A Coppe/UFRJ vai sediar, nos dias 20 e 21 de junho, o I Brazilian Signal Processing Forum. O evento é uma iniciativa da IEEE Signal Processing Society (Sociedade de Processamento de Sinais, vinculada ao Instituto de Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas – IEEE) e será coordenado pelo vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos e pelo professor Charles Cavalcante, da Universidade Federal do Ceará (UFC).
O evento será realizado em inglês e discutirá diferentes aspectos de processamento distribuído de sinais para diferentes aplicações, que incluem otimização e aprendizagem, aprendizagem totalmente distribuída versus aprendizagem federada, cálculos distribuídos para aplicações de comunicação, e sistemas de monitoramento distribuídos. As pesquisas em processamento de sinais são aplicadas em diversos segmentos da indústria e setor de serviços tais como: telecomunicações, robótica, veículos autônomos, telemedicina, processamento de multimídia e muito mais.
O evento será híbrido e as inscrições são gratuitas pelo email bsp-forum@smt.ufrj.br. Aqueles que se registrarem e não puderem comparecer presencialmente poderão participar remotamente. O evento será transmitido pelo canal da Coppe no YouTube e permanecerá disponível.
O evento será realizado no auditório da Coppe, na sala G-122 do Centro de Tecnologia (CT).
Os palestrantes são pesquisadores líderes em suas áreas, de renomadas universidades internacionais:
Quinta-feira (20/6) às 10h30
This Wheel’s on Fibre: using fibre optic sensing for traffic monitoring – Professor Cédric Richard (Université Côte d’Azur)
Quinta-feira às 14h
Source separation: from early history to recent advances – Professor Christian Jutten (Université Grenoble Alpes)
Sexta-feira (21/6) às 9h
Wireless Communications for Distributed Computations – Professor Carlo Fischione (KTH Royal Institute of Technology Stockholm)
Sexta-feira às 10h
Goal-oriented Semantic Communication for Decentralized Intelligence – Professor Marios Kountouris (Universidad de Granada, Spain & Eurecom, France)
Foi no início da década de 60 que Alberto Luiz Coimbra se deu conta da importância da pesquisa científica e do modelo de “dedicação exclusiva”, a exemplo do que ocorria nos EUA no período de Guerra Fria, quando os cursos de engenharia iniciaram um processo de mudanças, de forma a não serem meramente formação de mão de obra para o mercado.
Foi nesta ocasião que Coimbra criou a Coppe, instituto de pós-graduação em engenharia da UFRJ, que ganhou o seu nome, que hoje dirijo, e que se tornou um dos maiores centros de pesquisa e tecnologia da América Latina. Este modelo inovador, centrado em pesquisa de qualidade e com professores em horário integral e dedicação exclusiva, teve enorme importância no desenvolvimento tecnológico do País. Tanto foi assim, que no momento em que o Brasil decidiu liderar a tecnologia de exploração de petróleo em águas profundas, o setor de pesquisa e tecnologia respondeu com sucesso a esta empreitada sendo atualmente referência mundial.
Por mais paradoxal que possa parecer nos dias de hoje, o setor de petróleo, um dos motores da economia do século XX, foi e ainda é, um celeiro de inovação tecnológica para o século XXI. Vem deste setor nossos avanços em robótica, novos materiais, integridade estrutural, sensoriamento remoto e automação, entre diversos outros exemplos.
O conhecimento vem se tornando cada vez mais sofisticado e valorizado e as inovações tecnológicas e o chamado “soft power” são os principais vetores para a economia deste século. Relatórios da ONU mostram que o mercado das tecnologias emergentes deverá ser de 3,3 trilhões de dólares no final desta década. Dados da Agência Internacional de Energia alertam que cerca de 45% das tecnologias-chave para a tão esperada transição energética ainda não existem comercialmente, o que sinaliza o enorme potencial à frente.
Enquanto isso, assistimos a um número crescente de recém-formados sem colocação no mercado, enquanto o País fica no 49º lugar no índice global de inovação feito pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual que analisou indicadores de 132 nações. Cursos de graduação são abertos, sem que haja nenhuma preocupação com sua sustentabilidade. O que se vê são universidades públicas sem verba e formando um contingente alto de profissionais que não encontram colocação em suas áreas, enquanto o País precisa urgentemente de capital humano qualificado. De acordo com relatório Brasil: Mestres e Doutores 2024, lançado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, é grave a situação do país frente à crescente necessidade de mão de obra altamente especializada para fazer frente aos desafios deste século.
De posse de todos estes fatos, parece óbvio a necessidade, de assim como percebeu Coimbra na década de 60, se ter um modelo adequado ao momento atual do mundo e do País. Usando o refrão da música, como cantam Chitãozinho e Xororó, ficaremos negando as aparências, disfarçando as evidências, continuando a achar que nossos problemas se resumem à falta de verbas e não a urgente necessidade de rever a importância relativa dos cursos de graduação e pós graduação de maneira a apoiar estrategicamente aqueles que são e serão relevantes para a nossa sociedade e nosso desenvolvimento?
* Artigo publicado em O Globo – Opinião – 18/06/2024.
A Coppe/UFRJ teve duas professoras contempladas no Programa Meninas e Mulheres nas Ciências Exatas e da Terra, Engenharia e Computação 2024, da Faperj: Inayá Corrêa Barbosa Lima e Elizabete Fernandes Lucas. O programa é destinado a pesquisadores que contribuem para o desenvolvimento científico e para a formação de recursos humanos nas referidas áreas. O resultado do edital foi divulgado no dia 13 de junho e, ao todo, foram contempladas 33 propostas, sendo nove da UFRJ.
