O ex-aluno de doutorado da Coppe/UFRJ, Mario Andrés Noriega, recebeu, no dia 27 de novembro, o XII Prêmio Nacional de Engenharia Química da Colômbia, pela tese de doutorado defendida na Coppe, em 2016, que possibilita aumentar a produtividade e reduzir custos na produção do biocombustível. Sob a orientação dos professores Claudio Habert, do Programa de Engenharia Química da Coppe, e Paulo Cesar Narvaez, da Universidad Nacional de Colombia (UNAL), esta foi a primeira tese defendida em regime de co-tutela, no âmbito da cooperação entre as duas instituições. Concedido pelo Conselho Profissional de Engenharia Química do país (CPIQ), esse prêmio é voltado para profissionais cuja pesquisa traz soluções para problemas nacionais.
Em seu trabalho de tese, Mario Noriega desenvolveu um processo tecnológico, inédito, capaz de elevar em até 12 vezes a produtividade na geração de biodiesel. O reator concebido e testado pelo ex-aluno da Coppe diminui o custo de produção do biodiesel, viabilizando a redução do preço do produto final para o consumidor.
“Este prêmio é um indicador de que estamos fazendo um bom trabalho, e um reconhecimento da importância da pesquisa na solução de problemas econômicos e sociais da América Latina”, afirmou Noriega.
A pesquisa já rendeu sete artigos publicados em periódicos internacionais e sua participação em cinco congressos mundiais. “Os resultados e o reconhecimento dessa pesquisa são um grande estímulo aos novos convênios e programas internacionais de desenvolvimento científico”, comemora o professor Claudio Habert.
Atualmente, Mario está cursando pós-doutorado, na Universidad Nacional de Colômbia, e trabalhando no desenho dessa nova tecnologia para a escala industrial. “Estamos estabelecendo a redução final nos custos da produção de biodiesel para a implantação, em curto prazo, desta tecnologia em escala industrial”, estima o ex-aluno da Coppe.
Como funciona a nova tecnologia
Neste novo processo, o óleo desce pelo reator ao lado de uma fase alcoólica, composta por metanol. “Utilizamos óleo de soja, mas pode ser dendê ou outras oleaginosas. Embora não se misturem, o óleo reage com o álcool e também com o hidróxido de sódio (NaOH2) utilizado como catalisador. A reação ocorre na interface entre as duas camadas”, explica Noriega.
Em seguida, o biodiesel passa por membranas, que separam os materiais, fazendo com que biocombustível gerado tenha alto grau de pureza. O uso da membrana evita uma etapa a mais que existe no processo tradicional (conhecido pela sigla BSTR), que é a decantação.
“Além da economia de tempo, há um ganho enorme de produtividade. A produção no processo tradicional é de 0,3 m³ de biodiesel hora por m³ de reator. Com a nova tecnologia essa produtividade seria de 3,5 m³ de biodiesel hora por m³ de reator. “O processo gera maior produtividade: o mesmo rendimento que hoje é obtido com um reator de 10m³ (3 mil litros de biodiesel por hora), pode ser obtido com um reator de 1m³ (3,5 mil litros por hora), que é bem menor e muito mais barato”, explica o Noriega.
A Coppe/UFRJ inaugurou nesta quinta-feira, 29 de novembro, o Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo (LRAP). Com investimento de 117 milhões de reais da Shell Brasil e da Petrobras, o laboratório está capacitado para produzir tecnologia que permitirá ao país expandir a fronteira de produção de petróleo, extraindo mais recursos das reservas já exploradas e das que ainda entrarão em operação. A Shell Brasil investiu R$ 107 milhões e a Petrobras R$ 10 milhões neste projeto que faz parte do compromisso de investimentos com P&D, gerenciado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
No novo laboratório serão realizadas pesquisas cujo objetivo é investigar e desenvolver técnicas de recuperação avançada aplicáveis a rochas carbonáticas do pré-sal brasileiro. Trata-se de uma nova área de pesquisa, cujos resultados poderão representar bilhões de dólares em royalties e novos investimentos no Brasil.
De acordo com dados da ANP, o fator de recuperação de óleo no Brasil é de 21%. Segundo o professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe, Paulo Couto, coordenador do LRAP, um aumento de apenas 1% na taxa de recuperação das rochas brasileiras poderá representar 11 bilhões de dólares em royalties, gerando um incremento das reservas brasileiras em 22 bilhões de barris, e novos investimentos da ordem de 16 bilhões de dólares.
A cerimônia contou com a presença (na foto, da esquerda para a direita) do presidente da Shell Brasil, André Araújo; do diretor da ANP, Felipe Kury; do decano do Cento de Tecnologia (CT), professor Walter Suemitsu; do Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças, Roberto Gambine; do diretor da Coppe, professor Edson Watanabe; do gerente-executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), Orlando Ribeiro.
O laboratório foi apresentado pelo coordenador do LRAP, professor Paulo Couto. Também participaram das apresentações técnicas a líder do Programa de P&D da Shell Brasil, Frances Abbots; o superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnologia da ANP, Alfredo Renault; a gerente de P&D da Shell Brasil, Jane Zhang ; o gerente de Tecnologia de Hidrocarbonetos da Shell, Martin Kraajiveld; o gerente-executivo de Reservatórios da Petrobras, Cláudio Ziglio; e o professor da Universidade de Heriot-Watt, Mehran Sohrabi .
Centro de excelência mundial na recuperação de poços carbonáticos
“A Coppe/UFRJ e a Universidade Heriot-Watt despontam como pioneiras neste campo”, destaca professor Paulo Couto, coordenador do LRAP
De acordo com o professor Paulo Couto, os equipamentos adquiridos para o laboratório são capazes de operar quaisquer fluidos dos reservatórios localizados em grandes profundidades, sob 700 vezes a pressão atmosférica e até 150º C. “Temos um equipamento único no mundo, uma estufa de escoamento em meios porosos, equipada com scanner de raios-x, que permitirá fazer imagens dinâmicas em alta pressão e alta temperatura do escoamento de petróleo em rochas carbonáticas. Um dado único no mundo, que não existe na literatura, e a Coppe/UFRJ e a Universidade Heriot-Watt despontam como pioneiras neste campo”.
“Contudo, equipamentos de nada servem sem pessoas qualificadas para operá-los. Neste sentido, a colaboração com Universidade Heriot-Watt, iniciada em 2013, foi imprescindível para a formação de recursos humanos. A partir do Centro de Recuperação Avançada de Soluções em CO2, a equipe do LRAP foi treinada na Escócia. A universidade ainda enviou técnicos ao Brasil que nos auxiliaram com os novos equipamentos in loco”, reconhece o professor.
O presidente da Shell, André Araújo, considera importante que parte da riqueza do pré-sal seja investida em pesquisas feitas por brasileiros
Na avaliação do presidente da Shell Brasil, André Araújo, o desenvolvimento de tecnologia é o caminho do futuro, por isso a multinacional investe, anualmente, um bilhão de dólares em pesquisa e desenvolvimento. “A cláusula de P&D faz parte das nossas obrigações com a ANP, mas não temos qualquer problema com isso. Consideramos importante que parte do benefício das riquezas brasileiras seja investida no Brasil, em pesquisas feitas por brasileiros. Está no DNA desta empresa que já tem 105 anos de Brasil”, destaca.
