Professora da Coppe lança livro sobre Condução do Calor

A professora da Coppe/UFRJ, Carolina Naveira-Cotta, lançou este mês a quinta edição do livro “Heat Conduction”, um dos principais livros-texto de pós-graduação nessa área. A obra foi escrita conjuntamente com Sadik Kakaç, renomado cientista da área de Transferência de Calor, ex-professor da University of Miami (EUA), e atualmente professor da TOBB, University of Economics and Engineering (Turquia), e Yaman Yener, ex-professor da Northeastern University (EUA), falecido em 2013.

O livro traz desde conceitos fundamentais, como a equação de condução do calor, a funções ortogonais, séries de Fourier, transformada de Laplace e problemas multidimensionais. A atual edição inclui derivação sistemática da solução analítica de problemas de condução em meios heterogêneos, introduzindo uma abordagem mais geral baseada no método de transformação integral. Esta edição introduz também o tratamento de formulações mistas diferenciais-concentradas em condução de calor, e acrescenta novas questões revisadas e soluções de problemas para professores.

Editado pela CRC Press, com 542 páginas, o livro pode ser adquirido no site: https://www.amazon.com.br/Heat-Conduction-Fifth-Sad%C4%B1k-Kakac/dp/1138943843

Sobre a professora

Formada em Engenharia Mecânica pela UFRJ (2004) e Doutora em Engenharia Mecânica pela Coppe/UFRJ (2009), Carolina Naveira-Cotta ingressou como docente na Coppe, em 2011, no Programa de Engenharia Mecânica, onde também atua no Programa de Engenharia da Nanotecnologia, desde sua criação em 2013. É membro-afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), pesquisadora 1D do CNPq e Jovem Cientista do Nosso Estado, FAPERJ, desde 2012. Até o momento orientou 12 dissertações de mestrado e teses de doutorado, e publicou 130 artigos em congressos e periódicos, nacionais e internacionais.

Heat Conduction” é o terceiro livro publicado pela professora Carolina, que também é co-autora de “Problemas Inversos em Transferência de Calor”, SBMAC, 2011, com H.R.B. Orlande, M.J. Colaço, G. Guimarães, e V. L. Borges, e “Analytical Heat and Fluid Flow in Microchannels and Microsystems“, Springer-Verlag, 2016, com R.M. Cotta e D.C. Knupp.

III Seminário Mulher e Ciência no Estado do Rio de Janeiro: Desafios e Conquistas

A diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe/UFRJ, professora Cláudia Werner, proferirá palestra sobre “Mulheres da Engenharia de Computação”, dia 23 de agosto, a partir das 15h, durante o III Seminário Mulher e Ciência no Estado do Rio de Janeiro: Desafios e Conquistas. O seminário será realizado, das 9 às 18 horas, no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Auditório Moacyr Santos Silva (8º andar), na sede do Inca, na Praça da Cruz Vermelha, 23 – Centro, Rio de Janeiro.

Aberto a estudantes de graduação e de pós-graduação, professores, pesquisadores e profissionais das diferentes áreas do conhecimento científico, o evento, organizado pelas professoras Cecília Fernandez e Ana Maria Luz, da Universidade Federal Fluminense, tem por objetivo atrair jovens alunas para a carreira científica.

Embora reconhecida como uma carreira predominantemente masculina, a Engenharia vem passando gradualmente por uma mudança de perfil: atualmente a cada três estudantes da Coppe, uma é mulher. Confira, aqui, entrevista concedida recentemente pela professora Claudia Werner para o site do projeto “Mulheres na Matemática”.

Há 150 vagas para participantes externos no seminário, ao custo de R$ 50,00 (profissionais) R$ 30,00 (estudantes). Confira a programação completa e faça sua inscrição até o dia 21 de agosto, pelo site: https://inscricaoonline.inca.gov.br/ie_eventos/eventos_hotsite.asp?id=5703&id_idioma=1

Sobre Claudia Werner

Bacharel em Matemática (modalidade Informática) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutora em Engenharia de Sistemas e Computação pela Coppe/UFRJ (1992), Claudia Werner ingressou na Coppe como docente em 1994, no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, do qual assumiu a coordenação em 2001.

Diretora adjunta de Assuntos Acadêmicos da Coppe, de 2003 a 2007, criou a Superintendência de Tecnologia de Informação e Comunicação (SuperTIC) da UFRJ, em 2009, e presidiu, de 2011 a 2013, o Conselho Gestor de Tecnologia de Informação e Comunicação (CG-TIC) da universidade.

Pesquisadora 1D do CNPq, é membro da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e integra o corpo editorial do Journal of Software Engineering Research and Development (JSERD).

Na Coppe, já orientou 67 dissertações de mestrado e teses de doutorado e publicou 302 artigos técnicos em conferências e periódicos nacionais e internacionais.

Michael Jordan fala na Coppe sobre Ciência da Computação

Professor Michael Jordan (foto: Peg Skorpinski)

O professor Michael Jordan, da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), proferirá palestra, dia 7 de agosto, sobre o tema “On Computational Thinking, Inferential Thinking and Data Science”. Promovido pela Coppe/UFRJ e o Instituto de Matemática da UFRJ, o evento terá início, às 11 horas, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2.

Membro da National Academy of Sciences e da National Academy of Engineering, Jordan foi apontado pela revista Science como um dos pesquisadores mais influentes do mundo na área de Computação. Especialista na área de aprendizado de máquina (machine learning) e estatística, as pesquisas de Jordan conectam computação, estatística, cognição e ciências biológicas.

Escultura de Michael Jordan (astro do basquete), Karl David – publicada pela revista Science

Em artigo recente, o professor americano antecipa o futuro da Inteligência Artificial como sendo menos a realização das ficções científicas de supermáquinas e mais como o redesenho da tecnologia para que se torne mais presente e influente na vida cotidiana.

O evento está sendo organizado por três programas de pós-graduação da UFRJ: de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe; e de Informática (PPGI) e Estatística (PPGE), ambos do Instituto de Matemática.

O professor Michael Jordan está no Rio de Janeiro por ocasião do Congresso Internacional de Matemáticos (ICM, na sigla em inglês) de 2018. Promovido pela primeira vez em um país do hemisfério sul, o evento está sendo realizado no Riocentro, de 1 a 9 de agosto. Durante o ICM será entregue a Medalha Fields, a mais importante premiação no campo da Matemática. Saiba mais no site do Congresso: http://www.icm2018.org/

Coppe participa da 70ª reunião da SBPC

Na 70ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 22 a 28 de julho, a Coppe/UFRJ disponibilizará ao público uma visita virtual ao Atlas. Trata-se de um experimento de detecção de partículas instalado no maior laboratório de física de partículas do mundo: o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), cuja principal missão é investigar a origem do universo. Concebido e desenvolvido com a contribuição de pesquisadores da Coppe, o Atlas teve um importante papel na descoberta do bóson de Higgs – a chamada “partícula de Deus”.

Sob a coordenação do professor da Coppe, José Manoel de Seixas, na próxima segunda-feira, dia 23, às 15h, pela primeira vez em uma reunião da SBPC será promovida, por intermédio do Espaço Coppe Miguel de Simoni, uma visita virtual ao experimento. Seixas é o coordenador da equipe brasileira no Atlas, o maior detector de partículas que atua no maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC), com 27 km de extensão.

