Coppe promove ciclo de palestras de Pesquisa Operacional aplicada à Saúde

A Coppe/UFRJ promove, na próxima segunda-feira, dia 07 de maio, mais uma edição do Ciclo de Palestras de Pesquisa Operacional aplicada à Saúde. O evento, que contará com a participação dos professores Nick Bambos e Margaret Brandeau, da Stanford University, e Mario Jorge de Oliveira, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, será realizado, das 9h30 às 12h00, no auditório da instituição, no bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia – Rua Horácio Macedo 2030. O Ciclo é aberto ao público e os interessados podem se inscrever pelo e-mail: jf.guio@bol.com.br

O professor Nick Bambos apresentará o tema “Digital Living 2030”, no qual discutirá como as tecnologias de informação e digitalização dos serviços afetarão a maneira como as pessoas vivem e trabalham até 2030.  A professora Margaret Brandeau falará sobre “Healthcare for the 21st Century: Using Analytics to Improve the Design and Operation of Healthcare Systems”. Na palestra, a pesquisadora abordará como ferramentas analíticas e computacionais podem ser usadas para apoiar o design e o gerenciamento de sistemas de saúde eficientes.

Na palestra “An integrated Emergency Care Delivery System for major events”, o professor da Coppe, Mario Jorge, coordenador do evento, falará sobre a potencialidade de um sistema integrado de atendimento de emergência para eventos de grande porte.  O professor falará sobre o projeto que desenvolveu com alunos de mestrado e doutorado para a organização dos jogos olímpicos de 2016, no qual usou simulações computacionais para prever ações e desenvolver estratégias voltadas para gerenciar situações de emergência.

Mário Jorge diz que a linha de Pesquisa Operacional aplicada à Saúde existe há mais de 30 anos, já tendo produzido uma contribuição bastante significativa. De acordo com o professor, o tema vem se direcionando no sentido de integrar modelos de pesquisa operacional com questões ligadas ao bem estar dos pacientes, e diversas dissertações de mestrado e teses de doutorado foram desenvolvidas com foco nos hospitais públicos do estado do Rio de Janeiro. Essa linha de pesquisa com colaboração expressiva de membros do grupo Operational Research Applied to Health Services (ORAHS), que reúne regularmente cerca de 110 cientistas de 25 países.

Saiba mais sobre os palestrantes e os temas que serão abordados:

Nick Bambos é o Professor do Departamento de Engenharia Elétrica e do Departamento de Ciências e Engenharia de Gerenciamento da Universidade de Stanford. Seus interesses de pesquisa atuais incluem engenharia de alto desempenho de sistemas e redes de computadores, arquiteturas de rede com e sem fio, a Internet das coisas, aprendizado de máquina, programação on-line e teoria de controle de rede estocástica. Ele também está interessado no amplo tema de pesquisa “Digital Living 2030” – ou seja, como as tecnologias de informação e digitalização dos serviços afetarão a maneira como as pessoas vivem e trabalham até 2030, e as inovações necessárias para viabilizar esse caminho.

Margaret L. Brandeau é Professor de engenharia e Professor de medicina (por cortesia) na Universidade de Stanford. Sua pesquisa se concentra no desenvolvimento de modelos matemáticos e econômicos aplicados para apoiar decisões de políticas de saúde. Uma pesquisa recente examinou programas para o controle de doenças infecciosas, programas para controlar o abuso de drogas e programas de preparação para a saúde pública. Esta palestra (Assistência Médica para o Século 21) descreve como ferramentas analíticas e computacionais podem ser usadas para apoiar o design e o gerenciamento de sistemas de saúde eficientes. São também discutidos aplicativos em áreas como planejamento e gerenciamento de capacidade, recrutamento de pessoal, programação, controle de qualidade e análise de dados.

Mario Jorge F. de Oliveira é professor Titular do Instituto de Matemática da UFRJ. Atua no Departamento de Matemática Aplicada do IM/UFRJ e no Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ. Tem experiência em Processos Estocásticos Complexos e Simulação, atuando principalmente na área de Simulação Interativa Visual e Aplicações de Pesquisa Operacional em Serviços de Saúde. A palestra avalia a potencialidade de um sistema integrado de atendimento de emergência para eventos de grande porte, tendo em vista a possível ocorrência de desastres naturais e urbanos e a realização dos Jogos Olímpicos de 2016. O objetivo é discutir a efetividade de um sistema inteligente de apoio à decisão que envolve a integração de serviços públicos de emergência e combina os resultados de pesquisas anteriores desenvolvidas por seu grupo de pesquisa.

Data Science para o bem é tema de palestra na Coppe

A professora Jeannette Wing, diretora do Data Science Institute (DSI) da Universidade de Columbia, proferirá palestra na Coppe/UFRJ, dia 09 de maio, sobre o tema Data for Good: Data Science at Columbia. Referência mundial em Data Science, Jeannette é uma das principais defensoras do  Data for Good (Dados para o Bem), que defende o uso de dados de forma ética e justa. Aberto ao público, o evento será realizado, das 10h às 12h, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2) – na Rua Muniz Aragão, 360, Cidade Universitária. A palestra faz parte do Ciclo de Seminários PESC, promovido pelo Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe.

 “Tornou-se ainda mais importante levar em consideração questões legais, sociais, culturais e filosóficas à medida que inventamos novas tecnologias, e não depois que elas já estão sendo usadas”, ressalta a pesquisadora,

A professora de Columbia também é precursora do movimento Pensamento Computacional (Computational Thinking), cujo artigo sobre o tema, publicado em 2006, evidencia a importância da computação para o progresso da humanidade. O artigo foi publicado um ano após o colapso das “empresas pontocom”, quando houve um declínio acentuado e constante nas matrículas em Ciência da Computação nas universidades. Na contramão dos fatos, a pesquisadora já apontava um novo caminho para a área.

Jeannette afirma que o uso de métodos e ferramentas computacionais transformará a conduta de todas as disciplinas, profissões e setores. “O pensamento computacional, que retrata como os cientistas da computação entendem um problema, projetam uma solução e analisam os resultados, deveria ser ensinado na escola junto com a leitura, a escrita e a aritmética. Eu sou incrivelmente otimista de que o pensamento computacional está atingindo professores, alunos e pais”, conclui Jeannette Wing.

A professora pretende aproveitar a oportunidade para conversar com professores e alunos da Coppe que atuam ou tem interesse em Big Data, Data Science, Machine Learning e outras técnicas similares. O objetivo é estabelecer parcerias de cooperação científica e tecnológica.

No mesmo dia, na parte da tarde, Jannette proferirá conferência na Reunião Magna de 2018 da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Coppe e Coppetec debatem Modelo Universidade-Fundação

No próximo dia 11 de maio, a Coppe/UFRJ e a Fundação Coppetec promoverão debate sobre “Modelo Universidade-Fundação”. O evento, que faz parte da comemoração dos 55 anos da Coppe e dos 25 anos da Fundação Coppetec, é aberto ao público e será realizado, a partir das 10 horas, no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2, Cidade Universitária.

Para debater o Modelo Universidade-Fundação, estarão presentes representantes de universidades, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), de órgãos de controle, fundações, associações e Ministério Público. Confira abaixo a programação:

10h:

Professor Roberto Leher – Reitor da UFRJ;

Professor Edson Watanabe – Diretor da Coppe;

Álvaro Prata – Secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTIC;

Antônio Carlos Leonel – Secretário federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU);

Emmanuel Tourinho – Presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA);

Professor Rafael Almada – Reitor do IFRJ e representante do Conif

Eduardo Gussem – Procurador-geral do Ministério Público do RJ;

Celso Pansera – Deputado federal e ex-ministro de Ciência, Tecnologia & Inovação

Professor Fernando Rochinha – Diretor-superintendente da Coppetec;

Fernando Peregrino – Diretor-executivo da Coppetec e presidente da Confies.

