Professor da Coppe recebe prêmio da ABCM

O professor da Coppe/UFRJ, Luiz Bevilacqua, foi contemplado com o Prêmio Prof. Leonardo Goldstein Jr. 2019, concedido pela Academia Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas (ABCM). A cerimônia de premiação será realizada durante o International Congress of Mechanical Engineering (COBEM), que ocorre entre 20 e 25 de outubro de 2019, em Uberlândia (MG).

Atualmente docente do Programa de Engenharia Civil da Coppe, Luiz Bevilacqua foi premiado pelo amplo, diversificado e duradouro legado em prol da Ciência brasileira. Legado este, conforme a ABCM, “marcado por notório pioneirismo, do qual muitas gerações se beneficiaram e ainda virão a se beneficiar”.

A premiação é concedida a quem se destaca em função das contribuições para o desenvolvimento da engenharia e ciências mecânicas no Brasil, com conquistas científicas e tecnológicas; pela formação de recursos humanos; pela gestão científica, tecnológica e acadêmica; pela divulgação e popularização da Ciência; e pela contribuição na internacionalização da ciência brasileira.

Sobre o professor contemplado

Luiz Bevilacqua é doutor em Mecânica Teórica Aplicada pela Universidade de Stanford (1971). Graduado em Engenharia Civil, pela UFRJ, em 1959, especializou-se em Pontes e Grandes Estruturas pela TH Stuttgart, em 1961.

Professor Emérito da UFRJ, foi diretor da Coppe (1990 a 1992) e fundador do Programa de Engenharia Mecânica, em 1965, e do Programa de Engenharia Civil, em 1967, no qual atua hoje desenvolvendo pesquisas voltadas para difusão com retenção temporária com aplicações em processos físico-químicos, bioquímicos e em dinâmica populacional. Interessa-se ainda pela correlação entre geometria fractal e dinâmica de estruturas.

Durante sua trajetória profissional, Bevilacqua foi vice-reitor da PUC-Rio (1980 a 1985), fundador da Associação Brasileira de Ciências Mecânicas e presidente do Comitê de Engenharia da Capes, no período de 1987 a 1990. Ocupou em 1992 o cargo de secretário-geral do Ministério de Ciência e Tecnologia, foi diretor das unidades de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq), em 1994, e diretor científico da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), em 1995. Foi um dos fundadores do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), no qual exerceu o cargo de coordenador de pós-graduação.

Mesmo após ter se aposentado em 1998, nunca deixou de atuar nas áreas de educação e pesquisa. Em 2003 assumiu a direção da Agência Espacial Brasileira, em 2006 tomou posse como reitor da Universidade Federal do ABC, cargo no qual permaneceu até julho de 2008. Desde então, atua no Núcleo de Transferência de Tecnologia (NTT) do Programa de Engenharia Civil da Coppe.

Pesquisadores da Coppe apresentam estudo sobre a transição energética na América Latina

Pesquisadores da Coppe/UFRJ, da Fundación Ambiente y Recursos Naturales  (Argentina) e Iniciativa Climática de México apresentam nesta quarta-feira, 21 de agosto, das 13h30 às 14h20, em Salvador, o estudo “Acelerando a Transição Energética na América Latina”. O relatório traz recomendações sobre como Argentina, Brasil e México podem se tornar líderes regionais e globais na luta contra as mudanças climáticas e na adoção de uma transição energética socialmente justa.

A apresentação do estudo, que faz parte da programação do evento Climate Week, será mediada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS) e ocorrerá na sala SDG9 da Cidade do Clima, na Av. Luis Viana Filho, s/n, Salvador (BA). O Climate Week está sendo realizado entre os dias 19 e 23 de agosto.

Dentre as principais recomendações, estão: a elaboração de uma estratégia de descarbonização setorial e de longo prazo; a eliminação dos subsídios aos combustíveis fósseis e redirecionamento dos investimentos para as fontes de energia renováveis; avaliar a implementação de um imposto progressivo sobre os combustíveis fósseis com base no custo social e ambiental do carbono; e a criação de um plano nacional para aumentar a geração distribuída de energia solar.

Entre junho de 2018 e junho de 2019, pesquisadores das três instituições analisaram como os três países estão lidando com a mudança climática no setor de energia, comparando o processo de transição energética em cada país.  A transição energética no Brasil será apresentada pelo pesquisador William Wills, do Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Centro Clima), laboratório coordenado pelo professor Emilio Lèbre La Rovere, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, que participará dos painéis de abertura e encerramento do evento.

O documento de síntese será apresentado e discutido pelos autores dos três países. O texto sumariza ainda os cenários, desafios e incertezas identificados pela iniciativa global “Climate Transparency”, na 4ª edição do relatório Brown to Green, o qual fornece, por meio de mais de 80 indicadores, informação concisa e comparável sobre a ação de mitigação, financiamento e vulnerabilidade dos países do G20. O Centro Clima elaborou o capítulo sobre o Brasil deste estudo.

Climate Transparency é uma parceria global de 14 instituições de pesquisa e ONGs em mudança do clima da maior parte dos países do G20. A parceria tem como missão compartilhada estimular uma “corrida ao topo” na ação climática do G20 para direcionar os investimentos para tecnologias de carbono zero através de maior transparência.

Don Towsley debate o futuro da computação quântica na Coppe

O professor Don Towsley, um dos mais influentes pesquisadores em Ciência da Computação da atualidade, profere nesta quarta-feira, 21 de agosto, a palestra “The Future Quantum Internet: Research Challenges”.  O evento será realizado a partir das 11h no auditório da Coppe, na sala G-122.

Professor da Universidade de Massachusetts (EUA) e membro correspondente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Don Towsley colabora com a Coppe há quase 20 anos, tendo sido co-orientador de diversos ex-alunos do PESC.

Colaborador de longa data do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da Coppe, Towsley é co-autor de mais de 200 artigos em periódicos indexados e 300 artigos completos em anais de conferências. É também membro colaborador da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e fellow do Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE) e da Association for Computing Machinery (ACM).

Foi co-fundador e co-editor-chefe do periódico ACM Transactions on Modeling and Performance Evaluation of Computing Systems (TOMPECS), e editor-chefe do periódico IEEE/ACM Transactions on Networking.