Segundo a gerente de Tecnologia em Reservatórios Carbonáticos da Shell Brasil, Frances Abbots, a recuperação de reservatórios nos campos do pré-sal serão um enorme desafio. “São os mais interessantes e talvez mais difíceis poços de petróleo do mundo. Mas temos os equipamentos necessários e pessoas talentosas. Queremos que o LRAP se torne um centro de excelência mundial na recuperação de poços carbonáticos. E o mais importante para nós é que podermos ajudar no desenvolvimento do talento jovem brasileiro”, enalteceu em ótimo português a geóloga inglesa.
“Queremos que o LRAP se torne um centro de excelência mundial na recuperação de poços carbonáticos”, almeja Frances Abbots
Segundo o gerente-executivo de Reservatórios, da Petrobras, Cláudio Ziglio, ampliar o fator de recuperação é uma atividade crucial para a indústria de petróleo, pois o processo de produção é caro, sobretudo em alto-mar. “O desafio é produzir aquele petróleo difícil, viscoso ou muito pesado, e para isso precisamos de muita pesquisa. Essa parceria será crucial para isso. Há uma curva de aprendizado muito grande pela frente. Cada ponto percentual que conseguirmos será trabalhoso, mas valerá a pena”.
“Eu me sinto orgulhoso por esse laboratório ser fruto do esforço conjunto da academia e da indústria. Ele vai propiciar a formação de uma nova geração de engenheiros. Os alunos poderão trabalhar com soluções reais para problemas do dia a dia da indústria do petróleo, e tudo o que desejo é que venham trabalhar com a gente”, torce Ziglio.
Investimentos de vulto no horizonte do país
“Estamos vivendo um momento mágico”, reconheceu Orlando Ribeiro, gerente do Cenpes
Para o superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnologia da ANP, Alfredo Renault, a inauguração do LRAP é uma evidência de que o Brasil começa a colher frutos da ideia de que as empresas multinacionais deveriam ter compromisso com os projetos de P&D do país. “Parece que isso começa a se consolidar. O efeito dessa cláusula de obrigatoriedade está se espalhando, além do belíssimo trabalho feito pela Petrobras”, avalia Renault. Em sua opinião, o formato interdisciplinar e pluri-institucional da parceria serve de exemplo para que surjam novas iniciativas de sucesso. “Tenho conversado muito com o professor Watanabe sobre formas de alavancar a inovação. Um dos caminhos que vislumbramos é apostar em projetos tripartite universidade/fornecedor/operador”.
Felipe Kury, diretor da ANP, destacou que o cenário é favorável ao investimento em tecnologia e inovação
“Estamos vivendo um momento mágico, de quase alinhamento cósmico, no qual as empresas, ANP e universidade estão com a mesma preocupação: gerar inovação. Aplicar tecnologia gerada nos laboratórios e levar esses resultados a campo com a maior celeridade possível. E incentivar a criação de empresas de base tecnológica, startups”, avalia Orlando Ribeiro, gerente-executivo do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes).
O diretor da ANP, Felipe Kury, mostrou-se entusiasmado com a inauguração do laboratório e também com as perspectivas para o setor de óleo e gás. “Devemos fazer ano que vem a rodada excedente da cessão onerosa. Todos estão ansiosos para que isso aconteça para continuar o calendário de rodadas no pré-sal e áreas de concessão. O contexto se faz muito favorável para que o investimento em pesquisa e inovação se materialize. As empresas estão conseguindo maximizar o seu retorno e o fator de recuperação é muito importante. Um por cento de recuperação já pode gerar investimentos de 18 bilhões de dólares. Na Bacia de Campos, 1% pode adicionar um bilhão de barris em reservas”, explica Kury.
Universidade pública, gratuita, de qualidade e para todos
O pró-reitor, Roberto Gambine, repudiou o preconceito ideológico contra a universidade pública
Representando a Reitoria, o pró-reitor Roberto Gambine elogiou a iniciativa e aproveitou o momento para fazer uma defesa emocionada da universidade pública, que vem sendo desqualificada em um contexto no qual a ignorância de seu significado histórico e importância social lhe faz alvo de preconceito ideológico crescente. “Foi nesta instituição, a Coppe, que foi possível constituir o conhecimento necessário para a exploração do petróleo em águas profundas. Foi nos laboratórios do CCS que foi estabelecida a relação entre a Chikungunya e a microcefalia, e aqui neste momento inauguramos o LRAP. Por isso, aproveito este momento para repelir com veemência este preconceito que considero medieval contra a UFRJ, as universidades públicas e nossos professores. A nossa doutrina é a melhor formação de alunos e a geração de conhecimento. E fazemos isso em condições muito difíceis”, criticou Gambine.
“Quando jovens de qualquer município, de qualquer região do país, são aprovados pelo sistema de seleção unificada, não pensam duas vezes. Pegam suas mochilas, se despedem das famílias e vêm para o Rio de Janeiro. E às vezes perdemos esses jovens por não termos os recursos mínimos para garantir a permanência deles. Esses alunos são exceção no cenário de desgraça social a que muitos são submetidos, e que com muita dificuldade alcançam a universidade pública. São mentes brilhantes e quadros para o futuro que podem ser desprezados porque não podemos garantir alojamento e alimentação. Convido para que saiamos daqui com esse compromisso, de defender a universidade pública gratuita, de qualidade e para todos”, defendeu o pró-reitor.
Um sonho compartilhado
Thiago Saraiva, Santiago Drexler, Thais Silveira, e o professor Paulo Couto
Segundo o professor Paulo Couto, os planos para o laboratório começaram a ser delineados há cinco anos, e nasceram da necessidade de gerar métodos que pudessem melhorar a produtividade dos poços brasileiros, principalmente visando às reservas do pré-sal. “No final de 2012, começamos a discutir o projeto com a indústria, mais especificamente a BG. Em 2013, com apoio fundamental da ANP, esse projeto foi aprovado e teve início em janeiro de 2014. Em 2016, a Shell adquiriu a BG e, desde então, tem dado apoio incondicional.”, relata. O potencial de crescimento do laboratório logo agregou outro parceiro, assim, em 2016, foi celebrado um novo projeto entre a Petrobras e a Coppe, complementando a capacitação do LRAP em petrofísica.
“No começo, éramos apenas quatro: eu, Santiago Drexler, Thiago Saraiva e Thais Silveira. Hoje, somos mais de 50 pessoas. Somos engenheiros civis, engenheiros mecânicos, engenheiros químicos, químicos, geólogos, físicos e geofísicos. Uma equipe verdadeiramente interdisciplinar trabalhando sob rígidas regras de segurança, meio-ambiente e saúde”, orgulha–se o coordenador.
O professor Márcio Almeida, da Coppe/UFRJ, lançou no último mês de outubro, o livro “Geosynthetic Encased Columns for Soft Soil Improvement”. O livro aborda o uso de colunas granulares encamisadas com geossintéticos para a melhoria de solos moles e posterior edificação de grandes obras sobre esses solos. Esse é o primeiro livro publicado, especificamente, sobre essa técnica, detalhando o conhecimento disponível até o momento.
Além do professor Márcio Almeida, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, o livro tem como coautores Mario Riccio e Iman Hosseinpour, respectivamente, professores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e da Universidade de Guilan (Irã), ambos ex-alunos da Coppe, e Dimiter Alexiew, engenheiro aposentado, com 20 anos de experiência na aplicação da técnica na empresa alemã Huesker.
