Gestão da Produção (Sage) que, em sua homenagem, passou a se chamar Núcleo Professor Rogério Valle de Produção Sustentável, a partir de março de 2018. Orientou 39 teses de doutorado, 66 dissertações de mestrado, escreveu 49 artigos e foi autor, coautor ou organizador de dez livros.

Alunos e instituição reforçam seus laços na primeira formatura da Coppe

Em uma solenidade emocionante, a Coppe/UFRJ promoveu a primeira cerimônia de formatura de sua história homenageando os 359 mestres e 217 doutores formados em 2018. Os oradores da turma, Juliana Xavier, mestre em Engenharia de Nanotecnologia, e Maurício Melo Câmara, doutor em Engenharia Química, emocionaram a plateia ao falar do sonho em fazer parte da instituição, dos desafios enfrentados na trajetória, e do prazer da conquista. Acompanhados de amigos e familiares, lotaram o auditório do Centro de Tecnologia.

Ao abrir a cerimônia, a diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professora Claudia Werner, agradeceu por dedicarem tempo a uma meta notável: “a busca pelo aperfeiçoamento pessoal e técnico com vistas à formação de uma nação”. “Esperamos manter a parceria com nossos ex-alunos. Que vocês possam fazer a diferenças em seus ambientes de trabalho e na sociedade brasileira em geral”, disse a diretora.

A diretora destacou que a Coppe é uma instituição líder em suas diversas áreas de atuação, estando socialmente engajada e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional. “Trata-se de uma instituição que nasceu da visão da interdisciplinaridade e da dinâmica investigativa, abrangente e inovadora, hoje adotada nas diretrizes fundamentais de formação do engenheiro no país”, enfatizou.

Organizado pela diretoria de Assuntos Acadêmicos, com apoio da Assessoria de Comunicação, o evento, segundo a professora, inspirou-se na formatura do Programa de Engenharia Civil (PEC), realizada em 2017. “Representa um marco de reconhecimento na formação e apreciação dos valores de amizade, cumplicidade, competência e paixão por fazer o bem, o bem feito e o novo”, concluiu repetindo as palavras do então coordenador do PEC, professor Otto Rottuno, citadas na solenidade de 2017.

“Mistura de sotaques, carinhos, amor e alegria… nos fez mais fortes”

Para falar em nome dos mestres e doutores formados em 2018, subiram ao palco Juliana Xavier, mestre pelo Programa de Engenharia de Nanotecnologia, o mais novo da instituição, criado em 2013, e Maurício Melo Câmara, doutor em Engenharia Química, o primeiro programa da Coppe, instituído em 1963.

Representando os mestres, Juliana Xavier, a primeira oradora a discursar, arrancou risos da plateia ao relatar o “desespero total” dos primeiros seis meses de pós-graduação e a combinação de café e chocolate que lhe manteve acordada, estudando durante a madrugada. “Como alunos passamos momentos maravilhosos nesta instituição. Além do conhecimento técnico, a preocupação com a formação de um profissional completo, que sabe trabalhar em equipe e usar seus pontos fortes para cooperar na produção de um trabalho científico de qualidade”, reconheceu.

Para Maurício Melo Câmara, doutor em Engenharia Química, a pós-graduação foi um período para superar limites e descobrir forças desconhecidas. “Experimentamos dores e angústias, e mesmo sacrifícios pessoais. Muitos mudaram de cidade, estado ou mesmo país. Ficaram longe das famílias e pessoas amadas. Essa conquista não teria sido possível, ou seria mais dolorosa, sem apoio inestimável de muitas pessoas, mesmo aquelas presentes apenas no coração”, destacou Maurício, que agradeceu aos professores pela paciência, pelos ensinamentos, por transmitirem o DNA da Coppe e dar a chance de participarem do desenvolvimento de tecnologia nacional.

Juliana enalteceu também os vínculos formados entre os colegas. “Como não falar dos amigos que ganhamos de presente? Foram mais que irmãos, não nos deixando desistir no meio dessa caminhada longa e árdua. Muitos viemos de fora do Rio de Janeiro, e a presença e o carinho de vocês fizeram toda diferença em nosso dia a dia. Essa mistura de sotaques, carinhos, amor e alegria com certeza nos fez mais forte”.

Em seu discurso, Maurício fez também um agradecimento aos familiares, namorados, cônjuges e filhos dos alunos. “Agradecemos aos pais e avós, por estarem presentes na lembrança e na formação do caráter, referência de vida e inspiração, por terem cultivado os valores que nos fazem querer ser melhores, pelo suporte nos momentos de insegurança e incentivo nos momentos de desânimo. Aos companheiros e filhos, pelo carinho que fortalece, pela solidariedade que transcende, pela compreensão que conforta, pelo amor que a tudo suporta. Com vocês, os momentos difíceis não se tornaram fáceis, mas se tornaram suportáveis”, exaltou.

Uma Coppe mais feminina

O diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, parabenizou os 576 formandos de 2018, e destacou a qualidade acadêmica e a produção científica dos alunos da Coppe. “Eu tenho lido, na imprensa, que a universidade brasileira não faz pesquisa. Com certeza, não é o caso de vocês. Também dizem que a academia não coopera com a indústria. Logo depois (11 de abril), recebemos a visita do presidente da Capes, professor Anderson Correia. Ele verificou o percentual de colaboração dos pesquisadores da Coppe com pesquisadores do setor industrial e comparou com o Massachussets Institute of Technology (MIT) e o California Institute of Technology (Caltech), e mostrou que, ao contrário do que dizem, nós cooperamos com a indústria e até mais que os americanos”. A Coppe tem 6,53% de colaboração com a indústria em suas publicações. Mais do que o MIT, 6,34% e quase o dobro da Caltech, 3,89%.

Professor Edson Watanabe (ao centro), professor Romildo Toledo (à esquerda) e professora Claudia Werner (à direita)

Em uma solenidade em que os rostos femininos se destacaram no auditório, o professor Watanabe relembrou que um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela ONU, é a igualdade de gênero. “As meninas já são responsáveis por mais de 50% da produção científica do país, e são a maioria no auditório hoje. Mas ainda são minoria na coordenação dos programas. É preciso mudar isso”, alertou o diretor da Coppe.

O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, observou que os alunos que agora deixam a instituição saem com maior capacidade de enfrentar problemas e encontrar soluções. “O que se espera de um engenheiro é que tenha senso de objetividade e consiga formular respostas. Aqueles que forem continuar, permaneçam usufruindo da capacidade instalada para fazer pesquisa de alto nível, para aumentar a capacidade de vocês e impactar a sociedade quando saírem daqui”, recomendou Romildo.

Também compareceram ao evento o diretor de tecnologia e Inovação, professor Fernando Rochinha; o diretor de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional, professor Ericksson Almendra; e os coordenadores e representantes dos 13 programas acadêmicos da Coppe.

Confira neste link as fotos da cerimônia da primeira formatura da Coppe/UFRJ

Parabéns aos 359 mestres e 217 doutores, formados em 2018

Professora Marysilvia Ferreira, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, e professor André Lucena, do Programa de Planejamento Energético, entregando certificados.

