Professor Maculan é eleito Fellow do Institute for Operations Research and the Management Sciences (Informs)

O Professor Emérito da UFRJ, Nelson Maculan Filho, foi eleito Fellow do Institute for Operations Research and the Management Sciences (Informs). A data da cerimônia (virtual) para homenagear os 12 novos fellows da Informs ainda será anunciada.

Professor da Coppe e Instituto de Matemática da UFRJ, Maculan é graduado em Engenharia de Minas e Metalurgia pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), mestre em Matemática Estatística pela Universidade Pierre e Marie Curie e doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, e reconhecido por sua atuação acadêmica e política, em defesa da Educação. Professor Emérito da UFRJ desde 2014, foi diretor da Coppe (1990), reitor da UFRJ (1990-1994), secretário de Educação Superior do MEC (2004 a 2006), e Secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro (2007-2008). Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Nacional de Engenharia (ANE), foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (2007), e recebeu o Prêmio Anísio Teixeira (2011).

Professor do Programa de Sistemas e Computação (PESC), professor Nelson Maculan é Doutor Honoris Causa de cinco universidades em três países: Université Paris Dauphine (2020); Universidade Federal do Piauí (UFPI – 2015); Universidad Ricardo Palma, no Peru (2006); Université Paris 13, França (2005) e Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Peru (2003); e Professor Honoris Causa na Universidade Federal do Ceará (UFC – 2012; na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais (Ufla – 2006).

Saiba mais sobre sua trajetória na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias.

Coppe lidera projeto de Inteligência Artificial para diagnóstico de Covid-19

Telemedicina com o uso de imagens de tórax. O Laboratório de Ultrassom, do Programa de Engenharia Biomédica, é parceiro no projeto coordenado pelo professor José Manoel de Seixas.

Pesquisadores da Coppe/UFRJ estão trabalhando em um sistema que utiliza Inteligência Artificial para tornar mais rápida e eficaz a triagem e diagnóstico de pacientes vítimas da Covid-19 em estado grave. O sistema, que incorpora técnicas de processamento de imagens e reconhecimento de padrões para interpretação de exames médicos, sobretudo radiológicos, tem como objetivo apoiar o médico na tomada de decisão, inclusive no atendimento à distância. Aberto e reproduzível, o sistema será disponibilizado gratuitamente ao Sistema Único de Saúde (SUS).

O novo sistema, em software, gera um escore de diagnóstico e uma estimativa da gravidade da doença. Ele permitirá uma avaliação rápida das imagens, apoiando o médico na decisão do encaminhamento do paciente para o tratamento, bem como auxiliará o planejamento e gerenciamento de leitos do sistema de saúde.

Coordenado pelo professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, José Manoel de Seixas, o projeto conta com uma equipe interdisciplinar que inclui também pesquisadores da Faculdade de Medicina da UFRJ, do Instituto de Medicina Social (área de Saúde Coletiva) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, da Universidade Federal de Lavras e de quatro startups oriundas da Coppe.

Segundo Seixas, em um país com dimensões continentais como o Brasil, um sistema de telemedicina de apoio ao diagnóstico permite antecipar o tratamento de pacientes potencialmente graves, aumentando a chance de sobrevivência, bem como melhorando o gerenciamento do sistema de saúde e a otimização de leitos.

A infecção causada pelo SARS-CoV2 gera, frequentemente, um quadro muito agressivo no aparelho respiratório das vítimas, cuja doença se manifesta com gravidade. As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) cresceram 606% nas primeiras 18 semanas epidemiológicas de 2020, em relação ao mesmo período de 2019.

“A análise clínica pulmonar é um dos itens mais importantes na triagem e diagnóstico da doença. Um elemento central do atendimento por telemedicina. O padrão de infecção pulmonar pela Covid-19 é diferente de outras afecções do sistema respiratório. Por isso, a análise por radiografia, tomografia computadorizada ou ultrassonografia é desafiadora, ainda mais se considerarmos outras possíveis doenças a que o paciente se expôs ao longo da vida e que dizem respeito ao aparelho respiratório (pneumonia, tuberculose), que deixam cicatrizes que devem ser consideradas nas análises das imagens”, destaca o professor da Coppe.

O projeto conta com financiamento da Capes, que engloba R$ 100 mil para custeio, duas bolsas de mestrado, quatro de doutorado e três de pós-doutorado.

Sistema associa aprendizado profundo com conhecimento especialista

No processamento de sinais relativos a exames de imagens, a Inteligência Artificial, sobretudo o machine learning (aprendizado de máquina) profundo, tem apresentado resultados relevantes. O modelo usado pelos pesquisadores da Coppe é de redes neurais do tipo Convolutional Neural Networks (CNN). Camadas de convolução (representação matemática) são criadas para possibilitar uma concepção abstrata de dados, seguidas de camadas densas de processamento para gerar classificação precisa e sutil. Todos os dados disponíveis de pacientes (dados experimentais) são utilizados para avaliar a adequação do modelo. Como as ferramentas de inteligência computacional se apoiam nos dados disponíveis, a qualidade destes dados tem importância fundamental.

“Por isso, é importante o acesso a uma base pública ampla de laudos que permitam identificar diferentes diagnósticos de doenças pulmonares para transferir o conhecimento adquirido por meio de um sistema de informações que facilite a triagem e diagnóstico da Covid-19. Utilizando mapas auto-organizáveis (self-organizing maps), redes neurais populares em aprendizado de máquina, o software permite que um paciente que chegue para triagem ou diagnóstico possa ser associado, por similaridade, com pacientes já conhecidos, e o seu risco seja avaliado em três níveis: baixo, médio e alto”, explica Seixas.

Os conjuntos de dados que dão suporte ao trabalho serão específicos de pacientes com suspeita de infecção por coronavírus, e de dados públicos que se encontram disponíveis para os pesquisadores deste projeto, como o National Institutes of Health (NIH), nos EUA, que possuem 112.120 imagens de radiografia do tórax com 15 classes de diagnóstico.

“Como acontece com qualquer técnica de machine learning, o aprendizado profundo ganha ainda mais poder de processamento quando é combinado com o conhecimento especialista, que pode direcionar o treinamento, otimizando o que realmente está em jogo na tarefa de triagem e diagnóstico”, conclui o professor.