Segundo o professor da Coppe, “até o momento não havia disponível um livro que resumisse a técnica, de A a Z. Essa publicação detalha como a coluna é instalada em solo mole, quais os mecanismos de comportamento da coluna, como se projeta um método de cálculo robusto. Traz métodos de cálculos com ábacos, que simplificam a vida do projetista, e uma massa acumulada de experiências de campo e medições que comprovam o desempenho da técnica. Além de aportar essa riqueza de dados, o livro se encerra com os modelos numéricos, modelos de elementos finitos, aplicados a casos reais”, explica Márcio.
Formado em Engenharia Civil pela UFRJ (1974), Márcio Almeida é doutor pela Universidade de Cambridge, Reino Unido, (1984). Ingressou como docente no Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, em 1977, após a conclusão do mestrado, também na Coppe.
Professor Titular da Coppe/UFRJ desde 1997, com atuação contínua na Escola Politécnica (Poli/UFRJ), em 2015 foi convidado para fazer uma apresentação na Conférence Coulomb, em Paris, França, sobre sua trajetória de 40 anos na área de pesquisa, com ênfase no comportamento de argilas moles por meio de modelagens física, numérica e observações in situ.
Pesquisador 1A do CNPq, até o momento orientou 93 dissertações de mestrado e teses de mestrado, e publicou mais de 300 artigos em congressos e periódicos nacionais e internacionais, sendo dois artigos premiados pelas revistas Geosynthetcs International e Ground Improvement. Suas pesquisas nos últimos 18 anos têm se concentrado em modelagem física no Laboratório Multiusuário de Modelagem Centrífuga, com ênfase em aplicações offshore incluindo estudos em dutos, risers e na estabilidade de taludes submarinos.
A Coppe/UFRJ e a Universidade de Tsinghua renovaram por mais quatro anos, até 2022, a parceria entre as duas instituições. A renovação foi firmada na última sexta-feira, 23 de novembro, em Pequim, durante solenidade que marcou a comemoração do 10° aniversário do Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia.
Com a renovação, o escopo da parceria foi ampliada e o Centro China-Brasil abrangerá 12 áreas temáticas: Energias Renováveis; Bioeconomia; Mudanças Climáticas; Florestas e Clima; Planejamento Energético; Cidades Inteligentes; Mobilidade – Veículos Híbridos; Engenharia de Petróleo; Segurança Industrial; Transferência de Tecnologia; Empreendedorismo e Inovação (Startups); e Programas de Treinamento Técnico.
A Coppe foi representada pelo vice-diretor, professor Romildo Toledo; e pelo diretor de Relações Institucionais, professor Luiz Pinguelli Rosa, e a Universidade de Tsinghua pelo seu vice-reitor, professor Yan Bin; pela diretora de Relações Internacionais, professora Meng Bo; e pelo professor Dehua Liu. Os professores Romildo Toledo (Coppe) e Dehua Liu (Tsinghua) permanecem como diretores-executivos do Centro China-Brasil.
Na mesma data foi realizado o 5º Fórum China Latina América de Transferência de Tecnologia e Inovação. Uma comitiva organizada pelo Ministério da Educação (MEC) acompanhou ambos os eventos. Estiveram presentes o secretário-executivo do MEC, Henrique Sartori; o presidente substituto da Capes, Geraldo Nunes Sobrinho; e representantes de diversas universidades federais e estaduais.
Também participaram das cerimônias o diretor do Departamento de Engenharia Química da Universidade de Tsinghua, professor Zhao Jinsong; os professores da Coppe Aquilino Senra, Andressa Nicolau e Roberto Schirru, do Programa de Engenharia Nuclear, e a pesquisadora Rejane Rocha, do Centro de Pesquisas e Caracterização de Petróleo e Combustíveis (CoppeComb).
Sobre o Centro China-Brasil
O Centro China-Brasil é resultado da cooperação tecnológica e acadêmica firmada, em 2008, entre a Coppe/UFRJ, maior centro de pesquisa em engenharia da América Latina, e a Universidade de Tsinghua, principal universidade chinesa na área de engenharia. O Centro está sediado, desde a inauguração em 2009, na Universidade de Tsinghua, em Pequim, e mantém representações na China e na sede da Coppe, no Rio de Janeiro. Possui um Conselho Executivo formado por representantes dos dois países: pelo Brasil, o Centro é presidido pelo professor Luiz Pinguelli Rosa e pela China pelo professor He Jiankun, e tem como diretores os professores Romildo Toledo, da Coppe, e Liu Dehua, da Universidade de Tsinghua.
Atualmente, o Centro China Brasil desenvolve projetos nas seguintes áreas: produção de biodiesel; sustentabilidade urbana, do qual participam também pesquisadores da Universidade de Virgínia; energia eólica e aquecimento solar térmico; além de projetos de veículos híbridos movidos a hidrogênio e outras fontes.
A Coppe/UFRJ inaugura, dia 29 de novembro, o mais moderno Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo (LRAP) do país, cujo objetivo é investigar técnicas de recuperação avançada aplicáveis a rochas carbonáticas do pré-sal brasileiro. Trata-se de uma nova área de pesquisa, cujos resultados poderão representar bilhões de dólares em royalties e novos investimentos no Brasil. O valor total de investimento no laboratório foi de R$ 117 milhões, sendo R$ 107 milhões oriundos da Shell Brasil, e R$ 10 milhões da Petrobras.
O projeto faz parte do compromisso de investimentos com P&D, que é gerenciado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A cerimônia contará com a presença do presidente da Shell Brasil, Andre Araujo, do diretor da ANP, Felipe Kury, do Superintendente de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa da UFRJ, Marcelo Byrro Ribeiro, do diretor da Coppe, Edson Watanabe. O evento será realizado, a partir das 10 horas, no auditório da Coppe, Centro de Tecnologia 2 (CT2).
As rochas que compõem o reservatório da costa brasileira são únicas no mundo, e o fator de recuperação de óleo no Brasil é de 21%. Segundo o professor da Coppe, Paulo Couto, coordenador do LRAP, um aumento de apenas 1% na taxa de recuperação das rochas brasileiras poderá representar 11 bilhões de dólares em royalties, gerando um incremento das reservas brasileiras em 22 bilhões de barris, e novos investimentos da ordem de 16 bilhões de dólares.
“Na Noruega, por exemplo, há casos em que o fator de recuperação chega a 70 %. Em termos de pesquisa, essa é uma área nova no Brasil e está alinhada com a diretriz da ANP de apoiar projetos voltados para o aumento do fator de recuperação. Neste laboratório, além de produzir conhecimento, também vamos formar recursos humanos. Como se trata de uma nova área, há carência de pessoal especializado e pouco conhecimento disponível no país sobre o tema”, afirma Couto.
Sobre o laboratório
O laboratório, de 230 m², integra o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica de Fluidos (Nidf) da Coppe. Cerca de 60% do investimento foi feito em equipamentos, alguns feitos especialmente para reproduzir em laboratório as mesmas condições de pressão e temperatura dos reservatórios em grandes profundidades, ou seja, cerca de 700 vezes a pressão atmosférica e temperatura de até 150 Graus C. Entre os equipamentos, uma estufa para mediação de permeabilidade relativa, equipada com scaner de Raios-X, que permite produzir imagens do deslocamento de petróleo dentro da rocha, em condições de laboratório. Como este equipamento, só existe um similar no mundo, instalado na Universidade Heriot-Watt, Edimburgo. Os demais 40% dos investimentos estão sendo aplicados em projetos de P&D e na formação e qualificação de pessoal especializado. Ao todo, até o momento, o laboratório conta com 50 profissionais: cinco professores, oito pesquisadores, oito técnicos, quatro pós-doutores, 16 alunos de mestrado e doutorado, e oito alunos de graduação, e uma engenheira de segurança do trabalho SMS.
