Aula Inaugural traz lição de empreendedorismo bem sucedido na universidade

O desafio de criar uma empresa de tecnologia, a partir de uma ideia inovadora surgida no ambiente universitário, foi o tema principal abordado na Aula Inaugural da Coppe/UFRJ, proferida pelo professor Berthier Ribeiro-Neto, da Universidade Federal de Minas Gerais. A escolha do assunto reflete a necessidade ressaltada pelo diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, de formar mais alunos com mentalidade e capacidade empreendedora, diminuindo o gap existente entre a pesquisa acadêmica, na qual o país se sai bem, entre os 15 melhores do mundo, e a inovação, na qual o Brasil não vai tão bem e se encontra no 69º lugar em ranking internacional. A Aula partiu do exemplo do próprio Berthier, cofundador da Akwan Information Technologies, empresa que se tornou referência em serviços de busca e foi adquirida pela Google, em 2005, e em 2016 se tornou o Centro de Engenharia da Google na América Latina, dirigido pelo próprio Berthier.

O professor da UFMG relatou as dificuldades que vivenciou ao se tornar um empreendedor, o quanto aprendeu neste processo, os fatores determinantes para o seu sucesso, e recomendou aos alunos da Coppe que empreendam e à instituição que apoie seus alunos neste árduo caminho.

Segundo Berthier, a equação para implantar com sucesso uma startup, ou empresa nascente, reúne quatro elementos: ideia, paixão, proposição de valor e liderança de um empreendedor de verdade. “Sem o empreendedor, a chance de sucesso é praticamente nula. Criatividade, inventidade e ambição são importantes, porém insuficientes para que a empresa seja bem sucedida. Os melhores empreendedores são aqueles que têm profundo conhecimento dos seus processos e produtos. Normalmente, quem desenhou e construiu os protótipos”.

O caminho do empreendedorismo: valiosas lições

De acordo com o professor, o empreendedor é alguém que não detém todo o conhecimento necessário de antemão, mas que aprende, no decorrer do processo. E precisa aprender rápido. “É na execução da ideia que você ganha consciência do que funciona ou não funciona. O seu produto ou serviço gera resultados de grande impacto quando o que você criou tem valor. E esse valor não é o que você acha que tem, é o que as pessoas do outro lado reconhecem”, explicou Berthier.

O caminho do empreendedorismo trouxe valiosas lições ao professor do departamento de Ciência da Computação, da UFMG. “Eu aprendi a ser mais tolerante, a me planejar melhor, a lidar com as pessoas no plano psicológico. Até mesmo com a família. Foi uma mudança profunda em um tempo muito curto, porque se você não achar respostas, o seu sonho morre”, relata.

Conforme relatou o palestrante ao público que compareceu ao auditório da Coppe na véspera da Semana Santa, a semente do seu empreendedorismo surgiu em 1999, quando trabalhava em recuperação de informação e participou do projeto de pesquisa “Sistemas de Informação em Ambientes Móveis“, para desenvolver um deliverable search engine, um mecanismo de busca na internet. Na época Berthier já havia publicado o best-seller Modern Information Retrieval.

A ferramenta de busca, chamada TodoBR, foi lançada em outubro de 1999, no domínio www.todobr.com.br, em um laboratório acadêmico. O tráfego (número de usuários) cresceu rapidamente. Dobrava a cada semana. A rede do departamento passou a cair constantemente devido ao número de acessos. “Precisávamos sair da universidade. Resolvemos nos reunimos com o reitor da UFMG. Jamais vou me esquecer dessa reunião. Criaram um protótipo no meu laboratório, no meu instituto, na minha universidade, e vocês querem levar para fora e pôr no nome de vocês, é isso? Então vocês vão ter que superar muitos obstáculos, rápido. E eu vou guiá-los. Se não fosse a resposta que ele deu, eu não estaria aqui hoje. As ações tomadas pelo líder em momentos críticos definem o futuro das instituições. Você não precisa pensar sozinho, mas na hora de decidir, it´s your call”, relata o professor.

“Criamos a empresa, com ações depositadas na fundação de apoio da UFMG. Em 2000, o modelo de monetizar o tráfego de busca não tinha sido criado, então decidimos vender serviços de busca no mercado corporativo. Financiamos a empresa com recursos próprios, o que não é recomendável. Tirei licença sem vencimentos da universidade. Em dois anos, os maiores portais de conteúdo e acesso à internet no Brasil eram clientes da Akwan”, conta o professor.

Segundo o diretor o Centro de Engenharia da Google na América Latina, o empreendedor tem que aprender múltiplas habilidades em áreas diferentes. “Você precisa aprender em alta velocidade, contra o tempo, no meio do caminho. Se não aprender, o seu sonho morre. Tem que colocar suas crenças de lado, você executa para os clientes. O foco não pode ser você, não pode ser o que você acredita”.

Capital-semente para a empresa nascente

De acordo com Berthier, em 2003 a Akwan já já era uma empresa lucrativa, mesmo com uma base de clientes pequena (IG, Uol, Terra) e tinha dinheiro em caixa para sustentar a empresa por dois anos, mesmo se os clientes fossem embora. “Isso dava tranquilidade psicológica para pensar estrategicamente. Mesmo assim, era necessário aumentar o número de clientes”, revelou.

“Nós listamos as mil empresas mais lucrativas do país e selecionamos onze delas para tentar vender nosso serviço. A primeira para a qual ligamos conseguimos realizar a venda. A segunda, também. E aí a Google nos procurou. Viram um grupo de engenheiros, vindos da academia, com uma empresa de tecnologia de busca, que se mantinha viva há quatro anos e publicava com alta confiabilidade”, conta o empreendedor.

Antes de atingir esse grau de maturidade, a startup enfrentou muitas dificuldades, sobretudo financeiras. “Eu tentei convencer o BNDES por dois anos que tinha valor e eles queriam modelo de negócio comprovado, mas isso não existe quando o produto ou processo é inovador. O maior problema que uma startup enfrenta é a falta de dinheiro, descobrir como monetizar. Nos Estados Unidos, há o chamado capital-semente. A Google, por exemplo, recebeu 25 milhões de dólares, quando era uma empresa nascente”, contrasta Berthier, cuja empresa foi financiada inicialmente com os recursos dos próprios professores envolvidos.

Segundo o professor, a proposta de aquisição foi extremamente generosa. “Foi boa para os engenheiros, acionistas, universidade, cidade, estado, país.Não deu para resistir. Hoje temos 120 engenheiros, 75 trabalhando com busca, e estamos com uma meta de crescimento agressiva para este ano.”, antecipa.

A Web, mudança de paradigma e Fake News

Na avaliação de Berthier, a Web mudou o jeito que as pessoas buscam informação, pagam suas contas, fazem compras, procuram um apartamento. “As distâncias de encurtaram drasticamente no horizonte de duas décadas. O impacto disso na sociedade moderna é monumental”.

O professor relembrou a história da escritora inglesa Jane Austen, autora de “Orgulho e Preconceito”, segundo romance mais lido na história britânica. “Jane publicava anonimamente, pois no século XIX havia pouca liberdade editorial. Ou o escritor era rico para publicas seus livros ou dependiam do interesse de um editor em relação à sua obra. A inventividade de Tim Berners Lee (físico inglês, criador da WorldWide Web) mudou isso radicalmente. A e-Publishing Age é marcada por uma mudança de paradigma. O poder de decidir o que será publicado e divulgado não está mais nas mãos de poucos. Dezenas de milhões de pessoas se tornam autores, editores, jornalistas. Esse tremendo poder está liberado”, ressaltou.

Mas essa plataforma descentralizada tem seus problemas também, como as chamadas fake news (notícias falsas), acrescentou o professor. “Um problema real, que era improvável no paradigma anterior. Os editores julgavam ter uma responsabilidade social, portanto, um papel ético e moral com a informação difundida”.

“A experiência universitária define seu futuro profissional”

No espaço aberto a perguntas e debate, o vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, perguntou ao palestrante a respeito das ações desenvolvidas pela UFMG para incentivar o surgimento de empresas de base tecnológica a partir do ambiente universitário. Um objetivo que a diretoria da Coppe também vem buscando alcançar. Segundo o professor Berthier, a UFMG, em parceria com a Procuradoria, criou a ação por usufruto. “Sugiro convidar os responsáveis por formatar isto, pois é o que estamos usando sistematicamente na UFMG. Você deposita ações na Fundação, que não dão direito a voto, a participação na gestão da empresa, mas dão direito de usufruto. Se a empresa falir, a fundação não tem responsabilidade”, aconselhou o professor.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha, dividiu com o palestrante a sua angústia sobre a necessidade das universidades anteciparem qual será a formação necessária para os profissionais do futuro, em um mundo cujas mudanças tecnológicas e a adoção das mesmas se dão em velocidade crescente. Berthier analisou primeiramente suas próprias áreas de conhecimento: Computação e Engenharia. “Estudante de engenharia brasileiro não sabe estatística e machinelearning é estatística. A computação do futuro é estatística. Precisamos mudar o currículo, ter menos aulas teóricas e mais aulas práticas. Passarmos aos alunos menos problemas fechados e mais problemas abertos”.