A Coppe também é responsável por 90% dos sistemas de engenharia de software que dão apoio à coordenação técnica do Atlas, rastreando os equipamentos que passam por manutenção, inclusive aqueles que estiveram expostos à radioatividade. Os sistemas também acessam as informações dos milhões de componentes do Atlas, otimizando o processo de trabalho e alocando recursos técnicos e humanos de maneira eficaz.

O professor realizará uma videoconferência, com o pesquisador Denis Damásio, formado pela Coppe, no Atlas Visitor Center, na qual detalhes científicos e tecnológicos serão discutidos e a audiência poderá fazer perguntas ao professor da Coppe e ao pesquisador lotado no Cern. A apresentação “Estrutura da matéria e Big Bang: Uma visita virtual ao experimento Atlas” faz parte da programação “Diálogos com o MCTIC”, que terá lugar no Pavilhão da ExpoT&C.

Tecnologias da Coppe, em demonstrações abertas ao público

Ao longo de toda a semana, das 9 às 17h, a equipe do Espaço Coppe promoverá oficinas, abertas ao público, relacionadas às tecnologias desenvolvidas na Coppe ou ao biênio da Matemática, na tenda da SBPC Jovem. Os monitores do Espaço Coppe, Leandro Nery Nunes, Erick de Souza e Rodolfo Costa, realizarão oficinas de exibição de experimentos prontos e de montagem, nas quais os participantes podem montar os experimentos com o auxílio dos monitores e até mesmo levar estes experimentos posteriormente para casa.

Nas oficinas o público terá a oportunidade de conhecer a “Levitação Supercondutora”, uma tecnologia aplicada ao Maglev-Cobra, o trem da Coppe que levita sobre trilhos e já se encontra em funcionamento na Cidade Universitária da UFRJ, no Rio de Janeiro. Os visitantes também poderão participar de uma atividade que mostrará como funciona o Estacionamento Solar da Coppe, a partir de um motor eletromagnético acoplado a uma placa fotovoltaica. Haverá ainda oficinas de robótica com informações sobre Luma, o primeiro robô brasileiro a mergulhar nas águas da Antártica. Desenvolvido por pesquisadores da Coppe, Luma enfrentou com sucesso em 2007 profundidades de até 500m para apoiar pesquisadores brasileiros no objetivo de mapear a biodiversidade marinha nas águas profundas da baía do Almirantado, na Ilha Rei George.

A programação do Espaço Coppe na SBPC também inclui jogos eletrônicos; oficina de fotofone, em que os monitores do Espaço Coppe mostrarão a capacidade da luz na transmissão de sinais, ilustrando a importância da fibra ótica nas telecomunicações com pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF) da Coppe; dentre outras.

Ciência, Responsabilidade Social e Soberania é o tema da 70ª Reunião da SBPC, que este ano será realizada na Universidade Federal de Alagoas. Confira a programação completa no site do evento: http://ra.sbpcnet.org.br/maceio/

Embraer 190 E2: desafios e conquistas

O diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, Daniel Moczydlower, proferirá palestra na Coppe/UFRJ, dia 30 de julho, sobre o tema “Embraer 190 E2: desafios e conquistas”. O evento terá início, às 15h, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1.

Ex-aluno da Coppe, Daniel ingressou na Embraer em 2013 como presidente e CEO da unidade de negócios Embraer Sistemas. Em 2017 assumiu a direção de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer S.A, responsável pela gestão dos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento Pré-Competitivo, incluindo os contratos de cooperação tecnológica no Brasil e no exterior e a gestão da Propriedade Intelectual. Antes de ingressar na Embraer, foi CEO da Chemtech Engenharia e Software, entre 2010 e 2013.

Mestre em Modelagem, Simulação e Controle de Processos pelo Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe, Daniel Moczydlower é formado em Engenharia Química pela Escola de Química da UFRJ, com grau de dignidade acadêmica Magna cum Laude, e certificado como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute (PMI).

Sobre o E-190 E2

A aeronave E-190 E2 é o primeiro da segunda geração da família E-Jet, um avião a jato bimotor, apresentado pela Embraer em 2013, no Show Aéreo de Paris, e cuja primeira unidade foi entregue, em abril deste ano, para a empresa norueguesa Widerøe, a maior companhia aérea regional da Escandinávia.

O E190-E2 entrou para a história da aviação no dia 28 de fevereiro, antes mesmo de ter a sua primeira unidade posta em operação comercial. Foi a primeira vez que um programa aeronáutico com o nível de complexidade do E2 recebeu o Certificado de Tipo das três das maiores autoridades aeronáuticas internacionais simultaneamente: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Federal Aviation Administration (FAA) e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA).

A nova aeronave emite 17,3% menos gases poluentes do que a geração anterior de E-jets da empresa. O E190-E2 é o avião mais ambientalmente amigável na categoria, com o menor nível de ruído externo e emissões de gases causadores de efeito estufa.

Sobre a Embraer

Fundada em 1969, em São José dos Campos (SP), a Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.

A empresa atua nos segmentos de aviação comercial, aviação executiva, defesa; e aviação agrícola. Desde que foi fundada, a companhia, que conta com mais de 100 clientes em todo mundo, já entregou mais de oito mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.

Criação de startups a partir de pesquisas acadêmicas é tema de palestra de Nivio Ziviani na na Coppe

O Professor Emérito de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nivio Ziviani, falará na Coppe/UFRJ, dia 15/08, sobre sua experiência na criação de startups dentro da universidade. A palestra “Mobilizando Conhecimento para Geração de Riqueza por Meio da Inovação” será proferida, às 14h, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1.

Ph.D. em Ciência da Computação pela Universidade de Waterloo, Canadá, Nivio Ziviani é cofundador e presidente do Conselho Tecnológico da empresa Kunumi, criada em 2016, que faz a ponte entre o mundo dos negócios e os avanços mais recentes de inteligência artificial. Também é cofundador das empresas Miner, vendida para o Grupo Folha/UOL em 1999; Akwan, vendida para a Google Inc. em 2005, e Neemu, vendida para a Linx em 2015.

“Na UFMG desenvolvemos modelo inédito no país que permite a transferência dos direitos de comercialização de produtos relacionados a um conhecimento gerado na Universidade para uma empresa startup”, explica Ziviani.

Mais sobre o palestrante

Membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Ordem Nacional do Mérito Cientifico na classe Comendador,é autor do livro Projeto de Algoritmos e coautor de mais de 120 artigos técnicos nas áreas de algoritmos, recuperação de informação, aprendizado de máquina, redes neurais artificiais e áreas relacionadas.

Angela Uller, ex-diretora da Coppe, é nomeada presidente do Conselho da Faperj

A professora Angela Uller, ex-diretora da Coppe/UFRJ, foi eleita presidente do Conselho Superior da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O Conselho Superior é formado por catorze membros, sendo quatro deles indicados livremente pelo governador e os demais escolhidos por ele a partir de listas tríplices, apresentadas por universidades, entidades com reconhecida atividade de pesquisa e pelo setor empresarial.

Angela foi diretora da Coppe de 2003 a 2007, tendo sido a primeira e única mulher até o momento eleita para o cargo na instituição. Desde agosto de 2015, coordena a unidade Coppe da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii-Coppe), que administra projetos de ponta da área de Engenharia Submarina para Exploração de Óleo e Gás, realizados em parceria entre universidade, empresas e governo federal.