“A Shell Brasil investiu muito em formação e qualificação de pessoal, por meio da ANP. Mesmo antes da inauguração, várias empresas do setor fizeram contato interessadas em realizar testes no laboratório, único no Brasil instalado em uma universidade”, ressaltou Couto.
“O Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo representa um importante reforço na infraestrutura laboratorial da Coppe, que há 55 anos contribui com a melhoria da vida dos brasileiros através de avanços em ciência e tecnologia. Os novos equipamentos incluem modernas técnicas de imageamento e automação, elementos chaves na nova Indústria 4.0. Pelo fato de conseguirem operar em condições muito próximas àquelas encontradas no campo, auxiliarão cientistas e engenheiros a melhor compreender o escoamento do petróleo através do intrincado sistemas de poros nas rochas carbonáticas, permitindo o aperfeiçoamento dos processos de extração de óleo em nosso pré-sal”, afirmou o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe/UFRJ, Fernando Rochinha.
A Coppe/UFRJ recebe nesta terça-feira, 27 de novembro, o professor Zigang Deng, um dos maiores especialistas chineses em tecnologia de levitação magnética. O professor visitará o Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, no qual foi desenvolvido o Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética, sob a coordenação do professor Richard Stephan, do Programa de Engenharia Elétrica.
Às 14h30, o professor Deng proferirá palestra, intitulada HTS MagLev Research at SWJTU, Chengdu, China, na qual apresentará os resultados das pesquisas sobre veículos de Levitação Magnética (MagLev) empregando supercondutores de elevada temperatura crítica (HTS, na sigla em inglês) conduzidas sob sua orientação na Southwest Jiaotong University (SWJTU), em Chengdu. A tecnologia é a mesma empregada no MagLev-Cobra.
A palestra, proferida em inglês, será realizada no auditório professor Mauros Campello Queiroz, na sala H-215A, no Centro de Tecnologia. Saiba mais sobre o professor Deng, Zigang em http://www.researcherid.com/rid/C-4245-2008 (em inglês).
Pesquisadores de oito países estarão reunidos na Coppe/UFRJ, dias 26 e 27 de novembro, para discutir os avanços de estudos de modelagem econômica para o enfrentamento das mudanças climáticas. A reunião anual da Rede Internacional IMACLIM (Modelo Matemático sobre Economia e Mudanças Climáticas) tem como objetivo contribuir para o entendimento das implicações econômicas e sociais da mudança global do clima sobre as economias nacionais. Coordenado pelo professor da Coppe, Emilio La Rovere, o evento será realizado no auditório do Programa de Planejamento Energético da Coppe, no bloco C, sala 2013.
Os pesquisadores dos centros responsáveis pelo desenvolvimento, aplicação e uso do IMACLIM se reúnem anualmente para discutir os resultados de seus estudos. Além dos impactos ambientais das mudanças climáticas causadas pelas emissões de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa (GEE), as tecnologias introduzidas para seu enfrentamento também acarretam consequências econômicas e sociais, tais como: alterações no nível de crescimento econômico (PIB), de preços (inflação), de emprego (taxas de desemprego), de renda e consumo de faixas mais baixas de renda (efeitos sobre a distribuição de renda).
O modelo foi desenvolvido inicialmente como um modelo global por pesquisadores franceses do Centre International de Recherche sur l’Environnement et le Développement (CIRED) de Paris, e passou a ser empregado também na análise de diversas economias nacionais: França, Brasil, China, Índia, África do Sul. No Brasil, o IMACLIM foi desenvolvido pelo Centro Clima, da Coppe/UFRJ e vem sendo aplicado em diversos estudos que foram utilizados pelo setor produtivo, a sociedade civil e o governo na tomada de decisões sobre os compromissos brasileiros de proteção ao clima global, tais como:
– Implicações Econômicas e Sociais de Cenários de Mitigação das Emissões de GEE no Brasil até 2030, usado nas discussões do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas que forneceram elementos para a Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil ao Acordo de Paris;
– Modelagem de Instrumentos de Precificação de Carbono, para o Ministério da Fazenda e o Banco Mundial, fornecendo elementos para o desenho de mercados e taxas de carbono a serem eventualmente adotadas futuramente no país;
– Brasil Carbono Neutro em 2060, estudo solicitado pelo presidente Temer ao Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, analisando os requisitos para que o país chegue em 2060 com suas emissões líquidas de GEE zeradas;
Além de mostrar as ameaças da mudança global do clima ao nosso desenvolvimento econômico e social, esses estudos têm permitido também apontar oportunidades para que o Brasil alcance um desenvolvimento mais sustentável com benefícios econômicos, sociais e ambientais, através de uma transição para uma economia de baixo carbono.
Desde o seu segundo Relatório de Avaliação, publicado em 1996, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) ressalta a necessidade de aplicação de modelos matemáticos híbridos que possam descrevem variáveis econômicas e sociais mas também ambientais e tecnológicas, incorporando variáveis físicas e monetárias. Segundo os especialistas, os modelos macroeconômicos tradicionais, de equilíbrio geral, não são adequados para a análise dessas questões, por terem sido desenvolvidos para análises de curto prazo que não incorporam a dinâmica das inovações tecnológicas, crucial para um desafio como a mudança do clima, que deve permanecer no longo prazo.
O diretor de Orçamento e Controle da Coppe/UFRJ, Fernando Peregrino, foi reeleito, ontem, 22 de novembro, à presidência do Confies (Conselho Nacional Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica), para o biênio 2019-2020. Peregrino é diretor executivo da Fundação Coppetec.
O processo eleitoral aconteceu nesta quinta-feira, na sede da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos – Finatec, na Universidade de Brasília (UnB), durante o 1° edição do Congresso Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica. Do dia 21/11 até hoje, o evento tem reunido centenas de participantes de fundações de todo o Brasil, órgãos governamentais e de controle.
Sobre Fernando Peregrino
Mestre (2009) e doutor (2012) em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, é analista de C&T aposentado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Desde 1986, colabora com a UFRJ e a Fundação Coppetec. Foi superintendente do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Desde julho de 2015, é diretor executivo da Fundação Coppetec.
Especialista em políticas públicas, ocupou, ao longo da carreira, vários cargos na administração pública. Foi presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) por duas ocasiões (1991-1994 e 1999-2001); presidente do Proderj (2001), coordenador de Desenvolvimento Humano do governo do Estado do Rio de Janeiro (2000-2002), secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (2003), e secretário de estado chefe de gabinete do Governo do Estado do Rio de Janeiro (2004-2006).
Foi presidente do Fórum Nacional dos Secretários de C&T e membro do Conselho Nacional de C&T da Presidência da República (2003). Atualmente, é vice-presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa (Confies).
Em 2000, recebeu a Medalha de Mérito Pedro Ernesto, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
A aluna de doutorado da Coppe/UFRJ, Linda Gabriele Gesenhues, recebeu, dia 15 de novembro, o prêmio ACM-IEEE CS George Michael Memorial HPC Fellowships, concedido pela Association for Computing Machinery (ACM), maior entidade científica e educacional de computação do mundo. O prêmio, no valor de cinco mil dólares, foi entregue durante a Conferência Internacional para Computação de Alto Desempenho, Redes, Armazenamento e Análise (Supercomputing 2018), em Dallas, EUA.
