O aluno de mestrado, Matheus Guedes de Andrade, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ, foi contemplado com Menção Honrosa no XXXIV Concurso de Teses e Dissertações durante a 41ª edição do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC 2021), que foi realizado entre 18 e 23 de julho, em Florianópolis (SC).
A premiação foi pela dissertação intitulada Characterizing the Relationship Between Unitary Quantum Walks and Non-Homogeneous Random Walks, defendida em agosto de 2020, e orientada pelos professores do Pesc/Coppe, Franklin Marquezino e Daniel Ratton Figueiredo.
O XXXIV Concurso de Teses e Dissertações (CTD) do CSBC contemplou as melhores teses de doutorado e dissertações de mestrado da área de Computação do país que foram defendidas e aprovadas entre 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2020. Os estudos que concorreram nesta edição foram avaliados de acordo com os resultados científicos e tecnológicos já gerados pelo trabalho, assim como pelo seu potencial de impacto na sociedade e no estado da arte na área de Computação.
Na próxima quinta-feira, dia 22 de julho, o professor Guilherme Horta Travassos, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, participará da 73ª Reunião Anual da SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Guilherme será um dos palestrantes do painel Inovação Aberta e abordará sobre tecnologias inovadoras, incluindo Inteligência Artificial, que podem ser aplicadas à produção de leite e derivados. O evento será realizado das 9 às11 horas, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
O professor da Coppe participará deste painel junto com o diretor nacional de Tecnologia da Microsoft no Brasil, Ronan Damasco; e com o gerente adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Gado de Leite, Bruno Campos de Carvalho. A coordenação será de Paulo do Carmo Martins, chefe geral da Embrapa Gado de Leite.
Guilherme foi um dos professores que lideraram a equipe Mimosa, da UFRJ, vencedora do Vacathon 2020, a maratona de inovação do setor de leite e derivados, promovida pela Embrapa Gado de Leite. A equipe, constituída de dez alunos da universidade, ficou em primeiro lugar na categoria, no nível ouro pelo desenvolvimento do Uaicup, uma caneca instrumentada com software que, conectada à Internet, torna possível o serviço de monitoramento da qualidade do leite, a partir da aplicação de inteligência artificial.
A 73ª Reunião Anual da SBPC, promovida em parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), teve seu início dia 18 de julho e ocorrerá até o dia 24 do mesmo mês. A reunião, que ocorre inteiramente de forma virtual, conta com uma programação científica composta por conferências, mesas-redondas, painéis, webminicursos e sessão de pôsteres, que inclui a Jornada Nacional de Iniciação Científica. Na ocasião, são realizadas também outras atividades, como a SBPC Cultural e a SBPC Jovem e Família.
As Reuniões Anuais da SBPC são realizadas desde 1949 com o objetivo de debater políticas públicas nas áreas de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação e de difundir os avanços da Ciência nas diversas áreas do conhecimento para toda a população. Saiba mais sobre a 73ª Reunião da SBPC: https://ra.sbpcnet.org.br/73RA.
O ex-aluno – e agora professor – do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, Henrique Poltronieri Pacheco é o vencedor do prêmio “Tese de Doutorado em Catálise 2021”. A premiação, oferecida pela Sociedade Brasileira de Catálise (SBCat), contempla a melhor tese escrita na área, considerando critérios quanto à relevância do tema, profundidade na discussão dos resultados, metodologia empregada, qualidade do texto e indicadores cientométricos.
A tese intitulada “Investigation of the Mechanism of Ethanol Upgrading on MgO-based Catalysts” foi desenvolvida na Coppe, com período sanduiche na University of Virginia (Robert J. Davis), sob orientação do professor Fabio Toniolo , da Coppe, e coorientação do pesquisador Eugenio Furtado de Souza, do Instituto Nacional de Tecnologia.
Pesquisador da Coppe/UFRJ desenvolveu uma maquete imersiva para a visitação virtual do local de fundação da cidade do Rio de Janeiro, a Fortaleza de São João, na Urca. O projeto piloto, criado pelo aluno de mestrado do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe, Luiz Felipe Ribeiro, já está acessível no site do Laboratório Tecnologias, Diálogos e Sítios (LTDS), vinculado ao PEP, e permite visitas turísticas virtuais em 3D ao sítio histórico. O projeto permite ainda que seu aprimoramento e sua atualização sejam feitos por qualquer pessoa, de forma colaborativa, com poucos recursos, por meio de capturas fiéis do patrimônio histórico.
“A oportunidade de desenvolver um projeto piloto para realizar visitas virtuais imersivas contribui para o reconhecimento da relevância dos campos temáticos de hiperpatrimônio e patrimônio relacional na era digital”, explica Luiz Felipe. O projeto é baseado em tecnologias de computação visual (visão computacional e realidade virtual), uma aplicação de sua dissertação de mestrado, no PEP, com orientação do professor Roberto Bartholo, em que construiu um arcabouço teórico para que qualquer pessoa possa construir gêmeos digitais de patrimônio histórico, em qualquer dimensão, seja em larga escala, interiores ou em nível de objetos. “É nos Gêmeos Digitais que a Computação Visual e a Engenharia de Produção se encontram, na necessidade de desenvolvimento de equipamentos e técnicas computacionais que possibilitem capturas de ambientes em detalhes, habilitando réplicas digitais”, complementa o pesquisador.
O processo realizado no curso do projeto foi dividido em quatro fases principais: levantamento do sítio histórico de Fortaleza de São João; tecnologias de computação visual aplicadas à digitalização do sítio histórico em quatro camadas: levantamento aéreo 3D em larga escala, captura digital 3D de precisão de pontos de interesse do sítio histórico, captura digital de interiores de pontos de interesse, e captura e reconstrução digital dos principais objetos do local, como o marco de fundação da cidade do Rio de Janeiro e o canhão Armstrong, dentro da Bateria de São Teodósio; convergência de dados do sítio histórico e digitalização e/ou reconstruções digitais em 3D e desenvolvimento da visita virtual imersiva; e o teste final e apresentação do gêmeo digital do sítio histórico de Fortaleza de São João, realizada no dia 29 de junho durante cerimônia de celebração do aniversário de seus 403 anos.
Durante o evento, o diretor do sítio histórico, coronel Joel Francisco Corrêa, confirmou que o link do software estará disponível nas próximas semanas, nos sites da Diretoria de Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (EB Cultural) e da Fortaleza de São João. “Esse projeto nos ajudou a alcançar uma meta ambiciosa de termos uma visita virtual em 3D da fortificação. Uma ferramenta que poderemos utilizar para divulgação desse patrimônio histórico”, disse o coronel. “A troca de informações e conhecimento entre as Forças Armadas e o meio acadêmico agregam muito valor à estrutura e à gestão do patrimônio histórico cultural do Exército”, completou.
Fortaleza de São João
A história da Fortaleza de São João começa em 1565, quando Estácio de Sá desembarcou na antiga Praia Braba, hoje Praia de Fora, entre os morros Pão de Açúcar e Cara de Cão, e fundou a Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Estácio de Sá construiu no local o Reduto de São Martinho, que possibilitou a expulsão definitiva de invasores franceses. São Martinho foi reforçado mais tarde com a construção do Reduto São Teodósio (1572), o Forte São José (1872) e, no lado sul, o Reduto São Diogo (1618), ano em que o conjunto de fortes entra em serviço, oficialmente, com o nome de Fortaleza de São João.
Sobre o pesquisador
Luiz Felipe Ribeiro é especialista e pesquisador em computação visual e simulações interativas em tempo real do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE/UFRJ). Mestrando e pesquisador no Laboratório Tecnologias, Diálogos e Sítios (LTDS) da Coppe/UFRJ. Participante ativo do ecossistema de empreendedorismo de alto impacto, colaborou com startups no desenvolvimento de diversas soluções baseadas em computação visual, principalmente com foco em Indústria 4.0, tendo diversos cases premiados e selecionados para programas de prestígio internacional, como o NVIDIA Inception.
