Professores da Coppe e do Instituto de Biologia lançam livro sobre Biotecnologia Marinha

O professor da Coppe/UFRJ e do Instituto de Biologia (IB/UFRJ), Fabiano Thompson, e a professora Cristiane Thompson, também do Instituto de Biologia, lançaram, no início de outubro, o livro Biotecnologia Marinha. Primeiro do gênero no Brasil, o livro contou com a colaboração de dezenas de autores, dentre os quais 13 da Coppe (incluindo os professores Laura Bahiense, Diogo Tschoeke, Luiz Landau e Rogério Valle, in memorian) e dez do Instituto de Biologia.

A obra cobre desde a introdução ao tema até o empreendedorismo, com análise de mercado, criação de startups, depósito de patentes e desenvolvimento de produtos sustentáveis em biotecnologia marinha.

Segundo o professor Fabiano Thompson, o livro disponibilizado gratuitamente em pdf neste endereço, é voltado a alunos de graduação e pós-graduação das engenharias Ambiental, Oceânica, de Produção, de Pesca e Aquicultura, além de Biologia e Agronomia. Além disso, será feita a distribuição gratuita de três mil exemplares impressos.

Os assuntos abordados no livro incluem também o estudo do DNA do oceano, a gestão do uso econômico da biodiversidade como garantia de recursos para a conservação ambiental; a importância de áreas marinhas protegidas para conservação da biodiversidade e do patrimônio biotecnológico brasileiro; bioincrustação e bioinvasão sob a perspectiva da biotecnologia marinha; e o Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr).

O livro foi produzido pelo Comitê Executivo para a Formação de Recursos Humanos em Ciências do Mar (PPG-Mar) da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM). 

Aluna da Coppe/UFRJ ganha prêmio internacional por pesquisa com microalgas

A aluna Monique Branco, do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ, recebeu o Prêmio Científico Mário Quartin Graça 2020, por seus estudos com a microalga Phaeodactylum tricornutum. A pesquisa desenvolvida em seu doutorado em cotutela, em Planejamento Energético (na Coppe) e Engenharia Química e Biológica (Universidade do Porto), demonstrou o potencial desta microalga para produção de biocombustíveis e para uso em bio e nanotecnologia. O cultivo de microalgas tem a vantagem de não competir com a produção de alimentos, como é o caso dos biocombustíveis de origem vegetal.

O Prêmio Científico Mário Quartin Graça é uma iniciativa do Santander Universidades e da Casa da América Latina e contempla as melhores teses de doutorado, produzidas em Portugal e na América Latina, em três categorias. A aluna da Coppe conquistou o prêmio na categoria de Tecnologia e Ciências Naturais. Intitulada “Análise quantitativa da sustentabilidade da terceira geração de biocombustíveis utilizando dados de processo de uma biorrefinaria de microalgas”, a tese de Monique foi orientada pelos professores Marcos Freitas e Marco Aurélio Santos, ambos do PPE, e pela professora Nídia de Sá Caetano, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).

Monique analisou a viabilidade da produção de biocombustíveis a partir de microalgas. Mas, foi além e, seguindo o conceito de economia circular, utilizou os resíduos que são usados nesse processo para extrair outros produtos com valor de mercado.

A microalga escolhida para o estudo, em função de suas características bioquímicas, P. tricornutum, é originária da região chilena de Cañar Blanco, La Serena, e foi cultivada, na Universidad de Concepción (Chile), onde a aluna da Coppe realizou a parte experimental e de coleta de dados de sua pesquisa. A análise dos parâmetros bioquímicos feita posteriormente na Universidade do Porto indicou que a P. tricornutum atingiu os padrões internacionais de qualidade para biodiesel e é uma alternativa tecnicamente viável para a produção deste biocombustível, diante do cenário analisado.

O processo desenhado pela pesquisadora do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Climáticas (IVIG/Coppe) permite o pleno aproveitamento econômico da microalga. O lipídio para produção do biocombustível, o carboidrato para produção de bioetanol, biomassa residual para biogás, proteína para alimentação animal, pigmento (fucoxantina) utilizado tanto na indústria farmacêutica quanto na nutracêutica, e sílica para a produção de compostos eletrônicos.

“A produção de biocombustível a partir das microalgas ainda é um processo caro. Como acontece com as tecnologias na fronteira do conhecimento, precisa ganhar maturidade e escala. Mas, pensando a utilização da P. tricoturnum em todo o seu potencial biotecnológico, o cultivo da microalga, bem como dos produtos potencialmente extraídos da sua biomassa, aumenta a  viabilidade econômica do processo. Usando todo seu potencial, fica viável”, pondera Monique, que segue atuando no IVIG e no Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia (Lepabe) da FEUP, após a conclusão de seu doutorado.

Microalgas podem ser cultivadas em água de reuso e até em telhados

“As microalgas foram cultivadas em ambiente aberto, do lado de fora do laboratório (Grupo Interdisciplinario de Biotecnología Marina – GIBMAR), em fotobioreator. Mas, para adquirirem escala comercial, elas podem ser cultivadas em diversos outros ambientes, incluindo água salobra, ou água de reuso, pois absorvem muito fósforo e nitrogênio. As microalgas crescem muito rápido e os fotobioreatores podem ser colocados até em telhados ou paredes de prédios”, explica Monique.

De acordo com a pesquisadora, de um a dois dias de cultivo no fotobiorreator, e a microalga dobrava a sua massa, quando entrava em crescimento exponencial. “Na escala piloto, nós trabalhamos com cerca de 800 metros cúbicos de cultivo, o que dá mais ou menos dois quilos de biomassa ao mês. Mas, nós fizemos um estudo para o escalonamento da biomassa, utilizando os dados do processo piloto, comparando a viabilidade técnica e econômica para a instalação de três plantas com diferentes tamanhos: uma para a produção de cerca de 180 toneladas anualmente, 1800 e 18000 toneladas anualmente e verificamos que houve ganho de escala, ou seja, houve redução considerável do custo do biocombustível quando se aumenta a escala de produção e quando se utiliza os co-produtos”, avalia. 

As microalgas são consideradas um biocombustível de 3ª geração. Nesta classificação, oleaginosas, como a soja, e cultivos ultilizados para a produção de etanol, como a cana-de-açucar e o milho, são biocombustíveis de 1ª geração, que competem pelo solo, com a agricultura voltada à produção de alimentos. A 2ª geração de biocombustíveis é aquela que utiliza os resíduos dessa agricultura. A 3ª geração utiliza matérias-primas alternativas às agriculturas tradicionais.

“Eu quero destacar o papel de uma pessoa que instiga conhecimento. Bióloga de formação, Monique já queria fazer algo experimental em sua tese. Ela procurou em diversos institutos e departamentos o que ela precisava para completar sua pesquisa. A Monique mereceu o prêmio porque se dedicou muito”, elogia o professor Marco Aurélio dos Santos, um dos orientadores de Monique.

Na avaliação de Marcos Freitas, também orientador de Monique, o cultivo de microalgas é uma tecnologia de futuro. “Ela serve para sequestrar carbono, tem produtividade para geração de alimento, pode servir a cadeia de valor agregado na indústria farmacêutica. Tem uma produtividade interessante. A produtividade pode chegar a 200 toneladas por hectare”, analisa o professor, que ressalta que a viabilidade econômica dos biocombustíveis é balizada pelo preço do petróleo. “Quando o barril sobe, as alternativas a ele se tornam mais interessantes economicamente”.

Sistemas desenvolvidos na Coppe ajudam pesquisadores do Cern a manterem trabalho remoto em tempos de pandemia

Desde o dia 20 de março, quando a pandemia de Covid-19 levou o Cern (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) a reduzir suas atividades, um conjunto de mais de 30 sistemas de informação criados por pesquisadores da Coppe/UFRJ vem contribuindo para que os cientistas que atuam no maior laboratório de física de partículas do mundo mantenham seus trabalhos. Os sistemas desenvolvidos por pesquisadores brasileiros, sob a liderança da pesquisadora Carmen Maidantchik, integram gerações de tecnologias que dão suporte às investigações realizadas nos três dos quatro principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), acelerador de partículas do laboratório europeu: Atlas, Alice, e LHCb.