Primeira aluna de instituição sediada fora do eixo Estados Unidos e Europa a ganhar essa premiação, Linda vem trabalhando na simulação de correntes de turbidez, que causam mudanças na topografia oceânica. O trabalho é fruto da pesquisa que a aluna vem desenvolvendo para sua tese de doutorado, intitulada “Métodos avançados para simulação por elementos finitos de fluidos não newtonianos”, sob a orientação dos professores da Coppe Fernando Rochinha, do Programa de Engenharia Mecânica, e Alvaro Coutinho, do Programa de Engenharia Civil.
Linda entre seus orientadores, Fernando Rochinha e Álvaro Coutinho
O estudo faz parte de um projeto em andamento na Coppe, que tem como objetivo desenvolver uma ferramenta computacional preditiva, capaz de simular como se formaram alguns campos de petróleo, há milhões de anos, a partir da ação das correntes de turbidez. Os resultados podem auxiliar geólogos e geofísicos a entenderem melhor o processo de formação desses reservatórios, possibilitando a identificação de outras regiões, que por terem passado por processos similares, podem abrigar reservas de petróleo. Em resumo, reconstituir o passado para identificar pistas que possam sinalizar futuras reservas.
Por meio de modelos matemáticos, Linda simula fenômenos que ocorrem no fundo do mar, como correntes de turbidez. Trata-se de um escoamento de alta densidade que transporta sedimentos e modifica a topografia oceânica. “Ele resulta em um fluído viscoso, similar a uma massa de panqueca, cujo comportamento varia de acordo com a pressão exercida na corrente. Sua taxa de deformação é modificada por meio de mudanças na velocidade desse escoamento turbulento”, explica a aluna da Coppe.
A ferramenta também pode contribuir para minimizar riscos econômicos e ambientais da extração de petróleo, assim como prever o comportamento de avalanches e erupções vulcânicas no fundo do mar. Linda Gesenhues acrescenta ainda que esta pode ser utilizada para prever impactos ambientais envolvendo o rompimento de barragens com resíduos de minérios, como o ocorrido na cidade de Mariana, em 2015. “Outra possibilidade de aplicação seria no auxílio da escolha de regiões para o armazenamento de água limpa”, antecipou Linda.
Financiada pela Petrobras, que já investiu mais de 10 milhões de reais, a pesquisa teve seu contrato renovado recentemente com a empresa por mais quatro anos. Também fez parte do HPC4E (High Performance Computing for Energy), projeto que reuniu entre fevereiro de 2016 e janeiro de 2018, instituições de pesquisa do Brasil e da União Europeia, com o objetivo de gerar conhecimento e tecnologias voltadas para o setor de energia.
Sobre a aluna premiada
Linda Gabriele Gesenhues tem 28 anos e nasceu na cidade de Heppenheim, na Alemanha. Formou-se em Engenharia Mecânica pela RWTH Aachen University, sediada na cidade de Aachen, Alemanha. Durante a graduação, fez intercâmbio nos Estados Unidos, onde estudou um ano na University of Wisconsin-Madison, na cidade de Madison, onde foi assistente de pesquisa em um projeto sobre modelos numéricos para a mistura de nano-partículas e fluídos não newtonianos.
Na mesma instituição que recebeu o diploma de engenheira, concluiu o mestrado em Engenharia de Polímeros e Têxtil, com ênfase em simulação numérica de danos sofridos pelas hemácias em bombas artificiais de sangue.
Em 2015, ingressou no doutorado do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, do qual fala com orgulho: “O curso é excelente. Superou minhas expectativas. Eu tenho muita sorte de poder trabalhar com dois grandes orientadores”, ressaltou a engenheira, que estima defender sua tese no início de 2020.
Linda se diz realizada. “Estou muito feliz por ter optado em fazer o doutorado na Coppe e morar no Brasil. Gosto muito do Rio de Janeiro. Eu vim de um país pequeno. Está sendo muito interessante viver em um país grande, com tanta diversidade cultural”, confessou entusiasmada a aluna que resolveu retribuir à cidade tornando-se professora voluntária no curso Pré-Vestibular Comunitário Vetor, no Colégio São Vicente de Paulo, no Cosme Velho. Todas às quartas-feiras a aluna da Coppe troca as modelagens e os supercomputadores pelo quadro e o giz para ensinar matemática a estudantes de baixa renda que se preparam para as provas do vestibular. “Ensino, mas também aprendo muito com eles”, acrescentou a engenheira, em bom português.
O Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ promove, de 7 a 9 de novembro, o XVIII Colóquio Anual de Engenharia Química, que este ano abordará o tema “Tradição & Vanguarda”. A programação deste ano, no qual o Programa completa 55 anos, incluiu homenagem aos professores Alberto Luiz Coimbra (fundador da Coppe) e Victor Teixeira da Silva. Aberto ao público, o Colóquio será realizado no auditório da Coppe, no bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Como parte da programação, serão realizadas quatro conferências com renomados pesquisadores e oito palestras de alunos de doutorado do Programa de Engenharia Química, cujas pesquisas se encontram em nível avançado. O evento também contará com quatro minicursos de temas atuais e de ponta na engenharia, e com uma sessão técnica de pôsteres. Iniciado em 2001, o colóquio tem como objetivo promover a discussão de temas de fronteira da Engenharia Química reunindo amplo público dos setores industrial, acadêmico e de órgãos do governo.
Como parte da programação paralela, a professora Fabienne Espitalier, da École Nationale des Mines Albi-Carmaux (França), ministra o curso “Industrial Crystallization and Applications”, dias 5 e 6, das 8h30 às 16h30, e dia 8, das 13h30 às 16h30, no auditório do Programa, bloco G, sala 119, Centro de Tecnologia. Com carga horária de 15 horas, o curso é voltado para pós-graduandos e pesquisadores envolvidos em aplicações nas indústrias químicas, farmacêuticas, metalúrgicas e de materiais, onde ocorrem processos que envolvem cristalização. Integra o Programa Regional França, América Latina, Caribe (Prefalc), um projeto internacional de cooperação científica, do qual a Coppe e a École Nationale des Minas Albi-Carmaux fazem parte.
Sobre os conferencistas do colóquio:
Dra. Fabienne Espitalier é pesquisadora na École Nationale des Mines Albi-Carmaux (França), especialista na área de cristalização e precipitação, uso de tecnologias de ultrassom, aglomeração, líquidos irônicos, dispositivos de micro-fluidodinâmica, modelagem com balanços populacionais aplicados na área de tecnologia e caracterização de sistemas particulados.
Dr. Marcelo Castier é professor adjunto de Engenharia Química na Texas A&M University no Qatar, com especialização nas áreas de termodinâmica, equilíbrio de fases, processos de separação, integração energética e aplicações computacionais.
Dra. Claudia Sayer é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Polímeros, atuando principalmente nos seguintes temas: polimerização em meio disperso, copolimerização, monitoramento e modelagem. É pesquisadora nível 1 do CNPq.
Dr. Fábio Passos é professor titular do Departamento de Engenharia Química e Petróleo e Diretor da Escola de Engenharia da UFF. Atua na área de Catálise Heterogênea e Engenharia das Reações Químicas, com ênfase no desenvolvimento de catalisadores e processos compatíveis com o desenvolvimento sustentável.
