Coppe promove encontros com candidatos a Reitor da UFRJ

A Coppe/UFRJ promoverá o evento “Encontros da comunidade Coppe com candidatos a Reitor da UFRJ”, na próxima semana, dias 25, 26 e 28 de março. O objetivo é oferecer uma oportunidade para que os candidatos possam expor suas propostas para a nossa Universidade, e debatê-las com alunos, professores, servidores da Coppe e de outras unidades da UFRJ que queiram participar do debate.

Abertos ao público, os Encontros com os candidatos das três chapas inscritas na consulta eleitoral serão realizados no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Cidade Universitária. Confira a programação:
 25/03– 14h30 às 16h – Denise Pires de Carvalho (Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho) e Carlos Frederico Leão Rocha, (Instituto de Economia); Chapa 10, “A UFRJ vai ser diferente”.
26/03– 11h30 às 13h – Roberto Bartholo (Coppe) e Felippe Cury (Instituto de Economia); Chapa 20, “#Minerva 2.0”.
28/03– 11h30 às 13h – Oscar Rosa Mattos (Coppe) e Maria Fernanda Quintela (Instituto de Biologia); Chapa 40, “Unidade e diversidade pela universidade pública e gratuita”.

Professora da Coppe lança “Brasil: um futuro sustentável”

O livro Brasil: um Futuro Sustentável, de autoria da professora Suzana Kahn, da Coppe/UFRJ, será lançado, dia 29 de março, sexta-feira, às 19h, na Livraria Argumento do Leblon, na Rua Dias Ferreira, 417.

Suzana Kahn destaca importância do investimento em ciência, educação e inovação tecnológica para a construção do desenvolvimento sustentável. A obra apresenta um panorama com soluções e inovações voltadas para a sustentabilidade nas mais diferentes áreas da economia, como alternativas para mitigação dos impactos ambientais; tecnologias para o uso de fontes renováveis de energia; construções sustentáveis; mobilidade urbana; entre outras.

O livro, que conta com prefácio do pesquisador Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), destaca alguns projetos inovadores, entre eles o ônibus híbrido elétrico-hidrogênio, desenvolvido na Coppe, o estacionamento solar, um projeto do Fundo Verde de geração descentralizada de energia renovável, instalado na Cidade Universitária.

Editado pela Id Cultural, o livro é bilíngue, com tradução de Camila Lobo.

Sobre Suzana Kahn

Coordenadora Executiva do Fundo Verde da UFRJ, Suzana também é Presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Participou dos trabalhos do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e atuou como Secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente entre 2008 e 2010.

Ministro da Ciência e Tecnologia profere a Aula Inaugural da Coppe

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, proferirá, no dia 22 de março, às 10h45, a Aula Inaugural da Coppe, com o tema “Os desafios da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil”. O evento será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 – Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1, Cidade Universitária.

Antes da aula, os diretores da Coppe discutem com o ministro formas de incentivos para a transferência de tecnologias desenvolvidas na instituição para as empresas nacionais. Após o evento, Marcos Pontes será conduzido ao Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética desenvolvido na Coppe, e visitará o nicho do Cern, na exposição permanente “Exploradores do Conhecimento”, no Espaço Coppe Miguel de Simoni, que reúne algumas das principais tecnologias e contribuições científicas desenvolvidas pela instituição. Em seguida, o ministro embarcará no ônibus híbrido elétrico-hidrogênio em direção ao Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano).

Após ser apresentado a um dos maiores tanques de simulação de condições oceânicas e ensaios offshore do mundo, Pontes conhecerá a tecnologia de dessalinização de água por meio de membranas poliméricas. A técnica desenvolvida no Laboratório de Processos de Separação com Membranas e Polímeros (Pam).

Sobre o Maglev

Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é um veículo compacto e leve que se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes.

Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o Maglev-Cobra levita sobre esbeltas passarelas suspensas que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades e cuja construção dispensa as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. Além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso. O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão.

Sobre o ônibus híbrido elétrico-hidrogênio

O ônibus híbrido é movido à energia elétrica, obtida de bateria abastecida na rede e complementada com energia produzida a bordo, por meio de pilha a combustível alimentada com hidrogênio. Desenvolvido no Laboratório de Hidrogênio, sob coordenação do professor Paulo Emílio de Miranda, é um veículo silencioso, com eficiência energética maior que a dos ônibus a diesel e com emissão zero de poluentes. Com tecnologia 100% nacional, o ônibus está em sua terceira geração tem autonomia de 330 km e atende às exigências para veículos de uso urbano no Rio de Janeiro.

Sobre a parceria com o Cern

A Coppe possui uma longa parceria com o Cern, iniciada em 1988. Seus pesquisadores colaboraram na concepção e desenvolvimento dos detectores que formam o Atlas, maior experimento de detecção de partículas em funcionamento no planeta. Foi graças ao uso combinado destes equipamentos de altíssima tecnologia que a equipe multidisciplinar e internacional que compõe o Cern conseguiu detectar e provar a existência do bóson de Higgs, considerada a partícula fundamental à existência da vida.

A Coppe também é responsável por 90% dos sistemas de engenharia de software que dão apoio à coordenação técnica do Atlas, rastreando os equipamentos que passam por manutenção, inclusive aqueles que estiveram expostos à radioatividade, e acessando as informações dos milhões de componentes do Atlas, otimizando o processo de trabalho e alocando recursos técnicos e humanos de maneira eficaz.

Sobre o LabOceano

O LabOceano conta com o segundo maior tanque oceânico do mundo, com 40m x 30m x 15 (comprimento x largura x altura), além de um fosso com 10m adicionais de profundidade, o que lhe confere capacidade para mais de 20 milhões de litros de água. Seus equipamentos possibilitam o desenvolvimento de pesquisas em hidrodinâmica experimental e computacional (CFD) e em modelagem numérica de sistemas oceânicos. Mais de 100 projetos foram testados no tanque. Apesar da forte demanda por projetos offshore, o laboratório também é capaz de realizar os mais diversos tipos de ensaios para projetos da indústria naval, da Marinha, para o aproveitamento da energia térmica dos oceanos e geração de energia a partir das ondas.

Sobre a tecnologia de dessalinização por membranas

A técnica de dessalinização por osmose inversa, desenvolvida no Laboratório de Processos de Separação com Membranas e Polímeros (Pam), é uma boa alternativa para o abastecimento de água potável em regiões com fontes de águas salinas. Ela apresenta várias vantagens: sua operação é simples, o consumo energético é relativamente reduzido e os equipamentos são compactos, modulares, o que facilita acoplá-los a outros processos de tratamento, além de permitir um fácil aumento na escala de produção. Nesta técnica, uma membrana semipermeável funciona como uma espécie de filtro, separando o sal da água. A membrana atua como barreira, restringindo a passagem total ou parcial de substâncias, em um processo seguro e de baixo consumo energético. É possível produzir água potável, tanto em equipamentos residenciais, com capacidade de 200 l/dia, quanto em unidades comunitárias, de 10 mil l/dia, ou ainda em usinas de milhões de litros diários.

Sobre o ministro Marcos Pontes

Paulista, nascido em Bauru, em 1963, Marcos Pontes ingressou na Força Aérea Brasileira em 1981, foi instrutor, líder de esquadrilha de caça e piloto de testes, acumulando mais de duas mil horas de voo em 25 tipos de aeronave até se tornar tenente-coronel.

Engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológica da Aeronáutica (ITA), mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School (EUA), e tenente-coronel da Força Aérea Brasileira, Marcos Pontes é o primeiro brasileiro a ter participado de uma missão espacial.

Diretor técnico do Instituto Nacional para o Desenvolvimento Espacial e Aeronáutico, e embaixador das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, atuou também como pesquisador visitante no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP-São Carlos, e é autor de quatro livros: “Missão Cumprida”, “É Possível! Como transformar seus sonhos em realidade”, “O Menino do Espaço” e “Caminhando com Gagarin”, publicados pela editora Chris McHilliard.

Em 1998, encerrou precocemente a carreira militar ao ser selecionado por concurso público da Agência Espacial Brasileira para representar o Brasil na 17ª turma de formação de astronautas da agência espacial norte-americana, NASA, no Johnson Space Center, em Houston (EUA).