A partir de um acordo assinado entre a Coppe e o Cern, em julho de 2017, os sistemas foram implementados nos três experimentos do LHC. O sistema Glance, por exemplo, dá suporte a todas as atividades desenvolvidas no Atlas. Ele comanda toda a colaboração do ponto de vista gerencial. “As movimentações de equipamentos que podem ser radioativos são feitas pelo Glance; os pesquisadores selecionados para apresentar trabalho, por exemplo, na International Conference on High Energy Physics (Ichep), um dos congressos mais importantes da área, é definido por esse sistema, assim como quem assinará os papers. O Glance perpassa todo o trabalho de colaboração realizado nesses experimentos”, destaca o professor José Manoel de Seixas, coordenador da equipe brasileira no Atlas.

Os sistemas reunidos no Fence (Front-end to Glance) – terceira geração – também propiciam suporte ao LHCb e Alice. “Dos quatro grandes experimentos do LHC, o CMS é o único que ainda não utiliza esse sistema, mas está interessado”, complementa com orgulho o professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe.

Segundo Seixas, o período da pandemia coincidiu com a interrupção programada das atividades de colisão de partículas para análise e upgrade de equipamentos e da máquina colisionadora. Mas o que seria um período de “trégua” no laboratório europeu está sendo, na verdade, um período de intensa atividade.

“Conseguimos passar por esse momento com certa tranquilidade porque já trabalhávamos remotamente por conta dos sistemas desenvolvidos para o Atlas, onde temos vários alunos trabalhando em desenvolvimentos específicos. No momento, estamos expandindo o modelo do Neuralringer, um sistema de filtragem online para fazer seleção de elétrons que desenvolvemos na Coppe. Pretendemos usá-lo também para selecionar fótons”, explica o professor, destacando que o projeto recebeu grande atenção na Ichep.

Em busca de “agulhas no palheiro”

O volume de informação gerada pelos experimentos do Cern é tão grande que para ser armazenado necessita de diferentes bancos de dados. “Nossa tecnologia organiza esses dados e os apresenta de maneira que o usuário possa navegar selecionando seus grupos de interesse. É como procurar uma agulha no palheiro. E mesmo pessoas que não conhecem a tecnologia ou a modelagem do banco de dados, conseguem encontrar o que procuram. Por essa razão, os sistemas se mostraram eficientes”, relata a pesquisadora Carmen Maidantchik.

“Esses sistemas foram concebidos para apoiarem os três “P”s da colaboração: Pessoas, Publicações e Peças. Alguns destes softwares apoiam a futura configuração do detector. O sistema – Atlas Central Equipment System (Aces) – já está em produção para registrar as mudanças que estão ocorrendo em 2019/2020 e que serão implementadas em 2024/2025 durante as fases de atualização do detector. O Aces dá suporte à gestão e ao rastreamento de todos os equipamentos do Atlas, centralizando as informações das peças, posicionamento e cabeamento”, relata Carmen.

Segundo Seixas, o Cern está em preparação para o RUN (conjunto de arranjos experimentais, condições específicas de energia e número de colisões de partículas).  “O objetivo é descobrir eventos mais sofisticados, como a supersimetria e modelos de matéria escura”, explica o professor, que coordena o Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) da Coppe.

Os sistemas reunidos sob o Glance são desenvolvidos pelo LPS em parceria com duas empresas nativas da Coppe, a Twist e a Nemesys, criadas a partir das pesquisas realizadas pelos seus diretores no Cern, quando eram alunos da Coppe.

“Todos esses sistemas gerenciam partes importantes destes experimentos, que têm um papel irrefutável para a Ciência, tendo contribuído inclusive para um Prêmio Nobel. O LPS é o braço acadêmico-científico do processo, que tem seus desdobramentos como as startups que surgiram dessa interação com o Cern. É possível combinar experimentos de altíssimo impacto científico com o desenvolvimento tecnológico e isso está bem consolidado com startups nascidas da Ciência e participando do desenvolvimento tecnológico desta mesma Ciência. Então, continuamos tento alunos envolvidos nos projetos, tanto aqui como no Cern, mas com o apoio das startups, que têm grande expertise na engenharia de software”, explica o professor Seixas.

Sobre o Cern

Localizado entre França e Suíça, o Cern reúne 12 mil pesquisadores de mais de 100 nacionalidades, dos quais 131 são brasileiros, e cuja principal missão é descobrir a origem do universo. O laboratório europeu é responsável pela criação do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como “a partícula de Deus”, a qual permite que matéria tenha massa.

Saiba mais sobre os sistemas de informação que a Coppe desenvolveu para apoiar as atividades do Cern.

Professor da Coppe apresenta o uso de Geossintéticos pela Engenharia brasileira em seminário internacional

O professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, Márcio Almeida, apresenta hoje, dia 26 de outubro os principais estudos realizados na Engenharia Geotécnica do Brasil, envolvendo a aplicação de Geossintéticos em solos. A apresentação será durante o congresso internacional GeoAmericas 2020, que está sendo realizado entre 26 e 31 de outubro. Acompanhe pelo site www.geoamericas2020online.com

Márcio Almeida, único brasileiro entre os sete palestrantes principais, representará os especialistas do país, mostrando resultados de parte das atividades com o uso de Geossintéticos realizadas durante os 40 anos em que o produto é utilizado no Brasil, em reforço, drenagem, controle de erosão, e impermeabilização de solo, entre outras aplicações cobrindo toda a Engenharia Geotécnica.

A aplicação de Geossintéticos, constituídos basicamente por polímeros, já rendeu milhares de teses e dissertações nas universidades brasileiras, e os principais resultados estão compilados em um artigo, que será a base da apresentação de hoje, com cerca de 120 páginas assinados pelo professor Márcio Almeida e mais cinco especialistas da área, entre eles o professor Maurício Ehrlich, também da Engenharia Civil da Coppe.

Pesquisadora da Coppe desenvolve metodologia para gestão da longevidade nas empresas

A pesquisadora Márcia Tavares, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, desenvolveu, em sua tese de doutorado, uma metodologia inédita para gestão da longevidade nas empresas. Sob orientação da professora Carla Cipolla, Márcia defendeu, no dia 23 de setembro, a tese “Um modelo de implementação da gestão da longevidade da força de trabalho para médias e grandes empresas” que trouxe, além de uma reflexão pertinente sobre a maior longevidade dos profissionais, um modelo multidimensional para adequar as empresas à nova realidade demográfica.

O Brasil é um dos países que estão fazendo a transição demográfica mais rapidamente, de uma sociedade com predomínio de jovens, para uma sociedade com uma grande proporção de pessoas idosas, inclusive na força de trabalho. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), metade da força de trabalho brasileira terá mais de 50 anos até 2040. A presença continuada de trabalhadores 60+ é uma tendência emergente e a maioria das empresas não está sendo bem-sucedida na gestão das capacidades desses profissionais.

A tese de Márcia não se limita, no entanto, a compreender os impactos do envelhecimento no mercado de trabalho. “Minha pesquisa tem o intuito de apoiar os gestores no desenvolvimento habilidades e ferramentas necessárias para lidar estrategicamente com esse novo perfil etário da força de trabalho, que é multigeracional, e que com a Reforma da Previdência, precisará incorporar um número crescente de profissionais idosos. O que proponho com a minha pesquisa é uma abordagem para os empregadores se tornarem age-ready”, explica a pesquisadora.

