Sistema de monitoramento desenvolvido na Coppe é testado com sucesso no mar

Pesquisadores da Coppe/UFRJ testaram com sucesso um sistema eficiente de monitoramento para identificar vazamento de óleo nos oceanos. Batizado de Ariel (acrônimo para Autonomous Robot for Identification of Emulsified Liquids), o sistema combina embarcação autônoma (ASV) e veículo aéreo não tripulado (drone). Desenvolvido no Laboratório de Controle e Automação, Engenharia de Aplicação e Desenvolvimento (Lead) da Coppe, sob a coordenação do professor Alessandro Jacoud, Ariel foi testado no mês de dezembro, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro.

Ariel permite o monitoramento contínuo e a detecção rápida de vazamentos de óleo no mar. A integração de sensores meteoceanográficos aos modelos de dispersão de óleo existentes possibilitam análises preditivas.

“Uma das vantagens do Ariel é a dupla verificação, que permite uma análise mais confiável do que a utilizada pela indústria do petróleo, hoje, que usa imagens de satélite”, afirma Jacoud, professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe.

O sistema é equipado com câmeras visuais para localização de vazamentos, e de câmeras visual e térmica para detecção de óleo. Os veículos trabalham de forma autônoma e colaborativa. O drone decola de uma plataforma instalada na própria embarcação, denominada USV Tupan, que foi desenvolvida pela Tidewise, uma empresa criada por ex-alunos da Coppe.

Fruto de uma parceria da Coppe com as empresas TideWise e Farol, o projeto foi contratado pela Repsol Sinopec Brasil e realizado com recursos da cláusula de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Saiba mais sobre o projeto Ariel.

Práticas Administrativas na pandemia – Um ano de trabalho remoto é tema de live promovida pela Coppe

A Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas da Coppe/UFRJ realiza, no dia 16 de abril, a live “Práticas Administrativas na pandemia – Um ano de trabalho remoto” para discutir sobre as consequências da pandemia na administração da universidade e da Coppe. A mediação será feita pela diretora-adjunta de Gestão de Pessoas da Coppe, Vanda Borges, que apresentará o panorama do impacto do trabalho remoto para o serviço público. O evento inicia às 14 horas e será transmitido pelo canal da Coppe no YouTube.

As convidadas são a coordenadora de Políticas de Pessoal da Pró-Reitoria de Pessoal (PR-4) da UFRJ, Rejane Barros, e a chefe do setor Gestão de Recursos Humanos, da Coppe, Ana Celino. Rejane apresentará os impactos da pandemia na gestão de Recursos Humanos da UFRJ. Ana, por sua vez, falará sobre as estratégias adotadas pelo setor para enfrentamento das adversidades e as inovações implantadas na Coppe.

Projeto da Coppe é contemplado em edital da Faperj para Inteligência Artificial

O Centro de Excelência em Transformação Digital e Inteligência Artificial do Estado do Rio de Janeiro (Hub.Rio): Rede Temática em Energias Renováveis e Mudanças Climáticas, iniciativa liderada pela Coppe/UFRJ, foi um dos projetos contemplados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do estado do Rio de Janeiro (Faperj), por meio do edital Apoio a Redes Temáticas de Inteligência Artificial. O coordenador do projeto será o professor Álvaro Coutinho, do Programa de Engenharia Civil (PEC).

A Faperj concederá R$10 milhões, entre auxílios e bolsas de pesquisa, a projetos em três redes temáticas: Energias Renováveis, Impacto Agroambiental e Mudanças Climáticas (UFRJ); Imageamento, Cidades Inteligentes e Gestão Pública de Saúde (IMPA, Uerj e IME); Energia e Educação Virtual (PUC-Rio e IFF). O resultado foi divulgado nessa quinta-feira, 8 de abril.

O Hub.Rio tem como proposta reunir e alavancar ativos do estado para ofertar soluções tecnológicas contemporâneas ancoradas em Inteligência Artificial. O objetivo é reunir comunidade científica, técnica e empresarial do Rio de Janeiro para enfrentar desafios tecnológicos que envolvam transformação digital e inteligência artificial em várias áreas como: saúde; energias renováveis e mudanças climáticas; óleo e gás; indústria 4.0; educação; agronegócio; cidades inteligentes; segurança pública e cibernética; administração pública; comércio eletrônico, comunicações, turismo, jogos, e entretenimento, entre outras.

De acordo com a Fundação, o edital busca articular grupos de pesquisa e empresas, em rede, com o intuito de avançar no nível de maturidade tecnológica de projetos de pesquisa aplicada centrados em Inteligência Artificial, possibilitando a introdução de soluções e tecnologias inovadoras no mercado capazes de atender as demandas sociais e econômicas do estado do Rio de Janeiro.
Saiba mais sobre o Hub.Rio no Planeta Coppe Notícias.

Pesquisadores da Coppe desenvolvem modelo de otimização para direcionar o tráfego de dados nas redes de telecomunicações

Pesquisadores da Coppe/UFRJ desenvolveram nova metodologia que propiciará às operadoras de telecomunicações condições de prestarem um serviço mais seguro e eficiente a seus clientes. Trata-se de um modelo de otimização que já calcula e redistribui o fluxo de informações que trafegam pelas redes dos roteadores de núcleo (backbone) que já operam de forma segmentada (segment routing). Desta forma, será possível evitar congestionamentos que possam causar lentidões, ou mesmo interrupções momentâneas.

O estudo desenvolvido no Grupo de Teleinformática e Automação (GTA) da Coppe é tema de artigo que foi premiado no Simpósio Brasileiro de Telecomunicações e Processamento de Sinais (SBrT 2019). Intitulado “Modelo de Otimização para Engenharia de Tráfego usando Roteamento por Segmentos” tem como autores o aluno do Programa de Engenharia Elétrica, Antonio José Silvério e os professores Miguel Elias Campista e Luís Henrique Costa (seus orientadores) e o professor Rodrigo Couto.

Fruto da tese de Antonio Silvério, defendida em 2019, o modelo usa como base um novo paradigma de roteamento por segmentos com o objetivo de solucionar problemas que ocorrem na rede das operadoras quando o número de usuários que trafegam ao mesmo tempo supera a capacidade de uma determinada rota, gerando assim sobrecarga. O professor Miguel Campista explica que, quando isso acontece, as operadoras têm que reconfigurar a distribuição das informações por rotas alternativas de forma manual, ou por meio de ferramentas de planejamento off-line, o que pode gerar atrasos nas alterações necessárias à dinâmica do tráfego que passa na rede. Além de eliminar tais problemas, o novo modelo evitará que a operadoras deixem de atender aos requisitos de serviço contratado pelos clientes.

Miguel diz que além de ser estruturada para atender aos usuários do dia-a-dia, as redes de telecomunicações precisam ser replanejadas quando há entradas de novos clientes, como operadora de telefonia, transmissão de TV ou internet. De acordo com o professor, o replanejamento também é necessário quando há realização de eventos que geram grandes demandas, a exemplo da Copa do Mundo e do Rock’n Rio, para os quais têm que ser criadas estruturas específicas para a transmissão de dados. “Nesses casos, atualmente, as operadoras de telecomunicações acionam uma ferramenta para fazer a redistribuição pelas vias de transmissão, a partir dos cálculos da capacidade das rotas. Mas é um serviço manual, não automatizado, diferente da técnica que desenvolvemos”, explica o professor.

A eliminação dos atrasos nas transmissões ou sua redução para milissegundos, a partir da técnica de otimização, é o grande diferencial da metodologia desenvolvida na Coppe. De acordo com Antonio Silvério, que atualmente atua como pesquisador colaborador do GTA, um modelo de duplo objetivo foi criado para calcular a carga de dados na entrada e saída da rede, de forma a fazer a redistribuição do tráfego quando for necessário, atendendo os requisitos contratados no serviço.