Saiba mais sobre o professor Don Towsley e o tema de sua palestra no site do PESC

Coppe-Q entrega certificados Self-Audit

Com a participação da reitora da UFRJ, Denise Pires, e do diretor da Coppe/UFRJ, Romildo Toledo, a Assessoria de Gestão de Qualidade da Coppe (Coppe-Q) entregou na manhã de sexta-feira, dia 16 de agosto, 25 certificações Self-Audit para laboratórios e instalações da UFRJ, além de instituições externas como a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Governo do Estado do Rio de Janeiro, o Conselho Federal de Educação Física (Confep), a Caixa Econômica Federal (CEF) e a Marinha do Brasil. Com essa edição, desde a implantação em 2000, a Coppe-Q alcançou a entrega de 129 certificações de auditoria dos sistemas de gestão de qualidade, ambiental, segurança e saúde no trabalho.

Na abertura da cerimônia, a coordenadora da Coppe-Q, Luciana Lancellote, apresentou ao público presente no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), todo o processo que envolve o trabalho de auditores líderes e externos e tem por base normas da International Organization for Standardization (ISO). Ela esclareceu quais são as categorias de certificação: bronze e prata, para aqueles que ainda estão em fase de elaboração; e ouro e platina, para quem já se encontra em fase de implantação de normas; e troféus: prata, ouro e platina, para instalações que já têm sistema de gestão implementado e apresentam melhoria contínua do sistema.

A reitora da UFRJ, que presidiu o evento, ressaltou estar honrada por participar da celebração à qualidade e à excelência acadêmica na Coppe que, segundo ela, irradia conhecimento não somente para a universidade, mas também para outras instituições que fazem parte da sociedade brasileira. “Nós pretendemos continuar nesse caminho na busca por qualidade na gestão de nossa universidade. É muito importante o Self-Audit para que possamos diagnosticar quais são as nossas forças, onde estamos indo muito bem e onde estão as nossas fraquezas”, disse Denise Pires, acrescentando que o Brasil do futuro tem início na Coppe/UFRJ.

Uma das vantagens da certificação pela Coppe-Q é a economia, pois as instalações da UFRJ dispensam a contratação de empresas externas à universidade para atestar as melhorias na qualidade de procedimentos. O padrão Self-Audit é reconhecido, por exemplo, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para a elaboração de contratos de projetos. A Coppe-Q também atua na formação e qualificação de profissionais. Na cerimônia também foram entregues certificados aos concluintes do Curso de Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) e Modelo de Excelência em Gestão.

Veja a lista de instituições que receberam a certificação, separadas por instituição e categoria:

UFRJ
Bronze: Escritório de Planejamento e Manutenção do Edifício Jorge Machado Moreira (Eplam/reitoria) e Pró-Reitoria de Gestão e Governança (PR-6/ reitoria)
Prata: Escritório Técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ETU/reitoria), Laboratório de Ecologia Molecular Microbiana (LEMM/Centro de Ciências da Saúde), Laboratório de Biologia Molecular e Proteônica de Sangue (Labmops/Ladetec/Instituto de Química), Instituto de Atenção à Saúde do Hospital São Francisco de Assis (Hesfa/Complexo Hospitalar) e Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST/reitoria)
Platina: Laboratório de Macromoléculas e Colóides (LMCP/Instituto de Macromoléculas Eloísa Mano) e Laboratório de Aplicações para o Setor Produtivo Industrial (Laspi/Escola Politécnica)

Fiocruz
Bronze: Coordenação Geral de Infraestrutura dos Campi (Cogic) e Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI)
Prata: Casa Oswaldo Cruz (COC)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Bronze: Coordenação de Logística Sustentável (Colosus)
Prata: Laboratório Oficial de Diagnóstico Fitossanitário (LODF)

Governo do Estado do Rio de Janeiro
Bronze: Superintendência de Monitoramento da Qualidade das Unidades de Saúde da Secretaria do Estado do Rio de Janeiro
Prata: Núcleo de Qualidade e Excelência em Gestão (NQEG)

Marinha do Brasil
Prata: Departamento de engenharia naval (DEN) e Departamento de Material e Serviços Náuticos da Base de Hidrografia (BHMN)

Conselho Federal de Educação Física
Prata: Departamento de Informática e Tecnologia

Caixa Econômica Federal
Prata: Coordenação de Apoio a Gestão e Inovação da Centralizadora Nacional de Operações para o Governo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

Coppe
Bronze: Laboratório de Corrosão (Labcorr) do Programa de Engenharia Metalúrgica de Materiais
Prata: Laboratório de Engenharia de Polimerização (Engepol) do Programa de Engenharia Química, Gerência de Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalho (GSMS), Setor de Manutenção da Diretoria de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional (DPADI)
Troféu Ouro: Assessoria de Gestão de Qualidade da Coppe (Coppe-Q)

Professor da Coppe palestra no seminário Água Innovation

O professor Jerson Kelman, do Programa de Engenharia Civil da Coppe/UFRJ, proferirá palestra na próxima segunda-feira, dia 19 de agosto, durante o “3º Seminário Água Innovation – Sustentabilidade e Eficiência Energética”. A palestra fará parte do primeiro painel, das 10 às 12 horas, que abordará o tema “Saneamento – o desafio da universalização”. O evento, que ocorre até o dia 20, será realizado no estado do Ceará, no Hotel Recanto Wirapuru – Av. Alberto Craveiro, 2222, Dias Macedo, Fortaleza.

O seminário é promovido pelo Instituto Future de Juventude, Promoção, Turismo, Cultura e Desenvolvimento Sustentável, pela Fundação de Cultura e Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Funcepe) e pelo Instituto Promover. O objetivo é debater sobre gestão eficaz dos recursos hídricos, e soluções de sustentabilidade e eficiência energética no contexto da geração distribuída, oriunda de fontes renováveis de energia. O evento também tem como proposta discutir os novos rumos e tendências do setor, explorando os melhores conceitos de consciência ambiental, novas tecnologias e o que está sendo pensado em prol do equilíbrio de um setor mais forte e competitivo.

Além do professor da Coppe, participarão do seminário pesquisadores de outras instituições de ensino; técnicos e gestores públicos dos estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco; e profissionais e empresários representantes da indústria, comércio e serviços, dentre outros. Eles falarão sobre temas como Inteligência da gestão das águas e Gestão de Crise de água nas cidades, visando o futuro das águas e a inserção de fontes limpas e renováveis na matriz energética brasileira.

Confira a programação completa no site do evento: www.aguainnovation.com.br

Vice-diretora da Coppe abre ciclo sobre Mudanças Climáticas

“Nós temos recursos naturais, nos faltam investimentos em ciência e tecnologia para alcançarmos as nações que são mais competitivas nesta guinada rumo a uma economia de baixo carbono”, afirmou a vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn Ribeiro.