Sobre a professora

Formada em Engenharia Química pela UFRJ, em 1975, Angela concluiu seu doutorado na Ecole Superieur de ChimieUniversité de Paris, em 1980. No mesmo ano ingressou como docente no Programa de Engenharia Química da Coppe, onde havia concluído seu mestrado em 1976.

Na Coppe, Angela também foi diretora da Fundação Coppetec, de 1990 a 2007, e diretora de Tecnologia e Inovação, de 2002 a 2003. Na UFRJ, foi Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ (2007 a 2011) e chefe de gabinete da Reitoria da UFRJ (2011 a 2015).

UFRJ sedia primeira edição do E-Fest na América Latina

HPVC será uma das competições promovidas ao longo do E-Fest

A Escola Politécnica (Poli/UFRJ) e a Coppe/UFRJ promovem, de 27 a 29 de julho, o E-Fest South America (Festival de Engenharia na América do Sul). Aberto a alunos de todas as engenharias, o evento oferece uma vasta programação com palestras, feira de estágio, minicursos, visitas a laboratórios e competições com prêmios em dinheiro e auxílio viagem. Realizado pela primeira vez na América do Sul, o E-Fest tem como objetivo criar um ambiente de inovação, conhecimento e competição para os estudantes e fomentar a troca de experiência com profissionais da área.

O evento está sendo organizado no Brasil por alunos de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da UFRJ, sob a coordenação dos professores Daniel Castello, Fernando Castro Pinto e Thiago Ritto, da Coppe e da Poli. Esta é a sexta edição do evento da American Society of Mechanical Engineers (ASME), já realizado três vezes nos EUA e duas na Índia.

Competições, visitas a laboratórios e mini-cursos

O evento terá início na sexta-feira, 27 de julho, às 10h30, no Auditório Horta Barbosa. Às 13h30, em paralelo à realização de minicursos, terá início um tour por alguns laboratórios da Coppe situados no campus, como o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano), o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos (NIDF) e o Laboratório de Máquinas Elétricas (LabMaq), e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras.

Também serão realizadas competições de habilidades técnicas: a HPVC (Human Powered Vehicle Challenge), uma prova em que os alunos devem projetar, fabricar e competir com veículos movidos a força humana; a OG (Old Guard), que consiste em um teste de apresentações em inglês sobre aspectos técnicos, ambientais ou econômicos de engenharia; e o Mecaton, que se trata de um desafio relâmpago, em que uma empresa real apresenta um problema de engenharia e os estudantes precisam apresentar uma solução em poucas horas. As premiações variam de U$ 100 a U$ 750, com auxílio viagem para os Estados Unidos aos vencedores da OG.

As palestras, minicursos e treinamentos programados abordam assuntos relacionados à Revolução Digital na Indústria 4.0; Inovação de Engenharia; utilidade real do Blockchain e o futuro da internet; Bitcoin – a tecnologia que deu vida à moeda; Impressão e Modelagem 3D; Design Thinking; e Padrões ASME. Também serão oferecidas feiras de estágios, uma oportunidade para os participantes terem contato direto com empresas de diferentes segmentos para conhecerem suas respectivas atividades, programas de estágio e planos de carreira.

O E-Fest tem apoio da Coppe, da Poli/UFRJ, do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Firjan, Petrobras e Tenaris.

A ASME foi criada em 1880 como sociedade americana de engenheiros mecânicos. Conta com mais de 140 mil membros e está presente em mais de 150 países. É uma organização sem fins lucrativos que permite a colaboração, compartilhamento de conhecimento e desenvolvimento de habilidades em todas as disciplinas de engenharia. Os códigos e normas da ASME, publicações, conferências, educação continuada e programas de desenvolvimento profissional fornecem uma base para o avanço do conhecimento técnico e um mundo mais seguro.

Quem estiver interessado em conhecer a programação completa e participar do evento, deve acessar o site para fazer a inscrição: https://efestsouthamerica.asme.org/. A  inscrição custa R$ 80,00 e inclui almoço no Restaurante Universitário.

Serviço:

E-fest South America 2018

Dias: 27, 28 e 29 de julho (sexta-feira, sábado e domingo)
Horário: das 8h às 17h.
Local: Centro Tecnológico da UFRJ – Cidade Universitária – Rio de Janeiro
Inscrições: R$ 80
Mais informações: https://efestsouthamerica.asme.org/

Hacking Rio reunirá mais de mil inovadores, empreendedores e investidores para propor soluções para os problemas do Rio

Estão abertas as inscrições, até o dia 17 de julho, para o Hacking.Rio, que será realizado, de 27 a 29 de julho, no Rio de Janeiro. Realizado com o apoio do LabrInTOS (Laboratório de Inovação Tecnológica, Organizacional e em Serviços), da Coppe/UFRJ, o evento reunirá mais de mil inovadores, empreendedores, especialistas e potenciais investidores, que por 42 horas seguidas estarão empenhados em criar soluções inovadoras para os problemas do Rio de Janeiro. 

Construído como uma iniciativa coletiva liderada pelo movimento Juntos pelo Rio, o Hacking.Rio reúne três eventos simultâneos: Competição de Hackers (Hackathon), Conferências e Palestras, e Fórum de Investidores Internacionais. Considerada a maior maratona de desenvolvedores do Brasil, o Hacking.Rio é uma competição de hackers e especialistas em tecnologia, que reunidos em times  criam e desenvolvem soluções de alto impacto para os problemas das cidades. O time vencedor da ‘maratona’ receberá um prêmio no valor de 15 mil reais e a garantia de patentes dos protótipos desenvolvidos para tornar o Rio uma cidade inteligente (Rio Smart City 2020).

O evento será realizado no edifício Acqua Corporate, no Porto Maravilha. As inscrições podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/hackingrio e o código LABRINTOS garante um desconto especial tanto para os competidores e para quem for assistir às palestras.

Confira a programação no site https://hackingrio.com/

Maurício Guedes assume diretoria de tecnologia da Faperj

O ex-coordenador da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ e ex- diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Maurício Guedes, foi nomeado para assumir a Diretoria de Tecnologia da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa (Faperj). Maurício foi nomeado a partir de uma lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior da Faperj, que passará a ter como diretora científica a pesquisadora e professora titular da UERJ, Eliete Bouskela.

Engenheiro de Produção graduado pela UFRJ e mestre em Planejamento Energético pela Coppe, Maurício coordenou a Incubadora de Empresas da instituição desde sua fundação, em 1994, e foi diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, de 2003 a 2016, quando se aposentou da universidade. Também presidiu a International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadoras (Anprotec).

Em artigo na Nature Climate Change, professores da Coppe revelam o custo do retrocesso na política ambiental brasileira

Seis professores e pesquisadores da Coppe/UFRJ assinam artigo que será publicado na próxima edição da Nature Climate Change, no qual avaliam os impactos do retrocesso na política ambiental brasileira para o cumprimento das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), assumidas pelo Brasil para o atingimento do objetivo acordado pela comunidade por mais de 190 países em Paris em 2015 para limitar o aquecimento global.