“Os sistemas atuais calculam a distribuição de tráfego pela rede, quando a transmissão já está em curso. No caso de saturação, é preciso redistribuir o processo que já está em andamento, o que, entre outros fatores, causa certa lentidão na configuração do serviço, não atendendo os requisitos contratados, como serviços de conectividade de Data Centers. Então, tendo como base a tecnologia de roteamento por segmentos, a inteligência da rede fica na borda, o que nos permite direcionar o tráfego de forma inteligente, redistribuindo as cargas de tráfego de dados, através de melhores caminhos encontrados pelo modelo. Como consequência, é possível atender aos requisitos do serviço”, explica Silvério.

De acordo com os pesquisadores da Coppe, ao automatizar a configuração das vias de transmissão, a tecnologia tornará possível às operadoras simplificar os equipamentos de rede e ainda aumentar o nível de segurança e precisão. O professor Luís Henrique Costa explica que o novo sistema permite uma configuração personalizada, de acordo com a necessidade do cliente, e com menor consumo de memória dos equipamentos roteadores.

“Com as tecnologias atuais, há um aumento do consumo de memória dos equipamentos roteadores das operadoras de telecomunicações para cada demanda de tráfego que entra na rede. Com o roteamento por segmentos, estrutura-se um modelo que além de reduzir tal consumo, possibilita estipular a melhor rota ou até compartilhar uma mesma via de transmissão, reaproveitando parte da configuração já existente. O modelo desenvolvido terá como fazer isso automaticamente”, conclui o professor da Coppe.

Aplicativo desenvolvido por startup da Coppe é selecionado pela Petrobras para acompanhamento da saúde dos funcionários

startup Lemobs, da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, foi selecionada pela Petrobras para implantar na companhia uma solução tecnológica e inovadora de acompanhamento remoto de saúde física e mental dos funcionários. A equipe da Lemobs está adaptando o seu aplicativo App Minha Saúde, lançado em abril de 2020, com o objetivo de apoiar os municípios, gratuitamente, facilitando na avaliação de sintomas para o diagnóstico da Covid-19. O aplicativo que será testado na Petrobras inclui novas funcionalidades e protocolos específicos voltados para a promoção da saúde e prevenção de riscos de doenças físicas e mentais, estimulando hábitos saudáveis e ajudando na prevenção de absenteísmo e afastamento por agravos à saúde.

A Lemobs é uma das sete empresas selecionadas, por meio de um edital piloto, em âmbito nacional, para testar em ambiente de trabalho da Petrobras tecnologias inovadoras, já validadas ou em fase de validação no mercado. O objetivo é atender demandas nas áreas de Saúde e Segurança Operacional e Otimização e Automação de Processos. As soluções serão testadas em condições representativas do ambiente real, para que se faça uma avaliação de desempenho e do potencial de contribuição para os negócios da Petrobras. Cada empresa receberá R$ 60 mil, e a previsão é de que os testes terão início ainda no primeiro semestre de 2021.

Segundo o pesquisador Sérgio Rodrigues, CEO da Lemobs, o aplicativo desenvolvido pela startup da Coppe possibilita realizar autoavaliação com base em protocolos de especialidades, já validados, para sintomas da Covid-19. “Embora não substitua o diagnóstico clínico, que deve ser feito exclusivamente por médicos, pode indicar a necessidade de monitoramento diário de sintomas como temperatura, pressão, entre outros, gerando escores de risco e análises por parte dos profissionais ligados à área de Saúde. A ferramenta agora será utilizada na Petrobras para monitorar cerca de mil funcionários. Uma vez aprovado nos testes, a expectativa é que possa atender a todos os 50 mil funcionários e ainda ser estendido a outros benificiários, a exemplo dos familiares”, explica.

“Nós pretendemos proporcionar aos funcionários da empresa o máximo de tratamento individualizado para potencializar a adesão e a conscientização quanto ao autocuidado. A tecnologia disposta no projeto visa contemplar a abrangência e diversidade de grande parte do quadro de funcionários, incluindo as características de cada profissão e local de atuação”, afirma Sérgio.

O aplicativo está sendo adaptado de forma que os funcionários da petrolífera possam cadastrar seus hábitos e riscos aos quais podem se expor em função de suas atividades. A consultora médica do projeto, professora Lena Peres, do curso de Medicina e Mestrado Profissional da Universidade São Caetano do Sul, explica que cada funcionário receberá, pelo aplicativo, o resultado de sua avaliação e também sugestões de informações sobre os temas que precisa estar atento para evitar doenças, risco de complicações de situações crônicas e orientações de como se manter saudável.

Pelo aplicativo, a equipe de Medicina do Trabalho da Petrobras poderá gerenciar riscos de acidentes individuais ou coletivos, avaliar risco à saúde mental e estruturar uma proposta de apoio e cuidados. “Com base nas informações cadastradas, a equipe médica da empresa poderá também planejar ações coletivas, a exemplo de dietas e prática de esporte, medidas ergonômicas, para melhorar a saúde de seus funcionários”, garante a Lena, que é especialista em Gestão da Atenção à Saúde pela Fundação Dom Cabral/IEP/ Hospital Sírio Libanês.

Sucesso do App Minha Saúde é fruto de expertise iniciada em laboratório da Coppe

Até o momento, o App Minha Saúde foi adotado oficialmente por 13 cidades brasileiras, e contabiliza um uso espontâneo de 80 mil usuários residentes em cerca de 800 diferentes municípios. O aplicativo é resultado de uma parceria entre a Lemobs, a empresa ProntLife, o Laboratório do Futuro do Programa de Engenharia de Sistema e Computação (Pesc) da Coppe, o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei).  Algumas universidades, a exemplo da própria Unifei, passou a utilizá-lo no apoio a funcionários e alunos.

Sérgio explica que a ferramenta foi estruturada de forma que os profissionais da secretaria de saúde, ou outros gestores afins, possam organizar o conteúdo seguindo os protocolos de segurança da informação, como determina a Lei Geral de Proteção de Dados.

A ferramenta pode ainda ser configurada e integrada a prontuário eletrônico para que companhias de planos de saúde possam oferecer o serviço a seus associados, e também para que empresas prestem serviço de acompanhamento médico online aos seus funcionários, a exemplo da adaptação que está sendo feita para a Petrobras.

O grupo da Lemobs foi criado para levar ao mercado as técnicas adquiridas durante o mestrado e doutorado de Sérgio Rodrigues no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe, sob orientação do professor Jano Moreira de Souza. O grupo tem possibilitado criar, de forma rápida, ferramentas que atendam demandas, algumas urgentes, e desenvolver tecnologias antecipando necessidades.

Os estudos de Sérgio foram realizados no Centro de Apoio a Políticas de Governo (CAPGov), um laboratório do Pesc/Coppe, que ajudou a criar junto com Jano, o coordenador, para dar mais foco aos projetos voltados para gestão governamental. De acordo com o professor, toda a experiência adquirida por Sérgio, ao trabalhar e liderar mais de dez projetos de grande porte e longa duração no CAPGov, serviu de base para o que faz hoje.

“O Sérgio foi fundamental na implantação deste centro que resolvi criar para dar uma identidade mais clara aos projetos em parceria com governos. Até então, estes eram realizados pelo grupo DESENVBD que tínhamos no nosso Laboratório de Banco de Dados. Foram mais de 200 trabalhos”, diz Jano.

Jano e Sérgio no CAPGov da Coppe

O primeiro projeto realizado no CAPGov foi o I3Gov, voltado para o Desenvolvimento e Interoperabilidade de Sistemas de Governo, junto com o Ministério do Planejamento. De acordo com o professor, a partir daí começaram a surgir demandas de novos parceiros e alguns projetos motivaram ideias para outros, incluindo novas aplicações para as técnicas que desenvolviam. Jano diz que é uma evolução contínua visando soluções não somente para o presente, mas também prevendo o que estar por vir, de acordo com o que passa a seus alunos e se refletem nas empresas que eles têm criado e tornam-se parceiras de pesquisas. Como exemplo cita a Lemobs, a ProntLife e a Labore, uma spin-off do Laboratório do Futuro, também coordenado pelo professor.