Uma das tecnologias de reconstrução 3D empregadas no projeto foi desenvolvida durante sua colaboração com a startup Displace. Trata-se da plataforma Situator_VR, tecnologia que foi empregada não só no âmbito do patrimônio digital, mas em mapeamento de áreas de interesse turístico, na criminalística (captura e reconstrução de cenas de crimes), entre outras aplicações.
A Coppe/UFRJ e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), promoveram, de 28 a 30 de junho, o workshop Desenvolve 21, primeiro evento internacional voltado para o desenvolvimento integrado de tecnologias sustentáveis em Energia, Oceanos e Saúde. O evento trouxe uma síntese e reflexão sobre o atual estágio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, conectando os três temas e buscando diminuir a lacuna entre a tecnologia com o aspecto social e as políticas públicas.
O workshop contou com a parceria do Atlantic International Research Center (AIR Centre) e da Global Sustainable Technology & Innovation Community (G-STIC), e com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Parque Tecnológico da UFRJ. Participaram do evento os professores da Coppe Luiz Landau, Suzana Kahn, Maurício Tolmasquim, Segen Estefen, Guilherme Horta Travassos, Alexandre Evsukoff e o professor colaborador da Coppe Luiz Paulo Assad
O professor Luiz Landau, um dos organizadores do Desenvolve 21, explicou que, a partir desses três eixos centrais (Energia, Oceanos e Saúde) busca-se viabilizar o desenvolvimento de tecnologias e inovações sustentáveis que possam também ser replicadas em outras regiões do planeta; diminuir o hiato entre o desenvolvimento tecnológico e o social, e a efetivação de um intercâmbio científico, tecnológico e de inovação.
Para Paulo Gadelha, da Fiocruz, coorganizador do workshop, para que as metas dos ODS sejam atingidas é necessário que haja sinergia e complementaridade entre diferentes campos do conhecimento, a exemplo das Engenharias e das Ciências da Saúde. “Desregulamentada, a inovação busca o valor econômico e marginaliza o acesso, ampliando iniquidades. Então, é preciso regulamentação, para que o processo de inovação e a cadeia de produção convirjam para o bem social. Precisamos criar instrumentos que garantam que a inovação atenda às demandas sociais e não seja um objetivo em si mesmo”, alertou o pesquisador, em cuja avaliação, o evento teve o objetivo de pensar soluções tecnológicas integradas para que o desenvolvimento sustentável seja pensado no sentido holístico da agenda 2030, e intensificar a percepção da população sobre o tema.
Segundo Gadelha, o documento “O futuro que queremos”, aprovado no final da conferência Rio + 20 (2012), trouxe os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com as urgências e desafios na agenda internacional para2030. “Os objetivos do milênio eram fragmentados, na Agenda 2030 os objetivos são interconectados, se aplicam a qualquer lugar do global. É universal, indivisível, integrada e aspiracional. Estamos em um momento importante. Faltam 10 anos e há barreiras importantes para a implementação das ODSs”.
Para a vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, energia é uma questão central, e não há como crescer e se desenvolver sem aumentar o seu consumo. De acordo com a professora, o consumo per capita brasileiro é baixo, e por mais que se busque a eficiência energética e uma economia menos intensiva no uso de energia, o consumo desta irá aumentar. “A população tende a crescer, sobretudo nos países e regiões mais pobres, nos quais o consumo é baixo. Temos que pensar em como atender a esta demanda por energia com as restrições ambientais que estão postas em função da necessidade de mitigar as mudanças climáticas” avalia Suzana.
A professora do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe avalia que uma possibilidade é atender a esta demanda por meio do aumento do uso de energias renováveis, da participação destas fontes na matriz energética. Ela explica que o mundo em transição energética é uma janela de oportunidades para o Brasil, por possuir todas as fontes de energia renovável. “Os planos de retomada econômica para o pós-pandemia estão todos considerando grandes investimentos nesta economia verde. Na Alemanha, com Angela Merkel, no Reino Unido, com Boris Johnson, nos Estados Unidos, com Joe Biden. Não é uma questão de ideologia, e sim de economia”, conclui Suzana Kahn.
Ponto de inflexão para a transição energética
O professor Maurício Tolmasquim falou sobre como a pandemia de Covid-19 pode ser um ponto de inflexão para a transição energética. “Esta crise pandêmica teve um efeito na medição de CO² semelhante (queda de 7%) ao das Guerras Mundiais ou da Grande Depressão. Segundo a ONU, a gente precisaria de uma queda de 7,6% nas emissões por ano para nos ajustarmos até 2030 ao cenário de 1,5% (de elevação da temperatura global em relação aos níveis pré-industriais). Claro que isso não é possível, então precisamos adaptar os rumos do desenvolvimento para que seja possível crescer sem emitir tanto gás carbônico”, ponderou Tolmasquim.
“A batalha sobre como investir na recuperação econômica vai definir o futuro, se a recuperação será baseada na velha economia de carbono ou será em desenvolvimento sustentável. Europa e EUA deram os passos em direção a uma economia verde”, afirmou o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
“No Brasil, temos como nunca as condições para fazer a conversão do nosso sistema de geração de energia elétrica para um sistema renovável. Nossa matriz já é bastante renovável, mas devemos aproveitar as oportunidades – como a queda exponencial dos preços das energias eólica e fotovoltaica – de aumentar a renovabilidade da matriz. As crises sanitária e climática estão ligadas. Como os governos vão responder à primeira definirá como a humanidade estará preparada para a segunda”, avaliou Tolmasquim, professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe.
O professor Luiz Paulo Assad, do Instituto de Geociências (Igeo) da UFRJ e professor colaborador do Programa de Engenharia Civil da Coppe, falou sobre a importância da coleta de dados oceanográficos e da equidade no acesso à informação. “Iniciamos a Década dos Oceanos (2021-2030). Mais de 70% da superfície do planeta é coberta por oceanos. O mar é a mais importante reserva de calor, prove comida, empregos, oxigênio, remove gás carbônico, energia, empregos. Mais de 40% da população global vive até 200 km da costa. A cada 15 mega cidades, 12 são costeiras. As populações dessas cidades devem aprender a como conviver com os recursos marinhos de maneira sustentável”, ponderou.
“A gente precisa coletar dados em longo prazo e de maneira sistemática e isso é caro. Há um deserto de dados no Atlântico Sul. No oceano não fronteiras nem distâncias, há conexões. Nós temos que entender a integração existente entre as escalas. Estamos no Rio de Janeiro, uma cidade voltada para o mar, mas inserida na Baía de Guanabara, que está na linha de costa brasileira, no Atlântico Sul, que faz parte do sistema maior que é o Oceano Atlântico. O que acontece em pontos diferentes da costa pode nos afetar. E o conhecimento que adquirimos deste lado do Atlântico pode ser importante para o outro lado. É importante aplicar o conceito de ‘leave no one behind (não deixar ninguém para trás)’, entender a heterogeneidade econômica e social para garantir equidade de informação e conhecimento”, avaliou Assad.
A chave para um futuro sustentável
O workshop contou com a presença de sir Robert Watson, principal autor do documento intitulado Making peace with Nature, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (Pnuma), em fevereiro deste ano, e que trouxe uma síntese dos 25 mais importantes relatórios globais, feitos por 50 dos principais especialistas internacionais.
O relatório apontou que a extração de recursos naturais e produção de energia triplicaram em 50 anos, fazendo com que ¼ da superfície terrestre já tenha sido radicalmente transformada. “Mudança climática, degradação de solo e perda de biodiversidade são problemas que se retroalimentam. O mundo já está 1º C mais quente que há um século, acelerando a subida dos níveis do mar e tornando mais frequentes os eventos extremos. A mudança climática será o motor da perda de biodiversidade nas próximas décadas. Um milhão de espécies vegetais e animais estão ameaçadas de extinção e 3,2 bilhões de pessoas são afetadas pela degradação do solo no mundo todo. Transformar a relação da humanidade com a natureza é chave para um futuro sustentável”, afirmou o pesquisador britânico.