O objetivo principal é promover o despertar do interesse vocacional de meninas e mulheres da Educação Básica – que envolve o Ensino Fundamental, a partir do 6º ano e o Ensino Médio – e do Ensino Superior para a pesquisa científica e tecnológica nas áreas técnicas, com projetos desenvolvidos nas escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro.
A professora Elizabete Lucas, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) foi contemplada com o projeto “Meninas superpoderosas: nas ciências e na tecnologia”. Já a professora Inayá Corrêa Lima, do Programa de Engenharia Nuclear (PEN), com o projeto “Meninas como futuras líderes na ciência nuclear: iniciativas de desmistificação”.
De acordo com a diretora científica da Faperj, Eliete Bouskela, o programa é importante e fundamental para o ingresso e permanência de meninas e jovens cientistas nas áreas exatas e tecnológicas. “A sub-representação de mulheres nestas áreas precisa ser equacionada, uma vez que estas são áreas estratégicas e bem remuneradas”, diz.
Quando o assunto é empreendedorismo e inovação, a troca de informações, de experiências e conhecer todas as oportunidades de incentivo pode fazer toda a diferença, tanto para aqueles que estão dando os primeiros passos na área, como para os que desejam aprimorar seus projetos ou conquistar novos fomentos.
Esse foi um dos principais objetivos da palestra na Coppe, “A Faperj e seus fomentos para a formação da inovação”, dada pela assessora da diretoria de Tecnologia do órgão, Renata Angeli. Ela demonstrou, em detalhes, uma série de iniciativas implantadas nos últimos anos, por meio de editais, para alavancar o empreendedorismo no Estado do Rio de Janeiro, envolvendo suas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs).
Renata, que é também professora da Uerj, citou entre as iniciativas:
O programa Doutor Empreendedor, que segue uma trilha de inovação e o valor da bolsa chega a ser maior do que a do doutorado.
O programa InovAÇÃO de apoio à inovação em micro, pequenas e médias empresas no Estado do Rio, lançado em conjunto com Agência Estadual de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (Agerio).
O Inovatrip que tem como objetivo selecionar, credenciar e financiar Núcleos de Pesquisa envolvidos em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) para promover a interação entre empresas e ICTs no Estado do Rio.
Conforme explicou Renata, o Inovatrip é voltado para o desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas (PME), Micro Empresas e Startups; e envolve também a participação do governo estadual, compondo o modelo denominado Hélice Tripla.
É necessário que as propostas tenham viés de inovação ou algo inovador que justifique o pedido da bolsa.
Promovida pelo Inova Coppe-IQ, a palestra foi realizada na segunda, dia 10 de junho, no Espaço Conexão Coppe-I. Para saber mais sobre o Inovatrip, acesse https://www.faperj.br/?id=548.7.0
Pesquisadores da Coppe/UFRJ estão entre os autores de um estudo internacional sobre a descarbonização do transporte marítimo. O artigo International shipping in a world below 2 °C foi publicado no dia 22 de maio, no site da Nature Climate Change. Entre os autores estão os professores Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo, Joana Portugal-Pereira e Pedro Rochedo, e os pesquisadores Eduardo Müller-Casseres (autor líder do paper), Luiz Bernardo Baptista e Rebecca Draeger, todos do Programa de Planejamento Energético (PPE) com atuação no laboratório Cenergia.
O artigo que será publicado na edição impressa da Nature Climate Change, neste mês de junho, apontou que o transporte marítimo internacional possui um alto nível de inércia tecnológica. Isso ressalta a necessidade de investimentos em combustíveis de baixo carbono, novos motores e nova infraestrutura (para armazenamento e abastecimento) de modo a preparar o setor para a transição para fontes renováveis de energia.
O estudo resultou de uma colaboração internacional, envolvendo diversos modelos de avaliação integrada (IAMs, na sigla em inglês) e demonstrou o potencial de descarbonização do transporte marítimo, com a redução das emissões anuais alcançando até 86% até 2050, com a implementação de combustíveis de baixo carbono. Os autores destacaram a importância da implementação de um portfólio de combustíveis alternativos, como biocombustíveis drop-in, álcoois renováveis e amônia verde, aos combustíveis marítimos convencionais, e reforçaram o conceito de corredores verdes para práticas de navegação sustentável.
Segundo o pesquisador Luiz Bernardo Baptista, o estudo foi motivado por uma recorrente discussão entre os pesquisadores envolvidos na colaboração internacional sobre a necessidade de “dar um zoom” nos setores hard to abate (de difícil redução de emissões). “O transporte marítimo internacional é difícil de descarbonizar ou não estamos dando a devida atenção? Essa dúvida motivou a tese de doutorado do Eduardo (colega de Bernardo no Cenergia) e estudos sobre como reagiriam os modelos de avaliação integrada, como o Coffee que usamos aqui na Coppe, com alterações nas variáveis relativas ao transporte marítimo”.
“Nós e outros cinco grupos de pesquisa de diferentes países contamos com o apoio do projeto Navigate, financiado com recursos do fundo europeu EU2020 e trabalhamos em consonância para analisar as metas de descarbonização que a Organização Marítima Internacional (IMO) fixou para 2050 , acrescentou.
De acordo com Bernardo, o transporte marítimo é um setor hard to abate, dentre outros motivos, devido ao longo tempo de vida útil da frota em operação e alto custo para substituí-la. “Leva cerca de 25 a 40 anos para descomissionar os navios, tempo semelhante ao de grandes usinas. Com a implementação de combustíveis drop in – óleo vegetal direto ou hidrotratado, biodiesel (FAME), entre outros – não precisa substituir a frota existente”, explicou o pesquisador que ressaltou os desafios logísticos para armazenamento e distribuição destes combustíveis, que são diferentes para cada país.