“Nunca o mundo teve tanta informação e conhecimento como agora, mas nunca foi tão difícil prever o amanhã.  O trabalho com a Lemobs, ProntLife e, agora, com a Labore, uma startup totalmente oriunda do LabFuturo, deve se intensificar, visto que lidam com temas de crescente importância, como Cidades, Saúde e Trabalho”, conclui o professor da Coppe Jano.

Coppe inaugura Centro com avançada tecnologia em impressão 3D

Showroom com peças feitas em impressão 3D e a impressora ao fundo

A Coppe/UFRJ inaugurou, no dia 3 de março, o Centro Integrado de Manufatura Aditiva (Cimad). O Centro integra o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos (NIDF), vinculado ao Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe, e permitirá o desenvolvimento e fabricação de peças importantes para a pesquisa experimental em diversos campos do conhecimento, da indústria offshore às Belas Artes, passando pela Medicina regenerativa e transplante de órgãos.

O novo Centro foi criado para possibilitar a operação segura e eficaz de duas impressoras 3D: a Objet1000 da Stratasys (imprime em resina) e a Studio System da Desktop Metal (que imprime, como o nome sugere, em metal). A cerimônia de inauguração contou com a presença de autoridades da Petrobras e da universidade, como a reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, e o superintendente do Centro de Tecnologia, Agnaldo Fernandes.

Com investimento total de R$ 10,6 milhões, que contou com o apoio da Petrobras, esses equipamentos permitirão a ampliação na capacidade do Núcleo para fabricar seus próprios simuladores físicos, sejam eles em resina transparente ou colorida, ou em metal. Além do salto de qualidade nas atividades de fabricação internas do próprio Núcleo, os equipamentos propiciarão novas aplicações em Medicina, Biologia, Desenho Industrial, Arquitetura, Belas Artes, Física, Matemática e Engenharia, cujas demandas poderão ser atendidas pelo complexo de fabricação. Coordenado pelo professor da Coppe, Átila Freire, o NIDF pretende, no futuro, expandir o Cimad, possibilitando o seu acesso a parceiros industriais, acadêmicos e científicos.

Professor Átila Freire fez uma breve descrição do projeto e seu histórico aos convidados

De acordo com o professor Átila Freire, a concepção do Centro foi consequência de um projeto firmado com a Petrobras para estudos sobre erosão em válvula de completação inteligente. “O preço de comprar uma válvula para fazer os ensaios já seria o custo para montar um centro como o Cimad. Uma válvula na indústria privada custa um milhão, dois milhões de reais. Para testes, eu posso fazer um simulacro, uma versão reduzida, na impressora 3D. Posso propor aperfeiçoamentos. Em vez de propor ao fabricante, posso eu mesmo desenhar o aperfeiçoamento e mandar fabricar a peça”, explica.

Na avaliação do professor, o projeto de erosão levou o laboratório a outro patamar e seus pesquisadores darão seguimento a esta linha de pesquisa. “Há poucos grupos trabalhando nesta linha, no mundo. Não há um grupo hegemônico, mas a liderança neste setor é da University of Tulsa (EUA). Aqui fazemos coisas que eles não conseguem fazer, como ensaios de erosão em válvula de completação inteligente. Todo poço no pré-sal deveria ter uma válvula de completação inteligente”, avalia o docente do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe.

Tabuleiro de xadrez impresso seguindo o design do artista Man Ray

Segundo Átila, as máquinas permitem um volume de impressão muito grande e conseguem imprimir várias peças ao mesmo tempo. “O acabamento é impressionante. Consegue fazer peças pontiagudas sem necessidade de polimento, com 16 mícrons (milésimo de milímetros)”, relatou o professor, exibindo algumas peças impressas para demonstração, dentre elas, uma reprodução do tabuleiro de xadrez, desenhado pelo artista surrealista norte-americano Man Ray.

Tão complexas e modernas, as impressoras adquiridas pela Coppe requerem elevado grau de especialização para serem utilizadas. “A operação da máquina requer profissional com doutorado, que entenda de materiais e de fabricação mecânica. O treinamento desses profissionais é complexo, levou uma semana, para a operação da impressora em resina, e duas semanas, para a operação da impressora em metal”, acrescentou o professor Átila.

“A gente pode imprimir uma válvula similar à utilizada para a indústria petrolífera, polir bem a superfície, ela fica bem transparente, então sob laser é possível ver o escoamento do líquido dentro dela. Poderíamos fazer trabalhos para o Museu Nacional, imprimir maxilar de pterossauro, por exemplo. Eu já falei com o Alexander Kellner (diretor do Museu Nacional da UFRJ) que podemos fazer muitas coisas interessantes aqui para diversas áreas. Algumas universidades, como Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), têm parcerias em seus hospitais universitários para impressão de peças para uso em transplantes”, exemplificou o coordenador do Núcleo Interdisciplinar de Mecânica dos Fluidos (NIDF).

A Engenharia solucionando problemas da Medicina

A professora Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ, mostrou entusiasmo com as possibilidades abertas com a chegada das novas máquinas. “O século XXI é o século da Medicina personalizada ou Medicina de Precisão. Esse tipo de impressora pode produzir próteses que são muitas vezes individualizadas. Muitas questões são específicas de um determinado paciente. Ter impressoras desse tipo que conseguem inclusive imprimir em material flexível vai ser fundamental para a área médica”.

A reitora Denise Pires de Carvalho se entusiasmou com as possibilidades trazidas pela infraestrutura do Cimad

De acordo com a reitora, um dos objetivos dos pesquisadores que trabalham com Medicina regenerativa e células-tronco, é que órgãos humanos sejam produzidos em laboratório a partir de arcabouços de materiais inertes que simulam o arcabouço atual dos órgãos. “Eles são compostos de uma matriz extracelular, é como um ‘esqueleto’ do órgão, só que formado por proteínas e glicoproteínas. Todo esse material pode ser transformado nas impressoras em material inerte e nos laboratórios nós povoaríamos estes arcabouços com células do órgão, derivadas de células-tronco. A grande vantagem é diminuir a rejeição nos transplantes, pois os órgãos poderiam ser feitos com células dos próprios pacientes. Por isso, é importante que esse material impresso seja inerte, ele não terá os antígenos. Poderia acabar com as filas de transplantes. É a Engenharia solucionando problemas da área médica”, explicou a professora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF/UFRJ).

Para André Leibsohn, consultor sênior na Gerência de Perfuração e Completação de Poços da Petrobras, em seus processos industriais, seja nas plataformas ou nas oficinas, a empresa pode se beneficiar se tiver acesso a protótipos similares às peças de mercado, para permitir reduzir estoque e ter agilidade e disponibilidade na liberação de algum acessório que seja requerido. Além disso, destaca “há processos de compra e contratação lentos, entrar em fila de compra no exterior e depois trazer para o país, então há um grande ganho de agilidade. Localmente, para a pesquisa, você ter a impressora aqui ao lado dos centros de pesquisa é um ganho muito grande. É muito importante a divulgação do centro para que o setor de óleo e gás, e a sociedade como um todo, saibam do seu potencial”.

A cerimônia de inauguração foi realizada presencialmente, com um número limitado de participantes em razão das condições de saúde pública. Na recepção, os convidados receberam equipamentos de EPI (máscaras, óculos de segurança, luvas), e lhes foi explicado o protocolo de segurança adotado.

Jornada das Mulheres em Ciência e Tecnologia em debate na Coppe

O Laboratório do Futuro da Coppe/UFRJ promove, na próxima segunda-feira, dia 29 de março, às 18 horas, o seminário “Jornada das Mulheres em STEM”. O objetivo é discutir o progresso até o momento da participação feminina nas áreas científicas, a situação atual, e como construir um futuro ainda melhor com maior paridade de gênero em STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Dados do estudo realizado pela equipe do laboratório mostram que em certas áreas da Computação e da Engenharia, as mulheres representam menos de 10% do total de estudantes em cursos de ensino superior. No mercado de trabalho, nestas áreas as mulheres representam apenas 31%.