-Programa de Engenharia Biomédica (12 mestres e 10 doutores)
-Programa de Engenharia Civil (69 mestres e 34 doutores)
-Programa de Engenharia de Nanotecnologia (6 mestres e 2 doutores)
-Programa de Engenharia de Produção (15 mestres e 16 doutores)
-Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (37 mestres e 23 doutores)
-Programa de Engenharia de Transportes (13 mestres e 3 doutores)
-Programa de Engenharia Elétrica (64 mestres e 28 doutores)
-Programa de Engenharia Mecânica (28 mestres e 14 doutores)
-Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (30 mestres e 17 doutores)
-Programa de Engenharia Nuclear (17 mestres e 14 doutores)
-Programa de Engenharia Oceânica (29 mestres e 17 doutores) 
-Programa de Engenharia Química (26 mestres e 18 doutores)
-Programa de Planejamento Energético (13 mestres e 21 doutores)

Professor Albino Leiroz, do Programa de Engenharia Mecânica, e professor Maurício Ehrlich, do Programa de Engenharia Civil, entregando certificados

Coppe promove homenagem a Leonardo da Vinci

Em homenagem aos 500 anos de morte de Leonardo da Vinci, a Coppe/UFRJ promoverá evento, no próximo dia 2 de maio, no qual pesquisadores abordarão diferentes visões da obra e legado humano de um dos maiores gênios do Renascimento. Aberto ao público, o evento será realizado, das 15 às 17 horas, no auditório da Coppe, bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária. Confira abaixo a programação.

Na primeira palestra, o professor Agamenon Oliveira, da Escola Politécnica (Poli/UFRJ), falará sobre a contribuição de Leonardo da Vinci à luz das ciências mecânicas. Na sequência, a professora Maira Fróes, do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE/UFRJ), analisará questões filosóficas e epistemológicas suscitadas pela obra de Leonardo e ampliadas pela neurociência experimental contemporânea.

Nascido em Anchiano (Itália), em 15 de abril de 1452, e falecido na cidade de Amboise (França), em 2 de maio de 1519, Leonardo di Ser Piero da Vinci foi um dos intelectuais de maior destaque do Quattrocento (século XV) do Renascimento na Itália, período no qual os ideais de humanismo e naturalismo ganham relevo, propiciando um amplo florescimento das ciências, das artes e da tecnologia.

Conhecido, sobretudo, por ser autor de algumas das pinturas mais famosas do planeta, como a Mona Lisa e A Última Ceia, e pelo desenho do Homem Vitruviano, Leonardo da Vinci se destacou como matemático, anatomista, engenheiro, inventor, botânico, pintor, escultor e poeta. É considerado um dos precursores da aviação e da balística.

Seu quadro Salvator Mundi, uma representação de Jesus Cristo, é a obra de arte de maior valor (450 milhões de dólares) arrematada em leilão, até o momento. O livro de sua autoria, denominado Código Leicester, escrito ao contrário com a ajuda de um espelho, e que reúne vasto conhecimento científico em 72 páginas e 360 ilustrações, é considerado uma preciosidade.

Programação

  • 15h – As ciências mecânicas em Leonardo da Vinci – professor Agamenon R. E. Oliveira (Escola Politécnica/UFRJ)
  • 16h – Da Vinci: o corpo da ciência – professora Maira M. Fróes (NCE/UFRJ)

Diretor da Coppe coordena Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências sobre Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) é o tema central da Reunião Magna da Academia Brasileira de Ciências (ABC) de 2019, que ocorrerá entre os dias 14 e 16 de maio. Coordenado pelo diretor da Coppe/UFRJ, professor Edson Watanabe, a reunião deste ano tem como objetivo promover o debate sobre os assuntos que possam estimular uma reflexão sobre a Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável, que é como ficou conhecido o plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade.

Também tem como proposta avaliar a situação do Brasil quanto aos ODS e os impactos esperados para o futuro do país e do planeta. Ao todo são 17 ODS que fazem parte da Agenda 2030, conforme decisão de líderes mundiais que se reuniram na sede da ONU em setembro de 2015. A Reunião Magna será realizada no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, 1, Centro.

Este ano, além do professor Watanabe, mais três professores da Coppe participarão da programação: Alexandre Szklo, Romildo Toledo e Suzana Kahn Ribeiro. Professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Alexandre Szklo falará, dia 15, às 15 horas, sobre “Acesso a serviços energéticos e seu nexo com clima, alimento, bem-estar social e água” durante a Plenária IV. No dia 16, às 9 horas. A professora Suzana Kahn Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, abordará o tema “Sustentabilidade: o caminho para o desenvolvimento humano”, durante a Plenária V, que será coordenada pelo vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo. Esta plenária, dedicada ao tema “Cidades e comunidades sustentáveis, Indústria, inovação e infraestrutura, e Emprego digno e crescimento econômico”, também contará com a participação de Elisabeth Reynolds, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e do professor da Unicamp, Marcio Pochmann, ex-presidente do Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa no site da ABC: http://www.abc.org.br/wp-content/uploads/2019/01/Programa%C3%A7%C3%A3o-Reuni%C3%A3o-Magna-2019.pdf

Coppe recebe visita do presidente da Capes e debate mudanças na avaliação quadrienal

A Coppe/UFRJ recebeu, nesta quinta-feira, dia 11 de abril, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), professor Anderson Correia, que expôs suas ideias para o futuro das avaliações realizadas pela Capes vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e ouviu as sugestões feitas pelos professores para o aperfeiçoamento das mesmas. Correia participou de duas reuniões, sendo uma com a diretoria e outra com a diretoria, os coordenadores dos 13 programas da instituição e membros da Comissão do Conselho Deliberativo da Coppe que está discutindo a avaliação Capes.

Na primeira etapa da visita, o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, fez uma apresentação da instituição e de alguns projetos de pesquisa, e pediu o apoio da Capes para três questões consideradas importantes para a instituição: a criação do Programa de Iniciação à Inovação (PI²); a elaboração da Rubrica Única de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; e uma maior atenção às necessidades e especificidades das Fundações de Apoio.

O professor Watanabe também fez algumas sugestões para o aperfeiçoamento das avaliações. Dentre elas, levar em consideração a qualidade da produção científica dos programas acadêmicos; dar maior visibilidade e valoração à produção tecnológica; considerar aspectos como a posição em rankings internacionais ou participação de alunos estrangeiros no corpo discente.

A diretoria da Coppe encaminhou ainda outras sugestões como estabelecer uma periodicidade diferenciada das avaliações para os programas mais maduros; valorizar a interdisciplinaridade, pois a percepção da comunidade acadêmica é que a Qualis (sistema de avaliação de periódicos) tem inibido trabalhos interdisciplinares; e ter entre os critérios a reputação dos programas, com apoio da comunidade acadêmica e industrial. Além disso, professor Watanabe sugeriu que os dados quantitativos tenham maior peso até o conceito 5, mas que os dados qualitativos prevaleçam para os conceitos 6 e 7, que seriam medidos por uma “régua internacional de qualidade”.

Além do presidente da Capes e do diretor da Coppe, participaram também da primeira reunião o vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; a diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Claudia Werner; o diretor de Tecnologia e Inovação, professor Fernando Rochinha; o diretor de Orçamento e Controle, Fernando Peregrino, o superintendente de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2), Marcelo Byrro Ribeiro, o assessor especial da Capes, Dárson de la Torre, e o professor Rômulo Orrico, do Programa de Engenharia de Transportes.

Possíveis mudanças na avaliação quadrienal

Correia antecipou que a Comissão já cogita alterações nos critérios de avaliação, e lembrou uma frase de efeito, que se tornou corriqueira na política nacional: mais Brasil, menos Brasília. “É preciso confiar mais nas universidades. Elas conhecem melhor suas vocações e especificidades. A ideia é termos uma avaliação multidimensional e também uma autoavaliação, por parte das maiores universidades, a exemplo da UFRJ, UFMG, UFRGS, UnB, USP e Unicamp. Além disso, pensamos em aumentar paulatinamente a importância do fator de impacto das publicações e reduzir gradativamente a importância que cada área dá a si mesma”, explicou o ex-reitor do ITA.

No debate que seguiu à apresentação feita pelo presidente da Capes, os professores da Coppe presentes no auditório do Sage fizeram observações e sugestões. O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo sugeriu a adoção de novos indicadores que possam dar conta da qualidade do ensino prestado pelas instituições e a situação profissional dos ex-alunos. “Como mensurar quais indicadores e métricas podemos utilizar para avaliar a inserção social e a qualidade do ensino? Onde estão os egressos? Na indústria, abrindo startups?”, ponderou Romildo.