O debate será transmitido pela TV Confies

Incubadora da Coppe abre inscrições para seleção de novas empresas

A Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ abriu edital para seleção de startups e projetos inovadores de base tecnológica. As inscrições estão abertas até o dia 25 de junho de 2018.

As propostas apresentadas deverão atender os critérios: o produto ou serviço deve ser inovador; potencial de interação com as atividades de pesquisas desenvolvidas pela UFRJ, pelos institutos de pesquisas localizados na Cidade Universitária e com outras empresas residentes na Incubadora e no Parque Tecnológico da UFRJ; viabilidade técnica, econômica e capacidade gerencial. Os candidatos devem agendar uma entrevista, através do telefone fornecido no edital, para retirada do roteiro da proposta a ser apresentada.

De acordo com Lucimar Dantas, gerente da Incubadora, “as empresas selecionadas poderão ficar incubadas por um prazo máximo de três anos, durante os quais terão à disposição infraestrutura física e tecnológica (sala de uso privativo, auditório, salas de reunião, internet e telefonia), além de um pacote de serviços para o desenvolvimento da empresa na área de negócios (assessorias, treinamentos e acompanhamento) “.

As propostas poderão ser apresentadas por pessoas físicas ou jurídicas, individualmente ou em sociedade, e poderão ter como objetivo o desenvolvimento de uma nova linha de produtos ou serviços, seja por uma empresa já existente ou a ser constituída.

Três novas empresas chegaram em abril à Incubadora

Com a chegada das empresas Kognitus, Aquateck e Anlix em abril desse ano, a Incubadora passa a contar com a 27 residentes. Em mais de 20 anos de atividade, a Incubadora já apoiou a geração de mais de 92 empresas, responsáveis pela criação de mais de 1250 postos de trabalho altamente qualificados. Em 2016, as empresas da Incubadora alcançaram um faturamento de R$ 343 milhões.

Sobre a Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ

A Incubadora de Empresas da COPPE/UFRJ é um ambiente especialmente projetado para estimular a criação de novas empresas baseadas no conhecimento tecnológico gerado em grupos de pesquisas localizados no ambiente acadêmico. A Incubadora possui, atualmente, 27 empresas residentes e 66 graduadas.

Em seus mais de 20 anos de atividade, a Incubadora já apoiou a geração de 92 empresas, responsáveis pela geração de mais de 1250 postos de trabalho altamente qualificados.  A Incubadora lançou no mercado de trabalho, além de companhias bem-sucedidas, uma mão de obra altamente qualificada, com cerca de 25% de mestres e doutores a frente destes empreendimentos.

Inscrições e informações no site da Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ.

Coppe promove nova temporada de visitas virtuais ao Cern

A Coppe/UFRJ está promovendo uma nova temporada de visitas virtuais para alunos do ensino médio ao Atlas, um experimento instalado no maior laboratório de física de partículas do mundo: o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear). O Atlas teve um importante papel na detecção do bóson de Higgs, cuja descoberta rendeu o Prêmio Nobel de Física de 2013 a Peter Higgs e Francois Englert.

As visitas programadas acontecem, às quintas-feiras, na exposição permanente “Exploradores do Conhecimento”, instalada no Espaço Coppe Miguel de Simoni. Ela começa com uma breve apresentação do professor da Coppe, José Manoel Seixas, um dos coordenadores da equipe brasileira que participa da colaboração internacional que desenvolve e opera o Atlas. O professor fala sobre física de partículas, o papel do Atlas, a importância do Cern na busca pela origem do universo e a contribuição dos pesquisadores brasileiros no projeto. Em seguida, os estudantes participam da visita virtual ao Atlas e ao Cern, em tempo real, guiada por pesquisadores brasileiros, portugueses ou africanos, entre eles Denis Damásio, ex-aluno da Coppe que atua no centro de pesquisa europeu.

 Confira o calendário de visitas das escolas no primeiro semestre de 2018.

12/04 – Colégio Estadual Iara Vilela – Duque de Caxias (já realizada)

26/04 – Colégio Pedro II – Duque de Caxias

10/05 – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet)- Nova Iguaçu

24/05 – Colégio Estadual Marechal Zenobio da Costa – Nilópolis

14/06 – Colégio Pedro II – Tijuca

28/06 – Escola Municipal Professora Celia Maria de Oliveira Camargo – Campo Grande

Especialista do Instituto de Tecnologia de Zurique destaca Maglev-Cobra como experiência líder no mundo

A Coppe/UFRJ recebeu nesta terça-feira, dia 24 de abril, a visita do engenheiro Gerhard Schweitzer, do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça. Maior referência mundial em mancais magnéticos, técnica similar a que viabiliza a levitação de veículos, Schweitzer conheceu o Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe, o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade.

Gerhard Schweitzer foi recebido pelo diretor da Coppe, Edson Watanabe, e pelo professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, Richard Stephan, responsável pelo desenvolvimento do Maglev-Cobra. O especialista mostrou-se entusiasmado com o veículo e disse que a tecnologia merece receber atenção da sociedade. De acordo com Schweitzer, a linha de demonstração do Maglev-Cobra é uma experiência líder em levitação magnética no mundo todo.

Entusiasmado ao desembarcar do veículo brasileiro, o especialista disse que “as pessoas deveriam desfrutar e apoiar o projeto em seu percurso de amadurecimento tecnológico. São muitas as vantagens que qualificam a tecnologia para o seu uso no transporte urbano. Não há contato, é mais suave e mais fácil de automatizar”, afirmou.

Schweitzer será o Honor chair do 17º Congresso de Mancais Magnéticos, que será realizado no Rio de Janeiro, em agosto de 2020. Sediado pela primeira vez América do Sul, o evento terá como coordenador o professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, Richard Stephan, coordenador do projeto Maglev-Cobra.

“Estou muito satisfeito em ver como a tecnologia com mancais magnéticos se desenvolveu e ganhou aplicações industriais. Nós começamos esse simpósio há 20 anos na Suíça e agora, nessa 17ª edição, ele terá participantes de vinte países diferentes. Estou ansioso pelo evento”, concluiu.

Grupo de pesquisa lança o livro Transdisciplinaridade da Consciência no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

No próximo dia 14 de maio, às 18 horas, será lançado o livro “A Transdisciplinaridade da Consciência”. Organizado pelo professor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, e os pesquisadores Nelson Job, Rogerio Mandelli e Valeria Portugal, o livro reúne artigos de físicos, filósofos, engenheiros, psicólogos e pensadores em geral.

Aberto ao público, o lançamento será no do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no Salão CBAE, na Av. Rui Barbosa, 762, Praia do Flamengo – ao lado do Instituto Fernandes Figueira. O evento inclui na programação um debate com os autores, a partir das 18h.  Financiado com o apoio da Capes, com apoio da Coppe e do HCTE, o livro, editado pela 3DITE, será distribuído gratuitamente para aqueles que participarem do debate.

A obra foi escrita por pensadores que participaram do Encontro Internacional Transdisciplinar da Consciência, realizado em agosto de 2017 na Casa da Ciência/UFRJ.  Os autores fazem parte do grupo de pesquisa Teorias da Consciência, formado há cerca de 10 anos, no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (HCTE) da UFRJ, sob a orientação do professor Luiz Pinguelli, que ministra as disciplinas de Teorias do Conhecimento Científico I, II e III.

