Aluno da Coppe recebe prêmio por melhor tese em mecânica dos solos

O aluno da Coppe/UFRJ, Diego Fagundes, foi contemplado com o Prêmio Costa Nunes pela Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS). Diego recebeu o prêmio em 29 de agosto, durante o XIX Congresso Brasileiro de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (Cobramseg), em Salvador, pela tese de doutorado “Modelagem  centrífuga  de  aterros  estruturados” defendida no Programa de Engenharia Civil da Coppe, sob a orientação do professor Márcio de Almeida.

A tese de Diego foi considerada pelo comitê julgador a melhor tese de doutorado da área defendida em instituição brasileira no biênio 2016‐2017. Esta é a segunda vez consecutiva que um aluno da Coppe recebe o prêmio. Em 2016, o aluno Seyedhmaed Mirmoradi foi o vencedor.

Segundo Diego, que atualmente é professor da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), existem várias técnicas para a construção de aterros, e o emprego de estacas rígidas e geossintético permite a realização de projetos mais seguros e mais eficientes, sobre os chamados “solos moles” (solos compostos por sedimentos predominantemente argilosos de deposição geológica recente). “Solos moles demoram de décadas para deformar. São muito compressíveis e com baixa capacidade de carga”.

Para simular o comportamento de aterros estruturados o aluno da Coppe realizou 68 ensaios, utilizando um sistema de platô móvel embarcado em uma centrífuga geotécnica de braço do Institut Français des Sciences et Technologies des Transports, de l’Aménagement et des Réseaux (IFSTTAR), na cidade de Nantes, na França, na qual realizou parte do doutorado, sob orientação do professor Luc Thorel.

Técnica pode evitar problemas em solos como da Barra da Tijuca e da Ilha do Fundão

Segundo Diego Fagundes, a técnica pode ser utilizada, por exemplo, na Barra da Tijuca, na qual edificações com muitos pavimentos sobre solos moles já apresentaram problemas graves; na Ilha do Fundão, cujo arquipélago original foi unido por segmentos de aterro. “O aterro estruturado, também chamado de aterro estaqueado, é uma técnica de uso amplo na engenharia civil: serve para estradas, ferrovias, fundação de silos,” explicou.

De acordo com o professor Márcio de Almeida, orientador da tese, na técnica de aterro estruturado, as estacas e capitéis, junto com a plataforma de geossintético, sustentam o aterro. “Assim, a carga não vai para o solo mole, e consequentemente os recalques gerados são pequenos, aceitáveis. É uma técnica mais cara que a convencional, mas permite uma construção mais rápida, com poucos rejeitos, e mais segura. Quando o aterro é feito de forma convencional, parte dele recalca, desce, fica abaixo do nível d´água, e o volume de material utilizado é muito maior”, acrescenta o professor.

Diego promoveu em sua tese uma avaliação dos principais métodos analíticos vigentes na Europa para o cálculo de projetos com aterros estruturados: as normas alemã, inglesa e holandesa, entre outras. O Brasil não conta com um método próprio, a despeito das suas particularidades de clima e solo. “É comum usar métodos de cálculo já desenvolvidos, criar um novo não seria o caso. Melhor usar o já existente, fazer estudos em campo e modelos físicos em laboratório”, avalia Márcio de Almeida, orientador de Diego.

Projeto da Coppe de apoio à pesca artesanal será apresentado no Chile e na Tailândia

Neste mês de outubro, dois trabalhos desenvolvidos por pesquisadores do Projeto Ardentia, iniciativa da Coppe/UFRJ que visa apoio técnico e sustentável à pesca artesanal na região da Costa do Sol, no Estado do Rio de Janeiro, serão apresentados em eventos internacionais. Um filme-documentário sobre o projeto será exibido na 7ª Conferência Internacional de Psicologia Comunitária (CIPC), que será realizada entre 5 e 7 de outubro, no Chile. Também será apresentado no 3rd World Scale-Small Fischery Congress, maior encontro de pesca de pequena escala do mundo, um artigo científico que mostra a metodologia participativa usada no Projeto Ardentia. O evento será realizado, de 22 a 26 de outubro, na Tailândia.

A proposta do projeto é contribuir para a valorização da pesca em pequena escala, visando compartilhar conhecimento tradicional e científico com as comunidades pesqueiras. A partir de ações sociais, educativas e economia sustentável, os pesquisadores propõem aumentar a valorização econômica da comunidade pesqueira, melhorar a qualidade de vida dos pescadores e estimular a preservação dos ecossistemas.

Coordenado pelo pesquisador Antônio Marcos Muniz Carneiro, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, o Projeto Ardentia foi realizado em parceria com diversas instituições, com patrocínio da Petrobras, através do programa Petrobras Socioambiental.

Consumo brasileiro de peixe é menor do que o recomendado pela OMS

O artigo, assinado pelos pesquisadores da Coppe, Antônio Marcos Carneiro e Getúlio Marques Martins, do Programa de Engenharia de Produção (PEP), aborda a metodologia de extensão pesqueira participativa do Projeto Ardentia, que critica a ausência de políticas públicas direcionadas à pesca artesanal no país. Esse quadro desvaloriza a atividade e reduz o índice médio de consumo de peixe fresco e beneficiado brasileiro, que hoje consome 11,7kg/ano, menos que os 12kg/ano recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Também assinam o artigo, Regina Carmela, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunidades e Ecologia Social (EICOS-UFRJ), Ana Lucia do Amaral Vendramini, da Escola de Engenharia Química (EE/UFRJ), Joyce Cafiero, do Instituto de Nutrição Josué de Castro (IN/UFRJ), além do oceanólogo Luiz Fernando Vieira e o biólogo Augusto de Oliveira, bolsistas da Fundação Coppetec.

O filme-documentário conta a história de luta de pescadores artesanais das cidades de Armação dos Búzios, Cabo Frio e Arraial do Cabo, a partir do desenvolvimento do Projeto Ardentia. A ideia foi documentar os desafios enfrentados por esses trabalhadores, que sofrem com a pesca predatória, poluição e perda da biodiversidade local, além de valorizar a tradição e cultura das comunidades pesqueiras. Foram mais de 80 horas de gravações, depoimentos e entrevistas para fazer o filme-documentário, cuja produção audiovisual foi dirigida por Regina Carmela, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Comunidades e Ecologia Social (EICOS-UFRJ).

Pesquisadores apresentam sistema inovador que pode reduzir impactos na Baía de Guanabara

Um sistema inovador pode contribuir para reduzir os impactos ambientais na Baía de Guanabara. Desenvolvido por meio de uma parceria entre pesquisadores da Coppe/UFRJ e da UFF, o sistema é fruto de um arranjo tecnológico, que por meio de computação de alto desempenho e modelos matemáticos, vai gerar parâmetros físicos e ambientais a partir de dados coletados por radar marítimo com frequência de Banda X, usado em grandes navios.

O sistema será apresentado, na próxima quarta-feira, dia 10 de outubro, a partir das 9 horas, durante o “1º Workshop de Tecnologia de Radar (Banda X) Aplicada a Meteo-Oceanografia e Hidrografia”. O evento será realizado, a partir das 9 horas, no auditório Milton Santos, do Instituto de Geociências da UFF, no campus da Praia Vermelha, na Avenida Gal. Milton Tavares de Souza S/N, Boa Viagem, em Niterói.

Os pesquisadores do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ e do Laboratório de Geofísica Marinha (Lagemar), da UFF, apresentarão a tecnologia para professores, alunos, representantes de empresas públicas e privadas, e possíveis investidores. As aplicações e resultados desse projeto serão testados e validados pelos pesquisadores desses laboratórios.

O sistema possibilita a definição de parâmetros para a logística marinha, disponibilizando dados sobre ondas e correntes, dispersão de vazamento de óleo e monitoramento de precipitação (chuvas). O radar marítimo emite pulsos de ondas eletromagnéticas para a superfície do oceano, que são refletidas em estruturas, como rochas ou embarcações, e retornam ao equipamento. As informações obtidas nesse processo também poderão ser usadas em pesquisas e soluções para reduzir os impactos ambientais na Baía de Guanabara provenientes da ação humana, além de auxiliar no controle e segurança do tráfego de embarcações.

“O radar pode ser utilizado para detecção de lixo flutuante. A partir dos dados de ondas e correntes é possível aprimorar o estudo da modelagem da dinâmica do oceano e criar prognósticos com a trajetória desse lixo, além de otimizar seu recolhimento e localizar possíveis fontes de lançamentos”, afirma Fábio Hochleitner, pesquisador do Laboratório de Métodos Computacionais (Lamce) da Coppe. Essa tecnologia também pode ser utilizada como um mecanismo de proteção ao ambiente nas regiões portuárias, detectando e monitorando vazamentos de óleo e produtos químicos.

Desde 2017, o radar marítimo está instalado no topo do prédio do Instituto de Geociências da UFF, parceiro do Lamce nesse projeto. O local oferece ampla visão para a Baía de Guanabara, área escolhida para a realização de testes. Concluída a fase piloto do projeto, o sistema poderá ser aplicado em outras regiões do oceano.