Em 29 de março de 2006, Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro e quinto latino-americano a embarcar em uma missão espacial. Fruto de um acordo firmado em 2005, entre a Agência Espacial Brasileira e a Agência Espacial da Federação Russa, a Missão Centenário, marcou os 100 anos do emblemático voo do aviador brasileiro Santos Dumont. Pontes, o americano Jeffrey Williams e o russo Pavel Vinogradov, passaram oito dias na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e levaram oito experimentos científicos, de universidades brasileiras.

Coppe recebe novos alunos destacando o papel social da Engenharia e o seu engajamento com as questões nacionais

A Coppe/UFRJ recebeu, nesta segunda-feira, 11 de março, 700 novos alunos de mestrado e doutorado. A plateia que lotou o auditório se manifestou com vigorosos aplausos ao ouvir do diretor de Relações Institucionais, professor Luiz Pinguelli Rosa, que “o engenheiro não pode ser apenas um técnico, deve ter também visão social, sendo esta uma obrigação para quem se forma em uma universidade pública.” Destacando que uma das marcas da Coppe é seu envolvimento com as grandes questões nacionais, Pinguelli ressaltou que o país vive uma crise prolongada, sem esperança de sair dela no curto prazo.

“Precisamos descobrir uma saída não apenas para que engenheiros tenham emprego, mas para que a população tenha emprego. É obrigação de quem está em uma universidade pública, paga com dinheiro público, pensar nisso também”, exortou.

Dentre as boas novas de 2019, está o aumento da representatividade feminina na Engenharia de Nanotecnologia, onde este ano as mulheres serão maioria, com 53% do total de alunos. Nos últimos dois anos 28 mulheres e 15 homens ingressaram neste programa, o mais recente da Coppe, criado em 2013, no ano em que a instituição comemorou 50 anos.

Ao apresentar a instituição aos novos alunos, a diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professora Cláudia Werner, ressaltou que a instituição passa por uma mudança, gradual, de perfil. Com o aumento da participação das mulheres no corpo discente, e o incentivo à participação de alunos estrangeiros. Atualmente, a cada três estudantes da Coppe, uma é mulher.

Incentivo à internacionalização dos cursos

A professora Claudia Werner destacou que a instituição vem buscando formas de incentivar a internacionalização de seus cursos. Hoje os 140 alunos estrangeiros matriculados na Coppe somam 6% do corpo discente, a maioria (123) cursando doutorado e de origem latino-americana. “Vamos oferecer 17 disciplinas em inglês, a partir do segundo trimestre”, antecipou a diretora acadêmica.

Segundo Werner, a Coppe é a instituição de ensino de Engenharia com o maior número de cursos reconhecidos com grau de excelência pela Capes. “No último quadriênio da Avaliação Capes (2013-2017), a Coppe teve nove programas contemplados com os maiores graus de excelência acadêmica (6 e 7), indicadores de excelência, em nível internacional, comparável aos das melhores universidades do mundo”, explicou a professora.

Até 2018, foram defendidas na instituição 12.343 dissertações de mestrado e 4.554 teses de doutorado. Anualmente, seus pesquisadores publicam, em média, 1,5 mil artigos científicos em revistas e congressos, nacionais e internacionais. No ano passado, foram defendidas na instituição 359 dissertações de mestrado e 217 teses de doutorado.

O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo convidou os novos alunos a desfrutarem ao máximo as possibilidades de sinergia acadêmica que a Coppe oferece. “Nós temos 60 mil m² de área laboratorial, duas incubadoras, um Parque Tecnológico, a Fundação Coppetec que nos ajuda na interação com a sociedade. Isso tudo dá a Coppe um dinamismo que espero vocês vivam intensamente. Não se limitem aos seus programas, interajam com seus colegas. A Coppe oferece múltiplas possibilidades de parcerias”.

Ousadia, criatividade, e ética na pesquisa

Enquanto a diretora de Assuntos Acadêmicos falou sobre o que os novos alunos podem esperar da Coppe, o diretor, professor Edson Watanabe explicou o que a instituição espera deles. “A gente espera que vocês busquem aquele conhecimento que a gente nem sabe que não sabe. Vocês devem duvidar das coisas, buscar problemas e soluções, devem ser ousados, criativos e convincentes. E, claro, publicar essas descobertas”, ressaltou o professor.

“O grande objetivo do doutorado é demonstrar algo que nem se sabe que não se sabe. É contribuir com algo novo. O doutorando deve dar um ‘susto’ no orientador”, afirmou o diretor da Coppe, que afirmou esperar que os alunos sejam o mais eticamente corretos possível.

Embora tenha abordado o tema de maneira leve e descontraída, o professor Watanabe recomendou aos alunos que leiam as Diretrizes de integridade científica e responsabilidade éticas, presentes na página de Normas, resoluções e regulamentos no site da Coppe.

O diretor da Coppe enfatizou como a ética reforça o sentimento de confiança interpessoal, o qual guarda correlação com o desenvolvimento do país, de acordo com a conclusão no artigo Neurobiology of Trust (Neurobiologia da Confiança), publicado pelo economista americano Paul Zak, professor da Claremont Graduate University e diretor do Centro de Estudos Neuroeconômicos. O estudo aponta, dentre outras conclusões, que os brasileiros são o povo que menos confia em seus compatriotas.

APG se apresenta aos novos alunos

No final da solenidade, o professor Edson Watanabe concedeu a palavra a dois membros da Associação de Pós-Graduandos (APG) da UFRJ, entidade que representa os estudantes de mestrado e doutorado da universidade nas instâncias colegiadas da UFRJ e representar politicamente o corpo discente.

O aluno Otto Hebeda, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, e a aluna Alice Pina, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur/UFRJ), apresentaram aos recém-egressos algumas das iniciativas desenvolvidas pela Associação em prol dos estudantes de pós-graduação. A APG mantém um site, no qual está disponível um Guia Discente, com informações básicas sobre a pós-graduação e a universidade, além de um email para contato e uma página no Facebook.

Engenheiros com visão social

O diretor de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional da Coppe, professor Ericksson Almendra conclamou os recém-egressos a observarem as normas de segurança difundidas pela instituição. “Entre as verdades que aprendi sobre segurança, uma é que há um número mágico: 7777, o ramal da Gerência de Segurança do Trabalho, Ambiental e Saúde (GSMS), para toda e qualquer emergência. O número está espalhado por todos os lados, mas quando ocorre uma emergência ninguém lembra”.

“A segunda é que acidentes não acontecem, acidentes são provocados. Por falta de conhecimento, por falta de cuidado, por falta de material, por falta de uso de material. E a coisa que mais provoca acidente, é achar que acidentes não podem ocorrer”, enfatizou o professor Ericksson.

O evento também contou com a presença dos diretores de Tecnologia e Inovação, professor Fernando Rochinha; e de Orçamento e Controle, Fernando Peregrino. Na plateia estiveram presentes ainda os coordenadores da maioria dos programas acadêmicos da Coppe, além de diversos docentes e funcionários da instituição.

Vice-presidente da Shell sinaliza novo patamar na parceria entre a Coppe e a empresa

Professor Paulo Couto apresentou o LRAP ao vice-presidente da Shell

O vice-presidente da Shell para Poços, Águas Profundas e Tecnologias para o Xisto, Christian George, visitou a Coppe/UFRJ, dia 19 de fevereiro. Recebido pelo diretor, Edson Watanabe, e o diretor de Tecnologia e Inovação, Fernando Rochinha, George enfatizou a importância crescente que a empresa está conferindo aos projetos de pesquisa em parceria com o meio acadêmico.

“A Shell decidiu colocar um vice-presidente dedicado a aprimorar suas parcerias com as maiores universidades com as quais a empresa se relaciona. “Eu sou o vice-presidente dedicado à Coppe e à UFRJ. A Coppe é muito influente no Brasil, em termos de produção científica e inovação. Acredito que passaremos a um novo patamar nesta parceria”, afirmou Christian George.

Após reunião com os diretores da Coppe, o vice-presidente da Shell visitou dois laboratórios que contam com importante apoio da empresa anglo-holandesa: o Laboratório de Recuperação Avançada de Poços (LRAP) e o Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS). As visitas foram guiadas pelo coordenador do LRAP, professor Paulo Couto (Programa de Engenharia Civil); e pelo gerente de tecnologia do LTS, professor Ilson Paranhos (Programa de Engenharia Oceânica).

