Equipe formada por estudantes da Coppe/UFRJ e do Cefet-RJ disputará a finalíssima do desafio mundial Invent for the Planet 2020, entre os dias 31 de março e 2 de abril, na Texas A&M University, nos Estados Unidos. Larissa Fonseca e Dimitri Costa, alunos de doutorado em Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, e Samuel Breves e João Lucas, alunos de graduação de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica do Cefet-RJ, integram o grupo que representará o Brasil na próxima etapa do desafio.
Na última etapa do desafio, grupos formados por alunos de seis universidades disputarão o primeiro lugar com projetos inovadores, cujo principal objetivo é contribuir para a melhoria da qualidade de vida do planeta. O grupo venceu o desafio com a proposta de um sistema de filtragem de microplásticos na saída de água das residências. Trata-se de um filtro que captura as pequenas partículas de plásticos presentes na água liberada pelas máquinas de lavar. Essas partículas são poluentes e representam risco para a microfauna presente nos oceanos. Atualmente, cerca de metade dos microplásticos produzidos em uma residência são provenientes de máquinas lavadoras de roupas.
De acordo com Larissa, na primeira etapa do desafio a equipe gastou a maior parte do tempo para definir como o projeto funcionaria. “A escolha foi determinante para chegarmos ao protótipo apresentado, que pode ser aplicado tanto no oceano como em casa”, diz orgulhosa a aluna de doutorado da Coppe.
Os professores Marcelo Savi, da Engenharia Mecânica da Coppe e da Escola Politécnica, e Pedro Pacheco, do Cefet-RJ, coordenaram a realização do Invent for the Planet 2020, no Rio de Janeiro. A primeira etapa do desafio, entre os dias 14 e 16, no campus da UFRJ, contou com a participação de 31 alunos da Coppe, Poli/UFRJ e Cefet, divididos em seis grupos. Os alunos foram desafiados a criar protótipos eficientes e soluções inovadoras para superar questões ambientais, como: reduzir a emissão de carbono em áreas densamente povoadas; evitar acidentes com pedestres desatentos; incêndios florestais na Austrália; responder à demanda por energia de maneira sustentável; desenvolver cidades inteligentes; remover o lixo dos oceanos.
O professor Marcelo Savi destacou o aumento da representatividade feminina nesta edição em relação ao ano de 2019, quando apenas uma aluna participou. Em 2020, nove estudantes mulheres participaram da competição.
Diferente das edições anteriores, os organizadores anunciaram seis em vez de cinco instituições para participar da grande final no Texas, devido a um empate na seleção das equipes. Veja abaixo quem vai ficar para a decisão do desafio Invent for the Planet 2020 nos Estados Unidos: Coppe/UFRJ e CEFET/RJ – dispositivo coletor de microplásticos; Embry-Riddle Aeronautical University – dispositivo coletor de microplásticos; James Madison University (Walkalot) – soluções para cidades inteligentes; Makerere – HyaBioplastics – sistema para eliminar plástico de uso único; Universidade Estadual do Novo México –Sistema automatizado de coleta de microplásticos; Texas A&M University – sistema para reduzir o desperdício de linhas aéreas.
Uma década de ação política insuficiente para o combate às mudanças climáticas. Isso significa que os países precisarão empenhar quatro vezes mais esforços do que fizeram até o momento – ou três vezes mais rápido – para conseguir cumprir o Acordo de Paris, que visa conter o aquecimento global em até 2ºC acima dos níveis pré-industriais, com ambição de limitá-lo a não mais que 1,5ºC. Essa é a conclusão de artigo assinado pelo professor Roberto Schaeffer, da Coppe/UFRJ, e outros quatorze cientistas, publicado nesta quarta-feira, 4 de março, no site da revista Nature.
No artigo, os pesquisadores apontam que, para limitar o aquecimento global em 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, os países deverão cortar acima de 7% ao ano suas emissões, ou em cerca de 3%, para limitar o aquecimento em 2ºC.
As emissões anuais globais cresceram 14% entre 2008 e 2018. Isso significa que a redução terá que ser mais rápida, pois o aquecimento global de longo prazo se dá pelo carbono acumulado na atmosfera. A comunidade internacional agora concorda que o aquecimento deve ser contido em 1,5ºC e não mais em 2ºC, pois os riscos do aquecimento global são muito mais bem compreendidos atualmente.
Segundo os autores, em 2010 estimava-se em 30 anos o tempo necessário para cortar pela metade as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Hoje, para obter a mesma meta, é preciso reduzir o tempo de ação de 30 para até dez anos.
A janela de oportunidade para cortar as emissões globais de GEE pela metade também encurtou: “dez anos (em vez de 30) para conter o aquecimento em 1,5ºC e 25 anos para contê-lo em 2ºC. A diferença é tão grande que os governos, setor privado e comunidades deverão trabalhar com um cenário de crise, tornar suas demandas ambientais mais ambiciosas e focar em ações preventivas mais agressivas”, destacam os autores. No caso do Brasil, as emissões hoje esperadas para 2030 são ainda maiores do que aquelas que o país se comprometeu em 2015 para aquele ano no futuro.
“Se a comunidade internacional tivesse levado mais a sério os seus compromissos assumidos já desde Paris em 2015, o esforço hoje para manter o mundo hoje dentro de uma trajetória compatível com um mundo de 1,5ºC seria muito menor, e provavelmente muito mais factível também”, ressalta Schaeffer, que é o sexto autor mais influente do Grupo de Mitigação (Grupo 3) do IPCC, segundo estudo publicado na Review of Policy Research.
As conclusões apresentadas no artigo se baseiam nas dez edições do Emissions Gap Report (relatório que explora o descasamento entre emissões prometidas e cumpridas), produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Ao longo da última década, pesquisadores produziram relatórios revelando a diferença entre os compromissos assumidos pelos países para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa e o que seria necessário fazer, coletivamente, para cumprir as metas globais.
Bons exemplos
Apesar do cenário nada animador, alguns países, estados e cidades têm dado lições de sustentabilidade. Segundo o artigo, 76 países e regiões e 14 estados e comunidades instituíram como meta zerar suas emissões líquidas de carbono (quando o balanço entre emissão e captura de carbono se torna nulo). Para encurtar o “gap”, os autores ressaltam que é fundamental ampliar a escala dessas histórias de sucesso, tornando-as exemplos para os demais.
Costa Rica, Shenzhen (China) e Copenhague mostram avanços no uso de energias renováveis e na eletrificação de transporte. A Califórnia e o Reino Unido fixaram metas ambiciosas para atingir a neutralidade nas emissões de carbono até 2045 e 2050, respectivamente. “Pela dimensão dessas economias, trata-se de um forte sinal para o setor industrial. Mas ainda não é algo implementado, está no campo das intenções”, avalia Schaeffer. “Alguns estados, regiões e mesmo empresas estão tomando iniciativas próprias, indo além da inércia dos governos nacionais. Isso gera um bom sinal para descarbonização progressiva da economia”, complementa o professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe.