“A parceria entre as instituições é promissora. O Lamce tem grande interesse em aplicações nas áreas de meteorologia e oceanografia, enquanto o Lagemar se interessa por aplicações em hidrografia. É um casamento perfeito”, ressalta Fábio Hochleitner.

O sistema foi destaque, nesta sexta-feira, dia 05/10, em reportagens publicadas em O Globo (Sistema com radar norueguês vai monitorar Baía contra poluição ambiental) e no Jornal do Brasil (Coppe começa a operar, a partir da próxima quarta-feira, super radar para monitorar a Baía de Guanabara).

Sobre o Lamce

Coordenada pelo professor da Coppe, Luiz Landau, a equipe do Lamce tem desenvolvido projetos bem-sucedidos voltados para a redução de impactos nos oceanos.

Em 2010, uma iniciativa do laboratório em parceria com o Projeto Grael, a petroleira BG e a consultoria Prooceano, contribuiu para dar suporte a velejadores e a iniciativas destinadas a reduzir o impacto ambiental na Baía de Guanabara.

Boias com sensor de temperatura e monitoradas por satélite coletavam dados, gerando informações que possibilitavam estudar a movimentação de lixo no mar e vazamentos de óleo de refinarias e navios. O trabalho colaborou na inclusão social de jovens do projeto dos velejadores Axel, Torben e Lars Grael, que semanalmente iam de lancha até pontos previamente definidos para extrair dados oceanográficos.

Durante as Olimpíadas Rio 2016, um sistema desenvolvido pelos pesquisadores do laboratório forneceu dados sobre as condições de circulação marinha e atmosférica dos locais de competição para os atletas brasileiros de modalidades náuticas. Com essas informações, os atletas planejavam sua atuação durante as provas. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Um projeto em andamento, realizado em parceria com a Shell, é o Sistema de Observação Oceânica para a Bacia de Santos. Ele inclui a utilização de veículos autônomos submarinos e de superfície para a medição de correntes marinhas e ondas, com foco no Campo de Libra. Trata-se de uma nova etapa do Projeto Azul, iniciado em 2012, coma BG Brasil, para modelagem computacional oceânica, com o uso de sensores locais e remotos a bordo de plataformas orbitais para realizar diagnósticos e prognósticos da dinâmica oceânica.

Especialistas criticam política do governo para o petróleo

Professores e especialistas debateram na Coppe/UFRJ, dia 18 de setembro, a política do país para o petróleo suas consequências para o financiamento da Educação, da Ciência, da Tecnologia e da Saúde. No momento em que a produção de petróleo das reservas oriundas do pré-sal alcança 55% do total de petróleo extraído no Brasil, houve consenso entre os palestrantes que as mudanças promovidas pelo atual governo nas regras de licitação e na política de conteúdo local, aliadas ao Teto de Gastos, colocam em risco o desenvolvimento autônomo do país.

Promovido pela reitoria da UFRJ e pelo Fórum de Ciência e Cultura, o evento “Política do Petróleo, Educação, Ciência, Tecnologia e Saúde” contou com a participação do reitor da UFRJ, professor Roberto Leher; do diretor de Relações Institucionais e professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa; dos professores do Instituto de Economia (IE/UFRJ), Eduardo Costa Pinto e Esther Dweck; do vice-diretor do Instituto de Energia e Meio Ambiente da USP, professor Ildo Sauer; do diretor de Formação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Arthur “Bob” Raguso; e do geólogo Guilherme Estrela, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras.

Segundo o professor Eduardo Costa Pinto, do Instituto de Economia (IE/UFRJ), estudos feitos por pesquisadores da Uerj estimam a existência de 176 bilhões de barris de petróleo em reservas não provadas. Na atual cotação, isso equivale a 13,5 trilhões de dólares, ou nove vezes toda a riqueza que o Brasil produz em um ano.

“Os custos de extração do pré-sal estão em torno de sete dólares o barril, dependendo do poço. O chamado break event – o preço médio da cotação do barril tipo Brent, a partir do qual a exploração econômica se viabiliza – está entre 30 e 40 dólares (há outros custos operacionais além do custo de extração). Com a cotação de 77 dólares, o excedente varia entre 37 e 47 dólares. O pré-sal é uma fronteira produtiva importante e com custos decrescentes”, explicou o economista.

A comprovada abundância e viabilidade econômica das reservas do pré-sal não foi, contudo, um consenso no debate. Em grande parte, segundo os palestrantes, devido a um processo de rediscussão do tamanho e do papel do Estado, incentivado pela grande mídia. “Os meios de comunicação exercem uma hegemonia ideológica no debate sobre o pré-sal. Primeiro, tentaram desacreditar sua importância, depois lutaram para alterar a já frágil estrutura regulatória”, criticou Ildo Sauer, vice-diretor do Instituto de Energia e Meio Ambiente da USP.

Quem é o dono do petróleo?

O sentimento é compartilhado pela professora Esther Dweck, do Instituto de Economia da UFRJ. “Liberais estavam envergonhados com suas opiniões. Mas desde 2016 há uma estratégia liberalizante posta de uma maneira muito mais ampla, para rediscutir o papel do Estado, e a gente vê isso de maneira muito clara no atual debate eleitoral”, reforça a professora.

Para Ildo Sauer, há três pontos de vista principais no debate público acerca do petróleo. “O que tem prevalecido é a necessidade da Petrobras atender aos interesses de seus acionistas. O que é legítimo, ninguém nunca pensou em queimar capital, muito pelo contrário. Outra concepção é subsidiar consumidores. Esse é o ponto de vista que os caminhoneiros apresentaram na greve. O outro ponto, que mais me interessa, é saber quem é o dono do petróleo. A Constituição diz que é o povo, aquele que marchou para construir a Petrobras. O petróleo tem um papel histórico na elevação da produtividade social do trabalho e na geração de excedente econômico”.

O papel histórico da Petrobras foi destacado por Arthur “Bob” Raguso, diretor de Formação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que lembrou que, diferentemente de outras companhias, a Petrobras é fruto de campanha de mobilização popular, e colocou para si mesma o desafio de ser a quinta maior empresa de energia do mundo. “Do poço ao posto, do poço ao poste (setor termelétrico) e do poço ao pasto (fertilizantes nitrogenados)”, relembrou Arthur.

“Em 2015 tivemos enfrentamento muito grande contra o projeto do senador José Serra (Lei 13.365/2016, que revoga a obrigatoriedade da participação da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal). Este só conseguiu tramitar após o impeachment. É a primeira conquista desse grupo antipetista, o qual chamamos de golpista. É a primeira fatura do golpe. Depois, o Pedro Parente assume a presidência da Petrobras e institui uma política de preços que é uma verdadeira sabotagem, pois facilita para os importadores e para as refinarias americanas. Hoje, o plano de negócios diz que a empesa deve focar em óleo e gás e deve ser lucrativa para os acionistas. Perdeu-se o conceito de empresa integrada de energia”, contextualizou.

A crítica é corroborada pelo diretor de Relações Institucionais e professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, que relembrou que o novo Plano de Negócios e Gestão da Petrobras prevê a retirada integral da companhia do setor de biocombustíveis. “Todas as empresas do setor estão investindo em energia renovável. A própria Shell adquiriu participação na Cosan e na Raizen. A British Petroleum criou o programa Beyond Petroleum (Para além do petróleo). A Statoil mudou o nome para Equinor. Estamos na contramão da história”, alertou Pinguelli.

“O atual governo aumentou os preços dos derivados no mercado interno, o que estimulou a importação e levou as refinarias nacionais a terem 25% da capacidade ociosa, chegando a 500 mil barris por dia. O consumo de derivados de petróleo aumentou em velocidade maior do que a expansão da capacidade de refino da Petrobras. Com a crise da empresa, a situação piorou”, lamentou o professor Pinguelli.

Pré-sal, pesquisa e desenvolvimento

O reitor da UFRJ, professor Roberto Leher ressaltou que a política do petróleo e o protagonismo da Petrobras nesta política são elementos cruciais da política de ciência e tecnologia do país e da sua inserção na economia global. “Somos um país que se insere geopoliticamente com produtos de muito baixo valor agregado, desconectado das cadeias de valor global. Com isso, nós temos um cenário muito preocupante. Pois isso envolve soberania e projeto de nação. Como projetamos o futuro. Os EUA estão aplicando 530 bilhões de dólares (177 bilhões em dinheiro público) em pesquisa e desenvolvimento. A China, 280 bilhões de dólares. O Japão, 202 bilhões (equivalente 4% PIB). A Alemanha, 105 bilhões. Nós não passamos de dois bilhões de dólares”, criticou Leher.

Na avaliação do reitor da UFRJ, a Petrobras é uma empresa “que está na base da nossa economia, da nossa soberania, e as interconexões com as pesquisas tecnológicas em nossas universidades. Fundamental para o país contrarrestar essa tendência de brutal simplificação produtiva e desconexão das cadeias globais de valor”.