Professora Carolina Cotta é eleita Jovem Afiliada da The World Academy of Sciences (TWAS)

A professora da Coppe/UFRJ, Carolina Naveira-Cotta, foi eleita ontem, dia 9 de setembro, Young Afiliate da The World Academy of Sciences (TWAS) da América Latina e Caribe (Lacrep). Carolina é a primeira mulher brasileira eleita para a TWAS na Engenharia.

Cinco cientistas foram eleitos para um período de cinco anos. Além da professora Carolina Cotta, também foram eleitos os pesquisadores Roberto Rodríguez-Labrada (Neurociências, Cuba);  Marvín Torres (Ciências da Terra, Nicarágua); Leslie Tejeda Perez (Química, Bolívia);  Marlene Alvarado (Engenharia, Panamá).

Engenheira Mecânica pela UFRJ (2004) e Doutora em Engenharia Mecânica pela Coppe/UFRJ (2009), Carolina ingressou como docente na Coppe, em 2011, no Programa de Engenharia Mecânica, onde também atua no Programa de Engenharia da Nanotecnologia. É membro-afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), pesquisadora 1D do CNPq e Jovem Cientista do Nosso Estado, Faperj, desde 2012.

Saiba mais sobre Carolina Naveira-Cotta, a craque que deixou as quadras de vôlei para atuar no campo da Ciência, na seção perfil do Planeta Coppe Notícias

“Mestre em superar desafios”: Coppe é destaque na revista da Fapesp

Em reportagem especial, a edição de setembro da Revista Fapesp destaca as contribuições da Coppe para o enfrentamento da Covid-19 e sua contribuição para o Brasil. A matéria “Mestre em superar desafios” traça ainda um histórico da instituição e de seu engajamento, ao longo de seus 57 anos, na busca de soluções de engenharia para enfrentar desafios para o país e para a sociedade brasileira.

Confira: https://revistapesquisa.fapesp.br/mestre-em-superar-desafios/

Coppe apresenta projetos no UFRJ Innovation Day

A Coppe apresentou nesta quinta-feira, 3 de setembro,  projetos e inovações em áreas promissoras para o setor de óleo e gás e outras fontes de energia durante o UFRJ Innovation Day, promovido em parceria com a Shell Brasil. O evento contou com a participação do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; da vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn; da diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Angela Uller; e do professor Alexandre Evsukoff.  A reunião foi acompanhada por professores da Coppe e profissionais e gerentes da Shell Brasil e de unidades da empresa em outros países.

 O professor Romildo Toledo abriu o evento destacando a contribuição da Coppe para que o Brasil pudesse superar os desafios da exploração da camada de pré-sal e torná-la tão produtiva, tendo em seu parque laboratorial, o maior da América Latina, instalações especialmente voltadas para o setor de óleo de gás. “Encontrar o parceiro certo, o talento certo, faz a diferença para inovar e ajudar a transformar o setor. Vislumbramos novos caminhos para a inovação no setor”, enfatizou professor Romildo.

Para Carolina Rio, Shell game changer e Shell research connect da Shell Brasil, o desenvolvimento tecnológico em parceria é importante para a inovação, e uma das parceiras mais importantes da Shell no Brasil é a UFRJ. De 2016 a 2020, a Shell Brasil investiu cerca de 360 milhões de reais em infraestrutura e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, da Coppe e de outras unidades da Universidade. “A UFRJ tem potencial para ser um dos pilares do ecossistema de inovação no Brasil, pela capacidade de criar redes, e excelência em educação, pesquisa, transferência de tecnologia, e empreendedorismo com suas incubadoras, startups spin offs)”.
 A Cláusula de PD&I gerida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para contratos do setor garante recursos para que mesmo em tempos difíceis, como os atuais, haja continuidade nessas atividades. A cláusula estabelece que os concessionários devem destinar 1% da receita bruta da produção dos campos para pesquisa e desenvolvimento.

A diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Angela Uller, apresentou projetos e iniciativas inovadores no setor de óleo e gás, e tecnologias em desenvolvimento na Coppe para novas fontes de energia, como geração eólica offshore, fotovoltaica, maremotriz e hidrogênio.

Angela destacou ações em engenharia submarina e suas interfaces, o que incluiu tecnologias inovadoras de robótica e automação para exploração de petróleo no pré-sal (Doris e Luma) e para identificação e controle de vazamento de óleo (Ariel e Heads). A diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe citou uma série de inovações em projetos de análise estrutural de dutos e risers, descomissionamento de estruturas de produção submarina, uso de bactérias e cianobactérias para despoluição e captura de CO², e simulação numérica e física de cimento em poços.

Transformação digital: elemento chave

O professor do Programa de Engenharia Civil, Alexandre Evsukoff, destacou a transformação digital como elemento chave para inovação no setor de óleo e gás. Segundo o professor da Coppe, análise do Boston Consulting Group (BCG) aponta que o uso de inteligência computacional pode levar ao aumento de 5% na produção de petróleo, com redução de até 40% nos custos de manutenção, de até 50% no tempo e no custo de interpretação de dados.

Evsukoff destacou a grande capacidade de computação de alto desempenho instalada na Coppe, que gerencia o supercomputador Lobo Carneiro, o segundo mais poderoso do país, com capacidade de processar 226 teraflops (226 trilhões de operações matemáticas por segundo). Desde 2016, 95 projetos e 250 mil jobs foram realizados com o suporte da computação de alto desempenho da Coppe.

Evsukoff apresentou ainda o Digital Hub da Coppe, que integra 15 laboratórios, selecionados pela ANP para tecnologias digitais, e o Hub-Rio, criado para capacitar o Rio de Janeiro como vanguarda da inovação tecnológica e que converge academia, governo e empresas em uma tripla hélice. As iniciativas visam também à transferência tecnológica para startups e empresas incubadas.