Os custos das energias renováveis estão caindo mais rapidamente do que se esperava. A geração solar ou eólica se tornará financeiramente mais competitiva do que as termelétricas a carvão já implementadas nos últimos anos. Os custos decrescentes, incluindo de baterias de armazenamento, abrem possibilidades para a eletrificação de baixo carbono, em larga escala.
O artigo contém uma tabela na qual são avaliados os sete maiores emissores de GEE do mundo: China, Estados Unidos, União Europeia, Índia, Rússia, Indonésia e Brasil. Apenas Brasil e Indonésia aparecem com perspectivas de retrocederem em seus compromissos e emitirem ainda mais carbono do que se comprometeram no passado. E o motivo é o mesmo: aumento no desmatamento. Esse cenário foi antecipado por Roberto Schaeffer e três professores do PPE: André Lucena, Alexandre Sklo e Pedro Rochedo, além dos pesquisadores Alexandre Koberle e Regis Rathman, em 2018, na revista Nature Climate Change.
Conforme relembra o professor da Coppe, faz parte do Acordo de Paris que as partes signatárias revisariam, a cada cinco anos, suas Contribuições Nacionalmente Determinada (NDCs). “Em novembro, em Glasgow (Reino Unido), será realizada a próxima COP. Cada país deverá apresentar NDCs no mínimo tão ambiciosas quanto as que foram apresentadas em Paris. O Brasil, lamentavelmente, não dá sinais de que fará isso”, critica.
Estão abertas as inscrições para o programa Doutor Empreendedor da Faperj, e a Incubadora de Empresas da Coppe /UFRJ é mecanismo de apoio aos candidatos interessados.
O objetivo do Programa é fomentar a transformação de projetos de P&D conduzidos por doutores em empreendimentos baseados em conhecimento científico/tecnológico.
Os doutores empreendedores receberão uma bolsa no valor de R$ 4.100,00 por 24 meses, além de um auxílio de até R$ 50 mil para a execução do projeto. Também poderão contar com um bolsista de Iniciação Tecnológica Faperj para atuar em sua equipe.
De acordo com o Edital, para participar do programa, os doutores precisarão se ligar a um mecanismo de geração de empreendimentos inovadores do RJ, e a Incubadora de Empresas da Coppe /UFRJ é um deles.
Interessados devem preencher o formulário através do LINK abaixo, e a partir daí poderão receber a Carta de Intenção do Mecanismo – Incubadora.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado decidiu nesta quarta-feira, 4 de março, por unanimidade, retirar o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT) da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 187/2019. A PEC prevê a extinção de 248 fundos públicos. O FNDCT, fonte essencial de recursos para a pesquisa científica no Brasil, foi retirado do texto após muita mobilização das instituições de ensino e pesquisa, dentre elas a Coppe/UFRJ, e entidades representativas da Ciência e Tecnologia no Brasil.
“O FNDCT foi essencial para a construção de grandes laboratórios e importantes equipamentos científicos brasileiros, além de estruturação de parques tecnológicos, incubadoras de empresas e núcleos de inovação tecnológica. É crucial para o futuro do Brasil evitar a aprovação da PEC 187/2019, a fim de preservar as competências estabelecidas em nosso País e evitar um incontornável êxodo de profissionais qualificados”, avaliou o diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo.
“Vencer na CCJ, que é uma das comissões mais importantes do Senado, é uma vitória muito importante. Mostra que temos senadores ao nosso lado, e não são apenas senadores da esquerda”, celebrou Fernando Peregrino, diretor executivo da Fundação Coppetec.
Peregrino afirmou que o governo poderia dar livre destino aos recursos, atualmente destinados aos fundos públicos, com a aprovação da PEC. “Mas eles têm compromisso com o serviço da dívida. É um círculo vicioso: dívida consome o dinheiro, sem ele não há investimento, e consequentemente não há crescimento. Sem crescer, o país arrecada menos impostos, e com menor receita pública, se reinicia o ciclo”, critica o também presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).
O objetivo do governo com a PEC 187 seria liberar 219 bilhões de reais para amortização da dívida pública. A vitória conquistada na CCJ não é definitiva. A PEC será votada em dois turnos nas duas casas do Congresso: no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. A luta ainda não terminou e a comunidade da C&T deve permanecer atenta e mobilizada.
Com uma trajetória dedicada à universidade, o ex-Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Nelson Maculan Filho, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, receberá o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Paris Dauphine. A cerimônia de outorga está prevista para o dia 29 de junho, na sede da Universidade, em Paris.
Graduado em Engenharia de Minas e Metalurgia pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), mestre em Matemática Estatística pela Universidade Pierre e Marie Curie e doutor em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, Maculan é reconhecido por sua atuação acadêmica e política, em defesa da Educação. Professor Emérito da UFRJ desde 2014, foi diretor da Coppe (1990), reitor da UFRJ (1990-1994), secretário de Educação Superior do MEC (2004 a 2006), e Secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro (2007-2008). Membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Academia Nacional de Engenharia (ANE), foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico (2007), e recebeu o Prêmio Anísio Teixeira (2011)
Desde 1988, é livre-docente da Universidade Paris Dauphine, que lhe concederá a honraria, na qual realiza estudos nas áreas de Otimização e de Matemática aplicada a problemas de decisão. O professor Bernard Roy, que foi seu orientador de mestrado, é até hoje um de seus parceiros de pesquisa.
Segundo o diretor da Coppe, Romildo Toledo, Maculan é exemplo de integridade e coerência. “Sua contribuição e luta pela educação e pela universidade pública são legados inestimáveis”.
Esse é o sétimo título Honoris Causa que lhe é conferido por universidades sediadas em três países: Universidade Federal do Ceará (UFC – 2012), Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais (Ufla – 2006); Universidade Federal do Piauí (UFPI – 2015), Universidad Ricardo Palma, no Peru (2006), Université Paris 13, França (2005), Universidad Nacional Mayor de San Marcos, Peru (2003).
Professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe desde 1971, Nelson Maculan Filho já orientou cerca de 300 dissertações de mestrado e teses de doutorado e publicou 157 artigos em periódicos nacionais e internacionais.
Dois alunos da Coppe/UFRJ representarão o Brasil na próxima etapa do desafio internacional Invent for the Planet 2020. Com a proposta de criar um sistema de filtragem de microplásticos na saída de água das residências, Larissa Fonseca e Dimitri Costa, alunos de doutorado em Engenharia Mecânica da Coppe, juntamente com Samuel Breves e João Lucas, alunos de graduação de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica do Cefet-RJ, venceram a primeira etapa do desafio. O grupo formado por alunos da Coppe e do Cefet ficou à frente das demais equipes (cinco).
Entre os dias 14 e 16, seis grupos formados por 31 alunos desenvolveram projetos inovadores, cujo objetivo central é contribuir para melhorar o planeta. No domingo, dia 16, os grupos apresentaram suas propostas e no final do dia uma comissão escolheu a equipe que representará o Brasil na segunda etapa do desafio. A divulgação dos cinco finalistas está prevista para o dia 3 de março. A final será disputada nos Estados Unidos, na Texas A&M University, entre os dias 31 de março e 2 de abril.