Para o geólogo Guilherme Estrela, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras, o pré-sal dá a base energética para que seja feito um projeto de país. “É um problema ideológico, ético e político para superarmos todas as nossas dificuldades e nos tornarmos um país soberano. Somos a nona maior economia do mundo e temos o 50º maior consumo per capita de derivados de petróleo. Somos um país rico com um povo pobre. Mas, estamos sob um governo de ocupação estrangeira, esse governo é caudatário de interesses estrangeiros. Temos um dilema à nossa frente: sermos um país soberano ou submisso. Devemos anular tudo que foi feito pelo governo ilegítimo. Não é válida a compra do que é fruto de roubo e soberania não se vende, não importa o preço”, afirmou.

Concomitante à preocupação com a destinação dos recursos oriundos da exploração do petróleo está a discussão acerca do novo regime fiscal, que indexou o gasto público à inflação do ano anterior, instituindo o que a professora Esther Dweck chamou de “teto declinante dos gastos”, que prenuncia que em um futuro próximo o governo desembolse menos com Educação e Saúde do que o piso estabelecido pela Constituição.

“O gasto com Educação tem sido acima dos 18% (dos recursos orçamentários), mas com a correção apenas da inflação. A previsão é que o montante sofra cortes em termos nominais, já no próximo orçamento. Quando descobrimos essa grande riqueza, e discutimos como esses recursos poderiam ser o nosso passaporte para um futuro de nação, pensamos em um valor complementar ao que já era gasto com Educação. Mesmo que venhamos a ter uma exploração mais adequada do pré-sal, com a Emenda constitucional 95, não temos a garantia de que esses fundos servirão para ampliar o orçamento da Educação. Ocorrerá a simples troca de fontes orçamentárias”, previu a economista.

O evento contou com apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE Mário Prata); da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj).

Empresa já tem autorização para iniciar obras no Museu Nacional

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) assinou na manhã desta sexta-feira, 21/9, o contrato com a empresa Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia S/A, para obras de emergência no Museu Nacional. A assinatura foi efetivada após a liberação de R$ 8,9 milhões pelo Ministério da Educação (MEC) na tarde de ontem.

A preparação do canteiro de obras começa na tarde de hoje e as primeiras intervenções envolvem o reforço estrutural de paredes e áreas com risco de desabamento. Posteriormente, será instalada cobertura no edifício.

Etapas

A primeira fase das obras no Museu será para escoramento, estruturação, instalação de telhado e proteção do edifício. A etapa seguinte, de projetos no interior do palácio, deve receber cerca de R$ 5 milhões do MEC.

Festival neste fim de semana

Nos dias 22 e 23/9, das 10 às 17h, o Museu Nacional apresenta o festival Museu Nacional Vive, na Quinta da Boa Vista. Na ocasião, a população poderá conhecer parte do acervo preservado do Museu, de aproximadamente dois milhões de peças. O evento encerra a semana da 12ª Primavera de Museus. A Coppe/UFRJ está entre as instituições que colaboram para a reconstrução do Museu Nacional.

www.museunacional.ufrj.br

Carta Aberta ao Conselho Nacional de Educação

As comunidades acadêmica, científica, tecnológica e de inovação, representadas por entidades nacionais signatárias desta carta, vêm demonstrar preocupação com a aprovação apressada e pouco discutida publicamente das novas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Engenharia.A Consulta Pública foi divulgada no dia 24 de agosto de 2018 com prazo até 17 de setembro, um período muito curto, de menos de um mês, para definir uma regulação de suma importância e com muitos impactos acadêmicos, jurídicos, sociais e econômicos.

A nova proposta suprimiu os núcleos de conteúdos gerais e profissionais discriminados na atual Resolução CNE CES 11/2002, apesar do parecer do relator fazer menção ao Parecer CNE CES 1.362/2001, que o fundamentou a atual Resolução. Desta maneira, se poderá aprovar um curso de Engenharia sem disciplinas de matemática, física, química, economia e ciências do ambiente, porque a resolução proposta dará base legal para a argumentação dos interessados em não oferecer essas disciplinas em cursos de Engenharia. Isso constitui um grande risco para a sociedade, por possibilitar a criação de cursos que não possuam conteúdos fundamentais à formação do engenheiro, apenas utilizando o “label” Engenharia de maneira imprópria para atrair alunos desinformados e imputar danos irreparáveis à sociedade. Essa falta de referência aos conteúdos mínimos se configura em um retrocesso da regulamentação dos cursos de Engenharia. Os operadores das Diretrizes Curriculares Nacionais em Engenharia são as instituições de ensino de Engenharia e o Sistema CREA/CONFEA, quando da criação de um curso, da reforma curricular ou da revalidação de diplomas do exterior. Essas instituições se orientam por esses conteúdos mínimos de referência, que determinam os elementos essenciais de um curso de Engenharia.

A Proposta de novas DCNs para a Engenharia define requisitos para a estrutura curricular e o projeto pedagógico e apresenta indicadores de desempenho e qualidade que nortearão as avaliações do INEP, valorizando a interação da academia com o mundo do trabalho, o que é muito salutar. No entanto, considerar que a qualificação docente se faça somente na vida prática e que seja necessário integrar ao corpo docente do curso “mestres, especialistas e profissionais não acadêmicos de notória competência”, se constitui numa ingerência na autonomia acadêmica e administrativa das universidades, que vai além dos objetivos das Diretrizes Curriculares Nacionais.

Diante desses fatos, solicitamos ao CNE a realização de audiências públicas para que a academia, as associações na área de Engenharia e o Sistema CREA/CONFEA possam aperfeiçoar a proposta, de maneira que as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Engenharia realmente possam propiciar o desenvolvimento nacional através de gerações de engenheiros inovadores e líderes de uma nova etapa da indústria brasileira.

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2018.

Associação Profissional dos Engenheiros Florestais do Estado do Rio de Janeiro – APEFERJ
Academia Nacional de Engenharia – ANE
Clube de Engenharia – CE
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro – Crea-RJ
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – USP
Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro – FENUERJ
Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros – FISENGE
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS
Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ
Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES
Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG
Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
Universidade Santa Úrsula – USU

Lançamento do livro Bomba atômica! Pra quê?: Brasil e Energia Nuclear

A jornalista Tania Malheiros lançará, na próxima terça-feira, dia 25 de setembro, o livro “Bomba atômica! Pra quê? Brasil e Energia Nuclear”, das 19 às 22 horas, no Lamas, na Rua Marquês de Abrantes, 18, no Flamengo.

O professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, foi um dos pesquisadores entrevistados pela autora para a elaboração do seu novo livro, no qual atualiza a história secreta do enriquecimento de urânio no Centro Experimental de Aramar, da Marinha, e os negócios com o Iraque e a China, na época da ditadura.  

A obra reúne vários documentos oficiais, informa sobre o domínio do reprocessamento de urânio, e aprofunda informações e dados  publicados nas duas primeiras obras da jornalista sobre o tema: “Brasil, a bomba oculta” (1993) e “Histórias secretas do Brasil nuclear” (1996).

Sobre a autora

Tania Malheiros escreve sobre energia nuclear desde 1986. Seu primeiro “furo” nessa área foi pela Folha de S. Paulo, com a revelação de vazamento de radiação na usina nuclear Angra I; a existência das contas secretas “Delta”, entre outros. No jornal O Estado de S. Paulo, foram seis anos com reportagens exclusivas, entre elas, denúncias de altos índices de radiação na Usam. No Jornal do Brasil, em janeiro de 1996, revelou acidentes com radiação no Centro Experimental Aramar, o que lhe valeu o Prêmio Esso de Jornalismo na categoria “Científica, Tecnológica e Ecológica”, em 1997. Atualmente, escreve para o Blog (https://taniamalheiros-jornalista.blogspot.com).

Programas da Faperj contemplam professores da Coppe

A Coppe/UFRJ teve 17 professores contemplados em programas da Faperj: 13 no Cientista do Nosso Estado (CNE), e quatro no Jovem Cientista do Nosso Estado (JCNE). Os programas têm como objetivo apoiar projetos coordenados por pesquisadores doutores, com reconhecida liderança em sua área e produção científica de alta qualidade, que atuam e instituições sediadas no Estado do Rio de Janeiro. A lista dos cientistas selecionados foi divulgada dia 13 de setembro.

A UFRJ é a instituição de pesquisa com o maior número de pesquisadores contemplados nos dois programas. Do total de 280 cientistas selecionados pela Faperj, 100 são da UFRJ: 73 no Cientista do Nosso Estado e 27 no Jovem Cientista do Nosso Estado.