“A experiência na vida universitária define seu sucesso profissional. É a experiência mais importante da sua vida. Não trate como rito de passagem. Se quiserem um carimbo num papel, não precisam vir para a Coppe. Em outro lugar vocês obtêm esse carimbo de maneira muito mais fácil. Vocês estão aqui por uma razão. Outra questão é que isso tudo que vocês estão vendo aqui é financiado pelo contribuinte brasileiro, pelo homem pobre. Nós temos uma responsabilidade. Aproveitem essa oportunidade”, concluiu o professor Berthier Ribeiro-Neto.

TV Chinesa mostra pesquisas da Coppe em parceria com universidades locais

A cooperação da Coppe com universidades chinesas foi tema de reportagem da CGTN América, a maior TV pública chinesa com conteúdo em inglês, veiculada em vários países do mundo. A matéria, que foi ao ar dia 30 de abril, abordou pesquisas realizadas na Coppe no âmbito do Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, e do Instituto China-Brasil de Tecnologia Submarina.

Confira a reportagem veiculada na TV chinesa CGTN: China & Brazil join forces for major push in renewable energy

Sobre o Centro China-Brasil

Centro China-Brasil é resultado da cooperação tecnológica e acadêmica firmada, em 2008, entre a Coppe/UFRJ, maior centro de pesquisa em engenharia da América Latina, e a Universidade de Tsinghua, principal universidade chinesa na área de engenharia. O Centro está sediado, desde a inauguração em 2009, na Universidade de Tsinghua, em Pequim, e mantém representações na China e na sede da Coppe, no Rio de Janeiro. Possui um Conselho Executivo formado por representantes dos dois países: pelo Brasil, o Centro é presidido pelo professor Luiz Pinguelli Rosa e pela China pelo professor He Jiankun. Os diretores do Centro China-Brasil são os professores Romildo Toledo e Liu Dehua, da Universidade de Tsinghua.

Atualmente, o Centro China Brasil vem desenvolvendo projetos nas áreas de produção de biodiesel; de sustentabilidade urbana, do qual participam também pesquisadores da Universidade de Virgínia; energia eólica e aquecimento solar térmico. A Coppe e a Universidade de Tsinghua, que já desenvolvem projetos de ônibus híbridos movidos a hidrogênio e outras fontes, estão iniciando uma cooperação também nessa área.

Coppe promove seminário “Águas de Março”

O Instituto de Mudanças Globais (IVIG) da Coppe/UFRJ promove, na próxima quarta-feira, dia 28 de março, o seminário “Águas de Março: Desafios da Previsão, Gestão e Tecnologia”, que reunirá especialistas para discutir os eventos climáticos extremos que vêm ocorrendo no Rio de Janeiro e em outras cidades da região Sudeste, provocando chuvas intensas desde fevereiro deste ano. Aberto ao público, o evento será realizado, das 9 às 17h40, no Salão Nobre do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, à Av. Athos da Silveira Ramos, 274.

No seminário serão abordados dois grandes temas: “mitigação dos efeitos de eventos extremos”, e “variabilidade, tendências e previsibilidade”.  O evento  é organizado pelo IVIG; pelos os programas de Planejamento Energético (PPE) e Engenharia Civil (PEC) da Coppe; pelo Instituto de Geociências (Igeo/UFRJ); pelo Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza (CCMN) e também pela Agência Nacional de Águas, pela Sociedade Brasileira de Meteorologia e pelo Serviço Geológico do Brasil.

Segundo o professor do PPE, Marcos Freitas, coordenador do IVIG, destaca que a preocupação dos especialistas é que o aumento da temperatura global em 1ºC, registrada pela Organização Mundial de Meteorologia no ano passado, aumenta a evaporação em 7% .

“Isso se transforma em cerca de 10% a mais de chuva em cima dos continentes. Nosso encontro quer debater também esta questão, já que essas chuvas intensas que vêm afetando o Sudeste podem indicar vulnerabilidade climática. Queremos contribuir para o debate sobre como melhorar a previsão e encontrar soluções de engenharia, tecnologia e gestão para reduzir nossa vulnerabilidade e apontar como podemos nos adaptar a este novo cenário que se apresenta”, afirma Freitas.

Para garantir a vaga, os interessados em participar do evento devem se inscrever pelo email agua@ivig.coppe.ufrj.br, enviando nome completo, instituição (informar se é aluno), CPF, email e telefone de contato. Será emitido certificado aos participantes.

Programação

9h às 9h30 – Abertura do Evento “Águas de Março: Desafios da Previsão, Gestão e Tecnologia” 
Marcos Freitas – coordenador do IVIG/Coppe/UFRJ

9h30 às 13h – Sessão: Variabilidade, tendências e previsibilidade
Moderador: Afonso de Araujo DHRIMA- Escola Politécnica/UFRJ

Panorama das chuvas do verão 2017/2018: diagnósticos e prognósticos
Pedro Leite – USP

Clima: aspectos tratados no 8º Fórum Mundial das Águas
Dirceu Silveira Reis Jr –  UNB

Estudo da Estrutura dos Hidrometeoros por Sensoriamento Remoto
José Ricardo de Almeida França IGEO/UFRJ

Perguntas e respostas, moderadores: Hugo Abi Karam, Otto Corrêa Rotunno Filho, Maria Justi, Claudine Pereira Dereczynski, Afonso Augusto Magalhães de Araujo IGEO/UFRJ

Eventos de Chuvas Intensas no Município do Rio de Janeiro
Claudine Pereira Dereczynski IGEO-CCMN UFRJ

Mudança Hidrológica
Daniel Andrés Rodriguez PEC/COPPE/UFRJ

Pesquisa em Hidrologia e Sensoriamento Remoto no PEC/COPPE/UFRJ –
Otto Corrêa Rotunno Filho PEC/COPPE/UFRJ

Perguntas e respostas, moderadores: Claudine Pereira Dereczynski, Hugo Abi Karam, Otto Corrêa Rotunno Filho, Afonso Augusto Magalhães de Araujo

14h às 17h40 – Sessão: Mitigação dos efeitos de eventos extremos – Ações de defesa civil e planejamento territorial

Abertura da Sessão
Marcos Aurélio Freitas IVIG/COPPE/UFRJ

Alerta INEA – Atuação no RJ
Cinthia Avellar Martins INEA/RJ

Alerta Rio – Atuação e integração no Centro de Operações
Juliana Hermsdorff  PMRJ-Centro de Operações

Sistema de Alerta Hidrológico da bacia do rio Muriaé
Érico Chaves Fontes Lima CPRM-Serviço Geológico do Brasil/SUREG-SP

Movimentos de Massa: Passado, Presente e Futuro
Nelson Fernandes IGEO-CCMN-UFRJ

Mapeamento de risco
Jorge Pimentel CPRM-Serviço Geológico do Brasil

O papel do CEMADEN no Monitoramento de Desastres Naturais
Carlos Frederico de Angelis CEMADEN

Perguntas e respostas Moderadores: Maria Gertrudes Justi, Marcos Freitas, Otto Corrêa Rotunno Filho, Maria Gertrudes Justi, Claudine Pereira Dereczynski

Controle de cheias – medidas estruturais e não-estruturais, resiliência necessária
Paulo Canedo de Magalhães PEC-COPPE/UFRJ

Adaptação à vulnerabilidade a eventos extremos
Marcos Freitas IVIG/IGEO

Painel de discussão Moderadores: Maria Gertrudes Justi, Marcos Aurélio Vasconcelos de Freitas, Otto Corrêa Rotunno Filho

Encerramento e proposição de documento
Marcos Freitas – IVIG/Coppe/UFRJ

Manzini lança livro sobre Design para Inovação Social e fala sobre Cidades Colaborativas

O professor Ezio Manzini, do Instituto Politécnico de Milão, lançará, nesta sexta-feira, 23 de março, o livro “Design – Quando todos fazem design- Uma introdução ao design para inovação social”. O lançamento será realizado, às 17 horas, após a conferência do autor, intitulada The Making of Collaborative Cities. Promovido pelo laboratório Desis, da Coppe, e pela Unidade de Suporte à Inovação Social (USIS) da UFRJ, o evento está sendo realizado na Casa da Ciência (na rua Lauro Muller, nº3, em Botafogo).