O projeto vencedor consiste em um filtro que captura as pequenas partículas de plástico presente na água que sai de torneiras e máquinas de lavar, algumas delas menores que a espessura de um fio de cabelo. Essas partículas representam risco para a microfauna presente nos oceanos e contribui para o aumento da transferência de poluentes do mar para a vida marinha. No processo de lavagem de roupas, em máquinas, os resíduos liberados correspondem a aproximadamente 50% dos microplásticos de uma casa.
Segundo o professor Marcelo Savi, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, foram apresentadas soluções inovadoras, “algumas viáveis, outras menos, mas sempre consideramos interessante como os alunos amadurecem uma ideia em apenas 48h. É gratificante ver como partem de uma solução simples para uma mais complexa”, avaliou o professor Marcelo, que coordenou a realização do Invent for the Planet 2020, no Rio de Janeiro, junto com o professor Pedro Pacheco, do Cefet-RJ.
Projeto vencedor pode ser aplicado no oceano e nas próprias casas
“A maior parte do tempo que a gente gastou no evento foi no primeiro dia, pois definimos o que queríamos fazer e como o projeto funcionaria. Essa escolha foi determinante para chegarmos ao protótipo apresentado, hoje, que pode ser aplicado tanto no oceano como em casa”, explicou Larissa Fonseca, aluna de doutorado em Engenharia Mecânica da Coppe e integrante da equipe vencedora.
Segundo Marcelo Savi, o mecanismo de filtragem pode ser posto em saídas de águas de uma residência, como sifão de banheiro e na saída de máquina de lavar roupa. O filtro é composto por elementos que capturam os minúsculos pedaços de plástico e impedem sua trajetória aos rios e oceanos”, explica o professor da Coppe.
Nesta edição participaram 31 alunos da Coppe, Escola Politécnica e Cefet, sendo 19 de graduação e 12 de pós (mestrado e doutorado). Ao contrário de 2019, quando apenas uma aluna participou, desta vez a representatividade feminina foi ampliada, com a participação de nove estudantes mulheres.
Esta mudança de perfil foi comemorada por Beatriz Borges, aluna de mestrado em Engenharia Mecânica da PUC-Rio e ex-bolsista de iniciação no Mecanon, laboratório da Coppe, coordenado pelo professor Marcelo. Beatriz foi a única menina a participar no ano passado. “Temos que quebrar essa ideia de que Engenharia é para homem”, celebrou Beatriz.
Segundo o professor Pedro Pacheco, do Cefet, embora o Invent for the Planet seja uma competição, o seu real intuito é promover a colaboração. “Hoje em dia, estamos todos muito individualistas. Temos que pensar nos interesses da coletividade”, ponderou.
O combate às mudanças climáticas será mais eficaz com a implementação de uma cadeia global de produção de alimentos sustentável: da produção às mudanças no padrão do consumo e redução de perdas e desperdício alimentar. Esta é a conclusão de artigo publicado nesta terça-feira, 18 de fevereiro, na revista Nature Food, por cientistas colaboradores do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), dentre os quais a professora Joana Portugal Pereira, da Coppe/UFRJ.
Os especialistas defendem que um novo método para a avaliação da cadeia agropecuária apresentaria novos caminhos para uma solução integrada ao desafio das mudanças climáticas, da produção de alimentos ao consumo, passando pela logística de armazenamento e transporte. Quando essas atividades são consideradas em seu conjunto, elas representam uma fatia considerável (entre 21 e 37%) do total de emissões de gases de efeito estufa (GEE) relacionadas à atividade humana. A nova abordagem contribui para um entendimento mais amplo da vulnerabilidade da cadeia global de alimentos às mudanças do clima, como secas mais prolongadas, chuvas mais intensas e inundações mais frequentes em regiões costeiras.
O artigo foi escrito por 14 pesquisadores e Joana Portugal Pereira foi a única cientista de instituição brasileira a participar da pesquisa. Segundo a professora do Programa de Planejamento Energético da Coppe, as metodologias de inventário de emissões de gases de efeito estufa propostas pelo IPCC, tradicionalmente, não avaliam os sistemas alimentares de forma integrada, se limitando a considerar as emissões em nível setorial: setor agrícola, mudança de uso do solo, depois processamento industrial e transporte.
Autora do capítulo dedicado à segurança alimentar e do sumário para formuladores políticos do relatório especial do IPCC sobre mudanças climáticas e terra, publicado em agosto de 2019, Joana explica que adotar dietas de baixo carbono se traduz em benefícios para a saúde pública e traz várias consequências positivas para o meio ambiente. Por isso, “os formuladores de políticas públicas têm de expandir as suas estratégicas de mitigação além da esfera dos produtores agrícolas no ‘portão da fazenda’ e incluir os consumidores”.
“Para garantir segurança alimentar a toda população é essencial repensarmos os nossos padrões de consumo e adotarmos dietas sustentáveis, equilibradas e saudáveis. Ou seja, os países e franjas da sociedade que têm um sobreconsumo de carne e seus derivados necessitam reequacionar as suas dietas e, os países que enfrentam desafios de subnutrição e déficits proteicos necessitam aumentar o consumo de alimentos de origem animal. Neste artigo mostramos que uma postura moderada e dietas equilibradas são essenciais para a sustentabilidade planetária, segurança alimentar da população mundial e saúde pública”, avalia a professora da Coppe, que é autora líder do Sexto Relatório de Avaliação (AR6) do IPCC a ser publicado em 2021.
“O que foi feito pela primeira vez no relatório especial e agora neste artigo em que cita seus autores, é que temos de avaliar as emissões dos sistemas alimentares de maneira integrada, ou seja, cruzando os impactos de todos os setores ao longo do ciclo de vida da produção de alimentos, desde a fazenda ao consumidor, passando pela logística de armazenamento e transporte, incluindo as perdas e desperdícios ao longo da cadeia”, explica Joana Portugal Pereira.
Segundo a pesquisadora, as emissões de gases de efeito estufa não se restringem à fase do produtor rural, portanto investir em eficiência nesta etapa da cadeia produtiva é importante, não suficientemente ambicioso para estabilizarmos o aquecimento global em até 1,5C. “O potencial de redução na ótica do produtor é equivalente a da esfera do consumidor. Precisamos também pensar pelo lado do consumidor, aí entra também a questão dos hábitos alimentares. Repensar nossos padrões de consumo e ter equilíbrio na questão dos alimentos traduz-se não só na redução de GEE, mas também em benefícios para os ecossistemas, como redução do desmatamento, e para saúde pública”, ressalta.
Estão abertas, até 21 de fevereiro, as inscrições para a terceira turma do curso de extensão Gestão em Energias Renováveis (Genre), oferecido pela Coppe/UFRJ, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK). O curso tem duração total de seis meses, totalizando 180 horas de aulas presenciais e duas visitas técnicas. As aulas terão início no dia 17 de março, e os interessados podem se inscrever pelo telefone 2224-2123, ou pelo e-mail energia@ahk.com.br.