O professor Cláudio Habert, do Programa de Engenharia Química (PEQ), fazendo eco a um pleito do corpo discente, pediu o reajuste das bolsas oferecidas pela Capes. “É fundamental rever o valor das bolsas que está congelado há muito tempo. E esse valor deve ser diferenciado em relação ao custo de vida das cidades, que é muito maior nas metrópoles”, destacou Habert. Ao finalizar, o professor do PEQ pediu cuidado com a hipótese de autoavaliação, pois, em sua opinião, “é impossível se autoavaliar sem ser condescendente”.

Rebatendo críticas injustas à universidade pública

Usando a Coppe como parâmetro de excelência acadêmica, internacionalização e interação com o setor produtivo, Correia rebateu a percepção pejorativa que setores da mídia revelam em relação à universidade pública. “Muitas vezes a academia é criticada injustamente. Recentemente, vi o jornalista Carlos Alberto Sardenberg dizer na GloboNews que a universidade brasileira deveria cooperar com a indústria, como faz a universidade americana. Mas a Coppe tem um patamar de cooperação semelhante ao do Massachussets Institute of Technology (MIT) e superior ao da California Institute of Technology (Caltech)”.

O diretor da Capes elogiou a qualidade dos programas acadêmicos da Coppe. “A UFRJ tem 40% de programas 6 e 7, um dos maiores percentuais do país. Na Coppe, 70% dos programas atingem o grau de excelência. É a instituição do país com maior colaboração industrial. O Programa de Engenharia Elétrica é o que tem o maior percentual de cooperação internacional: 60%., e o Programa de Planejamento Energético, o fator de impacto mais alto: 3”, destacou Correia, que disse estranhar o conceito estabelecido pela Capes para o Programa de Engenharia de Produção. “É o segundo programa da Coppe em internacionalização e o terceiro em fator de impacto, no entanto é avaliado com conceito 4. Por quê?”

Em 2018, a Capes desembolsou 12,6 milhões de reais com 601 bolsas para a Coppe: 287 de mestrado, 267 de doutorado e 47 de pós-doc.

Professores da Coppe são destaque em ranking nacional

O professor Anderson Correia mostrou ainda uma lista com professores da Coppe que se destacam em um ranking nacional, elaborado pela Capes, com base no número de artigos publicados em periódicos listados na Web of Science, fator de impacto, e percentual de colaborações internacionais nestes artigos.

Os professores Alexandre Szklo e Roberto Schaeffer são, respectivamente, o 1º e o 3º pesquisadores na área de energia e combustíveis. Szklo teve 48 publicações na Web of Science e 20,83% de colaborações internacionais. Schaeffer, 39 e 23,08%.

Em Engenharia Civil, o professor Romildo Toledo é o 2º do ranking nacional, com 18 e 38,89%. Na área de Engenharia Geológica, o professor Maurício Ehrlich é o 4º colocado, com 17 publicações Web of Science e 5,88% de internacionalização.

O professor Segen Estefen está entre os principais pesquisadores do país em três áreas: é o primeiro colocado na Engenharia Marinha, com 18 publicações e 50% de colaborações internacionais; é o 2º colocado na Engenharia Oceânica, com 24 publicações e 33,33 %; e o 6º na área de Engenharia Civil, com 14 publicações e 57,14% de colaborações internacionais.

Após as reuniões, o professor Anderson Correia conheceu o Maglev-Cobra, trem de levitação magnética desenvolvido pela Coppe. Em seguida, embarcou no ônibus híbrido elétrico-hidrogênio e visitou o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano).

Coppe promove sua primeira cerimônia de formatura

Pela primeira vez em sua história, a Coppe/UFRJ promoverá uma cerimônia de formatura para os mais de 500 mestres e doutores formados em seus 13 programas acadêmicos em 2018. A solenidade será realizada, na próxima quarta-feira, 24 de abril, às 15 horas, no auditório Horta Barbosa, bloco A, Centro de Tecnologia.

No ano de 2018, a Coppe formou 359 mestres e 217 doutores. A cerimônia contará com a apresentação do Coral da Coppe, com a regência da maestrina Danielly Souza.

Criada em 1963, a Coppe – o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – é o maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina. Fundada pelo professor Alberto Luiz Coimbra, a Coppe colaborou na criação da pós-graduação no Brasil e, ao longo de cinco décadas, formou nos seus programas de pós-graduação stricto sensu 16.897 mestres e doutores, já incluindo os 576 formados no ano passado.

Apoiada em três pilares – excelência acadêmica, dedicação exclusiva de professores e alunos e aproximação com a sociedade –, a Coppe é um centro produtor e irradiador de conhecimento e profissionais qualificados. Seus padrões de qualidade no ensino, na pesquisa e na interação com a sociedade vêm sendo adotados como modelos em universidades e institutos de pesquisa em todo o país.

Conciliação entre metas do Acordo de Paris e estratégias nacionais é tema de artigo da Nature assinado por pesquisadores da Coppe

Estudo realizado por pesquisadores de 16 países que respondem por 74% das emissões mundiais de gases de efeito estufa concilia as estratégias desses países com as metas do Acordo de Paris, o qual limita o aquecimento global a 2ºC acima dos níveis pré-industriais.  Os resultados desse trabalho foram publicados em artigo, na Nature Climate Change, dia 25 de março, que tem entre seus autores o professor Emilio La Rovere, e o pesquisador Cláudio Gesteira, ambos do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, sob o título “A pathway design framework for national low greenhouse gas emission development strategies”. 

Os pesquisadores desenvolveram caminhos para que 16 países cheguem à metade do século com baixas emissões de CO2 e equivalentes. Esse trabalho é fruto de uma colaboração entre pesquisadores de diferentes países, reunidos no “Deep Decarbonization Pathways Project (DDPP)”.  No artigo, os autores descrevem como o framework inovador pode apoiar o desenvolvimento de estratégias setoriais e tecnológicas em cada país consistentes com as metas climáticas do Acordo de Paris.

O projeto é coordenado pelo Instituto pelo Desenvolvimento Sustentável e Relações Internacionais (IDDRI) e pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN).

A proposta do DDPP é estabelecer uma abordagem metodológica que combine elementos-chave dos Modelos de Avaliação Integrada (IAM) globais e a literatura de estudos das economias nacionais, setor a setor, “de baixo pra cima”. Isso permite a formulação de estratégias nacionais consistentes com as circunstâncias locais e as prioridades políticas de cada país.

Novos métodos para reduzir as incertezas

De acordo com os pesquisadores, a evolução das tecnologias, condições socioeconômicas e políticas levam a uma grande incerteza a previsões e mesmo a cenários exploratórios. Neste contexto, métodos tradicionais para análise de risco e tomada de decisão não seriam apropriados. A identificação de diferentes estratégias em resposta aos vários futuros plausíveis apoia um processo de tomada de decisão adaptativo, que permite aos agentes políticos aprenderem e se ajustarem a esta evolução.

As projeções dos IAMs ajudaram a demonstrar que o cenário global de baixa emissão é possível, esclarecendo que a meta de restringir o aquecimento global a 1,5ºC requer que o “resultado líquido” (diferença entre emissão e captura de CO²) seja zero ou mesmo negativo até 2050-2075.

A meta climática do Acordo de Paris é segurar o aumento da temperatura média global no limite de 2ºC acima dos níveis pré-industriais e envidar esforços para que esse aumento, na verdade, seja limitado a 1,5ºC. Isso requer emissões zero (cada emissão “positiva” seria compensada por captura de carbono) de gases causadores de efeito estufa (GEE), na segunda metade do século XXI, como forma de respeitar o limite (“budget”) de até 1.200 gigatoneladas de equivalentes de CO2 remanescentes a serem emitidas.