“Estamos longe do caminho para o cumprimento das metas do Acordo de Paris. Na verdade, nós estamos no caminho para aquecimento de 3 a 4 graus acima dos níveis pré-industriais. A sociedade precisa incluir o capital natural no processo de decisão, eliminar subsídios ambientalmente nocivos, abraçar uma economia circular”, recomendou Robert Watson.
Jerry Miller presidente do Science for Decisions, trouxe um prognóstico alarmante, que em 2050, haverá mais plástico do que peixes no oceano. “Em cem anos, este produto feito pelo homem igualará uma criatura biológica. Isso nos leva a questionamentos. Como conseguimos perceber os sinais de um desastre ambiental? Conseguiremos tornar nossas cidades costeiras resilientes à mudança climática ou elas estão condenadas?”
A ex-ministra do Meio-Ambiente, Izabella Teixeira, destacou que o desenvolvimento sustentável é a nova expressão do humanismo, no século XXI, e que ele guarda forte vinculação com os regimes democráticos. “Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável são um framework para as políticas públicas globais. Fragilizar esses objetivos , como se nota na Amazônia, uma bacia hidrográfica composta por países de renda média, mas as populações locais são de baixa renda”, ponderou Izabella, atualmente copresidente da comissão de recursos naturais da ONU.
“Não temos como manter os padrões de consumo. O planeta não conseguirá manter 10 bilhões de pessoas com os padrões habituais. Como isso vai ser modelado em função das mudanças do sistema multilateral, se o Green Deal europeu propõe uma rota, o Green Deal americano e a civilização ecológica chinesa outras? Como impactar de maneira solidária o mundo é a questão que se coloca no contexto político no mundo, e ela requer engajamento e mudança de processo decisório”, avaliou a ex-ministra.
Covid-19: milhões de pessoas com sequelas
O workshop contou com uma apresentação da pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Margareth Dalcolmo, sobre o tema “Covid 19: O que aprendemos e seu legado”. De acordo com a pesquisadora, a Covid-19 é uma endotelite sistêmica. Uma doença que apresenta duas fases, respiratória e circulatória, e que ataca o endotélio (tecido que reveste o interior dos vasos sanguíneos), comprometendo a microcirculação do corpo todo, com a liberação de citocinas.
Segundo Margareth Dalcolmo, medicamentos que têm sido, irresponsavelmente, adotados em tratamento “precoce”, como azitromicina, cloroquina, ivermectina foram testados e falharam. “Novos antivirais estão sendo testados, como favipiravir e monovirapir. O remdesevir é indicado apenas em terapia intensiva fora da intubação. Corticoides, como a dexametasona, mostraram grande importância em pacientes graves, e anticorpos monoclonais com resultados de fase 3, associados a corticoides, tiveram resultados muito bons para não internados”, informou a pneumologista, que alertou que a reabilitação será um grande desafio. “Teremos milhões de pessoas com síndrome pós-Covid, a chamada Covid longa: sequelas respiratórias, neurológicas, vasculares e psiquiátricas”.
Dalcolmo destacou a pronta resposta da comunidade científica à crise sanitária global. “Houve um tsunami de publicações sobre Covid-19, já são mais de 100 mil de todas as áreas do conhecimento. Em menos de um ano, 88 ensaios clínicos de vacina é algo que nunca se imaginou possível”.
No entanto, apesar de iniciativas como a Covax Facility, o esforço global não se traduziu em equidade de acesso. “Dez países adquiriram 75% das vacinas disponíveis. No nosso caso em particular, o Brasil foi ótimo para ensaios clínicos e péssimo para a compra previdente de vacinas”, criticou a pesquisadora da Fiocruz.
O professor Guilherme Horta Travassos, da Coppe, falou sobre a formação de grupos multidisciplinares na UFRJ para o enfrentamento da Covid-19. “Estávamos em um voo às cegas, buscando entender como a pandemia evoluía no estado do Rio de Janeiro. Então, desenvolvemos o covidímetro, modelo preditivo, para apoiar a evolução e previsão de risco no estado, para mensurar a taxa R, a taxa de contágio, quanto cada indivíduo pode infectar outros indivíduos. O desafio é termos dados integrados entre os diversos sistemas e disponibilizados de maneira tempestiva”.
Travassos citou outros projetos como o VexCo, ventilador pulmonar de exceção, de baixo custo e sistemas de oximetria, “já bem avançados em testes de campo, com pacientes em enfermaria, monitoram continuamente dados de saturação, temperatura e frequência cardíaca. Uma versão de uso residencial está sendo produzida. Eles são resultados de grande esforço coletivo e multidisciplinar que ocorre na UFRJ”, destacou o professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação.
Covid-19 e a desigualdade: a maior comorbidade é o CEP
Jorge Abrahão, coordenador geral do Instituto Cidades Sustentáveis, apresentou o Índice de desenvolvimento sustentável das cidades, feito pelo Instituto, e que classifica 770 cidades brasileiras de acordo com os 17 ODS. “São questões como redução de desigualdades, desenvolvimento sustentável, transparência e participação, modernização da gestão pública, democracia, equidade de gênero. Conseguimos ter o perfil da cidade, a nota para cada ODS e o caminho que falta. O município de Morungaba (SP) tem a maior nota do país (77,4), tem alto desenvolvimento sustentável e percorreu 3/4 do caminho para 2030”, explicou.
De acordo com Abrahão, o Mapa da Desigualdade de São Paulo mostra que a expectativa de vida é 81 anos no Jardim Paulista e de 58 anos no Jardim Angela, evidenciando o tamanho da desigualdade na mesma cidade. “Não há moradias consideradas precárias no centro expandido de São Paulo, nas periferias as moradias precárias chegam a 30%. A partir destes dados temos propostas para as cidades, para que elas caminhem para o desenvolvimento sustentável e gerem qualidade de vida para as pessoas. Para enfrentar as mudanças climáticas e outros desafios, precisamos de aperfeiçoamento na democracia. É a política que manda. Quando temos políticos comprometidos e sensíveis para esta agenda, é quando conseguimos ter os maiores avanços”.
“Nós verificamos a taxa de mortalidade por Covid-19 em cada bairro da cidade de São Paulo e buscamos a correlação. A letalidade foi muito maior na Zona Norte e na Zona Leste da cidade. A relação da desigualdade com as mortes por Covid é evidente. A grande comorbidade na cidade de São Paulo foi o CEP e essa é a grande questão a enfrentar”, avaliou Jorge Abrahão.
Potencial para aproveitamento das energias oceânicas
O professor Segen Estefen, do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) da Coppe, falou sobre projetos liderados pelo Grupo de Energias Renováveis Oceânicas da UFRJ, como o protótipo de usina de ondas que foi testado no Porto de Pecém (CE), por quatro anos, com capacidade de geração de 100 Kw/h, e um protótipo de conversão de ondas nearshore, ainda em fase laboratorial, que será instalado na Ilha Rasa, a 100m da praia de Copacabana, em projeto apoiado por Furnas.
“O Brasil tem grande potencial para todas as fontes oceânicas, para desenvolvimento econômico e social. O país tem 8500 km de costa, banhando 17 estados, 463 cidades, e concentra 25% da população brasileira. A zona econômica exclusiva é quase do tamanho da metade do território brasileiro. Há muito potencial para geração eólica offshore, sobretudo no Nordeste, mas também no Sudeste e Sul. O país precisa de um plano nacional para aproveitamento da eólica offshore e também para produção de hidrogênio verde. Há um grande potencial de emprego e renda para esta blue economy”, avaliou Segen, coordenador do Laboratório de Tecnologia Submarina (LTS) da Coppe.