O curso, coordenado pelo professor Amaro Pereira, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, é destinado a profissionais e empreendedores interessados em ampliar seus conhecimentos e/ou implementar projetos de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis como solar, eólica e biomassa. As disciplinas serão oferecidas em 12 blocos e incluem aulas sobre geração, distribuição e comercialização destas fontes de energia.
O objetivo do Genre é formar profissionais com conhecimentos e aptidões úteis para resolver problemas práticos e desenvolver projetos no âmbito do aproveitamento dessas fontes de energia.
Ao término do curso será fornecido ao aluno um certificado de conclusão emitido pela Coppe/UFRJ. Para tanto, é necessário que o aluno tenha frequência mínima de 75% e aproveitamento com nota mínima 7 (sete) nas avaliações de cada módulo de atividades acadêmicas e também na monografia.
O neurocientista e vice-diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, professor Sidarta Ribeiro, vai proferir a Aula Inaugural da Coppe/UFRJ, dia 13 de março, que marca o início do ano letivo de 2020. Pela primeira vez, a Aula Inaugural e a tradicional recepção aos novos alunos da instituição serão promovidas no mesmo dia. O evento será realizado, às 10 horas, no auditório da instituição, no Centro de Tecnologia 2 (CT 2).
Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e ex-secretário da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento, Sidarta desenvolve pesquisas em temas como memória, sono e sonhos; plasticidade neuronal; psiquiatria computacional e aplicações da neurociência à educação. É autor de 101 artigos científicos, quinze capítulos de livros científicos e três livros. Sua obra mais recente é “O oráculo da Noite: a história e a ciência do sonho”, lançada na Festa Literária Internacional de Paraty, em 2019, é resultado de suas pesquisas sobre o sono e os sonhos.
Formado em Biologia pela Universidade de Brasília (1993), com mestrado em Biofísica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994), Sidarta é Ph.D. em Comportamento Animal pela Universidade Rockefeller (2000), e fez pós-doutorado em Neurofisiologia na Universidade Duke (2005). Membro da Academia de Ciências da América Latina (ACAL), e do Conselho Consultivo da Rede Nacional de Ciência para a Educação e do Conselho Consultivo da Plataforma Brasileira de Política de Drogas, é coordenador de núcleo do projeto de avaliação de crianças em risco para transtorno de aprendizagem (Acerta – Capes/Observatório da Educação).
Ciência com engajamento
Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, em janeiro de 2020, Sidarta Ribeiro disse que “a ciência brasileira vive um verdadeiro pesadelo e um grande retrocesso”. Destacou que existe hoje no País um debate muito mais aprofundado sobre qual projeto queremos, e qual a vocação do Brasil, se apenas produzir e vender soja e minério, ou produzir conhecimento e capital humano.
Na reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada em julho de 2019, em Campo Grande, o pesquisador apresentou as conclusões de um grupo de trabalho, elaborado ao longo de meses, no qual descreve o que é o sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação, mostra como ele evoluiu e como está “sendo destroçado nos últimos cinco anos”. No evento, a sessão sobre “política científica do governo Bolsonaro”, por ele coordenada, foi registrada por militares fardados, e resultou em grande repercussão na imprensa. Sobre o episódio, o pesquisador comentou em seguida em entrevista publicada na revista Piauí:
“Mais importante que discutir o gesto dos militares é focar nos problemas enfrentados pela ciência brasileira. O importante não é que registraram a palestra, o mais grave é o colapso do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. A notícia não é que Ricardo Galvão bateu boca com Bolsonaro, é que o desmatamento na Amazônia disparou”, prosseguiu o pesquisador. “Temos que tomar o cuidado de não ficarmos falando da espuma e nos esquecermos da essência.”
Sobre a Coppe
A Coppe é o maior centro de ensino e pesquisa de engenharia da América Latina. Nos seus mais de 100 modernos laboratórios, pesquisadores desenvolvem pesquisas de ponta e projetos que proporcionam contribuições significativas para o país, nos diferentes segmentos da engenharia. Muitos desses projetos resultaram em intenso processo de interação universidade-empresa, do qual a Coppe foi pioneira no Brasil.
No cenário internacional, a Coppe tem projetos em cooperação com as mais importantes e reconhecidas instituições científicas e tecnológicas. Muitos de seus docentes integram comitês e entidades de pesquisa de vários países e de órgãos multilaterais, como o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU. Em 2009, inaugurou uma parceria com a Universidade de Tsinghua, na China, que resultou na criação do Centro China – Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, sediado em Pequim.
Até 2019, foram defendidas na instituição 12.684 dissertações de mestrado e 4.739 teses de doutorado. Anualmente, seus pesquisadores publicam, em média, 1,5 mil artigos científicos em revistas e congressos, nacionais e internacionais. No ano passado, foram defendidas na instituição 341 dissertações de mestrado e 185 teses de doutorado.
Professores e pesquisadores da Coppe contribuem regularmente para o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Desde 1992, a Coppe contribui para todos os relatórios de avaliação do IPCC. Com a expertise da Coppe nesta área, a UFRJ foi convidada a integrar a Aliança Global de Universidades sobre o Clima (GAUC), criada em 2019 e que reúne apenas doze instituições até o momento. A UFRJ é a única da América Latina a integrar a Aliança.
Além disso, há 30 anos a Coppe desenvolve sistemas de informação e tecnologia de processamento de sinais que vêm sendo aplicados com sucesso nos principais experimentos do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador do maior laboratório de física de partículas do mundo, o Cern, o qual investiga a origem do universo.
Teve início nesta sexta-feira, 14 de fevereiro, a maratona de 48h de inovação pelo planeta. Da Austrália aos Estados Unidos, alunos de graduação e pós-graduação de 40 universidades estão participando do Invent for the Planet 2020. De 14 a 16 de fevereiro eles desenvolverão soluções inovadoras para problemas globais durante. Neste desafio, o Brasil está sendo representado por alunos da Coppe, Escola Politécnica, da UFRJ, e pelo Cefet-RJ: parceria que foi vencedora do ano passado e trouxe para o país o título de campeão.
Sob a coordenação dos professores Marcelo Savi, da Coppe e da Escola Politécnica, e Pedro Pacheco, do Cefet-RJ, a primeira etapa do desafio terminará no final da tarde deste domingo, 16 de fevereiro. A equipe brasileira, formada por 31 alunos da Coppe, Poli/UFRJ e Cefet, foi dividida em seis grupos e terão como desafio criar protótipos eficientes para superar as seguintes questões: reduzir emissão de carbono em áreas densamente povoadas; evitar acidentes com pedestres desatentos; incêndios florestais na Austrália; responder à demanda por energia de maneira sustentável; desenvolver cidades inteligentes; remover o lixo dos oceanos.
No próximo domingo será escolhido o grupo vencedor que representará o Brasil na próxima etapa do desafio, na qual concorrerão 40 equipes selecionadas internacionalmente. As cinco melhores disputarão a final, na Texas A&M University, nos Estados Unidos.
Alunos
O aluno Victor Hugo Benício, 22 anos, integrou a equipe vencedora do Invent for the Planet 2019, cujo desafio era melhorar a qualidade de vida das pessoas. Aluno do 9º período de graduação em Engenharia Mecânica, Victor participou do desenvolvimento do EVI – Echolocation for the visual impaired (ecolocalização para os deficientes visuais).