A Assessoria de Gestão da Qualidade (Coppe-Q) da Coppe celebra, nesta terça-feira, 6 de novembro, o Dia da Coppe Qualidade. O evento será realizado no auditório do Programa de Engenharia Oceânica (Peno), na sala C-208, Centro de Tecnologia, das 8h30 às 16h30. A abertura contará com a palestra magna “Como a digitalização afetará a competitividade brasileira?”, que será proferida pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administração do Grupo Gerdau, às 9h25.
A programação inclui palestras sobre blockchain e big data; inteligência artificial; digitalização de serviços; e qualidade de vida na era digital. À tarde será realizada a entrega de Certificados Self-Audit da Coppe-Q e serão apresentadas as instalações premiadas em 2018. Na ocasião, também será entregue o Prêmio ABQ Personalidade da Qualidade.
O professor emérito da Universidade de Brighton (Reino Unido), Karamjit Gill, proferirá palestra na Coppe/UFRJ, segunda-feira, 5 de novembro, sobre inteligência artificial e os impactos do big data, dos algoritmos e das máquinas no engajamento democrático. Aberto ao público, o evento começará, às 14h30, no auditório da Coppe, sala G-122, Centro de Tecnologia.
O professor Karamjit Gill discutirá como impactam nosso pensamento e ações, afetando, assim, as formas como indivíduos, profissões e instituições fazem julgamentos.
Professor Gill abordará a divergência no mundo acadêmico entre aqueles que acreditam que mais dados e conhecimento, juntamente com o sistema físico cibernético, empurrarão a sociedade para um mundo melhor, e aqueles que estão preocupados com as desvantagens imponderáveis das novas bio-ciber-nano-tecnologias e a biologia sintética.
De uma perspectiva de sociedade mais ampla, no entanto, o futuro da Inteligência Artificial representa um desafio de engajamento democrático, incluindo questões de mediação de agência, prestação de contas (accountability) e representação. Em resposta ao modelo computacional de “cálculo para julgamento” baseado em dados, há um espaço para desenvolver um referencial alternativo centrado no ser humano que englobe o envolvimento humano objetivo e reflexivo para dar sentido ao mundo tecnológico em que vivemos.
Sobre o palestrante
Karamjit S Gill, professor emérito da Universidade de Brighton (Reino Unido) e professor visitante em diversas universidades, no mundo todo, como a University of California in Los Angeles (UCLA) e a Beijing Academy of Soft Technology (China). Ao longo dos anos, dirigiu redes de pesquisa interculturais em Inteligência Artificial indo-européias e nipo-européias, dentre outras.
O ergonomista François Daniellou, diretor científico do Instituto Francês para uma Cultura da Segurança Industrial (ICSI), vai proferir palestra na Coppe/UFRJ, dia 9 de novembro, sobre “Cultura de Segurança: compreender para agir”. Promovido pelo Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, o evento é aberto ao público e será realizado, às 14h, no bloco D-220, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Professor do Instituto Politécnico de Bordeaux desde 2009, Daniellou é autor de várias publicações de referência sobre o tema e especialista em Fatores Organizacionais e Humanos e diretor da Fundação para uma Cultura de Segurança Industrial (Foncsi’s).
Um sistema inovador pode contribuir para reduzir os impactos ambientais na Baía de Guanabara. Desenvolvido por meio de uma parceria entre pesquisadores da Coppe/UFRJ e da UFF, o sistema é fruto de um arranjo tecnológico, que por meio de computação de alto desempenho e modelos matemáticos, vai gerar parâmetros físicos e ambientais a partir de dados coletados por radar marítimo com frequência de Banda X, usado em grandes navios.
O sistema foi apresentado, no dia dia 10 de outubro, durante o “1º Workshop de Tecnologia de Radar (Banda X) Aplicada a Meteo-Oceanografia e Hidrografia”, no auditório Milton Santos, do Instituto de Geociências da UFF, no campus da Praia Vermelha, na Avenida Gal. Milton Tavares de Souza S/N, Boa Viagem, em Niterói.
Os pesquisadores do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ e do Laboratório de Geofísica Marinha (Lagemar), da UFF, apresentaram a tecnologia para professores, alunos, representantes de empresas públicas e privadas, e possíveis investidores. As aplicações e resultados desse projeto serão testados e validados pelos pesquisadores desses laboratórios.
O sistema possibilita a definição de parâmetros para a logística marinha, disponibilizando dados sobre ondas e correntes, dispersão de vazamento de óleo e monitoramento de precipitação (chuvas). O radar marítimo emite pulsos de ondas eletromagnéticas para a superfície do oceano, que são refletidas em estruturas, como rochas ou embarcações, e retornam ao equipamento. As informações obtidas nesse processo também poderão ser usadas em pesquisas e soluções para reduzir os impactos ambientais na Baía de Guanabara provenientes da ação humana, além de auxiliar no controle e segurança do tráfego de embarcações.
“O radar pode ser utilizado para detecção de lixo flutuante. A partir dos dados de ondas e correntes é possível aprimorar o estudo da modelagem da dinâmica do oceano e criar prognósticos com a trajetória desse lixo, além de otimizar seu recolhimento e localizar possíveis fontes de lançamentos”, afirma Fábio Hochleitner, pesquisador do Laboratório de Métodos Computacionais (Lamce) da Coppe. Essa tecnologia também pode ser utilizada como um mecanismo de proteção ao ambiente nas regiões portuárias, detectando e monitorando vazamentos de óleo e produtos químicos.
Desde 2017, o radar marítimo está instalado no topo do prédio do Instituto de Geociências da UFF, parceiro do Lamce nesse projeto. O local oferece ampla visão para a Baía de Guanabara, área escolhida para a realização de testes. Concluída a fase piloto do projeto, o sistema poderá ser aplicado em outras regiões do oceano.
“A parceria entre as instituições é promissora. O Lamce tem grande interesse em aplicações nas áreas de meteorologia e oceanografia, enquanto o Lagemar se interessa por aplicações em hidrografia. É um casamento perfeito”, ressalta Fábio Hochleitner.
Coordenada pelo professor da Coppe, Luiz Landau, a equipe do Lamce tem desenvolvido projetos bem-sucedidos voltados para a redução de impactos nos oceanos.
Em 2010, uma iniciativa do laboratório em parceria com o Projeto Grael, a petroleira BG e a consultoria Prooceano, contribuiu para dar suporte a velejadores e a iniciativas destinadas a reduzir o impacto ambiental na Baía de Guanabara.
Boias com sensor de temperatura e monitoradas por satélite coletavam dados, gerando informações que possibilitavam estudar a movimentação de lixo no mar e vazamentos de óleo de refinarias e navios. O trabalho colaborou na inclusão social de jovens do projeto dos velejadores Axel, Torben e Lars Grael, que semanalmente iam de lancha até pontos previamente definidos para extrair dados oceanográficos.
Durante as Olimpíadas Rio 2016, um sistema desenvolvido pelos pesquisadores do laboratório forneceu dados sobre as condições de circulação marinha e atmosférica dos locais de competição para os atletas brasileiros de modalidades náuticas. Com essas informações, os atletas planejavam sua atuação durante as provas. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Um projeto em andamento, realizado em parceria com a Shell, é o Sistema de Observação Oceânica para a Bacia de Santos. Ele inclui a utilização de veículos autônomos submarinos e de superfície para a medição de correntes marinhas e ondas, com foco no Campo de Libra. Trata-se de uma nova etapa do Projeto Azul, iniciado em 2012, coma BG Brasil, para modelagem computacional oceânica, com o uso de sensores locais e remotos a bordo de plataformas orbitais para realizar diagnósticos e prognósticos da dinâmica oceânica.