O professor Alexandre Evsukoff, do Programa de Engenharia Civil (PEC) da Coppe, apresentou o Centro de Excelência em Transformação Digital e Inteligência Artificial do estado do Rio de Janeiro (Hub.Rio), iniciativa lançada em 2020, para reunir e alavancar ativos do estado para ofertar soluções tecnológicas contemporâneas ancoradas em Inteligência Artificial, e liderada pela Coppe e pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).
“O Hub.Rio conta com a participação de empresas do ecossistema de inovação da UFRJ e busca estruturar a rede temática interdisciplinar e produzir soluções tecnologicamente inovadoras, envolvendo transformação digital e técnicas de Inteligência Artificial (IA). Assim, levar as inovações e desenvolvimento cientifico e tecnológico gerado na rede diretamente para o mercado”, explica Evsukoff.
PNE 2050: alinhando o Brasil aos esforços internacionais
Giovani Machado, diretor de Estudos Econômico- energéticos e Ambientais da EPE, falou sobre o Plano Nacional de Energia (PNE) 2050 e listou os objetivos do Plano como alinhar o país aos esforços de combate às mudanças climáticas e preservação ambiental, garantir segurança energética, fornecimento e confiabilidade, e colocar a energia como fator fundamental para o desenvolvimento econômico e a equidade.
Segundo Giovani, a EPE estima que até 2050, a demanda energética seja 2,2 vezes maior do que o ano-referência de 2015 e a demanda elétrica 3,3 vezes maior. “Além disso, ainda é grande a pobreza energética do país, com baixos níveis de consumo per capita. Por isso, é preciso promover o melhor uso dos recursos energéticos nacionais, sob desenho de mercados competitivos e efetiva governança institucional, que permitam inovação tecnológica e transição energética, a fim de construir o desenvolvimento sustentável de longo prazo do Brasil”.
“A transição é um processo e não uma virada de chave, algumas áreas vão mudar mais rápido, outras mais lentamente e mesmo as mais tradicionais apresentarão uma cesta de produtos diferente com o passar do tempo. Por exemplo, veremos a transformação de refinarias em complexos energéticos que forneçam diversos outros serviços, incluindo biomassa e sequestro de carbono. As plantas de biocombustíveis vão se inserir de forma mais ampla, com economias de escopo e pool de receitas mais amplo. Mas, as compensações florestais e mercado de carbono ainda terão um papel importante na transição brasileira”, exemplificou o pesquisador, que fez seu mestrado e doutorado no Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe.
Um professor e um pesquisador da Coppe/UFRJ estão entre os indicados para receber o Troféu Frotas & Fretes Verdes 2021. Concedida pelo Instituto Besc de Humanidades e Economia, a premiação é dividida em cinco categorias e tem como objetivo reconhecer profissionais e empresas pelo desempenho, desenvolvimento de produtos e prestação de serviços. São trabalhos que ajudam a promover, difundir e aprimorar o uso eficiente de combustíveis, o desenvolvimento e o uso de materiais e as melhores práticas. Trabalhos que visam ou colaboram para se evitar o desperdício de recursos e aumentar a eficiência das empresas no transporte de cargas e passageiros e reduzir as emissões indesejáveis no Brasil.
Oprofessor Marcio de Almeida D’Agosto é um dos indicados na categoria “Influenciador para Mobilidade Sustentável”, e opesquisador Aurélio Lamare Soares Murta na categoria “Pesquisador Individual”. Todos os interessados podem participar da eleição, e o prazo para votação vai do dia 1º ao dia 15 de julho de 2021, pelo site https://institutobesc.org/seminarios/trofeufrotasefretes.
Sobre os indicados
Marcio D’Agosto é professor do Programa de Engenharia de Transporte da Coppe, com formação em Engenheiro Mecânica e de Automóveis. Possui consolidada experiência em Gestão da Sustentabilidade em Logística com ênfase em Transporte. É coordenador técnico do Programa de Logística Verde Brasil (PLVB), que tem abrangência nacional e integra 22 empresas embarcadoras e transportadoras.
Aurélio Lamare Soares Murta é pesquisador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig) da Coppe, instituição na qual concluiu seu doutorado no Programa de Engenharia de Transportes e cursou pós-doutorado no Programa de Planejamento Energético. Atualmente também é professor do curso de Administração da Universidade Federal Fluminense (UFF), onde ainda coordena o MBA em Logística Empresarial e Gestão da Cadeia de Suprimentos. Já foi contemplado, em 2019, com o Troféu Frotas & Fretes Verdes, também na categoria Pesquisador Individual.
No dia 30 de junho, o tema Bioeconomia, que reúne um conjunto de atividades econômicas que fazem uso sustentável de recursos renováveis e resíduos biológicos, inaugura a série de discussões do seminário “Novos Futuros – Temas Estratégicos para o Desenvolvimento Tecnológico”. Promovido pelo Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o evento contará com a palestra da professora Rossana Mara Thiré, do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe/UFRJ, sobre as iniciativas relacionadas a bioplásticos para impulsionar a Bioeconomia no país. Rossana participará do Painel Científico-Tecnológico, que será realizado a partir das 10 horas e transmitido pelo canal do INT no YouTube: https://bit.ly/3pWNvHa.
O painel reunirá pesquisadores e especialistas que atuam na fronteira do conhecimento, liderando pesquisas relacionadas ao tema. Eles apresentarão soluções tecnológicas para a substituição de recursos fósseis, aproveitamento de resíduos agroindustriais e uso efetivo de processos e produtos mais sustentáveis.
Rumo à transição energética é o tema do debate do primeiro módulo, amanhã, dia 30 de junho, do Workshop Desenvolve 21, que terá entre os palestrantes os professores da Coppe/UFRJ, Suzana Kahn Ribeiro e Alexandre Evsukoff. Em seu terceiro e último dia, é o primeiro evento internacional voltado para o desenvolvimento integrado de tecnologias sustentáveis em Energia, Oceanos e Saúde, promovido por instituições sediadas no Rio de Janeiro, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Coppe, por meio do Laboratório de Métodos e Computacionais em Engenharia (Lamce).
O workshop também contará com a palestra do professor Maurício Tolmasquim, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, a partir das 14 horas, durante o módulo “Diálogo academia, indústria e governo sobre Energias Renováveis”. Entre os palestrantes deste módulo também estará o pesquisador do Grupo de Energias Renováveis dos Oceanos (GERO) do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Milad Shadman.
O evento tem como eixo central a identificação de importantes tecnologias que, após desenvolvidas de forma integrada, se tornem acessíveis e sustentáveis, e permitam a inclusão social e melhoria de qualidade de vida da população. Com tradução simultânea e emissão de certificado, o workshop é gratuito e está sendo realizado pela plataforma zoom. As inscrições devem ser realizadas pelo site http://bitly.com/desenvolve21.
Suzana Kahn, que é vice-diretora da Coppe, diz que Energia é uma questão central, que não há como crescer e se desenvolver sem aumentar o seu consumo. De acordo com a professora, o consumo per capita brasileiro é baixo, e por mais que se busque a eficiência energética e uma economia menos intensiva no uso de energia, o consumo desta irá aumentar. “A população tende a crescer, sobretudo nos países e regiões mais pobres, nos quais o consumo é baixo. Temos que pensar em como atender a esta demanda por energia com as restrições ambientais que estão postas em função da necessidade de mitigar as mudanças climáticas” avalia Suzana.
A professora da Coppe avalia que uma possibilidade é atender a esta demanda por meio do aumento do uso de energias renováveis, da participação destas fontes na matriz energética. Ela explica que o mundo em transição energética é uma janela de oportunidades para o Brasil, por possuir todas as fontes de energia renovável. “Os planos de retomada econômica para o pós-pandemia estão todos considerando grandes investimentos nesta economia verde. Na Alemanha, com Angela Merkel, no Reino Unido, com Boris Johnson, nos Estados Unidos, com Joe Biden. Não é uma questão de ideologia, e sim de economia”, conclui Suzana Kahn.
