No próximo dia 23 de agosto, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) promoverá uma homenagem ao professor Alberto Luiz Coimbra. O objetivo é celebrar a memória do professor, responsável pela criação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ), em 1963, a primeira pós-graduação em Engenharia do Brasil, hoje o maior centro de ensino e pesquisa da América Latina na área. Aberto ao público, o evento começa, às 9h30, no auditório do Prédio Anexo do MAST, na Rua General Bruce, 586, São Cristóvão, Rio de Janeiro.
A iniciativa é parte das homenagens do Projeto Cientistas Brasileiros – Base de Dados Prosopográfica, em andamento na Coordenação de História da Ciência e da Tecnologia do MAST. Durante o evento será lançado o Dicionário Biográfico de Cientistas Brasileiros, que também faz parte do Projeto. Confira abaixo a programação.
Abertura:
Anelise Pacheco – diretora do MAST
Prof. Edson Wanatabe – diretor da Coppe
Heloisa Bertol Domingues – pesquisadora do MAST
Carlos Alberto Quadros Coimbra – pesquisador do MAST
Criação da Coppe
Elias da Silva Maia – Pensamento do professor Coimbra materializado na Coppe
Jefferson dos Santos Alves – A pós-graduação na Coppe e o Sistema PROSOPON do MAST
Conferência: A Coppe, o legado do professor Coimbra
Prof. Luiz Pinguelli Rosa, diretor de Relações Institucionais da Coppe
Lançamento do “Dicionário Biográfico de Cientistas Brasileiros” Sergio Lamarão – Apresentação do Dicionário, destacando a biografia do Prof. Coimbra.
Em palestra realizada na Coppe/UFRJ, no dia 15 de agosto, o Professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nívio Ziviani, contou ao público presente sobre a “montanha” que precisou escalar para se tornar um bem-sucedido empreendedor no sistema universitário brasileiro. Uma fonte de inspiração para alunos, pesquisadores e colegas docentes interessados em trilhar o caminho do empreendedorismo pela vertente da inovação tecnológica.
A experiência de Ziviani como empreendedor, ao criar as startups Miner, Akwan e Neemu, foi fundamental para que a UFMG desenvolvessem um arcabouço normativo, então inédito no país, que permite a transferência dos direitos de comercialização para uma empresa startup de produtos gerados pelo conhecimento produzido na Universidade. “A experiência da UFMG levou à criação de uma peça jurídica que conferiu maior autonomia às startups que nascem na universidade, preservando, no entanto, os direitos da instituição enquanto acionista da empresa constituída como S.A (Sociedade Anônima). Esse modelo é parecido com o que é usado pelo MIT, e deu segurança jurídica àquilo que eu já fazia, ‘na pancadaria’”, explicou. O modelo da federal mineira inspirou muitos dos artigos que hoje compõem o Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Ziviani destacou que, nos últimos 20 anos, a produção científica brasileira passou de 1,2% para 2,7% da produção científica mundial, mas algumas distorções permanecem. “Os Estados Unidos têm cerca de 1.400.000 pesquisadores, 80% dos quais trabalham na indústria. A Coréia do Sul tem 260 mil pesquisadores, 75% deles trabalhando na indústria. O Brasil, por sua vez, tem 230 mil cientistas, mas apenas 18% atuam no setor industrial”, criticou Ziviani.
Para o professor da UFMG, o problema não é falta de recursos e sim direcionamento dos mesmos para a inovação e o empreendedorismo. “Há crédito de sobra para as maiores empresas nacionais, mas não há uma preocupação em pulverizar recursos para as startups. O BNDES agora está começando a fazer algo nesta direção. Temos que parar de financiar porto em Cuba e realmente pulverizar recursos para a geração de riqueza e empregos”.
Segundo o palestrante, nos EUA surgem entre 600 e 800 startups por ano no ambiente universitário. São projetos dirigidos por pesquisadores, financiados com dinheiro público, e orientados pelo processo de transferência de know how pela universidade. Como exemplos do potencial de geração de riqueza no fomento ao empreendedorismo universitário, Ziviani citou duas instituições: o Massachussets Institute of Technology (MIT) e a Universidade de Stanford. Na primeira, foram geradas 25.800 empresas nativas, responsáveis pelos empregos de 3.300.000 pessoas e que perfazem US$ 1,8 trilhão de faturamento anual. A partir de Stanford, foram criadas algumas das mais valiosas empresas do mundo: Google (720 bilhões de dólares em valor de mercado); Cisco (207 bilhões); Instagram (50 bilhões) e Hewlett-Packard (36 bilhões).
Questionado sobre a formação que a universidade deve oferecer em um cenário de tecnologias disruptivas, Ziviani defendeu que as universidades preparem os jovens para humanidades, artes, esportes ou o que se chama de “software skills”. Ou seja, para aquilo que os sistemas automatizados não fazem. “Tudo que tiver repetição, o robô vai fazer, ou já faz, melhor que o ser humano”, avaliou Ziviani, que defendeu que a universidade pública não se contente apenas com a formação profissional. “Temos que parar de pensar que nossa única função é formar recursos humanos. Nós somos pagos com dinheiro público e temos o dever de transformar conhecimento em riqueza, por meio da inovação. É uma vergonha não fazermos isso na escala que deveríamos”.
“É melhor não contar o tamanho da montanha”
O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, perguntou ao palestrante como dar o “passo adiante” para que a UFRJ tenha um ecossistema de inovação mais robusto. “O Marco Legal hoje nos dá segurança, temos o ambiente, com o Parque Tecnológico e a Incubadora de Empresas, temos ótimos alunos, está tudo na nossa mão, mas não é simples fazer virar realidade. Já incubamos mais de 100 empresas, temos mais de 30 empresas nativas. Temos alguma experiência, mas ainda é algo tímido”, avaliou o professor Romildo.
O professor Nivio Ziviani destacou que é preciso convencer as instâncias decisórias acerca da importância que o fomento às empresas de base tecnológica tem para o país. “Nós formamos doutores com dinheiro público suado e eles vão criar riqueza nos Estados Unidos. Fomos ao gabinete do reitor, explicamos a necessidade, que o processo seria feito pela fundação e teria repasse dos dividendos para a universidade”, relatou.
Consciente de que a dificuldade do desafio pode inibir aqueles que têm potencial para superá-lo, Ziviani brincou: “É melhor não contar para os meninos o tamanho da montanha. Se contar, eles vão pensar que não têm a menor chance de subir, mas se não souberem tem uns que vão conseguir”.
Vencendo novos desafios com Inteligência Artificial
Professor de Ciência da Computação, Ziviani é cofundador das empresas Miner, vendida para o Grupo Folha/UOL em 1999; Akwan, vendida para a Google Inc. em 2005, e Neemu, vendida para a Linx em 2015. O sucesso nos empreendimentos o motivou para mais uma cartada: a empresa Kunumi, criada em 2016, cujo Conselho Tecnológico preside, e que busca ligar o mundo empresarial aos avanços da inteligência artificial.
Ziviani destacou que as negociações foram positivas para os engenheiros formados pela UFMG. “Se você for ao UOL hoje, a empresa está lotada de mineiros. A pessoa que está por trás do PagSeguro (uma das empresas líderes no mercado de pagamento eletrônico) fez mestrado na UFMG. A Google comprou a Akwan em julho de 2005, contratou todos os funcionários e criou um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Belo Horizonte”.
Surfando ondas
“Eu tive a oportunidade de surfar três grandes ondas: Metabusca (na década de 1990), Busca (nos anos 2000) e, mais recentemente entramos em uma nova onda, que na verdade é um tsunami, o aprendizado de máquina (Machine Learning), com a Kunumi, que criamos há dois anos. Nosso objetivo é criar tecnologia que permita reduzir tempo de programação, criar produtos escalonáveis e customizados, e resolver problemas que não temos ideia de como fazer. Já prestamos serviços para empresas grandes como o Banco Inter e Unimed, e estamos caminhando para joint-venture com ambos”, contou o professor.
Segundo Ziviani, além de projetos nas áreas de negócios e gestão da saúde, a Kunumi atua também em empreendimentos culturais, Na área musical, a Kunumi foi procurada pelo RZO (grupo de hip hop da periferia paulistana, acrônimo para “Rapaziada da Zona Oeste) e produziu, em parceria com o Spotify (empresa responsável pelo streaming de música, mais popular do mundo), a família do cantor e compositor Sabotage (falecido em 2003), e o produtor musical Tejo Damasceno, uma música que simula, com inteligência artificial, uma parceria póstuma entre o rapper e o grupo RZO. O resultado foi a música “Neural”, lançada em 2016, e disponível no aplicativo Spotify e também no Youtube.