A vice-diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn Ribeiro, participou nesta segunda-feira, 12 de agosto, da sessão inaugural do ciclo de palestras “Desastres e mudanças climáticas: construindo uma agenda”, promovido pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBRAE) da UFRJ. Suzana destacou que o Brasil possui um conjunto de vantagens comparativas que lhe pode colocar o país entre as lideranças mundiais de uma economia de “carbono zero”. Portanto, as mudanças climáticas são ao mesmo um tempo um desafio e uma oportunidade para o Brasil.

De acordo com a professora da Coppe, quando os pesquisadores reunidos pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em português) defendem a transição para uma economia “carbono zero”, isso não significa que não haverá mais emissões de gás carbônico e sim que o balanço (emissões – captura) será zero. “Para tanto, vai ser necessário que a gente tenha uma série de sumidouros de carbono: reflorestamento, uso de biomateriais, como temos pesquisado na Coppe; além da ampliação do uso de fontes de energia renováveis”, explicou.

Segundo Suzana, o Brasil tem enorme potencial sobretudo em energia eólica, solar e biomassa. Como exemplo, comparou o potencial de geração de energia solar do Brasil com o da Alemanha, um dos países mais avançados no setor. “A região brasileira que recebe menos radiação solar supera em 40% a área alemã mais iluminada pelo sol. Nós temos recursos naturais, nos faltam investimentos em ciência e tecnologia para alcançarmos as nações que são mais competitivas nesta guinada rumo a uma economia de baixo carbono”, complementou a vice-diretora da Coppe.

A professora explicou ao público que lotou o Salão Pedro Calmon, no Palácio Universitário da UFRJ no que consistem as mudanças climáticas, porque elas são agravadas pela ação humana e explicou o trabalho do IPCC, afastando dúvidas e inverdades tão disseminadas em tempos de negacionismo e fake news. “O clima envolve vários subsistemas: atmosfera, hidrosfera, criosfera, dentre outros. Havia um balanço, um equilíbrio que garantia a temperatura média global em torno de 15º. Com o aumento da temperatura, outro balanço vai ser encontrado em uma nova situação de equilíbrio. Essas temperaturas mais altas impactarão as relações entre oceanos e atmosfera, oceanos e solos. O problema não é o planeta, é a vida humana neste planeta”.

Ex-vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), de 2008 a 2015; Suzana aproveitou a ocasião para rechaçar alguns dos argumentos mais utilizados por aqueles que negam o consenso acadêmico em torno do aquecimento global. “O clima tem uma variabilidade natural. Daí alguns se pegam ao fato de que o planeta já teve eras mais quentes, eras glaciais, mas as mudanças se davam com escala longuíssima, dando tempo para adaptações. Os modelos climáticos mostram que nas últimas décadas as mudanças tomaram um ritmo mais rápido e isso se deu pela atividade humana”.

A professora Suzana Kahn Ribeiro explicou ainda que os relatórios elaborados pelo IPCC são baseados na literatura científica produzida por cientistas do mundo todo. “Lemos tudo que foi escrito sobre determinado assunto e pinçamos o que se tornou consenso. Então, não faz sentido associar o IPCC a teorias conspiratórias”, rechaçou.

Desastres ambientais e catástrofes políticas

“Há uma contradição fundamental entre o capital e Gaia, não há desenvolvimento sustentável possível sob o capitalismo”, criticou o professor Viveiros de Castro

O professor Eduardo Viveiros de Castro, do Museu Nacional (MN/UFRJ) correlacionou as mazelas ambientais trazidas pelas mudanças climáticas ao consumo de recursos naturais exigido pelo desenvolvimento das forças produtivas no sistema capitalista. “As catástrofes que se multiplicam são políticas e naturais ao mesmo tempo. É o que podemos chamar de eventos ontologicamente interseccionais ou fatos sociais totais. Não há decisão no plano político que não produza efeitos no mundo material”. 

“O nome dessa inseparabilidade é antropoceno (era geológica atual, marcada pela atividade humana) e sua tradução política é emergência climática. Uma situação que podemos classificar como epimeteica. Na mitologia grega, Epimeteu era irmão de Prometeu, aquele que trouxe o fogo à Humanidade. Prometeu era o herói do progresso, que pensa adiante. Epimeteu, por sua vez, é aquele que age primeiro e pensa depois, e assim sendo faz besteira. É o que fazemos. Agimos errado e olhamos pra trás e percebemos o mal feito. Após o orgulho prometeico (pelo conhecimento), vivemos uma situação epimeteica (arrependimento)”, dissertou o antropólogo.

Na avaliação de Viveiros, o planeta se defronta com a conjunção de política da catástrofe com a economia do desastre. “O capitalismo é ecocida (destrói intencionalmente ecossistemas). Há uma contradição fundamental entre o capital e Gaia, não há desenvolvimento sustentável possível sob o capitalismo”, criticou o professor.

“Precisamos também refutar, rechaçar qualquer tentativa de qualquer nível de governo de fazer prevalecer a ciência do achismo”, defendeu o jornalista André Trigueiro

O jornalista André Trigueiro, da GloboNews, também participou da sessão inaugural e cobrou que as situações sejam corretamente nomeadas pelo que elas são. “Não existe tragédia de Mariana, existe crime da Vale em Mariana. Não existe tragédia de Brumadinho, existe crime da Vale em Brumadinho. Existe uma profusão de evidências de que a Vale cometeu negligência, imperícia, irresponsabilidade”, apontou.

Otimista, Trigueiro ponderou que a despeito dos desafios que se avizinham, os países contam com trilhas para seguirem, como os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU. Mas, em relação aos problemas nacionais, o jornalista cobrou que as críticas sejam acompanhadas por propostas concretas para a correção de rumos.

“É muito fácil ser oposição a este governo. Não faltam motivos. Mas é preciso ter projetos viáveis, exequíveis, aglutinadores. Precisamos também refutar, rechaçar qualquer tentativa de qualquer nível de governo de fazer prevalecer a ciência do achismo em detrimento do pedigree acadêmico de pesquisadores de nível de excelência que o Brasil tem, como é o caso do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Aeroespaciais).

O ciclo reunirá professores de diversas áreas da UFRJ, dentre os quais Roberto Schaeffer e Joana Portugal Pereira, ambos do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, para debater os diferentes aspectos das mudanças climáticas. A proposta é construir uma agenda social de enfrentamento do problema no Brasil. Todos os encontros são abertos ao público e também valerão como disciplina eletiva para alunos de pós-graduação. Saiba mais na página do CBAE.