No livro, Auterives Maciel apresenta o tema da consciência, através das confluências das obras de Carlos Castañeda, Henri Bergson e Gilles Deleuze; Fred Travis destaca as contribuições da Meditação Transcendental; Gregory Chaitin mostra como descobertas recentes da física podem acrescentar à compreensão filosófica da consciência; Luiz Pinguelli Rosa faz uma revisão crítica de diversos pensadores das últimas décadas;  Nelson Job discute a relação do seu conceito de vortex  com o tema da consciência; Rogerio Mandelli conflui ciência e tradições orientais, e Valéria Portugal aborda o tema da consciência, sob o viés da psicologia védica.

Aluna da Coppe é a única pesquisadora da América do Sul aprovada para programa de pesquisa da Universidade de Chicago em 2018

A aluna de doutorado da Coppe/UFRJ, Laura Moraes, é a única pesquisadora da América do Sul aprovada para participar do “Data Science for Social Good Fellowship”, edição 2018, promovido pela Universidade de Chicago. Trata-se de um programa com duração de três meses, no qual pesquisadores de todas as partes do mundo são treinados para desenvolverem projetos de relevante impacto social, usando ferramentas de big data, data mining machine learning.

Aluna do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe, sob a orientação do professor Carlos Eduardo Pedreira, Laura foi aprovada em um processo seletivo do qual participaram 730 candidatos de vários países.  No total, 39 fellows foram aceitos no programa que será realizado, de 29 de maio a 17 de agosto, concomitantemente, nos Estados Unidos, na Universidade de Chicago, e em Portugal, na Nova School of Business and Economics, na qual ficarão 15 fellows, incluindo a aluna da Coppe, única representante de instituições da América do Sul.

Os pesquisadores trabalharão com problemas concretos, sugeridos por entidades governamentais e ONG´s, em temas como educação, saúde, segurança pública, transporte, desenvolvimento econômico, e cooperação internacional, e serão orientados por mentores.

Os candidatos passaram por três etapas de seleção, começando com análise de currículo e duas etapas de entrevistas: a primeira, focada na qualificação técnica do candidato, e a segunda no seu engajamento social. “O único pré-requisito para os candidatos era conhecer a linguagem de programação Python. Também perguntaram quais iniciativas sociais o candidato já desempenhou, e qual o seu objetivo na Fellowship. Estão procurando pessoas que queiram crescer, não apenas tecnicamente como socialmente, e expandir o projeto para o seu local de origem”, explicou Laura.

A aluna da Coppe já trabalhou ensinando tecnologias exponenciais para escolas, e já aplicou conhecimentos de Inteligência Artificial, tanto na área da Saúde (em seu mestrado) quanto na Educação (em seu doutorado, ainda em curso).

Laura pretende conhecer as metodologias utilizadas pela Universidade de Chicago em projetos de Data Science no âmbito social e estudar como adaptá-las para que possam ser replicadas no Brasil. Para tal, a pesquisadora cogita engajar a empresa da qual é sócia, a Twist (empresa nativa da Coppe, spin off do Laboratório de Processamento de Sinais). “Eu gostaria de desenvolver esse lado social, se possível na empresa, em parceria com a universidade. Fazer um DSSG (data science for social good) aqui na UFRJ”, afirma Laura.

Graduada em Engenharia Eletrônica na Escola Politécnica (Poli/UFRJ), Laura fez o seu mestrado no Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, na linha de pesquisa em Inteligência Artificial, sob orientação do professor Carlos Eduardo Pedreira. “No mestrado desenvolvi um classificador de linfomas (câncer no sistema linfático), coletando dados da citometria de fluxo do paciente. A partir desses dados, por meio de uma árvore de decisão, consigo saber o grau de gravidade da doença”, explica.

Hoje, no doutorado, Laura vem aplicando Inteligência Artificial voltada para Ensino Adaptativo, que propõe a personalização do processo de aprendizagem por meio de análise de dados sobre o aluno. “O objetivo é guia-lo pelo melhor caminho para o seu aprendizado, identificando o que ele não conseguiu aprender. Eu comecei aplicando o conceito na disciplina Computação I, oferecida na graduação, e planejo expandir para Ensino Médio. A proposta é deixar as coisas bem gerais para não restringir o uso à graduação e ao ensino de computação. Se eu puder usar a mesma ferramenta no ensino de História, por exemplo, então eu estou no caminho certo”, almeja Laura.

Professor da Coppe recebe título de doutor honoris causa pela Universidade Federal de Goiás (UFG)

Reitor da UFG entrega a outorga ao professor da Coppe

O professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, Paulo Roberto Oliveira, recebeu, dia 27 de março, o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal de Goiás (UFG). A honraria, a 17ª concedida pela Universidade, foi em função da contribuição do professor para a formação e a pesquisa na área da Matemática. Paulo recebeu a outorga do título do reitor da UFG, Edward Madureira Brasil.

O reitor destacou o trabalho do homenageado na interiorização do ensino superior. Segundo Edward, a pós-graduação chegou muito tardiamente ao Centro-Oeste brasileiro, apenas sendo possível graças ao esforço de pessoas que, como o professor Paulo Roberto, se esforçaram para levar a formação a todas as regiões do país. O resultado, na UFG, é uma pós-graduação consolidada, com 38 dos seus 78 programas com curso de doutorado.

Presente à cerimônia, o professor da Coppe, Nelson Maculan Filho, também do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, falou do reconhecimento que Paulo Roberto tem de seus alunos e colegas, tendo desempenhado um importante trabalho na formação e na pesquisa na UFRJ.

Coppe sedia a exposição “Germany´s Energiewende”

O diretor da Coppe/UFRJ, professor Edson Watanabe, e o cônsul-geral da Alemanha em exercício, Johannes Bloos, inauguraram, quarta-feira, 11 de abril, a exposição itinerante Germany´s Energiewende. Instalada no hall do bloco H do Centro de Tecnologia da UFRJ, a mostra apresenta o modelo de transição energética planejado pela Alemanha, ao longo de vinte anos, no intuito de garantir o desenvolvimento sustentável até 2050. 

A exposição integra a programação que celebra os 55 anos da Coppe, primeira instituição a recebê-la no Brasil. Aberta ao público, das 10 às 16h, a mostra fica no Rio de Janeiro até o dia 19 de abril.

Participaram da cerimônia de abertura da exposição o superintende acadêmico de pesquisa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) da UFRJ, professor Marcelo Byrro Ribeiro; o decano do Centro de Tecnologia da UFRJ, professor Fernando Luiz Basto Ribeiro; o vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, o diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, a coordenadora executiva do Fundo Verde da UFRJ, professora da Coppe Suzana Kahn Ribeiro.

O diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, ressaltou a convergência temática entre a exposição e as pesquisas desenvolvidas pela Coppe, que ao longo de décadas buscam soluções para responder a demanda por energia com menor impacto ao meio ambiente. O professor considerou ambiciosa a transição planejada pela Alemanha. “Ela inclui a ampliação do uso de fontes renováveis, smart grid e eficiência energética, que é algo importantíssimo. Um dos painéis da exposição traz uma ótima frase da chanceler Angela Merkel, que diz que o melhor quilowatt/hora é aquele que não foi gasto”, elogiou Watanabe.