Entre 2005 e 2012, o Brasil reduziu suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 54%, sobretudo pela redução do desmatamento em 78%. De acordo com os autores, a aprovação do novo Código Florestal, em 2012, provocou um retrocesso gradual na governança ambiental, agravada a partir de 2016 com a barganha política promovida pela chamada bancada ruralista para a aprovação de projetos de interesse do governo federal.

Em troca de apoio político, o presidente Michel Temer assinou medidas provisórias e decretos que diminuíram as exigências para o licenciamento ambiental, suspendeu a demarcação de terras indígenas, facilitando que grileiros se beneficiem dos recursos de áreas desmatadas ilegalmente. Isso pode comprometer a bem sucedida política de redução das emissões de CO2 pelo controle de desmatamento, promovida na última década.

O artigo “The threat of political bargaining to climate mitigation in Brazil (A ameaça da barganha política para a mitigação climática no Brasil)” é assinado pelos professores da Coppe/UFRJ Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena, os pesquisadores Pedro Rochedo, Alexandre Koberle e Regis Rathmann, também da Coppe/UFRJ; o professor Eduardo Viola, de Ciência Política, da UnB, e pelos professores Britaldo Soares-Filho, Raoni Rajão e a pesquisadora Juliana Leroy Davis, da UFMG.

Brasil: esforços serão necessários para cumprir metas do Acordo de Paris

Usando Modelos de Avaliação Integrada (IAMs na sigla em inglês), desenvolvidos no Brasil, dois deles criados na Coppe (Coffee e Blues) e o outro na UFMG (Otimizagro), os autores traçam cenários para estimar o esforço necessário para cumprir as metas do Acordo de Paris e limitar o aquecimento global em 2ºC e compensar o enfraquecimento da governança ambiental, a qual potencialmente resulta em emissões por mudanças no uso do solo.

Os três modelos são complementares. Com o Coffee (Computable Framework For Energy and the Environment), os pesquisadores traçaram o cenário macro, de emissões globais de CO², e com o Blues (Brazilian Land Use and Energy Systems model), o modelo de otimização para energia e uso do solo. Ambos foram criados por pesquisadores do Cenergia, laboratório da Coppe coordenado pelos professores Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena. A UFMG, por sua vez, conta com o modelo de uso da terra, espacialmente explícito, chamado Otimizagro.

Segundo os autores, a governança ambiental brasileira se divide em três períodos: pré-2005, de governança fraca e altas taxas de desmatamento; 2005 a 2011, período de aprimoramentos na governança e resultados efetivos na redução do desmatamento; e 2012 a 2017, quando a governança foi gradualmente erodida pela anistia concedida ao desmatamento ilegal, no bojo da revisão do novo Código Florestal.

Autores definem cenários de governança: fraco, intermediário e forte

Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena, professores do Programa de Planejamento Energético, estão entre os autores do artigo.

Baseando-se neste histórico, os autores definiram três cenários de governança ambiental: fraco, intermediário e forte. O cenário de governança fraca implicaria o abandono do controle do desmatamento e o incentivo à agropecuária predatória. Neste cenário, todos os ganhos obtidos desde 2005 seriam anulados.

O cenário intermediário implicaria numa contradição: a manutenção das políticas de controle do desmatamento concomitantemente ao apoio às práticas predatórias. Seria a manutenção do cenário atual, cujo ritmo de desmatamento implicaria que a taxa de desmatamento anual alcançaria 15 mil km² no Cerrado e 17 mil km² na Amazônia, até 2030. Isso resultaria na emissão de 16,3 Gt de CO2 para o período 2010-2030. Segundo Pedro Rochedo, as políticas ambientais, embora vigentes, se degradariam por influência política. “Manda-se um sinal para os setores produtivos de que vale a pena desmatar, pois as regras seriam descumpridas sem a fiscalização e punição adequadas. Um incentivo velado ao desmatamento”, explica o pesquisador.

O cenário de forte governança ambiental pressupõe a expansão das políticas de preservação ambiental e apoio político total à agenda ambiental assumida pelo país. Este prognóstico levaria à redução anual do desmatamento no Cerrado e na Amazônia de cerca de 8 mil e 9,5 mil km² respectivamente, para menos de 4 mil km² em cada um dos dois biomas.

Foto: Araquem Alcântara (Greenpeace)

O cenário “fraco” acarretaria ao país um impacto financeiro de 5 trilhões de dólares até 2050, comparado ao cenário “forte”. Segundo Rochedo, o cálculo leva em conta o que os pesquisadores chamam de “orçamento de carbono”. Segundo este orçamento, o Brasil teria direito a emitir cerca de 24 Gt de CO2 de 2010 a 2050. “A gente chegou a este custo pelo preço de carbono médio da literatura (atualmente, cada tonelada de CO2 é precificada entre 10 a 20 dólares, e a projeção é que o preço da tonelada chegue a 370 dólares em 2050). Uma espécie de multa ou compra de certificados para compensar o excesso de emissões. Quando se excede esse orçamento de carbono, o país paga para que outra nação faça o que ele não fez. Seja uma troca de certificados ou outro mecanismo. É o mercado de carbono”, explica o pesquisador.

A conclusão dos autores é que as NDC´s assumidas pelo país estão em risco devido à crise política atual, na medida em que o governo desfaz políticas ambientais exitosas levando ao aumento do desmatamento. Paradoxalmente, para lidar com o aumento das emissões de CO2, o Brasil teria que investir pesadamente em tecnologias avançadas, que não estão maduras o suficiente e têm elevado custo de capital. “Em função de uma política do século XIX, o governo obriga setores da economia a usarem tecnologia do século XXI para neutralizar os efeitos da política do baixo clero no Congresso”, critica o professor Roberto Schaeffer.

Segundo Schaeffer, a adoção deste conjunto de tecnologias de vanguarda implicaria em um custo econômico muito elevado, o que tornaria improvável que o país honre os compromissos assumidos para ajudar o mundo a cumprir o Acordo de Paris. “A conclusão do artigo é que reduzir o desmatamento seria, de longe, a opção mais barata para o Brasil alcançar suas metas nacionais e os objetivos de Paris”, esclarece.

Blues, Coffee e Tea: modelos desenvolvidos pela Coppe

O Brasil é o único país em desenvolvimento a ter um modelo de análise integrada global (IAM), o que lhe permite traçar cenários integrados, em escala global, de ações de mitigação no combate ao aquecimento global. Batizado de Computable Framework For Energy and the Environment (sob a espirituosa sigla Coffee), o modelo criado na Coppe traz como diferencial que o papel do país pode ser analisado em um contexto mundial, de acordo com metas estabelecidas para conter o aquecimento do planeta.

O modelo é fruto da tese de doutorado “Desenvolvimento de um modelo energético integrado global para avaliar o papel brasileiro nos cenários de mitigação de mudanças climáticas”, defendida em 2016 pelo então aluno de doutorado do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, o pesquisador Pedro Rochedo, sob a orientação dos professores Alexandre Szklo e Roberto Schaeffer.

A Coppe já contribuía, há mais de uma década com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), por meio de cenários de mitigação de mudanças climáticas elaborados no modelo Message Brasil, um modelo nacional. Trata-se de um dos mais detalhados sistemas de modelagem energética integrada de um país no mundo, feito com base em um modelo pioneiro, denominado Message, originalmente desenvolvido pelo Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA), na Áustria.