Aberto ao público, o seminário será transmitido pela página do Laboratório do Futuro da Coppe no Facebook.

O seminário virtual contará com a participação da professora Emérita da UFRJ, Alice Rangel de Paiva Abreu (ex-Diretora do GenderInSITE); da professora do Instituto Superior Técnico de Lisboa, Ana Moura Santos (membro do Fostwom); da coordenadora discente do Minervas Digitais UFRJ, Ana Cláudia Ribeiro dos Santos; da co-fundadora do Minervas Digitais UFRJ, Larissa Galeno; e da CFO na LibreCode, Daiane Alves, (líder local do PHPWomen). A moderação será do editor-executivo do MIT Technology Review Brasil, Rafael Coimbra; e da jornalista da Escola de Saúde Pública do Ceará, Clarisse Castro.

De acordo com Yuri Lima, pesquisador do Laboratório do Futuro e coordenador do evento, de Ada Lovelace à Bertha Lutz, passando por Marie Curie, Sonja Ashauer e Elza Furtado Gomide, a contribuição das mulheres para a Ciência e Tecnologia é vasta e incontestável. “Ao longo da história, as mulheres tiveram que brigar por um espaço na Ciência e Tecnologia assim como fizeram em muitas outras áreas”, diz.

Saiba mais sobre o seminário: https://www.igualdadestem.com/evento

Professor da Coppe lança 2ª edição do livro Acionamento, Comando e Controle de Máquinas Elétricas

O professor Richard Stephan, da Coppe/UFRJ, teve a segunda edição do seu livro, “Acionamento, Comando e Controle de Máquinas Elétricas”, lançada nesta segunda-feira, 22 de março. Publicado pela Editora Ciência Moderna, a segunda edição incorpora uma série de novos exercícios e melhorias na parte teórica.

O livro apresenta as soluções técnicas disponíveis para a escolha dos motores elétricos, seus circuitos de acionamento, comando e controle, como uma totalidade organizada e de forma concisa. Conhecimentos de mecânica, eletrônica de potência, máquinas elétricas, circuitos, microeletrônica, controle, simulação digital são integrados, formando um quadro harmonioso e complementar.

“Este livro resume a minha experiência na área de Acionamento de Máquinas Elétricas adquirida nos cursos de graduação (Escola Politécnica) e pós-graduação (Coppe) em Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Objetivo o estabelecimento de uma base de conhecimento que permita o entendimento das questões fundamentais no acionamento, comando e controle de máquinas elétricas e a motivação para o aprofundamento do assunto. O texto serve também para o concatenamento de ideias por parte daquelas que já estudaram os assuntos abordados isoladamente e tem sido empregado com sucesso, desde 2009, como material didático para os alunos do quinto ano do curso de Engenharia Elétrica da UFRJ”.

De acordo com o professor Richard, o livro é mais indicado para alunos de Engenharia Elétrica no último ano. No entanto, tem usado também como material complementar (não principal) nos cursos de pós-graduação. O livro está disponível no site da Editora Ciência Moderna, em formato físico e também digital.

Congresso derruba veto que permitiria contingenciamento de recursos da Ciência e Tecnologia

O Congresso Nacional derrubou nesta quarta-feira, 17 de março, o veto interposto pelo presidente da República à Lei Complementar 177/2021, aprovada pelos parlamentares com objetivo de proibir o contingenciamento de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). O presidente vetara a proibição de alocar recursos do FNDCT em reservas de contingência, o que na prática descaracterizaria o intuito da lei, podendo levar ao bloqueio de 90% dos recursos do Fundo, o principal instrumento de financiamento público à ciência, tecnologia e inovação.

No Senado, 72 senadores e senadoras votaram pela derrubada do veto e somente um votou contra. Na Câmara dos Deputados, a vitória da comunidade científica também foi por ampla margem, 457 x 18 votos. A lei, de autoria do senador Izalci Lucas (PSDB/DF), já havia sido aprovada com grande respaldo parlamentar, contando com 71 votos favoráveis no Senado e 385 na Câmara.

De acordo com o diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo, “a aprovação do projeto reveste-se de grande importância, pois mais do que garantir os recursos deste ano, ele permite que se estabeleça uma estratégia de C&T&I de longo prazo para o país, com metas, acompanhamento e avaliações, e com recursos que garantam a continuidade das ações”.

Na avaliação do professor Romildo, os recursos do FNDCT vão ter grande importância para a academia, “no financiamento da pesquisa básica e aplicada, na formação de recursos humanos qualificados e na construção de ecossistemas de inovação”.

“Em tempos de pandemia, a importância da Ciência ficou ainda mais evidente. De máscaras especiais para evitar a contaminação à vacina, em tudo o que contamos para o enfrentamento à Covid-19 precisamos de Ciência. Parte dos recursos do FNDCT pode e deve ser empregada no desenvolvimento de uma vacina nacional”, avalia o professor Romildo Toledo.

A expectativa do diretor da Coppe, é que não sejam criados novos empecilhos ao uso do FNDCT. “Os contingenciamentos interromperam o desenvolvimento de projetos de P&D&I e é fundamental uma fonte de financiamento contínua se quisermos desenvolver o País cientifica e tecnologicamente, e torná-lo mais próspero e socialmente mais justo. Essa não é uma vitória de um setor isolado. É uma conquista da academia e também do setor produtivo”, conclui.

Mobilização vitoriosa

Na véspera (dia 16), as entidades científicas e acadêmicas entregaram um abaixo-assinado, com 131 mil assinaturas, pela derrubada dos vetos ao 1º vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (PSB/PB), que representou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Dentre as entidades signatárias, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies) e demais entidades que compõem a Iniciativa para Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br).

Segundo o diretor-executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino, a receita desse Fundo, este ano, será de R$ 6 bilhões. “Foi um acontecimento histórico, pois o FNDCT sempre foi contingenciado. Os diferentes ministros da Fazenda e da Economia sempre utilizaram os recursos do Fundo para fazer superávit primário e pagar juros da dívida pública. Um desvio de finalidade em que até 90% dos recursos eram contingenciados e deixavam de atender à Ciência e à Tecnologia”, destacou Peregrino, presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).

Pesquisadores estudam impactos recíprocos entre Covid-19 e tuberculose

A evolução da Covid-19 em vítimas da tuberculose e o impacto do novo coronavírus no tratamento desses pacientes estão sendo estudados por um grupo de pesquisadores de várias áreas. O objetivo é compreender a relação entre as doenças em quatro dos cinco países do Brics: Brasil, Rússia, Índia, e África do Sul. Pesquisadores da Coppe/UFRJ e de empresas startups nativas da instituição participam deste projeto liderado pela professora Anete Trajman, da Faculdade de Medicina da UFRJ e do Instituto de Medicina Social da Uerj, que é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

O trabalho foi considerado pela revista médica inglesa Lancet como “vital”, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que até 1,5 milhão de pessoas morram a mais de tuberculose até 2025 devido à pandemia de Covid-19.

De acordo com a professora Anete Trajman, até o advento da Covid-19 a tuberculose era a doença infecciosa que mais matava no mundo, e já se sabe de experiência pandêmica anterior (a gripe espanhola, em 1918), que mais pessoas morriam de tuberculose com a interseção das epidemias.

“No atual momento, já notamos interferências diretas e indiretas entre estas doenças. Os sistemas de saúde tiveram que alocar seus recursos prioritariamente para o enfrentamento da Covid. Em maio, houve uma redução de 40% na realização de testes moleculares rápidos para tuberculose. Em outubro, com a diminuição de casos de Covid, a redução foi menor, 20%”, relata Anete.

Segundo o professor José Manoel de Seixas, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, os modelos matemáticos podem ajudar a mostrar o horizonte apresentado para as duas infecções, uma virótica e outra bacteriana. “Começamos em julho o desenvolvimento de um sistema que usa inteligência computacional para otimizar a triagem e tornar mais eficiente o diagnóstico da tuberculose ativa, contribuindo para a tomada de decisão. O objetivo é ter qualidade de dados e sistema reproduzível para ser compartilhado com os sistemas públicos de saúde”, explica o professor da Coppe.