“No Brasil, a gente não enxerga a dificuldade de ter etanol nos postos de combustível, porque aqui é comum. Nossa cadeia de suprimentos está preparada para isso, porque houve decisão política de prepará-la. Os estudos e metas precisam ser revisitados, porque decisões não são tomadas e a janela de oportunidade para reduzir as emissões de maneira tempestiva se torna mais estreita. Precisamos ter um olhar crítico sobre a viabilidade”, ponderou o aluno de doutorado do Programa de Planejamento Energético.
A diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn esteve presente nesta quinta-feira, 6 de junho, ao lançamento da Fundação Roberto Burle Marx, em Londres. Criada com apoio da Fundação Lemann, a nova instituição tem como objetivo preservar e promover o legado duradouro de Burle Marx. Reconhecido como o principal arquiteto paisagístico do mundo” e “verdadeiro criador do jardim moderno”, Roberto Burle Marx (1909-1994) foi um polímata – um arquiteto paisagístico visionário, artista, botânico e conservacionista que defendia a coexistência da humanidade com o mundo natural. O evento de lançamento, apoiado pela Embaixada do Brasil, foi ao mesmo tempo uma celebração da biodiversidade e da cultura do Brasil.
As pesquisas e estudos desenvolvidos pela Coppe sempre consideraram como prioritário o desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, a Coppe/UFRJ criou, no final de 2023, um grupo temático, transversal, agregando as competências de vários de seus programas acadêmicos, para potencializar suas iniciativas em bioeconomia. Segundo Alfredo Renault, diretor do Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono (BxC) da Coppe, os usos potenciais da biomassa podem ter um impacto muito grande na questão das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
“O tema da biomassa tem um papel importante para o país porque ele pode ser desenvolvido a partir de resíduos urbanos e também a partir de resíduos agrícolas e dejetos animais. Há grandes oportunidades para o Brasil em função de sua característica de ter centros urbanos populosos e força agrícola e pecuária. Essas iniciativas estão ligadas à possibilidade de geração de energia através de biomassa, inclusive biocombustíveis, e também biogás, biometano, além de combustível sustentável para aviação (SAF, na sigla em inglês). Então, as iniciativas de biomassa são bastante abrangentes do ponto de vista da geração de energia, em substituição à energia fóssil e altamente emissora de GEE”, explica Renault.
De acordo com Alfredo Renault, a Coppe também estuda o potencial da biomassa como um substituinte de materiais petroquímicos, não só como o bioplástico, mas como outras iniciativas de substituição de petroquímicos, “o que também é um potencial importante para o Brasil e uma maneira também da biomassa entrar forte no processo de substituição de materiais fósseis”.
Segundo o diretor do BxC, já existem projetos em andamento, em parceria com empresas do setor de óleo e gás. “Mas a nossa ideia é fazer uma coisa mais robusta e mais conectada entre os diferentes laboratórios e as diferentes expertises da Coppe de uma maneira mais integrada, para trabalhar a contribuição que a biomassa pode dar para todas essas questões vinculadas à questão ambiental e questão de emissões. Lembrando também que a biomassa pode conferir uma destinação mais nobre para o lixo urbano.”
Sobre a Fundação Roberto Burle Marx
Andrea Burle Webber, sobrinha e diretora da Fundação, destacou que “Burle Marx apoiava a igualdade social, a educação para todos e a importância das relações humanas e da coexistência com a natureza. A Fundação Roberto Burle Marx se esforçará para servir como um farol desses princípios, fomentando a pesquisa, a educação e a preservação de paisagens naturais e culturais. Esperamos que inspire as gerações futuras a levar adiante sua visão de um mundo onde a natureza e a criatividade humana coexistem em perfeita harmonia”.
Os projetos que serão desenvolvidos pela Fundação, ou com o apoio da mesma, unem as esferas das artes, botânica e conservação ambiental, com o objetivo de inspirar as gerações futuras a defender e expandir sua abordagem pioneira e multidisciplinar.
Dentre as iniciativas apresentadas por Andrea, estão a criação do Prêmio Roberto Burle Marx, aberto a indicações globais em design de paisagem e conservação, e que reconhecerá excelência e inovação orientadas por princípios semelhantes aos adotados pelo Comitê Nobel. Além disso, o Parque Roberto Burle Marx, adjacente ao Sítio Burle Marx, será o carro-chefe de uma rede global de parques que oferecerão lazer, recreação, educação, entretenimento e pesquisa ambiental. A rede global de parques ajudará a financiar a conservação do patrimônio paisagístico e legado ambiental de Burle Marx.
As startups Lemobs, graduada pela Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, e Prontlife estão disponibilizando para o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da UFRJ, um aplicativo voltado para cuidados com a saúde e para formação acadêmica dos estudantes de medicina. A tecnologia, que permite um leque de opções para monitoramento da saúde online, teleatendimento, gestão acadêmica e gameficação, está sendo disponibilizada por meio de um acordo celebrado no dia 29 de maio.
O acordo prevê recursos no valor de R$ 1 milhão, do qual 1/3 vem da contrapartida da Lemobs pelo suporte empresarial durante seu período de residência na Incubadora de Empresas da Coppe. Os outros 2/3, complementados pela ProntLife, é por meio de doação, retribuindo à universidade o sucesso que ambas startups alcançaram. Hoje elas estão sediadas no Parque Tecnológico da UFRJ.