Entre os palestrantes deste terceiro dia também estará o pesquisador do Grupo de Energias Renováveis dos Oceanos (GERO) do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Milad Shadman, que falará no módulo “Diálogo academia, indústria e governo sobre Energias Renováveis”.
Construindo pontes para a sustentabilidade dos oceanos é o tema do debate do primeiro módulo, amanhã, dia 29 de junho, do Workshop Desenvolve 21, que terá entre os palestrantes os professores da Coppe/UFRJ, Segen Estefen e Luiz Paulo Assad. Em seu segundo dia, é o primeiro evento internacional voltado para o desenvolvimento integrado de tecnologias sustentáveis em Energia, Oceanos e Saúde, promovido por instituições sediadas no Rio de Janeiro, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Coppe, por meio do Laboratório de Métodos e Computacionais em Engenharia (Lamce).
O evento, que ocorre até o dia 30, tem como eixo central a identificação de importantes tecnologias que, após desenvolvidas de forma integrada, se tornem acessíveis e sustentáveis, e permitam a inclusão social e melhoria de qualidade de vida da população. Com tradução simultânea e emissão de certificado, o workshop é gratuito e está sendo realizado pela plataforma zoom. As inscrições devem ser realizadas pelo site http://bitly.com/desenvolve21.
Professor do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe, Segen mostrará durante o evento o esforço do Grupo de Energias Renováveis no Oceano (Gero), da instituição, na realização de estudos para fazer a transição das energias fósseis offshore para as energias renováveis do mar. As pesquisas envolvem geração de energia eólica offshore e por meio de correntes, marés, ondas e gradiente térmico. De acordo com o professor da Coppe, a eólica offshore é a que está mais avançada em termos de comercialização.
Segen também falará sobre a criação do Instituto Nacional do Mar, proposta do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O instituto, que unirá oceanografia e as diversas engenharias que trabalham com os oceanos, tem como finalidade apoiar a infraestrutura de pesquisa já existente, com projetos, e criar demanda para essa infraestrutura, a exemplo de novos estudos, em parceria com outras áreas do conhecimento, que propiciem também inclusão social e qualidade de vida para a população.
Ainda no dia 29, a pesquisadora do Lamce/Coppe, Carina Stefoni Böck, participará do terceiro módulo cujo tema é “Colaborando para a observação dos oceanos”.
Dados sobre a Agenda 2030, com síntese e reflexão sobre o atual estágio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, pelo mundo serão apresentados na próxima segunda-feira, dia 28 de junho, no início do Workshop Desenvolve 21. Trata-se do primeiro evento internacional voltado para o desenvolvimento integrado de tecnologias sustentáveis em Energia, Oceanos e Saúde, promovido por instituições sediadas no Rio de Janeiro, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Coppe/UFRJ, por meio do Laboratório de Métodos e Computacionais em Engenharia (Lamce).
O evento, que ocorre até o dia 30, terá como eixo central a identificação de importantes tecnologias que, após desenvolvidas de forma integrada, se tornem acessíveis e sustentáveis, e permitam a inclusão social e melhoria de qualidade de vida da população. Com tradução simultânea e emissão de certificado, o workshop é gratuito e será realizado pela plataforma zoom. As inscrições para participar do evento, que também conta com a parceria do Atlantic International Research Center (AIR Centre) e da Global Sustainable Technology & Innovation Community (G-STIC), e com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e do Parque Tecnológico da UFRJ, devem ser realizadas pelo site http://bitly.com/desenvolve21.
A abertura contará com a participação de Dietrich Van der Weken, diretor geral da G-STIC; da diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Angela Uller; do coordenador da Estratégia da Fiocruz para Agenda 2030, pesquisador Paulo Gadelha; e do coordenador do Lamce, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, professor Luiz Landau. O primeiro dia também contará com a palestra da pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcomo.
Em consonância com os ODS, o evento tem como finalidade a criação de uma rede integrada para o desenvolvimento tecnológico sustentável em escala regional, no estado do Rio de Janeiro. Os dados sobre a Agenda 2030 serão apresentados durante o módulo “O futuro que queremos: urgência e desafios da Agenda 2030”, que inicia as sessões de palestras do primeiro dia, que é dedicado à área de Saúde. De acordo com Paulo Gadelha, um dos palestrantes deste módulo, para que as metas dos ODS sejam atingidas é necessário que haja sinergia e complementaridade entre diferentes campos do conhecimento, a exemplo das Engenharias e das Ciências da Saúde. A integração consiste em estudos em conjunto que envolvam, por exemplo, o uso de tecnologias de imagem agregadas a territórios de vulnerabilidade, Inteligência Artificial na assistência hospitalar, Big Data, Engenharia Genética, dentre outras ferramentas.
Paulo Gadelha considera este, um workshop único na experiência brasileira justamente pela conexão entre os temas e entre a tecnologia com o aspecto social e as políticas públicas. “Desregulamentada, a inovação busca o valor econômico e marginaliza o acesso, ampliando iniquidades. Então, é preciso regulamentação, para que o processo de inovação e a cadeia de produção convirjam para o bem social. Precisamos criar instrumentos que garantam que a inovação atenda às demandas sociais e não seja um objetivo em si mesmo”, alerta o pesquisador da Fiocruz.
O professor Luiz Landau explica que, a partir desses três eixos centrais (Energia, Oceanos e Saúde) busca-se viabilizar o desenvolvimento de tecnologias e inovações sustentáveis que possam também ser replicadas em outras regiões do planeta; diminuir o hiato entre o desenvolvimento tecnológico e o social, e a efetivação de um intercâmbio científico, tecnológico e de inovação. “Procura-se também tornar viável o desenvolvimento e implementação do potencial de difusão de conhecimentos, geração de negócios, e troca de experiências, além de dar suporte à elaboração de políticas públicas, bem como à educação e capacitação profissional, diz o professor da Coppe.
O professor Richard Stephan, da Coppe/UFRJ, apresenta na próxima quarta-feira, 30 de junho, às 12h, a live “Desenvolvimento Tecnológico no Brasil: Um estudo de caso baseado no projeto Maglev-Cobra”. A apresentação do professor do Programa de Engenharia Elétrica faz parte do Momento Magnético, evento promovido pela Sociedade Brasileira de Eletromagnetismo, em sua terceira edição.
Primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade, o MagLev-Cobra, desenvolvido na Coppe, é uma alternativa de transporte para centros urbanos e apresenta uma série de vantagens se comparado a outros modais, como o VLT, em operação no Rio de Janeiro, ou o mono-rail, em São Paulo. O protótipo transportou mais de 20 mil passageiros ao longo da linha experimental que liga o Centro de Tecnologia 1 ao Centro de Tecnologia 2, na Cidade Universitária.
A história do projeto e as vantagens do veículo estão disponíveis em uma publicação de autoria do próprio professor Richard Stephan, que pode ser obtida aqui.:
O professor Alexandre Szklo, do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ, apresenta nesta quinta-feira, 24 de junho, os resultados da primeira etapa de um estudo realizado pelo Centro de Economia Energética e Ambiental (Cenergia), laboratório vinculado ao PPE, sobre as sinergias existentes entre as metas de descarbonização dos setores marítimo e de aviação. A apresentação será feita em um webinar, promovido pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), com início às 10h. Para receber o link de transmissão, é necessária inscrição.
Devido à forte dependência de combustíveis fósseis, os setores de navegação marítima e de aviação internacional são grandes emissores de gases de efeito estufa (GEE) e, em ambos os casos, é previsto um aumento das emissões nas próximas décadas. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês) e a Organização Marítima Internacional (IMO, sigla em inglês) estabeleceram metas de redução de emissões dos respectivos setores.