No mestrado, a pesquisadora já havia estudado as motivações de pessoas que continuavam no mercado de trabalho, mesmo estando aptas a se aposentarem. “O fator mais recorrente foi a percepção dos aposentáveis de que a fase atual é a de maior proficiência técnica, então esses trabalhadores não viam motivos para se aposentar. Em segundo lugar, a questão financeira, sobretudo para conseguir pagar o plano de saúde da família”, cita Márcia, que ainda elencou outros fatores como: conservação do padrão de vida, a preservação das relações sociais (não perder os vínculos com colegas, clientes, fornecedores); sentimento de ser útil; o “vício” em trabalho; a satisfação e o bem-estar e a construção de legados na empresa/instituição.

Tendo ingressado no doutorado em 2014, a pesquisadora buscou compreender o olhar do gestor. “Há um déficit de conhecimento dos gestores sobre os desafios do envelhecimento da força de trabalho e de como gerenciá-los. Eles ainda não despertaram para o fato de que esse fenômeno demográfico está impactando trabalhadores de todas as faixas etárias, não apenas os 50+. Por este motivo, é necessária uma abordagem diferenciada de gestão, que esteja atenta aos fatores da longevidade que impactam a força de trabalho a curto, médio e longo prazos. Mas, esse ainda é um assunto embrionário no Brasil.”, avalia a fundadora e CEO da startup WeAge, residente na Incubadora de Empresas da Coppe.

Por isso, Márcia estudou a teoria disponível sobre o tema e o produto final de sua pesquisa é um modelo de gestão da longevidade para ser implementado em empresas de médio e grande porte, de maneira mais palatável, mais tangível. “Encapsulamos esse conhecimento em um passo a passo para ajudar as empresas a se tornarem age-ready. Empresas age-ready são aquelas que estão preparadas para otimizar a performance da sua força de trabalho, que é multigeracional, a partir da experiência e da potência dos trabalhadores 50+”, explica.

A metodologia criada pela aluna da Coppe, chamada GLOBASE7, é norteada por sete princípios: a inclusão da perspectiva da longevidade no nível estratégico e nos processos decisórios; mudança de mentalidade sobre a longevidade e busca pela inovação; promoção de trabalho digno e de equidade de oportunidades para trabalhadores idosos; valorização e aproveitamento das potencialidades os trabalhadores idosos; promoção da educação continuada; melhoria da empregabilidade das mulheres; e uso ético e inteligente dos dados da força de trabalho.

“A Márcia tem essa interação forte no mercado e sociedade, e transformar o conhecimento acadêmico em um produto ou serviço é um desafio em todas as áreas, mas foi um desafio específico desta pesquisa fazer um modelo que possa ser operacionalizado como ferramenta acadêmica e tenha também respaldo acadêmico. Somos uma área de gestão e inovação. E a Márcia fez um modelo viável e robusto e com interesse social, como deve ser o objetivo da universidade pública”, elogia a professora Carla Cipolla, do Programa de Engenharia de Produção.

Além do modelo multidimensional proposto, a tese gerou diversos “frutos”, tais como a spin off WeAge, empresa criada por Márcia para ajudar as empresas a se tornarem age-ready; o livro “Trabalho e Longevidade”, escrito em 2015; o artigo “A multidimensional model for workforce longevity management in organizations”, que recebeu menção honrosa no Encontro de Pesquisa em Pós-graduação em Engenharia de Produção 2020; e um questionário que permite avaliar se – ou quanto – as empresas estão preparadas para o envelhecimento da força de trabalho. Em 2019, a pesquisadora também recebeu Moção de Aplausos da Câmara Dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo trabalho em prol da população idosa.

“O Brasil não está preparado”

Segundo a pesquisadora da Coppe, o que acontece com as pessoas mais velhas repercute para as mais novas também. “O país não tem infraestrutura de cuidados especiais de longo prazo suficientes para atender à população idosa que desenvolve uma ou mais doenças crônicas não transmissíveis. Como a realidade financeira das famílias não comporta a contratação dos cuidadores necessários, os filhos precisam cuidar dos pais (levar ao hospital, acompanhar tratamento, monitorar medicação ou alimentação em casa). Mas, esses filhos são a força de trabalho jovem. Então, será possível lidar com uma realidade dessas sem perder produtividade, criatividade e sem faltar ao trabalho? Nunca tivemos, como sociedade, patamares de longevidade tão altos. Estamos todos aprendendo a viver nessa nova realidade. As empresas não estão isentas disso. A contrário, elas precisam acelerar sua curva de aprendizado sobre os novos desafios”, questiona.

De acordo com Márcia, algumas empresas já desenvolvem programas ou benefícios específicos para esta nova tendência. “A Microsoft criou licença especial remunerada de quatro semanas para quem tem familiar em estado crítico, terminal. Há empresas que criam espaços nos quais os filhos podem deixar os pais sob cuidados e atividades durante o dia. Mas, no Brasil a realidade é diferente e, é um paradoxo, porque será um dos países que envelhecerão mais rapidamente nos próximos 20 anos. Nosso tempo de resposta não condiz com este cenário”, compara a pesquisadora.

Além do desemprego permanecer em patamar elevado, o mercado de trabalho se mostra particularmente cruel com trabalhadores mais maduros. “Os profissionais da faixa de 45 e 50 anos já enfrentam o desafio das políticas de RH desenhadas para atração e retenção de profissionais mais jovens”, lamenta a pesquisadora.

“Qual a armadilha dessa estratégia? Quando a gente fala em envelhecimento populacional, a gente fala que nascem menos pessoas e, no Brasil, a qualidade educacional não alcançou o patamar necessário para que tenhamos pessoas qualificadas em todas as áreas do conhecimento para atenderem as empresas. A armadilha é demitir trabalhadores que acumularam conhecimento crítico na atividade como se houvesse um estoque infinito de jovens aptos para o mesmo trabalho”, critica Márcia.

Rotatividade entre os jovens e desafios maiores para as mulheres

Além disso, segundo a doutoranda, o turnover (rotatividade) entre os jovens é mais alto, ao passo que entre trabalhadores mais maduros, o sentimento de pertencimento à empresa costuma ser mais forte. “Em alguns casos, o trabalhador que já poderia se aposentar, permanece na ativa porque deseja ser leal ao gestor. Ele carrega a empresa como parte da sua vida. É conhecido como o ‘José da empresa tal’. Os jovens, por sua vez, tentam experimentar coisas novas, encontrar marcas que representam mais seus valores, então há uma troca mais frequente. E quando o jovem sai, a empresa precisa arcar novamente com os custos para selecionar e contratar um profissional para substituir o anterior. Empresas que possuem como política de RH só trabalhar com jovens talvez ainda não saibam que podem reduzir os custos com turnover admitindo trabalhadores 50+”.

Na avaliação de Márcia, há também um viés de gênero na questão do envelhecimento. “Na maioria das famílias, as mulheres são ‘escolhidas’ para cuidar do familiar doente, seja por decisão arbitrária da família, seja porque o salário da mulher é o menor entre os de todos os membros da casa. Essas situações fazem com que as mulheres, por vezes, interrompam a carreira na ocasião da maternidade e também na velhice dos pais”, critica a nova doutora formada pelo Programa de Engenharia de Produção da Coppe.

Coppe lidera UFRJ no Vacathon, a maratona de inovação do setor do leite

Inicia dia 22 de outubro, às 17 horas, a quarta edição do Vacathon, a maratona de inovação do setor do leite e derivados que, neste ano, contará com a participação de dez alunos da UFRJ liderados por três professores do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ e por uma pesquisadora do Centro da Ciência da Saúde (CCS) da universidade. Promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)o evento será realizado até 30 de outubro e traz como desafio a criação de soluções inovadoras para a cadeia leiteira, em apenas durante oito dias.

Inspirada no conceito de Hackathon, imersão de programação, o Vacathon faz parte do movimento Ideas for Milk e tem como objetivo o fomento da inovação de processos no mercado do leite e da aproximação de pesquisadores e mercado. As equipes são multidisciplinares e selecionadas pelas universidades. Alunos e professores passarão os oito dias juntos ao corpo técnico da Embrapa, empresários e especialistas do setor. O grupo ficará conectado 24 horas e terão disponíveis debates, cursos, mentorias, encontros e lives, já que o evento ocorre totalmente virtual. Cada universidade tem um embaixador, que é o professor responsável pelo desempenho dos grupos.