O sócio-fundador de ambas startups, Sérgio Rodrigues, que é doutor pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, diz estar entusiasmado com o projeto, do qual é um grande incentivador. “Viemos para somar, o hospital está passando por um momento muito positivo com a entrada da EBSERH, empresa pública vinculada ao MEC que presta serviços de saúde e apoio ao ensino em 40 hospitais universitários federais, e nosso papel será complementar essa transformação digital, com inovações para a formação acadêmica”, comemora Sérgio.
“Sou pai de uma menina de dois anos e em poucos dias terei um menino. Qualquer ser humano que visita o hospital pediátrico se emociona com a dedicação e o carinho dos profissionais ali envolvidos. Há tempos queríamos fazer algo impactante pela UFRJ, por gratidão e propósito. A tecnologia pode apoiar no cuidado de diversas formas, no atendimento, na comunicação e também na formação acadêmica”.
Sediadas no Parque Tecnológico, Lemobs e Prontife são oriundas de laboratórios do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, e acumulam grande expertise no desenvolvimento de tecnologias online para a saúde. Um exemplo é o aplicativo App Minha Saúde, que foi lançado durante a pandemia para ajudar a população e municípios na avaliação de sintomas que pudessem sinalizar covid-19. A solução tecnológica foi adotada por vários municípios brasileiros, a partir de 2020, e nos últimos meses adaptada e implantada na Petrobras para melhor avaliação da saúde e bem-estar de seus funcionários. Hoje é objeto deste acordo de cooperação com o IPPMG.
O Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia para Desastres (Ceped) da Coppe/UFRJ está projetando uma expansão multidisciplinar inspirado pelo modelo bem-sucedido do Instituto de Redução de Riscos e Desastres (IRDR) da University College London, Inglaterra. Ambas instituições avançam numa parceria com o objetivo de liderarem a pesquisa e a prática na área de redução de riscos de desastres e ações humanitárias. A diretora da Coppe, Suzana Kahn, em visita à universidade, e o coordenador do Ceped, Tharcisio Fontainha, e professor visitante da UCL, se reuniram nesta quarta-feira (05), em Londres, para planejar o desenvolvimento desta parceria.
O IRDR pode ser um exemplo do que o Ceped pode almejar no futuro. Para Suzana, a proposta envolve a junção dos 13 programas de engenharia da Coppe para abordar todo o ciclo de vida dos desastres: mitigação, preparação, resposta e recuperação. “Isso tornará o Ceped verdadeiramente interdisciplinar dentro da Coppe e, eventualmente, poderemos expandir para uma colaboração mais ampla dentro da UFRJ, com a possível criação do Ceped UFRJ”, conta.
Com mais de 30 professores de diversas áreas, Tharcisio conta que o IRDR se destaca pela sua integração de conhecimentos que vão desde engenharia civil e de produção até epidemiologia, relações internacionais, assistência social e história. O instituto começou com estudos de desastres no nível de mestrado e doutorado, com articulações de relevância com órgãos como a Organização das Nações Unidas (ONU) e outras organizações internacionais de ajuda humanitária. “Devido ao aumento da quantidade e impacto dos desastres no mundo, o instituto abriu o curso de graduação de Global Humanitarian Studies.”
O IRDR é um departamento da Faculdade de Ciências Matemáticas e Físicas, mas atua em todas as faculdades da University College London, abrangendo ciências naturais e sociais, matemática e estatística, engenharia e planejamento de desenvolvimento, saúde global, antropologia, humanidades, ética e leis.
Criado em 2023, o Ceped é uma iniciativa surgida a partir de uma linha de pesquisa criada pelo professor Tharcisio, no Programa de Engenharia de Produção da Coppe.
O Laboratório Urbano Vivo de Soluções Construtivas Inteligentes (LCI) da Coppe/UFRJ organizou na última semana o III Encontro de Living Labs do Brasil. O Encontro que reuniu mais de setenta participantes de trinta e dois laboratórios, órgãos governamentais e empresas privadas de todo Brasil buscou além da troca de experiências e networking, a tomada de decisões importantes para a consolidação da Rede, para o crescimento dos living labs que já existem e para o avanço da metodologia pelo país.
Os living labs – ou laboratório vivos – são ambientes colaborativos de inovação, em que pesquisadores, governo, empresas e usuários finais (quádrupla hélice) criam soluções tecnológicas, conjuntamente, testando-as em contextos reais, com foco no usuário da solução.
Segundo o professor Romildo Toledo, diretor do Parque Tecnológico, ex-diretor da Coppe e coordenador do LCI, as demandas recebidas pelos living labs refletem o conceito de bottom-up (de baixo para cima) e não nascem necessariamente da comunidade, podem nascer das empresas, das startups. “Living lab é uma forma viva de fazer avançar e chegar à sociedade o conhecimento”, afirmou.
Segundo Mariana Marques, pesquisadora e gerente do LCI, living labs precisam ser definidos, formalmente, por um conceito que seja abrangente o suficiente para abarcar a diversidade de ações dos laboratórios que integram a rede, mas que permitam uma definição mais concreta. Isso conferiria representatividade para a rede dialogar em prol dos living labs do país.
“Nós somos vistos como parte do ambiente de inovação, mas não está descrito na lei da inovação o que é living lab. Não há editais específicos para a captação de recursos, o que dificulta a obtenção de fomento”, explicou Mariana
Na avaliação de Barbara Johas, coordenadora do Centro de Eficiência em Sustentabilidade Urbana (Cesu) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e organizadora do primeiro Encontro de Living Labs, em 2022, “o país é muito diverso e os living labs expressam essa regionalidade em suas atuações e em sua inserção. Compartilhar, criar, cocriar, essa é a essência da inovação”.
Com 21 laboratórios a ela articulados, a Rede é uma iniciativa recente. Foi criada em outubro de 2023, em Recife, no II Encontro de Living Labs e foi inspirada pela European Network of Living Labs (ENoLL).
O Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia em Desastres (Ceped) da Coppe/UFRJ reuniu, em seu primeiro seminário, especialistas dos Estados Unidos, Índia e África do Sul, para apresentarem experiências e discutirem formas de colaboração em operações humanitárias e no enfrentamento a desastres.
O evento contou com a participação da professora Nirmala Dorasamy, do Department of Public Management and Economics, Durban University (África do Sul); do professor Shane Underwood, da North Carolina State University (EUA); e de Vipul Nakum (Índia). O mediador do seminário foi o coordenador do Ceped Coppe e professor do Programa de Engenharia da Produção (PEP), Tharcisio Fontainha, que apresentou o Ceped e fez um panorama dos principais projetos de pesquisa em curso no laboratório.
Em sua apresentação, a professora Nirmala Dorasamy destacou que o melhor responsável para responder a um desastre será aquele indivíduo ou autoridade mais próxima., no caso o município. No caso da África do Sul, embora eles tenham o Centro Nacional de Gerenciamento de Desastres, a descentralização de responsabilidades se estende para as províncias e, posteriormente, para os municípios. “Cada um deles possui planos de gestão de desastres, e há muita coordenação para integrar os planos, as respostas e as políticas desde o nível nacional até o municipal”, relatou a professora. Segundo ela, além das estruturas formais de governança, o país também adota uma abordagem mais inclusiva. “O que isso engloba? Também temos ONGs, empresas e organizações comunitárias. Todos estão envolvidos como potenciais partes interessadas na interação com os funcionários responsáveis do governo, não apenas em termos de resposta a desastres, mas também em termos de planejamento e fornecendo contribuições significativas para o desenvolvimento de planos de gestão de desastres”.
O professor Shane Underwood, por sua vez, falou sobre a gestão de riscos em termos de gestão de ativos e alertou para os danos causados pela corrosão às estruturas civis. “Quando construímos ativos, analisamos os padrões de precipitação, que podem ter impactos físicos e não físicos, diretos e indiretos. Assim, a resposta aos desastres enseja ações imediatas, de curto prazo (3 a 5 anos), médio prazo (10 anos) e estratégicas (longo prazo). Estradas vão se degradar mais rapidamente em áreas inundadas. Precisamos entender como elas se comportarão a longo prazo, e essa é uma área que possui muitas incertezas. É preciso fazer uma análise de criticidade e conhecer o que não pode falhar durante um desastre”, recomendou.
Vipul Nakum falou sobre os desafios colocados por cenários de desastres múltiplos, tomando como exemplo a Índia, que em meio ao cenário de restrições impostas pela pandemia sofreu com a passagem de cinco ciclones pelo país, exigindo evacuações em larga escala. “Devemos coordenar esforços para que não haja nenhuma vítima fatal de desastres. Não deixar ninguém para trás”.
“O que pude perceber dessa discussão é que temos muitas áreas comuns para trabalhar. Estamos nos preparando para implementar o Marco de Sendai em nível local. E, para isso, é muito importante alinhar as prioridades de Sendai com as nossas para alcançar o objetivo comum de minimizar o impacto dos desastres nas pessoas, propriedades e meio ambiente. Portanto, vejo aqui uma oportunidade de trabalharmos juntos. E, com certeza, todos os aprendizados obtidos trabalhando em diferentes canais e departamentos contribuem para um objetivo comum: salvar vidas”, reforçou o especialista indiano.
No encerramento do seminário, o professor Tharcisio Fontainha concordou com os colegas que as pesquisas no campo da Engenharia para desastres têm muita ênfase nas ações governamentais, mas pontuou que o Ceped-Coppe tem projetos e iniciativas de pesquisa focados na relação entre governo e setor privado, governo e sociedade civil, e também entre setor privado e sociedade civil em geral. “Portanto, concordo com a necessidade de reunir essas partes interessadas. É algo em que estamos realmente focados. E espero que possamos continuar a desenvolver pesquisas e contribuições práticas em nossos países”, concluiu o professor.
Como forma de contribuir com autoridades governamentais e com a sociedade civil, a Coppe promoveu no dia 19 de março, o painel “Coppe Sociedade: a Engenharia no enfrentamento dos desastres”. O evento gerou uma publicação, disponível na versão flipbook. Clique aqui e confira.
O evento foi transmitido pelo canal da Coppe no YouTube, propiciando participação internacional, e está disponível, na íntegra.
A convite do Centro de Incubação de Jovens Empreendedores de Macau, a Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ integra uma delegação de empresas de tecnologia de países de língua Portuguesa que está participando de uma missão na Grande Baía Guangdong de Hong Kong-Macau. A incubadora está representada pelo seu head Marcos Chaves.
As atividades, que iniciaram no último dia 19 e irão até 27 de maio, envolvem visitas a centros ligados à inovação e empreendedorismo, conferências, intercâmbios e cooperações, além da participação na Beyond Expo, que vem se tornando a principal exposição anual de tecnologia da Ásia, e foca na inovação e seu impacto na sociedade atual e futura.
Como parte da programação, Marcos e demais membros da delegação participarão também, nos dias 26 e 27, da Conferência Global de Promoção de Investimentos de Hengqin 2024. O objetivo é demonstrar o alto nível de abertura de Hengqin e seu clima empresarial de primeira classe aos investidores globais. Durante o evento serão realizados vários fóruns paralelos, construindo uma plataforma de intercâmbio aberta e diversificada para investidores globais.