O cônsul-geral, em exercício, Johannes Bloos

Segundo o cônsul-geral da Alemanha em exercício, Johannes Bloos, o objetivo da exposição é mostrar a importância do uso de novas fontes renováveis de geração de energia em substituição aos combustíveis fósseis. “A transição energética alemã acumula pelo menos 20 anos de evolução e pode oferecer lições valiosas para outros países. O fornecimento de energia segura é a base para qualquer crescimento econômico. AIEA prevê um crescimento de 80% na demanda de energia no Brasil até 2035. O país certamente terá que investir em eficiência energética e também em energias renováveis, e a Alemanha, graças a sua Energiewende, é uma das líderes mundiais em inovação em tecnologia ambiental. Portanto, a Alemanha pode e quer contribuir com seu conhecimento e tecnologia para vencer os desafios postos pelas mudanças climáticas no mundo”, afirmou Bloos.

Sobre a exposição

Organizada pela empresa pública alemã de serviço de cooperação internacional Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmBh, com  a parceria da Coppe/UFRJ e do Fundo Verde da UFRJ, a mostra exibe 15 colunas duplas, uma mesa multimídia e uma estação de feedback, que trazem de maneira didática e sucinta o modelo de transição energética da Alemanha. Após conhecer em detalhes a Energiewende, os visitantes poderão testar seus conhecimentos em um rápido quiz, disponibilizado na mesa multimídia, e deixar seu feedback, avaliando a exposição.

A exposição aborda temas como: eficiência energética, aquecimento, mobilidade urbana, energias renováveis, custos ao consumidor, proteção climática, energia nuclear, grid eletrônico, segurança do abastecimento, armazenamento de energia e o futuro do abastecimento energético. A exposição foi inaugurada em abril de 2016, em Pequim, e desde então foi exibida em outros 13 países.

Professor da Coppe é designado coordenador de Engenharia pela Capes

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) designou o professor Rômulo Orrico, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, como coordenador da área de Engenharias I, que compreende os campos das Engenharias Civil, Sanitária e de Transportes.

De acordo com a portaria nº 69 publicada no dia 5 de abril, o professor da Coppe foi escolhido a partir de lista aprovada pelo Conselho Superior da Capes, e cumprirá mandato de quatro anos, até 2022.

Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (1973), Rômulo Orrico é mestre em Engenharia de Produção pela Coppe (1979) e doutor em Urbanismo e Planejamento do Território pela Universidade de Paris (1987). Já trabalhou como Secretário de Estado e Administração do Estado do Rio de Janeiro (2002) e Subsecretário de Transportes da Cidade do Rio de Janeiro (2009-2011).

Autor de oito livros e de 27 artigos em periódicos, o professor Rômulo já foi agraciado com a Medalha Tiradentes, pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (2002); a Medalha Mérito Dom João VI, concedida pela Polícia Militar do Estado do Rio Janeiro (2002); e com o Prêmio CNT Produção Acadêmica, concedido pela Confederação Nacional do Transporte (1996). Docente da Coppe desde 1979, já orientou 20 teses de doutorado e 59 dissertações de mestrado.

João e Branca Moreira Salles visitam a Coppe

A Coppe/UFRJ recebeu nesta terça-feira, 10 de abril, a visita do documentarista João Moreira Salles e de Branca Vianna Moreira Salles, criadores e membros do Conselho de Administração do Instituto Serrapilheira, o primeiro instituto privado criado exclusivamente para financiamento da ciência e tecnologia, no país.

Na primeira parte da visita o diretor da Coppe, Edson Watanabe, fez uma breve apresentação da instituição. No encontro com diretores da instituição debateram as dificuldades e desafios enfrentados no Brasil para que o conhecimento científico gerado pelas universidades e centros de pesquisa brasileiros seja incorporado a uma política de governo capaz de transformar esse conhecimento em produtos e serviços tecnologicamente inovadores.

Participaram do encontro o vice-diretor, professor Romildo Toledo; o diretor de Tecnologia e Inovação, professor Fernando Rochinha; e a diretora de Assuntos Acadêmicos, professora Claudia Werner.

João mostrou-se interessado nas soluções sustentáveis de mobilidade urbana apresentadas durante a visita: o Maglev-Cobra e o Ônibus a Hidrogênio. O professor Rochinha explicou que ambos dependem da parceria com empresas que possam financiar os projetos e da demanda de governos, como prefeituras e estados. “O ônibus a hidrogênio da Coppe, por exemplo, despertou o interesse do governo da Bahia e de Furnas, e que a Coppe e a Fundação Coppetec estavam desenhando um modelo de negócios para atender a este interesse”, antecipou o diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe.

O cineasta ainda questionou se os entraves à inovação seriam, sobretudo, de natureza ideológica ou burocrática. O vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, ponderou que houve avanços recentes, como a aprovação do Marco Legal, mas que ainda assim o país precisa de elementos que constituam uma política industrial melhor, com uma transferência de tecnologia mais agressiva. “Não podemos, contudo, prescindir da formação de recursos humanos. Ela é que gera a inovação e a tecnologia”, ressaltou Romildo.

O professor Watanabe citou iniciativas que vêm sendo tomadas para fomentar a inovação na Coppe, como a proposta de criação do Programa de Iniciação à Inovação (PI²), a criação do doutorado com Inovação Industrial, no Programa de Engenharia Química, e a iminente inauguração do Laboratório de Iniciação à Inovação (Lab¡9). “Eu vejo a interdisciplinaridade como uma questão-chave para a inovação. Por isso temos procurado nos abrir para o diálogo com outras áreas do conhecimento. Nesta linha, convidamos o João Moreira Salles para visitar a Coppe. Agora falta ele retornar à Coppe para proferir uma palestra para nossos alunos e professores. O convite já foi feito”, acrescentou o diretor da Coppe.

Imersão nas pesquisas e tecnologias da Coppe

Professor Paulo Emílio apresentou o ônibus H2+2

Após reunir-se com a diretoria da Coppe, João e Branca embarcaram no Maglev-Cobra e no Ônibus a Hidrogênio H2+2, dois veículos desenvolvidos pela Coppe voltados para o transporte público sustentável e eficiente do ponto de vista energético. Também foram apresentados a um conjunto de pesquisas e tecnologias desenvolvidas na instituição: Construções Sustentáveis, Projeto Azul e Recifes Artificiais, Usina de Ondas, Cern, Fotônica, e Biofármacos. Expostas ao longo da exposição permanente “Exploradores do Conhecimento”, instalada no Espaço Coppe Miguel de Simoni, as pesquisas e tecnologias foram apresentadas, respectivamente, pelos professores Richard Stephan, Romildo Toledo, Fernando Rochinha, José Manoel de Seixas e Marcelo Werneck.

O professor José Manoel Seixas apresentou a contribuição dos pesquisadores da Coppe ao Cern, maior laboratório de física de partículas do mundo, em um variado conjunto de 28 sistemas de tecnologia de informação. Também falou sobre o Neuralringer, o sistema de filtragem online que permite ao Atlas separar eventos físicos de interesse em meio ao colossal volume de dados gerados pelo choque de prótons, realizados no LargeHadronCollider (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo.

Professor Marcelo Werneck apresentou diversas contribuições da Coppe na área da Fotônica

O professor Marcelo Werneck apresentou resultados de anos de pesquisa no campo da fotônica, com variadas aplicações, da indústria do petróleo à aeronáutica, passando pelo monitoramento de temperatura em hidrogeradores de usinas hidrelétricas e sensores de bactérias acoplados a fibras óticas.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha, falou sobre o Projeto Azul, um trabalho pioneiro no Brasil voltado para a observação oceânica, na bacia de Santos, com uso de satélite e dados coletados na água por robôs-mergulhadores, boias com GPS e sensores. O projeto, iniciado em 2012, a partir de um contrato com BG,fornece informações vitais para o conhecimento do mar brasileiro. “O Projeto Azul conjuga ciência básica à aplicada. É preciso conhecer o mar para protegê-lo. É um trabalho com densidade tecnológica significativa e apelo social importante”, afirmou Rochinha, completando que hoje um projeto similar, em parceria com a Shell, está sendo implantado no campo de Libra.