A equipe da UFRJ é liderada pelos professores do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe, Guilherme Horta Travassos, Claudio Miceli de Farias (embaixadores) e Laura Silvia Bahiense da Silva Leite (treinadora), e pela pesquisadora e veterinária do CCS, Bárbara Souza Neil Magalhães. Eles orientarão um aluno de pós-graduação, do próprio Pesc da Coppe, e nove alunos de graduação de três diferentes áreas do conhecimento: Engenharia (Escola Politécnica), Ciência da Computação (Instituto de Matemática) e Ciências Matemática e da Terra (curso interdisciplinar do CCMN – Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza)

Os temas deste ano seguem três eixos: FoodTech, Inovação e Empreendedorismo e Transformação Digital. Ao todo, estão inscritas equipes de 27 universidades, incluindo três da Angola e da Argentina que pela primeira vez na história participarão do evento. Todos os dias, as equipes terão um cronograma de conteúdos virtuais a serem acessados no canal de conteúdo do evento, o Milktube.

A escolha das melhores soluções criadas durante a competição será feita via Internet, com a participação direta do público, em formato de reality show. A transmissão será em tempo real pelo canal da Embrapa no Youtube, pelo Facebook, e pelo site Repileite. Confira a programação abaixo.

Ideas For Milk

O Vacathon é um dos eventos que compõe o movimento por inovação Ideas For Milk, que também engloba outros três eventos independentes que acontecem desde 2015: Caravana (visita a universidades), Desafio de Startups(fomento do negócio da pesquisa do mercado do leite) e Prêmio de Inovação (reconhecimento de propostas inovadoras). Uma proposta de revolução digital rumo ao leite 4.0. O Ideas for Milk é uma realização da Embrapa Gado de Leite, em parceria com Agripoint, Bovcontrol, Ciatécnica, Texto Comunicação.

Segundo a Embrapa Gado de Leite, o Brasil é o quarto país no mundo em produção leiteira, gerando 34,8 bilhões de litros de leite inspecionado em 2019, registrando 2,7% de aumento frente a 2018. Em 2019, a cadeia leiteira empregou 4 milhões de trabalhadores no país e 1,1 milhão de produtores gerando um faturamento estimado de R$ 105 bilhões.

Programação aberta ao público:

Dia 22/10 – 17:00 às 19:00
Dia 23/10 – 17:00 às 19:00
Dia 26/10 – 17:00 às 19:00
Dia 27/10 – 17:00 às 19:00
Dia 28/10 – 17:00 às 19:00
Dia 29/10 – 17:00 às 19:00
Dia 30/10 – 09:30 às 17:30

Coppe desenvolve sistema de monitoramento que poderá ajudar no tratamento da Covid-19

Pesquisadores da Coppe/UFRJ desenvolveram um sistema computacional, com uso de tecnologias contemporâneas, para apoiar médicos e enfermeiros no acompanhamento de pacientes internados que são vítimas da Covid-19. Como parte da ferramenta, um oxímetro capaz de se comunicar com o sistema, sem a utilização de fios, também foi desenvolvido pelos pesquisadores para ser acoplado em cada paciente, disponibilizando, on-line e em tempo real, os dados sobre o índice de oxigenação no sangue, frequência cardíaca e temperatura.

O sistema foi estruturado para atender, com baixo custo, a demanda de hospitais públicos por monitoramento mais eficiente em unidades como as enfermarias e leitos de isolamento. O próximo passo inclui a avaliação em laboratórios da Faculdade de Medicina e no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ.

Com o uso da nova tecnologia, caso algum dos sinais vitais, continuamente aferidos, apresente alteração de padrão que indique ou possa predizer mudança no estado clínico do paciente, um alerta então é emitido a um computador ou tela instalada na enfermaria, ou ainda, enviado ao celular do profissional de saúde. Tal procedimento reduz os tempos de resposta da equipe assistencial ao paciente e diminui os riscos associados à mudança de estado clínico, o que o torna especialmente útil para as pessoas que podem ter seu estado agravado rapidamente, como é o caso dos pacientes com infecção por coronavírus.

O sistema está estruturado para monitorar até dez pacientes por enfermaria, continuamente. Os dados do monitoramento podem ser armazenados e automaticamente utilizados para produzir gráficos e relatórios dos registros, por paciente monitorado, permitindo que os profissionais de saúde transportem ou integrem as informações no prontuário do paciente e acompanhem sua evolução clínica.

A ferramenta foi desenvolvida pelo engenheiro Ricardo Padilha Pareto, do Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coppe, e por pesquisadores e alunos do Programa de Engenharia de Sistema e Computação (Pesc) da Coppe e da Escola Politécnica da UFRJ, sob a coordenação do professor Guilherme Horta Travassos, do Pesc. Novas funcionalidades estão sendo avaliadas e devem ser incorporadas ao projeto, como a adição de um botão acoplado ao dispositivo, para que o paciente possa avisar que está com alguma necessidade. Esse sinal deverá gerar um alerta para ser visualizado na tela instalada na enfermaria, acionando a equipe assistencial.

Na maioria dos hospitais públicos, somente os pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são monitorados continuamente com uso de tecnologia assistiva, por meio de monitores multiparamétricos. “Os pacientes de enfermaria são, comumente, acompanhados pela equipe de enfermagem, que presta assistência e registra, manualmente, os sinais vitais dos pacientes nos prontuários, seguindo os protocolos prescritos nos cuidados de enfermagem e nas prescrições médicas”, explica a enfermeira Patrícia Furtado da Silva, atual técnica em gestão e sistemas de saúde do Programa de Engenharia de Sistema e Computação da Coppe, que auxilia no levantamento e definição de requisitos para o projeto.

“A utilização dessa tecnologia será, adicionalmente, útil à gestão de serviços de saúde, pois permite melhorar a alocação de recursos críticos, o desempenho das equipes e, principalmente, reflete sobre a segurança do paciente, já que aumenta a resiliência em todo sistema de prestação de cuidados, indicando, e até prevendo, situações críticas no menor tempo possível”, acrescenta a técnica da Coppe.

Patrícia diz que o sistema foi idealizado para que pudesse dar suporte aos hospitais no atendimento de um grande volume de pacientes, como na pandemia por Covid-19. Mas, sua utilidade se estende ao monitoramento de pacientes, por qualquer doença ou razão, internados em enfermarias e leitos de isolamento. “Com impacto muito positivo nos processos assistenciais, o uso dessa tecnologia pode reduzir o tempo entre um evento crítico e a assistência necessária. Além disso, os relatórios gráficos armazenados no sistema apoiam as interpretações sobre a evolução clínica dos pacientes, identificando a manutenção ou degradação dos estados de saúde, inclusive nas alterações menos agudas”, explica Patrícia Furtado, que já atuou como coordenadora de Atenção à Saúde do Complexo Hospitalar e na Assessoria Especial de Políticas em Saúde do gabinete da Reitoria da UFRJ.

Incubadora de Empresas da Coppe promove curso de empreendedorismo

A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ inicia na próxima terça-feira, dia 06 de outubro, um curso de empreendedorismo para 50 pessoas que estão interessadas em construir uma carreira profissional na área tecnológica comandando seu próprio negócio. Fornecido pela EloGroup, considerada como uma das maiores consultorias do Brasil, o curso ocorrerá durante sete dias do mês de outubro, pela Internet, com um total de sete horas.

Entre os participantes do curso, além dos sete alunos universitários que se encontram residentes no Programa Doutor Empreendedor da Incubadora, estão os 38 candidatos pré-selecionados na primeira fase do processo seletivo para o ingresso de novas empresas de base tecnológica, e ainda uma turma especial. A Incubadora da Coppe destinou cinco vagas para moradores da comunidade do morro Santa Marta, em Botafogo, que fazem parte do Projeto Hub, executado pela ONG homônima, cujo objetivo é desenvolver o empreendedorismo e a inovação empresarial entre os jovens locais.