O Centro de Incubação de Jovens Empreendedores de Macau foi designado como o Centro de Inovação e Empreendedorismo Juvenil entre a China e os Países de Língua Portuguesa em outubro de 2017, aproveitando o papel de Macau como uma plataforma de serviços comerciais e de comércio entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Desde então, tem se comprometido a facilitar a troca e cooperação em inovação e empreendedorismo entre a China e os países de língua portuguesa por meio de uma variedade de iniciativas e eventos.
O Prêmio Inventor Petrobras 2024 contemplou oito professores, dois pesquisadores, três doutorandos e uma engenheira civil da Coppe/UFRJ, além de dois ex-alunos e dois ex-pesquisadores. No total, foram 18 contemplados ligados à instituição que atuaram no desenvolvimento de um total de oito tecnologias que geraram registros de patentes em 2023.
Em sua 24ª edição, o Prêmio Inventor Petrobras reconhece os esforços de pesquisadores da área de petróleo e gás que possibilitem à estatal se manter entre as empresas mais inovadoras no setor. A premiação busca valorizar pesquisadores e cientistas da estatal e de instituições parceiras envolvidos em projetos de pesquisa e inovação que resultaram em registros de patentes. Na Coppe, os contemplados atuam ou atuaram nos Programas de Engenharia Civil (PEC), de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM), e de Engenharia Química (PEQ), e algumas tecnologias foram desenvolvidas no âmbito da Escola de Química (EQ) e do Instituto de Macromoléculas (IMA), da UFRJ.
O diretor-adjunto de Tecnologia e Inovação da Coppe, Thiago Aragão, diz que trabalhar no desenvolvimento de produtos e processos inovadores é essencial para que o ciclo de produção do conhecimento, a partir de projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D), fique completo. “O artigo científico produzido a partir das dissertações e teses não deve ser o fim, mas um dos meios para a produção e a transferência de tecnologias úteis para a sociedade. Fazer isso em parceria com a Petrobras nos enche de alegria, pois além de ser uma empresa que é um orgulho do povo brasileiro, ela tem sido uma excelente parceira da Coppe durante décadas”, analisa o professor.
Thiago também foi um dos contemplados com a premiação nesta edição, por uma tecnologia desenvolvida no Setor de Pavimentos do Laboratório de Geotecnia, que ele coordena e é ligado ao Programa de Engenharia Civil da Coppe, do qual é professor. Ele comemora e pretende ainda mais. “Nós do Laboratório de Geotecnia – Setor de Pavimentos pretendemos intensificar o depósito conjunto de patentes, com o objetivo principal de contribuir com o avanço do conhecimento e com a implementação de tecnologias que impulsionem o desenvolvimento da sociedade brasileira. Celebremos a Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil!”, conclui.
Veja a relação dos contemplados ligados à Coppe que participaram da criação de inovadoras soluções em parceria com a Petrobras:
* Amanda Loreti Hupsel – Aluna de doutorado do PEQ/Coppe
* Ana Mehl – Professora da EQ e pesquisadora do LRap/PEC/Coppe
* Argimiro Secchi – Professor do PEQ/Coppe
* Bruno Cavalcante Mota – Aluno de doutorado do PEC/Coppe
* Cláudia Regina Mansur – Professora do IMA e do PEMM/Coppe
* Claudio Harbert – Professor do PEQ/Coppe
* Cristiano Borges – Professor do PEQ/Coppe
* Felipo Doval Soares – Doutor pelo PEQ/Coppe, em 2023
* Frederico Kronemberger – Professor do PEQ/Coppe
* José Carlos Pinto – Professor do PEQ/Coppe
* Júlia do Nascimento Nogueira – Ex-pesquisadora do PEQ e atual analista de negócios da Deloitte Brasil
* Mariana Teixeira Mendes – Aluna de doutorado do PEMM/Coppe
* Mariluce Ubaldo – Engenheira civil do PEC/Coppe
* Maurício Bezerra Júnior – Professor da EQ e do PEQ/Coppe
* Rafael Marinho Soares – Doutor pelo PEQ/Coppe, em 2022
* Suzanny Paiva de Carvalho – Pesquisadora do PEMM/Coppe
* Thiago Aragão – Professor do PEC/Coppe
*Tiago Silva Lemos – Ex-pesquisador de pós-doutorado do PEQ/Coppe e atual engenheiro de Processamento da Petrobras
A Coppe/UFRJ e o Parque Tecnológico da UFRJ promovem de 22 a 24 de maio o III Encontro de Living Labs do Brasil. O evento, gratuito e aberto ao público, está sendo organizado pelo Laboratório Urbano Vivo de Soluções Construtivas Inteligentes (LCI), vinculado ao Programa de Engenharia Civil da Coppe, e será realizado na Inovateca.
De acordo com Mariana Marques, pesquisadora e gerente do LCI, living labs – ou laboratório vivos – são ambientes colaborativos de inovação, em que pesquisadores, governo, empresas e usuários finais (quádrupla hélice) criam soluções tecnológicas, conjuntamente, testando-as em contextos reais, com foco no usuário da solução.
O Encontro terá como tema “Ecossistemas Inteligentes: Construindo o Futuro Sustentável” e nele serão abordados temas como inovação colaborativa, cocriação, integração entre os setores da quádrupla hélice, além da apresentação de uma proposta para a formalização da Rede de Living Labs do Brasil.
O LCI coordena a Rede Brasileira de Living Labs até janeiro de 2025 e busca, além de formalizar a rede, conectar os living labs (já são 21 integrando a rede) com outras instâncias, reforçando o ecossistema de inovação do país.