Assumindo que todos querem viver em cidades mais sustentáveis, justas e resilientes, Manzini opõe o conceito de Cidades Colaborativas às tendências insustentáveis, que predominam nas metrópoles do mundo todo. De acordo com o professor, as Cidades Colaborativas envolvem os cidadãos e os mais diversos atores sociais (poder público, empresas, ONG´s, universidades), na trajetória da inovação social.

Na obra “Design – Quando todos fazem design”, o autor explica que o mundo testemunha uma onda de inovações sociais, um processo de codesign aberto e extenso no qual novas soluções são sugeridas e novos significados são criados. Manzini estabelece uma distinção entre design difuso, realizado por qualquer pessoa, e design especializado, realizado por pessoas com formação na área, e descreve como interagem. Também indica caminhos para que especialistas em design possam desencadear e dar suporte a mudanças sociais significativas, com o foco em formas de colaboração que estão surgindo.

Sobre o conferencista

Ezio Manzini é professor titular de Design do Instituto Politécnico de Milão, onde é diretor da Unidade de Pesquisa Design e Inovação para a Sustentabilidade e coordenador do curso de doutorado em Design. Vencedor de dois Compasso d’oro (1987 e 2000) pelas suas atividades de pesquisa, foi diretor da Domus Academy. Suas atividades se concentram em temas como o design estratégico, design de serviços, design para a sustentabilidade e para a inovação social na vida cotidiana. Recebeu dois títulos de Doutor Honoris Causa: um pela  New School of New York (2006) e outro pela Goldsmiths College, University of London (2008).

Manzini já esteve no Brasil outras duas vezes, a convite do Programa de Engenharia de Produção da Coppe. Em 2007, proferiu a palestra “Design, inovação social e desenvolvimento sustentável”, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, e, em 2008, ministrou, na Coppe, o curso “Design, Inovação Social e Desenvolvimento Sustentável”.

Dicionário de Saúde e Segurança do Trabalhador é lançado no RJ

O “Dicionário de Saúde e Segurança do Trabalhador: Conceitos – Definições – História – Cultura” será lançado, dia 27 de março, no Rio de Janeiro. O livro, que aborda as grandes questões das relações entre Trabalho e Saúde, reúne 1.236 verbetes elaborados com a colaboração de 522 profissionais de diferentes especialidades, incluindo o professor Francisco Duarte, da Coppe/UFRJ. O lançamento será realizado, das 17 às 21h, no Centro Cultural da Justiça Federal, Av. Rio Branco, 241, na Cinelândia.

O Dicionário foi organizado pelo professor de Medicina Preventiva e Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), René Mendes, também diretor científico da  Associação Brasileira de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (ABRASTT). Docente do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, Francisco Duarte escreveu dois verbetes para a obra: Cultura de Segurança e Retorno de Experiência: do retrospectivo ao prospectivo.

Segundo René, o perfil multidisciplinar dos 522 autores espelha o público-alvo que a obra pretende atingir: profissionais de Saúde e Segurança no Trabalho (SST); profissionais de gestão de pessoas; consultores, administradores, gestores e especialistas em Engenharia de Produção; operadores do Direito do Trabalho (magistrados, procuradores e advogados); dirigentes e assessorias sindicais; cientistas sociais, dentre outros.

No Centro Cultural, haverá um posto e vendas, para os convidados que quiserem adquirir a obra, que já se encontra à venda no site da Proteção Publicações.

Especialista em Segurança Industrial profere palestra na Coppe

O engenheiro Daniel Darets, secretário-geral do Institut pour une culture de sécurité industrielle (ICSI), sediado em Toulouse (França), proferirá palestra na Coppe/UFRJ, dia 27 de março, das 9 às 12 horas, sobre “Processos de investigação após acidentes tecnológicos ampliados”. Aberta ao público, a palestra será realizada na sala 208, Bloco C, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.

O evento faz parte do Ciclo de conferências sobre Ergonomia e Segurança do Trabalho promovido pelo laboratório Ergoproj, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, coordenado pelo professor Francisco Duarte.

Com mais de 30 anos de experiência no setor de óleo e gás, Darets é especialista em Gestão de Projetos Industriais e em Políticas de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (HSE). Em sua palestra, abordará resultados de um estudo, com o mesmo título, que foi publicado pelo ICSI em “Cadernos de Segurança Industrial”. O especialista explicará conceitos, observações e resultados de pesquisas presentes neste estudo que analisa práticas de investigações de segurança conduzidas na França após grandes acidentes tecnológicos. Com base na análise de outros modelos internacionais, o estudo oferece uma visão do conceito de investigação de segurança distinto do inquérito judicial. A finalidade é extrair boas práticas dessa diversidade de procedimentos, tornando mais efetiva a aprendizagem social com as investigações de acidentes.

Os interessados em assistir a palestra, que será proferida em inglês, devem se inscrever, até o dia 23 de março, por este link. As vagas são limitadas.

Aula Inaugural da Coppe será proferida pelo diretor do Centro de Engenharia do Google na América Latina

A Construção de uma empresa de tecnologia no Brasil: desafios e oportunidades é o tema da aula inaugural da Coppe/UFRJ, que será proferida, dia 29 de março, às 10 horas, pelo diretor do Centro Engenharia do Google na América Latina, Berthier Ribeiro-Neto, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A conferência será realizada no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 – Rua Muniz Aragão, 360, bloco 1, Cidade Universitária.

Berthier abordará os desafios inerentes à construção de uma empresa de tecnologia traçando um paralelo com a sua própria experiência. Doutor em Ciência da Computação pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles,  é cofundador da Akwan Information Technologies, empresa criada em 2000 por um grupo de professores e alunos da UFMG para fornecer serviços de busca para usuários finais e empresas no Brasil. Em 2005, a empresa foi adquirida pelo Google e em 2016 se tornou o Centro Engenharia do Google na América Latina, que desde então é dirigido pelo professor Berthier.

“Os desafios de se criar uma empresa de tecnologia no Brasil são maiores e resultam fundamentalmente de uma realidade incipiente. Estamos atrasados no processo de geração de empresas de tecnologia. Apesar disso, há muitas oportunidades que podem ser aproveitadas conforme pretendemos discutir na palestra”, afirma o professor.

Berthier Ribeiro-Neto é professor do Departamento de Ciência da Computação da UFMG, onde atualmente leciona em tempo parcial. Em 1999, publicou o livro Modern Information Retrieval, em co-autoria com Ricardo Baeza-Yates, que se tornou o livro mais adotado e vendido na área.

Maglev-Cobra inicia terceira temporada

O Trem de Levitação Magnética (Maglev-Cobra) da Coppe/UFRJ deu início à sua terceira temporada de testes abertos ao público. Para os interessados em levitar no veículo, as viagens demonstrativas são realizadas, todas às terças-feiras, entre 11 e 15 horas.  Basta se dirigir à estação do Centro de Tecnologia da UFRJ, que fica no segundo andar do Bloco I-2000 (altura do Bloco H), na Av. Horácio Macedo, 2030, Cidade Universitária.

Além da experiência, os passageiros receberão um ticket que dá direito a uma sobremesa no restaurante Notório Sabor, no CT2. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail lasup@dee.ufrj.br.

Em fevereiro de 2018, o Maglev completou dois anos de testes bem-sucedidos, com mais de 9 mil passageiros transportados. As viagens abertas ao público comprovaram a eficiência, confiabilidade e segurança da tecnologia, que já despertou, inclusive, o interesse dos chineses. A certificação do veículo é o próximo passo para viabilizar a transferência da tecnologia, a fabricação do produto em escala industrial e a sua colocação no mercado.

Sobre o veículo

O Maglev -Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. A Alemanha e a China também já fazem experiências com essa mesma tecnologia, mas os seus projetos ainda se encontram em fase de testes em laboratório. Ainda não foram implantadas linhas de teste nestes países. O projeto da Coppe está no nível 6 da escala de evolução utilizada pela Nasa (TRL – Technology Readiness Level), para medir o grau de amadurecimento de uma nova tecnologia. A escala TRL vai até o nível 9, quando o produto está pronto para ser posto à disposição da sociedade, comercialmente.

Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe, sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra é um veículo compacto e leve que se desloca silenciosamente sobre trilhos imantados, sem emitir poluentes. A linha experimental construída na Cidade Universitária é alimentada por quatro painéis de energia solar fotovoltaica.