MBE da Coppe promove palestra com diretor do longa-metragem “Baía Urbana”

Nesta quarta-feira, dia 14 de agosto, às 18 horas, o diretor do longa-metragem “Baía Urbana”, Ricardo Gomes, proferirá palestra sobre um importante patrimônio ambiental da cidade do Rio de Janeiro: a Baía de Guanabara. Promovido pelo curso de Pós-Graduação Executiva em Meio Ambiente (MBE) da Coppe/UFRJ, o evento é aberto ao público e será realizado no edifício da Associação Comercial do Rio de Janeiro, na Rua da Candelária 9, 906, Centro.

Para participar, é necessário fazer inscrição enviando mensagem pelo WhatsApp, para o número (21) 98390-6326, informando e-mail e nome completo.

Em 2017, o filme “Baía Urbana” foi aclamado durante a primeira Conferência da ONU sobre os Oceanos em Nova York. Ricardo Gomes, que também é biólogo, já produziu três anos antes outro documentário sobre a biodiversidade marinha, que retrata o habitat das praias de Copacabana e Ipanema, intitulado “Mar Urbano”.

Em 73 minutos de imagens subaquáticas e depoimentos diversos, “Baía Urbana” exibe a vida marinha resiliente de um ambiente maltratado pela poluição diária, com despejo de esgoto e de lixo. O diretor teve a ideia de filmar o fundo do mar após observar diversas críticas internacionais sobre a baía no período que antecedeu as Olimpíadas do Rio. O documentário teve apoio do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+), ligado ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Relatório do IPCC revela riscos das mudanças climáticas para a segurança alimentar

Relatório Especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU divulgado nesta quarta-feira, dia 8 de agosto, em Genebra (Suíça), revela que atividades ligadas a Agricultura, Florestas e Uso do Solo responderam por 23% do total de emissões globais de gases do efeito estufa gerados pela atividade humana, entre 2007 e 2016. De acordo com o Relatório, a América do Sul deverá ser crescentemente afetada por incêndios florestais, os contingentes populacionais da Ásia e da África serão os mais afetados pela desertificação, e as áreas tropicais e subtropicais serão as mais vulneráveis ao declínio na produção agrícola.

Uma das coordenadoras do Relatório do IPCC é a professora da Coppe/UFRJ, Joana Portugal Pereira, que também é uma das autoras do capítulo 5, no qual são abordados estudos sobre bioenergia, impacto da produção de alimentos nas mudanças climáticas e benefícios de alterações de dietas alimentares. Professora do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Joana faz parte ainda da unidade técnica do grupo de trabalho III (sobre desertificação), e é coautora do Sumário para Formuladores de Políticas e do Sumário Executivo.

Segundo a professora da Coppe, o sistema integrado de produção e consumo de alimentos – que incluiu não só a fase de produção agrícola, mas também os impactos ao longo da cadeia de processamento e distribuição de alimentos-, representa aproximadamente um terço das emissões totais de Gases de efeito estufa e 70% do uso de água potável no mundo. De acordo com o Relatório, a população mundial já utiliza entre ¼ e 1/3 do potencial de produção primária de alimentos, têxteis, madeira e energia. Cerca de ¼ da superfície terrestre (que não esteja coberta por gelo) está sujeita à degradação ambiental antropogênica (induzida pela ação humana). A erosão do solo, nos campos agrícolas, pode ser estimada entre 10 a 100 vezes acima da taxa de formação do solo. E as mudanças climáticas exacerbam a degradação, sobretudo em áreas costeiras, de baixas altitudes, deltas fluviais, terras áridas e permafrost (onde há gelo permanente no subsolo).

Na avaliação de Joana, a ação humana tem colocado maior pressão sobre o uso do solo, porém, o seu uso sustentável, com práticas produtivas sustentáveis, é uma solução inquestionável para controlar as alterações climáticas. “Temos uma mensagem de esperança, com soluções muito positivas que podem ser implementadas hoje na área da produção agrícola como na vertente do consumidor”, afirma a professora, que integrou a coordenação científica do Relatório.

“A adoção de práticas de manejo sustentáveis é uma solução essencial para proteção de ecossistemas e redução de emissões de GEE. Além disso, a diversificação de dietas alimentares, com base em maior consumo de vegetais, leguminosas e frutos, e redução de produtos processados e consumo moderado de carne tem um elevado potencial para reduzir nossos impactos nos ecossistemas”, recomenda Joana.

Os especialistas expressam no relatório que uma melhor gestão do solo pode contribuir para combater as alterações climáticas, embora não seja a única solução. “Reduzir as emissões de gases de efeito estufa de todos os sectores é essencial, caso se pretenda que o aquecimento global seja mantido a menos de dois graus Celsius, se não mesmo 1,5 graus”, relatam os painelistas em comunicado de imprensa que recorda a meta definida em 2015 no Acordo de Paris.

Segundo a vice-diretora da Coppe e ex-vice-presidente do IPCC (2008-2015), professora Suzana Kahn Ribeiro; o relatório é muito importante para países em desenvolvimento, que têm suas economias baseadas no uso da terra e são mais vulneráveis às mudanças climáticas.

“É o caso do Brasil. Somos o país mais biodiverso do mundo, 20% da água superficial do planeta está no nosso território. Isso tudo pode nos levar a um patamar de potência, mas precisamos ter uma visão mais moderna da bioeconomia. Mas o atual governo desconhece por completo os benefícios competitivos que o País teria se migrasse para uma agricultura de baixo carbono”, avalia a professora da Coppe, que também preside o Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).

O documento envolveu a contribuição científica de 107 pesquisadores de 52 países. Dedicado ao clima e uso do solo, abrangendo mudança climática, desertificação, degradação dos solos, gestão sustentável das terras, segurança alimentar e os fluxos de gases que provocam o efeito estufa nos ecossistemas terrestres, este é o primeiro relatório do IPCC a reunir mais autores de países em desenvolvimento (53% do total) do que de países desenvolvidos.

Novos diretores da Coppe defendem enfrentamento da crise e construção de um futuro sustentável e sem medo

Desenvolvimento com sustentabilidade, reversão da desindustrialização do país, enfrentamento aos cortes orçamentários, e construção de um futuro sem medo foram destaques nos discursos de posse dos professores Romildo Toledo e Suzana Kahn Ribeiro, escolhidos pela comunidade da Coppe/UFRJ para conduzir a instituição até 2023. Associando realidade e otimismo, o novo diretor convocou a todos para uma luta conjunta em prol da Universidade e do País, arrancando aplausos e levantando a plateia que lotou o auditório da Coppe, dia 2 de agosto.

O evento foi conduzido pela reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, e contou com a presença na mesa do vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão Rocha; o decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu; e o ex-diretor da Coppe, professor Edson Watanabe.

