Fórum Virtual da Coppe leva centenas de pessoas a debater na rede Política, Ciência e Tecnologia e a pensar o Brasil após a pandemia

Uma discussão acalorada marcou o primeiro debate do Fórum Virtual “O Brasil após a pandemia”, promovido pela Coppe/UFRJ, neste domingo, 12/04. A discussão motivou a centenas de pessoas a participarem do debate virtual sobre “Política, Ciência e Tecnologia”, que foi transmitido pelo Facebook da Coppe e está disponível na página da instituição no YouTube. Os debatedores convidados, a reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) e o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), defenderam a valorização das instituições públicas, o aumento dos investimentos em Ciência e Tecnologia, a retomada da capacidade do País de planejar um projeto de desenvolvimento nacional de longo prazo, e a adoção de um Green New Deal, a transição para uma economia mais sustentável e inclusiva.

Alessandro Molon destacou que a sociedade volta a perceber positivamente o papel da universidade pública, com o engajamento de seus pesquisadores no combate à pandemia. “Começamos 2020 vendo sucessivos ataques do governo às universidades. Achávamos que o ex-ministro (Ricardo Vélez) era o pior possível. Estávamos errados. O atual qualifica o trabalho universitário de balbúrdia. Houve tentativa de esvaziamento da Finep, perseguição aos bolsistas. Houve tentativa de fusão da Capes e do CNPq, uma medida tão absurda que praticamente todos os líderes de partidos na Câmara se colocaram contra.Tentam desvincular os fundos setoriais e na PEC do orçamento de guerra tentaram desvinculá-los novamente”, relembrou.

Na avaliação do deputado federal, o fundamentalismo fiscalista está emperrando o país e levando-o à desgraça. “Não há razão para que o governo não gaste o necessário para que cada cidadão fique sem assistência. Aprovamos o estado de calamidade, que já permitiria ao governo realizar gastos extraordinários, e o ministro Paulo Guedes insistiu por uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) desnecessária, inclusive em função da decisão do ministro (do STF) Alexandre de Moraes (que reforçava a legalidade de abrir créditos extraordinários), mesmo assim aprovamos esta PEC”, criticou.

“Voltaremos ao normal? Não devemos voltar ao normal e sim buscar um novo modo de viver, uma outra sociedade, outra forma de consumir, de distribuir riqueza. Nós do PSB, defendemos outra forma de mobilidade, de habitação, infraestrutura verde. Aquilo que os socialistas democráticos americanos como Bernie Sanders e Alexandria Ocasio-Cortez chamam de Green New Deal, mobilidade mais limpa, energia mais limpa, mais saneamento, moradia mais digna.Precisamos repensar o papel do Estado na economia. As inovações tecnológicas disruptivas são sempre de pesquisas bancadas pelo Estado. Nós investimos 1,2% do PIB em Ciência e Tecnologia, outros países como Israel investem 4%. Além disso, não basta investir mais, tem que ser um investimento estável”, defendeu Alessandro Molon.

Para mudar este cenário, Molon defendeu uma repactuação do país, começando por uma reforma tributária. “Nosso sistema tributário é vergonhosamente regressivo. Quem tem muito, tem que pagar muito. No mundo inteiro é assim. Não é possível que uma pessoa que ganhe 50 mil reais pague o mesmo imposto de renda, que uma que receba 8 mil reais, criticou o deputado federal que ao ser questionado a respeito do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), previsto na Constituição Federal, disse que o estabelecimento de novas faixas de IR e tributação de lucros e dividendos são medidas com maior potencial de arrecadação do que o IGF.

Por um projeto de desenvolvimento nacional

Ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional, Ciro Gomes ponderou que mesmo em um cenário de tragédia, há que se tirar lições positivas. Como exemplo, Ciro disse acreditar que “essa modelagem de Estado reduzido, impotente, parece de uma vez por todas desmoralizada. Até o Financial Times publicou editorial pedindo o fim do neoliberalismo. O governo relutou em oferecer uma ajuda de 600 reais, que será por três meses e todos sabemos que será necessária por muito mais tempo. Parte relevante das medidas anunciadas é ‘vender o jantar para ter o almoço’, é antecipação de receita”.

“Somos o país que menos testa no mundo. Menos de 300 testes por milhão de habitantes. Não há nada parecido em termos de irresponsabilidade sanitária. Vemos carreatas de boçais pedindo fim do isolamento. Estamos levando o povo a discutir o uso de uma droga (cloroquina), propalado por um despreparado patológico, idiota completo”, criticou o ex-ministro, que pediu desculpas durante a live, pela “paixão” de suas palavras.

Para o presidenciável, é preciso aglutinar forças para um projeto nacional de desenvolvimento. “É preciso revisitar as potencialidades do país. Estabelecer prazos, metas. É convocar a inteligência brasileira. Parte significativa está na UFRJ, na Coppe. Sem xenofobia, sem isolacionismo, mas o projeto de desenvolvimento não é global, ele é nacional. Não há como enfrentar a pobreza sem gerar e distribuir renda. Temos uma taxa de poupança interna criminosamente baixa. Os recursos viriam daquilo que o país tem se negado a fazer. Como o Brasil é um de dois países do mundo que não cobram tributos de lucros e dividendos? Como este ano fazemos renúncia fiscal de 300 bilhões de reais sem contrapartida?”, questionou Ciro.

Segundo Ciro Gomes, o Brasil precisa fazer uma aposta central na ciência e tecnologia e usar o poder de compra governamental, incluindo a substituição de importações na indústria da saúde, o que é amparado pela Organização Mundial do Comércio, pelo status de país em desenvolvimento. “E o Bolsonaro prometeu ao Donald Trump abrir mão disso, provavelmente sem saber a consequência do que estava fazendo, porque ele é um despreparado. As poucas portas de saída que temos, como nação retardatária, estão sendo bloqueadas. A Embraer foi vendida pelo preço de um hotel, o Copacabana Palace. Nossa capacidade de refino de petróleo caiu para 30%. E a Confederação Nacional da Indústria e a Firjan batem palma a qualquer presidente que destrua nossa indústria”, criticou o ex-ministro.

O compromisso social da universidade pública

A reitora da UFRJ, Denise Pires de Carvalho fez uma defesa dos sistemas públicos de saúde e de educação. “A Medicina brasileira, ao contrário do que querem fazer crer, é de alta qualidade. O NHS (National Health Service, sistema público de saúde britânico), tido como melhor do mundo, atende 60 milhões de pessoas, o SUS atende 200 milhões. As universidades públicas estão mostrando seu compromisso social e agindo em conjunto. A capacidade dessas instituições de reagir de maneira estratégica está mostrando sua importância”, enfatizou.

A professora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (IBCCF) defendeu que o pós-pandemia seja marcado pela retomada do investimento em ciência, tecnologia e inovação. “Isso passa por investimento em Educação em todos seus níveis. Não há antagonismo entre ensino superior e básico. É preciso investir na qualificação dos professores e valorizá-los. Escolas públicas capazes de pagar bons salários têm desempenho semelhante a escolas privadas. As universidades brasileiras são instituições de pesquisa e, portanto, requerem mais investimentos do que aquelas de formação profissional. O país da União Europeia que mais investe em tecnologia é a Alemanha, cujo modelo de universidade é semelhante ao nosso. Mas conta com mais recursos e é mais aberta às empresas. Para isso, a Emenda Constitucional do teto de gastos precisa cair”, explicou professora Denise.

A reitora informou que o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) oferecerá 150 leitos para tratamento da Covid-19, e a universidade está desenvolvendo mil ventiladores pulmonares para suprir a demanda de seu complexo hospitalar e colaborar com a rede pública. “Deveríamos ter tido apoio para isso há dez anos, não para enfrentar pandemias, mas para termos capacidade de produção nacional e não termos que importar insumos e equipamentos às pressas” reforçou.

Próximos debates

“Brasil após a pandemia” é uma série de encontros virtuais que tem como objetivo debater e discutir propostas e alternativas para o país superar os impactos decorrentes da pandemia causada pelo coronavírus. O público poderá assistir e participar do debate, ao vivo, com perguntas que serão encaminhadas aos debatedores no Facebook da Coppe.

A série de encontros conta com a mediação do professor Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe, e os próximos temas serão: Indústria, Produção e Emprego (15/04); Saúde Pública, Cidades e Infraestrutura (19/04); Internet e Ética (22/04).

Programação

12/04: Política, Ciência e Tecnologia (já realizado):

Professora Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ.
Ciro Gomes (PDT-CE), ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República.
Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado federal.

15/04: Indústria, Produção e Emprego:

Eduardo Moreira, escritor e economista.
Professor Márcio Pochmann (Unicamp), ex-presidente do Ipea.

19/04: Saúde Pública, Cidades e Infraestrutura:

Lígia Bahia, professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ).
Ricardo Henriques, professor da UFF e ex-secretário da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação.