Novas energias e smart cities

A professora Angela Uller apresentou um amplo leque de iniciativas da Coppe para novas fontes de energia. Entre elas, citou o inventário e mapeamento de potencial eólico offshore; protótipo de parque eólico offshore; protótipo de usina de ondas no litoral fluminense com capacidade de 50 kW; dispositivo de dessalinização alimentado por energia solar, biocombustíveis, bioquerosene de aviação, biogás de rejeitos orgânicos; recuperação térmica e uso da energia recuperada para dessalinização de água do mar; “energia azul” por gradiente de salinidade; ônibus híbrido elétrico- hidrogênio; catamarã tríptico com propulsão elétrica e metano enriquecido com hidrogênio para reduzir emissão de carbono.

A vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, falou sobre pesquisas que são desenvolvidas na instituição voltadas para o conceito de cidades inteligentes (smart cities). Entre elas destacou smart materials, que reagem ao ambiente; smart grids; padrões de mobilidade urbana; ampliação do uso de veículos elétricos e seu impacto na demanda de gasolina e diesel, com cenários prospectivos para 2050; Internet das coisas (IoT); sistema de iluminação solar para edificações inteligentes.

Durante o evento, o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, falou também sobre a atuação da Coppe para responder às demandas da sociedade por tecnologias e inovações, como no caso recente de contribuição da instituição no combate à Covid-19.

Na avaliação da professora Angela Uller, a parceria entre a Coppe e a Shell tem crescido muito nos últimos anos e há margem para ainda mais. “As grandes empresas diversificam seu portfólio para gerar negócios que visam mais eficiência e sustentabilidade”, destacou a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe.

Artigo de pesquisadores da Coppe e da Politécnica lidera os mais baixados na área de Geotecnia em portal internacional

O artigo Settlements during Underpinning with Different Processes: Case of a Hospital in Rio de Janeiro, Brazil, de autoria de pesquisadores da Coppe e da Escola Politécnica, da UFRJ, foi o mais acessado, com downloads, no mês de junho de 2020, na área de Geotecnia do portal da American Society of Civil Engineers (ASCE), de acordo com a lista Top Downloaded Articles in Geotechnical Engineering. Publicado naquele mês no jornal de Engenharia Geotécnica e Geoambiental da Associação, o artigo é assinado pelos professores Francisco Lopes, Fernando Danziger e Leonardo Becker, do Programa de Engenharia Civil da Coppe e do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica, e pela ex-aluna Lays Cristina D’Hyppolito.

Na publicação, os pesquisadores abordam o trabalho de reforço realizado para estabilizar o recalque (afundamento) de um bloco do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, vizinho ao prédio que foi demolido, em 2010. Classificado como bloco AIII, a edificação sofreu considerável deslocamento vertical, o que exigiu uma ação rápida para estabilizar este afundamento. Após incessantes estudos e testes, envolvendo diferenciadas técnicas de reforço, a comissão formada para solucionar o problema, em curto prazo de tempo, encontrou a solução definitiva implantando as chamadas estacas Mega. O principal desafio do reforço consistiu na sua realização com o hospital em pleno funcionamento.

O artigo tem como base o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da então aluna Lays D’Hyppolito para sua graduação em Engenharia Civil na Escola Politécnica, orientada pelos professores Fernando Danziger e Leonardo Becker. Lays acompanhou detalhadamente todo o processo de estabilização do bloco AIII. Na época, a aluna também era técnica em edificações da UFRJ e membro da comissão liderada pelos professores Francisco Lopes e Fernando Danziger na especialidade Geotecnia.

Confira o artigo: https://bit.ly/34VrxeW

Coppe e Instituto de Biofísica da UFRJ desenvolvem teste para Covid-19 que custa menos de R$ 5,00

A Coppe/UFRJ e o Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF), da UFRJ, desenvolveram um novo teste sorológico para detecção de anticorpos para a Covid-19. Batizado com o nome S-UFRJ, o teste desenvolvido sob a coordenação dos professores Leda Castilho, da Coppe, e André Vale, do Instituto de Biofísica, terá custo inferior a R$ 5,00.

O S-UFRJ embarca tecnologia escalonável e custo reduzido de produção da proteína S (spike), presente na estrutura do novo coronavírus. O baixo custo da proteína desenvolvida no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe, associado a uma coleta de amostras mais simples e acessível, possibilita o acesso e a expansão da testagem, que são fatores importantes, principalmente em países em desenvolvimento. No Brasil, testes rápidos aprovados pela Anvisa têm sido comercializados em farmácias por mais de R$ 130,00.

Segundo a coordenadora do laboratório da Coppe, Leda Castilho, a produção de testes confiáveis e de baixo custo no país permitirá ampliar significativamente a testagem da população brasileira, que hoje é muito baixa. “Os testes que detectam anticorpos do tipo IgG mostram se a pessoa já teve contato com o vírus ou não, e são muito importantes para compreender a disseminação da doença. Também podem subsidiar modelos epidemiológicos, auxiliar no desenvolvimento de vacinas, assim como permitir que decisões de políticas públicas sejam cientificamente embasadas”, explica a professora do Programa de Engenharia Química da Coppe.

Coleta mais simples e resultados mais rápidos

O S-UFRJ é uma variação do teste ELISA (sigla em inglês para ensaios de imunoabsorção enzimática). Segundo o professor André Vale, coordenador do Laboratório Intermediário de Biologia de Linfócitos (LIBL), do Instituto de Biofísica da UFRJ, o S-UFRJ simplifica o procedimento de coleta, que pode ser feito com um simples furo no dedo do paciente e o depósito de uma gota de sangue em uma tirinha com papel filtro padronizada pelo LIBL. “A coleta é barata e simples de realizar. Pode ser enviada até pelos Correios, e ainda permite a fácil composição de um banco de amostras”, afirma o professor.

Segundo os autores do estudo, muitos dos testes rápidos aprovados pela Anvisa têm desempenho questionável. Uma marca de teste rápido comercializada no Brasil foi comparada com o teste S-UFRJ e apresentou acertos que variaram de 0% para pessoas infectadas com até quatro dias, desde o início dos sintomas, até 71% de acerto para os infectados cujos sintomas começaram há 20 dias ou mais. Já o S-UFRJ apresenta 40% de acerto nos primeiros quatro dias de sintomas. Em dez dias, ele já ultrapassa 90% e, finalmente, atinge 100% de acerto quando é feito a partir de 20 ou mais dias do surgimento dos sintomas.