Cerca de 1/4 da população mundial tem tuberculose latente. “É necessário identificar para diminuir a infecção, tendo em vista que se trata de uma doença transmissível. Estudos da OMS sinalizam que é preciso tratar a tuberculose ativa, mas também a latente, pois em situações de baixa imunidade a chance da doença se desenvolver é grande”, ressalta Seixas.

No Brasil, o projeto é liderado pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e conta com a participação da Coppe, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc) da UFRJ, a Fundação de Medicina Tropical – Dr. Heitor Vieira Dourado (AM) e a Universidade Federal de Lavras (MG).

O projeto contará também com a participação de diversas instituições dos quatro países citados e também da Suíça: Desmond Tutu CentreStellenbosch University (África do Sul); All India Institute of Medical SciencesNational TB Elimination Program (Índia); St. Petersburg Pasteur Institute e Novosibirsk Tuberculosis Research Institute (Rússia), Idiap Research Institute (Suíça).

Modelos desenvolvidos na Coppe podem indicar impactos da Covid

A professora Anete Trajman, recém-aprovada como Professora Titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFRJ, ressalta a importância da pesquisa e afirma que é possível que a Covid-19 tenha efeitos diretos no desenvolvimento da tuberculose no paciente.

“Além das potenciais interações diretas clínicas entre as duas doenças, o impacto indireto da Covid-19 na tuberculose, como resultado das restrições de movimento da população, e o funcionamento alterado dos sistemas de saúde, com foco e recursos reduzidos para tuberculose, também é de grande preocupação. A redução da coleta de amostras respiratórias devido ao medo da transmissão de Covid-19 pode impactar ainda mais o número de casos de tuberculose diagnosticados. Nos hospitais, deveriam ser feitos os dois exames na mesma oportunidade. A mesma máquina, Xpert, faz os dois exames em menos de duas horas”, avalia.

“Corroborando essas preocupações, modelos recentes (elaborados em uma colaboração internacional que reuniu instituições de prestígio como o Imperial College e a Johns Hopkins University) sugerem que o advento da Covid pode resultar em um retrocesso de cinco a oito anos nos esforços globais para eliminar a tuberculose”, enfatiza a professora Anete.

“Trabalhamos com modelos de aprendizado de máquina que podem indicar se há evolução preponderante nos pacientes de tuberculose, caso sejam contaminados pelo Sars-CoV 2, e quais os impactos da Covid-19 no tratamento de pacientes de tuberculose”, explica Seixas.

Boa parte do time de pesquisadores envolvidos nesse estudo já atua em outro projeto que pesquisa tuberculose latente – quando o paciente é contaminado, mas não desenvolve a doença. Nesse projeto, mais avançado, também liderado pela Prof. Anete Trajman em parceria com a Coppe, os pesquisadores também utilizam modelos baseados em Inteligência Artificial (IA) para identificar as vítimas de tuberculose a partir da análise de Raios-X. Esse projeto é realizado em parceria com a Stellenbosch University, da África do Sul.

Segundo o professor da Coppe, 30 países respondem por mais de 80% da carga de tuberculose mundial. Brasil, China, Índia, Paquistão, estão entre eles. No Brasil, os locais com o maior número de casos são Rio de Janeiro e Manaus. “É muito difícil não ter contato com a tuberculose nos países que apresentam alta carga da doença”, afirma.

O projeto conta ainda com a participação de pesquisadores de três startups, nativas da Coppe: Twist, Nemesys, Murabei.

Parque Tecnológico lança Programa Projetos Especiais UFRJ

O Parque Tecnológico da UFRJ lançou o Programa Projetos Especiais da UFRJ, que irá selecionar projetos de ensino, pesquisa e extensão universitária, novos ou em andamento, para aporte financeiro de até 150 mil reais. O Programa conta com apoio das Pró-Reitorias de Graduação (PR1), Pós-Graduação e Pesquisa (PR2) e de Extensão (PR5), e tem como objetivo apoiar iniciativas institucionais capazes de promover interações interdisciplinares entre as diversas áreas acadêmicas da UFRJ. As inscrições poderão ser realizadas até 2 de abril pelo site do Parque Tecnológico.

Podem participar membros do corpo social da universidade como professores, servidores técnicos administrativos e alunos. No caso de propostas submetidas por alunos, estas deverão ter necessariamente um coordenador, que pode ser um professor ou servidor técnico-administrativo, que atuará junto à Fundação Coppetec, responsável pela gestão técnica, administrativa e financeira do projeto.

Serão aceitos projetos que privilegiem abordagens interdisciplinares, equipes multidisciplinares e ações em rede, de modo que ao final possam gerar contribuições relevantes para o avanço do conhecimento em seus campos de atuação.

Todos os projetos devem ser enquadrados no campo da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) e em pelo menos um de quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) selecionados de acordo com o ponto de vista temático, entre os 17 estabelecidos pela ONU: o de Água Potável e Saneamento, para assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos (ODS 6); o de Trabalho Decente e Crescimento Econômico, que visa promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos (ODS 8); o de Redução da Desigualdades voltado para reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles (ODS 10); e o de Cidades e Comunidades Sustentáveis com a finalidade de tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis (ODS 11).

Professora da Coppe integrará rede responsável pelo Terceiro Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas e Cidades

Cynthia Rosenzweig e Andréa Santos

A professora Andréa Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, foi convidada para integrar o grupo de cientistas da Rede Urban Climate Change Research Network (UCCRN), ligada à Columbia University. O grupo é responsável pela elaboração do Terceiro Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas e Cidades (ARC3.3), de 2021 e 2023, que será publicado pela Cambridge University Press neste último ano. 

Andréa atuará como autora principal do capítulo sobre o tema Planejamento Urbano, e como autora colaboradora para o tema Elemento da Ciência do Clima Urbano. Os relatórios globais do UCCRN têm como objetivo analisar o risco climático, a adaptação e os esforços de mitigação nas cidades.

A Rede é liderada por renomados cientistas, como Cynthia Rosenzweig, agrônoma americana e climatóloga do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, e  Bill Solecki, professor do Departamento de Geografia da Hunter College-City University, de Nova York. Conheça a Rede: https://uccrn.ei.columbia.edu

Vacina contra Covid-19 em desenvolvimento na UFRJ é um dos projetos brasileiros em destaque na Revista Pesquisa Fapesp

Um dos quatro projetos brasileiros mais avançados de vacina contra Covid-19 está em curso na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e parte dele no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe/UFRJ, sob a liderança da professora Leda Castilho. A vacina é do tipo recombinante, ou seja, o ingrediente ativo do imunizante é uma proteína obtida por técnicas de engenharia genética.

O laboratório da Coppe, o Lecc, já produz em escala piloto a proteína S (spike) do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, cultivando células de mamíferos em biorreatores. A fórmula final da vacina, em estágio de protótipo, contém a proteína recombinante desenvolvida no Lecc, associada a uma substância adjuvante para maximizar a resposta imunológica no organismo.

A reportagem “Corrida de Obstáculos”, publicada na edição de março da Revista Pesquisa, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), fala sobre os 15 projetos de vacina em desenvolvimento no Brasil e destaca os quatro que se encontram em estágio mais avançado.

De acordo com a reportagem, no Brasil os quatro projetos mais avançados estão em desenvolvimento na UFRJ, no Rio de Janeiro; na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), startup paulista de biotecnologia Farmacore e laboratório norte-americano PDS Biotechnology; no Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP), em São Paulo; na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), FMRP-USP e Instituto Butantan. As quatro vacinas destacadas na reportagem estão em etapa pré-clínica, ou seja, de estudos em animais. A previsão é que, tudo dando certo, essas vacinas possam ser disponibilizadas em 2022.

Confira a reportagem Corrida de Obstáculos, assinada por Domingos Zaparolli, disponível no site da Fapesp.