A aula inaugural, no dia 06/10, será ministrada pelo próprio fundador da EloGroup, o engenheiro de produção Rafael Clemente que, entre outros tópicos, falará sobre o perfil e a jornada do empreendedor. Rafael, ex-aluno de doutorado do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, fundou a EloGroup, em 2007, quando esta ingressou na Incubadora de Empresas da Coppe. Hoje, apenas 13 anos depois, a empresa conta com 420 pessoas em seu time, e unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Minas Gerais e Fortaleza, além de atuar em 12 países. Até o momento, já executou mais de 1.600 projetos para cerca de 200 clientes. Entre eles estão Vale, Globo, Mosaic Fertilizantes, Vivo, Claro, Ambev, Bradesco, Anbima, iFood, Nubank, e Neon.

A aula inaugural, no dia 06/10, será ministrada pelo próprio fundador da EloGroup, o engenheiro de produção Rafael Clemente que, entre outros tópicos, falará sobre o perfil e a jornada do empreendedor. Rafael, ex-aluno de doutorado do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, fundou a EloGroup, em 2007, quando esta ingressou na Incubadora de Empresas da Coppe. Hoje, apenas 13 anos depois, a empresa conta com 420 pessoas em seu time, e unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Minas Gerais e Fortaleza, além de atuar em 12 países. Até o momento, já executou mais de 1.600 projetos para cerca de 200 clientes. Entre eles estão Vale, Globo, Mosaic Fertilizantes, Vivo, Claro, Ambev, Bradesco, Anbima, iFood, Nubank, e Neon.

A EloGroup é uma empresa de consultoria que combina as competências de gestão, analytics e tecnologia, tendo como propósito destravar o potencial de diferentes stakeholders do ecossistema: dos clientes, da sua própria equipe, da equipe do cliente, das indústrias, de governos e sociedade. Uma metodologia que está totalmente dentro da proposta do curso.

Após a conclusão, os participantes, organizados em equipes, farão uma exposição de 15 minutos, dia 03 de novembro, para uma banca composta por empreendedores graduados e especialistas em gestão empresarial.

Solidariedade de aluno da Coppe é destaque em exibição fotográfica no Reino Unido

A imagem do aluno de doutorado da Coppe/UFRJ, Sami Ayad, sorridente em seu primeiro dia de trabalho voluntário em um centro de distribuição de alimentos em Londres, foi uma das cem fotografias escolhidas para compor a exposição Hold Still, idealizada pela Duquesa de Cambridge para mostrar os laços sociais de empatia e solidariedade no Reino Unido durante a pandemia.

Mestre em Engenharia Mecânica pela Coppe, Sami pesquisa o desempenho e as emissões de um sistema motor-gerador operando a etanol com adição de hidrogênio, sob orientação do professor Carlos Rodrigues Belchior. O aluno cursa doutorado no Programa de Engenharia Mecânica (PEM) e está em período sanduíche na Aston University, em Birmingham.

A Rainha Elizabeth II disse ter se sentido inspirada ao ver a resiliência demonstrada pelo povo demonstrada no projeto fotográfico de lockdown liderado pela Duquesa de Cambridge. Kate Middleton idealizou o “Hold Still”, projeto que ela esperava que pudesse registrar a vivência da pandemia pelo país, por meio de fotografias.

Lançado em maio, em parceria com a National Portrait Gallery, foram recebidas 31 mil imagens ao longo de seis semanas, com 100 delas sendo escolhidas pela duquesa e um painel de personalidades.

“Eu e a duquesa ficamos inspiradas pelo modo como as fotografias capturaram a resiliência do povo em tempos tão difíceis, seja celebrando os trabalhadores da linha de frente no combate à pandemia, reconhecendo o espírito comunitário ou mostrando o esforço de indivíduos ajudando aqueles em necessidade”, destacou a Rainha.

Hold Still focou em três temas que documentam como o Reino Unido enfrentou a pandemia, incluindo ajudantes e heróis, o novo normal e gestos de gentileza. As imagens mostram vida em família durante o lockdown, o trabalho de profissionais da saúde e o movimento Vidas Negras Importam (Black Lives Matter).

O fotógrafo Grey Hutton conheceu Sami no seu primeiro dia de voluntariado no Children With Voices Community Food Hub em Hackney, Londres. O retrato do aluno da Coppe foi parte de um projeto mais amplo de documentação das redes de trabalho voluntário em Hackney, durante a pandemia. “São gestos cotidianos de gentileza e solidariedade como o de Sami que uniram as comunidades durante esta crise”, afirmou Hutton.

“O Sami é muito consciente do seu papel social, além de ser um bom aluno, com dois artigos publicados, preparando o terceiro. Sempre ajudou seus colegas de pós-graduação, com programas de simulação de motores e o fazia por puro companheirismo”, elogia seu orientador, o professor Carlos Belchior, dos programas de Engenharia Mecânica e de Engenharia Oceânica da Coppe.

A exibição digital das imagens pode ser vista em http://npg.org.uk/holdstill.

“O afeto é revolucionário”

O envolvimento de Sami com o trabalho voluntário é marcado por duas tragédias particulares. No dia 18 de agosto de 2018, seu primo Ayman faleceu. Foi um momento muito difícil, que Sami superou com o apoio da família, da namorada Helen Frost e do treinamento no projeto de extensão, “Alunos Contadores de Histórias”, realizado no Instituto de Pediatria e Puericultura Martagão Gesteira (IPPMG/UFRJ). “Ir ao hospital, mesmo quando eu não estava bem, foi essencial em ter a perspectiva de que a minha dor não é maior, mas também menor, do que a de ninguém”, explica.

Em janeiro de 2020, dias antes de viajar para a Inglaterra onde começaria o período de estudos na Aston University, sobreveio nova tragédia com o falecimento de seu amigo Oscar Mesquita, no Rio de Janeiro, o qual visitara um ano antes, em Salvador, com sua prima Azza, irmã do falecido Ayman. “Em Aston, decidi ir à terapia para lidar com a perda de Oscar. Foi quando a terapeuta me sugeriu fazer trabalho voluntário, pois ajudar o próximo, ajuda a ter perspectiva e ajuda no processo de cura. Lembrando de como foi a minha experiência no projeto dos Alunos Contadores de Histórias, me inscrevi para um projeto semelhante no hospital infantil de Birmingham”, conta Sami.

Quando Sami estava pronto para iniciar seu projeto de pesquisa, a pandemia de Covid-19 eclodiu no Reino Unido, e o aluno da Coppe teve autorização para ficar em quarentena em Londres, onde sua companheira Helen Frost trabalha em um hospital pediátrico.

“Helen apresentou sintomas de Covid-19 e tivemos que entrar em quarentena por duas semanas. Ao término da primeira semana, vi uma movimentação ao olhar pela janela e parecia algum tipo de rede de apoio, ou trabalho voluntário. Na semana seguinte, quando terminamos a quarentena, olhei pela janela e novamente vi aquela movimentação. Lembrando-me da decepção de não poder ter podido fazer trabalho voluntário antes, fiquei imaginando se era a oportunidade que eu queria”, relembra o aluno do Programa de Engenharia Mecânica.

Sami foi recebido por Michelle Dornelly, fundadora da Children With Voices e da Community Food Hub, e imediatamente acolhido. “A Michelle e as mulheres que trabalham no Hub são exemplos de coragem, dedicação à comunidade, compaixão, empatia, força, alegria, resiliência e boa energia, e essa iniciativa é algo tão lindo. Alimentando quem precisa, sem pedir nada em troca”, enaltece.

Segundo Sami, por coincidência, no mesmo dia, o fotógrafo Grey Hutton visitou o Community Food Hub, para documentar a resposta das comunidades à pandemia, como parte de um projeto do National Geographic Society’s Emergency Fund for Journalists.