Planejado para ser uma alternativa de transporte em centros urbanos, o Maglev-Cobra levita sobre esbeltas passarelas suspensas que não competem pelo já reduzido espaço das grandes cidades e cuja construção dispensa as caras e impactantes obras civis dos metrôs e trens de superfície convencionais. Além de ser eficiente do ponto de vista ambiental, é economicamente vantajoso. O custo de implantação por quilômetro é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação de um metrô subterrâneo na mesma extensão.

A expectativa é de que o veículo obtenha a certificação e que, em 2020, entre em operação em uma linha de 5 km, na Cidade Universitária, ligando a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico, conforme previsto no Plano Diretor da UFRJ. No futuro, a linha poderá ser expandida, fazendo a conexão entre os aeroportos Galeão e Santos Dumont.

Coppe, Petrobras e SUT promovem seminário sobre energia eólica offshore

A Coppe/UFRJ, a Petrobras e a Society for Underwater Technology (SUT) promovem, dia 22 de março, o seminário Offshore Wind Power – Prospective Scenarios & Main Drivers and Barriers. O evento reunirá especialistas britânicos para debater o estado da arte da tecnologia para geração eólica offshore; o panorama da indústria no setor, e as iniciativas da Petrobras na geração deste tipo de energia. O evento é aberto ao público e gratuito, mas é necessário se inscrever, até o dia 19/3, pelo email: contato@lts.coppe.ufrj.br para garantir a vaga.

O evento contará com a presença de representantes das empresas SNC-Lavalin’s Atkins Royal e Boskalis Westminster N.V, além do professor Feargal Brennan, diretor de Energia na Universidade Cranfield, em Milton Keynes (Inglaterra). Brennan lidera uma equipe de 200 pesquisadores em temas como energia eólica e energia dos oceanos. O professor também dirige o Cranfield – Oxford University Renewable Energy Marine Structures (REMS), centro especializado em estruturas marítimas para energias renováveis.

O seminário será realizado, das 13h às 16h20, no auditório do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), na Avenida Horácio Macedo, 950, Cidade Universitária.

 Programação

USIS abre inscrições para projetos socialmente inovadores

A USIS aproxima o mundo acadêmico de coletivos que proponham projetos socialmente inovadores

Estão abertas as inscrições, até dia 11 de março, para projetos socialmente inovadores. Unidade de Suporte à Inovação Social (USIS) da UFRJ está oferecendo 12 vagas a candidatos de quaisquer grupos ou coletivos que proponham uma atividade de inovação social. Sediada na Coppe/UFRJ, a USIS oferece mentoria de professores e pesquisadores aos candidatos.

Dentre as áreas sugeridas para inovação social estão: novas formas de trocas de bens e serviços; combate ao desperdício de alimentos como oportunidade de negócios; movimentos LGBTT+; reinvenção dos espaços urbanos; Inovação social digital; defesa civil (prevenção ou minimização de desastres); empreendedorismo e negócios de impacto social; geração de emprego e renda em localidades desfavorecidas e inovações sociais em saúde.

As propostas serão selecionadas por um comitê formado por professores, funcionários técnico-administrativos e estudantes da UFRJ, segundo os critérios de clareza na apresentação da iniciativa e o potencial de desenvolvimento da mesma.

Professora Carla Cipolla, coordenadora da Unidade de Suporte à Inovação Social

Lançada na Coppe, em 27 de abril de 2017, durante o workshop “Studio de Inovação Social”, a USIS tem como objetivo aproximar do universo acadêmico inovadores de diversas áreas interessados em promover a transformação social. Sob a coordenação da professora Carla Cipolla, do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe, o evento reuniu no primeiro ciclo cerca de 30 pesquisadores e profissionais. Embora fisicamente sediada na Coppe (na sala F-109, no Centro de Tecnologia), é interdisciplinar e pluri-institucional.

Segundo Cipolla, com essa iniciativa, a universidade se abre e se oferece para servir à sociedade naquilo que ela deseja fazer, colocando sua expertise (em design thinking, marketing, administração, engenharia de produção, dentre outras áreas do conhecimento) a serviço das pessoas que estão dispostas a inovar em benefício dos seus semelhantes. “Não necessariamente produto ou serviço, mas algo que seja capaz de promover transformação social. Trata-se de outra modalidade da universidade: se colocar como um ator que interage com pessoas comuns. Quem tem ideias inovadoras não necessariamente acredita que conseguirá desenvolvê-las ou creem ter tempo para a empreitada. É um desafio achar essas pessoas e estimulá-las, fazê-las acreditar em suas ideias”, avalia a professora.

Combatendo preconceitos e promovendo inclusão

Larissa Munck, coordenadora do “Agora Juntas”

No início de 2017 foram selecionados 12 projetos socialmente inovadores incentivados pela USIS. São projetos com objetivos diversos, como difusão da agricultura orgânica em meio urbano; aproximação de grupos feministas; inclusão social de pessoas transgêneras; capacitação de empreendedores nas periferias; educação financeira e acesso a crédito para microempresários residentes em comunidades; criação de laços de empatia entre imigrantes e inclusão social de pessoas com autismo.

Um dos projetos selecionados é a rede “Agora Juntas”, cujo objetivo é conectar coletivos feministas e permitir que mulheres partilhem experiências comuns, não apenas virtualmente.

“Nós nos encontramos nas ruas, nas manifestações. A gente se articula muito pela internet, mas não consegue ‘linkar’ isso com um espaço físico onde a gente se sinta segura. É importante haver uma conexão entre os coletivos feministas e as feministas independentes que sintam necessidade de se encontrarem e trocarem idéias e experiências. Buscamos um espaço físico privado para isso”, afirmou Larissa Munck, formada em Comunicação Social pela UFRJ e uma das coordenadoras da rede.

O local procurado já foi escolhido. O “Agora Juntas”, presente tanto no Facebook quanto no Instagram, encontrou o seu espaço físico no Instituto Rose Marie Muraro, na Glória. “Partimos do feminismo interseccional. Acreditamos que o feminismo está atrelado à luta contra a desigualdade social, contra o racismo, a homofobia, a transfobia. Entendemos que não somos um grupo destacado do resto”, explica Larissa.

Também atento à exclusão social relativa a gênero e orientação sexual, o projeto Transffforma visa inserir na sociedade o público transgênero, por meio da música. A iniciativa do aluno da Escola de Música da UFRJ, Eduardo Burgos, é prover educação musical, inicialmente com aulas de canto coral, apoio técnico e pedagógico,com assessoria de pianista e regente. “As pessoas transgeneres, que são segregadas na sociedade, sofrem violência. Quem convive de perto sabe que sua situação não é fácil. A ideia é inseri-las na sociedade e levar apresentações ao público em geral”, esclarece Eduardo, que empreende o projeto com suas colegas Vivian Fróes e Geisy Carvalho.

“A maior parte das pessoas não acha que é capaz o suficiente para perseguir seus sonhos”, lamenta Feijah´N

Outro empreendimento inovador é o Pro-Work, desenvolvido no Pólo Socio-Cultural da Cidade de Deus, pelo músico e produtor Robson Feijah´N. O foco do seu projeto é utilizar o espaço de coworking, dentro do Pólo, para trabalhar capacitação, empoderamento e gestão.

“A maior parte das pessoas, não só da Cidade de Deus, não acha que é capaz o suficiente para perseguir seus sonhos. Toda pessoa que deseja abrir o seu negócio precisa de planejamento estratégico. Lá fazemos análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), Balanced Scorecard – métodos de análise de cenário utilizados em Administração – para que a pessoa possa ter uma análise crítica de seu trabalho. É um momento de acolhimento, de análise da pessoa e do seu produto cultural, e depois capacitando, sendo parceiro, fazendo captação de recursos. Tudo que busco fazer com as pessoas do meu grupo é aplicar planejamento estratégico. É simples”, relata o soulman.

Além da professora Carla Cipolla, a USIS contou neste primeiro ciclo com a participação dos professores da Coppe Roberto Bartholo, Francisco Duarte e Edison Renato (todos do PEP); Rita Afonso e Paulo César Pereira (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis – FACC/UFRJ); Ivan Bursztyn, Claudia Mesquita e Ceci Figueiredo (Instituto de Nutrição Josué de Castro – INJC/UFRJ); e Eduardo Raupp, do Instituto Coppead. A Unidade conta ainda com Iris Guardatti e Paulo de Oliveira, da Agência UFRJ de Inovação.

Apoio à diversidade

Professora Rita Afonso orienta os grupos Mercado Vivo e LGBTT+

Inserido na pauta da diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero há o LGBTT+ Movimento, grupo orientado pela professora Rita Afonso, colaboradora do Programa de Engenharia de Produção da Coppe. Trata-se de uma rede de afeto para acolher LGBTT´s imigrantes e deslocados (pessoas que saem de outros estados rumo ao Rio de Janeiro em busca de um maior respeito aos seus direitos fundamentais).