Além da música, a empresa também colocou a Inteligência Artificial a serviço das artes plásticas, no caso do Projeto Portinari. Criado por João Cândido Portinari, professor da PUC-Rio, o Projeto Portinari tem como objetivo resgatar a memória do pai do professor, o artista plástico Cândido Portinari. “Com mais de seis mil obras do artista espalhadas pelo mundo, João Cândido nos procurou para ajudá-lo a identificar telas falsificadas. “Algumas falsificações são grosseiras, mas outras levantam dúvidas quanto à autenticidade. Aí usamos as redes neurais para avaliar se a obra segue, de fato, o estilo de Portinari”, explicou Ziviani.
Em debate realizado, dia 8 de agosto, no auditório da Coppe/UFRJ, representantes de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) apresentam um prognóstico alarmante, porém realista, para o ensino superior em função da adoção do chamado “teto de gastos” das despesas primárias do orçamento federal. Promovido pela Pró-Reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças (PR3) da UFRJ, o debate teve como tema “Financiamento das IFES e os reflexos da Emenda Constitucional 95. Como consolidar a expansão do ensino superior?”
O evento contou com a presença do reitor da UFRJ, professor Roberto Leher; o professor Poty Rodrigues de Lucena, pró-reitor de Planejamento da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB); e a professora Esther Dweck, do Instituto de Economia (IE/UFRJ).
Aprovada em dezembro de 2016, a Emenda Constitucional n° 95 (EC 95/2016), estabelece o Novo Regime Fiscal, também conhecido como “teto de gastos”, pelo qual as despesas primárias do orçamento federal ficarão limitadas à variação inflacionária, durante 20 anos.
Segundo a professora Esther Dweck, as despesas primárias do governo federal alcançaram 19,84%, em 2017. “Supondo um crescimento do PIB de 2% ao ano, que é um patamar baixo, a projeção indica que esse montante cairá para 15,9 % em 2026, e para 12,42% em 2036. É um teto declinante de gastos, não é congelamento. Os gastos vão cair, ano a ano, em proporção do PIB”, explicou.
Na avaliação de Dweck, a emenda leva a economia a um círculo vicioso de baixo crescimento e consequentemente de baixa arrecadação tributária. “Estamos fazendo a pior política fiscal possível. O argumento é o problema fiscal, mas o objetivo real é a redução do papel do Estado na Educação. Ela não é apenas uma política econômica equivocada. É a constitucionalização desse equívoco. É muito mais do que um novo regime fiscal, é um novo projeto de país”, criticou a docente do Instituto de Economia.
Segundo a professora da UFRJ, a implementação do Novo Regime Fiscal resulta de um diagnóstico errado – pois, em sua opinião, o maior problema do país é o baixo crescimento e não a situação fiscal – e de uma premissa igualmente equivocada, de que o nível de emprego deve depender exclusivamente do nível de confiança dos empresários.
Antes da aprovação da EC 95, o governo federal tinha como gasto mínimo com Educação 18% da receita corrente líquida (RCL). A partir de 2018, esse montante será corrigido apenas pela inflação (IPCA). “À medida que a economia volte a crescer, o gasto em Educação ficará abaixo da RCL. Como Educação e Saúde detêm as maiores verbas discricionárias dentro do orçamento da União, são as pastas nas quais há mais espaço para cortes. O Novo Regime Fiscal poderia ter sido aprovado por lei complementar. Foi passado como emenda constitucional, justamente para cortar verbas da Educação e da Saúde para abaixo do mínimo”, avaliou a professora.
Esther Dweck defendeu que a sociedade se mobilize contra o teto de gastos, pois ele traz uma ameaça de retrocesso não somente para a Educação, mas para todos os serviços públicos, e destacou que há ações diretas de inconstitucionalidade em tramitação no STF contra a EC95, pois a Constituição veda retrocesso na área social. “Em nossas análises, precisamos mostrar o pessimismo da razão e destacar as possíveis consequências desastrosas. É importante que, além das ações impetradas junto ao Supremo, a sociedade discuta a convocação de um referendo revogatório”, complementou o reitor Roberto Leher.
Estado realiza reforma à revelia da sociedade
De acordo com o reitor Roberto Leher, o montante de recursos efetivamente empenhados para a UFRJ chegou a 430 milhões de reais em 2016. Este ano, são apenas 344 milhões de reais liberados de um total de 380 milhões previamente orçados. “No orçamento de 2018, temos seis milhões de reais para investimentos. Isso não é nada. Não paga a manutenção vegetativa (conservação da estrutura) da universidade”, lamentou.
Segundo o professor Leher, a UFRJ perdeu 70 milhões de reais de seu orçamento em 2014 e 50 milhões em 2015. “Mas, era contingenciamento, não era um corte na própria lei orçamentária anual (LOA). Isso é importante destacar. A lei mantinha um estoque de recursos potencial para a universidade. Que não se realizava, é verdade. Mas a lei mantinha, potencialmente, um crescimento de recursos. Agora a lei reduz esses recursos”, comparou o reitor.
“A EC 95 está se provando uma reforma não consentida do Estado. É a desconstitucionalização das verbas para Saúde e Educação. Nós estamos em um quadro orçamentário, no qual operamos com déficit de 150 milhões de reais, e que não decorre de elevação de gastos nem da ausência de cortes de despesas”, alertou o reitor Roberto Leher.
Segundo o professor Poty de Lucena, os recursos destinados às instituições federais de ensino superior saíram de 25 bilhões de reais, em 2011, para 46 bilhões em 2017, mas enquanto as despesas com pessoal e custeio cresceram de maneira constante, os dispêndios com investimentos caíram a partir de 2014.
“Caso a EC tivesse aprovada em 2008, as verbas destinadas à Educação e Saúde, em 2016 – que atingiram 165 bilhões de reais – teriam alcançado apenas 117 bilhões de reais, o que dá a dimensão da gravidade do problema pelo qual estaríamos passando. Mesmo que o Brasil volte a crescer significativamente, não poderemos investir em Saúde e Educação nas dimensões necessárias à promoção do bem-estar social”, enfatizou o pró-reitor de Planejamento da UFOB.
Retrocesso na Educação e em todos os setores públicos
Na avaliação do reitor Roberto Leher, há alternativas ao corte draconiano de despesas, sobretudo se o governo não mais abrir mão de suas receitas. Como exemplos, o reitor citou o último Programa de Recuperação Fiscal (Refis), pelo qual a União deixou de arrecadar 176 bilhões. Além disso, segundo o Tribunal de Contas da União, o governo federal deixará de arrecadar, em 2019, 303 bilhões de reais, o equivalente a 4% do PIB, somente em renúncia fiscal.
“O estancamento brutal de investimentos sequer permite a manutenção do aparato técnico-científico do Estado. O governo deve ter capacidade de investimentos em C&T. Qualquer país com desenvolvimento científico relevante tem grande aporte de recursos públicos, inclusive a fundo perdido, como são os investimentos em tecnologia militar nos EUA. Estamos em descompasso com o que é feito no mundo. A ideia de encolher o Estado para arejar o mercado é algo que não encontra lugar na história econômica”, avaliou professor Leher.
“O economista polonês Michal Kalecki já dizia em sua obra “Aspectos Políticos do Pleno Emprego”, que o Estado pode sim garantir o pleno emprego. Mas, uma vez empenhado em fazer isso, despertaria forte reação, que o limitaria em duas de suas principais atribuições: a redistributiva e a estabilizadora”, citou a professora, que recomendou, ao público presente no auditório, a leitura do estudo “Austeridade e Retrocesso – Impactos da política fiscal no Brasil”, por ela coordenado, que foi lançado no dia 7 de agosto, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
O professor Poty de Lucena lamentou que, em sua visão, o Estado esteja “nas mãos” do capital especulativo. “É o Estado pela lógica do credor. É como colocar o agiota para pagar suas contas e controlar os seus gastos”, criticou. Em meio ao desalento provocado pelo cenário adverso, Poty encerrou a sua fala relembrando o fundamental papel da Universidade, nas palavras de um dos maiores educadores do país, Anísio Teixeira:
“A vida humana é, sobretudo, a sublime inquietação de conhecer e de fazer. É essa inquietação de compreender e de aplicar que encontrou afinal a sua casa. A casa onde se acolhe toda a nossa sede de saber e toda nossa sede de melhorar, a Universidade”.
“Centros de Integração Logística: produtividade e eficiência para o país crescer” é o tema da palestra que será proferida, dia 29 de agosto, a partir das 10 horas, pelo professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Rômulo Orrico, durante o Painel 2018 – Pacto pela Infraestrutura Nacional e Eficiência Logística. O evento será realizado na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), em Brasília, e a palestra do professor da Coppe faz parte da sessão “Planejamento e Gestão da Cadeia Logística”.
Organizado pelo Instituto Besc, a quarta edição do Painel 2018 será realizada nos dias 29 e 30 de agosto. O objetivo do evento é promover discussões sobre os principais entraves na infraestrutura brasileira e buscar soluções para que os investimentos voltem a ser realizados com eficácia.