22/04: Internet e Ética:

Glenn Greenwald, jornalista do site The Intercept Brasil.
Pedro Dória, colunista do jornal “O Globo” e cofundador do Canal Meio.

O Brasil após a pandemia: próximo debate 15/04

A Coppe/UFRJ promove, amanhã, dia 15/04, às 18h, o segundo debate do Fórum Virtual “O Brasil após a pandemia”. Para discutir o tema “Indústria, Produção e Emprego” participarão os economistas Eduardo Moreira e Márcio Pochmann, professor da Unicamp e ex-presidente do Ipea. O mediador do debate será o professor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa.

O Fórum virtual da Coppe tem como objetivo discutir propostas e alternativas para o país superar os impactos decorrentes da pandemia causada pelo coronavírus. O público pode assistir e participar do debate, ao vivo, pelo Facebook da Coppe – www.facebook.com/coppe.

O primeiro debate realizado, no domingo (12/04), sobre “Política, Ciência e Tecnologia”, contou com a participação da reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, do ex-ministro Ciro Gomes, ex-candidato à Presidência da República (PDT-CE), e o deputado federal (PSB-RJ), Alessandro Molon. A gravação do debate está disponível no Facebook:  https://bit.ly/2VsuIEz

Confira a programação dos próximos encontros:

19/04: Saúde Pública, Cidades e Infraestrutura:

Lígia Bahia, professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ).

Ricardo Henriques, professor da UFF e ex-secretário da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação.

22/04: Internet e Ética:

Glenn Greenwald, jornalista do site The Intercept Brasil.

Pedro Dória, colunista do jornal “O Globo” e cofundador do Canal Meio.

Todos estão convidados: assistam e participem!

Coppe promove fórum virtual para discutir o Brasil pós-pandemia

Imagem: Brazil, de Vik Muniz

A Coppe/UFRJ promove, no próximo dia 12 de abril, domingo, às 18h, o primeiro debate do Fórum Virtual “O Brasil após a pandemia”. A série de encontros virtuais tem como objetivo debater e discutir propostas e alternativas para o país superar os impactos  decorrentes da pandemia causada pelo coronavírus. O público poderá assistir e participar do debate, ao vivo, com perguntas que serão encaminhadas aos debatedores, pelo Facebook da Coppe:  www.facebook.com\Coppe

A série de encontros contará com a mediação do professor Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe, e abordará os temas: Política, Ciência e Tecnologia (12/04); Indústria, Produção e Emprego (15/04); Saúde Pública, Cidades e Infraestrutura (19/04); Internet e Ética (22/04). Confira abaixo a programação.

O primeiro debate sobre “Política, Ciência e Tecnologia”, dia 12/04, às 18 horas, contará com a participação da reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, do ex-ministro Ciro Gomes, ex-candidato à Presidência da República (PDT-CE), e do deputado federal (PSB-RJ), Alessandro Molon.

“A pandemia sinaliza riscos de colapso nos sistemas de saúde, social e econômico-produtivo. A proposta do fórum é motivar a reflexão sobre propostas e alternativas de reorganização estrutural. O Brasil é um país reconhecido por sua desigualdade socioeconômica, problemas estruturais e insuficiência de sistemas públicos eficazes de amparo social. Precisamos encontrar maneiras criativas e inovadoras de superar as perdas e partir para um novo patamar, após essa difícil travessia”, afirma o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo.

Programação

12/04: Política, Ciência e Tecnologia:

Professora Denise Pires de Carvalho, reitora da UFRJ.
Ciro Gomes (PDT-CE), ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República.
Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado federal.

15/04: Indústria, Produção e Emprego:

Eduardo Moreira, escritor e economista.
Professor Márcio Pochmann (Unicamp), ex-presidente do Ipea.

19/04: Saúde Pública, Cidades e Infraestrutura:

Lígia Bahia, professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ).
Ricardo Henriques, superintendente executivo do Instituto Unibanco e ex-secretário da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação.

22/04: Internet e Ética:

Glenn Greenwald, jornalista do site The Intercept Brasil.
Pedro Dória, colunista do jornal “O Globo” e cofundador do Canal Meio.

Pesquisadores da Coppe mapeiam atividades profissionais mais ameaçadas pelo Covid-19

Pesquisadores da Coppe/UFRJ mapearam o índice de risco de contaminação dos trabalhadores brasileiros pelo Coronavírus, de acordo com suas atividades profissionais. De acordo com o estudo, 2,6 milhões de profissionais da área de Saúde apresentam risco de contágio acima de 50%. Dentre eles, os mais vulneráveis são os técnicos em saúde bucal, um total de 12.461 profissionais, com 100% de risco de contágio, em função do ambiente e da proximidade física com os pacientes.

Vendedores varejistas, operadores de caixas, entre outros profissionais do comércio que, juntos, somam cerca de 5 milhões de trabalhadores no país, apresentam, em média, 53% de risco de serem infectados pelo Covid-19. Caso as aulas não tivessem sido suspensas, os professores também estariam no grupo de profissionais mais afetados, com índice de risco acima de 70%.

O estudo foi liderado pelo pesquisador Yuri Lima, do Laboratório do Futuro da Coppe, que é coordenado pelo professor Jano Moreira de Souza. Segundo Yuri, esse é um momento importante de reflexão sobre o trabalho por parte do governo, das empresas e de quem realiza estudos sobre a área.

“Quando a epidemia do Coronavírus passar e a atividade econômica voltar ao normal, nem todos os profissionais que atuam no setor varejista ou similar continuarão empregados, apesar dos acordos que o governo está fazendo com os empresários”, estima.

Yuri e Jano acreditam na redução de quantidade de funcionários presentes fisicamente

De acordo com o pesquisador da Coppe, o impacto do Coronavírus vai mudar a dinâmica do mercado. “A tendência é que haja uma modificação nos modelos de negócios das empresas. Os empresários já devem estar avaliando como gerar receita sem depender de aglomerações em seus estabelecimentos, seja no comércio ou na indústria. Haverá menor quantidade de funcionários presentes fisicamente. O que está acontecendo no momento poderá antecipar para os próximos anos a substituição dos seres humanos por robôs, pela automação, na execução de tarefas, como relatamos no relatório o Futuro do Emprego do Brasil” analisa Yuri, acrescentando que o governo brasileiro deveria, com urgência, investir mais em capacitação técnica para os profissionais que atuam nesses setores em transformação pela indústria 4.0, como o do varejo.

Intelectuais são menos vulneráveis

Os trabalhadores menos vulneráveis são os que exercem suas atividades de forma quase solitária, com destaque para os 14.215 operadores de motosserra, cuja maioria trabalha nas áreas rurais e apresenta risco de 18%. Outros menos prováveis de serem infectados, com média de 19%, são roteiristas, escritores, poetas, e outros que fazem parte de um grupo que realiza trabalho voltado para o setor artístico e intelectual.

O professor da Coppe, Jano Moreira de Souza, afirma que muita coisa vai mudar. Segundo ele, a busca de novas habilidades por parte desses profissionais pode ser a solução para outros trabalhadores, após a pandemia.

“O empresário tende a querer ter menos pessoas trabalhando, optando pela automação. O risco dos funcionários serem infectados levou à paralisação de seus negócios e, a partir de agora, vão rever a forma de atender o público. Redescobrir novas aptidões pode ser um caminho alternativo para esses trabalhadores”, avalia.

De acordo com o professor da Coppe, o governo federal teve tempo para montar uma estratégia voltada para os trabalhadores e empresários, tendo em vista que, já no mês de janeiro, o novo vírus se espalhava pelo mundo. Mas como não acredita em dados, nem na ciência, nada fez, e agora o socorro ainda chega de forma equivocada. “Não é eficaz o BNDES socorrer as pequenas e médias empresas com o dinheiro sendo liberado pelos bancos privados, já que esses é que irão avaliar o risco do financiamento, usando o mesmo padrão que já adotam. Qual é a vantagem para o microempresário?”, questiona Jano.

Metodologia adotada

O mapeamento contempla 2.539 ocupações e abrange todo o país. É dividido em 13 grupos ocupacionais, de profissionais da agropecuária e pesca aos do setor de transportes. Esse último, segundo o estudo, concentra uma grande quantidade de profissionais com risco de infecção, a exemplo dos 350 mil motoristas de ônibus urbanos e rodoviários, cujo índice de risco é superiora 70%.

Yuri explica que aplicou no estudo a mesma metodologia usada pelo New York Times, nos EUA, baseada no O’NET (base de dados sobre emprego, mantida pelo U.S. Department of Labor – o Departamento do Trabalho americano), adaptando-a aos dados disponibilizados pelo governo brasileiro.