Em seu discurso, Romildo Toledo criticou a ameaça à continuidade dos projetos de C,T&I representada pelos sucessivos cortes orçamentários, que em sua opinião podem ser a “ponta do iceberg com o qual o país poderá colidir”. O governo federal contingenciou mais de 30 bilhões de reais do orçamento aprovado para este ano, sendo R$ 6,2 bilhões na Educação, e R$ 1,9 bilhão na Ciência, Tecnologia e Inovação. “No MCTIC esse contingenciamento representa cerca de 42% do seu orçamento inicial de R$ 5 bilhões que já é menos da metade do orçamento que foi gasto há dez anos”, destacou.

“Já está mais do que na hora do governo entender que os investimentos em C&T&I são essenciais para o desenvolvimento industrial e social do país”, criticou professor Romildo

“É, portanto, imperioso mudar esse rumo. Já está mais do que na hora do governo entender que os investimentos em C&T&I são essenciais para o desenvolvimento industrial e social do país. Vamos derreter mitos que vêm sendo divulgados para endossar teses inverídicas em prol de intenções nada republicanas. Nos países desenvolvidos, a maior parte do dinheiro que financia a Ciência e a pesquisa na universidade não é privado, é público. Inclusive nas universidades que cobram mensalidades. Nos EUA, 60%, de acordo com dados da National Science Foundation (NSF), e na Europa 77%, segundo estatísticas da União Europeia. No Canadá, 55% a 60% e na China, 40% a 45%”, afirmou o novo diretor da Coppe.

Segundo o diretor da Coppe, em três décadas o Brasil passou por um dos maiores processos de desindustrialização do mundo. “Esse setor, que chegou a representar 21% do nosso PIB, hoje não passa de 12%. Nos anos 80, o parque industrial brasileiro correspondia a 4,11% da indústria mundial. A China, na época, tinha uma participação de 1,65%. Nos anos 90, a China superou o Brasil e em 2015 já respondia por 1/5 de toda a produção industrial do planeta, de acordo com estudo realizado pela Brookings Institution”, contextualizou o professor.

No entanto, ao contrário do parceiro asiático, o Brasil retrocedeu na complexificação econômica de sua economia. “Em 2014, 50% das exportações brasileiras já estavam restritas a cinco produtos: ferro, soja, açúcar, petróleo e carnes. Como ressaltou o economista sul-coreano Ha-Joon Chang em recente entrevista ao El País, ‘os países dependentes de commodities não conseguem controlar o seu destino’”, criticou o diretor.

Romildo ressaltou que as instituições de ensino e pesquisa precisam do apoio da sociedade para mudar o curso dos eventos. “Precisamos mostrar à sociedade as competências e forças que ela já possui, nas quais ela investiu nessas últimas décadas, e que são seus principais aliados para essa virada: as universidades públicas e todo o sistema de Ensino, Ciência e Tecnologia que foi construído com muito esforço em nosso País”.

“Não existe natureza grátis”

“Eu vejo nossa instituição como um importante agente na construção de um país mais desenvolvido, sustentável e menos desigual”, afirmou a professora Suzana Kahn

A professora Suzana Kahn, destacou que quando as fundações da economia tradicional foram criadas, não existia uma percepção clara dos limites dos ecossistemas. “Na era da economia de Adam Smith e David Ricardo, as mudanças climáticas e a perda da biodiversidade, por exemplo, não representavam sinais de estresse. A ciência evoluiu para melhor entender as pressões humanas nos sistemas naturais e seus limites, mas a teoria econômica, mercados financeiros e até mesmo a nossa própria percepção, não acompanhou tal evolução. A de que não existe natureza grátis”.

“Nós estamos passando por um período de grande descontentamento. E como mencionou Oscar Wilde, ‘o descontentamento é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação’. Sendo assim, acredito que a atual situação possa até ser de alguma serventia”, ponderou a vice-diretora.

Suzana enfatizou que o progresso depende da Ciência e da Tecnologia, mas ressaltou que a percepção contemporânea acerca do progresso não se restringe à mera acumulação de bens. “A percepção de progresso vem evoluindo com o tempo desde o Iluminismo, que foi uma era exuberante em termos de ideias, ligadas fundamentalmente por quatro temas: razão, ciência, humanismo e progresso. Nos dias de hoje, temos escassez de todos os nossos recursos naturais e a forma de continuarmos um desenvolvimento com maior qualidade e responsabilidade com as gerações futuras será por meio do uso eficiente dos mesmos, do reuso, da regeneração do ambiente, ou ainda da substituição dos recursos finitos. Tudo isso com a inclusão, nesse processo de desenvolvimento, de toda a sociedade e não apenas de uma parcela dela”, explicou.

Para a vice-diretora da Coppe, a ciência pode e deve direcionar as decisões políticas de médio e longo prazo, em especial no caso de estratégias de desenvolvimento “Não se questiona mais um desenvolvimento que não seja sustentável, e aí vale lembrar que a sustentabilidade vai muito além do quesito ambiental ‘stricto sensu’, trata-se também de aspectos econômicos, sociais, culturais e humanos. Eu vejo nossa instituição como um importante agente na construção de um país mais desenvolvido, sustentável e menos desigual”, afirmou Suzana.

Críticas ao Future-se

A reitora da UFRJ, professora Denise Pires, criticou o Future-se, programa recém-lançado pelo governo federal

Na cerimônia, todos comentaram sobre o “Future-se”, o programa recém-lançado pelo governo federal com a justificativa de “aperfeiçoar a gestão das universidades federais e lhes garantir recursos extras.”

“O programa foi apresentado sem qualquer discussão prévia com a comunidade acadêmica e, em particular, com os reitores das universidades. Além disso, o prazo para sua discussão estabelecido na consulta pública lançada pelo MEC foi extremamente curto (até meados do mês de agosto)”, criticou o professor Romildo.

Segundo o diretor da Coppe, a análise inicial do projeto traz dúvidas preocupantes quanto à autonomia universitária, garantida pelo artigo 207 da Constituição Federal. “Estranhamos ainda a ausência das nossas fundações de apoio no programa, uma vez que as mesmas têm prestado relevantes serviços às nossas instituições e de pesquisa, já que atendem cerca de 130 entidades e gerenciam mais de cinco bilhões de reais por ano em projetos de P&D&I”.

A reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, destacou que os três eixos do Future-se: gestão, governança e empreendedorismo; pesquisa e inovação; internacionalização; já são feitos na UFRJ há décadas e que neste sentido o programa não traz novidade. Segundo Denise, a preocupação se dá com o garrote orçamentário, que não é enfrentado pelo Future-se. “O programa não diz como haverá aumento no financiamento de curto prazo. Ele apenas prospecta a possibilidade de aumento no financiamento no longo prazo, sequer no médio prazo”, avaliou a professora. “Nós (gestores das universidades federais do Rio de Janeiro) pedimos ao ministro da Educação que três premissas fossem garantidas pelo governo: autonomia, somos instituições de Estado e não de governo; contratação exclusiva por concurso público para desempenho de atividade-fim; garantia de financiamento público”, acrescentou.

Esperança e utopia

O auditório da Coppe estava completamente lotado para a cerimônia de posse dos professores Romildo Toledo e Suzana Kahn Ribeiro

O presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich, ressaltou que os cortes orçamentários representam um duplo desafio à Ciência brasileira. “Temos um problema duplo. O corte de verbas ameaça as universidades públicas e ameaça as pesquisas, pois o corte atinge também a Capes, o CNPq e a Finep, que são digamos o adubo para a geração futura de pesquisadores”.

“A outra ameaça é a atitude anticiência que vem percorrendo diversos escalões do governo. Isso é muito ruim. Negar números, negar evidências. Isso precisa ser corrigido com urgência. O País precisa ter no governo pessoas que criem políticas públicas baseadas em evidências científicas”, acrescentou Davidovich.

Segundo professor Davidovich, o Brasil precisa olhar a experiência internacional. “As grandes empresas americanas pressionam o Congresso para dar dinheiro público e financiar pesquisa básica e aplicada, de forma que as empresas se concentrem nos produtos, o que é menos arriscado. Isso mostra inteligência”, destacou o presidente da ABC, que disse ser, a exemplo do decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu, um realista esperançoso. “Cabe lembrar que o substantivo esperança não vem do verbo esperar e sim de esperançar, que significa agir, atuar, militar para que se alcance aquilo que deseja. Inclui a ideia de ação no sentido de construir o futuro”, complementou.

Para o professor Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), as universidades e as instituições de pesquisa têm de fazer um trabalho de comunicação mais adequado para a população que merece e tem o direito de saber o que é feito nas instituições públicas. “Isso não significa que a gente não reconheça que há falhas em todo o processo. Isso é natural, mas o fundamental é destacar a importância que a universidade tem e é isso que está em causa: a importância das instituições públicas e da pesquisa no Brasil. Não abrimos mão de colocar isso claramente e reivindicar verbas para que o governo agora possa colocar no orçamento desse ano e para o ano que vem”, reforçou Ildeu.

Professor Romildo concordou que as universidades e institutos de pesquisas enfrentam tempos difíceis, mas convidou o público presente a enfrenta-los sem medo. “Como homens desses tempos, não podemos fugir deles. Muitos dizem que sou sonhador. É que na minha vida aprendi que para realizar é preciso antes sonhar, ter sob a mira utopias. Cabe a nós enfrentarmos os desafios e construir um futuro sem medo. Peço, então, emprestadas as palavras de Eduardo Galeano para definir utopia: ‘ela está no horizonte. E se está no horizonte, nunca vamos alcançá-la. Porque se caminho dez passos, a utopia vai se distanciar dez passos, e se caminho vinte passos, a utopia vai se colocar vinte passos mais além. Ou seja, sei que jamais vou alcançá-la. Então para que serve? Para isso, para caminhar’”.

Professora Suzana Kahn participa de palestra sobre mudanças climáticas e desastres ambientais

A vice-diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn Ribeiro, participará na próxima segunda-feira, 12 de agosto, da sessão inaugural do ciclo de palestras “Desastres e mudanças climáticas: construindo uma agenda”, organizado pelo Colégio Brasileiro de Altos Estudos (CBAE) da UFRJ. A sessão contará também com a presença do professor Eduardo Viveiros de Castro (Museu Nacional/UFRJ) e do jornalista André Trigueiro (GloboNews). O evento será realizado, das 17h30 às 20h30, no salão Pedro Calmon, no Palácio Universitário, campus Praia Vermelha, av. Pasteur, 250.

O ciclo reunirá professores de diversas áreas da UFRJ, dentre os quais Roberto Schaeffer e Joana Portugal, ambos do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, para debater os diferentes aspectos das mudanças climáticas. A proposta é construir uma agenda social de enfrentamento do problema no Brasil. Todos os encontros são abertos ao público e também valerão como disciplina eletiva para alunos de pós-graduação.

Confira a programação completa do ciclo de debates no site do CBAE.

Discurso da professora Suzana Kahn Ribeiro

Eu gostaria de iniciar minha fala, destacando a imensa importância da ciência, tecnologia e inovação para a sociedade, e consequentemente do relevante papel da COPPE nesse contexto.

Nós temos o dever de ajudar a moldar uma sociedade sobre uma base onde: – a ignorância, – o atraso, – a pobreza e a desigualdade, se tornem muito difíceis de prosperarem.

Estamos passando por um período de grande descontentamento, e como Oscar Wilde mencionou certa vez em uma de suas peças teatrais: “- O descontentamento é o primeiro passo para o progresso de um homem ou de uma nação”; sendo assim, acredito que a atual situação possa até ser de alguma serventia.

Nesse período que se corta, contingencia e se questiona investimentos em ciência e tecnologia, é bom lembrar que a ciência e a tecnologia são essenciais para o progresso.

No entanto, cabe aqui uma ressalva sobre a própria definição de progresso, onde não é mais a mera acumulação de bens, onde o PIB não é mais reconhecido como um bom indicador de desenvolvimento, mas sim a qualidade de vida e o bem-estar da população.

A percepção de progresso vem evoluindo com o tempo desde o iluminismo (século 18), que foi uma era exuberante em termos de ideias, ligadas fundamentalmente por quatro temas: razão, ciência, humanismo e progresso.

John Stuart Mill, também no século 18, destacava o papel importante da ciência e tecnologia, em uma época onde havia a preocupação com a insustentabilidade do crescimento populacional vis a vis a disponibilidade de alimentos. A tecnologia no campo fez com que a previsão de Malthus não se concretizasse (aquela que dizia que a taxa de produção de alimentos subia em progressão aritmética enquanto que a população, em progressão geométrica).

O escritor Yuval Harari, em seu livro Homo Sapiens, nos mostra como a ciência e tecnologia foi determinante para redirecionar os rumos da sociedade desde a época da revolução agrícola por volta de 12 mil anos atrás. Segundo ele, a Revolução Científica que começou a apenas 500 anos, tem o potencial de criar uma sociedade completamente diferente da que conhecemos. Tal é a importância da ciência!