Para isso, além de medidas como ganhos de eficiência e melhorias nas operações, o desenvolvimento de combustíveis renováveis e neutros em carbono é uma estratégia fundamental. Com este fim, pesquisadores do Cenergia estão desenvolvendo um estudo para avaliar as sinergias da produção de combustíveis de baixo carbono para os setores de aviação e de transporte marítimo. O professor Alexandre Szklo irá apresentar os resultados obtidos na primeira fase do estudo, que trata da avaliação de diferentes rotas tecnológicas para coproduzir combustíveis sustentáveis para aviação e navegação. Serão abordados diferentes aspectos dessas rotas, como processo de produção de combustível, prontidão tecnológica e insumos necessários.
Na próxima sexta-feira, dia 26 de junho, o professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, Guilherme Horta Travassos, proferirá a Aula Magna do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Guilherme abordará o tema “Alguns desafios e obstáculos na Engenharia de Sistemas de Software Contemporâneos”, a partir das 8h30, com transmissão pelo Google Meet: meet.google.com/kia-aotb-wgm.
A Coppe/UFRJ promoveu nesta quinta-feira, o seminário Clima, Água e Energia: Potenciais Conflitos Socioeconômicos e Ambientais. O evento, realizado de maneira remota e disponível no YouTube, reuniu os professores Luiz Pinguelli Rosa, Marcos Freitas e Maurício Tolmasquim, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, dentre outros especialistas que avaliaram a gravidade da nova crise hídrica pela qual o país atravessa e os riscos de racionamento, aumento de preços, aumento de poluição atmosférica e até mesmo de blecaute nos horários de maior consumo de energia.
O professor Maurício Tolmasquim avaliou que a atual crise hídrica traz um risco maior de blecautes do que de racionamento. “O ponto de atenção não é o racionamento, mas sim o risco de blecautes, tanto pelo fato de no horário de pico poder não ter o fornecimento, como pelo uso intenso das linhas de transmissão, pois qualquer acidente poderia ter grandes repercussões, já que estão muito carregadas”, afirmou o professor, ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Tolmasquim explicou que embora o déficit não seja preocupante nos subsistemas Norte e Nordeste, ele é maior nos subsistemas (Sul e Sudeste/Centro-Oeste) que respondem pela maior parte da capacidade do Sistema Interligado Nacional. “A caixa d´água grande (70%) está mais vazia (30,8%) que as caixas menores. Então, o geral está 41% o que é muito baixo, sobretudo pensando que estamos no começo do período seco”.
Na avaliação do ex-presidente da EPE, “as usinas hidrelétricas do Norte estão sendo muito importantes em um momento em que os subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste estão deficitários. Mesmo as usinas de Belo Monte, Santo Antonio e Jirau sendo a fio d´água”.
De acordo com Maurício Tolmasquim, o subsistema Nordeste tem exportado energia gerada pelas usinas eólicas neste período de maio a novembro, período mais seco no Sul e Sudeste e com mais ventos no Nordeste. A energia eólica tem custo variável menor que a térmica e reduz a necessidade de despachar essa fonte de energia, que ainda traz o problema de uma maior emissão de CO2.
Além disso, alerta Tolmasquim, “o saldo na conta bandeiras está deficitário. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propõe reajustar as bandeiras vermelha 1 e 2 em mais de 20%, com o impacto correlato na inflação. Mas, não tem muito jeito, se aumenta o despacho térmico, tem que pagar por isso. Caso nada fosse feito, chegaríamos em novembro de 2021 com 7,5% dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste”, lamenta o professor da Coppe.
Setenta milhões de brasileiros em risco
O coordenador geral de Ciências da Terra, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Gilvan Sampaio, alertou que o déficit de precipitação nas regiões central e no sul do país hoje é maior do que os registrados durante o período do racionamento de 2001, e que o volume de chuvas previsto para os meses de junho, julho e agosto não serão suficientes para recuperar os níveis dos reservatórios.
Gilvan afastou a possibilidade de que a baixa pluviosidade seja consequência de fenômenos climáticos sazonais. “Nós saímos do La Niña e até o final do ano estaremos em neutralidade, sem El Niño ou La Niña. Há uma conexão entre aquecimento global e ciclo hidrológico. Isso modifica a forma como as nuvens se formam. Nas regiões costeiras, a evaporação mais rápida leva a chuvas mais intensas e enchentes. Chuva intensa e concentrada não ajuda os reservatórios, o prolongamento dos dias secos tampouco”, explicou.
O diretor da Área de Regulação Agência Nacional de Águas (ANA), Oscar Cordeiro, por sua vez, indicou que há uma tendência de diminuição da segurança hídrica do país nos próximos anos. Para ele, é importante dar atenção a temas como o uso mais eficiente da água e da energia.
Segundo Oscar, o total de água retirada das bacias hidrográficas brasileiras chegou a 2.083 m³/s, sendo quase a metade (49%) destinada para irrigação (sendo oito milhões de hectares de área irrigada no país, segundo o Atlas da Irrigação da ANA). Com isso, a crise pluviométrica/hidrográfica, coloca “73 milhões de pessoas em risco e pode gerar perdas econômicas associadas a déficit hídrico de 518 bilhões de reais em produção industrial ou agropecuária”.
Reservatórios são ativos importantes na gestão do sistema
Na avaliação do professor Luiz Pinguelli Rosa, a atual crise expõe problemas tanto no planejamento quanto na expansão do sistema. “Somando as pequenas parcelas mostradas (das possíveis intervenções para minimizar a crise), o resultado é relativamente pequeno, não chega a 10% do déficit apresentado. A importação de energia, por exemplo, tirando a do Paraguai, que já é prevista, aquela vinda da Argentina e Uruguai é muito pequena”.
“Não houve construção significativa de usinas hidrelétricas nos últimos anos. Os projetos como duplicação de Tucuruí, Belo Monte e Jirau, são dos governos Lula e Dilma. O governo Temer foi pouco ativo, embora haja a justificativa da crise econômica. A falta de potência é o mais grave, porque não tem de onde transferir e afeta o momento de pico, podendo levar a interrupções de fornecimento no horário de maior consumo. Nossa perspectiva não é muito boa”, critica o ex-presidente da Eletrobras.
O professor Marcos Freitas alertou para um problema que não tem recebido muita visibilidade no debate público. “A gente pode estar jogando para frente problema com lençóis freáticos, pois este monitoramento não é feito pelo governo federal e sim para os estados. As usinas térmicas usam água subterrânea e pode não faltar carvão, mas faltar água para a sua operação”, ponderou o coordenador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig), da Coppe.
“A vida seria mais fácil se a gente fizesse reservatórios”, ponderou o professor Maurício Tolmasquim, para quem não apenas as barragens, mas os novos projetos de hidrelétricas estão com os dias contados. “Com essa restrição, temos que pensar como operar. Poderíamos usar os reservatórios já construídos para firmar as renováveis que são intermitentes. São ativos muito importantes que outros países não dispõem. Usar o reservatório com mais parcimônia e deixá-los encher mais nos períodos em que eólica e solar estiverem mais produtivas, e assim deixarmos as usinas termelétricas como um recurso, em stand by”.
O evento foi coordenado pelo Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig), Programa de Planejamento Energético (PPE), ambos da Coppe, e pela Sub-rede de Energias Renováveis da Rede Clima e Coordenação de Compensação Ambiental e Sustentabilidade da UFRJ (CCAS-UFRJ), e contou com a participação da reitora da UFRJ, professora Denise Pires.
Entre os dias 28 e 30 de junho será realizado o Workshop Desenvolve 21, o primeiro evento internacional voltado para o desenvolvimento integrado de tecnologias sustentáveis em Energia, Oceanos e Saúde, promovido por instituições sediadas no Rio de Janeiro. Coordenado pelo Laboratório de Métodos e Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe/UFRJ, o workshop virtual também conta com a organização da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e parceria do Atlantic International Research Center (AIR Centre), e da Global Sustainable Technology & Innovation Community (G-STIC).