Aberto ao público, o Painel reunirá mais de 20 especialistas da área de infraestrutura, transporte e logística. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no site do evento: www.painel.institutobesc.org/2018
O mais importante pesquisador em Ciência da Computação do mundo, segundo a revista Science (2016), proferiu palestra na Coppe/UFRJ, nesta terça-feira, 7 de agosto, para um auditório lotado, com mais de 300 professores e alunos. O professor da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA) falou sobre os rumos da Data Science, apontando uma convergente e sinérgica parceria entre a Ciência da Computação e a Estatística. O palestrante também questionou como compensar a perda de privacidade. O evento foi uma promoção conjunta da Coppe e do Instituto de Matemática da UFRJ.
De acordo com o professor, a Ciência de Dados (Data Science) é um blend de pensamento computacional e inferencial. “No passado, as teorias da Estatística e da Computação se desenvolveram isoladamente como se fossem água e óleo. Hoje, se você trabalha com computação, o futuro é estatística, e se você trabalha com estatística, o futuro é a computação. Há muitos desafios surgindo em Data Science, e é importante trazer estes campos juntos”, antecipou Jordan.
Na avaliação do pesquisador americano, a Ciência de Dados não se tornou uma área importante do conhecimento somente pela constituição recente de enormes bancos de dados, mas por muitos desses acervos compilarem informações individuais, levando a estratégias personalizadas em vários campos de atuação, como a saúde pública, a criminologia, a genômica, o marketing, dentre outras.
“Caso você faça um sistema baseado em estatística, sempre haverá erros. Uma margem de erro de 5% pode ser aceitável em um sistema pequeno, mas se o número de usuários aumenta exponencialmente em pouco tempo, essa margem deixa de ser aceitável”, explicou Michael Jordan, segundo o qual o risco estatístico torna-se uma questão ainda mais central quando os sistemas lidam com informações individuais. “A inferência e o processo decisório devem ser tempestivos e confiáveis ao nível pessoal”.
Perda de privacidade pode ser estimada e sua compensação valorada
Jordan questionou como compensar a perda de privacidade. “Indivíduos geralmente não estão dispostos a permitir que seus dados pessoais sejam utilizados sem que controlem como eles serão usados e quanto será a perda de privacidade. Qual o trade-off aqui? A perda de privacidade pode ser estimada. Queremos transacionar a perda de privacidade contra o valor que pode ser obtido pela análise de dados. A questão passa a ser como quantificar tal valor e justapor à perda de privacidade”, analisou o professor da Universidade da Califórnia.
Finda a parte mais conceitual da palestra, Jordan iniciou uma conversa para iniciados, mais acessível aos seus pares, professores e também alunos de pós-graduação em Matemática, Estatística e Engenharia de Sistemas e Computação. Com o auxílio de slides, o professor demonstrou como a estatística pode minimizar risco na análise de dados privados e abordou a crescente importância da otimização na Ciência de Dados, expondo equações como Euler-Lagrange, Bregman Lagrangian, e função Lyapunov.
Após a palestra, o professor Michael Jordan embarcou no Maglev-Cobra. Na viagem, o professor Richard Stephen, apresentou o trem de levitação magnética, desenvolvido pela Coppe sob sua coordenação. Acompanharam Jordan no trajeto, os professores Daniel Figueiredo, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (da Coppe), e Dani Gamerman, do Programa de Pós-Graduação em Estatística (do Instituto de Matemática – IM/UFRJ) – ambos coorganizadores do evento, com o professor Daniel Sadoc, do Programa de Pós-Graduação em Informática (também do IM/UFRJ).
Em palestra realizada na Coppe/UFRJ, nesta segunda-feira, 30 de julho, o diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, Daniel Moczydlower, apresentou a bem-sucedida história do planejamento, da tecnologia e do plano de negócios da aeronave E190-E2, primeiro avião de sua categoria a conseguir, simultaneamente, certificação concedida pelas três maiores autoridades da aeronáutica internacional. A aeronave ingressou no mercado para substituir a primeira geração da família de aviões batizada como E-Jet, uma linha de produtos, lançada em 1999, que foi tão bem sucedida que provocou a saída do mercado de produtos de empresas tradicionais como Saab (sueca), Dornier (alemã) e Fokker (holandesa).
Questionado pela plateia, diretor da empresa e ex-aluno do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe também tirou dúvidas a respeito da joint-venture anunciada pela Embraer com a Boeing, maior empresa aeronáutica do mundo.
O diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, abriu o debate perguntando se não haveria uma alternativa para evitar a venda da Embraer, e que projetos estariam incluídos neste acordo. Segundo Pinguelli, tendo em vista que 80% das ações da nova empresa seriam controladas pela Boeing, o percentual de 80 para 20, na prática, proporcionará praticamente o controle e grande influência da empresa americana na gestão da Embraer.
Daniel Moczydlower destacou que a Embraer nunca esteve tão forte em portfólio de produtos e em atuação comercial. No entanto, “as perspectivas de mercado com o acordo entre sua concorrente canadense Bombardier e a gigante francesa Airbus fez com tivesse que ser, no mínimo, levado em consideração o estabelecimento com a Boeing de uma joint-venture” (nova companhia, na qual as empresas sócias compartilham a operação e os resultados financeiros da mesma). Para Daniel Moczydlower, é saudável que a sociedade discuta os prós e contras do acordo. Mas em sua avaliação, em dois pontos de maior interesse da academia – a demanda por engenheiros e o desenvolvimento de pesquisa tecnológica em solo brasileiro – há boas perspectivas.
O professor Aquilino Senra, do Programa de Engenharia Nuclear e ex-diretor da Coppe, manifestou sua preocupação em relação ao destino dos profissionais formados por centros de excelência do ensino superior público foi objeto de preocupação “Esse capital humano é compartilhado pelos três segmentos da empresa. Como vai ficar isso no futuro? Vocês vão perder um pouco da capacidade adquirida ao longo desses 50 anos de história?”.
O diretor da Embraer disse não crer em perda de capacidade, mas admitiu uma possível perda de sinergia. “Hoje, a Embraer se beneficia de uma sinergia pela circulação de engenheiros entre os diferentes segmentos de negócios. Isso acelera nossa curva de aprendizado. Estamos negociando acordos complementares com a Boeing que possam compensar isso, inclusive com alguma sobra. É uma opinião pessoal minha, eu acho que há uma boa chance de expandir essa competência em Engenharia instalada no Brasil. Minha expectativa é que essas duas empresas somadas venham a empregar um número muito maior de engenheiros do que faz hoje a Embraer sozinha”, avaliou.
Daniel antecipou que cerca de cinco mil engenheiros da Boeing se aposentarão nos próximos anos (número próximo ao contingente inteiro de engenheiros da Embraer). “Empresas tradicionais como a Boeing e Lockheed Martin estão tendo dificuldade de contratar mão-de-obra internamente (nos EUA). A nossa Engenharia, por várias métricas e critérios, é tão competente ou mais quanto à americana e tem mais ou menos 1/3 do custo. Acredito que ocorrendo a joint-venture, a demanda por engenheiros possa aquecer”, avaliou Daniel.
O que está em jogo na proposta da joint-venture
Em 5 de julho, a Embraer e a Boeing anunciaram a criação de uma joint-venture (no segmento da aviação comercial regional, o mais importante da empresa brasileira, responsável por 61% de sua receita). Pelo acordo, a empresa americana ficará com 80% da joint-venture, pagando US$3,8 bilhões por essa fatia (equivalente a 75% do valor de mercado da empresa brasileira, na ocasião do acordo), e a Embraer permanecerá com 20% da empresa. Os demais setores de atuação da Embraer – aviação executiva e defesa – ficam de fora deste acordo, permanecendo integralmente com a Embraer S.A.
De acordo com o diretor de Desenvolvimento Tecnológico da empresa, nos segmentos de Defesa e Aviação Executiva, está sendo desenhada uma série de acordos que poderão representar vantagens competitivas para a Embraer. “Um exemplo disso é o acesso à cadeia de fornecimento da Boeing pagando ‘preço Boeing’ (a escala de demanda da empresa leva a preços mais baixos). A empresa compra 20 vezes mais alumínio que a gente, logo tem um poder de negociação muito maior com os fornecedores”, citou Daniel.
Além disso, a parceria com a empresa americana pode alavancar as vendas militares da Embraer. “O produto de Defesa tem uma característica curiosa, o apoio geopolítico conta mais do que a qualidade e as especificações técnicas do produto. Há países para os quais o KC-390 (novo cargueiro desenvolvido pela Embraer) que é uma aeronave maravilhosa seria uma ótima opção, mas nos quais nem é possível sentar à mesa de negociação, pois eles só compram dos Estados Unidos ou Reino Unido”, explicou o diretor.