Segundo o professor Emílio La Rovere, o estudo foi calibrado tendo como meta limitar o aquecimento global em 2ºC. “O cenário de 1,5ºC é o cenário tido como ótimo, mas fica cada vez mais improvável devido à demora dos países em caminharem nesse sentido”, avalia La Rovere, ressaltando que para que as metas globais sejam viabilizadas, as políticas devem ser efetivas em nível nacional.

O Acordo requer que as Partes submetam Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs na sigla em inglês), representando o compromisso voluntário de cada país, no horizonte de 10 a 15 anos, à luz dos objetivos acordados coletivamente. As NDCs devem ser relacionadas a outras metas de desenvolvimento, como as Metas de Desenvolvimento Sustentável (SDGs), que incluem mitigação da pobreza, geração de empregos e acesso à energia. Devido à notória falta de ambição da primeira rodada de NDCs, o Acordo de Paris requer que as Partes submetam novas metas a cada cinco anos.

O artigo completo pode ser lido em: https://rdcu.be/bsQKp

Professora Denise Pires é escolhida como nova reitora da UFRJ

No ano em que a UFRJ completa 100 anos, a comunidade acadêmica escolhe, pela primeira vez, uma mulher para conduzir a Universidade. A Comissão Coordenadora da Pesquisa (CCP) concluiu, na manhã deste sábado, 6 de abril, a apuração dos votos da pesquisa eleitoral realizada para escolha do novo reitor da UFRJ, para o quadriênio 2019-2023. A chapa 10, composta pelos professores Denise Pires de Carvalho, do Instituto de Biofísica, e Carlos Frederico Leão Rocha, do Instituto de Economia, obteve 9.427 votos, e teve 0,9% de votos a mais do que a soma dos votos dos demais candidatos, mais os votos nulos e em branco.

A chapa 40, composta pelos professores Oscar Rosa Mattos, da Coppe, e pela professora Maria Fernanda Santos Quintela da Costa Nunes, do Instituto de Biologia, ficou em segundo lugar, com 8.825 votos. A chapa 20, liderada pelos professores Roberto Bartholo, da Coppe, e João Felippe Cury, do Instituto de Economia, recebeu 2.281 votos

Considerando o sistema de ponderação adotado no regimento da pesquisa, as chapas 10, 40 e 20 tiveram, respectivamente, 24,66%, 17,68% e 4,83% dos votos possíveis dentro do universo de votantes. Para ser encerrada no primeiro turno, a chapa em primeiro lugar deveria ter um total de votos superior à soma da votação das outras chapas, mais brancos e nulos. A pesquisa registrou 121 votos brancos (0,41%) e 233 nulos (0,82%). Assim, o segundo turno não ocorreu por uma diferença de 0,9% entre o percentual da chapa 10 e os demais.

No dia 30/4, o Colégio Eleitoral da UFRJ, formado nos termos da Lei 9.192/95, se reunirá para formar uma lista tríplice, que deve ser enviada ao governo federal para nomeação da Reitoria. Não existe vinculação formal entre a pesquisa e a escolha do Colégio Eleitoral. No entanto, seguindo longa tradição democrática, os conselheiros desse colégio, especialmente formado para o processo, costumam levar em conta a vontade popular expressa na pesquisa.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro

Criada em 1920, a UFRJ é a maior universidade federal do Brasil. Possui estrutura semelhante a um município de médio porte, compatível com o seu grau de relevância estratégica para o desenvolvimento do país.

Oferece 266 cursos e habilitações de graduação e 132 programas de pós-graduação (mestrado e doutorado). Possui nove hospitais de ensino, 13 museus, cerca de 1.000 laboratórios e um parque tecnológico de 350.000 m².

Seu corpo acadêmico é composto por 67.679 alunos, cerca de quatro mil docentes e nove mil servidores técnico-administrativos.

A Universidade possui dois campi e diversas unidades de ensino no município do Rio de Janeiro, um polo em Xerém, no município de Duque de Caxias, e um campus em Macaé, no interior do estado. Referência no ensino, na pesquisa e na extensão, a Universidade se destaca no Brasil e no mundo nas mais diversas áreas do conhecimento.

*Informações divulgadas pela Coordenadoria de Comunicação da UFRJ

Veículos elétricos para aplicação urbana é tema de palestra na Coppe

O professor José Ricardo Sodré, do Departamento de Engenharia Mecânica, da Universidade Aston, Birmingham (Inglaterra), proferirá palestra na Coppe/UFRJ, dia 09 de abril, às 13h30, sobre a transição para a eletrificação da mobilidade. O evento será realizado na sala 321 do bloco H, no Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.

Durante a palestra, o José Sodré apresentará dados sobre a introdução de veículos elétricos (VE) no Reino Unido, incluindo incentivos governamentais, metas de substituição dos veículos convencionais por VEs e os principais desafios. Na ocasião, também serão apresentados resultados de pesquisas sobre a substituição de táxis urbanos por veículos elétricos e sua aplicação em veículos comerciais leves na cidade de Belo Horizonte.

Sobre o professor

Doutor em Engenharia Mecânica pela University of Manchester (UMIST), Sodré é autor de mais de 180 publicações. Além de veículos elétricos, atua também com pesquisas sobre motores de combustão interna, emissões de poluentes e biocombustíveis. Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestrado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).  

Desde 2016 reside na Inglaterra, onde trabalha como Reader e vice-coordenador do Departamento de Engenharia Mecânica na Aston University.

Maglev-Cobra circulará quinta-feira na segunda semana de abril

Na segunda semana de abril, as viagens demonstrativas do Trem de Levitação Magnética (Maglev-Cobra) da Coppe/UFRJ serão realizadas excepcionalmente na quinta-feira, dia 11/04, mantendo o horário das 11 às 15 horas. Nas demais semanas, o veículo continuará transportando os passageiros todas as terças-feiras, exceto feriados, pontos facultativos e férias do fim de ano.

O Maglev-Cobra está em sua quarta temporada de testes abertos ao público e, para participar das viagens, basta se dirigir à estação do Centro de Tecnologia da UFRJ, que fica no segundo andar do Bloco I-2000 (altura do Bloco H), na Av. Horácio Macedo, 2030, Cidade Universitária.

Além da experiência, os passageiros receberão um ticket que dá direito a uma sobremesa no restaurante Notório Sabor, no CT2. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail lasup@dee.ufrj.br

Candidatos a Reitor apresentam suas propostas na Coppe

Os candidatos a Reitor Denise Pires de Carvalho, Roberto Bartholo e Oscar Rosa Mattos participaram esta semana dos “Encontros Coppe com candidatos a Reitor da UFRJ”, nos quais tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas e debatê-las com a plateia. Os Encontros, realizados dias 25, 26 e 28 de março, no auditório da Coppe, no CT2, foram registrados em vídeos, que estarão disponíveis no site da Coppe, na segunda-feira, 1º de abril. Confira a cobertura dos Encontros.

O primeiro encontro, dia 25/3, foi com os candidatos a Reitor e vice da Chapa 10, Denise Pires de Carvalho, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, e Carlos Frederico Leão Rocha, do Instituto de Economia.

Segundo a professora Denise Pires de Carvalho, a Coppe é o exemplo de universidade almejada pela Chapa 10, com ensino, pesquisa e extensão de muita qualidade. “Fui diretora do Instituto de Biofísica e sei que não é fácil manter o patamar de excelência em um contexto de falta de recursos, de criminalização de gestor público. Temos como meta uma universidade que olhe para o futuro, mas para isso ela tem que entrar no século XXI. Em algumas áreas, ela já adentrou, em outras permanece na primeira metade do século XX”, afirmou a candidata.