Professora Leda Castilho analisa a necessidade do país investir em um complexo industrial da saúde

São cinco robôs-mergulhadores que vão a até 2 mil metros de profundidade, 108 derivadores (boias dotadas de GPS, que acompanham as correntes marinhas) e 36 perfiladores (sensores que acompanham o movimento vertical da água). Esses equipamentos recolhem dados sobre a trajetória das correntes, a salinidade, a turbidez e a quantidade de oxigênio dissolvido na água do mar. Um sistema computacional especialmente desenvolvido para analisar e interpretar os dados permite conhecer de forma muito precisa o que acontece na superfície e ao longo da coluna d’água, em diferentes épocas do ano. O Projeto Azul começou em 2012 e já resultou no desenvolvimento de um modelo computacional para previsão das condições do mar. A metodologia de coleta, análise e interpretação dos dados desenvolvida para a Bacia de Santos está sendo adaptada para o estudo de outras regiões do vasto mar brasileiro.

Também visitaram o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC), coordenado pela professora Leda Castilho, do Programa de Engenharia Química, no qual são desenvolvidos biofármacos e vacinas imunizantes para doenças contagiosas como zika e febre amarela. A professora Leda ressaltou a necessidade do país ampliar os investimentos em tecnologia para a área da saúde “Em 2007 o BNDES identificou o complexo industrial da saúde como um ‘vilão’ na balança comercial e começou a incentivar a construção de plantas industriais em nosso país, ainda que em um primeiro momento, apenas replicando tecnologia. O Brasil gasta cinco bilhões de dólares anualmente na importação de biofármacos”, afirmou.

Serrapilheira se dedicará à pesquisa básica

Antes de criarem o Instituto Serrapilheira, João Moreira Salles e Branca passaram dois anos visitando pesquisadores para entender como um instituto privado poderia contribuir para o avanço da ciência no Brasil. Após ser constituído com recursos da ordem de 350 milhões de reais e ter contemplado 65 projetos em um primeiro momento, o instituto deve lançar um novo edital ainda em 2018.

“Vamos mudar a formatação do edital e provavelmente vamos concentrar nas áreas de ciência básica. Diminuir nossa participação em ciência aplicada. A ciência básica está muito desatendida, vamos investir nisso. Chegamos à conclusão de que não somos muito eficientes no financiamento à tecnologia, é mais uma área de venture capital. É importante desenvolver um ecossistema em que venture capital possa aparecer. O Ronald Shellard, diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), está muito preocupado em como dar vida ao Rio de Janeiro, que está decadente, mas mantém um parque acadêmico muito vigoroso, e está arregimentando um conjunto de lideranças para refletirem sobre como montar esse ecossistema”, informou João Moreira Salles.

João Moreira Salles é editor da Revista Piauí, criada por ele em 2006. Dirigiu documentários de sucesso, como “Notícias de uma guerra particular” (1999), “Nelson Freire” (2013) e o recente “No intenso Agora” (2017). Como produtor, atuou no filme Lavoura Arcaica (2001) e em Edifício Master (2002).

Aluna da Coppe está entre as semifinalistas no FameLab

A aluna de doutorado do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ, Camilla Chaves Nunes de Oliveira, está entre os 30 semifinalistas do FameLab Brasil – o maior concurso de comunicação científica do mundo, que acontece em 32 países e está em sua terceira edição no Brasil.  Organizada pelo British Council e destinada a alunos de pós-graduação, a competição foca pesquisadores das áreas de Ciências da Vida, Ciências Exatas, Tecnológicas e Engenharia.

Agora, a competição segue para a próxima etapa: os 30 semifinalistas ficarão de 23 a 27 de abril no Rio de Janeiro e serão treinados pela especialista britânica em comunicação científica, Emily Grossmann, para uma apresentação ao vivo no Museu do Amanhã. Entre eles, serão selecionados 10 finalistas, que passarão por novo treinamento e farão outra apresentação para concorrer ao grande prêmio: uma viagem para disputar as finais no Reino Unido, durante o Festival de Ciência de Cheltenham, de 4 a 10 de junho.

Os 10 finalistas se apresentam na final nacional, que será realizada no Museu do Amanhã, em 27 de abril, a partir das 18h. Neste dia, o público poderá escolher seu candidato favorito, por meio da votação popular. O evento é gratuito, mas as vagas são limitadas. Para participar, inscreva-se em: www.famelab.com.br

Camilla, 29 anos, concorreu com 118 pós-graduandos. Ela foi selecionada pela apresentação de um vídeo de 3 minutos, no qual explica, de forma simples, o que são e para que servem os algoritmos: sequências de instruções para solucionar um problema. A aluna da Coppe mostra o lado positivo e negativo dos algoritmos na nossa vida. Para exemplificar, cita o caso do site Amazon, que sugere novas compras de livros a partir do que o cliente já leu. Segundo Camilla, isso pode facilitar para quem gosta de um autor e quer acompanhar sua produção, ou mesmo conhecer obras do mesmo gênero, mas acaba limitando a escolha da pessoa, e induzindo-o ao consumo daquilo que os algoritmos identificam como o de maior probabilidade, a partir de cruzamentos de dados que traçam o perfil do leitor.

“Estudiosos já sinalizam que estamos entrando na era do Dataísmo, na qual os algoritmos decidem por nós e até nos conhecem melhor do que nós mesmos. Eles até facilitam muito a nossa vida, tendo em vista, por exemplo, que um sistema de busca como o do Google jamais existiria sem os algoritmos. Mas, caso não estejamos atentos, eles podem influenciar ou até mesmo escolher para onde iremos viajar, em que político votar”, alerta Camilla, que é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos apoiadores do concurso.

Amante declarada da ciência e inovação, Camilla conta que se interessou por comunicação e divulgação científica quando percebeu a dificuldade que tinha para explicar a pessoas próximas e amigos os temas que estuda em sua tese de doutorado. Desde então, passou a defender a popularização da ciência. “É uma crítica que tenho. Se as pessoas não entendem o que falo, para que faço ciência? A academia tem esse papel de difundir, de tornar mais acessível sua produção. Nas universidades da Europa já há iniciativas nesse sentido. Há desafios como ‘mostre sua tese em cinco minutos”, cuja dinâmica funciona como se fosse uma ‘conversa de bar’. Precisamos de atividades como essa no Brasil.

Camilla escolheu o tema algoritmo para participar do FameLab por considerar um conceito tecnológico que deve ser entendido por todos em uma sociedade, justamente em função de haver uma tendência de que eles direcionem as escolhas relativas às nossas vidas. Na tese de doutorado que defenderá na Coppe, Camilla usará um modelo de otimização programado por algoritmos que decidirá, por exemplo, se a demanda por produtos petroquímicos deve ser atendida por matérias-primas convencionais, como nafta e gás natural, ou a partir de etanol, sob a ótica de um menor custo total do sistema. Sob a orientação do professor Alexandre Szklo, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, a aluna investiga a transição energética associada à mobilidade urbana e seus impactos na indústria de hidrocarbonetos. A pesquisa tem como objetivo testar a hipótese de uma transição no uso de hidrocarbonetos fósseis e etanol para finalidade não energética, como produção de petroquímicos básicos.