O acordo para criação da joint-venture precisa ser aprovado pelas assembleias de acionistas das duas empresas, em seguida ser aprovado pela Presidência da República – o governo federal detém a chamada golden share (ações com direito a veto) – e então pelas agências que controlam a concorrência em ambos os países. “Caso em qualquer uma dessas etapas, algo não for aprovado, a Embraer continuará no mercado, lutando com os recursos que tem”, complementou Daniel.
Na avaliação do diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, a formalização do acordo traz uma expectativa de que a Boeing desenvolva conhecimento tecnológico no Brasil, tirando proveito das décadas de investimento em capital humano feitas no país. Segundo ele, a empresa americana investe em pesquisa e desenvolvimento por ano o equivalente a toda receita da Embraer. “Acredito que tenhamos diferencial competitivo em algumas áreas do conhecimento. Devemos reconhecer quais são e fortalecê-las, investir nelas. Deve ser construído com pragmatismo, e não dispersar recursos. Nós pecamos por querermos ser bons em tudo, aí diluímos recursos e não extraímos o máximo do potencial que temos”, alertou Daniel.
E2 190: a nova história de sucesso da Embraer
Embora a controversa joint-venture tenha sido objeto de maior interesse e apreensão do público, que se manifestou fazendo perguntas após a palestra, a instigante história do E2 190, que foi o tema principal abordado por Daniel em sua apresentação, encantou o público presente no auditório da Coppe.
O E2 190 é o primeiro avião de sua categoria a obter, simultaneamente, o Certificado de Tipo emitido pelas três principais agências de aviação do mundo: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Federal Aviation Administration (FAA) e a European Aviation Safety Agency (EASA). Também é a primeira aeronave a ingressar comercialmente no mercado para substituir a família de aviões batizada como E-Jet. “Essa linha de produtos, lançada em 1999 foi tão bem sucedida que provocou a saída do mercado, de produtos de empresas tradicionais como Saab (sueca), Dornier (alemã) e Fokker (holandesa)”, explicou Daniel.
Apesar do sucesso desta primeira geração de E-Jets, a concorrência não ficou inerte. Além da principal competidora da Embraer, a canadense Bombardier, ter lançado o ambicioso projeto C Series buscando disputar o nicho de mercado dominado pela Boeing e pela Airbus, outras competidoras surgiram no mercado, como Mitsubishi (japonesa), Comac (chinesa) e Sukhoi (russa).
Atenta ao movimento das concorrentes, a Embraer, a terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, com quase 50% do mercado de aeronaves com capacidade entre 70 e 130 assentos, deu início aos seus próprios planos. “A nossa área de inteligência e estudos de mercado é muito forte e sabe exatamente quantos aviões e de quais tipos serão aposentados nos próximos anos, em cada operadora aérea, no mundo. Assim, estudamos quais aeronaves seriam mais eficientes para as necessidades dos nossos clientes para suprir essa demanda futura. Qual avião eu preciso colocar no mercado daqui a dez anos para atender essa demanda?”, explicou Daniel.
Em apenas 62 meses, a Embraer tirou das pranchetas para a operação comercial a sua nova aeronave. “Embraer é benchmarking em desenvolvimento. Nenhuma outra empresa aeronáutica tem um ciclo tão curto, entre a tomada de decisão e a chegada do produto ao mercado. Para efeitos de comparação, o avião A380 da Airbus, cujo ciclo já fora mais curto do que a da maioria de seus concorrentes, foi desenvolvido, certificado e posto em operação em 83 meses”, enfatizou o diretor.
Certificada em 28 de fevereiro, a sua primeira unidade foi entregue em abril deste ano para a empresa norueguesa Widerøe, a maior companhia aérea regional da Escandinávia. A confiança da companhia norueguesa na tecnologia brasileira foi tamanha que a venda foi acertada antes mesmo da certificação ser obtida.
A nova aeronave emite 17,3% menos gases poluentes do que a geração anterior de E-jets da empresa. O E190-E2 é o avião mais ambientalmente amigável na categoria, com o menor nível de ruído externo e emissões de gases causadores de efeito estufa. Além disso, o tempo de treinamento de pilotos e mecânicos para o novo modelo de E-Jet é de apenas 2,5 dias.
Sobre a Embraer
Fundada em 1969, em São José dos Campos (SP), a Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.
Segundo Daniel Moczydlower, a sua origem da empresa tem raízes mais antigas e remonta à política industrial de longo prazo que foi pensada após a segunda guerra mundial. Para iniciá-la, o país começou por investir na base: na Educação. Foram, então, criados o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Centro Técnico de Aeronáutica (CTA). “Foi das pranchetas dos engenheiros formados por esses centros de excelência acadêmica que saiu o primeiro avião da Embraer: o Bandeirante.
Lá na empresa, nós dizemos o seguinte: A nossa gente nos faz voar. A gente tem competência de sobra na Engenharia brasileira para produzir histórias de sucesso. É a qualificação de nossos quadros que faz da Embraer o que ela é”, enalteceu.
A Embraer atua nos segmentos de aviação comercial, aviação executiva, defesa; e aviação agrícola. Desde que foi fundada, a companhia, que conta com mais de 100 clientes em todo mundo, já entregou mais de oito mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
A professora da Coppe/UFRJ, Carolina Naveira-Cotta, lançou este mês a quinta edição do livro “Heat Conduction”, um dos principais livros-texto de pós-graduação nessa área. A obra foi escrita conjuntamente com Sadik Kakaç, renomado cientista da área de Transferência de Calor, ex-professor da University of Miami (EUA), e atualmente professor da TOBB, University of Economics and Engineering (Turquia), e Yaman Yener, ex-professor da Northeastern University (EUA), falecido em 2013.
O livro traz desde conceitos fundamentais, como a equação de condução do calor, a funções ortogonais, séries de Fourier, transformada de Laplace e problemas multidimensionais. A atual edição inclui derivação sistemática da solução analítica de problemas de condução em meios heterogêneos, introduzindo uma abordagem mais geral baseada no método de transformação integral. Esta edição introduz também o tratamento de formulações mistas diferenciais-concentradas em condução de calor, e acrescenta novas questões revisadas e soluções de problemas para professores.
Formada em Engenharia Mecânica pela UFRJ (2004) e Doutora em Engenharia Mecânica pela Coppe/UFRJ (2009), Carolina Naveira-Cotta ingressou como docente na Coppe, em 2011, no Programa de Engenharia Mecânica, onde também atua no Programa de Engenharia da Nanotecnologia, desde sua criação em 2013. É membro-afiliada da Academia Brasileira de Ciências (ABC), pesquisadora 1D do CNPq e Jovem Cientista do Nosso Estado, FAPERJ, desde 2012. Até o momento orientou 12 dissertações de mestrado e teses de doutorado, e publicou 130 artigos em congressos e periódicos, nacionais e internacionais.
“Heat Conduction” é o terceiro livro publicado pela professora Carolina, que também é co-autora de “Problemas Inversos em Transferência de Calor”, SBMAC, 2011, com H.R.B. Orlande, M.J. Colaço, G. Guimarães, e V. L. Borges, e “Analytical Heat and Fluid Flow in Microchannels and Microsystems“, Springer-Verlag, 2016, com R.M. Cotta e D.C. Knupp.
A diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe/UFRJ, professora Cláudia Werner, proferirá palestra sobre “Mulheres da Engenharia de Computação”, dia 23 de agosto, a partir das 15h, durante o III Seminário Mulher e Ciência no Estado do Rio de Janeiro: Desafios e Conquistas. O seminário será realizado, das 9 às 18 horas, no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Auditório Moacyr Santos Silva (8º andar), na sede do Inca, na Praça da Cruz Vermelha, 23 – Centro, Rio de Janeiro.
Aberto a estudantes de graduação e de pós-graduação, professores, pesquisadores e profissionais das diferentes áreas do conhecimento científico, o evento, organizado pelas professoras Cecília Fernandez e Ana Maria Luz, da Universidade Federal Fluminense, tem por objetivo atrair jovens alunas para a carreira científica.
Embora reconhecida como uma carreira predominantemente masculina, a Engenharia vem passando gradualmente por uma mudança de perfil: atualmente a cada três estudantes da Coppe, uma é mulher. Confira, aqui, entrevista concedida recentemente pela professora Claudia Werner para o site do projeto “Mulheres na Matemática”.
Bacharel em Matemática (modalidade Informática) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutora em Engenharia de Sistemas e Computação pela Coppe/UFRJ (1992), Claudia Werner ingressou na Coppe como docente em 1994, no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, do qual assumiu a coordenação em 2001.
Diretora adjunta de Assuntos Acadêmicos da Coppe, de 2003 a 2007, criou a Superintendência de Tecnologia de Informação e Comunicação (SuperTIC) da UFRJ, em 2009, e presidiu, de 2011 a 2013, o Conselho Gestor de Tecnologia de Informação e Comunicação (CG-TIC) da universidade.