O professor Watanabe fez uma breve apresentação sobre a instituição, que incluiu tecnologias premiadas voltadas à exploração offshore, como a Boca de Sino Multifuncional e a Boia de Sustentação de Risers. O diretor da Coppe citou ainda os projetos desenvolvidos em parceria com a Shell, como Sistema de Observação Oceânica; uso de membranas para captura de CO2; extensão da vida útil de plataformas tipo FPSO; e recuperação de carbono.

Christian George visitou também o LTS

Os professores Watanabe e Rochinha destacaram que a Coppe tem buscado aliar a tradicional excelência acadêmica da instituição à necessidade do país de alavancar a sua inovação tecnológica. “Nossa proposta é formar alunos que não apenas solucionem problemas que lhes são dados pelos professores, mas que descubram os problemas que ainda nem sabemos que existem”, ressaltou o diretor da Coppe.

“Estamos tentando reunir grupos de pesquisa voltados para uma mesma área de pesquisa, de forma a investigar problemas de modo transversal. Estamos envolvendo muitos alunos por meio dessas ações interdisciplinares, pois nossos alunos têm ótima formação, muita energia e estão ansiosos para receber problemas e resolvê-los”, acrescentou o professor Rochinha.

Coppe sedia ciclo de atividades sobre design e sustentabilidade

A Coppe/UFRJ recebe, nos dias 11 e 13 de março, o especialista em Design para a Sustentabilidade, o professor Mariano Ramirez, da University of New South Wales (Austrália). Na Coppe, Ramirez participará de um ciclo de atividades sobre a importância do design para sustentabilidade, denominado South-to-South: Activating Australian-Latin-American Cooperation through Sustainable Design Education.

O projeto tem como objetivo estabelecer um diálogo para uma colaboração científica na região. Financiado pelo governo da Austrália, a proposta é impulsionar colaborações e compartilhamento de conhecimento em Design para a Sustentabilidade, gerando produtos e serviços que impactem positivamente a sociedade, o meio-ambiente e a economia.

No dia 11, segunda-feira, das 11 às 12h, o professor proferirá a palestra “Sharing sustainable design education tools”. No mesmo dia, às 13h30, participará do “South-to-South Educators´ Symposium”, voltado para professores, pesquisadores e alunos de pós-graduação. Na quarta-feira, 13/3, das 14 às 17h, Ramirez abordará o tema “Exploring joint projects”.  Ambos serão realizados na Coppe, sala G-209, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.

O ciclo inclui, ainda, a realização de um workshop para alunos de graduação e pós-graduação, dia 12/03, terça-feira, das 9 às 17 horas, na Casa da Ciência da UFRJ. O workshop inclui atividades de aprendizado em Design para a Sustentabilidade (DfS, na sigla em inglês). A Casa da Ciência fica na rua Lauro Müller, 3, em Botafogo.

O evento é organizado no Rio de Janeiro pelo DESIS Lab da Coppe e a UFF, no quadro das atividades da rede LENS (Learning Network on Sustainability).

Para mais informações sobre os eventos: https://www.desisnetwork.org/2018/11/27/sde-event-in-rio/ Os interessados podem entrar em contato pelo email: ufrj@usis.rio.br

Sobre o palestrante

Especialista em Design Industrial para a Sustentabilidade, o professor Mariano Ramirez é autor de 50 publicações na área. Suas pesquisas incluem a integração de aspectos de sustentabilidade ambiental e social ao design industrial; otimização do tempo de vida dos produtos; o uso do design de produtos para o favorecimento de padrões sustentáveis de consumo; e o design para o atingimento das metas de desenvolvimento sustentável da ONU.

O professor Mariano Ramirez também visitará outras universidades na América do Sul, como USP e UFPR, no Brasil; PUC-Lima (Peru); Universidade el Bosque (Colômbia); Universidad Nacional de Mar del Plata, e Instituto Nacional de Tecnología Agropecuaria e Universidad Nacional de La Plata, ambos na Argentina

Coppe promove recepção aos novos alunos

Em março deste ano a Coppe/UFRJ receberá mais de 700 novos alunos de mestrado e doutorado. Para recebê-los, a instituição promoverá, dia 11 de março, segunda-feira, um evento de boas-vindas, que será realizado, a partir das 10 horas, no auditório do Centro de Tecnologia 2 (CT2), na Cidade Universitária.

A cerimônia será conduzida pelo diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, e pela diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Claudia Werner, que farão uma apresentação da instituição e abordarão temas de interesse acadêmico. O evento também contará com a presença de outros membros da diretoria e coordenadores dos 13 programas que compõem a instituição.

A Coppe já formou 16.897 mestres e doutores em Engenharia. Atualmente, 2.410 alunos cursam os 13 programas da instituição. Desse total, 140 são estrangeiros, em sua maioria proveniente de países da América do Sul. Embora reconhecida como uma carreira predominantemente masculina, a Engenharia vem passando gradualmente por uma mudança de perfil: atualmente a cada três estudantes da Coppe, uma é mulher. A presença feminina se destaca nos cursos de doutorado, nos quais 421 mulheres representam 34,2% do total de alunos da instituição. E elas já são maioria no mais recente programa da Coppe, o de Engenharia de Nanotecnologia, criado em 2013, no qual ingressaram nos últimos dois anos 28 mulheres e 15 homens.

Segundo a professora Claudia Werner, que foi aluna de mestrado e doutorado da Coppe, o crescimento do número de mulheres na pós-graduação de engenharia no Brasil tende a crescer. “A diferença no número de homens e mulheres na Engenharia ocorre nas universidades do mundo inteiro, o que vem motivando inúmeros encontros e iniciativas para incentivar a igualdade de gênero na área de tecnologia como um todo”, acrescentou.  

A participação de estrangeiros também poderá crescer na Coppe. Segundo Cláudia, a instituição tem tomado iniciativas nesse sentido, a exemplo das mudanças em algumas disciplinas que começaram a ser ofertadas em inglês. Até 2018, o percentual de alunos estrangeiros na Coppe era de cerca de 10%, com destaques para os programas de Engenharia Oceânica, Civil, e Química.

Mais sobre a Coppe

A Coppe é o maior centro de ensino e pesquisa de engenharia da América Latina. Nos seus mais de 100 modernos laboratórios, pesquisadores desenvolvem pesquisas de ponta e projetos que proporcionam contribuições significativas para o país, nos diferentes segmentos da engenharia. Muitos desses projetos resultaram em intenso processo de interação universidade-empresa, do qual a Coppe foi pioneira no Brasil.

No cenário internacional, a Coppe tem projetos em cooperação com as mais importantes e reconhecidas instituições científicas e tecnológicas. Muitos de seus docentes integram comitês e entidades de pesquisa de vários países e de órgãos multilaterais, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. Em 2009, inaugurou uma parceria da Coppe com a Universidade de Tsinghua, na China, que resultou na criação do Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, sediado em Pequim.

Até 2018, foram defendidas na instituição 12.343 dissertações de mestrado e 4.554 teses de doutorado. Anualmente, seus pesquisadores publicam, em média, 1,5 mil artigos científicos em revistas e congressos, nacionais e internacionais. No ano passado, foram defendidas na instituição 359 dissertações de mestrado e 217 teses de doutorado.

O Valor do Mar é tema de Aula Inaugural da Engenharia Oceânica da Coppe

O professor visitante da Coimbra Business School, Miguel Marques, proferirá a Aula Inaugural do Programa de Engenharia Oceânica (Peno) da Coppe/UFRJ, dia 18 de março, às 10 horas, sobre “O valor do mar – uma visão integrada dos recursos do oceano do Brasil”. Aberto ao público, o evento será realizado no auditório do Peno, no Centro de Tecnologia da UFRJ, bloco C, sala 208, Cidade Universitária.

Na ocasião, será lançado o livro de título homônimo ao da palestra, no qual são apresentados modelos de desenvolvimento sustentável dos recursos do mar já implantados por países da Europa, América do Norte e Ásia. Organizado pelo professor Miguel Marques, o professor da Escola de Guerra Naval, André Panno Beirão, e o jornalista Rogério Raupp Ruschel, o livro conta com entrevistas dos professores de Engenharia Oceânica da Coppe Floriano Pires e Segen Estefen; do diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha; e de pesquisadores de várias instituições.