“O grupo é formado por meninas lésbicas, que pensaram o seguinte. O Brasil tem recebido muitos refugiados, muitos são LGBTT, ainda que não identifiquem essa condição como causa do pedido de asilo. Chegam aqui e não sabem quais são os lugares de luta, quais são os lugares de afeto, quais são os lugares seguros na cidade para que possam se deslocar em segurança, e estar menos expostas à violência, física ou simbólica”, explica Rita. O LGBTT+ conta com apoio da Cáritas, da Kinura, e da Casa de Rui Barbosa.

Outro projeto que recebe a mentoria da professora Rita Afonso é o Mercado Vivo, um mercado de troca, sem dinheiro, instalação se propõe a educar para o consumo consciente. O grupo atua no bloco A do Centro de Tecnologia, oferecendo brechó, artesanato, cosméticos. Segundo Rita, quem se interessar pelos artigos oferecidos deve levar algo para efetuar uma troca. “Caso não tenha um bem físico, pode trocar conhecimento, ou fazer um happening com poesia. Isso dá direito a trocar por uma peça de roupa. Há ainda uma artesã que te ensina a fazer artesanato com produtos que eles oferecem”, informa a professora. De acordo com a mentora da iniciativa, o foco do Mercado é ampliar sua atuação pela UFRJ. “Neste primeiro ano vamos ampliar para onde há cursos de ciências humanas, como o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS)”, complementa.

Por em prática ideias socialmente inovadoras que nascem nas universidades

Até o momento, existem oito USIS implantadas na América do Sul, sendo duas em cada país: Brasil, Chile, Colômbia e Panamá. Todas estão sediadas em universidades. No Brasil, além da Coppe, a outra Unidade de Inovação Social fica na Unirio. A unidade da Coppe foi a primeira a ser apresentada para suas congêneres.

O conceito da USIS surgiu na Glasgow Caledonian University (Escócia), com o professor Mark Anderson, que tem se dedicado a ajudar no estabelecimento de centros de inovação social na África, Ásia e América Latina.

O objetivo é disponibilizar o conhecimento gerado na universidade pública que é voltado para a inovação social. “A proposta é impulsionar a mudança social por meio de um processo de aprendizado mútuo, benéfico tanto para os participantes externos quanto para a universidade. É colocar em prática ideias socialmente inovadoras”, explica Cipolla.

Na Coppe, a sala que sedia a USIS funciona como um multilab. São cinco espaços que congregam diferentes laboratórios do Programa da Coppe e da Escola Politécnica. O uso é compartilhado, saindo da ideia de que cada professor deve ter o seu próprio laboratório. Espaço para workshops, mentoring, impressão 2D e 3D”, descreve.

A USIS é oficialmente reconhecida pela UFRJ como um projeto de extensão, interdisciplinar e interinstitucional. Desde 2013, com a resolução do Conselho de Ensino de Graduação, (CEG 02/2013), tornou-se obrigatório que os alunos de graduação da UFRJ façam créditos em atividades de extensão. A medida foi implementada em 2017.

“Agora, todos os cursos da UFRJ têm que dedicar 10% da carga horária do aluno a atividades de extensão. A participação na USIS garante créditos para os estudantes e carga de trabalho aos professores. Isso permite a sustentabilidade do projeto em longo prazo”, explica Carla Cipolla.

Na avaliação da professora Rita Afonso, “no futuro, ao olharmos os alunos que estamos formando, veremos profissionais muito mais conscientes. Muitos de nossos alunos vêm da elite brasileira. Quando o estudante passa por um contato longo e obrigatório com a comunidade que está no entorno de sua instituição, é claro que isso contribuirá para ampliar sua visão de mundo e, consequentemente, melhorar o país”, afirma Rita, acrescentando que a obrigatoriedade também será positiva para os professores.

“A USIS promove uma conexão de saberes. Ela tem uma grande importância para a UFRJ, pois está fazendo a universidade se movimentar no sentido das várias atuações políticas de suas minorias. É função da universidade promover essa aproximação. Isso é um baita aprendizado para a gente. Estamos em contato com a galera que está agitando a cidade e isso é maravilhoso. Nos tira do formato”, ressalta Rita Afonso.

Na avaliação da professora Carla Cipolla, “a universidade precisa dessa seiva vital. Ela pode conectar essa criatividade com conhecimentos estruturados. Sair dos seus muros e abraçar a cidade. O empoderamento da extensão pode nos ajudar (professores) a realizar esse sonho. Antecipando o futuro não apenas na inovação tecnológica, mas na inovação social também”.

Atlas adota sistema desenvolvido pela Coppe

Um sistema de filtragem online de elétrons desenvolvido por pesquisadores da Coppe/UFRJ foi escolhido como referência para ser utilizado pelo Atlas, experimento de detecção de partículas instalado no Cern, o laboratório que investiga a origem do universo. Denominado Neuralringer, o sistema possibilitará novas descobertas com menor custo financeiro para o Cern, que no momento está ampliando o número de choques entre prótons para aumentar os eventos físicos, essenciais à investigação e descoberta de possíveis novas partículas.

O sistema desenvolvido no Brasil permite decidir a cada 10 milissegundos quais informações reter dentre os mais de 60 Terabytes de informação geradas a cada segundo nas passagens de feixes de partículas conduzidas no laboratório. Os pesquisadores do Cern querem aumentar o número de eventos por colisão de 25 para 200, até 2024, o que aumentaria exponencialmente o volume de dados de interesse científico gerados. Criado dentro do conceito de redes neurais, o Neuralringer permite encontrar as “agulhas” (eventos físicos de interesse) neste “palheiro” que não para de crescer.

“A expectativa para 2018 é que o número de eventos por colisões salte de 25 para 88, sendo fundamental a calibração do algoritmo para a reconstrução dos eventos selecionados pela filtragem online, uma etapa muito importante da calorimetria”, ressalta o professor de Engenharia Elétrica da Coppe, José Manoel de Seixas, coordenador da equipe brasileira no Atlas.

No último mês de dezembro, um projeto de pesquisa visando o aperfeiçoamento do algoritmo do Neuralringer foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (COFECUB). O edital prevê o intercâmbio de pesquisadores da Coppe, da Université Paris VI (Pierre e Marie Curie) e da Université Clermont-Ferrand (Blaise Pascal), com duração de quatro anos (de 2018 a 2021).

O Atlas, que em outubro de 2017 completou 25 anos de existência, tem tido um importante papel em descobertas recentes. Foi realizada no Atlas a pesquisa que detectou, pela primeira vez em um experimento com alta energia, o fenômeno da dispersão da luz pela luz, previsto pela teoria quântica, porém negado pela teoria eletromagnética. O experimento também teve uma relevante contribuição na descoberta do bóson de Higgs – a chamada “partícula de Deus”. A comprovação da existência desta partícula rendeu aos cientistas Peter Higgs e François Englert o Prêmio Nobel de Física de 2013.

Sistema brasileiro reduz entre 2 a 6 vezes a demanda por processamento de dados

Segundo o professor Seixas, a grande vantagem do Neuralringer é que a filtragem, realizada online, já possibilita decidir se a informação é potencialmente útil, reduzindo a demanda computacional para coletar e preservar este enorme volume de informação. O sistema desenvolvido na Coppe também poupa muitos recursos de filtragem online, porque ele reduz entre 2 a 6 vezes a demanda por processamento de dados, dependendo da região do detector e da energia. “Se você jogar fora uma informação gerada neste processo, você nunca mais irá resgatá-la, por isso a filtragem é um processo de escolha muito sensível e muito importante”, alerta Seixas.

De acordo com o professor Seixas, o processo de reconhecimento de partículas se dá por reconhecimento de padrão. Ao multiplicar o número de colisões, o volume de informações aumentaria exponencialmente, exigindo a ampliação da “farm”, jargão utilizado pelos pesquisadores referindo-se aos milhares de computadores utilizados para processar milhões de informações geradas pelo Atlas.

“Estamos desenvolvendo esse sistema, baseado em redes neurais, desde 1991. Ele engloba vinte redes neurais que operam simultaneamente para cada seção do detector de partículas, permitindo o uso mais eficiente do calorímetro (absorve a energia das partículas), e menor utilização do tracking, seção do Atlas que exige mais capacidade computacional”, explica Seixas.