“Neste período de pandemia, aprendi também sobre como é importante cuidar de seu bem estar, seja físico, mental ou social, e como quando a gente se sente bem, a gente consegue fazer as coisas bem, em qualquer aspecto da vida, inclusive academicamente. E uma das melhores maneiras de buscar o bem estar próprio, eu aprendi que é tentando amenizar o sofrimento do próximo. Nesse sentido, aprendi também sobre humanidade e sobre como o afeto é revolucionário, e transcende fronteiras, culturas e idiomas”, conclui Sami Ayad.

Também no Brasil, há diversas iniciativas de trabalho voluntário, financiamento coletivo e outras maneiras de apoiar quem necessita, neste momento em que o país e o mundo enfrentam as consequências sociais da pandemia de Covid-19. Conheça algumas: https://benfeitoria.com/canal/rededeapoio.

Mais sobre Sami

Nascido em Cartum (capital do Sudão), Sami Elmassalami Ayad, veio com a família para o Brasil, em 1992, com apenas três anos, no dia em que o Senado aprovava o impeachment do ex-presidente Fernando Collor.

Graduou-se em Física na Fisk University, em Nashville, Tennessee, e fez seus mestrado em Engenharia Mecânica na Coppe, sob orientação dos professores Marcelo Colaço e do professor Manuel Cruz. “Ao longo do mestrado, me faltou maturidade. Agradeço muito a ambos, pela compaixão e pelo aprendizado ao longo de nossa convivência, tanto como aluno quanto como ser humano”, reconhece Sami, que também enaltece o atual orientador, o professor Carlos Rodrigues Pereira Belchior. “Ele me acolheu num momento difícil e me deu uma oportunidade quando eu mais precisava para recomeçar do zero. Além de um excelente pesquisador, é um orientador atencioso, e um ser humano incrível”.

Avanço do MagLev-Cobra depende de financiamento para protótipo industrial

Às vésperas de completar seis anos de sua inauguração, o protótipo MagLev-Cobra será desativado, após ter transportado mais de 20 mil passageiros ao longo da linha experimental que liga o Centro de Tecnologia 1 ao Centro de Tecnologia 2, na Cidade Universitária. A falta de recursos, agravada pela pandemia, levou a essa decisão. No entanto, o projeto de trem de levitação magnética desenvolvido na Coppe/UFRJ segue em busca de investimentos para galgar novas etapas em seu amadurecimento tecnológico.

Na avaliação do professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, Richard Stephan, coordenador do projeto, a instituição cumpriu o seu papel e foi além. Ele explica que o protótipo chegou ao TRL 7, que é uma escala de maturidade tecnológica, criada pela NASA. A escala varia de 1 a 9, e termina quando o produto está pronto para o mercado. De acordo com o professor, para subir os dois degraus finais é necessária a participação da indústria.

“O projeto não morreu, mas este protótipo experimental deu tudo o que podia dar. Ele foi construído de forma artesanal, compatível com a necessidade nessa primeira fase de teste em ambiente externo. Agora, precisamos de um protótipo industrial para avançarmos no amadurecimento da tecnologia. Então, desativá-lo na atual conjuntura apresenta-se como a decisão natural e correta. A propriedade intelectual está garantida por duas patentes já aprovadas, uma terceira na fase final de avaliação, e outras quatro submetidas mais recentemente ao INPI. A grande dor está justamente na dispersão da equipe e na perda dos três funcionários contratados (um engenheiro, um técnico e uma secretária)”, lamenta Richard Stephan.

Segundo o professor, há algumas possibilidades de investimentos pela frente e iniciativas estão sendo tomadas com o apoio da diretoria da Coppe. “Mas, infelizmente nada de concreto ainda”, diz. No ano passado, uma proposta de R$ 10 milhões foi submetida à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), atendendo ao edital de veículos elétricos, com base na cláusula de P&D (pesquisa e desenvolvimento). Nela estava previsto um novo veículo, que seria produzido pela empresa Aeromóvel, e um novo motor linear, que seria fabricado pela Equacional, seguindo as especificações da tese de doutorado de Roberto André Henrique de Oliveira, defendida no Programa de Engenharia Elétrica em 2018, sob orientação do professor Antônio Carlos Ferreira e de Stephan..

“O novo projeto tornaria o MagLev-Cobra, em 24 meses, um Automated People Mover (APM), um veículo autônomo capaz de trafegar na nossa linha de 200 metros sem precisar de piloto. O projeto foi aprovado pela Aneel em setembro de 2019, mas a concessionária de energia EDF, parceira na proposta, recebeu orientação diretamente da matriz francesa para não assiná-lo, exatamente no período de oficialização do contrato. Foi como uma noiva que diz não no altar, sem se explicar direito”, relata Stephan.

Primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade, o MagLev-Cobra, desenvolvido na Coppe, é uma alternativa de transporte para centros urbanos e apresenta uma série de vantagens se comparado a outros modais, como o VLT, em operação no Rio de Janeiro, ou o mono-rail, em São Paulo.  

A história do projeto e as vantagens do veículo estão disponíveis em uma publicação de autoria do próprio professor Richard Stephan, que pode ser obtida na internet pelo endereço abaixo.

Crônica de uma crise anunciada: desmatamento pode causar grandes prejuízos econômicos ao Brasil

O desmatamento na Amazônia, que em agosto deste ano atingiu uma área de 1.499 km², próxima ao tamanho da cidade de São Paulo, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), poderá causar enormes prejuízos econômicos ao Brasil. Em artigo publicado na revista Nature Climate Change, em 2018, professores e pesquisadores da Coppe/UFRJ já sinalizavam que o cenário de fraca governança poderia levar o Brasil a prejuízo financeiro significativo, estimado em cinco trilhões de dólares nas próximas três décadas. Entre os fatores desencadeadores, destacaram o descontrole do desmatamento e o incentivo à agropecuária predatória.

No estudo, os pesquisadores definiram três cenários de governança ambiental: fraco, intermediário e forte, e estimaram o custo para a economia brasileira nesses três cenários de governança, tendo em vista que o Brasil ainda teria que cumprir compromissos climáticos. O estudo foi realizado pelos professores do Programa de Planejamento Energético da Coppe Roberto Schaeffer, André Lucena, Alexandre Sklo e Pedro Rochedo, e pelos pesquisadores da Coppe Alexandre Koberle (hoje no Imperial College, em Londres) e Regis Rathman, junto com colegas da UFMG e UNB.

“Comparando os valores, estamos acelerando em direção ao cenário de governança fraca”. “Esse é custo em um cenário em que o Brasil ainda mantém seu compromisso climático. Ou seja, não está incluído o custo dos impactos econômicos das mudanças climáticas em si (eventos extremos, ondas de calor, perdas de produtividade, doenças, etc)”, antecipou o professor Pedro Rochedo.

O cálculo adotado pelos pesquisadores levou em conta o que chamam de “orçamento de carbono”. Segundo este orçamento, o Brasil teria direito a emitir cerca de 24 Gt (24 bilhões de toneladas) de CO2 de 2010 a 2050. “A gente chegou a este custo de cinco trilhões de dólares tendo por base o preço de carbono médio da literatura (atualmente, cada tonelada de CO2 é precificada entre 10 e 20 dólares, e a projeção é que o preço da tonelada chegue a 370 dólares em 2050). Uma espécie de multa ou compra de certificados para compensar o excesso de emissões. Quando se excede esse orçamento de carbono, o país paga para que outra nação faça o que ele não fez. Seja através de uma troca de certificados ou através de outro mecanismo. É o mercado de carbono”, explica o pesquisador.