Em suas 260 páginas, a obra editada pela Essential Idea destaca a importância dos oceanos para os brasileiros em todas as suas dimensões – social, econômica, cultural, histórica, ambiental, científica, estratégica e geopolítica. Também propõe uma reflexão sobre a necessidade do país ter um projeto de desenvolvimento sustentável dos recursos do mar.

Sobre Miguel Marques

Formado em Economia pela Universidade do Porto, Miguel Marques é membro do Conselho Superior do Centro de Estudos Estratégicos da Marinha Portuguesa, professor visitante da Coimbra Business School, Membro Correspondente da Academia de Marinha na Classe Artes, Letras, tendo sido condecorado com a Medalha da Cruz Naval de Primeira Classe.

Líder do Centro de Excelência Global da PricewaterhouseCoopers (PwC) Portugal para os assuntos do mar, criou os projetos LEME – Barómetro PwC da Economia do Mar, e o MAREECOFIN – PwC Economia e Finanças do Mar, um fórum dedicado à construção de pontes entre promotores de projetos para o mar e entidades financeiras. É rapporteur do Observatório da Cooperação na Economia do Mar, entidade presidida pela Confederação Empresarial de Portugal, que visa o fomento da cooperação entre entidades da economia do mar.

Coppe participa do Invent for the Planet

A Coppe/UFRJ, em parceria com o Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), participa do Invent for the Planet (IFTP 2019). Entre os dias 15 e 17 de fevereiro, alunos de cerca de 30 universidades de todo o mundo buscarão soluções para diversos problemas globais de alto impacto, em um desafio criado pela Texas A&M University. No Rio de Janeiro, acontecerá no campus Maracanã do Cefet e contará com cerca de 30 alunos das duas instituições.

Participarão alunos de graduação e pós-graduação em Engenharia Mecânica, sob a coordenação do professor Marcelo Savi, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe. Pelo lado do Cefet, o coordenador será o professor Pedro Pacheco.

Trata-se de uma Experiência Intensa de Design (IDE, na sigla em inglês), de 48h de duração, começando às 16h (horário local) da sexta-feira, 15. Novos grupos se juntarão à medida que as demais cidades participantes cheguem ao horário determinado (16h nos seus respectivos fusos horários). As equipes de estudantes terão que trabalhar em desafios de design propostos pela organização do evento e poderão interagir com equipes de outros países.

Invent for the Planet tem objetivos acadêmicos como o desenvolvimento de estudantes com mentalidade empreendedora, que sejam criativos e inovadores, que consigam lidar com o desafio de apresentar propostas dentro do prazo e sejam capazes de convencer os julgadores de que suas soluções são as melhores para os problemas apresentados.

As apresentações locais terão início às 15h, horário local, no domingo, 17 de fevereiro. Cada universidade escolherá a melhor apresentação dentre suas equipes e submeterá um vídeo de apresentação. Então, os julgadores se reunirão para escolher o ranking final das melhores apresentações globais. O vídeo do grupo vencedor será divulgado em plataforma desenvolvida pela Microsoft, no dia 27 de fevereiro. As cinco melhores equipes serão anunciadas no dia 8 de março e convidadas para disputar a competição final, que será realizada na Texas A&M University, na cidade de College Station, Texas (Estados Unidos), nos dias 23 e 24 de abril.

Universidades alemãs abrem edital para pesquisadores pós-doc

A University Alliance Ruhr abriu vagas para duas semanas de matchmaking na Alemanha, na segunda metade de junho (de 16 a 29). Neste programa, chamado Research Explorer Ruhr, haverá 16 vagas (seis na área de Engenharia), nas três universidades que compõem a UA Ruhr: Ruhr-Universität Bochum, TU Dortmund University and University of Duisburg-Essen, nas áreas de ciências humanas e sociais; engenharias; ciências naturais e da vida. As inscrições podem ser feitas até o dia 1º de março.

Os pesquisadores selecionados poderão conhecer de perto as pessoas e as instalações relevantes para seu projeto de pesquisa tanto como possibilidades e fontes de financiamento para descobrir se a UA Ruhr será o lugar da sua próxima estadia de pós-doc. Durante a estadia, haverá vários workshops, palestras que explicam caminhos para conseguir fomento de pós-doutorado. A viagem não significa uma vaga na RUB, mas permite conectar cientistas para desenvolver projetos a abrir caminhos para possível financiamento.

Na seleção, há preferência para recém-doutores, candidatos que concluíram seu doutorado nos últimos 12 meses. Acomodações, passagens e alimentação serão custeadas pela UA Ruhr. Mais informações sobre o programa e os professores-anfitriões no site: http://www.research-academy-ruhr.de/rer-de.html. O formulário de candidatura consta do endereço: http://www.research-school.rub.de/rer.0.html.

Além das 16 vagas oferecidas, há a possibilidade de os interessados tentarem estágio com algum professor da UA Ruhr, que não esteja participando do programa. Neste caso, o matchmaking não é garantido, mas a instituição viabilizaria o contato.

Para maiores esclarecimentos, a UA Ruhr disponibilizou o email de contato do coordenador do programa, o professor Jörn Benzinger: joern.benzinger@uv.rub.de

Dia Internacional de Mulheres na Ciência

A professora Celina Figueiredo e a pesquisadora Laura Moraes, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe/UFRJ, participarão nesta segunda-feira, 11 de fevereiro, do evento “Mulheres na Ciência”, promovido pela Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), em parceria com a ONU Mulheres e a White Martins, para debater o papel da mulher dentro de áreas científicas, tecnológicas, de engenharia e matemática (STEM, na sigla em inglês).

O evento será realizado das 9h30 às 17h50, na Casa Firjan, rua Guilhermina Guinle, 211, em Botafogo. Laura, aluna de doutorado do PESC, participará do segundo painel, com início às 14h, e abordará pesquisas que apontam caminhos para que as universidades atraiam mais alunas para as ciências exatas e consigam retê-las no corpo discente.

O dia 11 de fevereiro é celebrado como Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, tendo sido aprovado pela ONU, em 2015, como forma de promover o acesso integral e igualitário da participação de mulheres e meninas na ciência. Esse dia é um lembrete de que as mulheres e as meninas desempenham um papel fundamental nas comunidades da ciência e tecnologia e que a sua participação deve ser fortalecida. O potencial inexplorado de meninas e mulheres brilhantes interessadas em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, mas que optam por não estudar ou seguir carreiras nesses campos devido a vários obstáculos que enfrentam, representa uma oportunidade perdida, tanto para as próprias mulheres como para a sociedade como um todo.

Confira, abaixo, a programação.

8h30 – Credenciamento
9h30 – Abertura – Firjan & White Martins
9h45 – Unesco
10h30 – Painel 1 | Mais meninas nas STEM: desafios e oportunidades

– Debate e troca de experiências a respeito de como conseguir programas e ou iniciativas de maior impacto para que mais meninas se interessem por atividades relacionadas as áreas de STEM
11h50 – Talks Histórias Inspiradoras
12h30 – Almoço
14h – Paniel 2 | O papel das universidade em atrair e reter as mulheres nas áreas de STEM do ensino superior
14h50 – Debate e troca de experiências
15h20 – Coffee Break
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Cidade Universitária registra 199 espécies de aves: número equivale ao do Jardim Botânico do Rio

Anú-branco, coruja-buraqueira e socó-dorminhoco estão entre as aves registradas no campus

Em tempos de férias, o som da natureza ecoa mais alto pela Cidade Universitária. Quando o jardineiro Lorival Leite Camargo, 69 anos, apara os gramados no entorno dos prédios da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, dezenas de pássaros sobrevoam o local em busca das sementes e insetos  sobre a grama. Eles fazem parte de um grupo de 199 espécies de aves já identificadas no campus da Ilha do Fundão, como bem-te-vis, carcarás, corujas, gaviões, gralhas, garças, papagaios, periquitos, pica-pau, tiês, saíras, sabiás, entre outras.

Para entender e registrar as mudanças ocorridas na natureza da Cidade Universitária nas últimas duas décadas, Gabriel Nacif, da Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ, conversou com técnicos que atuaram na elaboração do plano de recuperação ambiental da Cidade Universitária, que faz parte do Plano Diretor Ambiental Paisagístico da Cidade Universitária (PDAP).  