Para avaliar o risco causado pelo Coronavírus, os especialistas utilizaram três variáveis da O*NET sobre o contexto de trabalho das ocupações, com foco nas consequências do Coronavírus. “Fiz uma adequação à realidade brasileira, usando como base a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), do Ministério do Trabalho, e a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério da Economia”, detalha Yuri, que também é sócio da Labore, uma empresa nativa da Coppe. Fundada no final de 2019 por pesquisadores do próprio Laboratório do Futuro, a Labore vem atuando em parceria com o laboratório da Coppe nos estudos e mapeamentos voltados para o mercado de trabalho e o futuro do emprego.

Coppe e LNCC disponibilizam supercomputadores para o combate ao Coronavírus

A Coppe/UFRJ e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) disponibilizaram os mais potentes computadores de alto desempenho do país aos pesquisadores brasileiros e latino-americanos para o enfrentamento da pandemia causada pelo novo coronavírus, Covid-19.

Os supercomputadores Lobo Carneiro, da Coppe, e Santos Dumont, do LNCC, são os equipamentos mais importantes do Sistema Nacional de Processamento de alto Desempenho (Sinapad) e já foram empregados por pesquisadores de diversas instituições para estudos sobre os vírus da zika e da dengue, e para o desenvolvimento de fármacos. Agora, esses recursos computacionais estão à disposição do equivalente regional do Sinapad, o Sistema de Computação Avançada para a América Latina e Caribe (SCALAC), no qual colaboram instituições acadêmicas e redes nacionais de pesquisa e educação da região. O objetivo é disponibilizar de forma gratuita o processamento de pesquisas relacionadas ao controle, prevenção ou erradicação do Covid-19.

“É uma oferta de recursos que já estava à disposição da comunidade científica brasileira e que agora foi estendida aos pesquisadores da América Latina e do Caribe. A potência computacional poderá ser usada para estudos de dinâmica molecular, processamento de dados necessário ao sequenciamento de genoma, dentre outras possibilidades. Aguardamos as propostas”, explicou o professor da Coppe, Álvaro Coutinho, coordenador do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad), que gerencia o computador Lobo Carneiro.

Os interessados devem enviar seus projetos usando os formulários e links apresentados abaixo.

Links úteis:

Acesso à submissão de propostas para o uso de Santos Dumont (LNCC) e Lobo Carneiro (Coppe/ UFRJ) no “Fast-track COVID-19 SCALAC”

Formulário PDF que deve ser preenchido e anexado à submissão da proposta

Detalhes sobre a configuração das máquinas:

Lobo Carneiro (Coppe/UFRJ): http://www.nacad.ufrj.br/en/recursos/sgiicex
Santos Dumont (LNCC): http://sdumont.lncc.br/machine.php?pg=machine#

Saiba mais sobre o Lobo Carneiro no Planeta Coppe Notícias e também no YouTube.

Fundo Coppetec promove campanha de doações para os hospitais da UFRJ

O complexo hospitalar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), formado por nove unidades, receberá, nas próximas semanas, um grande número de pacientes devido à pandemia causada pelo Coronavírus. Para contribuir com esses hospitais, a Fundação Coppetec criou um fundo destinado a arrecadar recursos e viabilizar ações que possam suprir as necessidades emergenciais dessas unidades.

Criado em 23 de março, o Fundo Coppetec já conseguiu arrecadar 657 mil reais com a contribuição de mais de 650 doadores, a maioria formada por pessoas físicas. Parte desses recursos já viabilizaram a compra de vários produtos e insumos necessários ao funcionamento das unidades.

“Mas para suprir as necessidades emergenciais dessas unidades será necessário sensibilizar muito mais pessoas para participarem dessa campanha. O tempo é um fator fundamental nesse contexto, cujo objetivo é salvar vidas”, ressaltou Fernando Peregrino, diretor da Fundação Coppetec.

O complexo hospitalar da UFRJ, que inclui o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), localizado na Ilha do Fundão, necessita, em tempo recorde, de apoio financeiro para expandir seu número de leitos, contratar profissionais de saúde em caráter temporário, além da aquisição de materiais de proteção e insumos para atender os pacientes. O HUCFF recebe, em média, 1100 pacientes por dia e realiza 500 cirurgias por mês, para as quais possui 12 salas. No entanto, para atender o número de pacientes suspeitos ou infectados pelo Coronavírus, a direção do hospital cedeu oito das doze salas para fazer suprir a demanda desses casos, reduzindo para quatro o número de salas disponíveis para cirurgias eletivas.

Segundo o professor Marcos Freire, diretor do HUCFF, até o momento o hospital tem atendido, diariamente, em média, 44 pessoas com sintomas da doença, sendo 40 funcionários da área de Saúde da UFRJ. O Hospital Universitário tem 280 leitos disponíveis, que segundo o professor, é um número aquém da demanda esperada para as próximas semanas.

“Estima-se que o pico da demanda ocorrerá em 15 dias, quando o vírus passará a atingir as classes menos favorecidas, justamente as que precisam dos hospitais públicos. Além da necessidade urgente de aumentar o número de leitos, outro ponto crítico é o nosso déficit de recursos humanos. Estamos avaliando a possibilidade de usar parte das doações do Fundo Coppetec para contratação temporária de pessoal como enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, administrativos e serviços gerais. Precisamos contratar, pelo menos, em torno de 500 profissionais”, afirma o diretor do HUCFF, que também é membro do Comitê Gestor do Fundo Coppetec.

“O Fundo Coppetec também está disponível para projetos de solução tecnológica, relacionados ao Covid-19, que necessitem de recurso emergencial. Para isso, o coordenador do projeto precisa submeter o pedido”, ressalta Fernando Peregrino.

“Essa campanha pode deixar um legado para os nossos hospitais que possibilitarão elevar a qualidade do nosso atendimento à população, após a pandemia”, destacou o diretor Marcos Freire.

Participe da campanha e faça sua doação:

As doações deverão ser efetuadas, por meio de depósito bancário, em nome da Fundação Coppetec. Os dados para depósito são:

Banco do Brasil

Agencia: 2234-9

Conta: 55.620-3

CNPJ : 72.060.999/0001-75

Criada pela Coppe/UFRJ, a Fundação Coppetec gerencia projetos e recursos destinados a Ciência, Tecnologia e Inovação. A Fundação está publicando em seu site todas as doações recebidas, bem como onde foram aplicadas. Saiba mais no site  http://www.coppetec.coppe.ufrj.br/site/transparencia/hospitais.php

Coppe e Petrobras firmam parceria para a produção de ventiladores pulmonares

Parceria firmada entre Coppe/UFRJ e Petrobras contribuirá no desenvolvimento e produção de protótipos de ventiladores pulmonares mecânicos para atender à demanda crescente desse tipo de equipamento no tratamento do Covid-19. A companhia não só mobilizou suas impressoras 3D, instaladas em seu centro de pesquisas (Cenpes), para produzir os componentes dos protótipos, como também está acionando seus especialistas para prestar consultoria técnica. A intenção é testar os protótipos nos próximos dias, para depois produzi-los em larga escala, de forma mais simplificada e barata.

A cooperação técnica da Petrobras abrange conhecimento em impressão 3D, em propriedade intelectual, além de conhecimento especializado em transição da fase de prototipagem para produção do produto. A companhia cedeu, também, um sensor de oxigênio à Coppe-UFRJ, que está sendo usado nos testes para garantir o nível correto de oxigenação dos aparelhos. “A ideia é agir o mais rápido possível para colaborar com o trabalho não só de prototipagem, mas com a etapa seguinte de produção em massa dos ventiladores, com ajuda da impressão 3D. Os ventiladores convencionais são mais sofisticados e exigem um tempo de produção maior. Em apenas uma semana, já concluímos o primeiro protótipo e os testes de eficácia ficarão prontos em poucos dias.”, disse o gerente executivo do Cenpes, Juliano Dantas. 

Essa iniciativa integra uma ampla frente científica da Petrobras, que reúne especialistas da companhia na geração de ideias e soluções de combate ao Covid-19  – em parceria com universidades, empresas, organizações sociais e instituições do Brasil e do exterior. O objetivo é propor soluções que possam utilizar a estrutura de tecnologia, equipamentos e consultoria técnica da companhia para auxiliar no trabalho de combate à pandemia, nas frentes de prevenção ao coronavírus; tratamento e suporte hospitalar.

Segundo o diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo, a Petrobras é uma parceira da Coppe de longa data, e esse apoio é fundamental para viabilizar a produção do ventilador pulmonar. “Esperamos que, com essa ação, possamos contribuir para salvar vidas nesse combate ao Coronavírus”, ressaltou.

“Esse equipamento não pretende ser mais completo e versátil que os ventiladores de última geração disponíveis nas UTIs. Pelo contrário, é um recurso simples e seguro, porém emergencial, que deve ser utilizado somente quando não houver um equipamento padrão disponível, como pode acontecer em alguns locais durante a pandemia global”, explica o professor Jurandir Nadal, coordenador do Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe.