Com tradução simultânea e emissão de certificado, o workshop é gratuito e será realizado pela plataforma zoom. As inscrições para participar do evento, que também conta com apoio da Faperj e do Parque Tecnológico da UFRJ, devem ser realizadas pelo site http://bitly.com/desenvolve21.
A abertura do workshop, dia 28, contará com a participação de Dietrich Van der Weken, diretor geral da Global Sustainable Technology & Innovation Community (G-STIC); da diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Angela Uller; do coordenador da Estratégia da Fiocruz para Agenda 2030, pesquisador Paulo Gadelha; e do coordenador do Lamce, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, professor Luiz Landau. O primeiro dia também contará com a palestra da pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcomo.
Além de especialistas da Fiocruz, da UNCTAD (da ONU), da Marine Technology Society (EUA), da IGOT (da Universidade de Lisboa), da Oceansat, do WavEC, e do Parque Tecnológico da UFRJ, o evento também terá entre seus 15 palestrantes outros integrantes da Coppe, a exemplo da vice-diretora, professora Suzana Kahn Ribeiro (painel Energia – 3º dia), do professor do Programa de Engenharia Oceânica, Segen Estefen (painel Oceanos – 2º dia), e do professor de Engenharia de Sistemas e Computação, Guilherme Horta Travassos (painel Saúde – 1º dia).
A AIR Centre é uma instituição intergovernamental de países do Oceano Atlântico, que promove soluções orientadas ao conhecimento de prioridades nacionais e desafios globais que exigem pesquisa interdisciplinar e inovação de sistemas complexos da Terra por meio de cooperação internacional. A G-STIC é uma comunidade global voltada para soluções tecnológicas inovadoras e integradas que tenham potencial para acelerar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas (agenda 2030). Sua atuação ocorre pela organização de um dos maiores eventos internacionais de tecnologias para o desenvolvimento sustentável.
Em consonância com o ODS, o evento tem como finalidade a criação de uma rede integrada para o desenvolvimento tecnológico sustentável em escala regional, no estado do Rio de Janeiro. O intuito é aumentar e ampliar a articulação entre as instituições proponentes, bem como entre empresas e setores da sociedade civil, de forma a viabilizar o desenvolvimento de pesquisa cientifica, produtos e serviços, envolvendo os eixos temáticos centrais propostos: Energia, Oceanos e Saúde.
O professor Luiz Landau explica que, a partir desses três eixos centrais busca-se viabilizar o desenvolvimento de tecnologias e inovações sustentáveis que possam também ser replicadas em outras regiões do planeta; diminuir o hiato entre o desenvolvimento tecnológico e o social, e a efetivação de um intercâmbio científico, tecnológico e de inovação. De acordo com Landau, procura-se ainda tornar viável o desenvolvimento e implementação do potencial de difusão de conhecimentos, geração de negócios, e troca de experiências, além de dar suporte à elaboração de políticas públicas, bem como à educação e capacitação profissional.
Além do ODS, o Desenvolve 21 também tem como marco conceitual orientador o Acordo de Paris sobre Mudanças Climáticas. Ambos exigem transformações profundas em todos os países e exigirá ações complementares de governos, sociedade civil, ciência e negócios. Para tanto, as partes interessadas carecem de um entendimento compartilhado de como os 17 ODS podem ser operacionalizados. A partir da iniciativa The World in 2050, foram desenvolvidas as seis transformações para se alcançar as metas propostas pelos 17 ODS como blocos de construção modulares, que se ligam sinergicamente: (1) educação, gênero e desigualdade; (2) saúde, bem-estar e demografia; (3) descarbonização da energia e indústria sustentável; (4) alimentos sustentáveis, terra, água e oceanos; (5) cidades e comunidades sustentáveis; e (6) revolução digital para o desenvolvimento sustentável.
Cada um dos blocos de transformação identifica investimentos prioritários e desafios regulatórios, exigindo ações por partes bem definidas do trabalho do governo com as empresas e a sociedade civil. As transformações podem, portanto, ser operacionalizadas dentro das estruturas de governo, respeitando as fortes interdependências entre os 17 ODS e os blocos das seis transformações. Assim, se estabelece uma agenda de ação para a ciência para fornecer os conhecimentos necessários para projetar, implementar e monitorar essas seis transformações que sustentam a definição dos três eixos temáticos a serem abordados neste workshop.
Pesquisadores da Coppe/UFRJ deram início a um estudo para caracterizar os cimentos asfálticos a serem utilizados em obras de pavimentação nas rodovias federais. O trabalho está sendo executado em parceria com pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP), e faz parte de um Termo de Execução Descentralizada (TED) assinado com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em abril do presente ano.
Coordenado pelo professor Thiago Aragão, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, o projeto tem como objetivo identificar, avaliar criticamente e definir critérios de seleção dos variados ligantes asfálticos, produzidos a partir do petróleo, que poderão ser utilizados nas obras de pavimentação. Com os resultados, será possível propor uma nova especificação, com base no desempenho de cada tipo de ligante, para amparar tecnicamente o DNIT na concepção de normas destinadas à avaliação e seleção destes materiais para serem aplicados em obras nas rodovias federais.
O convênio, previsto para 60 meses de duração, também tem como finalidade auxiliar o DNIT na concepção de novas normas de ensaios para avaliar os efeitos dos ligantes no desempenho de misturas asfálticas, que geralmente são compostas por 95% de britas e 5% de asfalto. Porém, mesmo nesta pequena proporção, o ligante asfáltico comanda o comportamento por ser o elemento que une as britas. De acordo com Thiago Aragão, que realiza suas pesquisas no Laboratório de Misturas Asfálticas da Coppe, a análise e seleção de todos os materiais que vão compor as várias camadas do pavimento, além do revestimento asfáltico, tem ainda que levar em conta as características do solo da região que receberá a pavimentação na construção de uma estrada.
O professor da Coppe explica que, no caso de restauração de uma rodovia existente, em geral se constrói somente um revestimento novo, mas ainda assim este deve ser bem avaliado. Além dos componentes comumente usados na mistura asfáltica, compostos como polímeros e pó de borracha de pneus moídos podem ser agregados ao asfalto. Estudos já realizados no próprio Laboratório de Misturas Asfálticas, sob coordenação da professora Laura Goretti da Motta, demostraram que certos componentes aumentam a flexibilidade do asfalto e, assim, sua vida útil.
“A partir da pesquisa aplicada desenvolvida neste projeto, espera-se que a sociedade brasileira seja beneficiada com a proposição de uma nova metodologia mais racional de seleção do ligante asfáltico, focada no desempenho e baseada em parâmetros mais modernos do que a especificação de ligantes asfálticos puramente empírica, vigente no país desde 2005”, diz Thiago Aragão.
A atualização e a capacitação dos profissionais do DNIT para realizar projetos de estruturas de pavimentos mais adequadas às condições de tráfego e clima locais, de cada região, também estão entre os objetivos do projeto. O professor da Coppe explica que é fundamental uma avaliação detalhada dos ligantes asfálticos e da influência deles nas características mecânicas dos concretos asfálticos porque estas têm grande efeito no dimensionamento dos pavimentos. Por isso, a análise é realizada utilizando as definições do novo método de dimensionamento de pavimentos, denominado MeDiNa. Este método foi criado a partir de um outro TED firmado com o DNIT, iniciado em 2014 e finalizado em 2018, e assim batizado em homenagem ao professor da Coppe, Jacques Medina (1925-2019), pioneiro da área de Mecânicas dos Pavimentos, no Brasil.