“Nós pensamos em atender pessoas com deficiência. O EVI consiste em um boné e um pointer que indicam a proximidade de objetos e dão uma resposta vibratória para o usuário. Como se fosse um sensor de ré de carro, mas em vez de um alerta sonoro, ele dá um alerta vibratório para o deficiente visual. Foi desafiador. Saímos no sábado pela manhã para comprar sensores, serramos madeira, tubos de PVC, e conseguimos montar um protótipo eficiente”, explica Victor Hugo.
Campeão do ano anterior, o jovem pesquisador está empolgado para “defender o cinturão”. “Este ano escolhi como prevenir acidentes com pedestres distraídos. Hoje em dia, as pessoas andam pela rua com a atenção voltada a seus smartphones e acabam se envolvendo em acidentes por conta disso”, diz o aluno da Poli/UFRJ.
A pesquisadora da Coppe, Julianna Antunes, 36 anos, que defendeu recentemente sua dissertação de mestrado no Programa de Engenharia de Produção, destaca a heterogeneidade das equipes formadas. “Nosso time tem quatro rapazes e duas mulheres. Uma aluna de graduação e cinco de pós. Uma é da PUC, um do Cefet e quatro da UFRJ (Coppe e Poli). Um de Engenharia Civil, uma de Engenharia de Produção e quatro de Engenharia Mecânica. É bem diverso”, afirmou.
Julianna e seus colegas estão focados em levar energia barata a pessoas de baixa renda, em países em desenvolvimento. “Pensamos que o futuro é a energia renovável, mas haverá um período de transição, em que o gás natural, que é o combustível fóssil menos poluente, será importante. Mas há um problema. Vale a pena construir infraestrutura para durar vinte anos, investir muito dinheiro e aquilo virar um ativo ocioso? Temos que pensar na viabilidade técnica e na viabilidade financeira. Para isso, a Engenharia de Produção tem o seu valor”, reflete.
Aluno do 7º período de Engenharia Mecânica do Cefet, Gabriel Ayres, de 25 anos, é outro “veterano” do Invent for the Planet. Na sua avaliação, alarga o horizonte de pensamento trabalhar com pessoas de diferentes formações. “Isso nos torna mais abertos a novas ideias, a ouvir as opiniões dos outros. A experiência de já ter participado faz com que a gente evite caminhos que não são úteis; a não cair na armadilha de querer ter a solução antes de entender direito o problema. Participar do evento mudou a perspectiva de como vejo a Engenharia. É outro patamar”, explica o pesquisador revelando sutilmente o time do coração.
O professor Guilherme Horta Travassos, da Coppe/UFRJ, apresentou na última quinta-feira, 6 de fevereiro, o Centro de Excelência em Transformação Digital e Inteligência Artificial do estado do Rio de Janeiro (Hub.Rio). Liderada pela Coppe e pelo Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), instituições que abrigam os mais potentes computadores de alto desempenho do País, a iniciativa articulará ações das principais instituições fluminenses, como UFRJ, UFF, PUC-Rio, Faperj, Fiocruz, dentre outras. O evento realizado no Parque Tecnológico da UFRJ, que sediará o Hub.Rio, contou com a presença de docentes, pesquisadores e dirigentes de diversas instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e empresas sediadas no Rio.
O Hub.Rio tem como proposta reunir e alavancar ativos do estado para ofertar soluções tecnológicas contemporâneas ancoradas em Inteligência Artificial. O objetivo é reunir comunidade científica, técnica e empresarial do Rio de Janeiro para enfrentar desafios tecnológicos que envolvam transformação digital e inteligência artificial em várias áreas como: saúde; energias renováveis e mudanças climáticas; óleo e gás; indústria 4.0; educação; agronegócio; cidades inteligentes; segurança pública e cibernética; administração pública; comércio eletrônico, comunicações, turismo, jogos, e entretenimento, entre outras.
“Precisamos melhorar a sinergia na tripla hélice (academia, setor produtivo privado e poder público), para ampliar a transferência de tecnologia”, analisa Guilherme Travassos, professor do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, o qual acredita que o diferencial do Hub.Rio em relação a iniciativas semelhantes adotadas no passado é a estrutura federada e com governança multistakeholder (envolvendo os muitos atores do processo).
Guilherme destacou que o estado do Rio de Janeiro reúne os elementos necessários para seguir o exemplo de outras localidades no mundo que construíram sólidos ecossistemas de inovação tecnológica. “As cidades que criaram hubs de inovação bem-sucedidos contavam com fatores críticos de sucesso: instituições educacionais fortes; empresas pioneiras, líderes; investidores que apoiam a inovação; tradição e relevância histórica. O Rio de Janeiro reúne todos esses fatores de sucesso”, ressaltou o professor da Coppe.
O diretor de Tecnologia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Maurício Guedes, antecipou que a Fundação está preparando um edital, de cerca de 45 milhões de reais (mas que ainda pode chegar a 50 ou 60 milhões), para ações integradas de inovação em instituições de Ciência e Tecnologia (ICT´s), com autonomia para que as ICTs decidam o que fazer no campo da inovação e do empreendedorismo. “A gente quer dar às universidades um volume de recursos considerável por um prazo de três a cinco anos para que elas possam desenvolver uma política de inovação”, explicou o ex-diretor do Parque Tecnológico da UFRJ.
“A Faperj quer apoiar essa iniciativa de articulação das competências que existem no Rio de Janeiro, mas com a presença de empresas que apostem na inovação como um fator importante aos seus negócios. Precisamos de empresas que estejam motivadas a inovar e a oferecer soluções tecnológicas, porque isso significa renda, significa arrecadação de impostos, e mais importante, significa geração de emprego.”, destacou Guedes.
O evento contou com a presença do vice-reitor da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão; da diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Angela Uller; e do diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, professor Vicente Ferreira, dentre outras autoridades.
Entre os dias 14 e 16 de fevereiro, estudantes de engenharia de vários países participam do desafio internacional Invent for the Planet 2020 (Inventar para o Planeta), que nesta edição será realizado no campus da UFRJ, na Cidade Universitária. No evento, o Brasil será representado por alunos da Coppe e da Escola Politécnica, ambos da UFRJ, e do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ), sob a coordenação do professor da Coppe/ Escola Politécnica, Marcelo Savi e do professor do Cefet/RJ, Pedro Pacheco. O Invent for the Planet busca encontrar propostas criativas dos jovens para solucionar problemas globais.
No início desta semana, os organizadores divulgaram os temas sobre os quais os alunos vão se debruçar para desenvolver suas inovações. Liderado pela Texas A&M University dos Estados Unidos, o evento conta com a participação de universidades de vários países. Pelo Brasil, 70% dos inscritos são alunos da graduação, e 17% cursam mestrado e 13% doutorado em diversas áreas da engenharia como química, materiais, civil, sistemas e computação elétrica/eletrônica, controle e automatização, produção e mecânica.