Gavião-asa-de-telha | Foto: Alfredo H. de Oliveira

“A quantidade de espécies registradas na Cidade Universitária é equivalente a do parque do Jardim Botânico do Rio de Janeiro”, afirma Alfredo Heleno de Oliveira, especialista em Ciências Ambientais que monitora as espécies de aves na Cidade Universitária. A contagem é realizada desde 1990 e contempla animais vagantes, visitantes sazonais e residentes, como, por exemplo, o gavião-asa-de-telha, uma ave de rapina observada regularmente no campus.

“Em um único dia registrei 90 espécies percorrendo a “Ilha do Catalão”, a “Ilha de Bom Jesus” e o Parque Tecnológico. A Cidade Universitária recebe também muitas aves migratórias, como o príncipe, que busca regiões mais quentes durante o inverno rigoroso do sul do planeta”, destaca Alfredo, acrescentando que, hoje, considera 199 espécies um número ainda conservador, tendo em vista que a extensa área do campus possibilita o aparecimento de novas espécies ao longo dos anos.

O chefe de portaria dos prédios do CT2, Claudevaldo Correia, é um dos admiradores da revoada sobre os jardins. “Quando o Lorival molha a grama aparecem muitos pássaros cantando e voando sobre as plantas. É bonito de ver”, relata.

Biodiversidade integra florestas, restingas e manguezais

A paisagista Beatriz Emilião Araújo destaca que a estruturação do Horto Universitário em 1989 foi um passo importante no processo de recuperação sistemática do ambiente da Cidade Universitária. “A UFRJ passou a produzir no local as mudas para a manutenção das áreas verdes do campus. O plantio de árvores nativas da Mata Atlântica como ipê, pau-brasil, jatobá, ingá, entre outras, fornece alimento para a fauna que se estabeleceu na Ilha ao longo dos anos. O trabalho de preservação foi intensificado em 1996, com a ‘criação’ do Parque da Mata Atlântica da UFRJ, também conhecido como Parque do Catalão”, explica.

Além disso, o investimento feito no Horto, a partir de 2004, foi essencial para a revegetação da Cidade Universitária. Hoje, o resultado pode ser observado não só pela exuberância das árvores e plantas ornamentais, bem como pela quantidade e diversidade de espécies animais decorrentes desse trabalho apreciado por frequentadores assíduos e até mesmo pelos visitantes mais distraídos.

Ipê-amarelo no jardim do Centro de Tecnologia

“Apesar de pouco conhecida pela maior parte dos seus frequentadores, a Cidade Universitária é muito rica em biodiversidade. Trata-se de uma área originalmente de Mata Atlântica, que reúne três grandes feições desse ambiente: florestas, restingas e manguezais.”, explica Marco Aurélio Louzada, Biólogo do Instituto Federal do Rio de Janeiro e membro da primeira comissão do PDAP, criada em 2014. O objetivo principal do Plano é contribuir para a percepção ambiental que recebe o Plano Diretor 2020 UFRJ, que pretende adensar a área com edificações, implementar novos usos do solo, novas funções, novas tipologias e gabaritos urbanos. Para isso, foi criada uma comissão multidisciplinar com a tarefa de propor diretrizes de ordenação e gestão do território natural para que venham minimizar os impactos negativos inerentes a essa mudança. 

Segundo Alfredo Heleno, a aplicação do Plano poderá contribuir para a recuperação e de todo o entorno predial e viário e, paralelamente, investir na proteção das mais de 400 espécies vegetais já catalogadas no campus.

Para a Prefeitura da Cidade Universitária da UFRJ, é importante que a universidade continue trabalhando em ações de preservação do meio ambiente. “A administração pública tem a responsabilidade de contribuir para o enfrentamento das questões ambientais, buscando estratégias inovadoras que repensem os atuais padrões de produção e consumo, os objetivos econômicos, inserindo componentes sociais e ambientais.”

Fórum Ambiental abre inscrição para colaboradores

No intuito de atrair o interesse da comunidade, o PDAP engajou-se, junto com outros grupos e setores da universidade, na criação do Fórum Ambiental da UFRJ, instituído em dezembro de 2018. Segundo a desenhista industrial Vera do Carmo, o objetivo é envolver os frequentadores da UFRJ nas reflexões sobre a questão ambiental nos campi. “O grupo teve a preocupação de ampliar a discussão para o corpo social da universidade. Não apenas alunos, técnicos e docentes, mas todos os frequentadores da Ilha da Cidade Universitária.”

Os interessados em participar das câmaras temáticas do Fórum podem se inscrever, até o dia 29 de fevereiro, pelo site https://bit.ly/2FHwrQd.  Foram criadas oito câmaras: Biodiversidade e geodiversidade; Recursos ambientais – Hídricos; Recursos ambientais – Energia; Legislação e normas; Educação socioambiental; Comunicação; Resíduos; Qualidade de vida no ambiente universitário. O Fórum Ambiental foi instituído pela Assessoria da Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR-3), pela coordenação de Meio Ambiente da Prefeitura Universitária, pela coordenação dos Programas Ambientais do Centro de Tecnologia, pela Coppead, pela equipe do Plano Diretor Ambiental Paisagístico (PDAP), pela Rede de Agroecologia, pela Rede de Informação e Pesquisa em Resíduos (RIPER), e pela Superintendência de Governança da Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6).

Conheça a história da Ilha do Fundão

Coppe e Câmara de Comércio Brasil-Alemanha oferecem curso de Gestão em Energias Renováveis

Estão abertas as inscrições para a segunda turma do curso de aperfeiçoamento Gestão em Energias Renováveis, oferecido pela Coppe/UFRJ, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O curso tem duração total de seis meses, englobando 180 horas de aulas presenciais e duas visitas técnicas. As aulas estão previstas para iniciarem dia 16 de abril de 2019, e os interessados podem se inscrever pelo telefone 2224-2123, ou pelo e-mail energia@ahk.com.br.

O curso é destinado a profissionais e empreendedores interessados em ampliar seus conhecimentos e/ou implementar projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes e de tecnologias de aproveitamento de recursos renováveis como solar, eólica e biomassa. As disciplinas serão oferecidas em 12 blocos e incluem aulas sobre geração, distribuição e comercialização das referidas fontes de energia.

O objetivo é formar profissionais com uma visão ampla sobre as tecnologias de geração de energia por fontes renováveis e  propiciar conhecimentos e aptidões úteis para resolver problemas práticos e desenvolver projetos no âmbito do aproveitamento dessas fontes de energia.

Ao término do curso será fornecido ao aluno um certificado de conclusão emitido pela Coppe/UFRJ e uma certificação emitida pela AHK Rio de Janeiro. Para tanto, é necessário que o aluno tenha frequência mínima de 75% e aproveitamento com nota mínima 7 (sete) nas avaliações de cada módulo de atividades acadêmicas e também na monografia.

Confira as disciplinas, o corpo docente e outras informações no site

http://ahkbusiness.de/pt/formacao/genre-gestao-em-energias-renovaveis

Professor Coimbra: o eterno rosto da Coppe

O professor Alberto Luiz Coimbra (1923-2018) já tinha perenizado a sua contribuição para a universidade brasileira com a criação da Coppe/UFRJ, a sua organização no tripé – excelência acadêmica, dedicação exclusiva de professores e alunos e aproximação com a sociedade –, que a tornou referência nacional, e o crescimento da mesma, tornando-a a maior instituição de Engenharia da América do Sul. O seu nome foi eternizado em 1995, quando em justa homenagem, a Coppe passou a se chamar Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia.

No dia 14 de novembro do ano passado, o professor Coimbra teve também a sua imagem imortalizada, com a inauguração de uma escultura, na entrada do bloco G, do Centro de Tecnologia, prédio no qual dirigiu a instituição desde que a Coppe se instalou, em 1967, na Cidade Universitária.

Falecido em 16 de maio de 2018, aos 94 anos, o criador da Coppe teve seus traços reproduzidos com maestria em um busto de aço inoxidável, afixado à parede. A escultura, que reproduz com fidelidade uma icônica fotografia do professor Coimbra, sentado em uma cadeira, de braços cruzados, à frente do prédio do Centro de Tecnologia 2 (CT2) foi feita pelo artista plástico autodidata Casanova, nome artístico do gestor público Oseias Nunes Ferreira, funcionário técnico-administrativo da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec).