A proteína S é uma das proteínas responsáveis pela estrutura tridimensional do novo coronavírus, o SARS-CoV-2. “Ela é responsável pela ligação do vírus às células humanas, permitindo sua entrada e multiplicação. A proteína S é um alvo prioritário do sistema imunológico, sendo, portanto, a proteína mais promissora para o desenvolvimento de ensaios de diagnóstico sorológico”, explica Leda Castilho.

De acordo com o professor André Vale, o teste desenvolvido na UFRJ detecta a presença de anticorpos que são gerados pelo organismo em resposta à exposição ao vírus. Portanto, ele não substitui o PCR, que detecta a presença de material genético do vírus em secreções respiratórias nos primeiros dias após início dos sintomas. Conforme explica o professor, o S-UFRJ, além de identificar anticorpos, pode quantificá-los, mesmo em pessoas que não tiverem tido sintomas.

Quando o plasma de indivíduos convalescentes foi avaliado, o resultado do teste S-UFRJ apresentou correlação direta com a capacidade de neutralizar o novo coronavírus, medida no Instituto de Biologia da UFRJ, em trabalho coordenado pelos professores Amílcar Tanuri e Orlando Ferreira.

A pesquisa teve seus resultados divulgados em um artigo intitulado “An affordable anti-SARS-COV-2 spike ELISA test for early detection of IgG seroconversion suited for large-scale surveillance studies in low-income countries”, ainda sem revisão por pares (peer review), mas já disponibilizado na plataforma MedRxiv. Segundo o professor André Vale, a publicação é mais do que um artigo científico: “É um alerta de que não é preciso importar e gastar tanto dinheiro do contribuinte, sabe porquê? Porque temos universidade pública fazendo trabalho interdisciplinar”.

O projeto contou com a participação de pesquisadores da Coppe, do Instituto de Biofísica, do Instituto de Biologia e da Faculdade de Medicina da UFRJ. Em breve, os exames começarão a ser aplicados na Cidade Universitária e depois poderão ser ampliados para a população em geral.

Coppe debate Engenharia de Produção no Brasil

O Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ está promovendo uma série de webinários sobre a Engenharia de Produção no Brasil. Hoje, 24/08, Daniel Pacheco Lacerda, professor da Universidade do Vale do Rio dos Sinos e ex-aluno da Coppe, falou sobre “O papel do Método de Pesquisa na Engenharia de Produção”. 

Doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq (PQ-2), Daniel Lacerda já publicou mais de 95 artigos em periódicos, é autor e coautor de 16 livros, entre eles “Design Science Research”, com mais de 30.000 downloads. É listado em artigo do International Journal of Production Research como um dos 12 mais profícuos autores em Teoria das Restrições (Theory of Constraints) do mundo.

 A palestra está disponível no canal do PEP no You Tube

Na primeira palestra da série, dia 17/08, o professor da Coppe, Heitor M. Caulliraux, fez um panorama sobre “A História e Perspectiva da Engenharia de Produção no Brasil”.

Na próxima segunda-feira, 31 de agosto, às 13h, o coordenador do PEP, Francisco Duarte, falará sobre “A integração da dimensão do trabalho em projetos da indústria brasileira do óleo e gás: uma visão retrospectiva”. 

No dia 14 de setembro, o professor Carlos Cosenza abordará o tema “Construindo a Engenharia de Produção: Experiência Prática e Formativa”.

A série é fruto de uma parceria entre a Coppe e a Universidade do Vale do Rio dos Sinos e todos as palestras estarão disponíveis na página do PPE no You Tube.

Incubadora da Coppe lança edital para seleção de novas empresas

A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ acaba de lançar um edital de fluxo contínuo para seleção de novas empresas. A chamada é voltada para startups que desenvolvem produtos ou serviços de base tecnológica, com alto grau de inovação e potencial de interação com atividades de pesquisa da UFRJ. As startups selecionadas poderão utilizar as instalações e serviços da Incubadora por um prazo de três anos, sendo possível renovar por mais dois. Também terão à disposição uma sala de uso privativo, acesso à infraestrutura de uso comum, como salas de reunião, auditório, além de serviços de assessoria, capacitações em gestão de negócio, entre outros.

O edital ficará aberto por seis meses, a partir do dia 3 de agosto. Para saber mais sobre o processo de seleção e como se candidatar, os interessados devem acessar a página da Incubadora.

Professor Bevilacqua profere Aula Inaugural do PEC

O Professor Emérito da Coppe/UFRJ, Luiz Bevilacqua, profere nesta sexta-feira, 21 de agosto, a Aula Inaugural do Programa de Engenharia Civil (PEC), de 2020. Com o tema “Para evitar o assalto troque o segredo da fechadura”, a Aula será transmitida pela página do PEC no Facebook, a partir das 15h.

Fundador do Programa de Engenharia Civil da Coppe, professor Bevilacqua também fundou e coordenou o Programa de Engenharia Mecânica; foi reitor da PUC-Rio; fundou e presidiu a Associação Brasileira de Ciências Mecânicas; foi presidente do Comitê de Engenharia da Capes; secretário-geral do Ministério de Ciência e Tecnologia; diretor científico da Faperj; fundador do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC); diretor da Agência Espacial Brasileira; fundador e reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC).

BEVILACQUA: da iniciativa privada para a academia*

Na sala de Luiz Bevilacqua, no Programa de Engenharia Civil da Coppe, papéis e publicações lotam o armário e formam pilhas sobre uma cadeira e uma mesa auxiliar. São os guardados da longa carreira do professor emérito da Coppe. Uma jornada acadêmica que começou em 1966, quando ele deixou a iniciativa privada para se tornar professor. Sidney Santos, seu ex-professor e colega na PUC-Rio, sugeriu que fosse conversar com Alberto Luiz Coimbra.

O criador da Coppe planejava montar um curso de pós-graduação em Engenharia Civil. “Se você estiver disposto, pode começar o nosso programa”, disse-lhe Coimbra. Em 1967, deu início ao curso, ainda no prédio da Praia Vermelha. Pouco depois, ele se mudaria para o campus ainda em construção na Ilha do Fundão. Almoçava no botequim conhecido como Mosca Real e ainda não havia transporte público regular. “Um ônibus pegava os estudantes de manhã cedo e os levava à tarde, entre 16h30 e 17h. Uma kombi levava quem ficava depois.” Montar o Laboratório de Engenharia Civil foi, literalmente, uma conquista. “Na realidade, foi uma ocupação. Não tinha ninguém no espaço escolhido e íamos ocupando.”