“O evento reúne equipes com base em interesses comuns. Ano passado, os brasileiros foram os vencedores da disputa internacional, em uma finalíssima que reúne todos os anos as cinco melhores equipes do mundo no Texas”, explica o professor Savi, do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe.
Sobre a disputa
O Invent for the Planet acontece, simultaneamente, em vários locais do mundo. Durante 48 horas, cada equipe formada por cinco ou seis estudantes trabalha em um dos desafios de projetos propostos pela organização do evento e interage com equipes de outros países. Além de trabalhar nas equipes locais para superar os desafios fornecidos, os estudantes serão incentivados a interagir, pela Internet, com equipes de outros locais do planeta.
A maratona começa na próxima sexta-feira, dia 14 de fevereiro, quando a partir das 14 horas (horário local) os grupos iniciarão as atividades em seus países. No sábado, dia 15 de fevereiro, os estudantes continuarão trabalhando ao longo do dia em seus projetos. No dia seguinte, domingo, 16/2, cada equipe tem 10 minutos para apresentar a inovação proposta a um comitê julgador composto por membros externos, representantes de instituições, órgãos e empresas vinculadas a atividades de pesquisa e inovação. Por volta das 17 horas serão anunciados os vencedores que irão disputar uma vaga na finalíssima que reúne as cinco melhores equipes do mundo.
Os estudantes serão desafiados a desenvolver soluções inovadoras para questões como: facilitar o uso de fontes de energia renováveis no ambiente urbano com o uso de tecnologia digital; segurança no trânsito; desenvolvimento de meios para contabilizar com precisão as populações sem-teto; incêndios florestais; fornecimento para demanda de energia renovável; gestão de resíduos na indústria da aviação; desenvolvimento de cidades inteligentes, combate às “fake news’; contribuir com pais que trabalham na criação de filhos; criar um material versátil e barato de produzir para fazer a indústria de alimentos superar a dependência das embalagens plásticas; construir um centro para que engenheiros construam os aviões do futuro de locais diferentes e de forma colaborativa; oferecer aos passageiros uma viagem aérea mais ágil e sem transtornos com bagagem e segurança; desenvolver formas de coletar e descartar corretamente os plásticos para conter a expansão de microplástico nos oceanos.
Além dos professores Marcelo Savi e Pacheco (coordenadores), o evento conta com os professores Gustavo Rabello dos Anjos (Coppe), Cristina Gomes de Souza (Cefet-RJ) e Marco Antonio Barbosa Braga (Cefet-RJ) na Comissão Organizadora. Como mentores Afsaneh Hamedi d’Escoffier (Biologia – Cefet-RJ), Aline Gesualdi Manhães (Eng. Eletrônica – Cefet-RJ), Bernardo José Lima Gomes (Eng. de Produção – Cefet-RJ), Cristina Gomes de Souza (Eng. de Produção – Cefet-RJ), Fabio Figueiredo (Eng. Mecânica – UFRJ), Frederico Pifano (Eng. de Produção – Cefet-RJ), Lucas Lisbôa Vignoli (Eng. Mecânica – UFRJ-Macaé), Luiz Ney d’Escoffier (Biologia – Fiocruz), Marco Antonio Barbosa Braga (Eng. de Produção – Cefet-RJ), Ricardo Alexandre Amar de Aguiar (Eng. Mecânica – Cefet-RJ), e o Comitê Julgador será formado por Eduardo Ogasawara (Cefet-RJ), Lavinia Borges (diretora acadêmica da Coppe), Luís Felipe Varela (Radix); Marcello Campos (diretor-adjunto acadêmico da Coppe), Marcelo Bortolini (diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Finep) e Ricardo Rezende Ramos (consultor de Inovação Aberta da Petrobras)
Alunos da Coppe e da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ) representarão o Brasil no desafio Invent for the Planet 2020 (Invente pelo Planeta) de 14 a 16 de fevereiro. Liderado pela Texas A&M University, Estados Unidos, o evento conta com a participação de estudantes de universidades de vários países. O objetivo é motivar a criatividade, o empreendedorismo e a capacidade de inovação de alunos de pós-graduação e graduação de Engenharia na busca de soluções para problemas de impacto global.
O Invent for the Planet acontece, simultaneamente, em vários locais do mundo. No Brasil, será realizado no campus da UFRJ, na Cidade Universitária, sob a coordenação do professor Marcelo Savi, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ. Este ano, 48 alunos foram selecionados entre os 63 que se inscreveram, de modo a formar oito grupos, cada um deles compostos por seis estudantes. “O evento reúne equipes com base em interesses comuns. Ano passado, os brasileiros foram os vencedores da disputa internacional, em uma finalíssima que reúne todos os anos as cinco melhores equipes do mundo no Texas”, explica o professor Savi.
Segundo o coordenador das equipes pelo Cefet/RJ, professor Pedro Pacheco, chamou a atenção esse ano o crescimento da participação feminina, que passou de uma candidata, no ano passado, para 22 inscritas este ano.
Na sexta-feira, 7 de fevereiro, serão anunciados os temas sobre os quais os alunos deverão trabalhar na busca de soluções de Engenharia. No dia 14 de fevereiro, os grupos iniciarão as atividades em seus países, a partir das 14 horas (horário local). Além de trabalhar nas equipes locais para superar os desafios fornecidos, os estudantes serão incentivados a interagir, pela Internet, com equipes de outros locais do planeta.
Nos dias 14 e 15 de fevereiro, os estudantes trabalharão nos projetos. No domingo, dia 16, a partir das 14 horas, cada equipe terá 10 minutos para apresentar sua proposta para um comitê julgador composto por membros externos representantes de instituições, órgãos e empresas vinculadas a atividades de pesquisa e inovação. Por volta das 17 horas serão anunciados os vencedores.
O Conselho Deliberativo da Coppe/UFRJ, em reunião ordinária realizada nesta terça-feira, 4 de fevereiro, decidiu solicitar ao Conselho Universitário (Consuni) da UFRJ que se manifeste, em caráter de urgência sobre os prejuízos que podem ser causados às universidades federais caso seja aprovada a Medida Provisória nº 914, de 24 de dezembro de 2019.
A medida fere o princípio da autonomia universitária no que tange ao processo de escolha dos dirigentes das universidades federais com sérios impactos na institucionalidade dessas universidades.
Confira, na íntegra, a nota enviada ao Consuni e na seção Opinião, do Planeta Coppe Notícias, a nota encaminhada ao Congresso Nacional.
No primeiro mês de 2020, os cerca de nove milhões de habitantes da Região Metropolitana do Rio de Janeiro foram surpreendidos por uma crise: a água distribuída pela Cedae passou a apresentar odor e sabor desagradáveis, além de turbidez. Testes realizados pela própria companhia detectaram que a mudança no cheiro e gosto da água (não a turbidez) foi causada pela geosmina, uma substância que pode ser produzida por algas, cianobactérias e outros microrganismos.
“Embora não cause danos diretos à saúde, a geosmina é um bioindicador da presença de outros materiais orgânicos na água, alguns deles com toxicidade. Se a geosmina está passando pelos processos de tratamento da água e chegando às residências, outras substâncias orgânicas estão passando também”, alertou o professor Fabiano Thompson, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ e do Instituto de Biologia da UFRJ.