Denise antecipou que pretende fortalecer os conselhos superiores para que a UFRJ volte a discutir questões importantes, como o Marco Legal da Ciência e Tecnologia. “Não é possível que a UFRJ não seja mais protagonista dessas discussões. A UFRJ vem se apequenando, não lidera mais o movimento das federais. Precisa voltar a pautar as agendas”, criticou.

Na avaliação de Denise, a questão da formação acadêmica é fundamental. “A graduação tem sido esquecida, não há política adequada e moderna, quais os cursos do futuro, como devemos caminhar no uso das plataformas digitais. Isso levará também a um desinteresse na pós-graduação. A UFRJ já não é mais a primeira escolha em várias carreiras. Temos um corpo docente e técnico-administrativo de excelência, se não somos primeira opção é porque a gestão está atrapalhando e deve ser mudada. Além disso, temos altíssimos índices de evasão. Mas essa questão não é discutida, não sabemos como isso é enfrentado em cada curso”.

Cortes profundos no orçamento

O candidato a vice da Chapa 10, professor Carlos Frederico Leão Rocha, ponderou que embora haja questões externas à universidade que são muito importantes, há problemas internos de gestão que devem ser resolvidos. “Houve cortes no orçamento e foram profundos. Somos cientes. No entanto, existe um problema de gestão com o qual temos de lidar. Fomos líderes nas tecnologias de informação e comunicação (TIC) e hoje enfrentamos problemas devido à infraestrutura de TIC da universidade. A Escola de Educação Física tem a melhor piscina do Brasil, inutilizada, porque não treinaram funcionário para operar um equipamento dessa complexidade”, exemplificou.

Carlos Frederico destacou ainda a necessidade de reduzir os entraves burocráticos, tanto internos quanto externos. “Precisamos aumentar a segurança jurídica das fundações investindo em normatizando, dialogando com o TCU. É fundamental termos operações seguras. Também precisamos reduzir a burocracia dos projetos de pesquisa apresentados pela universidade. Essa universidade vive problemas que não são só de investimentos. Precisamos fazer autocrítica. Por isso somos oposição”, criticou o professor do Instituto de Economia.

Opinião Pública e apoio a jovens docentes

Questionada quanto à política de comunicação institucional, Denise mostrou preocupação com a falta de visibilidade positiva da universidade na mídia, e a repercussão que isso traz junto à opinião pública. A gente precisa fortalecer a área de comunicação. A sociedade não sabe o que a gente faz de bom. Mas sabe que a gente fechou o Canecão. É muito triste que a universidade tenha chegado a esse ponto. É um cartão postal da ineficiência administrativa da nossa casa. ‘O Canecão é nosso’. Mas para fazer o quê? Frase de efeito é muito boa no começo, depois afasta as pessoas”, lamentou a candidata.

Em relação aos jovens docentes, Denise Pires de Carvalho defendeu uma mudança no organograma da Pró-Reitoria de Planejamento (PR-3). “Pensamos na criação de um escritório junto a PR-3, para auxiliar jovens docentes a gerenciar projetos, talvez até o nível da prestação de contas. É uma mudança de paradigma”.

Também demonstrou preocupação em relação aos jovens docentes que não encontram espaço em programas de pós-graduação mais estabelecidos e isso tenha levado a uma elevação considerável na oferta de cursos de Mestrado profissional. “Em algumas áreas é muito bom (o mestrado profissional), mas a oferta (desses cursos) cresceu demais. Muitos cursos recentes estão com grau 3, de acordo com a avaliação da Capes. Isso é preocupante”, avaliou.

Como alternativa, a Chapa propôs o que Denise chamou de “casadinho interno”: uma ajuda de programas acadêmicos com grau de excelência (6 e 7) a cursos avaliados com graus 4 e 5. “De modo que os professores destes programas atuem também no nível 5, consolidando este programa e permitindo a entrada de docentes jovens para estes programas, para alavancar estes programas”, explicou.

Roberto Bartholo e João Felippe Cury – “Minerva 2.0”

No dia 26/03, o Encontro Coppe foi com os candidatos a Reitor e vice da Chapa 20, professores Roberto Bartholo, da Coppe, e João Felippe Cury, do Instituto de Economia.

Segundo o professor Roberto Bartholo, a proposta de trabalho da Chapa 20 parte de um diagnóstico, “no qual identificamos aquilo que chamamos de nó, que emaranhou dois fios e esse emaranhado resulta nos problemas com os quais nos confrontamos”. O primeiro nó é o estrangulamento orçamentário.

“O Orçamento é insuficiente, não apenas para atender aos nossos desejos, porque isso é o que é normal, pois os desejos são infinitos. Mas trata-se de um orçamento inviável para que nossas necessidades caibam nele. Além disso, vem engessado, a parcela livre é diminuta. Não se tem perspectiva de melhora no horizonte de curto-médio prazo, e que se torna ainda mais grave pelo quadro posto pela PEC do Teto de Gastos”, avaliou.

A ineficiência na gestão, segundo Bartholo, representa o segundo fio que emaranhou o “nó”. “A gente identifica a faceta dos anacronismos. O rosário de numerosas instâncias decisórias em processos de papel. Não é razoável que a emissão de diploma possa levar o tempo de uma gestação. Outra faceta é a das desfuncionalidades. Quando interesses de outra ordem (não importa qual: pessoal, corporativo, político, econômico) se misturam aos procedimentos acadêmicos. Este entrelaçamento é indesejável” afirmou.

De acordo com Bartholo, o corolário deste diagnóstico é a sequência de tragédias recentes: os incêndios na capela, no prédio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (onde também funcionam a Reitoria e a Escola de Belas Artes), no Museu Nacional. “Tudo isso nos remete de alguma forma a este nó não desatado que compromete as nossas possibilidades de uma gestão eficiente. Isso não é renunciar ao embate por mais recursos, mas precisamos estabelecer prioridades de gestão. A prioridade número 1 será o gerenciamento de riscos. Nós não conseguimos dar conta de problemas associados ao gerenciamento de riscos e precisamos dar conta, se quisermos aprender com as tragédias de nosso passado recente”, enfatizou o candidato.

Universidade pública, gratuita, de qualidade e eficiente

O professor João Felippe Cury reconheceu que a universidade não vive um bom momento e, do ponto de vista da imagem externa, isto se tornou óbvio, sobretudo após a sequência de incêndios em suas instalações. “O Canecão é o maior antimarketing que a universidade poderia fazer consigo mesma. Esse passivo incide contra a nossa autoestima. Mas, a gente não pode ficar contra a imprensa e sim sinalizar uma agenda positiva. Quais respostas podemos dar para sinalizar isso? “, ponderou o professor do Instituto de Economia.

Cury destacou que a Chapa defende que a universidade além de pública, gratuita e de qualidade, seja também eficiente, transparente e ética. Neste sentido, fez uma crítica ao processo eleitoral em curso. “Cobra-se muita democracia, mas as práticas são pouco democráticas. As regras do jogo foram estabelecidas três dias antes das aulas começarem. Para que serve isso? Para manter as estruturas de poder existentes. O processo está abaixo do morno, pouco engajamento, em um momento que é crítico para a universidade. Nossa chapa é diferente das construções históricas, não representamos grupos de poder estabelecidos, representamos a maioria silenciosa da universidade, é com ela que dialogamos”, criticou.

Inovações Institucionais

A segunda prioridade da Chapa 20 seria o fomento a inovações institucionais. Como exemplo de tais inovações, Roberto Bartholo e João Felippe Cury pretendem se inspirar no Parque Tecnológico para a criação de um Parque Artístico, um Parque Esportivo e um Parque Patrimonial e Cultural. “A Reitoria apoiaria como instância conectora e não prescritora iniciativas deste tipo. Essas iniciativas podem abrir um leque de possibilidades. Inclusive de interações com a sociedade. Eu acho que conseguir emenda parlamentar é bacana, mas é muito diferente construir um Parque Artístico para UFRJ. Conseguir emenda não é inovação institucional”, afirmou Bartholo.