Carioca da Gamboa, filho de modestos comerciantes de origem italiana, Bevilacqua fez o doutorado em Stanford, nos Estados Unidos, em Mecânica Teórica Aplicada. Aproveitou para estudar computação, com que já tinha tido algum contato na Coppe. “O primeiro computador da Coppe foi um IBM 1130. Uma das aplicações era em engenharia de estruturas, treliças. Hoje, seria ridículo”, lembra. “Mas era mais rápido do que as réguas de cálculo.”

Um de seus feitos foi atrair para a instituição um grande nome da engenharia civil brasileira: Fernando Lobo Carneiro. Em 1968, Bevilacqua desejava cursar o doutorado. Para convencer Coimbra a liberá-lo, foi buscar em Carneiro, respeitado pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia, o novo chefe do Programa de Engenharia Civil. “Não foi fácil. Mas, depois que conheceu o Coimbra e a Coppe, ele ficou felicíssimo.”

Quando o diretor Alberto Coimbra saiu da Coppe, em 1973, Bevilacqua fez parte do grupo que a manteve funcionando. Muitos professores deixaram a instituição, temendo sua decadência. Em 1975, Bevilacqua foi indicado pelo Conselho Deliberativo para a direção da Coppe. Mas não foi nomeado. O reitor lhe disse que queria “observar o seu comportamento” primeiro. Não aceitou o argumento, pediu licença prêmio para trabalhar na Promon e, em seguida, se demitiu da UFRJ.

Retornou à Coppe em 1986, a convite do então diretor Luiz Pinguelli Rosa. Trabalhou no desenvolvimento de um robô submarino para a Petrobras, projeto que integrou equipes dos programas de Engenharia Elétrica, Mecânica e Naval. Depois de aposentado, em 1998, foi secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e dirigiu a Agência Espacial Brasileira. Em 2008, recebeu da UFRJ o título de professor emérito.

Fundador do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), foi também reitor da Universidade Federal do ABC. “Lá, tive a oportunidade de fazer uma nova universidade, como o Coimbra fez com a Coppe. Aprendi com ele que não se pode ficar preso a regras, do contrário não sai nada”.

*Texto publicado na revista Engenharia e Inovação: a arte de antecipar o futuro

Coppe desenvolve sistemas de controle para monitoramento offshore com veículos autônomos

Pesquisadores da Coppe/UFRJ estão desenvolvendo um sistema capaz de identificar vazamento de óleo nos oceanos usando uma embarcação não tripulada. Batizado de Ariel (acrônimo para Autonomous Robot for Identification of Emulsified Liquids), o sistema é resultado de uma parceria da Coppe com as empresas TideWise e Farol.
Ariel é um sistema que combina embarcação autônoma (ASV) e veículo aéreo não tripulado (drone). Equipado com câmeras visuais para localização de vazamentos, e de câmeras visual e térmica para detecção de óleo, o drone decola de uma plataforma instalada na embarcação, denominada USV Tupan, da Tidewise, uma empresa formada por ex-alunos da Coppe.

Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Controle e Automação, Engenharia de Aplicação e Desenvolvimento (Lead), o sistema de controle e pouso para drone foi testado com sucesso em ambiente externo, na Coppe. O projeto foi contratado pela Repsol Sinopec Brasil, com recursos da cláusula de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Petróleo (ANP).

“Em breve, o sistema será testado no mar. O drone fará a primeira etapa de detecção de manchas de óleo usando câmera térmica. O resultado pode ser confirmado por sensores embutidos na embarcação autônoma, que detectam o óleo por contato”, explicou o professor Alessandro Jacoud, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe.

Fronteira na robótica: análise preditiva e confiável

Os veículos trabalham de forma autônoma e colaborativa, e o sistema integrado permite o monitoramento contínuo e a detecção rápida de vazamentos de óleo no mar.  A integração de sensores meteoceanográficos possibilita integrá-los aos modelos de dispersão de óleo existentes, possibilitando análises preditivas. Além disso, a dupla verificação feita pelo Ariel permite uma análise mais confiável do que o método mais utilizado pela indústria do petróleo, que usa imagens de satélite.

Para Rafael Coelho, diretor da TideWise, empresa criada por ex-alunos da Coppe, o projeto Ariel explora a fronteira do conhecimento na área de robótica. “O uso de embarcações autônomas é uma tendência mundial, inclusive dentro da indústria offshore. Estamos integrando dois veículos autônomos para realizar uma tarefa única, e de maneira colaborativa. Essa tecnologia está sendo explorada pelos centros de pesquisa mais avançados do planeta”, relata Rafael, mestre em Engenharia Mecânica pela Coppe.

“Outro grande ganho do projeto é eliminar alarmes falsos de qualquer incidente de vazamento de óleo, evitando, assim, os custos desnecessários de mobilização da equipe de contenção e limpeza”, complementa Marcelo Andreotti, responsável pelo projeto na Repsol Sinopec Brasil.

O projeto Ariel ainda conta com a empresa Farol Serviços, que contribui com estudos de logística, regulamentação e compliance dos veículos autônomos utilizados no projeto. “Esta parceria poderá ser um marco na introdução do uso de embarcações autônomas para o monitoramento de acidentes ambientais, tanto para operações no Brasil, quanto em atividades offshore em outros locais no mundo”, destaca o diretor da empresa, Vinícius Vieira.

Confira o projeto, no vídeo preparado pela TideWise: https://www.linkedin.com/posts/tidewise_ariel-project-integration-of-autonomous-activity-6685956616799481856-sVPT

Ex-aluna da Coppe será a nova diretora do Cetem

A engenheira química Sílvia França, ex-aluna da Coppe/UFRJ, será a nova diretora do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem). Mestre e doutora pelo Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, a tecnologista sênior do Cetem será a segunda mulher a comandar a instituição em 42 anos de atividades. Silvia foi escolhida para liderar o Centro nos próximos quatro anos a partir de uma lista tríplice encaminhada por um comitê de especialistas designados pelo ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes. Ela sucederá Fernando Lins, que dirige o Centro desde 2012.