O aluno da Coppe/UFRJ, Túlio Silveira Santos, foi o vencedor do “Prêmio Cátedra Abertis-USP de Gestão de Infraestruturas de Transporte”, na categoria “Melhor Dissertação de Mestrado de 2017”. Túlio concorreu com o trabalho “Procedimento metodológico para avaliação de desempenho de praças de pedágio com uso de simulação”, tema de sua dissertação de mestrado defendida no Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, sob a orientação dos professores Paulo César Ribeiro e do Licínio Portugal.
O prêmio, no valor 3 mil euros, será entregue durante o 32º Congresso Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes, da Associação Nacional de Pesquisa e Ensino em Transportes (Anpet), que será realizado no próximo dia 6 de novembro, em Gramado. Os premiados são automaticamente inscritos para o edital internacional do Prêmio Abertis, onde participam ganhadores de prêmios nacionais dos países participantes.
“Foi um trabalho muito árduo, que por vezes achava que não chegaria ao fim. Mas quando ficou pronto, tive a sensação de dever cumprido. Receber esse prêmio traz um sentimento de gratificação e euforia. Ele simboliza o esforço e dedicação de todo um trabalho e não seria possível sem a orientação dos Professores Licínio da Silva Portugal e Prof. Paulo Cezar Martins Ribeiro. Penso que me ajudará na minha vida acadêmica futura”, comemora Túlio, que desde 2018 está cursando o doutorado em Sistemas de Transportes no Programa MIT Portugal, na Universidade de Lisboa.
Essa é a segunda vez que um aluno da Coppe recebe o Prêmio Abertis- USP. Em 2017, o aluno Marcos Antonio Fritzen, sob a orientação da professora Laura Motta, do Programa de Engenharia Civil, ganhou o prêmio de Melhor Tese de Doutorado sobre o tema “Desenvolvimento e Validação de Função de Transferência para Previsão do Dano por Fadiga em Pavimentos Asfálticos”.
Sobre a dissertação
O aluno da Coppe criou um procedimento metodológico para avaliar o desempenho de praças de pedágio e as perspectivas para implantação, ou não, de intervenções alternativas no sistema. Para isso, usou, fundamentalmente, técnica de modelagem por simulação e medida de desempenho para avaliar o nível de serviço. O procedimento foi aplicado em um estudo de caso, envolvendo a praça de pedágio de Itaúna/MG, e os resultados indicam que esta se encontra em boas condições de operação, visto que o nível de serviço obtido reflete que o fluxo veicular é ainda inferior a capacidade do sistema.
Sobre a premiação
A Cátedra Abertis é uma iniciativa da Fundacion Abertis da Espanha, que pertence ao Grupo Abertis de Concessões de Rodovias, e apoia trabalhos acadêmicos relacionados à área de Transportes. Em sua terceira edição, a Cátedra Abertis existe em cinco países (Espanha, França, Chile, Porto Rico e Brasil), e possui seis Diretores de Cátedra: Universidade Politécnica da Cataluna; IFSSTAR- com Ecole des Ponts et Chaussées na França; Universidade de Porto Rico; Pontificia Universidade Católica do Chile, em Santiago; Escola Politecnica da Universidade de São Paulo e um na Universidade Politecnica de Madrid).
No Brasil, podem concorrer à premiação mestres e doutores na área de transportes que tenham concluído suas dissertações e teses em programa de pós-graduação reconhecido pela Capes. Além da categoria na qual Túlio foi premiado, a Cátedra contempla ainda outras duas categorias: Melhor Tese de Doutorado e Melhor Tese ou Dissertação em Segurança de Transportes.
Pesquisadores da Coppe/UFRJ apresentaram, dia 10 de outubro, o portal Baías do Brasil, uma espécie de Big Data que tem como objetivo disponibilizar uma ampla base de dados de baías, estuários, lagoas e reservatórios de todas as regiões do país. O usuário poderá acessar, gratuitamente, pela internet, modelos de hidrodinâmica para estações de verão e inverno referentes a corpos hídricos brasileiros; estudos de taxas de renovação e de idade da água, entre outros exemplos.
Já estão disponíveis no portal bases de dados e relatórios explicando o desenvolvimento das modelagens feitas por pesquisadores da Coppe para cinco baías brasileiras: Baía de Guanabara (RJ); Baía de São Marcos (MA); Baías de Ilha Grande e Sepetiba (RJ); Baía de Babitonga (SC) e Estuário do Rio Paraíba do Norte – “Baía de Cabedelo” (PB). Todas as aplicações são realizadas utilizando o Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental (SisBaHiA®), desenvolvido sob a coordenação do professor Paulo Cesar Rosman, do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe. O SisBaHiA® é cedido gratuitamente através do site www.sisbahia.coppe.ufrj.br.
“Todas as bases são abertas. O usuário pode visualizar a geometria do domínio, salvar, editar, importar e usar as tabelas em outra aplicação. Ele pode usar livremente, e até mesmo criar novos cenários”, explica o professor Rosman
O projeto Baías do Brasil tem como proposta facilitar a vida de pesquisadores e de gestores públicos, deixando ao alcance de alguns cliques um trabalho que levaria meses para ser concluído. Idealizado e coordenado pelos professores da Coppe Paulo Cesar Rosman e Marcos Freitas, do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig), o projeto também tem como objetivo estimular a modelagem computacional como ferramenta fundamental para estudos, projetos e suporte à gestão ambiental de baías, rios, estuários, lagoas e outros corpos d’água.
“Os alunos se entusiasmaram com a proposta de disponibilizar ao público, não apenas o SisBaHiA, como o início da modelagem: bases de dados, mapas, dados de batimetria ou topografia do fundo, dados de caracterização dos sedimentos do fundo, que constituem a base geométrica da modelagem. Para uma pessoa que está começando a fazer modelagem, esta primeira etapa é sempre a mais difícil, ou seja, sair do zero e montar o modelo digital do terreno da sua área de interesse”, explica o professor Rosman.
O Ivig, coordenado pelo professor Marcos Freitas, acumulou importante base de dados reunidos em projetos com a Secretaria de Portos
Segundo o professor de Engenharia Oceânica da Coppe, as bases contêm alguns exemplos básicos de modelos hidrodinâmicos, tipicamente para cenários de inverno e de verão ou épocas chuvosa e de estiagem. “Em cima desses modelos, disponibilizamos dois exemplos de aplicação de análises importantes para qualquer estudo ambiental: análise de taxas de renovação de água pelos fluxos dos rios e das marés, e análises da idade da água, que é algo similar a tempo de residência, porém mais abrangente. Todas as bases são abertas. O usuário pode visualizar a geometria do domínio, salvar, editar, importar e usar as tabelas em outra aplicação. Ele pode usar livremente, e até mesmo criar novos cenários”, acrescenta.
De acordo com o professor Marcos Freitas, em 2009, o Ivig foi convidado pela Secretaria dos Portos a construir um banco de dados para subsidiar a avaliação ambiental do Porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro. “Em 2013, a parceria foi ampliada para dar suporte ao Plano Nacional de Dragagens por meio de estudos de modelagem computacional, disponibilizando dados de hidrodinâmica, processos sedimentológicos, taxa de sedimentação. O objetivo é manter as vias navegáveis nos principais portos do país. Já tínhamos muito material acumulado de um estudo que fizemos sobre efluentes, tanto líquidos quanto sólidos, e fauna sinantrópica nociva (ratos e baratas, por exemplo) dos 22 maiores portos do país. Daí a parceria deu liga e temos dados de praticamente todos os portos do país”, relata Freitas.