Em relação à formação acadêmica, Bartholo pretende priorizar a graduação e buscar formas de estreitar o vínculo entre a UFRJ e seus ex-alunos. “Qual a maior contribuição que a universidade dá a sociedade? É a formação de pessoas. E seria importante se pudermos manter esse rede de egressos vinculada à universidade, para contribuições variadas. Há exemplos diversos disso, mundo afora. Sei que é outra cultura, outra economia, outro contexto, mas as universidades americanas são exemplares neste sentido. Além disso, é necessário aperfeiçoar a nossa oferta de percursos formativos em nível de graduação, que a pós atue de modo integrado, colaborativo, parceiro com a graduação, e que os recursos possam ser priorizados aos percursos formativos de graduação”, esclareceu o candidato.

Oscar Rosa Mattos e Maria Fernanda Quintela – “Unidade e diversidade pela universidade pública e gratuita”

O último Encontro Coppe, dia 28/03, foi com os candidatos a Reitor e vice, da Chapa 40, Oscar Rosa Mattos, da Coppe e da Escola Politécnica, e Maria Fernanda Quintela, do Instituto de Biologia.

Segundo o professor Oscar Rosa Mattos, a sua candidatura deriva de uma Frente ampla que se formou na universidade, a qual formalizou um documento de 20 pontos, do qual ele e a professor Maria Fernanda Quintela foram signatários. Para o professor, é importante estabelecer um projeto fraterno, humano, de universidade para não deixar que o ódio e o rancor disseminados em um contexto social mais amplo cheguem à UFRJ.

Rosa Mattos acredita que a comunidade acadêmica precisa esquecer o “Eu” em prol do “Nós” se quiser sobreviver a uma conjuntura externa muito desfavorável, com Emenda Constitucional 95 e o Teto de Gastos, Reforma da Previdência, Lava Jato da Educação. “Diminuir burocracia e otimizar gestão são pontos importantes, mas que não seguram os problemas. E vem um tsunami. E não há projeto de gestão que segure 3 mil aposentadorias sem reposição. Ou essa universidade se salva junto com o sistema federal de ensino ou não há futuro”, enfatizou.

O candidato destacou que a Assistência Estudantil será priorizada. “O perfil dos estudantes mudou e a assistência estudantil precisa ser ampliada. Tem que ser uma das prioridades, pois há situações reais em que sem a assistência, as pessoas não têm como permanecer. Não têm os recursos necessários para ir e vir”.

UFRJ e a Opinião Pública

A professora Maria Fernanda pontuou que a política de comunicação da universidade precisa ser aperfeiçoada, tanto para o público interno quanto para o externo. “Precisamos nos conhecer melhor. Há colegas que não conhecem o trabalho da Coppe. Há colegas que no Instituto de Biologia não sabem que há o Polo de Macaé. Eu penso ‘onde nós falhamos? ’ É um ponto crucial. O fato de não termos essa questão da comunicação bem resolvida, faz com que a mídia envolva a sociedade de forma contrária à universidade”, afirmou a ex-decana do Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Professor Rosa Mattos fez coro à colega de chapa. “Levar a universidade para fora e trazer a sociedade para dentro são aspectos fundamentais. Existe desconhecimento e existe má intenção. Acho que na imprensa há uma filosofia externa que é passada intencionalmente para destruir o que é público e no caso da universidade, o que é público, gratuito e de qualidade”, criticou.

Autonomia na gestão dos recursos próprios

Questionado em relação à burocracia, o candidato afirmou que a Reitoria brigaria para mudar as normas que são editadas por outras instâncias, mas que é fundamental acabar com muitas normas internas que seriam desnecessárias. “Tem muita norma interna que eu pergunto e ninguém sabe porque é necessária. O medo do TCU e demais órgãos foi criando mais normas internas desnecessárias. São um tiro no pé. Vamos acabar com elas o mais rápido possível”, prometeu Rosa Mattos.

O professor enfatizou que vai lutar para manter a autonomia universitária sobre recursos próprios que vêm sendo contingenciados. “Ano passado, a UFRJ gerou 30 milhões de recursos próprios e ficou com apenas cinco milhões, o resto foi contingenciado. Temos que ter um debate forte para que os recursos fiquem aqui e sejam geridos à luz da autonomia universitária”.

Rosa Mattos também prometeu empenho na captação desde que eles não venham “carimbados”. “Dinheiro que exija flexibilização de princípios, eu não quero. Flexibilizar gratuidade de ensino, eu não quero. Nesse tipo de abordagem, o mocinho morre no fim com um tiro nas costas. É conversa mole”.

Os candidatos enfatizaram que não tomarão decisões importantes sem consultar a base. “Não vamos tomar nenhuma decisão de cima para baixo. É a partir do diálogo e da participação coletiva, que vamos tomar decisões difíceis. É um compromisso de chapa”, afirmou Rosa Mattos. “Ouvir o que vocês têm a dizer, para que possamos caminhar e defender a universidade pública, gratuita e de excelência, uma questão da qual nós não vamos abrir mão”, garantiu Maria Fernanda.

Ministro pede união para que a Ciência tenha sua importância restabelecida no Brasil

COPPE Ministro Marcos Pontes visita Coppe na UFRJ

“Todo país desenvolvido quando entra em crise investe mais em C&T. Porque isso cria novos empregos, novas carreiras, novos mercados, produtos com valor agregado maior. Por que nosso maior fundo, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), tem 80% de seus recursos contingenciados? Por que nós optamos por ficar para trás?” – questionou o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Marcos Pontes, em Aula Inaugural proferida por ele na Coppe/UFRJ, nesta sexta-feira, 22 de março.

Para uma plateia de cerca de seis mil pessoas – 300 presentes no auditório da Coppe, e mais de 6, 4 mil que assistiram a palestra pelo facebook da instituição –, o ministro reconheceu que o setor tem sido maltratado ao longo dos anos, perdendo recursos, e destacou o enorme desafio que terá de enfrentar com tantas limitações orçamentárias.

Marcos Pontes criticou o fato da Ciência e Tecnologia (C&T) estarem perdendo prestígio em nosso país, com sucessivas reduções orçamentárias e contingenciamentos, e convocou as instituições públicas de ensino e pesquisa a se juntarem ao ministério, em um esforço junto à opinião pública, aos parlamentares e ao Ministério da Economia, para restabelecer a importância da Ciência e Tecnologia na política pública e recuperar o combalido orçamento do setor.

“A gente precisa se unir. As universidades, as instituições de ciência e tecnologia. Mostrar ao país as coisas que são feitas. Mostrar que a gente está aqui para ficar e que C&T são importantíssimas para o país”, ressaltou Pontes para uma plateia de alunos, professores e funcionários que lotou o auditório da Coppe.

O ministro mostrou estar alinhado com a comunidade acadêmica no objetivo de aperfeiçoar o ambiente para inovação no país. “O Brasil está em 64º lugar em inovação. Estudamos como encurtar esse gap. Assim que assumi, iniciei uma reestruturação da pasta para reorientar nossos esforços. Criamos a Secretaria de Tecnologias Aplicadas, para onde convergem todos esses esforços do ministério, das universidades, CNPq, Finep”, explicou Pontes.

Pontes listou tecnologias que, em sua avaliação, moldarão o futuro e, por isso, serão incentivadas pelo governo: Inteligência artificial, energia nuclear, aeroespacial, tecnologias de produção (que ajudam indústria, agronegócio, turismo, comércio), tecnologias para o desenvolvimento sustentável: energias renováveis, cidades inteligentes, tecnologias sociais; saneamento, saúde, dia a dia das pessoas, pessoas com deficiências.