Sobre o concurso FameLab

O FameLab recebeu este ano 119 inscrições: 63 de mulheres e 56 de homens. Foram selecionados 16 homens e 14 mulheres, a grande maioria da área de Ciências da Vida (23 concorrentes). A maior parte dos semifinalistas (17) não é bolsista de instituições de apoio e amparo à pesquisa. Cinco são bolsistas da Fapesp; quatro do CNPq; dois da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg); um da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (Fapesb) e um da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (Fapes). Para concorrer ao FameLab, bastava produzir um vídeo de três minutos, sem edição ou apoio de dispositivo eletrônico, explicando um conceito científico ou tecnológico e mostrando seu impacto na vida cotidiana.  

No Brasil, o FameLab conta com a parceria do Museu do Amanhã, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Professor da Coppe presidirá primeira conferência mundial de energia do hidrogênio no Brasil, a World Hydrogen Energy Conference (WHEC)

O Rio de Janeiro sediará, de 17 a 22 de junho, a 22ª edição da World Hydrogen Energy Conference (WHEC), a principal conferência mundial sobre energia de hidrogênio. Pela primeira vez realizada no Brasil, a conferência, que este ano abordará o tema “Energia e biomassa para hidrogênio”, será presidida pelo professor da Coppe/UFRJ, Paulo Emílio de Miranda. O evento será realizado no Windsor Convention & Expo Center, Rua Martinho de Mesquita, 129, Barra da Tijuca.

Promovida pela Associação Internacional para a Energia de Hidrogênio (IAHE) pela Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2), a conferência contará com vinte plenárias, cinco workshops paralelos, apresentações orais e uma sessão especial. Os interessados em participar do evento ainda podem se inscrever pelo site https://www.whec2018.com/main_frontend.php?mask=23

Foram aceitos mais de quinhentos trabalhos, oriundos de 50 países, sobre temas como energia de hidrogênio; células combustíveis; produção de combustível a partir da biomassa; armazenamento de energia excedente de fontes renováveis; comercialização e aspectos regulatórios.

Eventos paralelos

Em paralelo às sessões científicas serão realizados uma Trade Fair, das 9h às 17h50, e o 11º Simpósio Mundial de Bionergia (WBS, na sigla em inglês). Promovido pela Coppe e pela Universidade de Tsinghua, por meio do Centro China Brasil de Mudanças Climáticas e Tecnologias Inovadoras para Energia, o WBS é um dos principais eventos técnico-científicos internacionais sobre bioenergia e biocombustíveis. O simpósio abordará aspectos referentes a tecnologias de produção, matérias-primas, ciclo de vida dos biocombustíveis, qualidade dos biocombustíveis, além de questões de logística e economia na operação dessas estruturas.

O Brasil é um dos principais países do mundo no uso de energia renovável em larga escala. Em 2016, 82,8% da eletricidade foi produzida a partir de fontes renováveis, oferecendo uma ampla gama de fontes para uma produção de hidrogênio limpa e sustentável. Para os organizadores, o tamanho e as características da indústria brasileira e seu mercado oferecem oportunidades para parcerias globais na introdução de novas tecnologias em escala comercial.

Coppe, Firjan e Sebrae promovem o seminário Cooperação, Sustentabilidade e a Nova Economia

O professor Francisco Duarte discute economia da funcionalidade e da cooperação

A Coppe/UFRJ, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ) promovem, dia 18 de abril, o seminário “Cooperação, Sustentabilidade e a Nova Economia”. O objetivo é discutir a cooperação e o trabalho como peças centrais para a solução de questões de sustentabilidade trazidas pelos limites do modelo linear de produção, consumo e descarte.

Aberto ao público e gratuito, o evento será realizado, das 9h às 18h30, na sede da Firjan, na Av. Graça Aranha, nº 1, Centro, Rio de Janeiro, e contará com tradução simultânea. Como as vagas são limitadas, os interessados precisam se inscrever pelo site http://www.firjan.com.br/eventos/seminario-cooperacao-sustentabilidade-e-nova-economia.htm.

O professor Francisco Duarte, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, participará da primeira conferência, às 9h15, intitulada “Por uma economia da funcionalidade e da cooperação”, e no encerramento, às 18 horas, fará uma síntese dos principais temas debatidos durante o evento. No seminário, serão apresentados estudos de caso de empresas cujos modelos de negócio combinam colaboração, cowork e economia solidária.

Confira programação:

8h30 – Credenciamento

9h – Abertura

9h15 – Conferência “Por uma economia da funcionalidade e da cooperação”

  • Christian du Tertre – Instituto Europeu da Economia da Funcionalidade e da Cooperação
  • Prof. Francisco Duarte – PEP/COPPE/UFRJ

10h45 – Painel 1: Cooperação e sustentabilidade
Como a cooperação entre indivíduos e instituições pode facilitar o alcance de soluções de sustentabilidade (sociais e ambientais) para problemas locais, que não se consegue resolver individualmente?

  • Prof. Francisco Lima – UFMG
  • Cases empresariais em cooperação para a sustentabilidade:
  • Rede Asta: A relação de cooperação entre pequenos produtores locais – Rachel Schttino, diretora comercial
  • Conselho da Moda da FIRJAN do Centro Norte Fluminense: Minimização da geração de resíduos na indústria da Moda no Rio de Janeiro – Leo Rodrigues, presidente

12h – Almoço

13h30 – Painel 2: Trabalho e Serviços

Debate sobre duas características fundamentais da abordagem da Economia da Funcionalidade e da Cooperação: a integração de bens e serviços na construção de soluções para os clientes e seus resultados em termos de sustentabilidade; e o papel do trabalho e do engajamento dos indivíduos na produção de serviços e de soluções de qualidade.

  • François Hubault – ATEMIS e Université de Paris
  • Prof. Laerte IdalSznelwar – Poli – USP
  • Cases empresariais em trabalho e serviços:
  • Michelin: Modelo de Negócios TK – Rodrigo Santiago, Relações Governamentais e Institucionais

16h – Painel 3: Empreendedorismo e Inovação

Como a dimensão social tem modificado o modelo econômico das empresas? Podemos ter a criação de empresas de sucesso com foco não só em “escalar” a venda de produtos mas de resolver problemas sociais concretos de nossa sociedade? Como inovação e colaboração propiciam um ambiente mais favorável à solução de problemas de sustentabilidade?

  • Prof. Pascal Béguin – Université Lumière – Lyon 2
  • Christian du Tertre – Instituto Europeu da Economia da Funcionalidade e da Cooperação
  • Cases empresariais de negócios sociais:
  • Goma: Cooperação e coworking para negócios de soluções ambientais
  • L’Oréal : Protagonismo social e transformação da cadeia de valor da oferta de produtos e serviços – Maya Colombani, diretora de Sustentabilidade

18h – Encerramento: As bases para um Instituto da Economia da Funcionalidade e da Cooperação no Brasil

  • Prof. Francisco Duarte – Coppe/UFRJ

Coppe sedia exposição sobre transição energética sustentável da Alemanha

A Coppe/UFRJ e o Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro inauguram, dia 11 de abril, às 10 horas, a exposição Germany’s Energiewende, que apresenta a transição energética sustentável da Alemanha. A solenidade de abertura, que contará com a presença do diretor da Coppe, Edson Watanabe, e do Cônsul-Geral da Alemanha em exercício, Johannes Bloos, será realizada no hall do bloco H do Centro de Tecnologia da UFRJ, na Avenida Horácio Macedo, 2030, Cidade Universitária.

A exposição integra a programação que celebra os 55 anos da Coppe, e ficará aberta ao público, de 11 a 19 de abril, das 10 às 16h. Organizada pela empresa pública alemã de serviço de cooperação internacional Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmBh, conta com a parceria do  Fundo Verde da UFRJ.