De acordo com o edital, os pesquisadores contemplados desenvolverão projetos durante os próximos três anos de vigência de suas bolsas. Confira abaixo os professores da Coppe contemplados nos dois programas:

Cientista do Nosso Estado (13)

Antonio Carlos Siqueira de Lima

Antonio Petraglia

Claudia Regina Elias Mansur

Eduardo Antonio Barros da Silva

Fabiano Lopes Thompson

João Carlos Machado

José Carlos Costa da Silva Pinto

Leda dos Reis Castilho

Marcelo Amorim Savi

Marcelo José Colaço

Mauricio Aredes

Nelson Francisco Favilla Ebecken

Wagner Coelho de Albuquerque Pereira

Jovem Cientista do Nosso Estado (04)

Carolina Palma Naveira Cotta

Luidi Gelabert Simonetti

Miguel Elias Mitre Campista

Wallace Alves Martins

UFRJ debate Política do Petróleo, Educação, Ciência, Tecnologia e Saúde

A UFRJ promove, na próxima terça-feira, 18 de setembro, o seminário Política do Petróleo, Educação, Ciência, Tecnologia e Saúde. O objetivo é discutir qual política para o petróleo realmente interessa ao Brasil. Aberto ao público, o evento terá início, às 8h30, e será realizado no auditório da Coppe/UFRJ, na Rua Moniz de Aragão, 360, no Centro de Tecnologia 2, Cidade Universitária.

Durante o seminário serão debatidos temas como concessão de áreas de exploração no pré-sal a empresas estrangeiras; a mudança de rumos conferida pelo atual governo à Petrobras; a destinação de recursos para Educação, Saúde, Ciência e Tecnologia, Fundo Social e também para os fundos setoriais. Confira, abaixo, a programação.

Promovido pela Reitoria e Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, o evento conta com apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE Mário Prata); da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRJ (Sintufrj).

Programação:

8h00 às 8h30 – Recepção

8h30 às 10h05 – Mesa de Abertura – Estado e Política do Petróleo. O Papel da Universidade.

Presidente da Mesa – Professor Roberto Leher (Reitor da UFRJ)
Palestrantes:
Arthur Raguso – Diretor de Formação da Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Ildo Sauer – Vice Diretor do Instituto de Energia e Meio Ambiente da USP 
Professor. Luiz Pinguelli Rosa (COPPE/UFRJ).
Guilherme Estrela – Geólogo, ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobrás.

10h05 às 10h35 – Debate com os participantes

10h35 às 10h45 – Intervalo para troca da mesa

10h45- às 12h05 – Mesa Redonda:      Política do Petróleo e Orçamento Federal. Recursos para Educação, Ciência, Tecnologia e Saúde. Royalties, Fundo Social e Pré-sal, Fundos Setoriais, Dívida Pública.

Presidente da Mesa – Professor Carlos Levi da Conceição (Coppe/UFRJ)
Palestrantes:
Professor Eduardo Costa Pinto (I.E./UFRJ)
Professor Roberto Leher (Reitor / UFRJ)
Professora Esther Dweck (I.E./UFRJ)

12h05 às 12h35 – Debate com a plateia

12h35 – Encerramento

Professor da Coppe tomará posse na ABC como cientista afiliado

O professor Miguel Elias Mitre Campista, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, será empossado como cientista afiliado da Academia Brasileira de Ciências (ABC), no dia 14 de setembro, às 9 horas, na sede da entidade. Quarto docente da Coppe a tomar posse como cientista afiliado, o professor ocupará a função durante o período 2018-2022. No evento será realizado um simpósio científico, no qual o professor Miguel Elias apresentará seu estudo “A Internet das Coisas e suas Aplicações Práticas”, desenvolvido na área de Ciências da Engenharia.

A cerimônia, que contará com a participação do reitor da UFRJ, Roberto Leher, será realizada na Rua Anfilófio de Carvalho, 29, 3º andar – Centro.

Na ocasião, outros quatro professores, recém-afiliados à ABC, também serão diplomados: Leandro Miranda (UFRJ), Robert Morris (IMPA), Thiago Venâncio (UENF), Ulisses Barres de Almeida (CBPF). Também serão proferidas palestras magnas de dois acadêmicos: a antropóloga Yvonne Maggie de Leers Costa Ribeiro discutirá o tema “Antropologia e educação: A crença na ciência e a educação como objeto de estudo”, e o Presidente da ABC, Luiz Davidovich, abordará o assunto “Os desafios para a ciência brasileira”.

O evento é gratuito, mas os interessados precisam preencher uma ficha de inscrição no link: http://www.abc.org.br/evento/diplomacaorj2018. A ABC fornecerá certificado de participação aos presentes.

Saiba mais sobre o professor da Coppe

Miguel Elias Mitre Campista é professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ e do Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFRJ. Mestre (2005) e doutor (2008) em engenharia elétrica pela Coppe/UFRJ, fez estágio pós-doutoral na UPMC Sorbonne Universités (2012). É formado em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Federal Fluminense (2003), onde atuou como professor adjunto em 2009 – com bolsa Nota 10 da Faperj (2008).

Membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, e Jovem Cientista do Nosso Estado da Faperj. Seus temas de pesquisa envolvem redes sem fio, internet das coisas, computação em nuvem e ciência de redes.

Confira abaixo os professores da Coppe/UFRJ membros da ABC:

Titulares

Edmundo Albuquerque de Souza e Silva

Edson Hirokazu Watanabe

Eugenius Kaszkurewicz

Geraldo Lippel

Jayme Szwarcfiter

José Carlos Pinto

Liu Hsu

Luiz Bevilacqua

Luiz Pereira Calôba

Luiz Pinguelli Rosa

Martin Schmal

Nelson Ebecken

Nelson Maculan Filho

Paulo Sérgio Diniz

Renato Cotta

Romildo Toledo

Sandoval Carneiro Junior

Valmir Carneiro Barbosa

Walter Mannheimer

Afiliados

Leda Castilho (2009 – 2013)

Juliana Braga Rodrigues Loureiro (2012 – 2016)

Carolina Naveira Cotta (2015 – 2019)

Miguel Campista (2018 – 2022)

Coppe participa de mapeamento de startups de tecnologias limpas

A Coppe/UFRJ, o Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV (FGVces), a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), e a EDP, estão realizando um mapeamento das startups que atuam no mercado de tecnologias limpas (chamadas cleantech). O projeto é coordenado pelo professor Marcus Vinicius Fonseca, da Coppe, e o levantamento prévio das empresas do setor está sendo feito por meio de um questionário online, que pode ser respondido até o dia 27 de setembro.

O mapeamento é aberto para startups em todos os níveis de maturidade, desde aquelas que estão em fase de concepção até as que já estão em operação e em fase de crescimento. O projeto é financiado pela multinacional portuguesa EDP, empresa que opera em toda a cadeia de valor do setor elétrico, por meio do Programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O objetivo do projeto é analisar o impacto do ecossistema de startups no setor elétrico brasileiro, identificando as principais tecnologias, perfil dos empreendedores, modelos de financiamento, redes de colaboração e desafios enfrentados por essa categoria de negócio. Também busca identificar possíveis tecnologias e modelos de negócios desenvolvidos por startups que tenham potencial de provocar ou alavancar mudanças no setor elétrico brasileiro, incluindo o desenvolvimento de um modelo de cooperação entre startups, grandes empresas, e distribuidoras de energia, além da criação do Observatório de Tecnologias Limpas.

O papel das instituições e dos pesquisadores no projeto

A Coppe desempenhará duas atividades no âmbito do projeto: a análise tecnológica das startups, cujo objetivo é avaliar se estas desenvolvem inovações mantenedoras, incrementais, ruptivas, disruptivas, dentre outras. Este trabalho será realizado pela equipe do LabirinTOS, laboratório coordenado pelo professor Marcus Vinicius Fonseca, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe. A segunda atividade é a análise da tecnologia (células combustíveis, turbinas eólicas, motores para geração maremotriz) e da regulação do setor elétrico. Este trabalho ficará a cargo de pesquisadores de uma equipe liderada pelos professores Amaro Pereira e David Branco, do Programa de Planejamento Energético da Coppe.

O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) fará a análise do potencial de mercado destas empresas. Os resultados poderão servir como subsídio para o desenvolvimento de políticas públicas para o fomento do setor no Brasil.

Predomina na comunidade científica a percepção de que o mundo viverá uma transição energética nos próximos anos, de uma matriz predominantemente fóssil para uma matriz mais renovável. Na avaliação das instituições participantes do projeto, as startups poderão desempenhar um papel importante dentro do ecossistema, durante e após esta transição. Neste contexto, terão papel fundamental empresas de cleantech que podem ser definidas como as que comercializam produtos, serviços, processos, ou modelos de negócios que utilizem menos recursos naturais ou reduzam a emissão de poluentes. Qualquer inovação que resulte em melhoria ambiental pode ser considerada cleantech.

A parceria com as grandes empresas em iniciativas, genericamente chamadas de corporate venturing, são capazes de criar mecanismos que unem a agilidade e flexibilidade das startups para inovar com acesso amplo e recursos financeiros e materiais das grandes empresas em torno de novos negócios.