A obra, complexa pelo seu detalhamento, requereu que o artista fizesse dois moldes a partir da fotografia: um, de argila, e outro, de gesso. “O molde de argila não foi apenas para ter a referência visual. Dele, eu tirei todas as medidas de todas as partes do rosto. A base de tudo foi matemática. Estabeleci um perímetro em 3D, e podia rebater as medidas a partir de cada peça que eu fazia”, relata Casanova.

“Fiz a textura da sobrancelha com pontos de solda. Tenho que dar pontos com a solda, não posso correr a solda direto para não danificar o aço. É meio que um jogo de xadrez”, explica Casanova.

Segundo o artista, outro fator de complexidade, é que o aço ao ser misturado ao cromo, torna-se resistente à corrosão (austenítico, na linguagem da corrosão), e esta camada passiva que lhe confere a resistência pode ser danificada durante o trabalho. Para conferir maior resistência ao trabalho, Oséias escolheu aço 304, em alguns locais com 1,0 mm de espessura e em outros, 2,0 mm.

A escultura, que pronta é uma peça única, resultou da sondagem de diversas peças meticulosamente medidas para retraçar linhas de expressão, detalhes do nariz, rugas, curvas do pavilhão auricular (orelha). Para este trabalho mais minucioso, Oséias usou solda com argônio (gás de proteção para a soldagem TIG, que utiliza tungstênio e um gás inerte para formação de um arco elétrico) e solda com eletrodo revestido.

A técnica usada exige destreza do artista, mas permite o acabamento mais detalhista. “Fiz a textura da sobrancelha com pontos de solda. Tenho que dar pontos com a solda, não posso correr a solda direto para não danificar o aço. É meio que um jogo de xadrez. A testa, por exemplo, eu fiz a partir de vários segmentos, várias peças. Para formar uma esfera, entra na geometria dos curvos. Faz vários triângulos e eles vão se encaixando e você vai dando formato. Eu fazia os triângulos e rebatia as medidas com os moldes de argila e gesso. A partir daí, com pedaços de papel paraná, eu repetia os moldes, um por um, rebatia as medidas”, complementa Casanova.

Na opinião do diretor de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional da Coppe, professor Ericksson Almendra, as linhas de solda da escultura ficaram imperceptíveis. “O que me impressiona é que a técnica empregada pelo Casanova responde pela dimensão geral. Mas, a aparência vai além disso. Você reproduzir o volume da cabeça a partir de pequenos triângulos é uma coisa, traçar com detalhe a fisionomia de um rosto específico é outra coisa”, elogia o professor do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais.

Talento engajado: uma herança quilombola

Com um interesse pelas artes reprimido desde a infância, Oséias descobriu o seu dom em um dos momentos mais difíceis de sua vida, quando um acidente de trabalho (Oséias era motorista de caminhão e operador de carga pesada) lhe deixou hospitalizado, e com risco de perder os movimentos da mão direita.

“Eu tive a possibilidade concreta de ficar deficiente e devido a isso, negro, periférico, deficiente, ia ficar legal né? Aí pedi papel e lápis e comecei a tentar escrever com a mão esquerda. Como no desenho os traços são mais largos, comecei desenhando. Os desenhos que fiz no hospital, um amigo levou para uma exposição. Depois eu resgatei a mobilidade com muita escultura, muito trabalho”, explica o escultor.

Segundo Oséias, a sua família, por ter origem humilde, não entendia o valor da arte. “Meu pai era trabalhador braçal e minha mãe era doméstica. Quando comecei a trabalhar com arte eles tomaram um susto. Meu pai trabalhava como pedreiro, e eu trabalhei um tempo como seu ajudante. Numa das obras, havia um barranco imenso, com saibro. Um dia eu peguei o saibro e fiz uma escultura. Ele perguntou quem tinha feito, eu disse que tinha sido eu, ele ficou em silêncio”, relembra.

“O meu pai foi menino de rua, nos idos da década de 1950, na Bahia. Ele fez o próprio registro e escolheu o sobrenome Nunes Ferreira. Quando conheceu sua família, ele descobriu o sobrenome Casanova. Como já não tínhamos como inserir o nome, pois ele já tinha feito o registro, eu coloquei o nome Casanova como nome artístico”, conta o artista.

A escolha não poderia ter sido mais auspiciosa, pois como Oséias descobriu mais tarde, o talento vinha de berço. “Muito tempo depois, quando eu já estava expondo os meus trabalhos, a minha mãe me contou que meu avô tinha sido escultor. Minha mãe era quilombola, eles eram descendentes de angolanos. E o meu avô era artífice de marcenaria”, rememora Oséias.

Natural de Duque de Caxias (RJ), 50 anos de idade, Casanova já divulgou o seu trabalho em cerca de 40 exposições de charges, pinturas e esculturas, tendo conquistado diversos prêmios, dentre os quais o do Salão de artes do Exército, em 2013, e do 4º Salão de Artes de Niterói, em 2016. Pela sua qualidade como artista e por sua militância na causa negra, foi agraciado com a medalha Zumbi dos Palmares e o título de Conselheiro Municipal de Defesa dos Direitos do Negro e Promoção da Igualdade Racial e Étnica de Duque de Caxias (Comdedinepir).

Ex-aluno da Coppe será o novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

O ex-aluno da Coppe/UFRJ, Thiago Barral, será o novo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Escolhido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ele será o primeiro funcionário de carreira da estatal a assumir o posto. Desde fevereiro do ano passado, Barral ocupava o cargo de diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da empresa.

Mestre em Engenharia Civil pela Coppe, Thiago Barral defendeu sua dissertação em 2014, sobre o tema “Hidrogramas Ambientais para o Baixo Rio São Francisco: Avaliação de Impactos sobre a Geração Hidrelétrica”, sob a orientação do professor José Paulo Soares de Azevedo, do Programa de Engenharia Civil.

Como diretor da EPE, coordenou a análise de estudos de viabilidade e projetos das diversas fontes, como eólica, solar, hidrelétrica, biomassa, gás natural e carvão, especialmente para participação nos leilões energia.

Sonho feito de tijolos: aluno da UFRJ lança campanha para construção de habitação social no Haiti

O aluno da UFRJ Jac-Ssone Alert lançou uma campanha de financiamento coletivo para levar ao seu país, o Haiti, um projeto de habitação social com tecnologia desenvolvida e testada na Coppe. A proposta é iniciar a construção de uma pequena vila de casas resistentes e sustentáveis, o Village Marie, destinado a 15 famílias, em Duchity, sua cidade natal, que fica a oeste da capital haitiana, em Porto Príncipe. Trata-se de uma área negligenciada pelo poder público, que sofre com a falta de serviços e de empregos.

Graduado em Engenharia pela Escola Politécnica da UFRJ, Jac-Ssone pretende aplicar no país mais pobre das Américas o conceito de Solução Habitacional Simples (SHS) que aprendeu durante seu curso, sob a orientação do professor Leandro Torres di Gregorio. A proposta é que as casas sejam construídas pelas próprias famílias beneficiadas, em regime de mutirão, empregando na fabricação dos tijolos a técnica solo-cimento (mistura de solo, cimento e água, prensados), cuja composição e caracterização mecânica dos solos compósitos foram testadas no Laboratório de Estruturas (Labest), da Coppe.

Segundo Jac-Ssone, a precariedade das construções haitianas fez com que os desastres naturais gerassem um número muito maior de vítimas. “Não tendo poder público para construir casas, as pessoas fazem como podem, e constroem suas próprias moradias. A primeira preocupação das pessoas é ter o que comer e beber. Ter uma moradia realmente segura vem depois. É uma questão de sobrevivência, pois 80% da população não tem emprego. E casas frágeis nessas circunstâncias são fábricas de mortes”, explica.

O empreendimento social, cujo objetivo é levar moradias populares, segurança e autoestima aos integrantes da população do Haiti, foi previamente batizado “Village Marie”. O nome escolhido é uma homenagem a Marie Celiane Alexis, mãe de Jac-Ssone, falecida em 2016. A campanha de financiamento coletivo é realizada na modalidade “tudo ou nada”, o que significa que, se a meta não for alcançada, o dinheiro será devolvido aos doadores.