A transição energética é um dos projetos de longo prazo mais importantes da Alemanha. O país decidiu reestruturar toda a sua matriz optando por energias renováveis, com o objetivo de garantir um abastecimento energético seguro, de custo moderado e sustentável. A transição é vista como uma oportunidade para a criação de novas áreas de negócios, geração de empregos e crescimento econômico, concomitantemente reduzindo a dependência do país em relação à importação de petróleo e gás.

O tema da exposição converge com pesquisas e tecnologias desenvolvidas pela Coppe, maior centro de ensino e pesquisa em engenharia da América Latina, que vem contribuindo com soluções e iniciativas sintonizadas com as novas necessidades nacionais e globais. Seus pesquisadores buscam conciliar o crescente consumo de energia com a urgência de conter o aquecimento global; atender o aumento da demanda por matérias-primas e água sem esgotar os recursos ambientais; conciliar a necessidade de reduzir as pressões sobre o meio ambiente com um desenvolvimento econômico equitativo e justo.

As tecnologias desenvolvidas na Coppe incluem alternativas mais eficientes para a mobilidade nas grandes cidades; a produção de energia a partir das ondas do mar; o reaproveitamento de resíduos agrícolas, industriais e urbanos para produção de biocombustíveis e biomateriais; construções sustentáveis; e metodologias criativas para incluir no universo do trabalho e do empreendedorismo parcelas da população historicamente excluídas.

Projeto de lei pode desorganizar o fomento à Ciência e Tecnologia

Estão em tramitação no Congresso Nacional, dois projetos de lei que versam a respeito do mesmo tema: a criação de fundos patrimoniais (conhecidos como fundos de endownment), que permitem a constituição de fundos a partir de doações privadas para o financiamento das instituições públicas de ensino e pesquisa. Um deles, o PLC 158/2017, de autoria da deputada federal Bruna Furlan (PSDB-SP), cercou-se de inesperada polêmica ao chegar ao Senado. O relator, senador Agripino Maia (DEM-RN), agregou, ao projeto, a proposta de criação de um fundo de investimento para financiar o novo programa de fomento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), chamado “Universidade de Excelência”.

Na avaliação do diretor de Orçamento e Controle da Coppe/UFRJ, Fernando Peregrino, este é “um fundo novo, com dinheiro velho”, uma vez que ele será constituído com recursos que as empresas, que exploram concessões de óleo, gás e energia elétrica, destinam aos fundos setoriais. “Não é um dinheiro velho qualquer. Ele dá frutos. O Brasil abriu suas concessões já na época do Fernando Henrique (ex-presidente), possibilitando que empresas nacionais, estrangeiras e mesmo públicas, explorassem recursos naturais, mas atendendo a determinados requisitos, dentre eles a obrigação de investir 1% em pesquisa e desenvolvimento, internamente. Com esses recursos, foi construída uma ampla base de pesquisa, que, dentre outras coisas, possibilitou que o país multiplicasse em cinquenta vezes as suas exportações de petróleo, de 2000 a 2017”, avalia Peregrino.

“O governo cortou mais de um bilhão de reais no orçamento da Capes, em 2017. Fica muito difícil não entender que uma coisa esteja atrelada a outra. Vai preencher a ausência de recursos da Capes, que é uma obrigação do Tesouro suprir. Tá cobrindo um santo, mas descobrindo outro. E esse santo que está sendo descoberto já fez muitos milagres para o Brasil. A autonomia na produção do petróleo foi conseguida graças esse investimento em ciência, tecnologia, e formação de pessoal qualificado”, acredita Peregrino, diretor executivo da Fundação Coppetec e presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).

Segundo Peregrino, os recursos, que hoje são alocados para setores estratégicos, serviriam para uma grande redistribuição de dinheiro feita pela Capes. “Uma pulverização de recursos. Isso vai desorganizar a estrutura de fomento à Ciência e à Tecnologia, e traz um problema colateral, que é a divisão da comunidade científica”.

Apoio suprapartidário às fundações universitárias

Na avaliação do diretor de Orçamento e Controle da Coppe, a solução seria desmembrar o relatório feito pelo senador Agripino Maia, separando a questão dos fundos patrimoniais do tema relativo ao novo fundo para financiamento da Capes. Em relação a este último, “uma saída possível, é que 20% do saldo remanescente dos fundos setoriais poderiam ir para o fundo da Capes”, sugere Peregrino.

Em relação aos fundos patrimoniais, Peregrino espera que o Projeto de Lei (PLS) 16/2015, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS) seja concluído antes do PLC 158/2017. “No caso do projeto da Ana Amélia, conseguimos uma emenda, possibilitando que as fundações de apoio às universidades possam ser gestoras desses fundos. Os senadores Antonio Anastasia (PSDB-MG), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Armando Monteiro (PTB-PE) concordaram conosco que as fundações, que já possuem qualificação e know how para isso, possam gerir esses fundos patrimoniais. O projeto da Ana Amélia tramitou bem, com apoio de diversos partidos de matizes diferentes. Este apoio suprapartidário é muito importante”, analisa o diretor da Fundação Coppetec e presidente do Confies.

Aula Inaugural traz lição de empreendedorismo bem sucedido na universidade

O desafio de criar uma empresa de tecnologia, a partir de uma ideia inovadora surgida no ambiente universitário, foi o tema principal abordado na Aula Inaugural da Coppe/UFRJ, proferida pelo professor Berthier Ribeiro-Neto, da Universidade Federal de Minas Gerais. A escolha do assunto reflete a necessidade ressaltada pelo diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, de formar mais alunos com mentalidade e capacidade empreendedora, diminuindo o gap existente entre a pesquisa acadêmica, na qual o país se sai bem, entre os 15 melhores do mundo, e a inovação, na qual o Brasil não vai tão bem e se encontra no 69º lugar em ranking internacional. A Aula partiu do exemplo do próprio Berthier, cofundador da Akwan Information Technologies, empresa que se tornou referência em serviços de busca e foi adquirida pela Google, em 2005, e em 2016 se tornou o Centro de Engenharia da Google na América Latina, dirigido pelo próprio Berthier.

O professor da UFMG relatou as dificuldades que vivenciou ao se tornar um empreendedor, o quanto aprendeu neste processo, os fatores determinantes para o seu sucesso, e recomendou aos alunos da Coppe que empreendam e à instituição que apoie seus alunos neste árduo caminho.

Segundo Berthier, a equação para implantar com sucesso uma startup, ou empresa nascente, reúne quatro elementos: ideia, paixão, proposição de valor e liderança de um empreendedor de verdade. “Sem o empreendedor, a chance de sucesso é praticamente nula. Criatividade, inventidade e ambição são importantes, porém insuficientes para que a empresa seja bem sucedida. Os melhores empreendedores são aqueles que têm profundo conhecimento dos seus processos e produtos. Normalmente, quem desenhou e construiu os protótipos”.

O caminho do empreendedorismo: valiosas lições

De acordo com o professor, o empreendedor é alguém que não detém todo o conhecimento necessário de antemão, mas que aprende, no decorrer do processo. E precisa aprender rápido. “É na execução da ideia que você ganha consciência do que funciona ou não funciona. O seu produto ou serviço gera resultados de grande impacto quando o que você criou tem valor. E esse valor não é o que você acha que tem, é o que as pessoas do outro lado reconhecem”, explicou Berthier.