A última versão do Message Brasil é o Blues (Brazil Land Use and Energy Systems Model), modelo utilizado na elaboração dos três cenários incorpora à modelagem de energia a modelagem do uso do solo desenvolvida para o Coffee, tornando a ferramenta ainda mais completa, capaz, por exemplo, de identificar as relações entre o uso do solo e a produção e demanda de biocombustíveis. O “pai” do Blues é o aluno de doutorado Alexandre Koberle.

Além disso, a equipe do Cenergia está trabalhando com o professor Angelo Gurgel, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), na elaboração de um modelo de equilíbrio econômico global compatível com o modelo Coffee. O nome escolhido explicita, de forma bem humorada, essa correlação: Total Economic Assessment (Tea) Model. “Um mundo de baixo carbono pode levar ao aumento dos preços dos derivados de petróleo. Isso tem impacto no emprego setorial, nos gastos das famílias, no PIB. Há um impacto sistêmico e complexo, que só um modelo econômico pode abordar”, explica Rochedo.

Biomateriais e biomassa são destaques no Simpósio Mundial de Bioenergia promovido pela Coppe e Universidade de Tsinghua

O papel da biomassa no combate às mudanças climáticas e a expertise da Coppe/UFRJ no desenvolvimento de biomateriais foram temas de destaque no 11º Simpósio Mundial de Bioenergia (WBS, na sigla em inglês), um dos principais eventos técnico-científicos internacionais sobre bioenergia e biocombustíveis. Promovido pela Coppe e Universidade de Tsinghua (China), de 17 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, o WBS reuniu cerca de setenta pesquisadores, brasileiros e chineses, para debater os avanços tecnológicos no uso da biomassa e de biomateriais em alguns setores. O evento foi copresidido pelo vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, e pelo professor Dehua Liu, da Universidade de Tsinghua.

Segundo o professor Toledo, os biomateriais podem dar uma importante contribuição na luta contra o aquecimento global. Em sua palestra, o vice-diretor da Coppe falou sobre o potencial de uso de fibras vegetais, bioconcreto e bambu na construção civil. De acordo com Toledo, há uma mudança de paradigma em curso no mundo: de economia linear para uma economia circular, onde os resíduos são insumos para a produção de novos produtos.

A primeira palestra do evento foi proferida pelo professor, Luiz Pinguelli Rosa, diretor de Relações Internacionais da Coppe, que apresentou o panorama do setor energético brasileiro, cujo conhecimento é o ponto de partida para o debate acerca dos rumos que o país pode seguir para promover desenvolvimento econômico e inclusão social, sem descuidar da responsabilidade ambiental e dos compromissos internacionalmente assumidos.

Esta edição do WBS contou com o apoio do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas e Tecnologias Inovadoras para Energia, o China-Latin America Joint Laboratory for Clean Energy and Climate Change, e a Universidade Federal do Ceará.

Biomateriais: potenciais e desafios

O professor Romildo Toledo falou em sua apresentação sobre as pesquisas com biomateriais em andamento no Núcleo de Materiais e Tecnologias Sustentáveis (Numats) da Coppe, sob sua coordenação.

“As emissões de gases causadores de efeito estufa (GEE) por m³ ou tonelada são muito maiores nos materiais tradicionais do que nos biomateriais. Então é preciso repensar completamente essa cadeia de negócios. Podemos usar plantas, em telhados verdes ou fachadas, fibras vegetais podem ser usadas para reforço (juta, sisal). Cinzas ricas em sílica de bagaço de cana podem ser empregadas como substituto de cimento. Podemos usar resíduos da indústria, de laminados de bambu, por exemplo, como agregados em concreto, reduzindo emissões, controlando umidade e beneficiando a saúde”, explicou o professor Romildo Toledo, que falou sobre os desafios.

“Embora a indústria de biomateriais seja promissora, ainda há questões de engenharia a resolver. As fibras vegetais têm boas propriedades? São duradouras? Como evitar e resistir ao ataque biológico? São materiais que a natureza criou para determinadas condições. Como reagem fora dessas condições, em meio alcalino, como o cimento, rico em hidróxido de cálcio? Também é preciso investigar as interfaces com outros materiais cimentícios e poliméricos”, ponderou o professor da Coppe.

Nos testes realizados até o momento no laboratório da Coppe – quanto à condutividade e resistência térmica, força, elasticidade, envelhecimento acelerado, dentre outros aspectos-, as fibras vegetais demonstraram enorme potencial para a sua aplicação na construção civil.

“Os biomateriais têm alto potencial, não apenas para mitigação como para adaptação às mudanças climáticas, devido a sua performance térmica, que resulta em maior conforto térmico. Têm capacidades mecânicas tão boas quanto principais fibras sintéticas, como fibra de vidro. São materiais leves, com baixa densidade: 700 ou 400 kg por metro cúbico, com baixa condutividade de calor e frio, o que pode aprimorar a eficiência térmica das construções. Essa é uma indústria que o Brasil ainda não tem, então há muito espaço para usar esses materiais”, afirmou o vice-diretor da Coppe.

Desenvolvimento com responsabilidade ambiental e inclusão social

O diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, apresentou o panorama do setor energético brasileiro, segundo ele um ponto de partida para o debate acerca dos rumos que o país pode seguir para promover desenvolvimento econômico e inclusão social, sem descuidar da responsabilidade ambiental e dos compromissos internacionalmente assumidos.

Segundo o professor, em 2014 a oferta doméstica de energia do Brasil chegou a 624.6 TW, sendo 74,5 % dessa oferta gerada a partir de fontes renováveis. A previsão é que o país se aproxime dos mil terawatts em 2023 (933,8 TW), com 86% dessa oferta sendo produzida por fontes renováveis.

No entanto, adverte que os derivados do petróleo ainda respondem por 36,5% do consumo de energia do país (dados de 2016) em uma década na qual os preços da commodity variaram muito, de 70 dólares o barril, em 2006, para 140 dólares em 2008, e de volta para 70 dólares em 2018.

“A forte variação de preço do petróleo e o contraste entre a limitação das reservas já conhecidas e a descoberta, nos EUA, do shale oil (óleo de xisto betuminoso, obtido por fracionamento hidráulico) e, no Brasil, das reservas do pré-sal, compõem o cenário no qual deverão ser feitas escolhas tecnológicas para responder às mudanças climáticas: eficiência energética, combate à pobreza, uso de biocombustíveis, aumento do uso de energia solar e eólica, carros elétricos e smart grid”, ressaltou Pinguelli, que é professor de Planejamento Energético da Coppe.

Segundo o professor, a essas escolhas se somam as decisões de cunho político, representadas pelo movimento pendular, entre livre mercado e planejamento público, ocorrido no país entre nos anos 1990, marcados pelas privatizações, e nos anos 2000, onde o papel governamental assumiu, em variados níveis, maior centralidade.

Descarbonização da geração de energia

A professora Suzana Kahn Ribeiro destacou que entre os desafios do século XXI as mudanças climáticas estão entre os mais urgentes, devido ao progressivo aumento das emissões antropogênicas de gases causadores de efeito estufa. Como o desenvolvimento econômico e a mitigação da pobreza não são possíveis sem o aumento na oferta de energia, a solução, segundo Suzana, é promover sua descarbonização.