Pesquisa mostra que brasileiro valoriza mas não tem acesso à alimentação saudável

“Sustentável pra quem?” Estudo realizado por pesquisadores da Coppe/UFRJ e da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc/UFRJ) evidencia contradição entre discurso e prática nas classes médias brasileiras quando o tema é alimentação. A maioria dos entrevistados destacou o valor de alimentos naturais, orgânicos, menos industrializados, mas na prática, seja pela falta de tempo, custo, ou influenciados pela liderança de grandes marcas, acabam optando por alimentos processados das empresas líderes de mercado, ou pela comida pronta, comprada por meio de aplicativos. Ao todo, foram realizadas 61 entrevistas com consumidores de classe média do Rio de Janeiro e pessoas-chaves de instituições da área de alimentação no Brasil.

Financiado pelo conselho britânico de pesquisa (ESRC), o projeto “Sustainable Consumption, the middle classes and AgriFood Ethics in the Global South (SCArFEthics)” foi implementado no Brasil pela UFRJ, sob a coordenação dos professores Roberto Bartholo, da Coppe/UFRJ, e Rita Afonso, da FACC/UFRJ. Também participam do estudo as pesquisadoras Luiza Farnese Sarayed-Din e Cristine Carvalho, do Laboratório de Tecnologia, Diálogos e Sítios (LTDS) da Coppe.

Rita Afonso, da Faculdade de Ciências Contábeis e Administração

Para discutir os resultados da pesquisa, as descobertas e contradições levantadas sobre o tema, a Coppe/UFRJ e a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc/UFRJ) promoveram, no dia 25 de fevereiro, o workshop “Sustentável pra quem? Olhar brasileiro para o consumo de alimentos”.

Durante o evento, foi praticamente consenso entre os debatedores que a sustentabilidade é um campo em disputa na política pública. “Comparando dez pés de alface com veneno (agrotóxico) e dez pés orgânicos, o orgânico é mais barato. O que acontece é que a gente compara dez pés de alface orgânicos com um milhão de agroindustriais. Se a gente tivesse a escala, o incentivo, o financiamento que a agroindústria tem, certamente chegaria mais barato à mesa do trabalhador”, afirmou Thomás Ferreira, da Cooperativa de Alimentos Saudáveis (Coopas).

Segundo Elisabetta Recine, integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional, distorções como essa, são causadas pela ausência de uma política nacional de distribuição de alimentos e pela alocação de incentivos, sobretudo financeiros, no agronegócio em detrimento da agricultura familiar. A pesquisa mostrou que alimentação saudável, comida fresca ou menos industrializada não chega à mesa da maioria das classes médias brasileiras (em um entendimento mais amplo do que apenas a variável de renda, incluindo cultura e redes, e representando gênero, faixa etária, raça e diferentes formas de viver).

Sustentabilidade é um campo em disputa

“A alimentação saudável é percebida sob uma ótica de desigualdade social. A sensação é que você está vivendo uma espécie de apartheid alimentar, no qual a comida que você defende é a que chega na sua casa, não na minha”, citou Luiza Sarayed-Din, pesquisadora do Laboratório de Tecnologia, Diálogos e Sítios (LTDS) da Coppe e integrante da equipe que realizou o estudo, em referência à fala de um dos entrevistados.

Na opinião de Elisabetta Recine, as informações levantadas pelo estudo são provocadoras e suscitam muitas reflexões. “Sustentabilidade além de ser uma urgência, é um campo em disputa. As decisões e caminhos traçados por poucos, consequências para todos. Os sistemas alimentares hegemônicos, agroindustriais, são determinantes para a crise climática e também para várias iniquidades. Hoje, nossas três grandes crises – climática, fome e obesidade – são sinérgicas e se perpetuam. Precisamos de medidas que atuem de maneira sistêmica porque o problema é sistêmico. Para lidar com as muitas dimensões da insustentabilidade”.

“Sustentável virou um selo, uma marca, status. Mas, alimentação é mais do que comida ou remédio, ela é história da família, da comunidade, do país, da Humanidade. Ela é expressão de direitos, ou negação de direitos. Não há política nacional de abastecimento de alimentos que garanta acesso a todas as cidades de produtos frescos e a preço justo. O agronegócio chegou a esse volume de produção com um uso suicida de recursos naturais, mas também com muito recurso público. Se a agricultura familiar tivesse assistência técnica e financiamento, não conseguiria?”, questionou Elisabetta.

À frente do empreendimento social Saladorama, criado com objetivo de democratizar o acesso à alimentação saudável e de qualidade nas periferias, Hamilton Silva, que participou do workshop, explicou com sua história de vida as razões de atuar em prol da alimentação sustentável. “Eu venho de periferia, de São Gonçalo, e pra mim a melhor comida era aquela que eu não podia comer. Era o que eu comia quando saía o pagamento: sushi, hambúrguer. Um dia consegui um emprego e o almoço era servido na própria empresa. No meu primeiro dia, foi lasanha de berinjela. Coisa que não entrava no diálogo da favela como comida boa. Aí percebi que as pessoas ricas se preocupavam com alimentação saudável e essa discussão não chegava à favela. Queremos trazer esse debate para a dona Maria e o seu João, para as pessoas comuns, que elas podem ter alimentação saudável e orgânica, e que possam pagar por ela”.

SustentabilidadeS, justas e plurais

De acordo com a professora Rita Afonso, da FACC, uma das coordenadoras do estudo no Brasil, o objetivo da pesquisa era investigar agentes institucionais e culturais de mudança que vêm direcionando diferentes formas de consumo sustentável de alimentos nos contextos urbanos de crescimento das classes médias no Sul global (países em desenvolvimento, a periferia do sistema capitalista).

“Trabalhamos com dois conceitos: o de sustentabilidade justa, a necessidade de ter um piso mínimo de consumo que permita que cada cidadão viva com dignidade, e o teto máximo que garanta que o planeta renove seus recursos. Isso casa bem com a donut economy, de Kate Raworth, a necessidade de um espaço seguro e justo para a humanidade”, explicou Rita

Roberto Bartholo, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe

Na avaliação do professor Roberto Bartholo, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, também coordenador do estudo no Brasil, “o uso e abuso da palavra sustentabilidade é tão grande que ela passou a significar quase tudo ou quase nada”. “Eu a entendo como a expressão de um compromisso com a afirmação da vida, em suas variadas formas. Como a memória das gerações passadas e os espaços de experiências e horizontes de expectativas das gerações futuras”.

Para Bartholo, “é importante não cairmos na armadilha do artigo definido e sua perigosa pretensão de universalização do particular. Quando um/uma querem se impor como sendo o/a. Por isso, é importante reconhecermos que podem existir e existem diversos modos de sustentabilidade e não apenas um que se imponha planetariamente a todos os povos e culturas como único, verdadeiro, bom, justo e belo. É importante que os modos de sustentabilidade sejam situados, ou seja, que sejam enraizados em contextos identitários que os configuram”.

Influências sobre as escolhas na alimentação

Segundo Luiza Sarayed-Din, na primeira fase do estudo foram entrevistadas 30 pessoas-chaves de instituições da área de alimentação sustentável no Brasil, sendo sete de órgãos de governo, cinco da sociedade civil, cinco de restaurantes, cinco de supermercados, quatro mídia/celebridades, quatro outros especialistas.

A pesquisadora explica que em suas respostas os entrevistados puseram maior foco na dimensão socioeconômica da sustentabilidade e evidenciaram as três ‘crenças institucionais’ brasileiras sobre a sustentabilidade: acesso (ter comida na mesa, conseguir comprar, saudável, comida de verdade, garantir sobrevivência), saúde (comida fresca, feita em casa, fitness e como remédio) e reconhecimento (comida de avó, comida como experiência, informação qualificada sobre a comida).

A segunda fase do estudo, apresentada no workshop pela pesquisadora Cristine Carvalho, também do LTDS, foram realizadas 31 entrevistas, de janeiro a agosto de 2019, com consumidores de classe média com idades entre 25 e 80 anos, brancos, pardos e pretos, solteiros e casados, autônomos e empregados formados, com diferentes faixas de renda. Nesta fase, os pesquisadores buscaram entender o que influencia o consumo de alimentos de maneira ética e sustentável.