O caminho do empreendedorismo trouxe valiosas lições ao professor do departamento de Ciência da Computação, da UFMG. “Eu aprendi a ser mais tolerante, a me planejar melhor, a lidar com as pessoas no plano psicológico. Até mesmo com a família. Foi uma mudança profunda em um tempo muito curto, porque se você não achar respostas, o seu sonho morre”, relata.

Conforme relatou o palestrante ao público que compareceu ao auditório da Coppe na véspera da Semana Santa, a semente do seu empreendedorismo surgiu em 1999, quando trabalhava em recuperação de informação e participou do projeto de pesquisa “Sistemas de Informação em Ambientes Móveis“, para desenvolver um deliverable search engine, um mecanismo de busca na internet. Na época Berthier já havia publicado o best-seller Modern Information Retrieval.

A ferramenta de busca, chamada TodoBR, foi lançada em outubro de 1999, no domínio www.todobr.com.br, em um laboratório acadêmico. O tráfego (número de usuários) cresceu rapidamente. Dobrava a cada semana. A rede do departamento passou a cair constantemente devido ao número de acessos. “Precisávamos sair da universidade. Resolvemos nos reunimos com o reitor da UFMG. Jamais vou me esquecer dessa reunião. Criaram um protótipo no meu laboratório, no meu instituto, na minha universidade, e vocês querem levar para fora e pôr no nome de vocês, é isso? Então vocês vão ter que superar muitos obstáculos, rápido. E eu vou guiá-los. Se não fosse a resposta que ele deu, eu não estaria aqui hoje. As ações tomadas pelo líder em momentos críticos definem o futuro das instituições. Você não precisa pensar sozinho, mas na hora de decidir, it´s your call”, relata o professor.

“Criamos a empresa, com ações depositadas na fundação de apoio da UFMG. Em 2000, o modelo de monetizar o tráfego de busca não tinha sido criado, então decidimos vender serviços de busca no mercado corporativo. Financiamos a empresa com recursos próprios, o que não é recomendável. Tirei licença sem vencimentos da universidade. Em dois anos, os maiores portais de conteúdo e acesso à internet no Brasil eram clientes da Akwan”, conta o professor.

Segundo o diretor o Centro de Engenharia da Google na América Latina, o empreendedor tem que aprender múltiplas habilidades em áreas diferentes. “Você precisa aprender em alta velocidade, contra o tempo, no meio do caminho. Se não aprender, o seu sonho morre. Tem que colocar suas crenças de lado, você executa para os clientes. O foco não pode ser você, não pode ser o que você acredita”.

Capital-semente para a empresa nascente

De acordo com Berthier, em 2003 a Akwan já já era uma empresa lucrativa, mesmo com uma base de clientes pequena (IG, Uol, Terra) e tinha dinheiro em caixa para sustentar a empresa por dois anos, mesmo se os clientes fossem embora. “Isso dava tranquilidade psicológica para pensar estrategicamente. Mesmo assim, era necessário aumentar o número de clientes”, revelou.

“Nós listamos as mil empresas mais lucrativas do país e selecionamos onze delas para tentar vender nosso serviço. A primeira para a qual ligamos conseguimos realizar a venda. A segunda, também. E aí a Google nos procurou. Viram um grupo de engenheiros, vindos da academia, com uma empresa de tecnologia de busca, que se mantinha viva há quatro anos e publicava com alta confiabilidade”, conta o empreendedor.

Antes de atingir esse grau de maturidade, a startup enfrentou muitas dificuldades, sobretudo financeiras. “Eu tentei convencer o BNDES por dois anos que tinha valor e eles queriam modelo de negócio comprovado, mas isso não existe quando o produto ou processo é inovador. O maior problema que uma startup enfrenta é a falta de dinheiro, descobrir como monetizar. Nos Estados Unidos, há o chamado capital-semente. A Google, por exemplo, recebeu 25 milhões de dólares, quando era uma empresa nascente”, contrasta Berthier, cuja empresa foi financiada inicialmente com os recursos dos próprios professores envolvidos.

Segundo o professor, a proposta de aquisição foi extremamente generosa. “Foi boa para os engenheiros, acionistas, universidade, cidade, estado, país.Não deu para resistir. Hoje temos 120 engenheiros, 75 trabalhando com busca, e estamos com uma meta de crescimento agressiva para este ano.”, antecipa.

A Web, mudança de paradigma e Fake News

Na avaliação de Berthier, a Web mudou o jeito que as pessoas buscam informação, pagam suas contas, fazem compras, procuram um apartamento. “As distâncias de encurtaram drasticamente no horizonte de duas décadas. O impacto disso na sociedade moderna é monumental”.

O professor relembrou a história da escritora inglesa Jane Austen, autora de “Orgulho e Preconceito”, segundo romance mais lido na história britânica. “Jane publicava anonimamente, pois no século XIX havia pouca liberdade editorial. Ou o escritor era rico para publicas seus livros ou dependiam do interesse de um editor em relação à sua obra. A inventividade de Tim Berners Lee (físico inglês, criador da WorldWide Web) mudou isso radicalmente. A e-Publishing Age é marcada por uma mudança de paradigma. O poder de decidir o que será publicado e divulgado não está mais nas mãos de poucos. Dezenas de milhões de pessoas se tornam autores, editores, jornalistas. Esse tremendo poder está liberado”, ressaltou.

Mas essa plataforma descentralizada tem seus problemas também, como as chamadas fake news (notícias falsas), acrescentou o professor. “Um problema real, que era improvável no paradigma anterior. Os editores julgavam ter uma responsabilidade social, portanto, um papel ético e moral com a informação difundida”.

“A experiência universitária define seu futuro profissional”

No espaço aberto a perguntas e debate, o vice-diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, perguntou ao palestrante a respeito das ações desenvolvidas pela UFMG para incentivar o surgimento de empresas de base tecnológica a partir do ambiente universitário. Um objetivo que a diretoria da Coppe também vem buscando alcançar. Segundo o professor Berthier, a UFMG, em parceria com a Procuradoria, criou a ação por usufruto. “Sugiro convidar os responsáveis por formatar isto, pois é o que estamos usando sistematicamente na UFMG. Você deposita ações na Fundação, que não dão direito a voto, a participação na gestão da empresa, mas dão direito de usufruto. Se a empresa falir, a fundação não tem responsabilidade”, aconselhou o professor.

O diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe, professor Fernando Rochinha, dividiu com o palestrante a sua angústia sobre a necessidade das universidades anteciparem qual será a formação necessária para os profissionais do futuro, em um mundo cujas mudanças tecnológicas e a adoção das mesmas se dão em velocidade crescente. Berthier analisou primeiramente suas próprias áreas de conhecimento: Computação e Engenharia. “Estudante de engenharia brasileiro não sabe estatística e machinelearning é estatística. A computação do futuro é estatística. Precisamos mudar o currículo, ter menos aulas teóricas e mais aulas práticas. Passarmos aos alunos menos problemas fechados e mais problemas abertos”.

“A experiência na vida universitária define seu sucesso profissional. É a experiência mais importante da sua vida. Não trate como rito de passagem. Se quiserem um carimbo num papel, não precisam vir para a Coppe. Em outro lugar vocês obtêm esse carimbo de maneira muito mais fácil. Vocês estão aqui por uma razão. Outra questão é que isso tudo que vocês estão vendo aqui é financiado pelo contribuinte brasileiro, pelo homem pobre. Nós temos uma responsabilidade. Aproveitem essa oportunidade”, concluiu o professor Berthier Ribeiro-Neto.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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Action name: UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contact information: luizart@gmail.com

About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.

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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.

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Action name: EAD Low Carbon: Offshore renewable energy
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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Action name: EAD Low Carbon: Climate Change
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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