Confira o vídeo do protótipo em teste.

Saiba mais sobre o ventilador pulmonar que está sendo desenvolvido na Coppe.

Pesquisadores da Coppe promovem campanha para a produção em massa de ventilador pulmonar emergencial

Pesquisadores do Programa de Engenharia Biomédica da Coppe/UFRJ estão desenvolvendo um protótipo de ventilador pulmonar mecânicopara ser reproduzido em massa, de forma simples, rápida e barata, com recursos disponíveis no mercado nacional. Desenvolvido no Laboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe, o equipamento poderá contribuir para suprir, emergencialmente, a crescente demanda dos hospitais por esses aparelhos, em decorrência da pandemia causada pelo novo Coronavírus.

A estimativa é que o Brasil necessitará, nas próximas semanas, de mais de 20 mil ventiladores pulmonares mecânicos para atender as pessoas que chegarão aos hospitais, principalmente os casos mais graves de falta de ar e dificuldades respiratórias. Aprodução atual de ventiladores por empresas brasileiras é da ordem de dois mil por mês, e mesmo com a produção acelerada, ao máximo, tais empresas não conseguirão atender à demanda.

No intuito de reduzir essa lacuna, pesquisadores do laboratório da Coppe iniciaram uma campanha para obter financiamento e parcerias com empresas, instituições privadas e públicas. O objetivo é viabilizar a produção do protótipo, com rapidez e em larga escala. A iniciativa conta agora com a colaboração de pesquisadores de cinco programas de pós-graduação da Coppe, além de outras unidades da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e outras instituições de pesquisa do país. Várias empresas de grande porte têm se prontificado a ajudar no desenvolvimento, na distribuição e no financiamento dessa iniciativa.

Segundo o professor Jurandir Nadal, chefe doLaboratório de Engenharia Pulmonar e Cardiovascular da Coppe, a proposta é possibilitar a ventilação mecânica com diferentes concentrações de oxigênio e pressões compatíveis com pacientes com angústia respiratória. Ao mesmo tempo, válvulas de segurança protegem o paciente de pressão excessiva e filtros especiais evitam que o ar expirado espalhe corona vírus no ambiente e possa contaminar os profissionais de assistência intensiva.

Uma versão preliminar do ventilador foi realizada com recursos disponíveis no laboratório, envolvendo o emprego de válvulas solenoides e outras, apresentou um bom resultado em um modelo físico de pulmão configurado em condições semelhantes aos pacientes com insuficiência respiratória. No momento, adaptações vêm sendo feitas para a construção de um protótipo mais adequado à produção em escala industrial, o qual deverá ser testado em pacientes, até a próxima semana, de acordo com a aprovação prévia de um comitê de ética em pesquisa com seres humanos.

“A exemplo do Reino Unido, que lançou um edital mundial para a submissão de propostas de ventiladores já existentes e aprovados para uso clínico em pelo menos um país, que seja factível na Inglaterra, considero oportuno adotarmos um esforço coletivo semelhante, visando salvar vidas.”, ressaltou o professor Nadal.

Como funciona o ventilador

A ventilação mecânica é aplicada a pacientes em UTI, sedados ou em coma induzido, por meio de um tubo inserido na traqueia. O ventilador proposto, classificado como ventilador de pressão, fornece a mistura de ar rico em oxigênio com pressão suficiente para vencer a resistência do pulmão doente. As válvulas oferecem ao paciente uma mistura de ar e oxigênio medicinais,durante a inspiração, e são fechadasna expiração. O ventilador não deixa a pressão cair abaixo de um valor mínimo para evitar que as partes do pulmão que absorvem o oxigênio se colapsem,prevenindo lesões provocadas pela ventilação artificial. O ar expirado passa, então, por um filtro especial que retém as gotículas de água com vírus, mantendo a umidade do sistema respiratório.

“O ventilador pulmonar em desenvolvimento não pretende ser mais completo e versátilque os ventiladores de última geração disponíveis nas UTIs. Pelo contrário, é um recurso simples e seguro, porém emergencial, que deve ser utilizado somente quando não houver um equipamento padrão disponível, como pode acontecer em alguns locais durante a pandemia global”, explica o professor Nadal.

Hoje, os principais desafios dos pesquisadores para conseguir produzir esses ventiladores são as peças envolvidas. “Pelo fato do ventilador ser usado continuamente por vários dias e invadir o corpo do paciente, essas peças precisam ser muito resistentes, esterilizáveis e feitas com material biocompatível, para não liberar gases tóxicos e atingir o paciente. Por isso, a confecção em plástico com impressoras 3D comuns não é uma solução viável. Imagine, por exemplo, uma pessoa que precisa ser ventilada por 23 dias, respirando 30 vezes por minuto. Nesse caso, todas as peças têm que suportar um milhão de ciclos respiratórios. Algumas partes móveis precisam ser substituídas, como os filtros, que são trocados diariamente. O monitor e os controles precisam de baterias, pois não podem falhar em casos de falta de energia elétrica e não necessariamente todas as UTIs contam com geradores de reserva”, relata o professor da Coppe.

Parcerias firmadas e em negociação: próximos passos

Uma rede de empresas está sendo montada para iniciar a produção imediata, após a aprovação dos testes com pacientes e adequação às normas de segurança. Uma empresa de grande porte, ou mais de uma, cuidará da produção do ventilador, mas algumas partes serão produzidas por vários fornecedores de forma distribuída.

“Graças à extensa repercussão conseguida a partir das redes sociais, aliada à rede de contatos da direção da Coppe/UFRJ e voluntários, muitas empresas se apresentaram e algumas já vêm colaborando,” ressalta o professor da Coppe sinalizando que receberam muitas ofertas e já estão em negociação com várias empresas e instituições.

“Algumas estão entre as maiores empresas do país. A Petrobras vem ajudando no desenvolvimento do modelo experimental, com a participação presencial de engenheiros de seu Centro de Pesquisas, o Cenpes, na Ilha do Fundão. A Whirlpool (Brastemp/Consul) tem acompanhado dia a dia o desenvolvimento e teste de peças e prestado uma preciosa ajuda no contato e seleção de potenciais fornecedores. Vale e Firjan se dispuseram a apoiar financeiramente o projeto, assim como o BNDES, o Ministério da Saúde, o Ministério de Ciência e Tecnologia e o CNPq.A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro já aprovou e liberou recursos para o projeto”, relata o professor.

Dentre as que se dispuseram a ajudar na fabricação, encontram-se grandes empresas nacionais de eletrodomésticos; indústrias automobilísticas do Estado do Rio de Janeiro; Embraer, Bosch, Weg e outras. As forças armadas também vêm se organizando com antecedência para apoiar na organização da fabricação, no transporte e entrega dos ventiladores, e mesmo na manutenção.

“Em relação a custos estimados, até o momento, o maior deles seria o pagamento de dezenas de pessoas por hora de trabalho, no entanto elas vêm trabalhando voluntariamente até o momento. As peças envolvidas são poucas e não é possível ainda avaliar com precisão o custo de cada uma na fase de produção em quantidade, mas espera-se ter um produto muito mais barato que um monitor médico comercial, cujo valor é cerca de 50 mil reais. Isso porque esse produto não pretende ter o mesmo nível de sofisticação dos demais. Além disso, seu custo final pode ainda ser reduzido se as intenções de apoio financeiro se concretizarem.

Como acompanhar e contribuir

Uma apresentação mais detalhada do projeto está disponível em um site especificamente desenvolvido para o projeto (http://sites.google.com/peb.ufrj.br/ventiladorcoppe), no qual é possívelsaber detalhes do projeto, necessidades futuras, colaboradores atuais e outras informações. O site disponibiliza também uma ficha de cadastro para potenciais colaboradores.

Pesquisadores desenvolvem softwares e tecnologias para o combate aos efeitos do Coronavírus

Pesquisadores do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ estão desenvolvendo sistemas computacionais e modelagens para contribuir no combate ao novo Coronavírus. As ferramentas serão utilizadas por profissionais, gestores e tomadores de decisão que estão atuando na “linha de frente” para reduzir os efeitos da pandemia. As iniciativas incluem sistemas de software, tecnologias e produtos que viabilizam a modelagem de equipamentos voltados para proteger profissionais da área da Saúde que estão na “linha de frente” em hospitais e postos de saúde; o acompanhamento on-line da disseminação da Covid-19, de forma georreferenciada; a evolução do estado dos pacientes; a disponibilização de sistemas de software específicos para facilitar a comunicação entre as equipes de saúde, entre outras. 