Contribuição brasileira no Atlas

A equipe de pesquisadores brasileiros atua no Atlas com eletrônica embarcada, com 16 camadas de circuitos impressos, instalados no hardware, que são produzidos no Brasil, tendo sido projetados e testados na Coppe, em colaboração com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Também trabalha na filtragem online de alto nível (HLT – high level trigger).

“O HLT tem dois mil computadores com core quádruplo. Ao todo, são oito mil núcleos operando simultaneamente. Como o sistema reduz a necessidade de ampliação da farm, deixa-se de comprar até dez mil computadores com core quádruplo. Uma economia que pode chegar a 80 mil dólares”, esclarece o professor.

Com 22 metros de altura, 44 metros de comprimento e 7 mil toneladas, o Atlas é o maior dentre os conjuntos de detectores de partículas que atuam no Large Hadron Collider (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, com 27 km de extensão. Estes enormes equipamentos estão á disposição da comunidade científica internacional no Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o mais importante laboratório de física de partículas do mundo, responsável pelo desenvolvimento do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como “a partícula de Deus”, a qual permite que matéria tenha massa.

Coppe e Cern: três décadas de parceria

A parceria entre a Coppe e o Cern começou há três décadas, com a participação de alguns de seus pesquisadores no desenvolvimento de circuitos analógicos e digitais para o calorímetro Spacal. Em 1988, um grupo formado pelos professores da Coppe, Zieli Dutra, Luiz Calôba, e Jano Moreira, visitou pela primeira vez as instalações do Cern, na Suíça. A partir de então ficou estabelecida à parceria mantida até hoje com vários projetos comuns. Também participou da visita o professor Fernando Marroquim, do Instituto de Física (IF/UFRJ).

Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ está entre as 20 melhores do mundo

A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ está entre as 20 melhores incubadoras do mundo, segundo o ranking da UBI Global. A instituição competiu com centenas de outras incubadoras de todo o mundo na categoria “World Top Business Incubator – Managed by University“, que leva em consideração quesitos como postos de trabalho gerados pelas empresas residentes e graduadas, taxa de sobrevivência das empresas, faturamento, atração de investimento e número de graduados e incubados.

Para Regina Faria, coordenadora da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, o reconhecimento internacional reflete o trabalho e os resultados conquistados pela instituição. “O reconhecimento internacional do trabalho da Incubadora é muito importante para nós, principalmente porque ele foi alcançado através da avaliação dos resultados conquistados pelas empresas: grau de inovação dos produtos e serviços, faturamento, número e qualificação dos empregos gerados e contribuição para o desenvolvimento ambiente de inovação local”, afirma Regina.

A UBI Global é uma instituição de pesquisa sueca especializada na análise de incubadoras e aceleradoras de todo mundo. Ela tem como objetivo ajudar as incubadoras e aceleradoras ligadas a universidades a se tornarem mais eficientes e competitivas por meio de insights de dados, melhores práticas e serviços de rede.

Confira a lista completa no link

Curso de Gestão do Conhecimento da Coppe celebra 20 anos com debate sobre crise de governança

“A Crise de Governança e a Revolução do Conhecimento” é o tema da palestra que será proferida pelo professor da Coppe/UFRJ, Marcos Cavalcanti, na próxima quarta-feira, dia 28 de fevereiro, durante o lançamento da 30ª turma do curso de pós-graduação lato sensu Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial (MBKM, na sigla em inglês) da Coppe, que comemora 20 anos em 2018. Aberto ao público e gratuito, o evento será realizado, às 19 horas, na Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Femperj), na Av. Almirante Barroso 90, 5ºandar, Centro – RJ.

Os interessados em participar devem se inscrever pelo site http://bit.ly/2DBI881. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail viviane@crie.ufrj.br.

Vinculado ao Centro de Referência em Inteligência Empresarial da Coppe, o MBKM já formou mais de 800 profissionais em todo o Brasil. Durante a palestra, o professor falará sobre as oportunidades que surgem na crise e como aproveitá-las. E para ilustrar seu pensamento, cita a escritora francesa Christiane Singer:

“No curso do caminho da minha vida cheguei a certeza de que as crises acontecem para evitar o pior. Como exprimir o que é o pior? O pior é ter atravessado a vida sem naufrágios, isto é, ter permanecido à superfície das coisas, ter dançado o baile das sombras, perdidos na inconsistência. Na falta de mestres, na sociedade em que vivemos, são as crises os grandes mestres que tem alguma coisa a ensinar-nos que podem ajudar-nos a penetrar noutra dimensão, na profundidade que dá sentido à vida.”

Alunos do MBE da Coppe empreendem na área ambiental

Aula do MBE, ministrada pelo jornalista André Trigueiro

Em março de 2018, a Pós-graduação executiva em Meio Ambiente (MBE) da Coppe/UFRJ completará 20 anos. Pioneiro no país, o curso já formou nessas duas décadas cerca de 1500 alunos. Alguns deles, motivados pelos temas debatidos em sala de aula, decidiram se lançar em novos desafios, iniciando atividades ou empreendimentos voltados para o meio ambiente. Um exemplo é a empresa Action Shop, criada pelo ex-aluno do curso, Arthur Prohmann, em Cachoeiras de Macacu (RJ), que dá destinação ambientalmente adequada a resíduos líquidos.

Formado em Direito e Administração, o ex-aluno da sétima turma do MBE da Coppe trabalhava como administrador de empresas em firmas de engenharia quando decidiu fundar sua própria empresa de prestação de serviços na área ambiental. Segundo Arthur, os acidentes ocorridos na Baía de Guanabara e em Foz do Iguaçu, associados ao aumento de investimentos das empresas de energia em políticas ambientais despertaram seu interesse pelo nicho de mercado. Foi, então, que resolveu procurar a Coppe para se capacitar para os novos desafios.

“A pós-graduação me ajudou muitíssimo, pois eu não sabia nem a teoria nem a prática do novo ramo em que atuaria. O corpo docente do curso é muito qualificado, com professores experientes, nacional e internacionalmente. Eles abriram uma janela enorme para que os alunos viabilizassem seus projetos. Isso permitiu que eu enxergasse com muita clareza as oportunidades do mercado. Além disso, as visitas a empresas foram fundamentais e me ajudaram a decidir o rumo que eu iria tomar”, reconhece Arthur.

Outros alunos aproveitaram o conhecimento e a experiência transmitidos pelos professores do curso para progredirem em suas empresas ou iniciarem, com sucesso, seus próprios projetos. O engenheiro Pedro Wilson, também formado em 2002, na sétima turma do MBE, deixou seu emprego como funcionário da multinacional Lyonnaise des Eaux e fundou, em 2000, a Solução Gerenciamento de Resíduos. A empresa que trabalha com resíduos industriais e corporativos, treinamento, capacitação, licenciamento ambiental e consultoria, fazendo coleta seletiva de materiais recicláveis e não-recicláveis (classe 1). Atualmente a empresa atende a 60 empresas, incluindo a Petrobras, as Lojas Americanas, os shoppings Village Mall e Barrashopping. Possui uma frota própria de 12 veículos e, antes da crise, chegou a empregar em torno de 200 funcionários. Em função da queda na demanda, sobretudo da Petrobras, sua maior cliente, reduziu seu efetivo para cerca de 60 trabalhadores. Mas Pedro está otimista. Ele acredita que com o reaquecimento da economia sua empresa voltará a crescer.

O jornalista André Trigueiro, da GloboNews e TV Globo, cursou em 2001 a sexta turma do MBE. Em 2007, criou o programa Cidades e Soluções, da GloboNews, cuja linha editorial é voltada para iniciativas sustentáveis e temas ligados ao meio ambiente. André, que se tornou referência no jornalismo ambiental, passou de aluno a docente do MBE, onde há dez anos leciona a disciplina Geopolítica Ambiental.

Outro exemplo é o da advogada Priscila Neves, que cursou o MBE da Coppe em 2016, dois anos após aposentar-se como funcionária da Petrobras, onde trabalhou no departamento jurídico, de 1997 a 2014. Desde então, publicou artigos na American Bar Association (ABA) e lançou, em agosto deste ano, o livro “Meio Ambiente e Mudanças Climáticas: compromissos legais firmados, efeitos internacionais e no Brasil”, pela editora E-papers.

Professora Suzana Kahn Ribeiro, criadora do MBE e do MBP

Segundo a professora da Coppe, Suzana Kahn Ribeiro, responsável pela criação do MBE, os períodos de recessão, onde a possibilidade de recursos para o setor é mais escassa, são também períodos de oportunidade para se repensar a carreira, de se reciclar profissionalmente, de estudar e buscar uma maior qualificação. “Na época de fartura, os profissionais aproveitam as ofertas de trabalho que se tornam mais numerosas. Já no período de crise, eles precisam buscar um diferencial na sua qualificação para concorrer em um mercado mais competitivo”, avalia Suzana, que é professora do Programa de Engenharia de Transportes (PET) e coordenadora do Fundo Verde da UFRJ.