Ministro conhece tecnologias inovadoras da Coppe

Após a Aula Inaugural, o ministro conheceu o Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética desenvolvido na Coppe, e visitou a exposição permanente “Exploradores do Conhecimento”, no Espaço Coppe Miguel de Simoni, que reúne algumas das principais tecnologias e contribuições científicas desenvolvidas pela instituição.

No nicho do “A recriação do começo dos tempos”, que conta a história da longa colaboração da Coppe com o Cern, Marcos Pontes conversou com o professor José Manoel de Seixas, que deu detalhes sobre os projetos desenvolvidos em parceria com o laboratório europeu e sobre as visitas virtuais que a Coppe promove junto a escolas da rede pública de ensino, divulgando as atividades aos alunos do ensino médio. Seixas destacou a importância do Brasil ampliar sua parceria com o laboratório, tornando membro colaborador do Cern, o que traria impacto positivo para a indústria nacional no fornecimento de equipamentos e serviços de alta complexidade.

Em seguida, Pontes embarcou no ônibus híbrido elétrico-hidrogênio – veículo desenvolvido no Laboratório de Hidrogênio da Coppe, e que este ano avançará ao TRL8, penúltima etapa na maturidade de uma nova tecnologia – em direção ao Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano), um dos maiores tanques de simulação de condições oceânicas e ensaios offshore do mundo.

O ministro conheceu também a tecnologia de dessalinização de água por meio de membranas poliméricas. Os pesquisadores do Laboratório de Processos de Separação com Membranas e Polímeros (Pam) utilizam duas técnicas para a dessalinização: a convencional, por osmose inversa, e a inovadora, que promove a destilação da água, por meio do gradiente de temperatura. Uma diferença de temperatura de 40°C, entre o clima ambiente e o calor produzido por uma placa solar, é suficiente para produzir água com 99% de pureza, sem utilizar energia convencional.

Durante a Aula Inaugural, representantes da Associação de Pós-Graduandos (APG-UFRJ) fizeram um protesto discreto, exibindo uma faixa com os dizeres “Em defesa da universidade gratuita. Ciência não é mercadoria”. O ministro respeitou a manifestação dos alunos e disse concordar com a frase. Mais tarde, quando questionado a respeito da falta de reajuste das bolsas, Marcos Pontes afirmou que gostaria de ampliá-las e reajustá-las, mas que precisa contar com recursos para isso. “A nossa maior batalha vai ser promover uma mudança geral no orçamento para o ano que vem”, enfatizou o ministro, que disse ter sensibilizado o ministro da Economia, Paulo Guedes, em relação às demandas de sua pasta.

O ministro conheceu uma técnica inovadora de dessalinização por destilação com uso de membranas

O ministro ainda conversou com os alunos Jonas Degrave (Escola Politécnica) e Naiane Negri (Coppe), que desenvolvem com cerca de 50 outros colegas discentes o Minerva Rockets, uma equipe interdisciplinar, orientada pelos professores da Coppe, Otto Rotunno, Alexandre Landesmann e Alessandro Jacoud.

Os estudantes buscam apoio para a criação de um Laboratório Aeroespacial na Coppe, sob a coordenação do professor Otto Rotunno. O objetivo é desenvolver tecnologias inovadoras (desenvolvimento de um traje espacial e um nanossatélite adequados tecnologicamente para o uso em missões em Marte) pra fortalecer o Programa Espacial Brasileiro e formar profissionais de excelência para suprir o setor de pesquisa e indústria nacional. “O momento é propício para diversificar, não ficarmos tão presos a investimentos em pesquisa nos setores de óleo e gás”, defendeu Naiane, aluna do Programa de Engenharia Química.

Confira a Aula Inaugural, na íntegra, na página da Coppe no Facebook.

Pesquisadores propõem visão integrada na construção de projetos para a cidade

Na próxima terça-feira, dia 26 de março, será realizado o lançamento do livro “Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários: projetos práticos e sustentáveis”, de autoria dos professores Marcelo Miguez e Aline Veról, da Coppe/UFRJ, e Elaine Vazquez, da Escola Politécnica da UFRJ. O lançamento será, às 11h30, na Livraria RioBooks, no prédio da Reitoria da UFRJ, na Avenida Pedro Calmon, 550, térreo.

Os autores buscam situar a edificação no contexto da cidade, ao promover a discussão sobre a concepção de Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários (SPHS), e sua inter-relação com os demais projetos: arquitetura e estruturas; esgotamento sanitário e águas pluviais, entre outros. Os temas proporcionam ao leitor uma visão integrada e sistêmica dos projetos e seus desdobramentos para a cidade. Também promove uma discussão sobre soluções e aspectos construtivos práticos, incorporando o viés da sustentabilidade. Os autores discutem as inter-relações entre sistemas e destes com a cidade, apresentando exemplos práticos e apresentando os projetos.

Os temas proporcionam ao leitor uma visão integrada e sistêmica dos projetos e seus desdobramentos para a cidade. Também promove uma discussão sobre soluções e aspectos construtivos práticos, incorporando o viés da sustentabilidade. Os autores discutem as inter-relações entre sistemas e destes com a cidade, apresentando exemplos práticos e apresentando os projetos.

Miguel Marques apresenta visão integrada dos recursos oceânicos

“Valor é o conjunto de utilidades daquele recurso, não é apenas um cifrão”. Com essa visão holística do que os oceanos representam para as comunidades locais, o professor Miguel Marques, da Coimbra Business School, iniciou sua apresentação na Aula Inaugural do Programa de Engenharia Oceânica (Peno) da Coppe/UFRJ, nesta segunda-feira, 18 de março, que abordou o tema “O valor do mar – uma visão integrada dos recursos do oceano do Brasil”.

O professor destacou que ainda se conhece pouco a respeito dos oceanos, sobretudo em grandes profundidades. “Cada ponto no oceano é diferente. Profundidade, vento, corrente. É como se houvesse uma identidade específica para cada ponto. E mesmo que o mar fosse todo igual, cada um o enxerga de acordo com a sua perspectiva: surfista, pescador, engenheiro de petróleo. Para sabermos o valor do mar, temos que ver a forma pela qual a comunidade o vê e para além do uso tradicional que se faz dele”, alertou o economista formado pela Universidade do Porto.

Líder do Centro de Excelência Global da PricewaterhouseCoopers (PwC) Portugal para os assuntos do mar, Miguel defende a tese de que os oceanos devem ser compreendidos a partir de uma visão integrada, que permita que o seu uso beneficie a todas as partes interessadas. “A foz do rio é onde nascem os filhotes dos peixes, mas também servem como atracadouros naturais. Se o mais forte prevalecer, será um erro. É preciso ter uma visão integrada. Valor é o conjunto de utilidades daquele recurso, não é apenas um cifrão. Estamos aqui para deixar um mundo melhor ou pior para o futuro?”, questionou.

Na sua avaliação, o conceito de visão integrada, dentre outras coisas, significa ganho mútuo. “É fazer o que os noruegueses fazem em Bergen, em que os clientes da indústria naval são recebidos com degustação de salmão e há venda de bilhetes de navios para visita às fazendas de salmão”, exemplificou o professor.

União Europeia perde espaço para asiáticos na economia dos oceanos

Segundo o especialista, apesar dos países da União Europeia terem dedicado atenção especial aos oceanos, abordando a área de forma qualitativa, o continente vem perdendo participação no setor, que tem sido dominado pelos países asiáticos. “O mar gera 2,5% da riqueza produzida no mundo. A Ásia já concentra cerca de 60% do mercado, ao passo que Europa e Américas perdem espaço. Sete dos dez maiores portos do mundo são asiáticos, como Cingapura, Xangai e Guangzhou. Japão, Coreia do sul e China dominam o mercado de construção naval, manutenção e equipamentos. Por sua vez, China, Índia, Bangladesh e Paquistão lideram o mercado de demolição e desmonte de navios. A Europa mantém protagonismo na geração de energia offshore, com o Reino Unido, Alemanha, Holanda e Dinamarca são os cinco maiores produtores, e a China entre eles, na terceira posição, após a Alemanha”, contextualizou Miguel Marques.