Segundo a professora Márcia Dezotti, do Programa de Engenharia Química da Coppe, o sistema de tratamento de água fluminense é anacrônico, e a situação é agravada pelo déficit de coleta e tratamento de esgoto nos municípios por onde correm os afluentes do rio Guandu, nos quais o esgoto é despejado in natura.
“É preciso tratar os esgotos antes do ponto de captação de água do Guandu, fazer o saneamento da Baixada Fluminense com pequenas estações de tratamento de esgoto. Se o esgoto está chegando à estação de água do Guandu, o tratamento não pode ser o mesmo da década de 1960. Existem processos mais modernos como filtração em membranas, adsorção em carvão ativado, irradiação UV, ozonização, entre outros. A Cedae deveria evoluir na questão do tratamento”, critica a professora que coordena o Laboratório de Controle de Poluição das Águas (LabPol) da Coppe.
Márcia também alerta para a presença nos corpos hídricos (rios, lagos, lençóis freáticos) e também na rede de esgotos de substâncias e poluentes emergentes que não são adequadamente removidos pelas tradicionais técnicas de tratamento como, por exemplo, pesticidas, fragrâncias, fármacos, produtos de higiene pessoal, entre outras.
“Algumas dessas substâncias apresentam também atividade estrogênica, com consequentes danos à saúde humana e animal. Outras levam ao desenvolvimento de bactérias resistentes a antibióticos. Nos países reconhecidos pelo bom desempenho no tratamento da água, as empresas de abastecimento adotam em suas estações o conceito de múltiplas barreiras, de modo a remover esses poluentes e garantir a qualidade da água fornecida à população”, compara Márcia.
Em artigo publicado em O Globo, no dia 14/01, os professores Marcia Dezotti e Geraldo Lippel, também da Coppe, defendem que sejam discutidos novos critérios de potabilidade da água, pois na medida em que novos poluentes sejam constatados, tais critérios devem ser objeto de revisões periódicas. “No que se refere ao tratamento de esgoto, o anacronismo é ainda mais espantoso. Processos de tratamento utilizados ainda hoje no Estado do Rio de Janeiro são das décadas de 1960 e 1970. É preciso levar em conta que a composição do esgoto doméstico hoje é distinta, bem como são mais rigorosas as exigências de qualidade de tratamento”, alegam os professores.
Enfrentando o problema do saneamento
O professor Paulo Canedo, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, chama atenção para um problema crônico do estado do Rio de Janeiro: a poluição dos rios Poços, Ipiranga e Queimados, afluentes do rio Guandu. “Há pouco tempo, os três rios se juntavam em um único curso e desaguavam a 250m da boca do rio Guandu. Essa região não tem coleta e tratamento de esgoto. O resultado é uma água negra, uma contaminação única, de aspecto e odor indescritíveis. Cerca 60% do fluxo desses três rios iam para a Estação de Tratamento (ETA) do rio Guandu. A estação recebia 60% da água mais poluída possível”, contextualiza o professor de Hidrologia.
“A geomorfologia desses rios mudou, eles já não se juntam mais e migraram para a margem esquerda, em um lugar difícil de penetrar no Guandu, uma enorme poça, uma lagoa de esgoto in natura. Na semana que antecedeu a crise houve uma grande tempestade na cabeceira de três rios. A tempestade arrastou essa matéria orgânica que fez proliferar algas e fez surgir a geosmina”, explica Canedo.
A enorme contaminação dos afluentes do rio Guandu traz outro fator inconveniente: ela sobrecarrega o rio Paraíba do Sul. Conforme explica Marcos Freitas, professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe, para que a vazão do Guandu seja suficiente para o abastecimento da região metropolitana, é feita uma transposição de água do rio Paraíba do Sul para o Guandu. “O bombeamento de 45 m³/s seria suficiente para isto, mas devido à contaminação dos afluentes Poços, Queimados e Ipiranga, que aportam 2m³/s de água extremamente contaminada por esgoto in natura, tornou-se necessário o bombeamento de 90 m³/s de água do rio Paraíba do Sul”, esclarece Freitas, que coordena o Instituto Virtual Internacional de Mudanças Climáticas (IVIG) da Coppe.
Segundo Marcos, há três possibilidades de enfrentamento para este problema. A mais onerosa e de longo prazo seria o saneamento dos municípios por onde correm os afluentes do Guandu. Esta seria a medida mais estruturante e traria dignidade a estes municípios, além dos benefícios para a saúde pública. “Outra possibilidade, a mais barata, que já foi estudada pela Cedae, seria transpor o curso de água contaminada destes três rios mais à jusante (em direção à foz), fazendo com que esta água não se misture ao fluxo que abastece a ETA do Guandu. Isto resolveria o problema no que toca ao abastecimento da região metropolitana, mas transferiria a questão da poluição para outro ponto. A terceira alternativa seria a instalação de uma central de tratamento de esgoto antes do encontro do fluxo dos afluentes com o rio Guandu. Isto reduziria a vazão necessária de água a ser bombeada do rio Paraíba e melhoraria a qualidade da água que chega à ETA do Guandu”, avalia.
Thompson destacou ainda a possível existência de outros problemas no tratamento e abastecimento de água no estado. “Algumas amostras coletadas pela cidade não indicaram a presença de cloro. Ele tem ação desinfetante, não deve ser usado em excesso, mas a sua ausência pode indicar a proliferação de micróbios”, relatou o professor, que também demonstrou preocupação com imagens aéreas da estação de tratamento de água do Guandu exibidas pela mídia que mostravam uma piscina de água verde fluorescente.
Até o dia 24 de janeiro, estão abertas as inscrições para estudantes de graduação, mestrado e doutorado de todos os cursos de Engenharia da UFRJ e do Cefet/RJ (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca) para participar da edição 2020 do Invent for the Planet (IFTP). O evento é uma experiência intensiva de projeto de engenharia considerando temas de impacto planetário. Estudantes de diversas universidades de todo o mundo participam do desafio liderado pela Texas A&M University nos Estados Unidos. As inscrições podem ser feitas pelo site https://sites.google.com/view/iftp2020-brasil/home.
Pela UFRJ, o coordenador é o professor Marcelo Savi, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, e pelo Cefet/RJ o professor Pedro Pacheco. “Os temas são variados e bem abertos, pode ser relacionado a clima, a transportes, ou a qualquer outro que possa ter uma solução de engenharia”, informou Savi.
As cinco equipes que conseguirem convencer os julgadores de que têm a melhor solução, em nível mundial, são classificados para uma finalíssima nos Estados Unidos. No ano passado, a equipe formada por estudantes da UFRJ e do Cefet/RJ foi a vencedora internacional da competição, apresentando equipamentos que emitiam avisos sonoros ou táteis para orientar deficientes visuais.
Como funciona o desafio
Durante 48 horas, cada equipe formada por cinco ou seis estudantes trabalha em um dos desafios de projetos propostos pela organização do evento e interage com equipes de outros países. No Rio de Janeiro, a primeira fase acontecerá entre os dias 14, 15 e 16 de fevereiro na UFRJ.