Ecologia Industrial: Desafios na perspectiva da economia circular

As professoras Alessandra Magrini, da Coppe/UFRJ, e Lilian Bechara Elabras Veiga, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), lançam no dia 30 de agosto, o livro “Ecologia Industrial: Desafios na perspectiva da economia circular”. A obra, que resgata a experiência de 20 anos de pesquisa no Laboratório Interdisciplinar de Conflitos e Gestão Ambiental (Linca) da Coppe, aponta as possíveis aplicações da Ecologia Industrial aos sistemas produtivos, visando fomentar práticas colaborativas e sustentáveis de produção e de relação com o ambiente e a sociedade. O lançamento será realizado, das 19 às 22h, na Livraria Argumento, na Rua Dias Ferreira, 417, Leblon.

As autoras apresentam avanços metodológicos e estudos de caso desenvolvidos por pesquisadores da Coppe em projetos, dissertações e teses que evidenciam a validade e a robustez das propostas geradas no Linca. Traçam ainda um panorama sobre o estado da arte de iniciativas de Ecologia Industrial em países desenvolvidos e em desenvolvimento e seus fatores de sucesso e insucesso. O objetivo é auxiliar pesquisadores e tomadores de decisão, sejam eles públicos ou privados, a avançarem na direção de uma economia circular, sustentável e colaborativa.

Segundo a professora Alessandra Magrini, o intuito foi demonstrar a potencialidade, viabilidade e urgência de que sejam empreendidas no Brasil experiências de reconfiguração e planejamento de arranjos produtivos com base nos princípios e instrumentos da Ecologia Industrial. “É necessário consolidar um novo modelo de desenvolvimento, alternativo ao atual sistema econômico linear, voltado para a promoção da sustentabilidade através do fechamento dos ciclos das cadeias produtivas, que retrate a Economia Circular”, afirma Magrini.

De acordo com o professor Luiz Pinguelli Rosa, colega de Magrini no Programa de Planejamento Energético (PPE), da Coppe, a ecologia industrial é descrita a partir de experiências internacionais, começando pela simbiose industrial de Kalundborg (Dinamarca) e os parques industriais ecológicos nos Estados Unidos. “No Brasil os estudos abordados dão destaque ao Rio de Janeiro, incluindo o zoneamento industrial de Campo Grande e a proposta de sua conversão em parque industrial ecológico, ao distrito industrial de Paracambi e à simbiose industrial a partir de uma biorefinaria proposta para o Norte Fluminense”, antecipa o professor Pinguelli, no prefácio.

“As autoras desenvolvem conceitualmente o tema de uma forma clara e concisa, acessível ao leitor, despertando interesse e consciência para pensar o futuro da Humanidade. Enfim, o livro merece ser lido revelando o esforço pioneiro da Alessandra Magrini, como professora do PPE e orientadora dedicada e eficaz, jamais abandonando os princípios éticos e de solidariedade humana que desde sempre a caracterizam”, elogia Pinguelli.

Sobre as autoras

Doutora em Administração pela Coppead/UFRJ (1992) e ENEA (Itália), Alessandra Magrini é professora do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, desde 1984. Até o momento publicou 46 artigos em periódicos, 73 trabalhos apresentados em congressos. Orientou 57 dissertações de mestrado e 26 teses de doutorado. Este é o seu sexto livro publicado.

Graduada em Engenharia Química pela Escola de Química (EQ/UFRJ), Alessandra concluiu seu mestrado em Planejamento Energético na Coppe/UFRJ (1984).

Doutora em Planejamento Ambiental (2007) pela Coppe/UFRJ, Lilian Bechara é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Até o momento publicou 15 artigos em periódicos, e apresentou 44 trabalhos em congressos. Este é seu primeiro livro publicado.

Graduada em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ), Lilian concluiu o mestrado em Engenharia de Produção, na Coppe/UFRJ (1999), em Gestão de Negócios, na Johns Hopkins University (2001), e pós-doutorado em Gestão de Recursos Hídricos e Mudanças Climáticas, na Coppe/UFRJ (2014).

MAST homenageia o professor Alberto Luiz Coimbra

No próximo dia 23 de agosto, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) promoverá uma homenagem ao professor Alberto Luiz Coimbra. O objetivo é celebrar a memória do professor, responsável pela criação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ), em 1963, a primeira pós-graduação em Engenharia do Brasil, hoje o maior centro de ensino e pesquisa da América Latina na área. Aberto ao público, o evento começa, às 9h30, no auditório do Prédio Anexo do MAST, na Rua General Bruce, 586, São Cristóvão, Rio de Janeiro.

A iniciativa é parte das homenagens do Projeto Cientistas Brasileiros – Base de Dados Prosopográfica, em andamento na Coordenação de História da Ciência e da Tecnologia do MAST. Durante o evento será lançado o Dicionário Biográfico de Cientistas Brasileiros, que também faz parte do Projeto. Confira abaixo a programação.

Abertura:

  • Anelise Pacheco – diretora do MAST
  • Prof. Edson Wanatabe – diretor da Coppe
  • Heloisa Bertol Domingues – pesquisadora do MAST
  • Carlos Alberto Quadros Coimbra – pesquisador do MAST

Criação da Coppe

  • Elias da Silva Maia – Pensamento do professor Coimbra materializado na Coppe
  • Jefferson dos Santos Alves – A pós-graduação na Coppe e o Sistema PROSOPON do MAST

Conferência: A Coppe, o legado do professor Coimbra

  • Prof. Luiz Pinguelli Rosa, diretor de Relações Institucionais da Coppe

Lançamento do “Dicionário Biográfico de Cientistas Brasileiros”
Sergio Lamarão – Apresentação do Dicionário, destacando a biografia do Prof. Coimbra.

Nívio Ziviani conta o tamanho da montanha para empreender no Brasil

Em palestra realizada na Coppe/UFRJ, no dia 15 de agosto, o Professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nívio Ziviani, contou ao público presente sobre a “montanha” que precisou escalar para se tornar um bem-sucedido empreendedor no sistema universitário brasileiro. Uma fonte de inspiração para alunos, pesquisadores e colegas docentes interessados em trilhar o caminho do empreendedorismo pela vertente da inovação tecnológica.

A experiência de Ziviani como empreendedor, ao criar as startups Miner, Akwan e Neemu, foi fundamental para que a UFMG desenvolvessem um arcabouço normativo, então inédito no país, que permite a transferência dos direitos de comercialização para uma empresa startup de produtos gerados pelo conhecimento produzido na Universidade. “A experiência da UFMG levou à criação de uma peça jurídica que conferiu maior autonomia às startups que nascem na universidade, preservando, no entanto, os direitos da instituição enquanto acionista da empresa constituída como S.A (Sociedade Anônima). Esse modelo é parecido com o que é usado pelo MIT, e deu segurança jurídica àquilo que eu já fazia, ‘na pancadaria’”, explicou. O modelo da federal mineira inspirou muitos dos artigos que hoje compõem o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Ziviani destacou que, nos últimos 20 anos, a produção científica brasileira passou de 1,2% para 2,7% da produção científica mundial, mas algumas distorções permanecem. “Os Estados Unidos têm cerca de 1.400.000 pesquisadores, 80% dos quais trabalham na indústria. A Coréia do Sul tem 260 mil pesquisadores, 75% deles trabalhando na indústria. O Brasil, por sua vez, tem 230 mil cientistas, mas apenas 18% atuam no setor industrial”, criticou Ziviani.

Para o professor da UFMG, o problema não é falta de recursos e sim direcionamento dos mesmos para a inovação e o empreendedorismo. “Há crédito de sobra para as maiores empresas nacionais, mas não há uma preocupação em pulverizar recursos para as startups. O BNDES agora está começando a fazer algo nesta direção. Temos que parar de financiar porto em Cuba e realmente pulverizar recursos para a geração de riqueza e empregos”.

Segundo o palestrante, nos EUA surgem entre 600 e 800 startups por ano no ambiente universitário. São projetos dirigidos por pesquisadores, financiados com dinheiro público, e orientados pelo processo de transferência de know how pela universidade. Como exemplos do potencial de geração de riqueza no fomento ao empreendedorismo universitário, Ziviani citou duas instituições: o Massachussets Institute of Technology (MIT) e a Universidade de Stanford. Na primeira, foram geradas 25.800 empresas nativas, responsáveis pelos empregos de 3.300.000 pessoas e que perfazem US$ 1,8 trilhão de faturamento anual. A partir de Stanford, foram criadas algumas das mais valiosas empresas do mundo: Google (720 bilhões de dólares em valor de mercado); Cisco (207 bilhões); Instagram (50 bilhões) e Hewlett-Packard (36 bilhões).

Questionado sobre a formação que a universidade deve oferecer em um cenário de tecnologias disruptivas, Ziviani defendeu que as universidades preparem os jovens para humanidades, artes, esportes ou o que se chama de “software skills”. Ou seja, para aquilo que os sistemas automatizados não fazem. “Tudo que tiver repetição, o robô vai fazer, ou já faz, melhor que o ser humano”, avaliou Ziviani, que defendeu que a universidade pública não se contente apenas com a formação profissional. “Temos que parar de pensar que nossa única função é formar recursos humanos. Nós somos pagos com dinheiro público e temos o dever de transformar conhecimento em riqueza, por meio da inovação. É uma vergonha não fazermos isso na escala que deveríamos”.