Pesquisadora 1D do CNPq, é membro da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e integra o corpo editorial do Journal of Software Engineering Research and Development (JSERD).
Na Coppe, já orientou 67 dissertações de mestrado e teses de doutorado e publicou 302 artigos técnicos em conferências e periódicos nacionais e internacionais.
O professor Michael Jordan, da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), proferirá palestra, dia 7 de agosto, sobre o tema “On Computational Thinking, Inferential Thinking and Data Science”. Promovido pela Coppe/UFRJ e o Instituto de Matemática da UFRJ, o evento terá início, às 11 horas, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2.
Membro da National Academy of Sciences e da National Academy of Engineering, Jordan foi apontado pela revista Science como um dos pesquisadores mais influentes do mundo na área de Computação. Especialista na área de aprendizado de máquina (machine learning) e estatística, as pesquisas de Jordan conectam computação, estatística, cognição e ciências biológicas.
Escultura de Michael Jordan (astro do basquete), Karl David – publicada pela revista Science
Em artigo recente, o professor americano antecipa o futuro da Inteligência Artificial como sendo menos a realização das ficções científicas de supermáquinas e mais como o redesenho da tecnologia para que se torne mais presente e influente na vida cotidiana.
O evento está sendo organizado por três programas de pós-graduação da UFRJ: de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe; e de Informática (PPGI) e Estatística (PPGE), ambos do Instituto de Matemática.
O professor Michael Jordan está no Rio de Janeiro por ocasião do Congresso Internacional de Matemáticos (ICM, na sigla em inglês) de 2018. Promovido pela primeira vez em um país do hemisfério sul, o evento está sendo realizado no Riocentro, de 1 a 9 de agosto. Durante o ICM será entregue a Medalha Fields, a mais importante premiação no campo da Matemática. Saiba mais no site do Congresso: http://www.icm2018.org/
Na 70ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 22 a 28 de julho, a Coppe/UFRJ disponibilizará ao público uma visita virtual ao Atlas. Trata-se de um experimento de detecção de partículas instalado no maior laboratório de física de partículas do mundo: o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), cuja principal missão é investigar a origem do universo. Concebido e desenvolvido com a contribuição de pesquisadores da Coppe, o Atlas teve um importante papel na descoberta do bóson de Higgs – a chamada “partícula de Deus”.
Sob a coordenação do professor da Coppe, José Manoel de Seixas, na próxima segunda-feira, dia 23, às 15h, pela primeira vez em uma reunião da SBPC será promovida, por intermédio do Espaço Coppe Miguel de Simoni, uma visita virtual ao experimento. Seixas é o coordenador da equipe brasileira no Atlas, o maior detector de partículas que atua no maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC), com 27 km de extensão.
A Coppe também é responsável por 90% dos sistemas de engenharia de software que dão apoio à coordenação técnica do Atlas, rastreando os equipamentos que passam por manutenção, inclusive aqueles que estiveram expostos à radioatividade. Os sistemas também acessam as informações dos milhões de componentes do Atlas, otimizando o processo de trabalho e alocando recursos técnicos e humanos de maneira eficaz.
O professor realizará uma videoconferência, com o pesquisador Denis Damásio, formado pela Coppe, no Atlas Visitor Center, na qual detalhes científicos e tecnológicos serão discutidos e a audiência poderá fazer perguntas ao professor da Coppe e ao pesquisador lotado no Cern. A apresentação “Estrutura da matéria e Big Bang: Uma visita virtual ao experimento Atlas” faz parte da programação “Diálogos com o MCTIC”, que terá lugar no Pavilhão da ExpoT&C.
Tecnologias da Coppe, em demonstrações abertas ao público
Ao longo de toda a semana, das 9 às 17h, a equipe do Espaço Coppe promoverá oficinas, abertas ao público, relacionadas às tecnologias desenvolvidas na Coppe ou ao biênio da Matemática, na tenda da SBPC Jovem. Os monitores do Espaço Coppe, Leandro Nery Nunes, Erick de Souza e Rodolfo Costa, realizarão oficinas de exibição de experimentos prontos e de montagem, nas quais os participantes podem montar os experimentos com o auxílio dos monitores e até mesmo levar estes experimentos posteriormente para casa.
Nas oficinas o público terá a oportunidade de conhecer a “Levitação Supercondutora”, uma tecnologia aplicada ao Maglev-Cobra, o trem da Coppe que levita sobre trilhos e já se encontra em funcionamento na Cidade Universitária da UFRJ, no Rio de Janeiro. Os visitantes também poderão participar de uma atividade que mostrará como funciona o Estacionamento Solar da Coppe, a partir de um motor eletromagnético acoplado a uma placa fotovoltaica. Haverá ainda oficinas de robótica com informações sobre Luma, o primeiro robô brasileiro a mergulhar nas águas da Antártica. Desenvolvido por pesquisadores da Coppe, Luma enfrentou com sucesso em 2007 profundidades de até 500m para apoiar pesquisadores brasileiros no objetivo de mapear a biodiversidade marinha nas águas profundas da baía do Almirantado, na Ilha Rei George.
A programação do Espaço Coppe na SBPC também inclui jogos eletrônicos; oficina de fotofone, em que os monitores do Espaço Coppe mostrarão a capacidade da luz na transmissão de sinais, ilustrando a importância da fibra ótica nas telecomunicações com pesquisas desenvolvidas no Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF) da Coppe; dentre outras.
Ciência, Responsabilidade Social e Soberania é o tema da 70ª Reunião da SBPC, que este ano será realizada na Universidade Federal de Alagoas. Confira a programação completa no site do evento: http://ra.sbpcnet.org.br/maceio/
O diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer, Daniel Moczydlower, proferirá palestra na Coppe/UFRJ, dia 30 de julho, sobre o tema “Embraer 190 E2: desafios e conquistas”. O evento terá início, às 15h, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1.
Ex-aluno da Coppe, Daniel ingressou na Embraer em 2013 como presidente e CEO da unidade de negócios Embraer Sistemas. Em 2017 assumiu a direção de Desenvolvimento Tecnológico da Embraer S.A, responsável pela gestão dos investimentos em Pesquisa & Desenvolvimento Pré-Competitivo, incluindo os contratos de cooperação tecnológica no Brasil e no exterior e a gestão da Propriedade Intelectual. Antes de ingressar na Embraer, foi CEO da Chemtech Engenharia e Software, entre 2010 e 2013.
Mestre em Modelagem, Simulação e Controle de Processos pelo Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe, Daniel Moczydlower é formado em Engenharia Química pela Escola de Química da UFRJ, com grau de dignidade acadêmica Magna cum Laude, e certificado como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute (PMI).
Sobre o E-190 E2
A aeronave E-190 E2 é o primeiro da segunda geração da família E-Jet, um avião a jato bimotor, apresentado pela Embraer em 2013, no Show Aéreo de Paris, e cuja primeira unidade foi entregue, em abril deste ano, para a empresa norueguesa Widerøe, a maior companhia aérea regional da Escandinávia.
O E190-E2 entrou para a história da aviação no dia 28 de fevereiro, antes mesmo de ter a sua primeira unidade posta em operação comercial. Foi a primeira vez que um programa aeronáutico com o nível de complexidade do E2 recebeu o Certificado de Tipo das três das maiores autoridades aeronáuticas internacionais simultaneamente: a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a Federal Aviation Administration (FAA) e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency – EASA).
A nova aeronave emite 17,3% menos gases poluentes do que a geração anterior de E-jets da empresa. O E190-E2 é o avião mais ambientalmente amigável na categoria, com o menor nível de ruído externo e emissões de gases causadores de efeito estufa.
Sobre a Embraer
Fundada em 1969, em São José dos Campos (SP), a Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e a principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil.
A empresa atua nos segmentos de aviação comercial, aviação executiva, defesa; e aviação agrícola. Desde que foi fundada, a companhia, que conta com mais de 100 clientes em todo mundo, já entregou mais de oito mil aeronaves. Em média, a cada 10 segundos uma aeronave fabricada pela Embraer decola de algum lugar do mundo, transportando anualmente mais de 145 milhões de passageiros.
O Professor Emérito de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Nivio Ziviani, falará na Coppe/UFRJ, dia 15/08, sobre sua experiência na criação de startups dentro da universidade. A palestra “Mobilizando Conhecimento para Geração de Riqueza por Meio da Inovação” será proferida, às 14h, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, na Rua Moniz Aragão, 360, bloco 1.
Ph.D. em Ciência da Computação pela Universidade de Waterloo, Canadá, Nivio Ziviani é cofundador e presidente do Conselho Tecnológico da empresa Kunumi, criada em 2016, que faz a ponte entre o mundo dos negócios e os avanços mais recentes de inteligência artificial. Também é cofundador das empresas Miner, vendida para o Grupo Folha/UOL em 1999; Akwan, vendida para a Google Inc. em 2005, e Neemu, vendida para a Linx em 2015.