“Com embasamento teórico robusto, mas com o cuidado de preservar a praticidade por se basear em ensaios já dominados há décadas pelo país, o método MeDiNa foi disponibilizado em 2018, ao concluirmos os estudos do TED anterior com o DNIT. A nova metodologia é fruto de um grande desenvolvimento de tecnologias e a formação de recursos humanos de alta qualificação na área de pavimentação asfáltica que têm ocorrido no Brasil. Isso tudo, aliado a parcerias entre universidades, órgãos de governo e instituições de pesquisa, como o Cenpes, da Petrobras”, enfatiza o professor da Coppe.
O método MeDiNa leva em conta os cálculos de tensões, deformações e deslocamentos de todo o pavimento para avaliar a deformação permanente das camadas, além de analisar o dano por fadiga do revestimento e das camadas estabilizadas. O novo método está alinhado com os avanços na área de pavimentação que ocorreram em diversos países do mundo e, como resultado da pesquisa realizada na Coppe, foi criado também o software MeDiNa que se encontra disponível no site do DNIT.
Como consequência deste projeto atual de caracterização de cimentos asfálticos, o professor da Coppe acredita que os pavimentos projetados, com base no método MeDiNa, serão mais duradouros e necessitarão de menos restaurações, principalmente em função da seleção dos materiais de forma mais adequada. De acordo com Thiago Aragão, este trabalho como um todo pode gerar uma economia significativa dos grandes volumes de recursos financeiros normalmente envolvidos na engenharia rodoviária.
Este tipo de pesquisa, que integra a teoria robusta à prática, demonstra o papel fundamental da UFRJ e das universidades públicas em geral para a sociedade brasileira. São contribuições que destacam a necessidade de um olhar mais cuidadoso por parte de agentes públicos para a aplicação planejada e continuada de recursos nestas instituições. “Nós produzimos pesquisas de nível internacional, temos produção científica das mais relevantes do mundo e oferecemos produtos e técnicas inovadoras para a sociedade, mesmo com o baixo nível de financiamento atual. Então, imagine aonde poderemos chegar se as políticas públicas reconhecerem o papel estratégico das nossas universidades públicas para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira e para a garantia da soberania nacional” reflete e conclui o professor da Coppe, Thiago Aragão.
A Coppe/UFRJ promove na próxima quinta-feira, 17 de junho, o seminário Clima, Água e Energia: Potenciais Conflitos Socioeconômicos e Ambientais. Com o objetivo debater a situação dos reservatórios das usinas hidrelétricas brasileira sobre a luz da ciência do clima e dos seus efeitos diretos sobre a população e a economia do País, o evento será realizado das 15 às 18h, e será transmitido pelo YouTube.
O seminário é coordenado pelo Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig) da Coppe/UFRJ; pelo Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe; pela Subrede de Energias Renováveis da Rede Clima (Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais ) e Coordenação de Compensação Ambiental e Sustentabilidade da UFRJ (CCAS-UFRJ), e conta com o apoio da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRhidro); do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN); da Associação Latina Americana de Geração de Energia Renovável (Alager).
O evento contará com a participação dos professores Luiz Pinguelli Rosa, Marcos Freitas e Maurício Tolmasquim, do Programa de Planejamento Energético da Coppe; Moacyr Cunha (UFPE); Oscar Cordeiro, diretor da Área de Regulação da Agência Nacional de Águas (ANA); Synara Broch, da ABRhidro; Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Jorge Damasio, do Centro de Pesquisas da Eletrobras (Cepel); e Neilton Fidelis, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN).
Confira a programação.
Programação
Dia: 17 de Junho de 2021
Atividade
O Estresse Hídrico nos Reservatórios das Hidrelétricas Brasileiras sob a Luz da Ciência do Clima
15:10 às 15:30
Gilvan Sampaio
INPE – Instituto Nacional De Pesquisas Espaciais
Cenários de Gestão das Águas
15:30 às 15:50
Oscar Cordeiro
ANA – Agência Nacional De Águas
Diretor da área de Regulação
15:50 às 16:10
Synara Aparecida Olendzki Broch
ABRhidro – Associação Brasileira de Recursos Hídricos
Presidente
Cenário de Oferta de Energia Elétrica
16:10 às 16:30
Jorge Machado Damasio
CEPEL
Cenário de Demanda de Energia Elerica
16:30 às 16:50
Mauricio Tiomno Tolmasquim
PPE/COPPE-UFRJ
Impactos Socioeconomicos
16:50 às 17:10
Luiz Pinguelli Rosa –
Sub-Rede Energia Renováveis
PPE/COPPE-UFRJ
Atuação da Rede Clima no contexto Clima, Água e Energia
Além dos muitos cortes orçamentários, outra medida do governo federal ameaça inviabilizar diversos projetos científicos no país: a redução de quase 70% na cota que o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) dispõe para importação de insumos de pesquisa livres de impostos. O corte draconiano coloca em risco até mesmo o desenvolvimento de uma vacina brasileira contra a Covid-19.
Em 2020, o valor da cota foi de US$ 300 milhões. Em 2021, o montante aprovado no orçamento da União foi de apenas US$ 93 milhões. A redução da cota de importação tem um efeito cascata sobre todo o sistema de ciência e tecnologia nacional, uma vez que todas as isenções de impostos precisam ser aprovadas pelo CNPq, mesmo que as pesquisas não contem com seu financiamento.
Para Fernando Peregrino, diretor-executivo da Fundação Coppetec, o erro vem desde o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) que reduziu de 300 milhões para 93 milhões a cota de importação do CNPq. “Ela já veio do governo federal com menos de 1/3 do que era antes. Eles se basearam em critério arbitrário, ignorando a série histórica. Desde janeiro, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) tem tentado negociar com o Ministério da Economia. O caos orçamentário é bem conhecido da sociedade”.
De acordo com Peregrino, o CNPq credencia os projetos merecedores da isenção fiscal e as fundações de apoio não têm conseguido as licenças de importação pleiteadas. “Quinze processos de importação intermediados pela Fundação Coppetec estão parados. A vacina brasileira está ameaçada. Qualquer uma das dez vacinas que estão cotadas, dentre elas a da UFRJ, está sob ameaça. O impacto é generalizado em todos os campos da Ciência”, alerta.
Segundo o diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo, a medida impacta negativamente as várias pesquisas que já estão em desenvolvimento na instituição. “O corte promovido pelo governo afeta projetos acadêmicos e com a indústria que estão em andamento, já que afetará a aquisição de insumos e equipamentos que serão essenciais para a continuidade e conclusão dos mesmos. Isso afetará, portanto, projetos de mestrado e doutorado e também os projetos de P&D&I. É um efeito cascata que compromete, em médio e longo prazo, o próprio futuro do país”, avalia professor Romildo.
Na avaliação do diretor-superintendente da Fundação Coppetec, professor Antonio MacDowell de Figueiredo, mesmo levando em conta as dificuldades do país, a drástica redução da cota mostra a incompreensão da importância que a pesquisa científica e tecnológica tem para o seu desenvolvimento socioeconômico. “A medida pode levar à interrupção de um conjunto enorme de projetos que têm nessas importações um elemento essencial. Significa perda da possibilidade de cumprir acordos e cronogramas assumidos. É um prejuízo que se projeta no futuro, tem efeitos em curto e longo prazos”.
De acordo com professor Figueiredo a medida prejudica a cooperação com laboratórios e pesquisadores de fora do país e a confiança estabelecida entre as partes de que o país e suas instituições têm condições de cumprir acordos estabelecidos. “Além disso, afeta pesquisa de vanguarda, na fronteira do conhecimento, pois se trata de insumos, materiais e equipamentos que não estão disponíveis na indústria brasileira”, critica o professor do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe.
A comunidade acadêmica continua engajada para reverter também esta perda. “Estamos mobilizando as entidades representativas do setor e falei com o ministro Marcos Pontes nesta quinta-feira (10 de junho) e ele me informou que remeteu novo ofício ao Ministério da Economia, tratando sobre o tema”, relata Peregrino, presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.