Retrocesso também nas relações internacionais

Em junho de 2020, um grupo de investidores internacionais enviou uma carta aberta a embaixadas brasileiras em oito países (Estados Unidos, Japão, Noruega, Suécia, Dinamarca, Reino Unido, França e Holanda) manifestando preocupação com o aumento do desmatamento no Brasil. Entre os signatários, que em conjunto administram US$ 3,75 trilhões em ativos, estão investidores que integram a Iniciativa de Investidores por Florestas Sustentáveis e a rede Princípios para o Investimento Responsável.

“É com grande preocupação que observamos a tendência de crescimento do desmatamento no Brasil. (…) Estamos preocupados com o impacto financeiro que o desmatamento e a violação dos direitos de povos indígenas podem ter sobre nossos clientes e companhias investidas, por potencialmente elevarem os riscos de reputação, operacional e regulatório”, escreveram os gestores.

De acordo com o Imazon, este foi o pior mês de agosto em 10 anos de monitoramento da Amazônia, com os alertas de desmatamento superando em 68% os registros para o mesmo período no ano passado.

No Centro-Oeste do país, a situação também é grave. O número de focos de incêndio registrado neste Pantanal entre janeiro e agosto deste ano equivale a tudo o que queimou no bioma nos seis anos anteriores, de 2014 a 2019, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os dados revelam que, entre janeiro e agosto, foram registrados pelos satélites do Inpe um total de 10.153 focos de incêndio no Pantanal. O número deste ano é três vezes superior aos 3.165 focos de incêndio verificados entre janeiro e agosto de 2019. Em relação aos 603 focos confirmados em 2018, o cenário deste ano representa uma alta de 1.700%.

Segundo a vice-diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, a política ambiental atual é um retrocesso, não apenas por si só, como para as relações internacionais e o desenvolvimento econômico do país. “Ainda que não se goste de floresta, não se ligue para índios ou se ache que aquecimento global é coisa de comunista, o que se está atacando é nossa chance de estarmos inseridos em uma economia global”, criticou.

“Além da questão climática, há a biodiversidade que é um ativo econômico enorme. É a riqueza de uma economia moderna, é como se no passado virássemos as costas para os campos de petróleo. Para que essa riqueza esteja disponível, a floresta precisa estar de pé”, concluiu a professora, que preside o Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas.

Professor Bevilacqua recebe título de Pesquisador Emérito do CNPq

O professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, Luiz Bevilacqua, recebeu dia 23 de setembro, o título de Pesquisador Emérito do CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. A honraria é concedida aos pesquisadores brasileiros, ou a estrangeiros radicados no Brasil há pelo menos dez anos, pelo conjunto das respectivas obras científico-tecnológicas e pelo renome desses pesquisadores junto à comunidade científica. 

O título foi entregue durante a cerimônia virtual do Prêmio Almirante Álvaro Alberto para a Ciência e Tecnologia 2020, concedido pelo CNPq, em parceria com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTIC), com a Marinha do Brasil e com a Fundação Conrado Wessel.

Professor Emérito da UFRJ, desde 2008, Luiz Bevilacqua é engenheiro civil formado pela UFRJ, em 1959, e doutor em Mecânica Teórica e Aplicada pela Universidade de Stanford, em1971. Fundador do Programa de Engenharia Civil da Coppe, Bevilacqua também fundou e coordenou o Programa de Engenharia Mecânica; foi reitor da PUC-Rio; fundou e presidiu a Associação Brasileira de Ciências Mecânicas; foi presidente do Comitê de Engenharia da Capes; secretário-geral do Ministério de Ciência e Tecnologia; diretor científico da Faperj; fundador do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC); diretor da Agência Espacial Brasileira; e fundador e reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC).

Membro da Academia Brasileira de Ciências, da Academia Europeia de Ciências e da Academia Internacional de Astronáutica, Luiz Bevilacqua nunca deixou de aturar nas áreas de educação e pesquisa, mesmo após ter se aposentado em 1998. Em 2003 assumiu a direção da Agência Espacial Brasileira, em 2006 tomou posse como reitor da UFABC, cargo no qual permaneceu até julho de 2008. Desde então, atua no Núcleo de Transferência de Tecnologia (NTT) do Programa de Engenharia Civil da Coppe.

BEVILACQUA: da iniciativa privada para a academia*

Na sala de Luiz Bevilacqua, no Programa de Engenharia Civil da Coppe, papéis e publicações lotam o armário e formam pilhas sobre uma cadeira e uma mesa auxiliar. São os guardados da longa carreira do professor emérito da Coppe. Uma jornada acadêmica que começou em 1966, quando ele deixou a iniciativa privada para se tornar professor. Sidney Santos, seu ex-professor e colega na PUC-Rio, sugeriu que fosse conversar com Alberto Luiz Coimbra. 

O criador da Coppe planejava montar um curso de pós-graduação em Engenharia Civil. “Se você estiver disposto, pode começar o nosso programa”, disse-lhe Coimbra. Em 1967, deu início ao curso, ainda no prédio da Praia Vermelha. Pouco depois, ele se mudaria para o campus ainda em construção na Ilha do Fundão. Almoçava no botequim conhecido como Mosca Real e ainda não havia transporte público regular. “Um ônibus pegava os estudantes de manhã cedo e os levava à tarde, entre 16h30 e 17h. Uma kombi levava quem ficava depois.” Montar o Laboratório de Engenharia Civil foi, literalmente, uma conquista. “Na realidade, foi uma ocupação. Não tinha ninguém no espaço escolhido e íamos ocupando.”

Carioca da Gamboa, filho de modestos comerciantes de origem italiana, Bevilacqua fez o doutorado em Stanford, nos Estados Unidos, em Mecânica Teórica Aplicada. Aproveitou para estudar computação, com que já tinha tido algum contato na Coppe. “O primeiro computador da Coppe foi um IBM 1130. Uma das aplicações era em engenharia de estruturas, treliças. Hoje, seria ridículo”, lembra. “Mas era mais rápido do que as réguas de cálculo.”

Um de seus feitos foi atrair para a instituição um grande nome da engenharia civil brasileira: Fernando Lobo Carneiro. Em 1968, Bevilacqua desejava cursar o doutorado. Para convencer Coimbra a liberá-lo, foi buscar em Carneiro, respeitado pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia, o novo chefe do Programa de Engenharia Civil. “Não foi fácil. Mas, depois que conheceu o Coimbra e a Coppe, ele ficou felicíssimo.”

Quando o diretor Alberto Coimbra saiu da Coppe, em 1973, Bevilacqua fez parte do grupo que a manteve funcionando. Muitos professores deixaram a instituição, temendo sua decadência. Em 1975, Bevilacqua foi indicado pelo Conselho Deliberativo para a direção da Coppe. Mas não foi nomeado. O reitor lhe disse que queria “observar o seu comportamento” primeiro. Não aceitou o argumento, pediu licença prêmio para trabalhar na Promon e, em seguida, se demitiu da UFRJ.

Retornou à Coppe em 1986, a convite do então diretor Luiz Pinguelli Rosa. Trabalhou no desenvolvimento de um robô submarino para a Petrobras, projeto que integrou equipes dos programas de Engenharia Elétrica, Mecânica e Naval. Depois de aposentado, em 1998, foi secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e dirigiu a Agência Espacial Brasileira. Em 2008, recebeu da UFRJ o título de professor emérito.

Fundador do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), foi também reitor da Universidade Federal do ABC. “Lá, tive a oportunidade de fazer uma nova universidade, como o Coimbra fez com a Coppe. Aprendi com ele que não se pode ficar preso a regras, do contrário não sai nada”.

*Texto publicado na revista Engenharia e Inovação: a arte de antecipar o futuro

Projeto da Coppe e do Cefet-MG sobre Covid-19 e Mobilidade é selecionado pelo Pnud

Projeto desenvolvido em parceria por professores da Coppe/UFRJ e do Cefet-MG foi um dos selecionados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) para integrar o programa Explorando o impacto da COVID-19 e a resposta política na América Latina e no Caribe, por meio de dados de mobilidadeOs pesquisadores selecionados terão acesso a dados anônimos sobre mobilidade, que serão disponibilizados pelo Pnud em conjunto com a empresa Grandata, sediada em São Francisco (EUA). As informações serão extraídas de uma plataforma criada pelas duas instituições para facilitar a análise dos movimentos da população fora de suas residências.