Nesta etapa os pesquisadores mapearam os hábitos e tendências de consumo de alimentos, identificando os fatores que influenciam nas escolhas. Estilo de vida urbana, estrutura familiar, gênero, marcas, mídias sociais/celebridades, profissionais de saúde (nutricionistas, médicos).

“Constatamos que os entrevistados demonstram confiança nas grandes marcas de alimento. Escolhem iogurte de empresa multinacional por ser referência de indústria séria, vender produto de qualidade. Nem olha a embalagem ou o preço. Compra o frango congelado da empresa líder no segmento porque confia”, explicou Cristine.

De acordo com a pesquisadora da Coppe, há uma preferência por produtos transnacionais, pela busca por alimentos de qualidade em mercados especializados e a busca pela sensação, pelo prazer do paladar em um ambiente que seja calmo, além da procura por receitas saudáveis em canais e perfis no YouTube e Instagram.

“A composição do ambiente familiar é uma assinatura importante no processo de escolhas. Quem tem filhos se preocupa mais com alimentação saudável. Um entrevistado destacou: ‘acho que a preocupação maior é com ela (filha). Que ela coma frutas, alimentos orgânicos’. Outro entrevistado mostrou a influência da rotina de trabalho nas suas escolhas de alimentação. “Como tenho trabalho pesado, quando chego em casa não quero ver panela. Se não tenho comida em casa, peço no aplicativo. Como há opção variada de comida na região, peço nhoque, pizza ou hambúrguer. É muita junk food, exceto a massa’”, relatou Cristine

Demanda por alimentos saudáveis aumentou na pandemia

O workshop propiciou o compartilhamento de experiências de pessoas que trabalham, efetivamente, para tornar a alimentação mais sustentável no Brasil. Thomás Ferreira trouxe o testemunho pessoal da atuação da Cooperativa de Alimentos Saudáveis (Coopas). “Nós comercializávamos cerca de 50, 60 cestas mensais de alimentos e durante a pandemia chegamos a 500. Conseguimos competir com os sacolões da periferia de Belo Horizonte. Mas qual é o próximo passo? Vamos para o Ifood? O que significa em termos políticos e financeiros? É caro entrar nessas plataformas, a gente entra como supermercado. Temos que pagar para Ifood e para o intermediário”, ponderou.

Na avaliação de Márcio Mendonça, coordenador do programa de agricultura urbana da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, “a agricultura familiar, camponesa, é que põe comida na mesa. As grandes áreas destinadas ao cultivo de alimentos são de pequenos proprietários. Ainda que alguns tenham se tornado agronegocinhos”.

“Comer é um ato político. Queremos resolver a questão não apenas para uma parte da sociedade, mas para a maioria. Isso é uma questão de preço também, de tornar o alimento saudável mais acessível. Comparando dez pés de alface com veneno (agrotóxico) e dez pés orgânicos, o orgânico é mais barato… Se a gente tivesse a escala, o incentivo, o financiamento que a agroindústria tem, certamente chegaria mais barato à mesa do trabalhador”, ressaltou Thomás.

Luana Carvalho trouxe ao debate o ponto de vista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e contou a experiência do movimento com a venda de alimentos orgânicos na Lapa (RJ) com o Terra Crioula, e depois com a criação do Armazém do Campo, iniciativa também presente em Macaé, Campos e outros municípios fluminenses onde se encontram assentamentos rurais.

“Neste governo não há mais política de reforma agrária. O que está em curso é uma contrarreforma agrária. Precisamos desmistificar que MST só tem vândalo e invasor, e mostrar que por meio de nossa luta podemos colocar alimento saudável a preço acessível na mesa do trabalhador”, defendeu Luana.

A pesquisa realizada pela Coppe e pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, ambas da UFRJ, contemplou 61 entrevistas com pessoas-chaves de instituições da área de alimentação sustentável no Brasil (Fase 1) e consumidores de classe média do Rio de Janeiro (Fase 2). Na primeira fase, foram entrevistadas 30 pessoas-chaves de instituições da área de alimentação no Brasil, tais como governo, sociedade civil, restaurantes, atacado/varejo e mídia/influenciadores. Na segunda fase, os pesquisadores entrevistaram 31 consumidores de três bairros do Rio de Janeiro (Tijuca, Botafogo e Maré). Também foi traçada uma etnografia de dez desses consumidores que consentiram em ser acompanhados com maior detalhe.

O workshop foi transmitido pelo YouTube e continua disponível na íntegra em: https://www.youtube.com/watch?v=jUYL04Tk06g&feature=youtu.be.

Engenharia Biomédica da Coppe abre inscrições para cursos de Mestrado e Doutorado

O Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ abre inscrições para o processo de seleção de novos alunos para o ano letivo de 2021. São 40 novas vagas para o Mestrado, distribuídas conforme a área de graduação do candidato, e 20 vagas para o Doutorado. As inscrições para o Doutorado, que já se encontram abertas, irão até o dia 01/04. Já para o mestrado serão realizadas, de 22/03 a 09/04. O edital está disponível no link http://www.peb.ufrj.br/documentos/2021-02-19-EditalSelecaoPEB-82.pdf

Primeiro Programa de Engenharia Biomédica do Brasil, criado em 1971 o PEB é avaliado pela Capes com conceito 6, um dos mais altos do sistema, atribuído a cursos com desempenho equivalente aos dos mais importantes centros de ensino e pesquisa do mundo.

Conheça o Programa de Engenharia Biomédica da Coppe no canal da instituição no YouTube.

Coppe presta homenagem a mulheres inspiradoras

No Dia Internacional da Mulher, data que marca a luta pela igualdade de direitos e oportunidades, a Coppe/UFRJ presta homenagem à professora Leda Castilho, uma das cientistas brasileiras que tem se destacado pela intensa atuação no combate à Covid 19, e a alunas que conquistaram o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade e o Prêmio Capes de Tese, a mais importante premiação concedida às melhores teses defendidas nas universidades brasileiras.

Motivada por essas mulheres inspiradoras, a Coppe estende sua homenagem a todas as mulheres ousadas, determinadas, cujas conquistas contribuem para a construção de um mundo melhor. Um mundo com Ciência, Saúde e Educação de qualidade para todos; mais diverso, mais justo, e menos desigual.

Leda Castilho, professora do Programa de Engenharia Química da Coppe, integra a lista de pesquisadores com produção de maior impacto no mundo em 2019. Professora Titular da UFRJ, Pesquisadora 1C do CNPq e Cientista do Nosso Estado da Faperj, Leda Castilho ingressou como docente do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ em 2002, onde criou e coordena o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC). Em 2020, foi agraciada com o Prêmio Coppe Lobo Carneiro por sua contribuição em várias frentes na busca de soluções para o enfrentamento da pandemia.

Leda participou ativamente, entre fevereiro e maio, do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 da UFRJ. Em paralelo, desenvolveu pesquisas com os seus doutorandos que permitiram iniciar a produção, em laboratório, de uma cópia fidedigna da proteína da espícula do vírus SARS-COV-2 (proteína S recombinante). Essa proteína está sendo produzida em escala piloto no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC) da Coppe, por ela coordenado, e já possibilitou o desenvolvimento, em conjunto com colegas do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ, do Instituto Vital Brazil e do INCA, de um teste sorológico de alta acurácia e baixo custo, de anticorpos equinos (“soro anti-Covid”) que entrarão em breve em ensaios clínicos, e de uma vacina recombinante para Covid-19 que está em fase de testes pré-clínicos. A proteína S também vem sendo disponibilizada gratuitamente a instituições de todo o Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de estudos que vão desde pesquisas biomédicas básicas até estudos epidemiológicos de base populacional. Saiba mais sobre essa guerreira da ciência brasileira.