Uma das iniciativas possibilitará a produção no Brasil dos primeiros protetores faciais (face Shields), por meio de fabricação digital (impressora 3D). Tais protetores para uso hospitalar, não descartáveis, estão sendo produzidos por meio de uma parceria entre  Coppe/UFRJ, PUC-Rio, e Unirio. Outros parceiros são a Koios, uma das primeiras empresas de impressão 3D do Brasil, que nasceu na Incubadora da Coppe; a 3D Rio; e a Wishbox. O projeto conta também com o apoio de cerca de 150 voluntários, no Rio de Janeiro, que estão imprimindo os protetores, após receberam doação do material, e da Firjan, responsável pela logística para distribuição e coleta. O próximo produto a ser disponibilizado é o respirador – máscara de respiração usada pelos profissionais da área de Saúde -, que ainda depende de validação para impressão e distribuição.

Os protetores faciais e os respiradores são produtos essenciais para a segurança das equipes da área de Saúde e profissionais que atuam diretamente no atendimento a pacientes infectados com o Covid-19 ou com suspeita de contaminação. Esse trabalho vem sendo desenvolvido por um grupo coordenado pelo professor Guilherme Horta Travassos, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, e pelos professores Priscila Vieira Lima e Claudio Miceli de Farias, da Coppe e do Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da UFRJ. Também envolve pesquisadores da Escola de Medicina e do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, PUC-Rio e UNIRIO, e sociedade civil.

Trabalho em rede multiplica resultados

Pesquisadores desenvolvem protetor facial – Foto Paula Godinho

Partiu do Grupo do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe a idealização e a prova de conceito para a modelagem computacional e concepção dos modelos. O grupo foi responsável pela evolução do código STL, disponibilizado pela empresa polonesa PRUNA, que possibilitou a produção dos primeiros protetores faciais (face Shields) no país por impressora 3D.

Sob a coordenação do professor da Coppe, Guilherme Horta Travassos, foi criada uma rede, composta por pesquisadores e técnicos da UFRJ, PUC-RJ e UNIRIO, além de representantes da sociedade civil de empresas e organizações, como o movimento SOS 3D COVID 19, com o objetivo de viabilizar a produção, desses primeiros protótipos, de forma rápida, seguindo as orientações técnicas da ANVISA.  Os protótipos de protetores faciais já foram validados pelo corpo técnico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Para cumprir normas e padrões exigidos, a equipe contou com a orientação de técnicos do Inmetro. 

Ventilador pulmonar e sistema georreferenciado

Os pesquisadores da Coppe também estão trabalhando na engenharia de outros produtos e sistemas que podem contribuir no combate ao Coronavírus. É o caso de um protótipo de ventilador pulmonar mecânico desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Engenharia Pulmonar da Coppe, sob a coordenação do professor Jurandir Nadal, Programa de Engenharia Biomédica. A iniciativa conta com o apoio de professores da Biomédica, Elétrica, e Mecânica.  

Outra frente é o sistema de acompanhamento on-line Georreferenciado de Epidemia, que permitirá que os gestores da área de medicina acompanhem toda a evolução da epidemia, a partir do tratamento e da análise de dados realizados automaticamente pela ferramenta, o que facilitará na tomada de decisão. Para que os profissionais possam acompanhar a evolução de pacientes, de forma mais rápida e eficiente, os pesquisadores estão desenvolvendo um sistema de softwares com dispositivos que coletam as informações de marcadores de saúde das pessoas que se encontram internadas, ou mesmo em tratamento na própria residência.

Também faz parte do conjunto de ações um sistema específico de alarme de deterioração do estado do paciente, capaz de sinalizar, on-line, agravamentos do seu quadro de saúde. O sistema vai cadastrar todos os casos de pessoas infectadas pelo vírus, incluindo sua localização, e mantendo o anonimato. A ferramenta consolidará dados coletados juntos às secretarias municipais e estaduais e ao Ministério da Saúde.

Inteligência Artificial para analisar o comportamento de doenças

O grupo da Coppe está desenvolvendo também uma base de dados de Saúde Integrada, que entre outras vantagens permitirá analisar o comportamento de doenças utilizando técnicas de Inteligência Artificial (IA), apoiando decisões em políticas de saúde pública e vigilância sanitária.

Outro sistema que está sendo desenvolvido pelo Grupo da Coppe é voltado para registrar e fazer triagens de voluntários, demonstrando como eles serão distribuídos, de acordo com a demanda e dos processos a serem executados.

Também está sendo concluído um sistema de apoio à comunicação das equipes de Saúde, de forma que os profissionais possam interagir com médicos, alguns voluntários estrangeiros. Para isso, o sistema contará com facilidades para tradução de diálogos.  Segundo o professor Guilherme, será utilizada uma forma de alocação inteligente de voluntários e suas respectivas tarefas.

O Grupo está atuando ainda na implantação de uma “Sala de Situação Virtual” para que os “gestores de crises” tenham um campo específico na Internet para acompanhamento de processos e eventos, podendo emitir alarmes e notificações, de forma ágil, com um canal de comunicação dedicado para esses fins.

“Estamos estruturando um sistema de logística de distribuição de recursos no apoio à infraestrutura de Comunicação Remota e Operacional, dando suporte a equipes das áreas de Tecnologia, Saúde, e Logística, entre outras”, antecipou o professor da Coppe.

Fundação Coppetec administrará fundo de apoio a hospitais da UFRJ

A Fundação Coppetec criou um fundo especial para apoiar o complexo hospitalar da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no combate ao Coronavírus. O “Fundo Coppetec” é uma iniciativa de professores e técnicos de várias unidades da Universidade, cujo objetivo principal é prover apoio para suprir as necessidades emergenciais desse complexo, composto por nove unidades, entre elas o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, localizado na Cidade Universitária.

O Fundo Coppetec ficará responsável pela gestão dos recursos financeiros, provenientes das doações destinadas à aquisição de materiais e serviços imprescindíveis, incluindo possível ampliação das instalações dos hospitais, assim como de sua manutenção para o atendimento à população. Também auxiliará na gestão de projetos inovadores de equipamentos e serviços, frutos de atividades de pesquisa; além de atividades acadêmicas e pesquisas voltadas para aplicação nesses hospitais, incluindo cursos de capacitação a profissionais que atuam no SUS e na rede de serviços de saúde, os quais serão oferecidos por professores da UFRJ.

A aplicação dos recursos será feita com base no parecer de um comitê gestor composto pelos diretores dos hospitais, representantes de doadores e dirigentes da Fundação Coppetec, que é uma estrutura voltada para gestão de contratos e convênios criada pela Coppe há três décadas.

As doações deverão ser efetuadas por meio de depósito bancário, em nome da Fundação Coppetec. Após efetuar o depósito, uma cópia do documento bancário que comprove a transação dever ser enviada para o e-mail doador@coppetec.ufrj.br. A Fundação Coppetec publicará em seu site todas as doações recebidas, bem como onde foram aplicadas. O endereço do Fundo Coppetec é  http://www.coppetec.coppe.ufrj.br/site/transparencia/hospitais.php

UFRJ: ação solidária e colaborativa no combate ao Coronavírus

A equipe do Centro de Pesquisas e Caracterização de Petróleo e Combustíveis (CoppeComb) da Coppe/UFRJ está colaborando na produção do álcool 70º antisséptico para as unidades hospitalares e residência estudantil da UFRJ. Trata-se de uma ação conjunta de quatro unidades da Universidade: Coppe, Instituto de Química, Escola de Química e Faculdade de Farmácia. O objetivo é atender a demanda universitária, que vem aumentando nos últimos dias em função da pandemia causada pelo Coronavírus (Covid 19).  

Com início há cerca de duas semanas, a produção já atingiu a média diária de 1 mil litros de álcool 70%. Somente nesta quinta-feira, dia 2 de abril, a equipe do CoppeComb está entregando 230 litros de álcool, cerca de 350 litros de álcool glicerinado (que tem efeito similar ao álcool em gel), e 87 bombonas de 5 litros de álcool para limpeza.

Parte da produção total já foi destina para o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, para a Prefeitura da Cidade Universitária e para outros laboratórios da UFRJ. A produção para os próximos dias depende da quantidade de álcool 90% que o laboratório receber em doações.

Coppe e Instituto de Biologia da UFRJ desenvolvem novo teste para detectar COVID-19

Pesquisadores da Coppe e do Instituto de Biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estão desenvolvendo um novo teste capaz de detectar anticorpos em pessoas com suspeita de COVID-19, de forma mais simples, rápida e barata do que o teste de PCR que vem sendo aplicado no momento.  O novo teste não requer infraestrutura sofisticada para ser realizado e se baseia em uma técnica cujo custo é cerca de quatro vezes mais barato do que o teste de PCR. A tecnologia poderá ser facilmente transferida para reprodução em grande escala em vários locais.

O novo teste está sendo desenvolvido, conjuntamente, por pesquisadores do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC) da Coppe/UFRJ, sob a coordenação da professora Leda Castilho; e do Laboratório Virologia Molecular (LVM) do Instituto de Biologia, sob a coordenação dos professores Amilcar Tanuri e Orlando Ferreira.