“O Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), no seu último report, apontou que a estabilização das emissões em níveis pré-industriais implica na descarbonização da geração de energia. É muito mais eficiente que a descarbonização do uso final. Medidas de eficiência energética, mudança de padrão de consumo, são tudo bem-vindas, mas o foco deve ser o setor da geração de energia”, afirmou a professora da Coppe, explicando que tais medidas representam uma mudança de paradigma, com mais investimentos em energias renováveis e menos em combustíveis fósseis.

“A internalização dos custos ambientais contribuirá para isso, a precificação do carbono. Esta conscientização já começou e vai tornar as fontes renováveis muito mais competitivas. “Em Davos, o Fórum Econômico Mundial apontou a precificação do carbono como um fundamento lógico para qualquer política para energia limpa.“É algo que está para acontecer e devemos estar alertas e preparados para essa nova forma de fazer negócios”, alertou.

Segundo Suzana, o enfrentamento das mudanças climáticas requer um extenso portfólio tecnológico, políticas de mitigação e mudanças no padrão de consumo. “Há uma inércia das instituições que deveriam regular novas tecnologias. O Brasil tem as condições naturais e tecnológicas para impulsionar a bioenergia. Precisamos eleger um bom presidente, bons governadores e deputados, pois são eles que decidirão o cenário no qual os investimentos serão feitos. O governo tem um papel importante”, alertou a professora da Coppe.

Professor da Coppe apresentará no Museu do Amanhã mobilidade urbana com veículos de levitação magnética

O professor da Coppe/UFRJ, Richard Stephan, apresentará no Museu do Amanhã, dia 4 de julho, às 18h30, os diferentes métodos de Levitação Magnética empregados para transporte, incluindo o Maglev-Cobra da Coppe, e os principais projetos em operação no mundo. Durante sua palestra, Richard também abordará como os veículos por Levitação Magnética podem solucionar problemas de mobilidade nas cidades.

Aberta ao público, a apresentação faz parte do projeto Ciência às Seis e Meia, uma iniciativa da SBPC – RJ, com apoio do Museu do Amanhã, e será realizada na Praça Mauá, 1, Centro. Para participar, basta se inscrever no site do evento: https://bit.ly/2Mw6Hqo

Na palestra, que é aberta ao público, o professor apresentará os principais projetos em operação no mundo, incluindo o trem de levitação magnética da Coppe, denominado Maglev-Cobra, em operação na Cidade Universitária desde fevereiro de 2016.  Também falará sobre os diferentes métodos de levitação magnética que podem ser empregados no transporte.

Maglev-Cobra: vantagens econômicas e ambientais

Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. A Alemanha e a China também já fazem experiências com a mesma tecnologia, embora os seus projetos ainda se encontrem em fase de testes em laboratório, ou seja, ainda não foram implantadas linhas de teste nestes países.

Compacto e leve, o Maglev-Cobra se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes e trafega em uma linha experimental alimentada por quatro painéis de energia solar fotovoltaica. Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o veículo levita sobre passarelas suspensas, que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades.

Economicamente vantajoso, sua implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão, dispensando as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. 

Aprovado pelo público em dois anos de testes bem-sucedidos

Em fevereiro de 2018, o veículo desenvolvido na Coppe completou dois anos de testes bem-sucedidos, com mais de 9 mil passageiros transportados na Cidade Universitária. As viagens abertas ao público comprovaram a eficiência, confiabilidade e segurança da tecnologia, que já despertou, inclusive, o interesse dos chineses.  O Maglev-Cobra está no nível 7 da escala de evolução utilizada pela Nasa (TRL – Technology Readiness Level), para medir o grau de amadurecimento de uma nova tecnologia. A escala TRL vai até o nível 9, quando o produto está pronto para ser posto à disposição da sociedade, comercialmente. A certificação do veículo é o próximo passo para viabilizar a transferência da tecnologia, a fabricação do produto em escala industrial e a sua colocação no mercado.

Atualmente, na linha experimental o veículo transporta 10 passageiros por viagem e circula a uma velocidade de 10 km/hora. No futuro, em escala comercial, poderá conectar módulos extras, de 1,5 m de comprimento cada, aumentando a capacidade do veículo, que, em percursos mais longos, pode chegar à velocidade de 100 km/h.

A expectativa é de que o veículo entre em operação em uma linha de 5 km, na Cidade Universitária, ligando a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico, conforme previsto no Plano Diretor da UFRJ para 2020.

Indústria 2027: O Brasil na contramão do mundo

Como o Brasil e a indústria brasileira podem se preparar para as inovações tecnológicas que dominarão o mercado na próxima década? Segundo os autores do estudo “Indústria 2027: riscos e oportunidades para o Brasil diante inovações disruptivas”, cujos resultados foram apresentados e debatidos nesta segunda-feira, 25 de junho, na Coppe/UFRJ, há uma série de ações prementes que precisam ser tomadas para que o país possa se preparar para competir neste novo mercado.

No evento promovido pela Coppe e pelo Instituto de Economia da UFRJ, os resultados do estudo foram apresentados pelos coordenadores, os professores Luciano Coutinho, do Instituto de Economia da Unicamp, e ex-presidente do BNDES, e João Carlos Ferraz, do Instituto de Economia da UFRJ, e ex-vice-presidente do BNDES, que destacaram a necessidade do Brasil ampliar os investimentos em C&T, em proporção ao PIB, a exemplo de países; criar um ambiente regulatório e mecanismos de financiamento capazes de estimular uma cultura empreendedora; fomentar um “ecossistema” de inovação que permita às pequenas e médias empresas se integrar às cadeias produtivas dos setores industriais mais dinâmicos; debater e pactuar com a sociedade uma estratégia nacional de desenvolvimento.

Fruto de uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o estudo avaliou as consequências que oito tecnologias potencialmente disruptivas trarão para dez setores da indústria brasileira, até 2027.

Segundo João Carlos Ferraz, inovações tecnológicas combinadas e sinérgicas estão transformando padrões de produção e consumo em todo o mundo e a indústria é o epicentro dessa transformação. Partindo dessa constatação, os pesquisadores se concentraram em três aspectos: o que acontece nas empresas, o que acontece no espaço de concorrência e o que acontece nas estruturas de mercado.

“Tecnólogos avaliaram as tendências tecnológicas, a partir daí economistas industriais fizeram uma avaliação de quais são as lideranças industriais desses setores, no mundo, e qual impacto isso está causando no mundo e no Brasil. Daí, fizemos uma pesquisa de campo, com foco na digitalização. Consultamos 750 empresas, de diferentes segmentos industriais e diferenciamos quatro gerações tecnológicas. Perguntamos: qual a probabilidade do G4 (com tecnologias integradas, conectadas e inteligentes) ser dominante em seu setor? 65% acreditam que essas tecnologias digitais avançadas dominarão seus setores, sendo que das 750 empresas, apenas 1,6% estão neste grupo, no momento”, explicou o professor.