Para o professor Márcio Almeida, do Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe, coordenador do MBE, apesar do retrocesso na política ambiental, com a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, e com a posse de Michel Temer, no Brasil, o futuro é promissor. “A gente espera que a questão ambiental sempre esteja em pauta. O aquecimento da economia e consequentemente de setores como o de energia acabam ativando também a área ambiental. O setor energético e a política ambiental estão muito ligados”, acredita Márcio Almeida.

Action Shop: apostou na verticalização para aumentar a competitividade

Lagoa de tratamento, da Action Shop, em Cachoeira de Macacu

A empresa fundada por Arthur Prohmann iniciou suas atividades alugando sanitários portáteis (popularmente chamados de banheiros químicos), coletando resíduos líquidos em refinarias e canteiros de obras, e levando esses rejeitos para empresas, como Cedae e Águas de Niterói, que lhes davam um destino final mais apropriado. “Aí percebemos que estávamos fazendo o mesmo que nossos concorrentes. Decidimos, então, em 2015, construir a nossa própria planta de tratamento de efluente sanitário e industrial. Verticalizamos o processo: nós coletamos, transportamos e tratamos os resíduos. Assim, nos tornamos muito mais competitivos”, afirmou.

A propriedade da empresa em Cachoeiras de Macacu dispõe de duas lagoas de tratamento, cada uma com capacidade de armazenamento de 3,5 milhões de litros de resíduos líquidos. Com o uso de aeradores que injetam oxigênio e bactérias que digerem o material orgânico, a Action Shop consegue tratar 700 m³ (700 litros) de esgoto por dia. Após o tratamento inteiramente biológico, sem aditivos químicos, a água residual teve 95% de seu material orgânico removido e vai para uma lagoa de monitoramento. Neste último tanque, mais de cinco mil peixes, sobretudo tilápias, servem como bioindicadores, atestando que o tratamento foi bem-sucedido.

O projeto despertou o interesse da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro) para pesquisas com fruticultura irrigada com água de reuso. “Foram plantados 400 pés de limão, irrigados por gotejamento; 370 pés de goiaba, e 120 de banana, irrigados por aspersão. Tínhamos a intenção de colher os frutos em três ou quatro anos, mas em dois anos já teremos a primeira safra. Acreditamos que seja em função dos nutrientes. A água de reuso é muito rica em nitrogênio, fósforo e potássio”, afirma Arthur.

Além da planta de tratamento em Cachoeiras de Macacu, a Action Shop possui uma base em Duque de Caxias e outra em Itaboraí, onde aloca sua frota de 45 caminhões, cabines sanitárias que aluga e demais equipamentos. Antes da crise econômica do País, a empresa chegou a ter 100 funcionários e após reduzir suas atividades já se antecipa à recuperação econômica que se avizinha. “Estamos sentindo com otimismo que a economia está saindo da inércia. Já estamos em processo de admissão, sobretudo recontratando ex-funcionários”, antecipa Arthur.

Atualmente, a empresa tem 36 funcionários, mas planeja novas contratações se forem confirmadas as estimativas de crescimento da demanda em relação à 2017 (25% no primeiro semestre de 2018, e 50% no segundo semestre). “É previsto o crescimento da demanda, pois o setor de óleo e gás vai recuperar o dinamismo. A Petrobras prevê novos investimentos, a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) deverá ser retomada, e a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) passará por obras”, explica Arthur.

Teoria e prática na preservação do meio-ambiente

No mês de julho, alunos do MBE visitaram a Action Shop, empresa fundada e presidida pelo ex-aluno Arthur Prohmann. Em seguida, conheceram a Reserva Ecológica do Guapiaçu (Regua), uma área de proteção ambiental gerida por uma organização não-governamental homônima. Instalada na propriedade de uma família inglesa, a ONG foi constituída em 1998 e a Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) foi criada em 2012, com o apoio financeiro de filantropos. O presidente da ONG, Nicholas Locke, apresentou aos alunos do MBE os projetos de educação ambiental, restauração da biodiversidade e de proteção de espécies ameaçadas.

Reunindo seis mil hectares de terreno próprio a três mil hectares de áreas florestadas em propriedades vizinhas, a Regua visa à conservação da Mata Atlântica na bacia hidrográfica formada pelos rios Guapiaçú e Macacu, cujas águas atendem a três milhões de habitantes, contribuindo para conectar fragmentos de biodiversidade em um Arco Verde em formação entre a Costa Verde e o Parque Estadual do Desengano.

Ao final de um dia repleto de atividades, os alunos foram recebidos por funcionários da Secretaria Municipal de Agricultura, na Prefeitura de Cachoeiras de Macacu, que deram uma breve aula sobre auditoria para licenciamento ambiental, citando casos concretos de empresas que atuam na cidade.

Sobre o MBE da Coppe

Márcio Almeida, professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe e coordenador do MBE

O curso foi criado em 1998, quando a professora Suzana Kahn Ribeiro, recém-egressa à Coppe, após a conclusão de seu doutorado e anos de atuação na área de energia e meio ambiente na iniciativa privada, resolveu formatar o MBE, convencida da necessidade da universidade atender a uma demanda por especialização, diferente da tradicional formação de pesquisadores.

“Quando fui aprovada no concurso para a Coppe, achei que seria interessante para a instituição preencher esta lacuna, pois havia uma necessidade no mercado de trabalho de profissionais com formação executiva. A formação acadêmica tradicional não faz sentido para quem almeja seguir uma carreira executiva. E a iniciativa privada não valoriza muito a pós-graduação stricto sensu, mestrado e doutorado. Ela valoriza mais os MBAs”, explica Suzana.

Tendo trabalhado na Promon Engenharia, na Shell e na Aracruz Celulose, Suzana utilizou seus anos de experiência no mercado para formatar o MBE, e, seis meses mais tarde, a Pós-graduação executiva em Petróleo e Gás Natural (MBP) da Coppe. Desde então, Suzana se manteve como coordenadora do MBP e vice-coordenadora do MBE, cuja coordenação foi confiada ao professor Márcio Almeida, na época coordenador da área interdisciplinar de Meio Ambiente da Coppe.

Segundo o professor Almeida, o candidato potencial é o profissional que atua ou pretende atuar como gerente ambiental de uma empresa. O curso propicia uma imersão na temática ambiental em seus mais diversos aspectos, questões legais, marketing, economia, perícia. De acordo com o professor, inicialmente o candidato potencial era o profissional que atuava ou pretendia atuar como gerente ambiental de uma empresa. Com o passar do tempo, público se diversificou, atraindo alunos de diversas áreas do conhecimento. “Há muita demanda no MBE por reforço curricular para o ingresso no mercado do meio ambiente. Por exemplo, pessoas com formação em Ciências Ambientais, com mestrado e doutorado, que sentiam falta de ter maior percepção do mercado, para atuar como consultor. Temos também advogados, jornalistas e até médicos”.

Docente da Coppe há 40 anos e professor titular há 23 anos, Márcio Almeida já orientou cerca de 90 dissertações e teses, e publicou 300 artigos em congresso e 70 em periódicos indexados. É Cientista do Nosso Estado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), e Pesquisador 1A, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O conteúdo do curso é abrangente, priorizando o desenvolvimento profissional do aluno, em atividades como: planejar política ambiental empresarial; lidar com órgãos fiscalizadores; gerenciar empresas ambientais de médio e grande porte no setor; participar de fases preparatórias para auditoria de empresas; participar de fases preparatórias para certificação ISO 14000 de empresas; participar de fases preparatórias para licenciamento ambiental de empresas.

A coordenação do MBE mantém contato com os setores de Recursos Humanos de empresas do setor, divulgando oportunidades de emprego para seus alunos e ex-alunos. As aulas são realizadas duas vezes por semana, das 18 às 22h, no edifício da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na rua da Candelária, 9 – Centro – Rio de Janeiro/RJ.

Também em 2018, a Pós-graduação executiva em Petróleo e Gás Natural (MBP) celebrará 20 anos de sua criação. O MBE e o MBP são cursos de pós-graduações voltados para um público-alvo multidisciplinar, com variadas formações acadêmicas e profissionais. Seus conteúdos são abrangentes, e focados em atividades empresariais. Saiba mais sobre estes cursos em: http://www.mbcursos.coppe.ufrj.br/

Professor da Coppe profere palestra sobre as fragilidades da região costeira do Rio de Janeiro

O professor de Engenharia Costeira da Coppe/UFRJ, Paulo Cesar Rosman, profere palestra, hoje, dia 20 de fevereiro, sobre “Proteção da Costa do Rio de Janeiro”. O evento será, às 17h30, na sede da Sociedade de Engenharia e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro (Seaerj), que fica na Rua do Rússel, nº 1, Glória.