Miguel ponderou que, não obstante as normas internas da União Europeia sejam dignas de elogio, não há mérito se a exploração predatória e a poluição forem deslocadas para outras regiões do planeta. “A Europa tem uma política de muita qualidade para o mar, mas não adianta cuidarmos do nosso jardim e destruir o dos outros. Não podemos limpar e preservar nossos mares e poluir a costa do Paquistão”, enfatizou.

O professor destacou também que a economia do mar é resiliente, sofrendo menos os impactos das crises econômicas. “Entre 2010 e 2013, o PIB de Portugal caiu 5%, mas os setores econômicos ligados ao mar cresceram 2%. O setor perdeu empregos, mas foi cerca de 1/3 da contração do mercado de trabalho em geral”.

Parte desse resultado positivo se deve à aquacultura, cujo volume de produção tem se aproximado daquele obtido pela pesca tradicional. “A classe média está crescendo no mundo todo e ela consome mais peixe, porque é saudável. Portugal já exporta mais pescado do que vinho”, relatou o professor, embora tenha lamentado que Portugal e Brasil não tenham grandes estoques pesqueiros devido às suas águas profundas. “Os portugueses pescavam bacalhau na Groenlândia e na Noruega. Tínhamos mais sol, e seco ele dura mais do que na Noruega”.

Conhecimento offshore mantém Brasil em posição de destaque

No debate que se seguiu à Aula proferida por Miguel Marques, o professor Floriano Pires, do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, trouxe o tema para a realidade do estado do Rio de Janeiro, onde a geografia aliada à existência de universidades, centros de formação militar e técnica, além de abundantes recursos naturais, permitiria a formação de um cluster de dinamismo e complexidade industrial.

“O Rio de Janeiro, infelizmente, apesar do potencial e vocação, não houve ação efetiva e articulada para mobilizar esse potencial de desenvolvimento. A política setorial recente fez com que os investimentos da indústria naval fossem espalhados em vários locais do país, e isso não deu certo. Mas a inteligência e a superestrutura se mantiveram aqui. Um requisito para desenvolver clusters desse tipo é ter “âncoras”, como a Marinha, a Petrobras, centros de pesquisa, universidades e formação técnica. A vocação do Rio é a economia do conhecimento”, destacou o professor Floriano.

O professor Segen Estefen, também do Peno, concordou com a visão de Floriano acerca da vocação fluminense para a indústria naval, mas ponderou que este setor depende muito da demanda interna e dos ciclos políticos, que vão priorizar ou não a construção naval doméstica. Além disso, destacou Segen, “o conhecimento de água profunda coloca o Brasil em lugar de destaque no cenário internacional. O Brasil detém um estoque de conhecimento que pode ser valioso para a economia do mar e pode estar na vanguarda de diferentes setores, um deles o de renováveis dos oceanos, seja eólica offshore, de ondas, correntes, ou por gradiente de temperatura”.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha elogiou a palestra proferida pelo professor Miguel Marques, e o livro organizado por ele, e correlacionou ambos ao objetivo da Coppe de formar alunos capazes de promover inovação científico-tecnológica em uma área de tamanha transversalidade e interdisciplinaridade.

“A palestra deu uma visão holística de como o mar pode participar de nossas vidas, e o livro trata de assuntos muito densos de maneira muito harmônica. A minha preocupação, como diretor de Tecnologia e Inovação, é tornar a inovação algo do dia a dia. É refletir como será a formação do aluno que atuará em uma área que requer tamanha integração de conhecimentos”, ponderou o professor Rochinha, enfatizando que a Coppe cumpre o seu papel, ao criar laboratórios (mais de 130), incubadoras, interação com centros de pesquisa no Parque Tecnológico, levando a uma mudança na forma de ensinar Engenharia, promovendo capacidade crítica de articulação com outras disciplinas.

Após a Aula Inaugural foi lançado o livro “O valor do mar – uma visão integrada dos recursos do oceano do Brasil”, o mesmo tema da Aula, organizado pelo professor Miguel Marques, pelo professor da Escola de Guerra Naval, André Panno Beirão, e pelo jornalista Rogério Raupp Ruschel, no qual são apresentados modelos de desenvolvimento sustentável dos recursos do mar. O livro conta com entrevistas dos professores de Engenharia Oceânica da Coppe Floriano Pires e Segen Estefen; do diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha.

Presidente da EPE profere aula inaugural do PPE

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, proferirá a Aula Inaugural do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, dia 25 de março, segunda-feira, sobre “O Planejamento Brasileiro no Contexto da Transição Energética”. Aberto ao público, o evento será realizado no auditório do Programa, às 14 horas, bloco C, sala 216, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.

Ex-aluno da Coppe, Thiago é mestre em Recursos Hídricos e Meio Ambiente e ex- diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da EPE.

Coppe promove encontros com candidatos a Reitor da UFRJ

A Coppe/UFRJ promoverá o evento “Encontros da comunidade Coppe com candidatos a Reitor da UFRJ”, na próxima semana, dias 25, 26 e 28 de março. O objetivo é oferecer uma oportunidade para que os candidatos possam expor suas propostas para a nossa Universidade, e debatê-las com alunos, professores, servidores da Coppe e de outras unidades da UFRJ que queiram participar do debate.

Abertos ao público, os Encontros com os candidatos das três chapas inscritas na consulta eleitoral serão realizados no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Cidade Universitária. Confira a programação:
 25/03– 14h30 às 16h – Denise Pires de Carvalho (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho) e Carlos Frederico Leão Rocha, (Instituto de Economia); Chapa 10, “A UFRJ vai ser diferente”.
26/03– 11h30 às 13h – Roberto Bartholo (Coppe) e Felippe Cury (Instituto de Economia); Chapa 20, “#Minerva 2.0”.
28/03– 11h30 às 13h – Oscar Rosa Mattos (Coppe) e Maria Fernanda Quintela (Instituto de Biologia); Chapa 40, “Unidade e diversidade pela universidade pública e gratuita”.

Professora da Coppe lança “Brasil: um futuro sustentável”

O livro Brasil: um Futuro Sustentável, de autoria da professora Suzana Kahn, da Coppe/UFRJ, será lançado, dia 29 de março, sexta-feira, às 19h, na Livraria Argumento do Leblon, na Rua Dias Ferreira, 417.

Suzana Kahn destaca importância do investimento em ciência, educação e inovação tecnológica para a construção do desenvolvimento sustentável. A obra apresenta um panorama com soluções e inovações voltadas para a sustentabilidade nas mais diferentes áreas da economia, como alternativas para mitigação dos impactos ambientais; tecnologias para o uso de fontes renováveis de energia; construções sustentáveis; mobilidade urbana; entre outras.

O livro, que conta com prefácio do pesquisador Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destaca alguns projetos inovadores, entre eles o ônibus híbrido elétrico-hidrogênio, desenvolvido na Coppe, o estacionamento solar, um projeto do Fundo Verde de geração descentralizada de energia renovável, instalado na Cidade Universitária.

Editado pela Id Cultural, o livro é bilíngue, com tradução de Camila Lobo.

Sobre Suzana Kahn

Coordenadora Executiva do Fundo Verde da UFRJ, Suzana também é Presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Participou dos trabalhos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e atuou como Secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente entre 2008 e 2010.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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Action name: UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contact information: luizart@gmail.com

About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.

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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.

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Action name: EAD Low Carbon: Offshore renewable energy
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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Action name: EAD Low Carbon: Climate Change
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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