Investimento em C&T: Brasil em direção oposta aos países desenvolvidos

De acordo com Luciano Coutinho, os pesquisadores fizeram uma varredura com a ajuda da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Universidade de Cambridge para avaliar o que os países desenvolvidos estão fazendo para se antecipar a este cenário. “Estão todos fortalecendo seus sistemas de ciência e tecnologia”, relatou o ex-presidente do BNDES. “Os EUA aumentaram seus gastos com pesquisa e desenvolvimento de 2% do PIB para 2,7%; Alemanha aumentou; Japão e Coreia estão elevando seus gastos para 4%. China está em 2,4% mas caminhará para 3%. Se a gente fizer a análise do orçamento brasileiro, é bem provável que a gente esteja gastando menos de 1% do PIB com ciência e tecnologia. O nosso patamar deve estar próximo de 0,5%”.

Na avaliação de Coutinho, é a conscientização da sociedade acerca da importância da ciência e da tecnologia que explica a centralidade das mesmas no planejamento político destes países. “O Donald Trump entrou e cortou o orçamento de ciência e tecnologia, e de sustentabilidade ambiental. O que aconteceu foi que a sociedade se mobilizou e pressionou os congressistas, eles reverteram os cortes, e o Senado, por sua vez, aumentou o orçamento. Como resultado, o orçamento para C&T de 2018 é 12,5% maior que o de 2017. Isso reflete o consenso da sociedade. Os países que têm estratégias sólidas legitimaram essas estratégias no diálogo com a sociedade. Isso é importante para projetos de longo prazo. Não há nada que impeça o Brasil de chegar lá salvo a nossa própria capacidade de se organizar para isso. Talvez seja o último trem, mas a gente ainda pode entrar”, avaliou.

Para o diretor do Parque Tecnológico e professor da Coppe, José Carlos Pinto, uma evidência da dificuldade do país em colocar o tema na ordem do dia é a ausência da ciência e da tecnologia nos debates eleitorais. “Não estamos nos mostrando capazes como sociedade organizada para pautar esse tema no debate que o país mantém sobre suas necessidades. Uma obviedade se transforma em um desafio enorme, pois a sociedade não elenca a ciência como item prioritário”, lamentou o professor.

Para o professor Vicente Ferreira, da Coppead, o Brasil tem uma cultura pouco empreendedora, asfixiada por uma regulação que desestimula o empreendedorismo. “O risco e a chance de fracasso para o empreendimento de um pesquisador é tão grande que ele prefere seguir no laboratório. É uma questão difícil de mudar, mas que passa pelo ambiente regulatório”, criticou.

Luciano Coutinho destacou que nos países desenvolvidos há uma concertação público-privada, que garante a continuidade de políticas públicas e o compartilhamento de riscos entre Estado e iniciativa privada. “As regulações e poder de compra são usados em vários países de maneira muito efetiva. Uma coisa que no Brasil ainda usamos de modo limitado e mal compreendido pelos órgãos de controle”, comparou o coordenador do projeto.

O reitor da UFRJ, professor Roberto Leher, nas considerações finais do evento, concordou com o peso do Estado nas compras governamentais. “Atualmente trabalhamos numa articulação UFRJ-Fiocruz para desenvolvermos no Parque Tecnológico a produção de biofármacos. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um grande comprador. Com garantia de compra pelo SUS não haveria risco para fazermos esse investimento”, ponderou.

Professor Leher ressaltou ainda a preocupação com a asfixia orçamentária que aflige as universidades e os institutos de ciência e tecnologia. “O orçamento para capital das 63 universidades federais em 2013 era cinco bilhões de reais, dos quais 55 milhões iam para a UFRJ. Atualmente, esse montante caiu para um bilhão de reais para o conjunto das universidades federais, a UFRJ sai para o patamar de seis milhões. Isso nos dá a escala de problemas que enfrentamos e a dimensão de qual é a vontade nacional em relação à pesquisa e desenvolvimento”, contextualizou o reitor.

Durante o debate, aberto ao público, o diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, questionou João Carlos Ferraz e Luciano Coutinho a respeito do impacto que essas tecnologias disruptivas trarão para o mercado de trabalho no país, uma vez que a adoção da automação, robótica e inteligência artificial permite supor a diminuição na oferta de postos de trabalho na indústria. Ferraz e Coutinho afirmaram que o estudo ainda não é conclusivo a esse respeito, e que a academia, de maneira geral, ainda precisa se debruçar o tema.

“É muito difícil mensurar o impacto no emprego, mas tenho certeza de uma coisa. Tecnologias avançadas podem destruir postos de trabalho, mas trazem a possibilidade de gerar empregos que nem sabemos que irão existir. O grande risco é ficarmos parados e retrocedermos. O pior é nós não acompanharmos essas mudanças em curso, o impacto virá, pois temos uma economia aberta, mas será atenuado se nos voltarmos, o quanto antes, para as novas atividades. A ideia de que preservaremos empregos nos isolando do mundo, esquece, não é uma ideia inteligente”, avaliou Luciano Coutinho.

Participaram do debate, além dos coordenadores do projeto, o reitor da UFRJ, professor Roberto Leher; o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe; o diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, professor José Carlos Pinto; Vicente Ferreira, professor da Coppead; e Orlando Ribeiro, gerente-executivo do Cenpes.

Professores da Coppe participaram do estudo

Os pesquisadores avaliaram oito segmentos tecnológicos potencialmente disruptivos: internet das coisas; produção inteligente; inteligência artificial; tecnologia de redes; biotecnologia; nanotecnologia; materiais avançados e armazenamento de energia. Também foram mensurados seus impactos em dez setores da economia: agroindústria; insumos básicos (siderurgia); química (química verde); petróleo e gás; bens de capital; complexo automotivo; aeroespacial e defesa; TIC´s; farmacêutica; bens de consumo.

Três professores da Coppe atuaram como consultores do projeto Indústria 2027: Ricardo Naveiro, do Programa de Engenharia de Produção, responsável pelo estudo do cluster tecnológico de Produção Inteligente e Contectada; Alexandre Evsukoff, do Programa de Engenharia Civil, que participou dos estudos referentes ao cluster tecnológico de Inteligência Artificial e Big Data Analytics; e Marcelo Werneck, do Programa de Engenharia Elétrica, que atuou nos estudos referentes ao cluster tecnológico de Tecnologias de Redes.

Saiba mais sobre o projeto Indústria 2027, no site da Confederação Nacional da Indústria (CNI): http://www.portaldaindustria.com.br/cni/canais/industria-2027/

Conselho homologa resultado de consulta para novo decano do CT

 O professor Walter I. Suemitsu, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, foi eleito decano do Centro de Tecnologia (CT) da UFRJ. O resultado da consulta à comunidade do CT foi homologado pelo Conselho de Coordenação do CT, dia 18 de junho.  

Graduado em Engenharia Elétrica pela USP (1975), Walter Suemitsu concluiu o mestrado no Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, em 1979, e o doutorado na École National Supérieur D’ingénieurs Électriciens de Grenoble (ENSIEG), França, em 1986. Seu pós-doutorado foi realizado, em 1993, na Université Laval (Ulaval), no Canadá. 

Ex-diretor Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (Nides) da UFRJ, o professor foi decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, de 2006 a 2014, onde já havia atuado como coordenador de Integração Acadêmica de Ensino, de 1998 a 2001.  

Até o momento, Walter I. Suemitsu orientou 13 dissertações de mestrado e seis teses de doutorado. Publicou 16 artigos completos e 59 trabalhos, respectivamente, em periódicos e congressos nacionais e internacionais.