Segundo a professora da Coppe/UFRJ, Leda Castilho, o teste tem como objetivo detectar os anticorpos anti-coronavírus no sangue do indivíduo. “Quando a pessoa é infectada pelo vírus, o sistema imunológico passa a produzir anticorpos contra ele, na tentativa de neutralizá-lo. Alguns tipos de anticorpos são detectáveis já uma semana após o contágio, enquanto outros levam quase duas semanas para serem produzidos e permanecem por muito tempo. A proposta é detectar os dois tipos de anticorpos, possibilitando determinar tanto se uma pessoa com sintomas respiratórios é positiva para COVID-19, quanto, por exemplo, mapear pessoas que já tenham sido infectadas anteriormente, mesmo que não tenham tido sintomas”, explica a pesquisadora.

De acordo com o professor Amilcar Tanuri, o novo teste é crucial para o momento que vivemos. “Estamos realizando testes sorológicos a partir das proteínas do novo coronavírus. Tais proteínas serão feitas por meio de células e podem servir para sabermos, na população, aonde o vírus circula. Também pode indicar a infecção precoce. Após sete ou dez dias da infecção, o organismo começa a produzir um anticorpo chamado IGM, e talvez ele possa ser detectado pelo kit que estamos desenvolvendo”, destaca.

Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC)

Coordenado pela professora Leda Castilho, do Programa de Engenharia Química da Coppe, o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC) desenvolve, há mais de uma década, projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação de tecnologias para a produção de anticorpos monoclonais e outros biofármacos, assim como de vacinas. Alguns exemplos são vacinas para os vírus Zika e febre amarela, e diferentes anticorpos monoclonais usados como biofármacos, entre outros.

Mestre em Engenharia Química pela Coppe e doutora em Engenharia Bioquímica pela Universidade de Braunschweig (Alemanha), Leda Castilho passou, em 2016, um ano de estágio sabático de pesquisas no Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), Maryland (EUA), trabalhando no desenvolvimento de uma vacina a base de DNA contra o vírus Zika. Suas pesquisas já lhe renderam vários prêmios.

Laboratório de Virologia Molecular (LVM)

Dirigido pelos professores Amilcar Tanuri e Orlando Ferreira, o LVM é vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ e é protagonista em diversas pesquisas estratégicas para o país, como da Aids, chicungunha, febre amarela, dengue e zika vírus. 

Na recepção aos novos alunos diretor da Coppe reitera compromisso da instituição com a sociedade

A Coppe/UFRJ promoveu na última sexta-feira, 13 de março, sua tradicional Recepção aos Novos Alunos. Pela primeira vez a instituição promoveu este evento em conjunto com a sua Aula Inaugural, proferida pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), Sidarta Ribeiro. Por conta da pandemia causada pelo Coronavírus (Covid-19), a cerimônia não foi aberta ao público e somente transmitida via Facebook.

O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo iniciou sua fala enfatizando aos recém-egressos que a Coppe é parte de uma universidade pública e gratuita e sua função é servir à sociedade brasileira. “Não podemos jamais esquecer desse compromisso que temos com quem nos mantém. Formamos recursos humanos e fazemos pesquisas avançadas e aplicadas para atender nossa sociedade. Essa é nossa finalidade”.

“Isso precisa ser ressaltado nesse momento que vocês chegam a nossa instituição, em particular por se tratar de um momento de extrema dificuldade em que a Ciência e Tecnologia sofrem ataques sistemáticos e frontais. Precisamos resistir e vocês fazem parte dessa resistência. A chegada de vocês nos enriquece, engrandece e fortalece para enfrentar os desafios que nos são cotidianamente postos pela sociedade”, complementou o diretor.

Em uma reflexão sobre as circunstâncias do tempo presente, professor Romildo Toledo lembrou uma passagem do historiador israelense Yuval Noah Harari, que diz, em seu livro “21 lições para o século 21” que “num mundo inundado de informações irrelevantes, clareza é poder”. “Gostaria de acrescentar que só desenvolvimento sistemático do conhecimento, da Ciência e da Tecnologia é o que garantirá a nossa independência socioeconômica, cultural e artística”, finalizou o diretor da Coppe.

Apresentação da Coppe aos recém-egressos

A diretora acadêmica da Coppe, professora Lavínia Borges, apresentou sua equipe, com a qual os novos alunos poderão e deverão contar ao longo de sua trajetória acadêmica na instituição. A diretora apresentou as informações mais importantes para os recém-egressos, as quais estão disponíveis (em pdf) no livreto Informações aos Novos Alunos -2020, na seção Vida Acadêmica do site institucional. Estas mesmas informações constarão de um “kit de sobrevivência” que será disponibilizado na entrada do bloco G, no Centro de Tecnologia, próximo à sala da diretoria acadêmica (sala G-103).

Professora Lavínia recomendou aos alunos que sejam curiosos a respeito da instituição, buscando sempre estarem a par, tanto das informações de interesse acadêmico, na já citada seção Vida Acadêmica, quanto das notícias relativas à instituição, no Planeta Coppe Notícias.

“Vocês terão acesso às nossas redes de distribuição por email, mas eu recomendo que visitem sempre a página da Coppe, pois lá a informação é mais rica, é mais detalhada. Sigam também nossas redes sociais: FacebookTwitter e Instagram”.

“É importantíssimo que leiam as normas e regulamentos e sigam o Calendário Acadêmico que, por enquanto, não sofreu alterações por conta da pandemia de coronavírus”, enfatizou a diretora acadêmica, que também destacou a importância da Comissão de Pós-Graduação e Pesquisa (CPGP), responsável pela implementação das normas acadêmicas emanadas pelo Conselho de Ensino para Graduados e Pesquisa (CEPG), um dos três Conselhos Superiores da UFRJ.

A diretora acadêmica da Coppe incentivou os novos alunos a se matricularem nos Cursos Livres oferecidos pela Coppe, e informou que a Coppe TV disponibiliza vídeo-aulas do curso Metodologia Científica e Ética na Pesquisa. “Ao acessarem o site da Coppe TV abram a aba “Canais” e depois selecionem Canal Acadêmico”, orientou a professora. A primeira aula deste curso está disponível neste link.

Novidade: Apoio psicossocial ao discente

Na cerimônia, a diretora de Gestão de Pessoas da Coppe, Vanda Borges apresentou o Núcleo Psicossocial de Apoio ao Discente (Nupad), criado recentemente. Segundo Vanda, trata-se de uma demanda antiga da comunidade. “O trabalho é desenvolvido por uma equipe interdisciplinar de serviço social e psicologia. Não é apenas reativo: o Núcleo terá uma programação de atividades ao longo do ano”, explicou.

“O acolhimento é realizado duas vezes por semana, segundas e quartas, na Tenda Lobo Carneiro. No momento os atendimentos não podem ser coletivos, em função da pandemia de coronavírus, mas podem ser individualizados. Sempre baseados nos pilares de acolhimento, integração e reflexão”, complementou a diretora de Gestão de Pessoas da Coppe, que disponibilizou o email nupad@adc.coppe.ufrj.br como forma de comunicação, para os alunos que precisarem do apoio do Núcleo.

Defesa da dignidade dos pesquisadores universitários

A recepção contou com a presença de uma única aluna, Giovanna Ronzé Pedreira, mestranda do Programa de Engenharia Química (PEQ). Representante discente no Conselho Deliberativo da Coppe, Giovanna informou aos recém-egressos que os pós-graduandas e pós-graduandos da instituição se reúnem para discutir assuntos de interesse da universidade e da sociedade como um todo.

“Defendemos a importância da pedagogia de Paulo Freire, na educação em geral e no ensino de Engenharia. É preciso ir além do conhecimento técnico e compreender a perspectiva social”, destacou a representante. Giovanna enfatizou em seu discurso que a representação discente da Coppe se opõe ao Future-se, em qualquer formato que seja proposto, “pois ele deveria sofrer muitas alterações para que não vise à privatização da universidade pública, nem a retirada de sua autonomia”.

A aluna defendeu ainda o reajuste das bolsas recebidas pelos pós-graduandos. “Nós somos trabalhadores da Ciência recebendo bolsas abaixo do piso salarial, trabalhando em dedicação exclusiva e com conhecimento especializado. O aumento do valor das bolsas é uma pauta pela dignidade dos trabalhadores e pela possibilidade de vinda de pesquisadores de outras regiões do Brasil para o Rio de Janeiro”, esclareceu Giovanna, que divulgou a conta @borafazerciencia no Instagram como forma de contato para os alunos com a sua representação no Conselho Deliberativo da Coppe. 