O Invent for the Planet tem objetivos acadêmicos, como o desenvolvimento de mentalidade empreendedora, criatividade e inovação. Dependendo do número de inscritos, a participação será definida através de sorteio, levando em conta a isonomia de participantes da UFRJ e Cefet/RJ, das diferentes engenharias, graduação e pós-graduação.
O Rio de Janeiro sediará, de 2 a 7 de agosto, o Congresso Internacional de Reologia (18th International Congress on Rheology), o mais importante evento da área que a cada quatro anos reúne os maiores especialistas do mundo. As inscrições estão abertas, sendo que para as apresentações orais o prazo foi prorrogado para 10 de fevereiro. O evento será realizado no Windsor Barra Hotel e os interessados podem obter mais informações no site http://icr2020.com
O professor Roney Leon Thompson, do Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe/UFRJ, integra a comissão organizadora do evento no qual serão apresentados os últimos avanços e desenvolvimentos neste campo da física. Promovido pela Sociedade Brasileira de Reologia (SBR), o ICR é o mais importante congresso na área. O 18th International Congress on Rheology é apoiado pelo Comitê Internacional de Reologia (ICR, http://icrheology.org/dat/index.html) e pelo IUTAM.
Sobre o tema
A reologia (do grego rheo = fluxo e logos = estudo) é o estudo do fluir. Trata-se de um campo da física voltado para o estudo do fluxo e deformação de materiais após aplicação de uma força sobre eles. Abrange os fluidos não newtonianos e os sólidos macios, tendo como foco as relações entre força e deformação. Estes materiais são complexos e exibem características viscosas, plásticas, elásticas, entre outras. Um exemplo ilustrativo é a pasta de dente, que não escorre com a gravidade quando viramos o tubo de cabeça para baixo, mas tem comportamento fluido a partir de uma pressão no tubo. A reologia é empregada em diversas indústrias como: alimentícia, de cosméticos, de tinta, etc. No Brasil, o estudo é muito empregado para o desenvolvimento de tecnologias para a produção de petróleo.
Cinco cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos pela Coppe/UFRJ estão com as inscrições abertas: Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial (MBKM); Big Data Estratégico (WIDE); Engenharia de Sistemas Offshore (MSO); Meio Ambiente (MBE), e Petróleo e Gás (MBP). Todos eles têm carga horária de 360 horas, o que corresponde a uma duração entre 12 e 14 meses. As aulas estão previstas para começar a partir de fevereiro. Confira abaixo as informações sobre cada um dos cursos.
MBKM – Pós-graduação em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial
Início: março Duração: 360 horas / 14 meses (aulas aos sábados, três por mês, das 8h às 17h) Local do curso: Av. Almirante Barroso, 90, 5º andar, Centro – RJ
Início: março Duração: 360 horas / 14 meses (aulas aos sábados, três por mês, das 8h às 17h) Local do curso: Av. Almirante Barroso, 90, 5º andar, Centro – RJ.
Contato: mbkm@crie.ufrj.br (21) 3942-7843 – UFRJ – Centro de Tecnologia Bloco i-2002 / Sala 014c – Cidade Universitária Site: http://www.crie.ufrj.br/cursos/wida/9
MBE- Pós-graduação Executiva em Meio Ambiente
Início: fevereiro Duração: 360 horas (aulas segundas e quartas-feiras, das 18h às 22h) Local do curso: Rua da Candelária, 9 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Contato: atendimento@mbcursos.coppe.ufrj.br (21) 98390-6326 e (21) 2215 0425 Horário de Funcionamento (Seg – Qui: 10h – 19h e Sex: 10h – 16h) Site: http://meioambiente.coppe.ufrj.br/a-pos-graduacao/ Custo: R$ 21.500,00
MBP – Pós-graduação Executiva em Petróleo e Gás Início: fevereiro Duração: 360 horas (aulas terças e quintas, das 18h às 22h) Local do curso: Rua da Candelária, 9 – Centro – Rio de Janeiro/RJ
Contato: atendimento@mbcursos.coppe.ufrj.br (21) 98390-6326 e (21) 2215 0425 Horário de Funcionamento (Seg – Qui: 10h – 19h e Sex: 10h – 16h) Site: http://petroleo.coppe.ufrj.br/a-pos-graduacao/
MSO – Pós-graduação em Engenharia de Sistemas Offshore Início: março Duração: 360 horas / 12 meses (aulas aos sábados, das 8h30 às 16h30) Local do curso: Centro de Tecnologia (CT), Cidade Universitária
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Demo Description
Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
Isso vai fechar em 0 segundos
Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
Isso vai fechar em 0 segundos
Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Demo Description
Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
Isso vai fechar em 0 segundos
Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Demo Description
Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Demo Description
Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
Isso vai fechar em 0 segundos
Espaço COPPE Miguel de Simoni
Demo Description
Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
Isso vai fechar em 0 segundos
SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
Isso vai fechar em 0 segundos
SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Demo Description
Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
Isso vai fechar em 0 segundos
UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Demo Description
Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
Isso vai fechar em 0 segundos
Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Demo Description
Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
Isso vai fechar em 0 segundos
“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Demo Description
Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
Isso vai fechar em 0 segundos
Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Demo Description
Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
Isso vai fechar em 0 segundos
Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Demo Description
Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
Isso vai fechar em 0 segundos
Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Demo Description
Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
Isso vai fechar em 0 segundos
Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Demo Description
Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
Isso vai fechar em 0 segundos
INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Demo Description
Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
Isso vai fechar em 0 segundos
Rede Refugia
Demo Description
Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
Isso vai fechar em 0 segundos
Agendamento com a GRH
Demo Description
Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
Isso vai fechar em 0 segundos
Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
Isso vai fechar em 0 segundos
Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
Isso vai fechar em 0 segundos
Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
Isso vai fechar em 0 segundos
Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Demo Description
Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
Isso vai fechar em 0 segundos
Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Demo Description
Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
Isso vai fechar em 0 segundos
Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Demo Description
Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
Isso vai fechar em 0 segundos
Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Demo Description
Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
Isso vai fechar em 0 segundos
Polymers in Oil and Gas – Additives
Demo Description
Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
Isso vai fechar em 0 segundos
Polymers: applications and awareness
Demo Description
Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Demo Description
Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Demo Description
Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
Isso vai fechar em 0 segundos
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Demo Description
Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
Isso vai fechar em 0 segundos
UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Demo Description
Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
Isso vai fechar em 0 segundos
Support Unit for Social Innovation – USIS
Demo Description
Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
Isso vai fechar em 0 segundos
Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Demo Description
Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
Isso vai fechar em 0 segundos
MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Demo Description
Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
Isso vai fechar em 0 segundos
EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Demo Description
Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
Isso vai fechar em 0 segundos
EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Demo Description
Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
Isso vai fechar em 0 segundos
“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Demo Description
Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
Isso vai fechar em 0 segundos
Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Demo Description
Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
Isso vai fechar em 0 segundos
Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Demo Description
Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
Isso vai fechar em 0 segundos
Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Demo Description
Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
Isso vai fechar em 0 segundos
The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Demo Description
Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.