Gigantes de automóveis se juntam em parceria para construir postos de hidrogênio no Japão

Toyota, Nissan e Honda, os três grandes fabricantes de automóveis do Japão, se juntaram numa parceria para acelerar, nos próximos dois anos, a construção de 80 postos de abastecimento de hidrogênio. Este foi um dos exemplos com que Edson Orikassa, gerente da Toyota Brasil e presidente da Associação Brasileira de Energia Automotiva, ilustrou sua palestra, dia 22, sobre a sociedade baseada no hidrogênio, na WHEC 2018, que se encerra nesta quinta-feira.

— Para adotar o hidrogênio como combustível alternativo, é preciso ter uma infraestrutura, uma rede de distribuição própria. Países mais desenvolvidos, como Japão EUA e alguns da Europa, já estão construindo esta infraestrutura própria.

O Japão está na frente. Estipulou como meta 800 mil veículos e 900 postos de hidrogênio até 2030. Os “três grandes”, como são conhecidos Toyota, Nissan e Honda, formaram, com outras 11 companhias, a Japan H2 Mobility, que elaborou um plano de dez anos para montar esta infraestrutura. Postos espalhados por todo o Japão vão ajudar a disseminar a energia do hidrogênio entre o consumidor e baratear o preço dos carros movidos a pilhas de combustíveis.

O Mirai, que significa “futuro”, em japonês, da Toyota, é um exemplo desta corrida pela energia limpa. Lançado no Japão em dezembro de 2014, foi o primeiro carro movido a hidrogênio e células de combustível a chegar às concessionárias. Com 6 mil exemplares, o Mirai é o mais vendido entre os modelos a hidrogênio e tem autonomia de 650km.  Leva aproximadamente 3 minutos para ser abastecido enquanto com o carro elétrico a média é de oito horas.

A meta da Toyota chegar a 30 mil unidades anuais até 2020, dez vezes mais do que as 3 mil produzidas ano passado.  Quanto mais vendido, mais barato fica, afirmou o gerente da Toyota Brasil.

— Desde que começou a ser desenvolvido, em 1992, o tamanho e o custo do carro foram reduzidos significativamente, enquanto suas características e benefícios aumentaram.  Os esforços para a redução de custos vão continuar — afirmou Orikassa.

A Toyota vende o Mirai, movido a pilhas de combustível no Japão, nos EUA e em nove países europeus. Para isso, planeja montar uma fábrica de produção de pilhas de combustível na Toyota City.

Os veículos movidos a hidrogênio não se restringem apenas a automóveis. O plano da Toyota é introduzir 100 ônibus, com tecnologia semelhante à do Mirai, durante a Paraolimpíada de Tóquio, em 2020.  No mesmo ano, a expectativa é de haverá 180 empilhadeiras.

É importante disseminar tecnologia e conhecimento. Para isso, segundo Orikassa, a Toyota abrirá cerca de 5.680 patentes relacionadas à energia do hidrogênio.

— Em 2030, o Japão terá sua energia totalmente sustentável e, 20 anos depois, movida a hidrogênio e livre do CO2– acrescentou.

Alemanha avança em financiamento da tecnologia do Hidrogênio

O ceticismo em relação à operação de trens a Hidrogênio passeava entre os cientistas até pouco tempo. No entanto, esta já é uma realidade na Alemanha desde o ano passado. Em palestra, dia 21, durante a Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018), o alemão Klaus Bonhoff, da NOW GmbH – uma organização governamental que coordena o programa de tecnologia do Hidrogênio – falou sobre o primeiro trem do mundo movido a esse gás.

Em parceria com o grupo industrial francês Alstom, a Alemanha começou a operar esse veículo sem ruído e sem emissão de poluentes em dezembro de 2017. O trem pode atingir 140 km/h e transportar 300 passageiros. Segundo Bonhoff, o país prevê a circulação de 160 trens a Hidrogênio até 2019.

Bonhoff aponta as vantagens das pilhas de combustível a Hidrogênio em comparação com o diesel e as baterias. Ele reforça que, devido à maior disponibilidade do gás, seu baixo nível de ruído, sua durabilidade e a emissão zero de poluentes, “não há como pensar no futuro sem Hidrogênio”. E para Bonhoff, a eletrólise da água é a tecnologia chave do futuro. Ele afirma que, devido à versatilidade desse modo de obtenção do Hidrogênio, o gás poderá ser produzido aos tão sonhados preços competitivos.

Por isso, nos últimos dez anos, o país vem investindo 710 milhões de euros em produtos e infraestrutura do Hidrogênio. A Alemanha conta hoje com 50 estações de abastecimento de Hidrogênio – ainda um dos maiores desafios pelo mundo quando se trata desse combustível – e, segundo Bonhoff, as previsões apontam para 1000 estações até 2030. Outras iniciativas citadas pelo alemão foram os serviços de entrega com vans sem emissão de CO2 e a previsão do uso de Hidrogênio em aviões de curta distância.

A Alemanha, contudo, vai continuar investindo pesado na compra de produtos de tecnologia do Hidrogênio. Segundo Bonhoff, pelos próximos 10 anos, o gás receberá financiamento de 2 bilhões de euros da indústria e 1,4 bi do governo federal.

Canadá defende redução agressiva dos custos de energia do Hidrogênio

O mundo vem compreendendo aos poucos que o Hidrogênio é a energia do futuro, pois além de não emitir poluentes, é um elemento abundante no planeta. No entanto, a tecnologia para concretizar o uso desse gás como combustível para mobilidade, aquecimento e energia ainda custa muito caro. Durante a WHEC 2018, no dia 21, Daryl Wilson, CEO da Hydrogenics – uma fornecedora global de soluções de Hidrogênio, sediada no Canadá, – defendeu fervorosamente uma agressiva redução dos custos na infraestrutura desse gás.

Para o canadense, as grandes empresas precisam acelerar a adoção de medidas concretas rumo à viabilização da tecnologia do Hidrogênio. Daryl afirma que somente seguindo esse caminho é que a melhor alternativa de energia renovável será entregue à população a custo praticável. Com o potencial incrível do Hidrogênio, ao menos 50 milhões de usuários no mundo deveriam ter sido alcançados ao longo dos últimos 40 anos. “Mas o resultado pretendido ainda não foi alcançado por uma série de fatores, entre as quais, a magnitude do custo de produção”, explicou.

Wilson mostrou como o Canadá começou timidamente a descarbonização energética no país, com destaque para a substituição do diesel em veículos pesados, e aponta transição energética brasileira como exemplo de que é possível adotar, em larga escala, energias de fontes renováveis. “O Brasil foi bem sucedido na adaptação de veículos ao uso do etanol – uma energia de fonte renovável. Mas 40 anos é muito tempo diante da emergência mundial de diminuição do impacto ambiental”, afirmou o CEO.

Segundo Daryl, mundo precisa se engajar rumo ao colapso gradual do paradigma dos combustíveis fósseis e à aplicação de atividades do Hidrogênio em larga escala. “O Hidrogênio pode fazer a diferença, mas cabe a nós agirmos e nos comportarmos de maneira diferente do passado”, concluiu.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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Action name: UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contact information: luizart@gmail.com

About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.

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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.

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Action name: EAD Low Carbon: Offshore renewable energy
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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Action name: EAD Low Carbon: Climate Change
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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