Sidarta Ribeiro abre o período letivo da Coppe com críticas ao desmonte do Estado e à guerra às drogas

O professor da Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN), Sidarta Ribeiro, proferiu a Aula Inaugural da Coppe/UFRJ, na última sexta-feira, 13 de março. Pela primeira vez a Coppe promoveu este evento em conjunto com a tradicional Recepção aos Novos Alunos. Por conta da pandemia causada pelo coronavírus, Covid-19, a solenidade não foi aberta ao público, mas transmitida via Facebook. A cerimônia marcou o início do ano letivo de 2020, no qual a Coppe está recebendo cerca de 800 novos alunos.

Na abertura, o diretor da instituição, professor Romildo Toledo, ressaltou o papel da Engenharia e da Coppe. “Hoje a Engenharia dialoga com muitas áreas do conhecimento e cada vez mais está presente na vida das pessoas. Vocês estarão envolvidos em pesquisas que buscam soluções para temas globais e também locais, focados no desenvolvimento do país e no interesse da sociedade brasileira. E nós estamos aqui para servir a sociedade. Somos uma universidade pública e gratuita! Não podemos jamais esquecer desse compromisso que temos com quem nos mantém”, enfatizou o diretor da Coppe.

O evento contou com a presença da vice-diretora, professora Suzana Kahn; da diretora acadêmica, professora Lavínia Borges; da diretora de Tecnologia e Inovação, professora Angela Uller; do diretor-adjunto de Empreendedorismo, professor David Castello Branco; da diretora-adjunta de Gestão de Pessoas, Vanda Borges; e do assessor especial da diretoria, professor Luiz Pinguelli Rosa.

“Nós estamos aqui para servir a sociedade”, afirmou o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo

Qual o preço de não termos Ciência? Para responder a própria pergunta, Sidarta fez uma digressão histórica pela institucionalização da Ciência no Brasil, mostrando que mesmo em períodos economicamente difíceis, e até mesmo em tempos de democracia e liberdades civis cerceadas, houve avanços na constituição de um ambiente propício para a pesquisa.

“No início da institucionalização da Ciência no país, cientistas e militares estavam alinhados. O primeiro presidente do CNPq foi o almirante Álvaro Alberto da Motta e Silva, professor de química da Escola Naval, e membro da Academia Brasileira de Ciências. Uma contradição da ditadura militar: havia perseguição de intelectuais e, ao mesmo tempo, havia essa estruturação. Houve uma alavancagem econômica baseada em ciência e institucionalização poderosa, pois havia grande interesse dos setores militares em desenvolver o país. Desde Dom João VI, o Brasil passou por períodos de avanço institucional ou estagnação. O que é a novidade é o retrocesso, é andar para trás”, contextualizou o professor.

“Encerrada esta página infeliz da história brasileira”, a redemocratização, com a promulgação da Constituição Federal, garantiu, conforme explicou Sidarta, financiamento estatal para a Educação, Saúde, Ciência, Tecnologia. “Cria-se uma base jurídica no governo Fernando Henrique Cardoso para financiar educação básica e ensino médio no Brasil. Foram criados fundos setoriais para canalizar recursos privados e investi-los em pesquisa. Mas, apenas no governo Lula começou a haver um aporte grande de recursos para esses fundos. Precisamos entender que os avanços se dão em diferentes governos, com diferentes propostas, diferentes ideologias. FHC criou o arcabouço jurídico e Lula deu-lhe o financiamento que este arcabouço pedia”, ponderou Sidarta.

Na avaliação do professor da UFRN, a Ciência e Tecnologia experimentaram um período áureo entre 2003 e 2010. “Saímos de 2,5 bilhões de reais de orçamento para 10 bilhões no final do período, quando era ministro o grande físico Sérgio Rezende. Essas coisas não estão desacopladas, foi um período de excelência e estava à frente do ministério um cientista de excelência”, elogiou.

“O Titanic bateu no iceberg no início do governo Dilma. Mas, nosso sistema era tão robusto que demorou para o barco fazer água. Houve uma grande expansão do sistema, uma iniciativa meritória. Havia sensação de que havia recursos e houve um sobredimensionamento. Em seguida, o contingenciamento de recursos do FNDCT, que inicia com Dilma e se torna brutal com Temer. E com ele o fim do Ministério da Ciência, fundido ao Ministério das Comunicações. Achávamos que era o fundo do poço e veio o novo governo, que não tem interesse em desenvolver o país tecnologicamente a ainda ataca o setor”, ressaltou o neurocientista.

Qual o preço que teremos que pagar se não tivermos Ciência?

O ex-secretário da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento criticou a Emenda Constitucional 95, que implementou o teto de gastos para o governo federal. “Ela limitou o gasto público de maneira draconiana, incompatível com o desenvolvimento nacional. É preciso derrubar esta emenda. Todo país que se desenvolveu fez investimentos em ciência, obteve ganhos de produtividade e reinvestiu. É um círculo virtuoso”.

“Se você não sabe o que é o FNDCT, saiba. Esta semana ele quase foi extinto. Não foi graças a uma articulação tão ampla, que foi da Marinha ao PT. E isto ainda pode acontecer porque vai ao plenário. Vivemos um momento de autoabandono. Este é um governo que retira radares das estradas e as mortes aumentam. Precisamos aderir aos fatos, ter políticas públicas baseadas em evidências. Perder o bonde da história em momento de revolução tecnológica 4.0 é gravíssimo”, complementou Sidarta.

Segundo o professor, é falacioso dizer que retirar o investimento público abriria espaço para o investimento privado. “Eles não são antagônicos, eles são complementares. O País precisa do Estado e nós vemos isso em situações emergenciais. Quando o Brasil teve crise de zika e microcefalia, em seis meses a Fiocruz identificou a relação entre ambas. Recentemente, em 48h, duas pesquisadoras negras da USP, Ester Sabino e Jaqueline de Jesus, fizeram o sequenciamento do genoma do coronavírus. Para reagir a crises como essa, precisamos de know how, precisamos de um exército de cientistas”.

Como encontrar a motivação necessária para enfrentar as vicissitudes de tempos como estes? Na opinião do professor Sidarta Ribeiro, as pessoas têm que tirar energia da sabedoria ancestral e da arte popular. Há um maracatu de alta qualidade, e muita alegria, chamado Piaba de Ouro. Acho que ele simboliza o que precisamos. Se a gente tem medo que o Brasil vire um Titanic, lute como uma piaba de ouro”.

Aporafobia e a guerra às drogas: “a maconha está para o século XXI como o antibiótico esteve para o século XIX”.

O professor Sidarta Ribeiro chamou atenção para dois problemas sociais brasileiros que estão relacionados entre si e se retroalimentam. A aporafobia, manifestada na aversão que parte da sociedade brasileira demonstra em relação às camadas mais pobres da população, latrogenia, situação na qual o remédio prescrito causa um mal maior do que a doença que busca combater, no caso a comprovadamente ineficaz guerra às drogas.

Como exemplo, Sidarta citou a favela de Paraisópolis, em São Paulo, que foi palco de recente e grave violência policial, em que nove adolescentes morreram após uma operação em um baile funk. “Quiseram justificar que eram jovens desacompanhados de seus pais usando drogas em uma festa. Bem, essa me parece a descrição do Lollapalooza. Por acaso, a polícia vai ao Lollapalooza matar jovens de classe média alta? Não, ela vai lá para dar segurança. Essa diferença de tratamento é inaceitável e precisamos nos posicionar contra isso. Nossa segurança pública é latrogênica, ela gera mais insegurança. Precisamos ter consciência de que essa guerra aos pobres precisa parar”, enfatiza o professor.

Membro do Conselho Consultivo da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, Sidarta citou um artigo do pesquisador americano Joscha Legewie, o qual mostra o que acontece nos nove meses que seguem ao assassinato de jovens negros pela polícia, na porta de casa, em suas comunidades. “Ocorre uma redução no tempo de gestação e no peso dos recém-nascidos nessas localidades. Isso é muito grave. Isso mostra que não apenas a família da vítima sofre, toda a comunidade sofre. Estamos criando fábricas de sofrimento. Sofrimento transgeracional. Uma mãe estressada gera filhos estressados. Não podemos aceitar isso. Policiais truculentos devem ser removidos da força policial e não premiados”.

“A proibição é tóxica, ela mata inclusive quem não faz uso da substância”, criticou o neurocientista.

Na avaliação de Sidarta, o impacto social do proibicionismo é grave. “Não há droga que seja do demônio, nem que seja de Deus. Todas as substâncias podem ser veneno ou remédio, dependendo da dose. Isso a Ciência sabe há séculos. Mas a proibição é tóxica, ela mata inclusive quem não faz uso da substância”.

“Essa proibição deve acabar, essa foi a posição da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, há dois anos. Foi uma decisão unânime pela legalização e regulamentação de todas as drogas. A repressão gera uma escalada armamentista. A polícia compra helicóptero, o traficante compra uma bazuca. Não é uma bandeira da esquerda. Lech Walesa, Noam Chomsky, Fernando Henrique Cardoso, até a revista The Economist. Os verdadeiros liberais defendem isso há tempos”, reforçou o neurocientista.