A meta do crowdfunding é arrecadar 45 mil reais, o suficiente para a aquisição de uma máquina para fabricação de tijolos, a partir do próprio solo e sem uso de energia elétrica, e para a construção da primeira casa. É o início de um plano urbanístico, que prevê o assentamento de 15 famílias, selecionadas de acordo com critérios de vulnerabilidade socioeconômica, e a posterior construção de posto de saúde, escola e área para o pequeno comércio, beneficiando os demais moradores da região.

As doações, a partir de R$ 20,00 (vinte Reais), podem ser feitas pela internet, no site  benfeitoria.com/villagemarie.  Os colaboradores terão seus nomes gravados em um tijolo, na “parede dos doadores”, que será erguida na comunidade. Os contribuintes receberão ainda uma cópia digital do livro (Re) construindo um Sonho, no qual Jac-Ssone conta a sua inspiradora história de vida e todos os detalhes do seu empreendimento digital. A versão impressa do livro está à venda e os recursos arrecadados também serão destinados ao projeto.

Sobre o Village Marie

O Village Marie será construído na localidade chamada Don de L´Amitié (Dom da Amizade, em francês), em um terreno doado por Ernest Alert, pai de Jac-Ssone, que o convenceu de que a área, de pouco valor comercial, poderia ser revertida em uma contribuição muito mais significativa para a comunidade.

Segundo o aluno da UFRJ, cada casa terá dois quartos, um banheiro, uma cozinha, uma sala e uma varanda, totalizando 54,15 m². Dependendo da necessidade da família, a casa pode ser ampliada para 63,74 m². Embora sejam simples, as moradias foram projetadas objetivando o conforto, a segurança, a sustentabilidade e a resiliência, e o resgate da autoestima dos mutirantes/beneficiários.

Cada “tijolinho” é bem-vindo neste abraço de solidariedade ao Haiti, um país devastado por um terremoto, em 2010, que deixou mais de 250 mil mortos, e pela passagem do furacão Matthew, em 2016.

“O meu país fica em uma região com duas falhas tectônicas e está em uma bacia que potencializa desastres naturais, além da incidência de furacões. O furacão Matthew foi categoria 4, com ventos 250 km/h, não existe possibilidade de uma barraca ficar de pé. Esse problema me inspirou. Eu já era estudante da UFRJ, e em contato com tantos professores brilhantes, pensava em como minha comunidade não tinha absolutamente nada. A situação me impulsionou a me tornar um empreendedor social. A gente precisa do governo, mas não pode esperar por ele. Se a gente começar a construir as casas, o governo vai ter que vir depois”, relata Jac-Ssone.

De acordo com o professor Leandro Torres, o projeto SHS é uma iniciativa de cunho acadêmico, organizada na forma de curso, para apresentar conhecimentos com potencial de facilitar o processo de (re) construção em situações de desastres e conflitos.

“A universidade somente disponibiliza o material didático do curso, sem custo, para quem desejar ter acesso. O material não foi desenvolvido para nenhum local em específico, e, portanto, deve ser obrigatoriamente avaliado e adaptado por quem deseje implementar qualquer de suas partes, com o auxílio de profissionais habilitados. Existem pesquisas em andamento sobre a aplicação da tecnologia de solo-cimento para construção de residências em situações sísmicas, porém os resultados ainda não são conclusivos, de modo que não há como afirmar nesse momento a viabilidade da tecnologia para esse tipo de situação. A UFRJ não se envolve nem se responsabiliza por nenhuma implementação”, esclarece o professor.

Jac-Ssone: sonho e determinação

Filho de Ernest Alert, um agricultor humilde que não pode aprender a ler e escrever, Jac-Ssone conta com orgulho que seu pai propiciou a ele e a seus dez irmãos a oportunidade de estudar, graças ao cultivo de feijão, milho, mandioca e banana, que pouco excedia a subsistência da família.

Jac-Ssone cresceu em um bairro sem iluminação pública, sem água encanada ou sistema de esgoto. Diariamente, após concluir o trabalho na roça, costumava estudar a luz de vela e de lampiões as lições aprendidas em uma escola precária, construída com lona e armação de bambu, cujos primeiros professores não tinham mais que o Ensino Fundamental completo. Após concluir o Ensino Médio, disputou as escassas vagas no sistema universitário haitiano com filhos da elite local, educados em bons colégios, e enfrentou sem sucesso o nepotismo que prevalecia no sistema de acesso. Mas as tentativas frustradas não o esmoreceram. Jac-Ssone resolveu buscar no exterior as oportunidades que não conseguia em seu país.

Em 2007, foi aprovado no concurso do Programa de Estudantes – Convênio de Graduação (PEC-G) e, em março do ano seguinte, sem saber falar português, desembarcou no Rio de Janeiro para cursar Odontologia na UFRJ. Já havia cursado três períodos e morava no Alojamento da UFRJ, quando recebeu a notícia do terremoto de sete graus na escala Richter que devastou seu país, sua cidade, seu bairro. A tragédia mudou seus planos de vida. Concorreu à bolsa de estudo e trocou a carreira de dentista pelo curso de Engenharia Civil. “Minha motivação era reconstruir aquilo que a Natureza derrubou”, relatou o aluno da UFRJ.

Em 2016, quando estava no último ano da graduação, sua mãe, Marie, faleceu. Dois meses mais tarde, seu bairro Don de l´Amitié foi destruído pelo furacão Matthew. A forma que Jac-Ssone encontrou para vencer o sofrimento e a saudade foi manter firme o objetivo de reconstruir Don de l´Amitié e dar dignidade aos seus vizinhos.

“O furacão e o terremoto trouxeram dor, mas trouxeram ensinamento, de que é possível fazer diferente do que foi feito ao longo do tempo. O governo normalmente faz as casas no pior lugar do mundo, não envolve as populações interessadas na solução e nem fornece infraestrutura. A minha ideia não é eliminar a ação do governo, nem a das comunidades carentes, e sim integrá-las. Fizemos o modelo de uma vila autossustentável para essas comunidades. Tem que ser parte planejada e parte orgânica, surgida do uso que as pessoas farão espontaneamente, para que possa dar certo”, acredita.

Governo sanciona, com sete vetos, lei que autoriza a criação de fundos patrimoniais

Foi publicada, nesta segunda-feira, 7 de janeiro, a lei 13.800/2019 que dispõe sobre a constituição de fundos patrimoniais com o objetivo de arrecadar, destinar e gerir doações de pessoas físicas e jurídicas privadas para projetos de interesse público. A notícia poderia ter sido melhor para as instituições públicas, se não fosse por sete vetos interpostos pelo presidente da República, dentre os quais o veto às deduções fiscais relativas às doações para os fundos patrimoniais.

O presidente Jair Bolsonaro vetou a possibilidade de que fundações de apoio de universidades, como a Fundação Coppetec, fossem equiparadas às organizações criadas especificamente para a gestão de fundos patrimoniais. Na justificativa, publicada no Diário Oficial, a Presidência da República alegou que a permissão poderia prejudicar a segregação de funções entre as diferentes organizações. “Além disso, pode trazer prejuízos à credibilidade da política, uma vez que poderia comprometer instrumentos importantes para a fiscalização, prestação de contas e transparência da gestão de doações”. Outro veto barrou a possibilidade de as associações e fundações, inclusive públicas, enquadrarem seus fundos como patrimoniais. A justificativa foi a de que isto poderia acarretar déficit nas contas públicas, porque há a possibilidade de transformação dos fundos públicos em fundos privados.

Segundo o diretor de Orçamento e Controle da Coppe/UFRJ e diretor-executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, os vetos vão de encontro a uma das metas do governo, de que os investimentos em Ciência e Tecnologia alcancem 3% do PIB, com maior participação do capital privado. Também demonstram que governo ignorou a recomendação de instituições científicas de não retirar da lei os incentivos fiscais aos doadores. Conscientes da situação fiscal do país, as instituições concordavam que tais incentivos somente entrassem em vigor, a partir de 2022.

“Os vetos aos incentivos não encontram amparo na Lei de Responsabilidade Fiscal nem na razoabilidade da gestão de políticas públicas. Em cada real de dedução fiscal acrescentaríamos, no mínimo, seis reais em projetos de ciência e tecnologia, por exemplo. E ciência é o melhor investimento que um país pode ter”, critica Peregrino, também presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).