“É melhor não contar o tamanho da montanha”

O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, perguntou ao palestrante como dar o “passo adiante” para que a UFRJ tenha um ecossistema de inovação mais robusto. “O Marco Legal hoje nos dá segurança, temos o ambiente, com o Parque Tecnológico e a Incubadora de Empresas, temos ótimos alunos, está tudo na nossa mão, mas não é simples fazer virar realidade. Já incubamos mais de 100 empresas, temos mais de 30 empresas nativas. Temos alguma experiência, mas ainda é algo tímido”, avaliou o professor Romildo.

O professor Nivio Ziviani destacou que é preciso convencer as instâncias decisórias acerca da importância que o fomento às empresas de base tecnológica tem para o país. “Nós formamos doutores com dinheiro público suado e eles vão criar riqueza nos Estados Unidos. Fomos ao gabinete do reitor, explicamos a necessidade, que o processo seria feito pela fundação e teria repasse dos dividendos para a universidade”, relatou.

Consciente de que a dificuldade do desafio pode inibir aqueles que têm potencial para superá-lo, Ziviani brincou: “É melhor não contar para os meninos o tamanho da montanha. Se contar, eles vão pensar que não têm a menor chance de subir, mas se não souberem tem uns que vão conseguir”.

Vencendo novos desafios com Inteligência Artificial

Professor de Ciência da Computação, Ziviani é cofundador das empresas Miner, vendida para o Grupo Folha/UOL em 1999; Akwan, vendida para a Google Inc. em 2005, e Neemu, vendida para a Linx em 2015. O sucesso nos empreendimentos o motivou para mais uma cartada: a empresa Kunumi, criada em 2016, cujo Conselho Tecnológico preside, e que busca ligar o mundo empresarial aos avanços da inteligência artificial.

Ziviani destacou que as negociações foram positivas para os engenheiros formados pela UFMG. “Se você for ao UOL hoje, a empresa está lotada de mineiros. A pessoa que está por trás do PagSeguro (uma das empresas líderes no mercado de pagamento eletrônico) fez mestrado na UFMG. A Google comprou a Akwan em julho de 2005, contratou todos os funcionários e criou um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Belo Horizonte”.

Surfando ondas

“Eu tive a oportunidade de surfar três grandes ondas: Metabusca (na década de 1990), Busca (nos anos 2000) e, mais recentemente entramos em uma nova onda, que na verdade é um tsunami, o aprendizado de máquina (Machine Learning), com a Kunumi, que criamos há dois anos. Nosso objetivo é criar tecnologia que permita reduzir tempo de programação, criar produtos escalonáveis e customizados, e resolver problemas que não temos ideia de como fazer. Já prestamos serviços para empresas grandes como o Banco Inter e Unimed, e estamos caminhando para joint-venture com ambos”, contou o professor.

Segundo Ziviani, além de projetos nas áreas de negócios e gestão da saúde, a Kunumi atua também em empreendimentos culturais, Na área musical, a Kunumi foi procurada pelo RZO (grupo de hip hop da periferia paulistana, acrônimo para “Rapaziada da Zona Oeste) e produziu, em parceria com o Spotify (empresa responsável pelo streaming de música, mais popular do mundo), a família do cantor e compositor Sabotage (falecido em 2003), e o produtor musical Tejo Damasceno, uma música que simula, com inteligência artificial, uma parceria póstuma entre o rapper e o grupo RZO. O resultado foi a música “Neural”, lançada em 2016, e disponível no aplicativo Spotify e também no Youtube.

Além da música, a empresa também colocou a Inteligência Artificial a serviço das artes plásticas, no caso do Projeto Portinari. Criado por João Cândido Portinari, professor da PUC-Rio, o Projeto Portinari tem como objetivo resgatar a memória do pai do professor, o artista plástico Cândido Portinari.
“Com mais de seis mil obras do artista espalhadas pelo mundo, João Cândido nos procurou para ajudá-lo a identificar telas falsificadas. “Algumas falsificações são grosseiras, mas outras levantam dúvidas quanto à autenticidade. Aí usamos as redes neurais para avaliar se a obra segue, de fato, o estilo de Portinari”, explicou Ziviani.

Universidade debate teto declinante de gastos e adverte para ameaça de retrocesso na Educação e nos setores públicos

Em debate realizado, dia 8 de agosto, no auditório da Coppe/UFRJ, representantes de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) apresentam um prognóstico alarmante, porém realista, para o ensino superior em função da adoção do chamado “teto de gastos” das despesas primárias do orçamento federal. Promovido pela Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR3) da UFRJ, o debate teve como tema “Financiamento das IFES e os reflexos da Emenda Constitucional 95. Como consolidar a expansão do ensino superior?”

O evento contou com a presença do reitor da UFRJ, professor Roberto Leher; o professor Poty Rodrigues de Lucena, pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); e a professora Esther Dweck, do Instituto de Economia (IE/UFRJ).

Aprovada em dezembro de 2016, a Emenda Constitucional n° 95 (EC 95/2016), estabelece o Novo Regime Fiscal, também conhecido como “teto de gastos”, pelo qual as despesas primárias do orçamento federal ficarão limitadas à variação inflacionária, durante 20 anos.

Segundo a professora Esther Dweck, as despesas primárias do governo federal alcançaram 19,84%, em 2017. “Supondo um crescimento do PIB de 2% ao ano, que é um patamar baixo, a projeção indica que esse montante cairá para 15,9 % em 2026, e para 12,42% em 2036. É um teto declinante de gastos, não é congelamento. Os gastos vão cair, ano a ano, em proporção do PIB”, explicou.

Na avaliação de Dweck, a emenda leva a economia a um círculo vicioso de baixo crescimento e consequentemente de baixa arrecadação tributária. “Estamos fazendo a pior política fiscal possível. O argumento é o problema fiscal, mas o objetivo real é a redução do papel do Estado na Educação. Ela não é apenas uma política econômica equivocada. É a constitucionalização desse equívoco. É muito mais do que um novo regime fiscal, é um novo projeto de país”, criticou a docente do Instituto de Economia.

Segundo a professora da UFRJ, a implementação do Novo Regime Fiscal resulta de um diagnóstico errado – pois, em sua opinião, o maior problema do país é o baixo crescimento e não a situação fiscal – e de uma premissa igualmente equivocada, de que o nível de emprego deve depender exclusivamente do nível de confiança dos empresários.

Antes da aprovação da EC 95, o governo federal tinha como gasto mínimo com Educação 18% da receita corrente líquida (RCL). A partir de 2018, esse montante será corrigido apenas pela inflação (IPCA). “À medida que a economia volte a crescer, o gasto em Educação ficará abaixo da RCL. Como Educação e Saúde detêm as maiores verbas discricionárias dentro do orçamento da União, são as pastas nas quais há mais espaço para cortes. O Novo Regime Fiscal poderia ter sido aprovado por lei complementar. Foi passado como emenda constitucional, justamente para cortar verbas da Educação e da Saúde para abaixo do mínimo”, avaliou a professora.

Esther Dweck defendeu que a sociedade se mobilize contra o teto de gastos, pois ele traz uma ameaça de retrocesso não somente para a Educação, mas para todos os serviços públicos, e destacou que há ações diretas de inconstitucionalidade em tramitação no STF contra a EC95, pois a Constituição veda retrocesso na área social. “Em nossas análises, precisamos mostrar o pessimismo da razão e destacar as possíveis consequências desastrosas. É importante que, além das ações impetradas junto ao Supremo, a sociedade discuta a convocação de um referendo revogatório”, complementou o reitor Roberto Leher.

Estado realiza reforma à revelia da sociedade

De acordo com o reitor Roberto Leher, o montante de recursos efetivamente empenhados para a UFRJ chegou a 430 milhões de reais em 2016. Este ano, são apenas 344 milhões de reais liberados de um total de 380 milhões previamente orçados. “No orçamento de 2018, temos seis milhões de reais para investimentos. Isso não é nada. Não paga a manutenção vegetativa (conservação da estrutura) da universidade”, lamentou.

Segundo o professor Leher, a UFRJ perdeu 70 milhões de reais de seu orçamento em 2014 e 50 milhões em 2015. “Mas, era contingenciamento, não era um corte na própria lei orçamentária anual (LOA). Isso é importante destacar. A lei mantinha um estoque de recursos potencial para a universidade. Que não se realizava, é verdade. Mas a lei mantinha, potencialmente, um crescimento de recursos. Agora a lei reduz esses recursos”, comparou o reitor.

“A EC 95 está se provando uma reforma não consentida do Estado. É a desconstitucionalização das verbas para Saúde e Educação. Nós estamos em um quadro orçamentário, no qual operamos com déficit de 150 milhões de reais, e que não decorre de elevação de gastos nem da ausência de cortes de despesas”, alertou o reitor Roberto Leher.