Sem medo de confrontar o senso comum com a evidência científica, o professor Sidarta Ribeiro afirmou: “a maconha está para o século XXI como o antibiótico esteve para o século XIX. Quem for contra, vai ficar chupando dedo. Geriatria, oncologia, psiquiatria, neurologia, controle de dor. Para tudo isso, a maconha não vai ser o último remédio, vai ser o primeiro”.

Segundo o professor, que é membro da Membro da Academia de Ciências da América Latina (ACAL), isso já ocorre em Israel. “Os israelenses são líderes mundiais em pesquisas com canabinóides. Maconha é extremamente importante no tratamento de câncer e sabemos disso há 50 anos. A pessoa que passa por quimioterapia, radioterapia, perde apetite, perde vontade de dormir, fica ansiosa, tem dores, fica deprimida. Ela melhora o apetite, regula o sono, diminui ansiedade, diminui a dor e aumenta o prazer. As pessoas passam galhardamente por esses tratamentos quando têm a maconha medicinal. E em 2014 descobrimos que a maconha tem propriedades antitumorais, ela mesma”, explicou.

Sonhar para ampliar os horizontes da existência

Autor do livro “O oráculo da Noite: a história e a ciência do sonho”, Sidarta falou sobre dois tipos de sonho: aquele do desejo consciente, que guia a pessoa em seus objetivos de vida, e o outro que surge nos recônditos da mente, durante o sono profundo. O primeiro não pode ser conquistado sem esforço. Sem Kung Fu, que significa “trabalho árduo” em português. “Eu sempre digo ao meu filho. Escrever um bom trabalho de conclusão de curso, uma boa dissertação, uma boa tese, é fazer kung fu”.

No entanto, o kung fu (não a arte marcial, mas esse esforço pelos objetivos) é prejudicado no Brasil, segundo Sidarta, pela base escravista na qual se assentou a construção histórica do país. “Os ricos não dão muito valor ao trabalho. Os pobres trabalham para os ricos, mas não se apropriam do valor que esse trabalho gera, então não se interessam tanto pelo kung fu, porque não veem como isso levará ao seu desenvolvimento. Na arte popular, ao contrário, onde os pobres são dominantes, aí há excelência. A classe média, por sua vez, muitas vezes só pensa em ser rica, então não há kung fu”.

Professor Sidarta e os membros da diretoria da Coppe presentes no evento

“Nós precisamos mudar essa cultura. A gente precisa de “Kung fu” no Brasil. A bússola do desejo deve ser seguida. Você tem que fazer aquilo que realmente gosta. Do contrário, não terá ânimo para se dedicar nem aguentará as vicissitudes que virão. Ainda mais em tempos como estes, em que a Ciência e a Educação são tão atacadas. Se você tem um grande sonho, não irá conquistá-lo em 24 horas. É preciso baby steps (pequenos passos) todos os dias”, recomendou o mestre aos novos alunos. “A Coppe é uma instituição que faz kung fu há décadas e o Brasil deve ser grato por isso”.

Voltando para um dos temas que lhe conferiram notoriedade, Sidarta pontuou que as pessoas precisam libertar o sonho. “Não estou falando aqui do ato de desejar. O sonho noturno, aquele quando você põe sua cabeça no travesseiro, está sob ameaça. As pessoas dormem muito pouco, vão dormir muito tarde, acordam muito cedo. Utilizam substâncias lícitas e ilícitas que inibem o sono. Álcool, pílulas, telas. Hábitos novos tiram a capacidade ancestral de dormir e sonhar”, avaliou o vice-diretor do Instituto do Cérebro da UFRN.

“No meu livro ‘Oráculo dos Sonhos’, eu proponho que o mal-estar dos nossos tempos esteja ligado à perda do sono e do sonho. Talvez não seja à toa que a sociedade se encontre tão irritada, tão incapaz de encontrar alternativas. É uma contradição que em um momento no qual tenhamos tanto conhecimento à nossa disposição, tenhamos a sensação de que o mundo está se acabando”, refletiu Sidarta.

Sidarta convidou os alunos que acompanhavam a Aula Inaugural pela página da Coppe, no Facebook, a refletirem sobre uma passagem do livro “Ideias para adiar o fim do mundo”, do líder indígena Ailton Krenak. “Temos que sonhar mais, temos que ampliar os horizontes da existência, temos que nos responsabilizar pela 7ª geração depois de nós. Este é um princípio do pan-indigenismo norte-americano. Essa obra é uma convocação para ter uma postura diante do futuro. Hoje, as classes dominantes que regulam as finanças atuais não estão preocupadas com a geração atual”.

UFRJ suspende aulas por 15 dias, a partir do dia 16/3

Foto: Ana Marina Coutinho (Coordcom/UFRJ)

A UFRJ determinou a suspensão das aulas, em todos os seus campi, por 15 dias, a partir da próxima segunda-feira, 16 de março. A Reitoria tomou a decisão nesta sexta-feira, após reunião com o Grupo de Trabalho sobre o novo coronavírus.

Confira, abaixo, a nota publicada pela Coordenadoria de Comunicação da UFRJ.

Após reunião realizada na sexta-feira (13/3) com o Grupo de Trabalho da UFRJ sobre o novo coronavírus, a Reitoria determinou:

1)    A suspensão das aulas nos níveis da educação básica, graduação e pós-graduação, em todos os campi da UFRJ, por 15 dias, a partir da segunda-feira (16/3), sujeita à reavaliação ao final do período.

Recomendamos a permanência dos discentes em seus domicílios, mantendo distanciamento social. Ressaltamos o maior risco de contágio em aglomerações de qualquer natureza.

2)    A manutenção do funcionamento normal das unidades hospitalares.

3)    A continuidade de todas as atividades administrativas das unidades acadêmicas, conforme decisão das chefias imediatas.

Em relação à manutenção das atividades administrativas, assistenciais e de pesquisa, é preciso salientar o cuidado com servidores e discentes que apresentem sintomas de gripe ou resfriado. Nessa hipótese, eles devem entrar em quarentena produtiva (14 dias) e procurar atendimento médico caso ocorra agravamento do quadro respiratório. A Reitoria ressalta que, no momento, é importante diminuir o número de pessoas que trabalham em um mesmo ambiente, utilizando sistemas de revezamento e trabalho remoto, quando possível.

4)    A permanência dos discentes em seus domicílios, mantendo distanciamento social, o que implica evitar aglomerações de qualquer natureza.

5)    Sempre que possível, a manutenção remota das atividades acadêmicas iniciadas (em breve, serão dadas instruções sobre uso de aplicativos com essa finalidade).

6)    A continuidade de bancas de monografia, dissertação e tese, que devem ocorrer, sempre que possível, de maneira remota.

A decisão foi tomada após análise da evolução e do agravamento da pandemia da COVID-19 no Rio de Janeiro.

A Reitoria recomenda, ainda, a manutenção do atendimento às Diretrizes de contingência da COVID-19, anteriormente emitidas e amplamente divulgadas no site www.coronavirus.ufrj.br

O Grupo de Trabalho continuará se reunindo e, sempre que necessário, emitirá novas orientações.

Comunicado Coppe/UFRJ

Por determinação da reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, em decorrência da pandemia do coronavírus (Covid-19), a diretoria da Coppe/UFRJ, cancelou a cerimônia de Recepção aos Novos Alunos e a Aula Inaugural, a ser proferida pelo professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Sidarta Ribeiro, nesta sexta-feira, 13 de março, a partir das 10 horas. Ambos os eventos serão transmitidos pela página da instituição no Facebook.

Coppe sedia a 2020 Annual UFRJ COPRI Lecture

Nesta quarta-feira, dia 11 de março, será realizada a Annual UFRJ COPRI Lecture 2020. O evento contará com uma palestra da professora Conceição Juana Fortes, do Núcleo de Portos e Estruturas Marítimas do Laboratório Nacional de Engenharia Civil de Portugal, sobre “Ferramentas de apoio à gestão costeira e portuária”. A palestra será proferida, a partir das 14 horas, no auditório da Coppe/UFRJ, bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.

A Annual UFRJ COPRI Lecture é um evento organizado pelo UFRJ COPRI Student Chapter, que é composto por alunos dos Programas de Engenharia Oceânica e de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ. O COPRI – Coasts, Oceans, Ports and Rivers Institute é ligado à ASCE – American Society of Civil Engineers.

Aberto ao público, o evento integra a programação da “Escola de Outono 2020 – Engenharia Costeira, Estuarina e Portuária”, que reúne especialistas de vários países para discutir temas inovadores em engenharia costeira, hidráulica marítima, estuários, ambientes costeiros, portos e gerenciamento costeiro.

A palestra também será transmitida ao vivo via no Youtube. As inscrições, presencial e online, devem ser realizadas clicando aqui.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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