No Cetem desde 2002, Silvia França já atuou como chefe do Serviço de Desenvolvimento de Novos Produtos Minerais, coordenadora de Processos Minerais e membro interno do Conselho Técnico-Científico do Centro. A engenheira formada pela Universidade Federal do Sergipe, participou do desenvolvimento de 35 produtos tecnológicos, com resultados apresentados em eventos, no Brasil e no exterior, e é uma das autoras de carta-patente concedida pelo INPI ao Cetem sobre processo de concentração de minério de zinco por flotação reversa. Também é uma das editoras dos livros Tratamento de Minérios e Tratamento de Minérios – Práticas Laboratoriais, ambos utilizados como texto-base em cursos de Engenharia de Minas no Brasil.

A ex-aluna da Coppe tem grande experiência em projetos na área de processamento mineral, com ênfase em operações de separação sólido-líquido; reologia de polpas e rejeitos minerais, desaguamento, reúso de água industrial e aplicação de novos métodos de disposição de rejeitos da indústria minerometalúrgica, entre outros.

A data da posse da nova diretora do Cetem será anunciada em breve.

Diretor da Coppe debate “Ecossistemas de Inovação” no Hacking Rio Talks

O diretor da Coppe/UFRJ, Romildo Toledo, participará do painel “Ecossistemas de Inovação”, na próxima quinta-feira, 20 de agosto, às 18h05, no Hacking Rio Talks. Participam também do painel o presidente de Furnas, Pedro Brito, o gerente executivo do Cenpes/Petrobras, Juliano Dantas, a CEO e fundadora do Hacking Rio, Lindália Junqueira, o sócio da MSW Capital, Moises Sirwiski, o pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica (LabrInTOS) da Coppe, Hudson Mendonça, e o deputado federal, Paulo Ganime. O evento será transmitido pelo You Tube.

Projeto de Usina de Ondas a ser instalada à 14 km da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Parceria Coppe, Furnas e Seahorse Wave Energy

Coppe, Furnas e Petrobras são instituições parceiras no projeto que levou o Rio de Janeiro a ser selecionado pelo Programa de Aceleração de Empreendedorismo Regional (REAP) do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O projeto estimula criação e o desenvolvimento de startups focadas nos setores de energia e sustentabilidade. A proposta é reunir atores da região e implementar a metodologia do MIT REAP, adaptada ao contexto local, de forma a tornar o Rio de Janeiro um “Vale do Silício” de inovação nessas áreas. Essa é a primeira vez que um projeto brasileiro é selecionado, após sete ciclos bianuais do programa.

A Coppe participa do programa do REAP /MIT por meio do seu laboratório LabrInTOS, coordenado pelo professor Vinícius Fonseca, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe. O projeto é liderado pelo pesquisador Hudson Mendonça.

Saiba mais sobre o MIT REAP

Sobre o Hacking Rio Talks

O Hacking Rio Talks faz parte da programação do Hacking Rio, maior Hackathon da América Latina e festival de cultura digital. O tema principal da edição 2020 é sobre o conceito “Humanicity” e abordará assuntos como inovação, tecnologia, empreendedorismo, soluções geradas para combate aos efeitos da pandemia do covid-19 e o cenário atual da Nova Economia. O Hacking Rio Talks vai reunir o Fórum Internacional de Tecnologia e Informação e o Rio Summit, com a participação de executivos de mais de 15 países, de 17 a 21 de agosto e ocorrerá de forma 100% online, das 14h às 21h, com inscrições gratuitas que podem ser feitas pelo site: https://hackingrio.com

Nova Economia para uma Nova Era: pesquisadores da Coppe participam de estudo para retomada verde no pós-pandemia

A economia brasileira pode se beneficiar adotando medidas de baixo carbono em uma “retomada verde” no pós-pandemia. Essa foi a conclusão de um estudo liderado pela WRI Brasil e pela New Climate Economy, que contou com a participação de professores e pesquisadores da Coppe/UFRJ. As medidas propostas acrescentariam R$ 2,8 trilhões à economia brasileira até 2030, o que equivale a um ano do PIB da Argentina. A retomada verde geraria dois milhões de empregos a mais do que o modelo de desenvolvimento atual, o chamado business as usual em 2030.

O estudo “Uma Nova Economia para uma Nova Era: Elementos para a Construção de uma Economia Mais Eficiente e Resiliente para o Brasil” é assinado por pesquisadores de seis instituições brasileiras, entre eles os professores André F. P. Lucena, Alexandre Szklo e Roberto Schaeffer; e os pesquisadores Bruno Cunha, Fábio da Silva, Gerd Angelkorte e Rafael Garaffa, todos do Programa de Planejamento Energético da Coppe.

Os pesquisadores analisaram os benefícios e oportunidades de políticas em três setores principais: infraestrutura, indústria e agricultura, e apresentaram resultados macroeconômicos e de longo prazo, caso fosse adotadas medidas associadas a uma transição para uma economia de baixo carbono.

Baseada em três pilares: infraestrutura de qualidade, inovação industrial e agricultura sustentável, a retomada verde colocaria o Brasil em linha com as tendências dos mercados financeiros e ampliaria o acesso do país ao financiamento privado. Os autores enfatizam que a transição para uma economia mais limpa, justa e resiliente, não precisa ser disruptiva, bastando priorizar e conferir escala às boas práticas que já estão disponíveis.

Também participaram do trabalho pesquisadores e especialistas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Climate Policy Initiative (CPI), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

O estudo completo está disponível no site da World Resources Institute (WRI) Brasil: https://wribrasil.org.br/sites/default/files/af_neb_synthesisreport_digital.pdf

Confira a repercussão na mídia:

https://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/renovacao-da-economia.html
https://exame.com/revista-exame/como-o-brasil-pode-ganhar-r-28-tri-com-a-retomada-verde/
https://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/311728/nova-economia-precisa-ser-sustentavel-e-em-harmoni.htm
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-pode-ganhar-r-2-8-trilhoes-com-economia-verde-diz-estudo,70003397572?utm_source=estadao:whatsapp&utm_medium=link
https://wribrasil.org.br/pt/blog/retomada-verde-pode-aumentar-o-pib-do-brasil-e-criar-empregos-nova-economia

Proteína produzida na Coppe inoculada em cavalos do Vital Brazil estimula a produção de anticorpos 20 vezes mais potentes no combate ao SARS-CoV-2

Plasmas de quatro dos cinco cavalos do Instituto Vital Brazil inoculados com Proteína S recombinante do coronavírus produzida na Coppe/UFRJ apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 50 vezes mais potentes contra o vírus SARS-CoV-2 do que os plasmas de pessoas que contraíram a Covid-19. O resultado foi obtido após 70 dias de testes realizados em maio de 2020. A Proteína S foi produzida no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC) da Coppe/UFRJ, sob a coordenação da professora Leda Castilho.