Onde está você agora

Aline Souza de Paula, Bettina Susanne Hoffmann, Carolina Naveira-Cotta, Joecila Santos da Silva, Juliana Loureiro, Monique Osório e Sandra Cao. Conheça as ex-alunas da Coppe que conquistaram o Prêmio Capes de Tese e o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade; confira os trabalhos que as destacaram entre os autores das melhores teses defendidas no país em suas áreas, e saiba onde elas estão agora.

Aline Souza de Paula é professora da Universidade de Brasília (UNB). Conquistou o Prêmio Capes 2011 (área de Engenharias III) com a tese “Controle de caos em sistemas mecânicos”. A tese foi defendida no Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, sob a orientação do professor Marcelo Savi.

http://lattes.cnpq.br/0304662358261903

Bettina Susanne Hoffmann é professora da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Recebeu o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade 2014 pela Melhor Tese da Área Temática III “Redução de Gases do efeito estufa” (GEE). Sua tese, intitulada “O potencial termelétrico a carvão no Rio Grande do Sul diante restrições de disponibilidade de água e objetivos de redução de emissões de CO2, aplicando a queima em leito fluidizado”, foi defendida no Programa de Planejamento Energético da Coppe, sob a orientação dos professores Alexandre Szklo e Roberto Schaeffer. 

http://lattes.cnpq.br/6952234699501395

Carolina Naveira-Cotta é professora dos Programas de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Nanotecnologia da Coppe/UFRJ, e da Escola Politécnica da UFRJ. Conquistou o Prêmio Capes de Tese 2010 (Engenharias III) pela tese “Problemas inversos de condução de calor em meios heterogêneos: análise teórico-experimental via transformação integral, inferência bayesiana e termografia por infravermelho”. A tese foi defendida no Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, sob a orientação dos professores Hélcio Orlande e Renato Cotta.

http://lattes.cnpq.br/0225181120381785

Joecila Santos da Silva é professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Recebeu o Prêmio Capes de Tese 2011 (Área Engenharias I) com a tese “Altimetria espacial aplicada aos estudos de processos hídricos em zonas úmidas da bacia amazônica”, que foi defendida no Programa de Engenharia Civil da Coppe, sob a orientação dos professores Otto Correa Rotunno e Stéphane Calmant.

http://lattes.cnpq.br/9251166206311892

Joecila Santos da Silva é professora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Recebeu o Prêmio Capes de Tese 2011 (Área Engenharias I) com a tese “Altimetria espacial aplicada aos estudos de processos hídricos em zonas úmidas da bacia amazônica”, que foi defendida no Programa de Engenharia Civil da Coppe, sob a orientação dos professores Otto Correa Rotunno e Stéphane Calmant.

http://lattes.cnpq.br/9251166206311892

Monique Osório é professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2015 (Engenharias II). Sua tese “Efeitos dos catalisadores à base de Nb e cloretos de V, Nb, Zr ao MgH2 para uso como armazenadores de Hidrogênio” foi defendida no Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, sob a orientação do professor Dilson dos Santos.

http://lattes.cnpq.br/3344204581149970

Sandra Cao é pesquisadora do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Recebeu o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade 2015 (Melhor Dissertação da Área Temática I: processos eficientes para redução do consumo de água e de energia). Sua dissertação, intitulada “Remoção biológica de matéria orgânica e nitrogênio de um efluente industrial em sistema de leito móvel com biofilme de dois estágios”, foi defendida no Programa de Engenharia Química da Coppe, sob a orientação dos professores João Paulo Bassin e Márcia Dezotti.

http://lattes.cnpq.br/7231891632841539

Leda Castilho, Mayana Zatz, Mara Hutz e Selma Jerônimo debatem Covid-19 em webinário promovido pela ABC

Amanhã, terça-feira, 9 de março, a professora da Coppe/UFRJ, Leda Castilho, participa de webinário sobre “Genética, Vacina e Covid-19”promovido pela Academia Brasileira de Ciências. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a ABC convidou para o debate a professora da Leda Castilho, da Coppe, ex-afiliada da ABC (2009-2013), as acadêmicas e geneticistas Mayana Zatz (USP) e Mara Hutz (UFRGS); e a médica epidemiologista Selma Bezerra Jerônimo (UFRN).  Os moderadores serão o presidente da ABC, Luiz Davidovich, e a vice-presidente, Helena Nader. O evento será transmitido pelo canal da Academia no YouTube, das 16 às 18h.

A professora do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe abordará o tema “Desenvolvimento de testes sorológico e equino, de medicamentos baseados em anticorpos e de vacina recombinante para Covid-19”.

O objetivo do evento é discutir dúvidas comuns acerca da doença, como: Por que pessoas com Covid-19 têm sintomas tão diferentes? Por que, em algumas famílias ou grupos, algumas pessoas se contaminam e outras não? Por que a forma grave atinge determinadas pessoas, às vezes independentemente de comorbidades? O que a ciência brasileira está fazendo de novo para lidar com estas questões?

Para receber certificado de participação, os interessados devem realizar inscrição gratuita. Saiba mais no site da ABC.

Aluno da Coppe é escolhido para coordenar área do Atlas

O aluno de doutorado da Coppe/UFRJ, João Victor da Fonseca, foi escolhido para coordenar o Egamma Trigger Signature, uma importante área do Atlas, maior experimento de detecção de partículas do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas do Cern.  Aluno do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe, João dividirá a função com o pesquisador Chris Meyer (Indiana University Bloomington, EUA). 

Segundo o professor da Coppe, José Manoel de Seixas, coordenador da equipe de pesquisadores brasileiros que atuam no Atlas, João Victor foi convidado para assumir a área devido ao “trabalho magnífico que tem feito e pelo histórico de contribuição da Coppe na filtragem online de elétrons. Ele assume o grupo de assinatura no sistema de filtragem online, uma área importante que busca detectar se há elétrons e fótons nos decaimentos das colisões de partículas, e cobre larga quantidade de canais físicos de interesse, do bóson de Higgs, de supersimetria, e matéria escura.”, explica Seixas.

Além de João Victor, um ex-aluno da Coppe, o pesquisador Denis Damazio, que atua no Cern desde 2005, como pesquisador do Brookhaven National Laboratory (EUA), coordenará a partir de julho o HLT Calo Software, juntamente com Jochen Jens Heinrich. O HLT Calorimeter é o calorímetro do sistema de filtragem de alto nível.

“O calorímetro mede a energia das partículas incidentes nas colisões e fornece uma resposta mais rápida do que o sistema de precisão, baseado em imagens. A informação obtida pelo calorímetro, que tem 200 mil canais de leitura, alimenta o Neuralringer, sistema de filtragem online desenvolvido na Coppe”, explica o professor José Manoel de Seixas.

O Cern é o mais importante laboratório de física de partículas do mundo. Localizado entre França e Suíça, o reúne 12 mil pesquisadores de mais de 100 nacionalidades, dos quais 131 são brasileiros, e cuja principal missão é descobrir a origem do universo. O laboratório europeu é responsável pela criação do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como “a partícula de Deus”, a qual permite que matéria tenha massa, e que rendeu o Prêmio Nobel de Física aos cientistas Peter Higgs e François Englert em 2013.

A Coppe e o Cern  são parceiros há 33 anos. Saiba mais

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

Isso vai fechar em 0 segundos

Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

Isso vai fechar em 20 segundos

Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

Isso vai fechar em 20 segundos

Enviar

Isso vai fechar em 20 segundos

Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

Isso vai fechar em 0 segundos

Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

Isso vai fechar em 0 segundos

Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

Isso vai fechar em 0 segundos

Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

Isso vai fechar em 0 segundos

Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

Isso vai fechar em 0 segundos

Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

Isso vai fechar em 0 segundos

Terapias no Acolhe COPPE

 

Isso vai fechar em 0 segundos

Atividades de Saúde e Bem Estar

 

Isso vai fechar em 0 segundos

Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

Isso vai fechar em 20 segundos

Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

Isso vai fechar em 0 segundos

Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

Isso vai fechar em 0 segundos

TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

Isso vai fechar em 0 segundos

Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

Isso vai fechar em 0 segundos