A lei resulta da conversão da Medida Provisória 851/2018, editada em setembro pelo então presidente Michel Temer, após o incêndio que destruiu o Museu Nacional da UFRJ. A MP foi aprovada pelo Congresso em dezembro. Como explicita a lei, em seu artigo 4º, o fundo patrimonial constitui fonte de recursos de longo prazo, com objetivos de preservar seu valor, gerar receita e constituir fonte regular e estável de financiamento das finalidades de interesse público.

Os fundos patrimoniais são um instrumento comum em países desenvolvidos, como os Estados Unidos e o Canadá, onde os mais de 600 fundos existentes constituem importante fonte de recursos para as atividades de pesquisa e desenvolvimento das universidades. Harvard, por exemplo, conta com um fundo patrimonial (endownment) de 36 bilhões de dólares.

“Nos EUA, os recursos privados que aplicam nesses fundos recebem incentivos de 10% a 50% do imposto devido, alavancando em até dez vezes o potencial de doadores”, contextualiza o diretor de Orçamento e Controle da Coppe.

Confira, na íntegra, a Lei dos Fundos Patrimoniais.

Pesquisa desenvolvida na Coppe revela novos impactos do desastre ambiental de Mariana

Um projeto interdisciplinar de pesquisa derivado da dissertação de mestrado da aluna da Coppe/UFRJ Marcelle Cândido Cordeiro revelou que os rejeitos de mineração, levados ao rio Doce após o desastre de 2015, ainda causam impacto ambiental e risco à saúde dos 340 mil habitantes da região, sobretudo na estação chuvosa.  Sob a coordenação do professor Fabiano Thompson, do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe, o estudo ganhou visibilidade internacional, com a publicação do artigo Insights on the fresh water microbiomes metabolic changes associated with the world’s largest mining disaster, no periódico Science of the Total Environment, no último mês de novembro.

A pesquisa aponta que a maior parte dos 45 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração que se depositou no leito e nas margens do rio Doce e afluentes da sua bacia hídrica, como os rios Carmo e Gualaxo do Norte, não é inerte. O rejeito é rico em nitrogênio e ferro. Este elemento favorece a multiplicação de bactérias nocivas à saúde, sobretudo no verão, quando as chuvas mais frequentes revolvem os sedimentos do leito dos rios.

O estudo é um dos produtos da dissertação de mestrado da aluna do PEP, Marcelle Cândido Cordeiro, intitulada “Qualidade das águas e diversidade microbiana do Rio Doce após o rompimento da barragem do Fundão”, sob a orientação dos professores Fabiano Thompson, da Coppe, e Gizele Duarte Garcia, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação (PPG-CiAC) da UFRJ, sediado no polo de Macaé.

O estudo reuniu pesquisadores da Coppe, do Instituto de Biologia e do Instituto de Microbiologia da UFRJ, e também do Laboratório de Ciências Ambientais da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Para chegar a este resultado, os pesquisadores realizaram três expedições, recolhendo amostras em 16 pontos ao longo do rio Doce: Bento Rodrigues; Camargo Ponte Caída; rio Gualaxo; rio Carmo; rio Piranga; São José do Goiabal; Bom Jesus do Galho; Ipatinga; Governador Valadares; Tumiritinga; Resplendor; Aimorés; Baixo Guandu; Mascarenhas; Colatina; e Linhares. Estudos anteriores abordaram os impactos ambientais do desastre, mas este é o primeiro a avaliar os efeitos na diversidade microbiana ao longo do rio Doce.

Técnica inovadora para análise de amostras genéticas

As coletas foram realizadas em novembro de 2015, logo após o desastre, em maio e em setembro de 2016. No Núcleo Professor Rogerio Valle de Produção Sustentável (Sage) da Coppe, o material recolhido passou pela análise físico-química e microbiológica, em especial por uma técnica inovadora denominada metagenômica, que permite estudar todos microrganismos presentes em uma amostra, utilizando fragmentos de DNA, sem a necessidade de cultivá-los.

“Por meio dessa análise de metagenômica conseguimos detectar a influência do rejeito na microbiota da água do Rio Doce. A lama não foi inerte, ao contrário do que se dizia, ela favoreceu alguns grupos microbianos. A técnica permite identificar os grupos taxonômicos e o potencial metabólico e funcional da amostra. Recuperamos onze genomas completos de micróbios, e verificamos os metabolismos que se encontravam em maior concentração. Conseguimos encontrar muitos genes relacionados ao metabolismo de ferro e ao de nitrogênio nestes genomas. Mais uma evidência da influência da lama na microbiota da região”, explica Marcelle Cordeiro, doutoranda do Programa de Engenharia de Produção.

Marcelle Cândido Carneiro, aluna de doutorado da Coppe.

De acordo com Marcelle, também foram usados dados próprios das coletas feitas pelos pesquisadores envolvidos no projeto e também dados públicos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), que monitoram o rio Doce desde 1997, no âmbito do projeto Águas de Minas. “Em dezembro de 2016, pelos dados secundários do Igam, houve um aumento de turbidez muito maior que a média histórica da região e também 67 vezes maior do que o determinado pelo Conselho Nacional do Meio-Ambiente (Conama). Embora haja leve melhora nos níveis de turbidez, em dezembro de 2017 os valores de turbidez ainda eram 15 vezes maiores do que o limite (100 NTU) preconizado pelo Conama. Usamos como referencial a resolução 357 do Conama que estabelece o padrão mínimo de qualidade da água de acordo com o uso preponderante da mesma”, esclarece.

Em 2018, não há dados disponíveis. “Mas o nível continua sendo muito acima do tolerável, e não há previsão de quando será atingido um patamar seguro para o consumo. Além disso, as chuvas revolvem o solo e o material que suspende aumenta a turbidez da água e há aumento significativo na concentração de cianobactérias, anterobactérias, nutrientes orgânicos, inorgânicos, metais. É uma ameaça à saúde humana”, avalia o professor Fabiano Thompson.

Segundo a aluna da Coppe, o rio Doce é considerado Classe 2 pelo Conama, o que permite o uso de suas águas para consumo após tratamento, fins recreativos, pesca, irrigação de hortaliças. “Mas encontramos concentrações muito acima do nível de turbidez, o que acarreta prejuízo de todas essas atividades. Outra coisa foi o aumento no número de genes relacionados à virulência, isso é indicativo do risco à saúde humana, causado pelo derramamento de lama após o rompimento da barragem em Mariana”, explica a pesquisadora.

A microbiota avaliada pelos pesquisadores indicou a forte presença de metabólitos de ferro e nitrogênio, o que, segundo Marcelle, sugere a presença de nitrogênio no rejeito. Os pesquisadores utilizaram como parâmetro para comparação o rio Paraguaçu, cujo bioma é similar ao rio Doce. “A concentração deste grupo microbiano no rio Paraguaçu é muito inferior, o que reforça a conclusão de que a proliferação destes microrganismos decorre da deposição de ferro e nitrogênio no leito e nas margens do rio, na enxurrada que seguiu ao rompimento da barragem”.

 Ameaça à saúde humana

Na opinião do professor da Coppe (foto à esquerda), o monitoramento das águas é um passo fundamental para avaliar as medidas subsequentes, dentre as quais as alternativas para o tratamento avançado das águas do rio Doce. “O monitoramento permite também que se faça a análise comparativa com os cenários passados e a projeção do futuro, a partir deste ambiente doente para o ambiente saudável, biodiverso, que permita filtrar o material causador da turbidez”, explica.

O professor destaca ainda a importância do uso da metagenômica no estudo. “Se não tivéssemos feito a análise de metagenômica, não teríamos constatado a importância do nitrogênio, e a proliferação de genes ligados ao seu metabolismo. Ou seja, mesmo que haja escamoteamento do que foi, de fato, liberado na enxurrada de rejeitos de mineração, a metagenômica age como uma análise forense. Essa nova técnica faz com que o próprio Conama precise atualizar os seus parâmetros, que embora úteis, certamente não capturam a totalidade de interferências antropogênicas e industrais no ambientes. É preciso dar respostas ágeis, confiáveis e independentes para a recuperação do rio Doce”, avalia Thompson.

Segundo o professor, os relatos da população local sobre problemas de saúde variados, tanto agudos quanto crônicos, reforçam a percepção acerca dos problemas ambientais existentes.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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Action name: UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contact information: luizart@gmail.com

About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.

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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.

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Action name: EAD Low Carbon: Offshore renewable energy
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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Action name: EAD Low Carbon: Climate Change
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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