Segundo a professora da Coppe, a Proteína S apresenta uma estrutura equivalente à proteína presente na superfície externa do coronavírus, sendo, portanto, capaz de estimular a produção de anticorpos que reconhecem e neutralizam o vírus.

“A proteína que produzimos na Coppe se mostrou muito efetiva para estimular a produção de anticorpos em cavalos, tendo-se obtido uma quantidade muito maior do que a de anticorpos encontrados em humanos que já contraíram Covid-19. Diante da inexistência de terapias específicas para a doença, os anticorpos de cavalos produzidos pelo IVB são uma grande esperança de tratamento possível e específico para a Covid-19”, afirma a professora Leda.

Em virtude dos excelentes resultados, os pesquisadores da UFRJ e do Instituto Vital Brazil (IVB) acabam de depositar patente da invenção de soro anti-SARS-CoV-2, produzido a partir de equinos imunizados com a proteína S. O depósito da patente e a submissão de uma publicação oriundos dos resultados da pesquisa serão anunciados nesta quinta-feira, 13/08, pelo pesquisador da UFRJ, Jerson Lima Silva, presidente da Faperj, durante sessão na Academia Nacional de Medicina. O trabalho científico, que envolve parceria da Coppe/UFRJ, IVB e Fiocruz, está sendo depositado no MedRxiv, um repositório de resultados preprint (pré-publicados).

A pandemia por Covid-19 resultou, até agosto de 2020, em mais de 700 mil mortes e mais de 19 milhões de casos confirmados. No Brasil, a triste marca de 100 mil óbitos e três milhões de infectados foi atingida esta semana. Enquanto não há vacinas aprovadas e, mesmo posteriormente, em virtude da dificuldade em atender à grande demanda de vacinação em todo o mundo, o uso potencial da imunização passiva por terapia com soro deve ser considerado com uma opção. 

Soroterapia: um tratamento bem-sucedido

O pedido de patente se refere ao processo de produção do soro anti-SARS-CoV-2, a partir da glicoproteína da espícula (spike) com todos os domínios, preparação do antígeno, hiperimunização dos equinos, produção do plasma hiperimune, produção do concentrado de anticorpos específicos e do produto finalizado, após a sua purificação por filtração esterilizante e clarificação, envase e formulação final.

A soroterapia é um tratamento bem-sucedido, usado, há décadas, contra doenças como raiva, tétano e picadas de abelhas, cobras e outros animais peçonhentos como aranha e escorpiões. Os soros produzidos pelo IVB têm excelente resultado de uso clínico, sem histórico de hipersensibilidade ou quaisquer outras eventuais reações adversas. Os estudos clínicos ocorrerão em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).

Participaram da pesquisa um grupo grande de cientistas, incluindo Leda Castilho e Renata Alvim (Coppe/UFRJ); Luís Eduardo Ribeiro da Cunha, Adilson Stolet e  Marcelo Strauch (IVB); Amilcar Tanuri, Andrea Cheble Oliveira, Andre Gomes, Victor Pereira e Carlos Dumard (UFRJ); Thiago Moreno Lopes (Fiocruz) e Herbert Guedes (UFRJ/Fiocruz).

A pesquisa contou com apoio financeiro da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

*Essa matéria foi produzida a partir de texto divulgado pela Faperj

Cerimônia virtual em homenagem à professora Franciane

O Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe/UFRJ presta homenagem à professora Franciane Conceição Peters (1985-2020), na próxima sexta-feira, dia 14 de agosto, data em que se completa um mês de seu falecimento. Promovido por uma comissão composta por alunos e funcionários, o evento virtual será realizado e transmitido, a partir das 18 horas, pelo Facebook: www.facebook.com/ufrjcoppecivil.

A homenagem contará com depoimentos ao vivo de docentes, alunos e pesquisadores do PEC, incluindo o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo; e o coordenador do Programa, professor Maurício Ehrlich. Também faz parte da programação a exibição de alguns vídeos gravados pela comunidade do Programa e, ao final, será exibido o discurso que Franciane proferiu durante a primeira cerimônia de formatura do PEC, em março de 2017, considerada pelos alunos da Civil como um presente.

Projeto da Coppe é selecionado para programa de empreendedorismo internacional do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)

O Rio de Janeiro acaba de ser selecionado para o REAP, programa de aceleração de startups coordenado pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). O projeto é uma iniciativa do Laboratório de Inovação Tecnológica (LabrInTOS), da Coppe/UFRJ, coordenado pelo professor Marcus Vinícius Fonseca, e conta com o apoio de Furnas e da Petrobras. O objetivo é estimular a criação e o desenvolvimento de startups focadas nos setores de energia e sustentabilidade e, com isso, transformar o Rio de Janeiro no “Vale do Silício” destas áreas, por meio da união de atores da região e da implementação e adaptação da metodologia do MIT REAP ao contexto local.

A expectativa é, a partir do início da implementação das ações, atrair cerca de R$ 200 milhões em novos investimentos para o estado do Rio de Janeiro, incluindo inversões em startups, em projetos de P&D e difusão de novas tecnologias.

“O Rio de Janeiro é uma região com grande potencial. Temos condições para transformar o estado em um polo global de inovação nas áreas de energia e sustentabilidade com a ajuda do MIT REAP.  Contamos com grandes empresas do setor – tanto em petróleo & gás como energia elétrica –, temos universidades de excelência nessas áreas e instituições governamentais fundamentais tanto para o setor de energia como para o apoio à inovação de maneira geral”, destaca Hudson Mendonça, Champion do projeto no Program REAP/MIT e pesquisador do LabrInTOS, da Coppe/UFRJ.