A ciência e tecnologia, portanto deveriam desempenhar um papel bem mais importante em nossa história e evolução econômica.

Quando as fundações da economia tradicional foram criadas, não existia uma percepção clara dos limites dos nossos ecossistemas. Na era da economia de Adam Smith e David Ricardo, também século 18, as limitações vistas eram mais tangíveis e óbvias, relacionadas ao consumo de minerais, terra fértil, madeira e outros recursos naturais. Porém hoje, pressões criadas pelo nosso modelo de consumo se tornam cada vez mais evidentes, trazendo à tona realidades que não eram reconhecidas naquele século.

As mudanças climáticas e a perda da biodiversidade, por exemplo, não representavam sinais de estresse. A ciência evoluiu para melhor entender as pressões humanas nos sistemas naturais e seus limites, mas a teoria econômica, mercados financeiros e até mesmo a nossa própria percepção, não acompanhou tal evolução. A de que não existe natureza grátis.

Nos dias de hoje, temos escassez de todos os nossos recursos naturais e a forma de continuarmos um desenvolvimento com maior qualidade e responsabilidade com as gerações futuras, será através do uso eficiente dos mesmos, do reuso, da regeneração do ambiente, ou ainda da substituição dos recursos finitos. Tudo isso com a inclusão, nesse processo de desenvolvimento, de toda a sociedade e não apenas de uma parcela dela.

Ou seja, o atual momento requer uma mudança na trajetória de desenvolvimento, exigindo o uso de soluções tecnológicas e práticas com menor pegada de recursos naturais e emissão de carbono. E instituições acadêmicas, podem e devem ser parceiras fundamentais do setor público, responsável pela definição de políticas de desenvolvimento nacional.

Este assunto tem que ocupar um grande espaço na agenda de todas as esferas de governos, instituições de pesquisa e empresas privadas.

A ciência pode e deve direcionar as decisões políticas de médio e longo prazo. Isto é especialmente verdade no caso de estratégias de desenvolvimento. Não se questiona mais um desenvolvimento que não seja sustentável, e aí vale lembrar que a sustentabilidade vai muito além do quesito ambiental “strito sensu”, trata-se também de aspectos econômicos, sociais, culturais e humanos.

E é nesse ponto que entramos nós da Coppe.

Eu vejo nossa instituição como um importante agente na construção de um País mais desenvolvido, sustentável e menos desigual.

Pretendemos juntos e unidos (slogan de nossa campanha), diretoria e todo o corpo social da COPPE perseguir incessantemente este objetivo.

Walter Isaacson, autor de vários livros, dentre os quais “Os Inovadores”, menciona que a maior parte das inovações da atual era digital foi criada de maneira colaborativa. O livro é uma narrativa de como essas mentes inovadoras colaboraram e por conta da habilidade de trabalhar em equipe, se tornaram ainda mais criativas.

Portanto, nós vemos a colaboração, o trabalho conjunto, a empatia, o altruísmo como elementos essenciais para serem estimulados em nossa instituição. Aliás, estes também eram ideais dos filósofos iluministas. Pois foram eles que começaram a falar de simpatia em relação a seus semelhantes, de direitos humanos, de aspirações legítimas de bem-estar e de justiça equitativa.

Estes filósofos acreditavam que havia um forte elo entre progresso e felicidade. Para os pensadores da época, o processo civilizatório faria o homem feliz, apesar da impossibilidade de se determinar o que faz um ou outro indivíduo feliz. Porém ao se abordar a felicidade de forma coletiva, algumas questões de ordem mais objetivas podem ser consideradas como a qualidade de vida ou ainda o conceito de capital social.

Capital social nada mais é do que a confiança na sociedade, orgulho da própria identidade, prazer em ações voluntárias, altruísmo, honestidade e eficiência das instituições públicas. Portanto, é nossa intenção aumentar nosso capital social.

O prêmio Nobel de economia Amartya Sen dizia que uma teoria econômica que exclui o altruísmo é incompleta e reducionista. Um sistema econômico não produz apenas bens e serviços, produz seres humanos e suas inter-relações. A maneira como a sociedade produz e consome tem uma grande influencia sobre as personalidades, os conhecimentos, os desejos e a felicidade.

Com isso, nossa diretoria pretende promover um ambiente de bem-estar e de colaboração, sobretudo entre os alunos que estão a cada dia mais stressados, com tantas incertezas que os cercam.

Assim, é nosso desejo que nossos alunos saiam preparados para vencer os desafios impostos pela a atual era do compartilhamento e colaboração, do conhecimento múltiplo, interdisciplinar e ultra veloz. É nossa responsabilidade prepara-los para esse mundo mais volátil, que se transforma tão rapidamente.

A COPPE participará da construção de um futuro mais sustentável, ainda que não estejamos em um bom momento. Nesse sentido é bom lembrar o Raul Seixas que dizia: – Não diga que a vitória está perdida, já que é de batalhas que se vive a vida.

Os avanços científicos e do conhecimento significarão geração de riqueza, mais tempo disponível seja para lazer, para o estudo, em resumo, para melhorar a qualidade de vida.

A COPPE reúne muitas das competências necessárias para construir este novo caminho como também competências para identificar, questionar e analisar criticamente as opções a serem trilhadas.

Para tanto ampliar, e não substituir, fontes de financiamento para pesquisa e projetos científicos é uma de nossas prioridades, assim como contribuir ativamente para que a legislação brasileira faça a inovação no Brasil acelerar, evitando que a burocracia excessiva engesse a nossa criatividade e ambição empreendedora.

Finalizando, repito que acho importante resgatar o iluminismo do século 18, quando se reconhecia que o conhecimento científico é a fonte do progresso humano. E quanto mais o homem conhece a ciência, mais progride intelectualmente, sendo capaz de ir ao infinito e além (agora citando o filme Toy Story).

Termino aqui agradecendo a confiança que foi depositada no Romildo e em mim para conduzir a Coppe nesses próximos 4 anos em conjunto com os novos diretores, e me comprometendo com todos a buscar o melhor para nossa instituição e consequentemente para nosso País.