O evento contará com a participação de secretária de Desenvolvimento Econômico do Recife, Joana Portela Florêncio; da diretora nacional do CITinova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marcela Raposo; do gerente-geral de Inovação do Recife, Evisson Lucena; e de Camila Antonelli Pires, analista de políticas sociais do Laboratório de Inovação em Governo (GNova), da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). A abertura será feita pelo diretor do Parque Tecnológico, coordenador do LCI e ex-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo.
Inscreva-se e compareça ao III Encontro de Living Labs do Brasil.
O Conselho Universitário da UFRJ aprovou por unanimidade e aclamação a concessão do título de professor emérito a Nelson Ebecken, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ. A aprovação foi na manhã de hoje dia, 17 de maio. Confira parte do parecer:
“A avaliação do mérito… demonstra a excelência, a dedicação e o esforço permanentes do Prof. Nelson no cenário acadêmico, cuja produção e atividades científicas e tecnológicas são de enorme relevância para a área das Engenharias (Civil, de Petróleo, de Sistemas Computacionais). Sua contribuição científica tem sido usada exitosamente em projetos brasileiros de diversas empresas dos setores de mineração e energia, petróleo, meteorologia, ecologia, bioinformática, poluição atmosférica e poluição marítima. Destaca-se também a sua grande contribuição na formação de profissionais e pesquisadores na sua área de atuação, tornando-o merecidamente reconhecido pela comunidade acadêmica nacional e internacional, o que tem contribuído para manter a UFRJ uma referência mundial na educação e pesquisa.”
A diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, participou nesta quinta-feira, dia 16 de maio, do painel “Como preparar as cidades para os desafios climáticos e a promoção do bem-estar dos cidadãos”, promovido pela Editora Globo, na série “G20 no Brasil”.
Professora Suzana ressaltou a importância de capacitação da população para lidar com as novas tecnologias, de modo a conter o agravamento da desigualdade socioeconômica. “Quanto mais se exige de conhecimento e tecnologia, mais se abre a ‘boca do jacaré’. E se nada for feito para capacitar essas pessoas para viver essa revolução 4.0, mais desigual vai ser a sociedade e as cidades vão perdendo protagonismo na economia regional e mundial”.
A diretora da Coppe destacou que a tecnologia precisa chegar à gestão pública. “Ela pode ajudar a mostrar e mapear onde e quem está precisando mais, onde está mais carente. Há uma dificuldade enorme de usar recursos já disponibilizados. Até hoje há recursos parados na Caixa Econômica Federal por causa das chuvas de 2011, em Petrópolis. Se não casar as duas coisas, abre-se um precedente para a corrupção. É preciso ter cuidado e fazer o dinheiro chegar na ponta”, alertou.
Como forma de contribuir com autoridades governamentais e com a sociedade civil, a Coppe/UFRJ promoveu no dia 19 de março de 2024, o painel “Coppe Sociedade: a Engenharia no enfrentamento dos desastres”, consolidando o pioneirismo e a vocação da Coppe em aliar pesquisas em diferentes áreas estratégicas para o desenvolvimento do país.
O evento teve como objetivo reunir academia, representantes da sociedade civil e órgãos de governo para apresentar os impactos das mudanças climáticas no estado do Rio de Janeiro, alertar e educar sobre o enfrentamento de desastres e discutir perspectivas de avanço na relação entre a academia e a sociedade. O painel foi dividido em três mesas-redondas: “Mudanças climáticas e os impactos na infraestrutura civil-urbana”, “Organização da sociedade no enfrentamento dos desastres” e “Situação atual e desafios dos municípios para lidar com eventos naturais extremos”.
O evento gerou uma publicação, disponível abaixo na versão flipbook. Clique para passar as páginas e boa leitura.
Desde o final de abril, o país vive um de seus maiores desastres climáticos desde o desastre da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro em 2011, com chuvas muito mais fortes e constantes do que a média para esta época do ano e consequentes inundações nas principais bacias hidrográficas do Rio Grande do Sul. Já são 116 vítimas fatais confirmadas, além de centenas de milhares de desalojados e desabrigados, na maior crise humanitária do estado. O lago Guaíba atingiu 5,33m no domingo, 5 de maio, superando em muito a cheia histórica (4,76m) de 1941, na maior inundação registrada na região metropolitana da capital, e, possivelmente, só voltará a um nível seguro no final do mês de maio.
Em todo país, a população se mobiliza para ajudar a população gaúcha. Confira algumas recomendações do Centro de Estudos e Pesquisas de Engenharia em Desastres (Ceped) da Coppe/UFRJ.
Proteja-se no contato com a água da inundação. Aqueles que participarem de missões de resgate ou ajuda humanitária, sugere-se o uso de botas, luvas plásticas e qualquer outro recurso que proteja o contato direto com a água. Caso haja contato com a água, é importante a assepsia e atenção a sintomas de infecção para procurar atendimento médico especializado. Há risco elevado de contaminação e infecção.
Evite doações de alimentos e prefira as doações por PIX diretamente para instituições e ONGs locais. Desde o início do desastre foram definidos muitos pontos de coleta de doações. No caso de alimentos, como são elevados os custos de logística até o Rio Grande do Sul, sugere-se a doação em dinheiro para instituições e ONGs que estão preparando e distribuindo alimentos às vítimas do desastre. A aquisição local destes alimentos inclusive beneficia a economia local que também foi fortemente afetada.
Identifique instituições ou ONGs de credibilidade para doação. Busque por instituições com credibilidade ou diretamente às vítimas que sejam conhecidas pelos doadores. Mesmo em épocas de grande necessidade, há quem se aproveite da boa-fé das pessoas para desviarem recursos essenciais. Doações podem ser realizadas diretamente para o governo do Rio Grande do Sul ou instituições e ONG listadas, por exemplo, no site paraquemdoar.com.br.