O professor da Coppe apresentará soluções de engenharia para proteger o litoral da cidade dos efeitos das mudanças climáticas, levando em conta, principalmente, a elevação do nível do mar e as ressacas nas praias cariocas.

Projeto coordenado por professor da Coppe é finalista do Ocean Awards

O projeto Amazon Reef Science, coordenado pelo professor Fabiano Thompson, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, foi escolhido como finalista do prêmio Ocean Awards 2018, na categoria Ciência. O trabalho levou à descoberta de um extenso sistema de recifes na foz do rio Amazonas, ampliando o conhecimento acerca da riqueza da biodiversidade amazônica e mudando a compreensão sobre a formação de recifes em condições subótimas. Os vencedores das cinco categorias da premiação serão anunciados em julho, na edição da revista Boat International.

O professor da Coppe lidera uma equipe que pesquisa uma das maiores – e menos conhecidas – riquezas da Amazônia brasileira, o enorme recife de corais localizado na foz do rio Amazonas. Em 2016, os pesquisadores brasileiros conseguiram descrever este extenso sistema de recifes, após uma expedição que contou com financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e colaboração do Greenpeace. O bioma, recém-descoberto, tem uma área estimada em 56 mil km².

O projeto faz parte do programa International Ocean Drilling Program (IODP) que tem como objetivo investigar a história e a estrutura da Terra, a partir de pesquisas oceanográficas.

Além de Thompson, a equipe conta com Eduardo Siegle, da Universidade de São Paulo (USP); Ronaldo Francini, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Nils Asp, da Universidade Federal do Pará (UFPA). Também contribuíram para o projeto os professores Carlos Rezende, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Alberto Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Os outros finalistas da categoria Ciência do Ocean Awarads são os pesquisadores Ben Halpern (do National Centre for Ecological Analysis and Synthesis – NCEAS); David Obura, (Coastal Oceans Research and Development in the Indian Ocean – Cordio); e Ove Hoegh-Guldberg (Global Change Institute, University of Queensland). Confira neste link.

Pesquisador da Coppe recebe prêmio Oustanding Reviewer

O pesquisador da Coppe/UFRJ, Albino Ribeiro Neto, foi agraciado com o prêmio Outstanding Reviewer, concedido pela editora Elsevier. Doutorando do Programa de Engenharia Civil, Albino recebeu o prêmio em reconhecimento à sua destacada contribuição ao longo de 2017, tendo revisado 14 artigos (em um total de 633 páginas) para o periódico Renewable & Sustainable Energy Reviews (classificado como Qualis A1).

O papel do revisor é promover a uniformidade do texto em suas etapas e a verificação sistemática do conteúdo garantindo a qualidade final das publicações. O prêmio Oustanding Reviewer é concedido a revisores que apresentaram contribuições relevantes e acima da média quanto à análise dos artigos científicos.

Graduado em Cenografia pela Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ), Albino é mestre em Engenharia Civil pela Coppe, sob orientação do professor Luiz Landau, e atua no Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe.

CNPq contempla 63 professores da Coppe com bolsas de Produtividade em Pesquisa

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTIC) contemplou 63 docentes da Coppe/UFRJ com bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ), concedidas a pesquisadores que se destacam pela produção científica, participação na formação de recursos humanos e efetiva contribuição para a área de pesquisa. O resultado, referente à chamada de 2017, foi divulgado pela instituição no dia 12 de janeiro. As bolsas são destinadas a todas as áreas do conhecimento e têm como objetivo valorizar os docentes que se distinguem pela alta performance acadêmica.

A Coppe reúne em seu corpo docente mais de 300 professores, dos quais mais de 60% são contemplados com bolsas PQ. Segundo a diretora de Assuntos Acadêmicos da instituição, professora Claudia Werner, as bolsas de Produtividade em Pesquisa são importantes tanto para o pesquisador quanto para a sua instituição. “Quando o professor é jovem, e recebe a primeira bolsa, que é a de nível 2, isso já mostra um grande diferencial de sua produção comparada aos seus pares. Cada vez há mais pesquisadores concorrendo e o número de bolsas não aumenta, pelo contrário, o que torna mais difícil obtê-las. O valor da bolsa não é alto, mas ela representa mérito acadêmico”, avalia.

“Do ponto de vista institucional, é muito importante – complementa Claudia Werner – pois cada vez mais os editais (da Faperj e da Capes) olham para esse tipo de coisa. Há editais da Faperj que exigem que o professor seja Pesquisador PQ do CNPq, ou Cientista do Nosso Estado, para que possa participar. Mesmo quando isto não é uma exigência formal, aumenta as chances do pleito ser aceito”.

Além disso, de acordo com a diretora, um dos critérios de avaliação da Capes é observar quantos pesquisadores CNPq a instituição tem. “Os níveis 1 já indicam um perfil mais internacional da produção acadêmica do docente. E um percentual grande de docentes qualificados nos mais altos níveis de bolsa PQ ajuda a instituição a obter graus 6 e 7 na Avaliação Capes. O que, por sua vez, auxilia a instituição a obter recursos, como o Proex”, explica a professora Claudia Werner.

Confira, abaixo, a relação por Programa.

Programa de Engenharia Biomédica

Alysson Roncally Carvalho PQ-2
Flavio Nobre PQ -1D
Frederico Jandre PQ -1D
Renan Moritz PQ -2
Wagner Pereira PQ -1A

Programa de Engenharia Civil

Breno Jacob PQ -1B
Eduardo Fairbairn PQ -1A
Fernando Danziger PQ -1C
Gilberto Ellwanger PQ -1D
Jose Antonio Santiago PQ -1C
Jose Luis Drummond Alves PQ – 1D
Marcelo Miguez PQ -2
Mauricio Ehrlich PQ -1B
Ney Roitman PQ -1B

Programa de Engenharia Elétrica

Antonio Carlos Siqueira PQ -2
Glauco Taranto PQ -1D
Joao Carlos Basilio PQ -1D
Jose Manoel Seixas PQ -1A
Luis Henrique Kosmalski PQ -1C
Luiz Wagner Biscainho PQ -1D
Mariane Petraglia PQ -2
Ramon Romankevicius Costa PQ -1D
Rubens de Andrade Junior PQ -1D

Programa de Engenharia Mecânica

Carolina Naveira Cotta PQ -1D
Daniel Castello PQ -2
Marcelo Collaço PQ -1B

Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais

Luis Marcelo Tavares PQ -1B
Luiz Henrique de Almeida PQ -1B
Oscar Rosa Mattos PQ -2
Rossana Thiré PQ -2
Sergio Camargo PQ -2

Programa de Engenharia Nuclear

Antonio Carlos Alvim PQ -1C
Delson Braz PQ -1C
Nilson Roberty PQ -1D
Roberto Schirru PQ -1B
Claudio Pereira PQ -1D

Programa de Engenharia Oceânica

Segen Estefen PQ -1A
Murilo Vaz PQ -1D
Theodoro Antoun Netto PQ -1C

Programa de Engenharia Química

Leda Castilho PQ -1C
Papa Ndiaye PQ -2
Victor Teixeira PQ -1D

Programa de Engenharia de Produção

Domicio Proenca PQ -2
Francisco Doria PQ -1B
Marcos Estellita Lins PQ -1C
Maria Alvarez de Freitas PQ -2
Mario Cesar Vidal PQ -2
Roberto Bartholo PQ -2
Virgilio Martins Ferreira PQ -2

Programa de Engenharia de Sistemas e Computação

Daniel Ratton Figueiredo PQ -2
Gerson Zaverucha PQ-1D
Jano Moreira de Souza PQ -2
José Ferreira de Rezende PQ -1D
Luidi Gelabert Simonetti PQ -2
Paulo Roberto Oliveira PQ -1D
Ricardo Guerra Marroquim PQ -2
Rosa Maria Meri Leão PQ -2

Programa de Engenharia de Transportes

Glaydston Ribeiro PQ -1D
Marcelino Vieira PQ -2

Programa de Planejamento Energético

Alexandre Szklo PQ 1-B
Andre Lucena PQ -2
Lucio Guido Tapia PQ -2

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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Action name: UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contact information: luizart@gmail.com

About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.

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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.

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Action name: EAD Low Carbon: Offshore renewable energy
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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Action name: EAD Low Carbon: Climate Change
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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