“Na UFMG desenvolvemos modelo inédito no país que permite a transferência dos direitos de comercialização de produtos relacionados a um conhecimento gerado na Universidade para uma empresa startup”, explica Ziviani.
Mais sobre o palestrante
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências e da Ordem Nacional do Mérito Cientifico na classe Comendador,é autor do livro Projeto de Algoritmos e coautor de mais de 120 artigos técnicos nas áreas de algoritmos, recuperação de informação, aprendizado de máquina, redes neurais artificiais e áreas relacionadas.
A professora Angela Uller, ex-diretora da Coppe/UFRJ, foi eleita presidente do Conselho Superior da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O Conselho Superior é formado por catorze membros, sendo quatro deles indicados livremente pelo governador e os demais escolhidos por ele a partir de listas tríplices, apresentadas por universidades, entidades com reconhecida atividade de pesquisa e pelo setor empresarial.
Angela foi diretora da Coppe de 2003 a 2007, tendo sido a primeira e única mulher até o momento eleita para o cargo na instituição. Desde agosto de 2015, coordena a unidade Coppe da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii-Coppe), que administra projetos de ponta da área de Engenharia Submarina para Exploração de Óleo e Gás, realizados em parceria entre universidade, empresas e governo federal.
Sobre a professora
Formada em Engenharia Química pela UFRJ, em 1975, Angela concluiu seu doutorado na Ecole Superieur de Chimie, Université de Paris, em 1980. No mesmo ano ingressou como docente no Programa de Engenharia Química da Coppe, onde havia concluído seu mestrado em 1976.
Na Coppe, Angela também foi diretora da Fundação Coppetec, de 1990 a 2007, e diretora de Tecnologia e Inovação, de 2002 a 2003. Na UFRJ, foi Pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ (2007 a 2011) e chefe de gabinete da Reitoria da UFRJ (2011 a 2015).
HPVC será uma das competições promovidas ao longo do E-Fest
A Escola Politécnica (Poli/UFRJ) e a Coppe/UFRJ promovem, de 27 a 29 de julho, o E-Fest South America (Festival de Engenharia na América do Sul). Aberto a alunos de todas as engenharias, o evento oferece uma vasta programação com palestras, feira de estágio, minicursos, visitas a laboratórios e competições com prêmios em dinheiro e auxílio viagem. Realizado pela primeira vez na América do Sul, o E-Fest tem como objetivo criar um ambiente de inovação, conhecimento e competição para os estudantes e fomentar a troca de experiência com profissionais da área.
O evento está sendo organizado no Brasil por alunos de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da UFRJ, sob a coordenação dos professores Daniel Castello, Fernando Castro Pinto e Thiago Ritto, da Coppe e da Poli. Esta é a sexta edição do evento da American Society of Mechanical Engineers (ASME), já realizado três vezes nos EUA e duas na Índia.
Competições, visitas a laboratórios e mini-cursos
O evento terá início na sexta-feira, 27 de julho, às 10h30, no Auditório Horta Barbosa. Às 13h30, em paralelo à realização de minicursos, terá início um tour por alguns laboratórios da Coppe situados no campus, como o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano), o Núcleo Interdisciplinar de Dinâmica dos Fluidos (NIDF) e o Laboratório de Máquinas Elétricas (LabMaq), e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras.
Também serão realizadas competições de habilidades técnicas: a HPVC (Human Powered Vehicle Challenge), uma prova em que os alunos devem projetar, fabricar e competir com veículos movidos a força humana; a OG (Old Guard), que consiste em um teste de apresentações em inglês sobre aspectos técnicos, ambientais ou econômicos de engenharia; e o Mecaton, que se trata de um desafio relâmpago, em que uma empresa real apresenta um problema de engenharia e os estudantes precisam apresentar uma solução em poucas horas. As premiações variam de U$ 100 a U$ 750, com auxílio viagem para os Estados Unidos aos vencedores da OG.
As palestras, minicursos e treinamentos programados abordam assuntos relacionados à Revolução Digital na Indústria 4.0; Inovação de Engenharia; utilidade real do Blockchain e o futuro da internet; Bitcoin – a tecnologia que deu vida à moeda; Impressão e Modelagem 3D; Design Thinking; e Padrões ASME. Também serão oferecidas feiras de estágios, uma oportunidade para os participantes terem contato direto com empresas de diferentes segmentos para conhecerem suas respectivas atividades, programas de estágio e planos de carreira.
O E-Fest tem apoio da Coppe, da Poli/UFRJ, do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), Firjan, Petrobras e Tenaris.
A ASME foi criada em 1880 como sociedade americana de engenheiros mecânicos. Conta com mais de 140 mil membros e está presente em mais de 150 países. É uma organização sem fins lucrativos que permite a colaboração, compartilhamento de conhecimento e desenvolvimento de habilidades em todas as disciplinas de engenharia. Os códigos e normas da ASME, publicações, conferências, educação continuada e programas de desenvolvimento profissional fornecem uma base para o avanço do conhecimento técnico e um mundo mais seguro.
Quem estiver interessado em conhecer a programação completa e participar do evento, deve acessar o site para fazer a inscrição: https://efestsouthamerica.asme.org/. A inscrição custa R$ 80,00 e inclui almoço no Restaurante Universitário.
Serviço:
E-fest South America 2018
Dias: 27, 28 e 29 de julho (sexta-feira, sábado e domingo) Horário: das 8h às 17h. Local: Centro Tecnológico da UFRJ – Cidade Universitária – Rio de Janeiro Inscrições: R$ 80 Mais informações: https://efestsouthamerica.asme.org/
Estão abertas as inscrições, até o dia 17 de julho, para o Hacking.Rio, que será realizado, de 27 a 29 de julho, no Rio de Janeiro. Realizado com o apoio do LabrInTOS (Laboratório de Inovação Tecnológica, Organizacional e em Serviços), da Coppe/UFRJ, o evento reunirá mais de mil inovadores, empreendedores, especialistas e potenciais investidores, que por 42 horas seguidas estarão empenhados em criar soluções inovadoras para os problemas do Rio de Janeiro.
Construído como uma iniciativa coletiva liderada pelo movimento Juntos pelo Rio, o Hacking.Rio reúne três eventos simultâneos: Competição de Hackers (Hackathon), Conferências e Palestras, e Fórum de Investidores Internacionais. Considerada a maior maratona de desenvolvedores do Brasil, o Hacking.Rio é uma competição de hackers e especialistas em tecnologia, que reunidos em times criam e desenvolvem soluções de alto impacto para os problemas das cidades. O time vencedor da ‘maratona’ receberá um prêmio no valor de 15 mil reais e a garantia de patentes dos protótipos desenvolvidos para tornar o Rio uma cidade inteligente (Rio Smart City 2020).
O evento será realizado no edifício Acqua Corporate, no Porto Maravilha. As inscrições podem ser feitas pelo link https://www.sympla.com.br/hackingrio e o código LABRINTOS garante um desconto especial tanto para os competidores e para quem for assistir às palestras.
O ex-coordenador da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ e ex- diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Maurício Guedes, foi nomeado para assumir a Diretoria de Tecnologia da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa (Faperj). Maurício foi nomeado a partir de uma lista tríplice elaborada pelo Conselho Superior da Faperj, que passará a ter como diretora científica a pesquisadora e professora titular da UERJ, Eliete Bouskela.
Engenheiro de Produção graduado pela UFRJ e mestre em Planejamento Energético pela Coppe, Maurício coordenou a Incubadora de Empresas da instituição desde sua fundação, em 1994, e foi diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, de 2003 a 2016, quando se aposentou da universidade. Também presidiu a International Association of Science Parks and Areas of Innovation (IASP) e a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadoras (Anprotec).
Seis professores e pesquisadores da Coppe/UFRJ assinam artigo que será publicado na próxima edição da Nature Climate Change, no qual avaliam os impactos do retrocesso na política ambiental brasileira para o cumprimento das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), assumidas pelo Brasil para o atingimento do objetivo acordado pela comunidade por mais de 190 países em Paris em 2015 para limitar o aquecimento global.
Entre 2005 e 2012, o Brasil reduziu suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) em 54%, sobretudo pela redução do desmatamento em 78%. De acordo com os autores, a aprovação do novo Código Florestal, em 2012, provocou um retrocesso gradual na governança ambiental, agravada a partir de 2016 com a barganha política promovida pela chamada bancada ruralista para a aprovação de projetos de interesse do governo federal.
Em troca de apoio político, o presidente Michel Temer assinou medidas provisórias e decretos que diminuíram as exigências para o licenciamento ambiental, suspendeu a demarcação de terras indígenas, facilitando que grileiros se beneficiem dos recursos de áreas desmatadas ilegalmente. Isso pode comprometer a bem sucedida política de redução das emissões de CO2 pelo controle de desmatamento, promovida na última década.