Segundo o professor Poty de Lucena, os recursos destinados às instituições federais de ensino superior saíram de 25 bilhões de reais, em 2011, para 46 bilhões em 2017, mas enquanto as despesas com pessoal e custeio cresceram de maneira constante, os dispêndios com investimentos caíram a partir de 2014.

“Caso a EC tivesse aprovada em 2008, as verbas destinadas à Educação e Saúde, em 2016 – que atingiram 165 bilhões de reais – teriam alcançado apenas 117 bilhões de reais, o que dá a dimensão da gravidade do problema pelo qual estaríamos passando. Mesmo que o Brasil volte a crescer significativamente, não poderemos investir em Saúde e Educação nas dimensões necessárias à promoção do bem-estar social”, enfatizou o pró-reitor de Planejamento da UFOB.

Retrocesso na Educação e em todos os setores públicos

Na avaliação do reitor Roberto Leher, há alternativas ao corte draconiano de despesas, sobretudo se o governo não mais abrir mão de suas receitas. Como exemplos, o reitor citou o último Programa de Recuperação Fiscal (Refis), pelo qual a União deixou de arrecadar 176 bilhões. Além disso, segundo o Tribunal de Contas da União, o governo federal deixará de arrecadar, em 2019, 303 bilhões de reais, o equivalente a 4% do PIB, somente em renúncia fiscal.

“O estancamento brutal de investimentos sequer permite a manutenção do aparato técnico-científico do Estado. O governo deve ter capacidade de investimentos em C&T. Qualquer país com desenvolvimento científico relevante tem grande aporte de recursos públicos, inclusive a fundo perdido, como são os investimentos em tecnologia militar nos EUA. Estamos em descompasso com o que é feito no mundo. A ideia de encolher o Estado para arejar o mercado é algo que não encontra lugar na história econômica”, avaliou professor Leher.

“O economista polonês Michal Kalecki já dizia em sua obra “Aspectos Políticos do Pleno Emprego”, que o Estado pode sim garantir o pleno emprego. Mas, uma vez empenhado em fazer isso, despertaria forte reação, que o limitaria em duas de suas principais atribuições: a redistributiva e a estabilizadora”, citou a professora, que recomendou, ao público presente no auditório, a leitura do estudo “Austeridade e Retrocesso – Impactos da política fiscal no Brasil”, por ela coordenado, que foi lançado no dia 7 de agosto, em audiência pública  na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

O professor Poty de Lucena lamentou que, em sua visão, o Estado esteja “nas mãos” do capital especulativo. “É o Estado pela lógica do credor. É como colocar o agiota para pagar suas contas e controlar os seus gastos”, criticou. Em meio ao desalento provocado pelo cenário adverso, Poty encerrou a sua fala relembrando o fundamental papel da Universidade, nas palavras de um dos maiores educadores do país, Anísio Teixeira:

“A vida humana é, sobretudo, a sublime inquietação de conhecer e de fazer. É essa inquietação de compreender e de aplicar que encontrou afinal a sua casa. A casa onde se acolhe toda a nossa sede de saber e toda nossa sede de melhorar, a Universidade”.

Professor da Coppe profere palestra sobre integração logística na ANTT

“Centros de Integração Logística: produtividade e eficiência para o país crescer” é o tema da palestra que será proferida, dia 29 de agosto, a partir das 10 horas, pelo professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Rômulo Orrico, durante o Painel 2018 – Pacto pela Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística. O evento será realizado na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), em Brasília, e a palestra do professor da Coppe faz parte da sessão “Planejamento e Gestão da Cadeia Logística”.

Organizado pelo Instituto Besc, a quarta edição do Painel 2018 será realizada nos dias 29 e 30 de agosto. O objetivo do evento é promover discussões sobre os principais entraves na infraestrutura brasileira e buscar soluções para que os investimentos voltem a ser realizados com eficácia.

Aberto ao público, o Painel reunirá mais de 20 especialistas da área de infraestrutura, transporte e logística. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site do evento: www.painel.institutobesc.org/2018

Michael Jordan aponta sinergia entre Estatística e Ciência da Computação e debate perda de privacidade pelos bancos de dados

O mais importante pesquisador em Ciência da Computação do mundo, segundo a revista Science (2016), proferiu palestra na Coppe/UFRJ, nesta terça-feira, 7 de agosto, para um auditório lotado, com mais de 300 professores e alunos. O professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA) falou sobre os rumos da Data Science, apontando uma convergente e sinérgica parceria entre a Ciência da Computação e a Estatística. O palestrante também questionou como compensar a perda de privacidade. O evento foi uma promoção conjunta da Coppe e do Instituto de Matemática da UFRJ.

De acordo com o professor, a Ciência de Dados (Data Science) é um blend de pensamento computacional e inferencial. “No passado, as teorias da Estatística e da Computação se desenvolveram isoladamente como se fossem água e óleo. Hoje, se você trabalha com computação, o futuro é estatística, e se você trabalha com estatística, o futuro é a computação. Há muitos desafios surgindo em Data Science, e é importante trazer estes campos juntos”, antecipou Jordan.

Na avaliação do pesquisador americano, a Ciência de Dados não se tornou uma área importante do conhecimento somente pela constituição recente de enormes bancos de dados, mas por muitos desses acervos compilarem informações individuais, levando a estratégias personalizadas em vários campos de atuação, como a saúde pública, a criminologia, a genômica, o marketing, dentre outras.

“Caso você faça um sistema baseado em estatística, sempre haverá erros. Uma margem de erro de 5% pode ser aceitável em um sistema pequeno, mas se o número de usuários aumenta exponencialmente em pouco tempo, essa margem deixa de ser aceitável”, explicou Michael Jordan, segundo o qual o risco estatístico torna-se uma questão ainda mais central quando os sistemas lidam com informações individuais. “A inferência e o processo decisório devem ser tempestivos e confiáveis ao nível pessoal”.

Perda de privacidade pode ser estimada e sua compensação valorada

Jordan questionou como compensar a perda de privacidade. “Indivíduos geralmente não estão dispostos a permitir que seus dados pessoais sejam utilizados sem que controlem como eles serão usados e quanto será a perda de privacidade. Qual o trade-off aqui? A perda de privacidade pode ser estimada. Queremos transacionar a perda de privacidade contra o valor que pode ser obtido pela análise de dados. A questão passa a ser como quantificar tal valor e justapor à perda de privacidade”, analisou o professor da Universidade da Califórnia.

Finda a parte mais conceitual da palestra, Jordan iniciou uma conversa para iniciados, mais acessível aos seus pares, professores e também alunos de pós-graduação em Matemática, Estatística e Engenharia de Sistemas e Computação. Com o auxílio de slides, o professor demonstrou como a estatística pode minimizar risco na análise de dados privados e abordou a crescente importância da otimização na Ciência de Dados, expondo equações como Euler-Lagrange, Bregman Lagrangian, e função Lyapunov.

Após a palestra, o professor Michael Jordan embarcou no Maglev-Cobra. Na viagem, o professor Richard Stephen, apresentou o trem de levitação magnética, desenvolvido pela Coppe sob sua coordenação. Acompanharam Jordan no trajeto, os professores Daniel Figueiredo, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (da Coppe), e Dani Gamerman, do Programa de Pós-Graduação em Estatística (do Instituto de Matemática – IM/UFRJ) – ambos coorganizadores do evento, com o professor Daniel Sadoc, do Programa de Pós-Graduação em Informática (também do IM/UFRJ).

Diretor da Embraer sobre o sucesso da aeronave E190-E2 e debate a proposta da joint-venture com a Boeing

Em palestra realizada na Coppe/UFRJ, nesta segunda-feira, 30 de julho, o diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, Daniel Moczydlower, apresentou a bem-sucedida história do planejamento, da tecnologia e do plano de negócios da aeronave E190-E2, primeiro avião de sua categoria a conseguir, simultaneamente, certificação concedida pelas três maiores autoridades da aeronáutica internacional. A aeronave ingressou no mercado para substituir a primeira geração da família de aviões batizada como E-Jet, uma linha de produtos, lançada em 1999, que foi tão bem sucedida que provocou a saída do mercado de produtos de empresas tradicionais como Saab (sueca), Dornier (alemã) e Fokker (holandesa).

Questionado pela plateia, diretor da empresa e ex-aluno do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe também tirou dúvidas a respeito da joint-venture anunciada pela Embraer com a Boeing, maior empresa aeronáutica do mundo.

O diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, abriu o debate perguntando se não haveria uma alternativa para evitar a venda da Embraer, e que projetos estariam incluídos neste acordo. Segundo Pinguelli, tendo em vista que 80% das ações da nova empresa seriam controladas pela Boeing, o percentual de 80 para 20, na prática, proporcionará praticamente o controle e grande influência da empresa americana na gestão da Embraer.