Segundo o diretor da Coppe, Romildo Toledo, “a parceria Coppe-MIT para criação e aceleração de startups, aliada a competência técnica e experiência das instituições brasileiras nas áreas de tecnologia, energia e meio ambiente podem resultar em ganhos significativos para o ambiente de inovação do Rio de Janeiro”.

O investimento previsto para implementação do projeto é R$ 3,2 milhões. FURNAS aportará R$ 1,3 milhão e a Petrobras planeja o mesmo valor – com recursos do programa de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Aneel. Os R$ 600 mil que complementam o total serão oriundos de emenda parlamentar direcionada pelo deputado federal Paulo Ganime, também participante da construção da iniciativa.

Programa
Anualmente, o REAP seleciona até oito regiões do mundo para um programa de treinamento com dois anos de duração. O projeto selecionado deve engajar, desde o envio da proposta para seleção, os atores previstos pela metodologia: universidades, corporações, governo, empreendedores e investidores de venture capital, também conhecido como capital de risco ou capital empreendedor.

Oprograma é dividido em quatro fases: diagnóstico, elaboração da estratégia de ação, implementação das ações e estratégia de sustentação. Ao completar o programa, os integrantes do grupo têm o compromisso de disseminar o conhecimento na região selecionada, que passa a fazer parte do REAP Global. Estão previstos, ainda, a criação do programa pesquisador empreendedor e um espaço onde se concentrarão as startups aceleradas na iniciativa.

“O objetivo maior do programa não é imitar uma fórmula pré-concebida de i-Ecossistemas de sucesso como o Vale do Silício, mas sim criar um caminho único e específico para explorar as potencialidades de cada região”, complementa o coordenador do LabrInTOS, Marcus Vinícius.

Uma das principais oportunidades será a de criação de novas startups focadas nos setores de energia e sustentabilidade. Hoje, das 12.700 startups da base da ABStartups (Coppe/UFRJ), apenas 157 são ligadas a esses setores, em todo o Brasil. “O desafio, entretanto, também é uma grande oportunidade. Ainda não há no Brasil uma região já consolidada, e, mesmo no mundo, existem poucas candidatas capazes de se tornar de fato um centro de empreendedorismo inovador nas áreas de energia e sustentabilidade”, reforça Hudson.

Coppe, Inmetro e PUC-Rio desenvolvem tecido antiviral para máscaras de proteção à Covid-19

Pesquisadores desenvolvem tecido para máscaras que pode neutralizar a ação do coronavírus. Fruto de uma parceria entre Inmetro, Coppe/UFRJ, e CTC- PUC-Rio, o tecido composto por nanopartículas atua como um poderoso filtro que inativa os elementos virais respiratórios, como o SARS-CoV-2.  A proposta é disponibilizar a tecnologia, sem custo, para que o material possa ser produzido em escala industrial. O projeto conta com o financiamento da Faperj.  

O tecido hidrofóbico de algodão está sendo produzido no Laboratório de Engenharia de Superfícies da Coppe/UFRJ, sob a coordenação da professora Renata Simão. “O tecido tem uma composição híbrida. Ele é composto de um recobrimento, altamente hidrofóbico, que evita a penetração de micropartículas de água contaminadas pelo vírus. Além disso, contém nanopartículas antivirais ativas de óxidos metálicos e carbono. Os dois recursos associados formam uma barreira que impede a penetração do coronavírus e o torna inativo, o que resultará em uma máscara mais segura”, explica a professora dos Programas de Engenharia de Nanotecnologia e de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe.

Segundo Renata, o material apresenta outras vantagens: é biodegradável e reduz apenas 15 % da respirabilidade, similar ao de máscaras de TNT usadas por profissionais de saúde. O recobrimento está sendo testado também em papel absorvente para a produção de máscaras descartáveis, com duração de 5 horas em média, ou seja, o dobro do tempo recomendado para as máscaras descartáveis disponíveis no mercado.

Os testes para a caracterização e constatação da eficácia das nanopartículas estão sendo realizados no laboratório de microscopia eletrônica do Inmetro. “Nesta primeira etapa, utilizaremos o tecido hidrofóbico, produzido pela Coppe, para avaliarmos a capacidade de eliminar o vírus. Esperamos ter os resultados ainda em 2020, e, caso seja comprovado sua eficácia, o país poderá ter acesso a uma tecnologia que proporcionará mais segurança e risco reduzido da contaminação, inclusive em ambiente hospitalar, onde é mais frequente. E o melhor: a um custo-benefício acessível à sociedade”, comentou Carlos Achete, especialista em Metrologia de Materiais do Inmetro e coordenador do projeto denominado ‘Tecidos Hidrofóbicos e Ativos para Substituição do TNT Hospitalar’.

Renata Simão acompanha parte do processo de tratamento do tecido

Segundo Renata, a união de competências de cada instituição é o ponto forte do projeto. “É mais uma iniciativa em melhorar a qualidade das máscaras que utilizamos. A intenção é produzir até 500 máscaras descartáveis por semana, fabricadas a partir de diferentes materiais, como papel, algodão e poliéster, que apresentem alta durabilidade, de até três horas de uso, e é resistente a inúmeras lavagens”, afirma.

O Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), por meio do seu Departamento de Química, também participa do projeto. O professor Volodymyr  Zaitsev, responsável pela caracterização das nanopartículas, explica: “As máscaras serão impregnadas com nanopartículas de óxido de zinco e grafeno, obtido a partir do grafite, material de baixo custo e encontrado em abundância no Brasil. Estes componentes tornarão as máscaras híbridas e altamente hidrofóbicas, evitando a penetração de micropartículas de água contaminada”.

O processo de testes e sua verificação, visando à certificação do produto, estão sob a responsabilidade da coordenadora da Central Analítica do Departamento de Química do CTC/PUC-Rio, professora Gisele Birman Tonietto. “O importante é atendermos às demandas da sociedade, com toda expertise que a universidade tem. Em um momento de urgência, poder viabilizar um conhecimento acadêmico em prol dos profissionais de saúde, só reafirma o valor que deve ser dado à ciência e à pesquisa no Brasil”, diz a professora.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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