O artigo “The threat of political bargaining to climate mitigation in Brazil (A ameaça da barganha política para a mitigação climática no Brasil)” é assinado pelos professores da Coppe/UFRJ Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena, os pesquisadores Pedro Rochedo, Alexandre Koberle e Regis Rathmann, também da Coppe/UFRJ; o professor Eduardo Viola, de Ciência Política, da UnB, e pelos professores Britaldo Soares-Filho, Raoni Rajão e a pesquisadora Juliana Leroy Davis, da UFMG.
Brasil: esforços serão necessários para cumprir metas do Acordo de Paris
Usando Modelos de Avaliação Integrada (IAMs na sigla em inglês), desenvolvidos no Brasil, dois deles criados na Coppe (Coffee e Blues) e o outro na UFMG (Otimizagro), os autores traçam cenários para estimar o esforço necessário para cumprir as metas do Acordo de Paris e limitar o aquecimento global em 2ºC e compensar o enfraquecimento da governança ambiental, a qual potencialmente resulta em emissões por mudanças no uso do solo.
Os três modelos são complementares. Com o Coffee (Computable Framework For Energy and the Environment), os pesquisadores traçaram o cenário macro, de emissões globais de CO², e com o Blues (Brazilian Land Use and Energy Systems model), o modelo de otimização para energia e uso do solo. Ambos foram criados por pesquisadores do Cenergia, laboratório da Coppe coordenado pelos professores Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena. A UFMG, por sua vez, conta com o modelo de uso da terra, espacialmente explícito, chamado Otimizagro.
Segundo os autores, a governança ambiental brasileira se divide em três períodos: pré-2005, de governança fraca e altas taxas de desmatamento; 2005 a 2011, período de aprimoramentos na governança e resultados efetivos na redução do desmatamento; e 2012 a 2017, quando a governança foi gradualmente erodida pela anistia concedida ao desmatamento ilegal, no bojo da revisão do novo Código Florestal.
Autores definem cenários de governança: fraco, intermediário e forte
Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena, professores do Programa de Planejamento Energético, estão entre os autores do artigo.
Baseando-se neste histórico, os autores definiram três cenários de governança ambiental: fraco, intermediário e forte. O cenário de governança fraca implicaria o abandono do controle do desmatamento e o incentivo à agropecuária predatória. Neste cenário, todos os ganhos obtidos desde 2005 seriam anulados.
O cenário intermediário implicaria numa contradição: a manutenção das políticas de controle do desmatamento concomitantemente ao apoio às práticas predatórias. Seria a manutenção do cenário atual, cujo ritmo de desmatamento implicaria que a taxa de desmatamento anual alcançaria 15 mil km² no Cerrado e 17 mil km² na Amazônia, até 2030. Isso resultaria na emissão de 16,3 Gt de CO2 para o período 2010-2030. Segundo Pedro Rochedo, as políticas ambientais, embora vigentes, se degradariam por influência política. “Manda-se um sinal para os setores produtivos de que vale a pena desmatar, pois as regras seriam descumpridas sem a fiscalização e punição adequadas. Um incentivo velado ao desmatamento”, explica o pesquisador.
O cenário de forte governança ambiental pressupõe a expansão das políticas de preservação ambiental e apoio político total à agenda ambiental assumida pelo país. Este prognóstico levaria à redução anual do desmatamento no Cerrado e na Amazônia de cerca de 8 mil e 9,5 mil km² respectivamente, para menos de 4 mil km² em cada um dos dois biomas.
Foto: Araquem Alcântara (Greenpeace)
O cenário “fraco” acarretaria ao país um impacto financeiro de 5 trilhões de dólares até 2050, comparado ao cenário “forte”. Segundo Rochedo, o cálculo leva em conta o que os pesquisadores chamam de “orçamento de carbono”. Segundo este orçamento, o Brasil teria direito a emitir cerca de 24 Gt de CO2 de 2010 a 2050. “A gente chegou a este custo pelo preço de carbono médio da literatura (atualmente, cada tonelada de CO2 é precificada entre 10 a 20 dólares, e a projeção é que o preço da tonelada chegue a 370 dólares em 2050). Uma espécie de multa ou compra de certificados para compensar o excesso de emissões. Quando se excede esse orçamento de carbono, o país paga para que outra nação faça o que ele não fez. Seja uma troca de certificados ou outro mecanismo. É o mercado de carbono”, explica o pesquisador.
A conclusão dos autores é que as NDC´s assumidas pelo país estão em risco devido à crise política atual, na medida em que o governo desfaz políticas ambientais exitosas levando ao aumento do desmatamento. Paradoxalmente, para lidar com o aumento das emissões de CO2, o Brasil teria que investir pesadamente em tecnologias avançadas, que não estão maduras o suficiente e têm elevado custo de capital. “Em função de uma política do século XIX, o governo obriga setores da economia a usarem tecnologia do século XXI para neutralizar os efeitos da política do baixo clero no Congresso”, critica o professor Roberto Schaeffer.
Segundo Schaeffer, a adoção deste conjunto de tecnologias de vanguarda implicaria em um custo econômico muito elevado, o que tornaria improvável que o país honre os compromissos assumidos para ajudar o mundo a cumprir o Acordo de Paris. “A conclusão do artigo é que reduzir o desmatamento seria, de longe, a opção mais barata para o Brasil alcançar suas metas nacionais e os objetivos de Paris”, esclarece.
Blues, Coffee e Tea: modelos desenvolvidos pela Coppe
O Brasil é o único país em desenvolvimento a ter um modelo de análise integrada global (IAM), o que lhe permite traçar cenários integrados, em escala global, de ações de mitigação no combate ao aquecimento global. Batizado de Computable Framework For Energy and the Environment (sob a espirituosa sigla Coffee), o modelo criado na Coppe traz como diferencial que o papel do país pode ser analisado em um contexto mundial, de acordo com metas estabelecidas para conter o aquecimento do planeta.
O modelo é fruto da tese de doutorado “Desenvolvimento de um modelo energético integrado global para avaliar o papel brasileiro nos cenários de mitigação de mudanças climáticas”, defendida em 2016 pelo então aluno de doutorado do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, o pesquisador Pedro Rochedo, sob a orientação dos professores Alexandre Szklo e Roberto Schaeffer.
A Coppe já contribuía, há mais de uma década com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), por meio de cenários de mitigação de mudanças climáticas elaborados no modelo Message Brasil, um modelo nacional. Trata-se de um dos mais detalhados sistemas de modelagem energética integrada de um país no mundo, feito com base em um modelo pioneiro, denominado Message, originalmente desenvolvido pelo Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA), na Áustria.
A última versão do Message Brasil é o Blues (Brazil Land Use and Energy Systems Model), modelo utilizado na elaboração dos três cenários incorpora à modelagem de energia a modelagem do uso do solo desenvolvida para o Coffee, tornando a ferramenta ainda mais completa, capaz, por exemplo, de identificar as relações entre o uso do solo e a produção e demanda de biocombustíveis. O “pai” do Blues é o aluno de doutorado Alexandre Koberle.
Além disso, a equipe do Cenergia está trabalhando com o professor Angelo Gurgel, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), na elaboração de um modelo de equilíbrio econômico global compatível com o modelo Coffee. O nome escolhido explicita, de forma bem humorada, essa correlação: Total Economic Assessment (Tea) Model. “Um mundo de baixo carbono pode levar ao aumento dos preços dos derivados de petróleo. Isso tem impacto no emprego setorial, nos gastos das famílias, no PIB. Há um impacto sistêmico e complexo, que só um modelo econômico pode abordar”, explica Rochedo.
O papel da biomassa no combate às mudanças climáticas e a expertise da Coppe/UFRJ no desenvolvimento de biomateriais foram temas de destaque no 11º Simpósio Mundial de Bioenergia (WBS, na sigla em inglês), um dos principais eventos técnico-científicos internacionais sobre bioenergia e biocombustíveis. Promovido pela Coppe e Universidade de Tsinghua (China), de 17 a 22 de junho, no Rio de Janeiro, o WBS reuniu cerca de setenta pesquisadores, brasileiros e chineses, para debater os avanços tecnológicos no uso da biomassa e de biomateriais em alguns setores. O evento foi copresidido pelo vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, e pelo professor Dehua Liu, da Universidade de Tsinghua.
Segundo o professor Toledo, os biomateriais podem dar uma importante contribuição na luta contra o aquecimento global. Em sua palestra, o vice-diretor da Coppe falou sobre o potencial de uso de fibras vegetais, bioconcreto e bambu na construção civil. De acordo com Toledo, há uma mudança de paradigma em curso no mundo: de economia linear para uma economia circular, onde os resíduos são insumos para a produção de novos produtos.