Baía de Guanabara já tem seus dados disponíveis no portal
A doutoranda Laura Aguilera apresentou os modelos feitos para a Baía de Guanabara
A Baía de Guanabara, primeira a ser incluída no projeto, foi apresentada pela doutoranda na Coppe, Laura Aguilera. Um dos corpos d´água mais famosos do país, com uma bacia de drenagem de 4.000 km², esta baía banha a segunda região metropolitana mais importante economicamente do Brasil, com dez milhões de habitantes, que equivale a 80% da população do estado do Rio de Janeiro.
A doutoranda da Coppe apresentou as ferramentas disponíveis no portal. Segundo ela, o trabalho inicia com a definição do domínio de interesse por imagens de satélites. “Uma vez definidos os contornos, eles são introduzidos no SisBaHiA. Sete estações espalhadas pela Baía fornecem dados para análise dos ventos. Já os dados de batimetria adotados provêm de cartas náuticas da Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil”, explicou a pesquisadora.
Todos os estudos de modelagem de baías disponibilizados no site incluem cenários para meses de verão e inverno, buscando períodos mais chuvosos e também os de estiagem. No caso da Baía de Guanabara, os meses de janeiro de 2016 e julho de 2017 foram escolhidos para representarem os cenários de inverno e de verão.
Os dados relativos à Baía de Babitonga (SC) foram apresentados pela doutoranda Monica Buckmann
Com dos dados oceanográficos e hidrometeorológicos, as pesquisadoras Laura Aguilera e Ana Lígia Favaro elaboraram, sob a supervisão do professor Rosman, modelagens de circulação hidrodinâmica, taxa de renovação da água e idade da água. “O SisBahia tem ferramenta para obter valores de elevação de superfície, salinidade, temperatura e velocidades das correntes. Dentro desses modelos, pode-se desenvolver estudos de transporte de sedimentos coesivos e/ou não coesivos, de qualidade de água, de geração e propagação de ondas”, explica Laura.
A Baía de Babitonga foi apresentada pelas doutorandas Monica Buckmann e Jeane Fachi; a Baía de São Marcos pela doutoranda Verônica de Andrade e pelo pesquisador em pós-doc. Teodosio Nzualo; a Baía de Ilha Grande e Sepetiba foi apresentada pela pesquisadora Ana Lígia Favaro; e a Baía de Cabedelo pelas mestrandas Gabriele Silva e Larissa Maia e pelo doutorando Rodrigo Amado.
Em um segundo momento, serão incluídos os dados e modelos para a Baía de Todos os Santos (BA), a Lagoa dos Patos (RS), o Lagoa Guaíba (RS), o estuário do Rio Itajaí (SC) e a Lagoa de Araruama (RJ).
Vídeo concebido pelo Laboratório de Produção Multimídia da Coppe/UFRJ está entre os cinco finalistas da categoria “Melhor Web Publicidade” do Rio WebFest 2018. Ele foi produzido para o lançamento da plataforma da rede TV Confies.
O Rio WebFest é o maior festival internacional de webséries e novas mídias no Brasil! A edição desse ano será realizada no mês de novembro. Na categoria melhor Web Publicidade, o vídeo da Coppe está concorrendo com outros quatro: um também produzido no Rio de Janeiro, dois na Itália e um nos EUA.
A plataforma rede TV Confies, que tem a Fundação Coppetec como emissora afiliada, é resultado da junção de dois projetos de pesquisa, na área de Tecnologia da Informação e Comunicação, desenvolvidos por pesquisadores do Laboratório de Realidade Virtual (Lab3D) e do Laboratório de Computação Paralela e Sistemas Móveis (Compasso), ambos do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe.
A Coppe/UFRJ apresentará, dia 10 de outubro, o site Baías do Brasil. O projeto, coordenado pelos professores Paulo Cesar Rosman e Marcos Freitas, tem por objetivo disponibilizar, gratuitamente, uma ampla base de dados de baías, estuários, lagoas e reservatórios de todo país. A apresentação da primeira fase do projeto será realizada às 14h, no auditório da Coppe, na sala G-122, no Centro de Tecnologia. Aberto ao público, o evento é destinado a alunos, professores, pesquisadores e representantes de órgãos públicos e privados com interesse no tema.
A proposta é que o site seja uma espécie de Big Data para modelagem de baías e estuários do Brasil. Em um sistema amigável para o usuário, o projeto disponibilizará modelos de hidrodinâmica, para as estações de verão e inverno, referente a corpos hídricos brasileiros, além de estudos de taxas de renovação e de idade da água. Neste primeiro momento, serão disponibilizados os dados de cinco baías: Baía de São Marcos (Maranhão), a maior baía brasileira, com 100 km de extensão; Baía de Guanabara-RJ; Baía de Ilha Grande e Sepetiba-RJ; “Baía de Cabedelo-PB”, com o estuário do rio Paraíba do Norte em João Pessoa; e Baía de Babitonga-SC, também chamada de Baía de São Francisco, ao fundo da qual se encontra a cidade de Joinville.
“Vamos disponibilizar modelos prontos do SisBaHiA (Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental), com as bases de dados de baías, estuários, sistemas lagunares e outros corpos de água do Brasil. A ideia é proporcionar dados e ferramentas para que pesquisadores e profissionais, de várias áreas, possam usar a modelagem para o desenvolvimento de pesquisas ou mesmo para planejar propostas de políticas públicas ou implementar projetos. Disponibilizaremos bases prontas, com modelos rodados, resultados, animações, e relatórios mostrando como o modelo foi feito”, explica o professor Rosman, do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, responsável pela concepção do SisBaHiA.
Muitas das maiores cidades do país estão localizas em áreas de baía ou estuários: Porto Alegre, Florianópolis, Itajaí, Santos, Rio de Janeiro, Vitória, Salvador, Aracaju, Maceió, Recife, Natal, Belém, Macapá. Todos esses corpos hídricos terão dados disponibilizados no site, além de reservatórios de hidrelétricas, como a do Estreito, no Tocantins, e a do Jirau, no rio Madeira; e também todo o delta do rio Amazonas terá seus dados hidrodinâmicos postos à disposição.
Precisão e rapidez na obtenção de dados são apenas algumas das vantagens que o Big Data das baías poderá proporcionar aos usuários. Segundo o professor Rosman, um aluno que começar sua pesquisa de TCC (trabalho de conclusão de curso) a respeito de alguma baía brasileira, “poderá obter com apenas alguns cliques um grande volume de informações, o qual levaria no mínimo seis meses para conseguir usando os métodos convencionais”. O site também permitirá networking entre os pesquisadores, na medida em que haverá informações para contato com os autores dos estudos disponibilizados.
De acordo com o professor Marcos Freitas, coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (IVIG), o Brasil dispõe do segundo maior banco de dados de água do mundo, atrás apenas do Geological Survey, dos Estados Unidos. “Mas, são dados para águas interiores, doces. O Brasil tem um enorme contingente populacional junto à costa, com grande atividade econômica, e dispõe de pouca informação”, compara.
“O projeto combina a expertise dos estudos sobre baías, incorporados no SisBaHiA, com os estudos sobre portos desenvolvidos pelo IVIG. A gente imagina que além de trazer vantagens para as suas pesquisas, as pessoas irão produzir coisas interessantes, aumentando ainda mais o conhecimento disponível sobre os recursos do nosso país”, avalia Freitas.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.