Daniel Moczydlower destacou que a Embraer nunca esteve tão forte em portfólio de produtos e em atuação comercial. No entanto, “as perspectivas de mercado com o acordo entre sua concorrente canadense Bombardier e a gigante francesa Airbus fez com tivesse que ser, no mínimo, levado em consideração o estabelecimento com a Boeing de uma joint-venture” (nova companhia, na qual as empresas sócias compartilham a operação e os resultados financeiros da mesma). Para Daniel Moczydlower, é saudável que a sociedade discuta os prós e contras do acordo. Mas em sua avaliação, em dois pontos de maior interesse da academia – a demanda por engenheiros e o desenvolvimento de pesquisa tecnológica em solo brasileiro – há boas perspectivas.

O professor Aquilino Senra, do Programa de Engenharia Nuclear e ex-diretor da Coppe, manifestou sua preocupação em relação ao destino dos profissionais formados por centros de excelência do ensino superior público foi objeto de preocupação “Esse capital humano é compartilhado pelos três segmentos da empresa. Como vai ficar isso no futuro? Vocês vão perder um pouco da capacidade adquirida ao longo desses 50 anos de história?”.

O diretor da Embraer disse não crer em perda de capacidade, mas admitiu uma possível perda de sinergia. “Hoje, a Embraer se beneficia de uma sinergia pela circulação de engenheiros entre os diferentes segmentos de negócios. Isso acelera nossa curva de aprendizado. Estamos negociando acordos complementares com a Boeing que possam compensar isso, inclusive com alguma sobra. É uma opinião pessoal minha, eu acho que há uma boa chance de expandir essa competência em Engenharia instalada no Brasil. Minha expectativa é que essas duas empresas somadas venham a empregar um número muito maior de engenheiros do que faz hoje a Embraer sozinha”, avaliou.

Daniel antecipou que cerca de cinco mil engenheiros da Boeing se aposentarão nos próximos anos (número próximo ao contingente inteiro de engenheiros da Embraer). “Empresas tradicionais como a Boeing e Lockheed Martin estão tendo dificuldade de contratar mão-de-obra internamente (nos EUA). A nossa Engenharia, por várias métricas e critérios, é tão competente ou mais quanto à americana e tem mais ou menos 1/3 do custo. Acredito que ocorrendo a joint-venture, a demanda por engenheiros possa aquecer”, avaliou Daniel.

O que está em jogo na proposta da joint-venture

Em 5 de julho, a Embraer e a Boeing anunciaram a criação de uma joint-venture (no segmento da aviação comercial regional, o mais importante da empresa brasileira, responsável por 61% de sua receita). Pelo acordo, a empresa americana ficará com 80% da joint-venture, pagando US$3,8 bilhões por essa fatia (equivalente a 75% do valor de mercado da empresa brasileira, na ocasião do acordo), e a Embraer permanecerá com 20% da empresa. Os demais setores de atuação da Embraer – aviação executiva e defesa – ficam de fora deste acordo, permanecendo integralmente com a Embraer S.A.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Tecnológico da empresa, nos segmentos de Defesa e Aviação Executiva, está sendo desenhada uma série de acordos que poderão representar vantagens competitivas para a Embraer. “Um exemplo disso é o acesso à cadeia de fornecimento da Boeing pagando ‘preço Boeing’ (a escala de demanda da empresa leva a preços mais baixos). A empresa compra 20 vezes mais alumínio que a gente, logo tem um poder de negociação muito maior com os fornecedores”, citou Daniel.

Além disso, a parceria com a empresa americana pode alavancar as vendas militares da Embraer. “O produto de Defesa tem uma característica curiosa, o apoio geopolítico conta mais do que a qualidade e as especificações técnicas do produto. Há países para os quais o KC-390 (novo cargueiro desenvolvido pela Embraer) que é uma aeronave maravilhosa seria uma ótima opção, mas nos quais nem é possível sentar à mesa de negociação, pois eles só compram dos Estados Unidos ou Reino Unido”, explicou o diretor.

O acordo para criação da joint-venture precisa ser aprovado pelas assembleias de acionistas das duas empresas, em seguida ser aprovado pela Presidência da República – o governo federal detém a chamada golden share (ações com direito a veto) – e então pelas agências que controlam a concorrência em ambos os países. “Caso em qualquer uma dessas etapas, algo não for aprovado, a Embraer continuará no mercado, lutando com os recursos que tem”, complementou Daniel.

Na avaliação do diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, a formalização do acordo traz uma expectativa de que a Boeing desenvolva conhecimento tecnológico no Brasil, tirando proveito das décadas de investimento em capital humano feitas no país. Segundo ele, a empresa americana investe em pesquisa e desenvolvimento por ano o equivalente a toda receita da Embraer. “Acredito que tenhamos diferencial competitivo em algumas áreas do conhecimento. Devemos reconhecer quais são e fortalecê-las, investir nelas. Deve ser construído com pragmatismo, e não dispersar recursos. Nós pecamos por querermos ser bons em tudo, aí diluímos recursos e não extraímos o máximo do potencial que temos”, alertou Daniel.

E2 190: a nova história de sucesso da Embraer

Embora a controversa joint-venture tenha sido objeto de maior interesse e apreensão do público, que se manifestou fazendo perguntas após a palestra, a instigante história do E2 190, que foi o tema principal abordado por Daniel em sua apresentação, encantou o público presente no auditório da Coppe.

O E2 190 é o primeiro avião de sua categoria a obter, simultaneamente, o Certificado de Tipo emitido pelas três principais agências de aviação do mundo: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Federal Aviation Administration (FAA) e a European Aviation Safety Agency (EASA). Também é a primeira aeronave a ingressar comercialmente no mercado para substituir a família de aviões batizada como E-Jet. “Essa linha de produtos, lançada em 1999 foi tão bem sucedida que provocou a saída do mercado, de produtos de empresas tradicionais como Saab (sueca), Dornier (alemã) e Fokker (holandesa)”, explicou Daniel.

Apesar do sucesso desta primeira geração de E-Jets, a concorrência não ficou inerte. Além da principal competidora da Embraer, a canadense Bombardier, ter lançado o ambicioso projeto C Series buscando disputar o nicho de mercado dominado pela Boeing e pela Airbus, outras competidoras surgiram no mercado, como Mitsubishi (japonesa), Comac (chinesa) e Sukhoi (russa).

Atenta ao movimento das concorrentes, a Embraer, a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, com quase 50% do mercado de aeronaves com capacidade entre 70 e 130 assentos, deu início aos seus próprios planos. “A nossa área de inteligência e estudos de mercado é muito forte e sabe exatamente quantos aviões e de quais tipos serão aposentados nos próximos anos, em cada operadora aérea, no mundo. Assim, estudamos quais aeronaves seriam mais eficientes para as necessidades dos nossos clientes para suprir essa demanda futura. Qual avião eu preciso colocar no mercado daqui a dez anos para atender essa demanda?”, explicou Daniel.

Em apenas 62 meses, a Embraer tirou das pranchetas para a operação comercial a sua nova aeronave. “Embraer é benchmarking em desenvolvimento. Nenhuma outra empresa aeronáutica tem um ciclo tão curto, entre a tomada de decisão e a chegada do produto ao mercado. Para efeitos de comparação, o avião A380 da Airbus, cujo ciclo já fora mais curto do que a da maioria de seus concorrentes, foi desenvolvido, certificado e posto em operação em 83 meses”, enfatizou o diretor.

Certificada em 28 de fevereiro, a sua primeira unidade foi entregue em abril deste ano para a empresa norueguesa Widerøe, a maior companhia aérea regional da Escandinávia. A confiança da companhia norueguesa na tecnologia brasileira foi tamanha que a venda foi acertada antes mesmo da certificação ser obtida.

A nova aeronave emite 17,3% menos gases poluentes do que a geração anterior de E-jets da empresa. O E190-E2 é o avião mais ambientalmente amigável na categoria, com o menor nível de ruído externo e emissões de gases causadores de efeito estufa. Além disso, o tempo de treinamento de pilotos e mecânicos para o novo modelo de E-Jet é de apenas 2,5 dias.

Sobre a Embraer

Fundada em 1969, em São José dos Campos (SP), a Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.

Segundo Daniel Moczydlower, a sua origem da empresa tem raízes mais antigas e remonta à política industrial de longo prazo que foi pensada após a segunda guerra mundial. Para iniciá-la, o país começou por investir na base: na Educação. Foram, então, criados o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Centro Técnico de Aeronáutica (CTA). “Foi das pranchetas dos engenheiros formados por esses centros de excelência acadêmica que saiu o primeiro avião da Embraer: o Bandeirante.

Lá na empresa, nós dizemos o seguinte: A nossa gente nos faz voar. A gente tem competência de sobra na Engenharia brasileira para produzir histórias de sucesso. É a qualificação de nossos quadros que faz da Embraer o que ela é”, enalteceu.

A Embraer atua nos segmentos de aviação comercial, aviação executiva, defesa; e aviação agrícola. Desde que foi fundada, a companhia, que conta com mais de 100 clientes em todo mundo, já entregou mais de oito mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

Clique aqui para agendar

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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Action name: UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contact information: luizart@gmail.com

About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.

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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.

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Action name: EAD Low Carbon: Offshore renewable energy
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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Action name: EAD Low Carbon: Climate Change
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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