Coordenado pelo professor Romulo Orrico, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, o projeto intitulado “Mensuração da eficácia da política de isolamento social da Covid-19 a partir de modelos de demanda de transporte” utilizará também dados georreferenciados disponíveis no Brasil. O objetivo é compreender melhor os impactos socioeconômicos da pandemia no país e, assim, contribuir para que o Pnud tenha como planejar uma resposta política na região que engloba America Latina e Caribe.

A plataforma criada pela Grandata e pelo Pnud tem como diferencial uma ferramenta que permite destacar as diferenças percentuais de deslocamentos realizados por usuários em um dia base e cada dia anterior e posterior. Desta forma, é possível determinar o grau de cumprimento do isolamento social de uma população em localidades específicas, sejam ela sum município, cidade ou país.

Professor da Coppe concorre ao Troféu Frotas & Fretes Verdes 2020

O professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Marcio D’Agosto, está concorrendo ao Troféu Frotas & Fretes Verdes 2020, na categoria Influenciador para Mobilidade Sustentável. O troféu será concedido por meio de eleição a ser realizada até o dia 30 de setembro. Para votar, acesse https://bit.ly/2RMrmLi

Concedido pelo Instituto Besc Humanidades e Economia, o Troféu Frotas & Fretes Verdes contempla profissionais e empresas, em quatro categorias de reconhecimento de boas práticas: Empresa com Sustentabilidade em Processo ou Produto, Executivo Destaque, Influenciador para Mobilidade Sustentável e Pesquisador Individual.

Laboratório de Transportes de Cargas da Coppe lança novo portal

O Laboratório de Transportes de Cargas (LTC) da Coppe/UFRJ acaba de lançar seu novo portal, no qual os visitantes têm acesso ao acervo de dez anos de atividades da equipe constituída por professores, pesquisadores e alunos. Entre os conteúdos disponíveis para download está a produção acadêmica dos alunos que desenvolveram no LTC suas pesquisas relacionadas à Logística e Transportes. São doze teses de doutorados, 16 dissertações de mestrado e onze trabalhos de conclusão de curso. O endereço é www.ltc.coppe.ufrj.br

Além de informações de interesse dos alunos, o portal também disponibiliza 23 relatórios de projetos concluídos e cerca de 90 artigos científicos com ênfase nos temas “sustentabilidade em mobilidade e logística” e “cenários prospectivos futuros para uso de energia em transportes”, que são os dois considerados como principais do laboratório.

Ligado ao Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, o LTC foi fundado, em 2.009, pelo professor Márcio D’Agosto, que desde então vem coordenando os projetos de pesquisas realizadas ao laboratório. Ao longo desse período estabeleceu dezenas de parcerias com empresas privadas, instituições públicas, órgãos governamentais e outros centros universitários, além de realizar trabalhos conjuntos com outros laboratórios da própria Coppe.

Engenharia de Produção da Coppe abre inscrições para cursos de especialização

O Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ está com inscrições abertas para dois cursos de pós-graduação lato sensu: Gestão de Operações, e Ergonomia e Projetos. Sob a coordenação dos professores Francisco Duarte e Heitor Mansur Caulliraux, ambos os cursos serão realizados online e presencialmente.

O curso Gestão de Operações, em sua primeira turma, fornecerá aos alunos ferramentas técnicas e analíticas para gerenciar os recursos e garantir o crescimento dos negócios. Para lecionar as disciplinas foram convidados colaboradores e especialistas do PEP. O curso de Ergonomia e Projetos, já em sua terceira turma, tem como objetivo formar profissionais com competências na Análise Ergonômica do Trabalho (AET) para inserção da dimensão do trabalho e dos fatores humanos e organizacionais nos processos de projeto.

Confira abaixo mais informações:

Curso de Especialização Lato Sensu em Ergonomia e Projetos
Início: outubro de 2020
Carga horária teórica e prática: 440 horas / (aulas terças e quintas, das 18h às 20h)
Carga horária teórico-prática disciplinas complementares: 80 horas
Duração: 1 ano
Telefone: (21) 96729-7408
E-mail: especializacao.ergoproj@gmail.com
Site: www.ergoproj.coppe.ufrj.br
Inscrições: : https://bit.ly/3lDyPKt

Gestão de Operações
Início: outubro de 2020
Carga horária: 360 horas (aulas: terças e quintas, de 18h às 20h)
Duração: 1 ano e meio
Telefone: (21) 96729-7408
Email: gestao-operacoes@pep.ufrj.br
Site: http://www.producao.ufrj.br/index.php/br/especializacao/gestao-de-operacoes
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdfGSFjZ7_fGxzbwYbFZwn706MmqxFRVfD6o6tPzo1KGg1NKg/viewform

Embrapii e Agência Sueca de Inovação lançam edital para Bioeconomia, Saúde, Smart Cities e Mineração Sustentável

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Agência Sueca de Inovação (Vinnova) lançam chamada pública para o desenvolvimento conjunto de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação nas áreas de Bioeconomia, Mineração Sustentável, Saúde e Smart Cities.

As inscrições estão abertas, até o dia 30 de novembro, e os resultados serão divulgados no dia 18 de dezembro. O início do projeto está previsto para 15 de janeiro de 2021. Para mais informações, favor entrar em contato por meio do e-mail:  inter.coop@embrapii.org.br

A chamada pública distribuirá até seis milhões de coroas suecas (cerca de 3,6 milhões de reais, na cotação atual) nas iniciativas lideradas por parceiros suecos, aprovadas pela Agência Vinnova, com uma contrapartida equivalente nas iniciativas lideradas por parceiros brasileiros e aprovados pela Embrapii.

No Brasil, propostas devem seguir o modelo da Embrapii :
1) identificar o parceiro internacional, no caso da Suécia;
2) identificar a unidade Embrapii que tem a competência tecnológica para desenvolver o projeto;
3) apresentar sua proposta à unidade Embrapii;
4) caso a unidade aceite desenvolver o projeto, negociar os termos do desenvolvimento do projeto, por exemplo, cronograma, PI, entregáveis, valor do projeto etc;
5) observar o calendário dos prazos da chamada;
6) quando a negociação com a unidade estiver encaminhada, a unidade em questão entrará com as informações do projeto no sistema de informática da Embrapii.

Professor Maculan é eleito Fellow do Institute for Operations Research and the Management Sciences (Informs)

O Professor Emérito da UFRJ, Nelson Maculan Filho, foi eleito Fellow do Institute for Operations Research and the Management Sciences (Informs). A data da cerimônia (virtual) para homenagear os 12 novos fellows da Informs ainda será anunciada.

Professor da Coppe e Instituto de Matemática da UFRJ, Maculan é graduado em Engenharia de Minas e Metalurgia pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), mestre em Matemática Estatística pela Universidade Pierre e Marie Curie e doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, e reconhecido por sua atuação acadêmica e política, em defesa da Educação. Professor Emérito da UFRJ desde 2014, foi diretor da Coppe (1990), reitor da UFRJ (1990-1994), secretário de Educação Superior do MEC (2004 a 2006), e Secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro (2007-2008). Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Nacional de Engenharia (ANE), foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (2007), e recebeu o Prêmio Anísio Teixeira (2011).

Professor do Programa de Sistemas e Computação (PESC), professor Nelson Maculan é Doutor Honoris Causa de cinco universidades em três países: Université Paris Dauphine (2020); Universidade Federal do Piauí (UFPI – 2015); Universidad Ricardo Palma, no Peru (2006); Université Paris 13, França (2005) e Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Peru (2003); e Professor Honoris Causa na Universidade Federal do Ceará (UFC – 2012; na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais (Ufla – 2006).

Saiba mais sobre sua trajetória na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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