A primeira palestra do evento foi proferida pelo professor, Luiz Pinguelli Rosa, diretor de Relações Internacionais da Coppe, que apresentou o panorama do setor energético brasileiro, cujo conhecimento é o ponto de partida para o debate acerca dos rumos que o país pode seguir para promover desenvolvimento econômico e inclusão social, sem descuidar da responsabilidade ambiental e dos compromissos internacionalmente assumidos.
Esta edição do WBS contou com o apoio do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas e Tecnologias Inovadoras para Energia, o China-Latin America Joint Laboratory for Clean Energy and Climate Change, e a Universidade Federal do Ceará.
Biomateriais: potenciais e desafios
O professor Romildo Toledo falou em sua apresentação sobre as pesquisas com biomateriais em andamento no Núcleo de Materiais e Tecnologias Sustentáveis (Numats) da Coppe, sob sua coordenação.
“As emissões de gases causadores de efeito estufa (GEE) por m³ ou tonelada são muito maiores nos materiais tradicionais do que nos biomateriais. Então é preciso repensar completamente essa cadeia de negócios. Podemos usar plantas, em telhados verdes ou fachadas, fibras vegetais podem ser usadas para reforço (juta, sisal). Cinzas ricas em sílica de bagaço de cana podem ser empregadas como substituto de cimento. Podemos usar resíduos da indústria, de laminados de bambu, por exemplo, como agregados em concreto, reduzindo emissões, controlando umidade e beneficiando a saúde”, explicou o professor Romildo Toledo, que falou sobre os desafios.
“Embora a indústria de biomateriais seja promissora, ainda há questões de engenharia a resolver. As fibras vegetais têm boas propriedades? São duradouras? Como evitar e resistir ao ataque biológico? São materiais que a natureza criou para determinadas condições. Como reagem fora dessas condições, em meio alcalino, como o cimento, rico em hidróxido de cálcio? Também é preciso investigar as interfaces com outros materiais cimentícios e poliméricos”, ponderou o professor da Coppe.
Nos testes realizados até o momento no laboratório da Coppe – quanto à condutividade e resistência térmica, força, elasticidade, envelhecimento acelerado, dentre outros aspectos-, as fibras vegetais demonstraram enorme potencial para a sua aplicação na construção civil.
“Os biomateriais têm alto potencial, não apenas para mitigação como para adaptação às mudanças climáticas, devido a sua performance térmica, que resulta em maior conforto térmico. Têm capacidades mecânicas tão boas quanto principais fibras sintéticas, como fibra de vidro. São materiais leves, com baixa densidade: 700 ou 400 kg por metro cúbico, com baixa condutividade de calor e frio, o que pode aprimorar a eficiência térmica das construções. Essa é uma indústria que o Brasil ainda não tem, então há muito espaço para usar esses materiais”, afirmou o vice-diretor da Coppe.
Desenvolvimento com responsabilidade ambiental e inclusão social
O diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, apresentou o panorama do setor energético brasileiro, segundo ele um ponto de partida para o debate acerca dos rumos que o país pode seguir para promover desenvolvimento econômico e inclusão social, sem descuidar da responsabilidade ambiental e dos compromissos internacionalmente assumidos.
Segundo o professor, em 2014 a oferta doméstica de energia do Brasil chegou a 624.6 TW, sendo 74,5 % dessa oferta gerada a partir de fontes renováveis. A previsão é que o país se aproxime dos mil terawatts em 2023 (933,8 TW), com 86% dessa oferta sendo produzida por fontes renováveis.
No entanto, adverte que os derivados do petróleo ainda respondem por 36,5% do consumo de energia do país (dados de 2016) em uma década na qual os preços da commodity variaram muito, de 70 dólares o barril, em 2006, para 140 dólares em 2008, e de volta para 70 dólares em 2018.
“A forte variação de preço do petróleo e o contraste entre a limitação das reservas já conhecidas e a descoberta, nos EUA, do shale oil (óleo de xisto betuminoso, obtido por fracionamento hidráulico) e, no Brasil, das reservas do pré-sal, compõem o cenário no qual deverão ser feitas escolhas tecnológicas para responder às mudanças climáticas: eficiência energética, combate à pobreza, uso de biocombustíveis, aumento do uso de energia solar e eólica, carros elétricos e smart grid”, ressaltou Pinguelli, que é professor de Planejamento Energético da Coppe.
Segundo o professor, a essas escolhas se somam as decisões de cunho político, representadas pelo movimento pendular, entre livre mercado e planejamento público, ocorrido no país entre nos anos 1990, marcados pelas privatizações, e nos anos 2000, onde o papel governamental assumiu, em variados níveis, maior centralidade.
Descarbonização da geração de energia
A professora Suzana Kahn Ribeiro destacou que entre os desafios do século XXI as mudanças climáticas estão entre os mais urgentes, devido ao progressivo aumento das emissões antropogênicas de gases causadores de efeito estufa. Como o desenvolvimento econômico e a mitigação da pobreza não são possíveis sem o aumento na oferta de energia, a solução, segundo Suzana, é promover sua descarbonização.
“O Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas (IPCC), no seu último report, apontou que a estabilização das emissões em níveis pré-industriais implica na descarbonização da geração de energia. É muito mais eficiente que a descarbonização do uso final. Medidas de eficiência energética, mudança de padrão de consumo, são tudo bem-vindas, mas o foco deve ser o setor da geração de energia”, afirmou a professora da Coppe, explicando que tais medidas representam uma mudança de paradigma, com mais investimentos em energias renováveis e menos em combustíveis fósseis.
“A internalização dos custos ambientais contribuirá para isso, a precificação do carbono. Esta conscientização já começou e vai tornar as fontes renováveis muito mais competitivas. “Em Davos, o Fórum Econômico Mundial apontou a precificação do carbono como um fundamento lógico para qualquer política para energia limpa.“É algo que está para acontecer e devemos estar alertas e preparados para essa nova forma de fazer negócios”, alertou.
Segundo Suzana, o enfrentamento das mudanças climáticas requer um extenso portfólio tecnológico, políticas de mitigação e mudanças no padrão de consumo. “Há uma inércia das instituições que deveriam regular novas tecnologias. O Brasil tem as condições naturais e tecnológicas para impulsionar a bioenergia. Precisamos eleger um bom presidente, bons governadores e deputados, pois são eles que decidirão o cenário no qual os investimentos serão feitos. O governo tem um papel importante”, alertou a professora da Coppe.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Demo Description
Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
Isso vai fechar em 0 segundos
Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
Isso vai fechar em 0 segundos
Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Demo Description
Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
Isso vai fechar em 0 segundos
Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Demo Description
Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Demo Description
Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
Isso vai fechar em 0 segundos
Espaço COPPE Miguel de Simoni
Demo Description
Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
Isso vai fechar em 0 segundos
SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
Isso vai fechar em 0 segundos
SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Demo Description
Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
Isso vai fechar em 0 segundos
UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Demo Description
Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
Isso vai fechar em 0 segundos
Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Demo Description
Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
Isso vai fechar em 0 segundos
“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Demo Description
Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
Isso vai fechar em 0 segundos
Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Demo Description
Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
Isso vai fechar em 0 segundos
Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Demo Description
Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
Isso vai fechar em 0 segundos
Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Demo Description
Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
Isso vai fechar em 0 segundos
Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Demo Description
Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
Isso vai fechar em 0 segundos
INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Demo Description
Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
Isso vai fechar em 0 segundos
Rede Refugia
Demo Description
Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
Isso vai fechar em 0 segundos
Agendamento com a GRH
Demo Description
Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
Isso vai fechar em 0 segundos
Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
Isso vai fechar em 0 segundos
Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
Isso vai fechar em 0 segundos
Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
Isso vai fechar em 0 segundos
Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Demo Description
Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
Isso vai fechar em 0 segundos
Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Demo Description
Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
Isso vai fechar em 0 segundos
Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Demo Description
Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
Isso vai fechar em 0 segundos
Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Demo Description
Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
Isso vai fechar em 0 segundos
Polymers in Oil and Gas – Additives
Demo Description
Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
Isso vai fechar em 0 segundos
Polymers: applications and awareness
Demo Description
Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Demo Description
Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Demo Description
Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
Isso vai fechar em 0 segundos
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Demo Description
Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
Isso vai fechar em 0 segundos
UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Demo Description
Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
Isso vai fechar em 0 segundos
Support Unit for Social Innovation – USIS
Demo Description
Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
Isso vai fechar em 0 segundos
Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Demo Description
Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
Isso vai fechar em 0 segundos
MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Demo Description
Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
Isso vai fechar em 0 segundos
EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Demo Description
Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
Isso vai fechar em 0 segundos
EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Demo Description
Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
Isso vai fechar em 0 segundos
“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Demo Description
Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
Isso vai fechar em 0 segundos
Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Demo Description
Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
Isso vai fechar em 0 segundos
Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Demo Description
Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
Isso vai fechar em 0 segundos
Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Demo Description
Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
Isso vai fechar em 0 segundos
The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Demo Description
Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
Isso vai fechar em 0 segundos
UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Demo Description
Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
Isso vai fechar em 0 segundos
MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Demo Description
Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.