Cuidado com fake news. Em tempos de comoção pública, há ansiedade e precipitação na busca por informação. Tenha atenção com o recebimento e compartilhamento de informação recebida por redes sociais, sendo importante sempre conferir a veracidade e fonte. A desinformação, deliberada ou inconsciente, pode atrapalhar as operações e ações de resposta ao desastre.
Trabalho voluntário deve ser prática de longo prazo. As inundações devem gerar impacto no Rio Grande do Sul por muito tempo, o que demanda a continuidade do apoio de voluntários. É importante que o voluntariado seja prática constante e realizado inclusive com foco na preparação, com treinamentos e simulados, para que a resposta aos próximos eventos climáticos extremos seja ainda mais eficaz e eficiente. Se você não está no Rio Grande do Sul, procure instituições de credibilidade na sua região e seja também um voluntário.
Apoie as pesquisas e projetos de extensão das universidades. Muitos pesquisadores nas universidades desenvolvem pesquisas com foco no desenvolvimento de serviços e produtos tecnológicos para atuar na mitigação de risco, preparação e resposta a desastres, e reconstrução. Siga as redes sociais do Ceped Coppe, apoie na divulgação dos projetos e pesquisas, e participe dos eventos.
O Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ reuniu nesta quarta-feira, 15 de maio, autoridades de secretarias municipais e estaduais de transporte para discutir desafios e apresentar propostas para um sistema integrado e sustentável de transporte público na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O workshop realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro foi a terceira etapa do projeto “Desafios para a promoção de um transporte público sustentável na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ)”, coordenado pelo professor Glaydston Ribeiro, do PET/Coppe.
O debate obteve uma boa margem de consenso em torno de propostas como:
a criação de uma autoridade metropolitana de transportes;
a integração física e tarifária dos modais;
a necessidade de subsídio para que os preços praticados não impactem demasiadamente os usuários de baixa renda e não levem os usuários de maior renda ao transporte de baixa capacidade (automóvel particular ou por aplicativo);
tecnologia de comunicação com o usuário (para que saiba o horário dos ônibus e a taxa de lotação dos mesmos);
segurança;
estrutura dos abrigos;
experiência do usuário.
O estudo foi conduzido por pesquisadores Laboratório de Otimização e Sistemas de Informações Geográficas (Optgis) e teve início com o levantamento sobre o impacto da pandemia Covid-19 no padrão de deslocamento na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A equipe produziu uma análise estatística com grau de confiança de 95% e margem de erro de 2%, realizando 4300 entrevistas com moradores da região metropolitana, no período de agosto a outubro de 2023.
O trabalho do Optgis foi apresentado pela pesquisadora Cíntia Oliveira, que também é professora do Instituto Militar de Engenharia (IME) e do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ). Segundo Cíntia, a pesquisa de campo mostrou uma redução no número de passageiros em ônibus e metrô e revelou as causas dessa mudança, que variam de acordo com os municípios.
“Houve um aumento no uso do automóvel por aplicativo, sobretudo Rio de Janeiro e Duque de Caxias, reduzindo o uso do metrô ou a integração com o metrô, no caso de Caxias; e São Gonçalo, onde a redução foi no uso de ônibus”.
Segundo Cíntia, o desemprego foi o principal fator que levou as pessoas a mudarem seu padrão de viagem, sobretudo na Baixada Fluminense, em São João do Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Mesquita. No Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, a adoção de regime de trabalho remoto ou híbrido teve grande impacto na redução do número de passageiros no transporte público. “O uso do ônibus está relacionado ao custo. As pessoas usam esse modal pelo menor custo ou ausência de alternativas. Quando a renda cresce, a opção provavelmente será o automóvel, o que agrava o problema do congestionamento nas cidades”, explicou a pesquisadora da Coppe.
O workshop contou também com apresentações da diretora de Mobilidade Urbana da Semove (Federação das Empresas de Mobilidade do estado do Rio de Janeiro, antiga Fetranspor), Richele Cabral e do secretário de estado de Mobilidade e Infraestrutura do Espírito Santo, Fábio Damasceno.
O evento foi encerrado com um debate sobre avanços no transporte público na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, do qual participaram Fábio Damasceno, secretário de Mobilidade e Infraestrutura do Espírito Santo; Simone Costa, da secretaria municipal de Transportes do Rio de Janeiro; Renato Barandier, secretário de Urbanismo e Mobilidade de Niterói; e José Roberto de Lima, diretor do Detro-RJ. O debate foi mediado pelo professor Glaydston Ribeiro.
Principais contribuições do estudo
Os esforços pós-pandemia devem ser direcionados para restaurar a confiança dos usuários
Uma maior participação do transporte público exige tempos de viagem reduzidos, linhas diretas, maior frequência, menor custo, conforto e segurança pública
Redução da tarifa por meio de subsídio pode impulsionar o uso do transporte público
Investimento em infraestrutura no primeiro e último trecho da viagem e nos pontos de ônibus
Utilização de medidas de gerenciamento de demanda como pedágio urbano e restrição de estacionamento
Construção de infraestrutura dedicada ao transporte público, como faixas exclusivas ou seletivas visando aumentar a velocidade e garantir o headway (intervalo de tempo decorrido entre a passagem de dois veículos sucessivos)
Utilização de tecnologia para melhorar a comunicação com usuário pré e durante a realização da viagem
Promover o uso de veículos não poluentes é uma medida complementar que contribui para tornar o sistema de transporte urbano mais sustentável e eficiente
Planejamento de linhas que promovam a integração (física e tarifária) e evitem a sobreposição dos sistemas de transportes
Autoridade metropolitana que coordene as ações municipais em benefício de toda a RMRJ
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.