Discurso do professor Romildo Toledo

Magnífica Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professora Denise Pires de Carvalho
Vice-Reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, professor Carlos Frederico Leão Rocha;
Decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Issamu Suemitsu;
Diretor da Coppe/UFRJ, professor Edson Watanabe;
Professora Suzana Kahn Ribeiro, que hoje assume o cargo de Vice-Diretora da Coppe/UFRJ.
Professor Emérito da UFRJ e ex-diretor da Coppe, Luiz Bevilacqua
Professor Emérito da UFRJ e ex-diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa
Professor Emérito da UFRJ e ex-diretor da Coppe, Nelson Maculan
Professor Emérito da UFRJ e ex-diretor da Coppe, Paulo Alcântara Gomes
Ex-diretor da Coppe, professor Segen Estefen
Ex-diretor da Coppe, professor Aquilino Senra Martinez
Pró-reitores, decanos, diretores de unidades da UFRJ; Diretores da Coppe; Coordenadores e vice-coordenadores de programas da Coppe; professores, alunos, técnicos –administrativos; representantes de institutos de pesquisa, de órgãos de fomento, de empresas parceiras, colegas e amigos.

Chego ao dia da minha posse como Diretor Geral da COPPE com grande senso de honra, responsabilidade e humildade.

Durante a minha carreira de mais de 36 anos como educador e pesquisador, eu sou muito grato pelos muitos ensinamentos que recebi dos meus alunos, técnico-administrativos, professores e lideranças da COPPE e dessa grande Universidade Pública e Gratuita que é a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Estou muito feliz de estar aqui cercado pelo Reitora e Vice-Reitor da nossa Universidade (Profs. Denise Pires e Carlos Frederico Leão Rocha), pelo Decano do Centro de Tecnologia, pelos Diretores de Unidades do CT, pelos novos Diretores da COPPE (Suzana Khan, Angela Uller, Lavinia Borges, Vanda Borges, Ericksson Almendra, Fernando Peregrino, Marcello Campos e David Castelo Branco), pelos membros do Conselho Deliberativo e pelos Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação da COPPE, por dirigentes, professores, corpo técnico-administrativo, alunos e amigos do NUMATS, da COPPE e da UFRJ, bem como por vários membros da minha família.

Eu agradeço ao Corpo Social e ao Conselho Deliberativo da COPPE pela indicação do meu nome e da Profa. Suzana Kahn para liderar a nossa instituição pelos próximos quatro anos e a nossa Magnífica Reitora, Profa. Denise Pires, pela confiança e confirmação dessa indicação.

Eu agradeço também a minha esposa, Ana Paula Toledo, e aos meus filhos Eduardo e Felipe Toledo. Tenho subtraído, de forma crescente, tempo do nosso convívio familiar em função das diversas atividades e atribuições acadêmicas que tenho exercido nos últimos anos, mas nunca me faltou, nessa jornada, incentivo e apoio incondicional, cumplicidade, carinho e muito amor.

Eu gostaria ainda de pedir licença para dizer “Bom dia, mãe!” e agradecer a minha mãe Ivone Ribeiro Toledo, que se encontra hoje na minha cidade natal, Taperoá, na Paraíba, e que está aqui representada pelas minhas irmãs Fátima e Socorro Toledo. Ela e o meu pai, In Memoriam, Romildo Toledo, cuja educação formal se limitou ao segundo grau, foram incentivadores entusiastas da educação dos seus oito filhos e não pouparam esforços para me apoiar quando eu, o sétimo deles, decidi deixar Campina Grande e o convívio familiar fazer mestrado em Engenharia Civil no Rio de Janeiro no ano de 1984.

Toda minha formação escolar até a graduação foi realizada em escola pública. E aqui faço questão de citar seus nomes: escolas municipais Félix Daltro, Minervino Cavalcanti e Normal, da pequena cidade de Taperoá, onde nasci e vivi até os 14 anos de idade, quando concluí o ensino fundamental. Escola Estadual da Prata, em Campina Grande, conhecida como Gigantão, onde cursei o ensino médio e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em Campina Grande, onde cursei Engenharia Civil.

Embora filho da terra que sou, para onde volto sempre que posso, não resisti ao chamado do Rio de Janeiro. Durante a realização da minha Iniciação Científica na Universidade Federal da Paraíba, o professor João Queiroz, meu orientador na pesquisa, perguntou se eu tinha interesse em me candidatar ao mestrado em Geotecnia na PUC-Rio. Fiquei motivado, embora também assustado com a possibilidade da mudança. Mas aceitei o desafio e candidatei-me. Devo confessar que desafios sempre fizeram parte da minha vida e que nunca me faltou coragem e determinação para enfrentá-los!

Fui selecionado com uma bolsa da Capes e mudei para o Rio de Janeiro. Vivi durante o mestrado na PUC-Rio um período de muita intensidade acadêmica. Era preciso muito esforço do grupo de nordestinos da Paraíba, Pernambuco, Ceará e Bahia, meus queridos amigos Maurício Canuto, Fernando Saboya, Fernando Marinho, Márcio Muniz e Edson Costa, para acompanhar as disciplinas ministradas, já que era notório o desnível de formação regional. Mas nossa dedicação, companheirismo e espírito “festeiro” – sim, fizemos muita “balbúrdia” nesse período – permitiu que suportássemos, até que com muita alegria, esse período intenso de estudos e de crescimento pessoal e profissional. Foi uma ruptura em nossas vidas e isso nos marcou para sempre, definindo nossos caminhos futuros. Com orgulho digo que a maioria desse grupo seguiu carreira acadêmica e hoje são professores destacados em instituições como USP, UNB e UENF ou atuam em empresas de economia mista como Furnas ou em órgãos do Governo.

O passo seguinte foi o doutorado e, mais uma vez, contei com o apoio do estado brasileiro, pois realizei meus estudos na condição de Professor da UFPB, instituição na qual trabalhei entre 1987 e 1998, com o apoio da Capes e do British Council num programa sanduíche PUC/Rio-Imperial College/Londres.

Quero registrar minha gratidão ao Estado e principalmente à sociedade brasileira por essa oportunidade: estudar em instituições públicas que oferecem um ensino de qualidade, para todos, sem distinção. Precisamos defender e lutar pela manutenção e aperfeiçoamento desse modelo: precisamos de Educação Pública, Gratuita e de Qualidade para todos! Acredito que essa política pública é fundamental, pois permite a criação de oportunidades mais justas para a nossa sociedade; permite, por exemplo, a redução das desigualdades, a mobilidade social e a realização de sonhos que a muitos podem parecer, a princípio, impossíveis de serem atingidos. De que outra forma um jovem estudante oriundo de uma pequena cidade, no semi-árido do Nordeste, teria condições de realizar o sonho de uma carreira acadêmica que incluiu ainda a realização de um programa de pós-doutorado na Alemanha e missões de trabalho de longa duração (2-3meses) em países como Espanha, Portugal, Itália e Suíça sem o apoio do Estado? Acredito que muitos que estão aqui hoje tiveram uma experiência similar. Recebemos anualmente, na COPPE e na UFRJ, centenas de jovens de diferentes perfis sociais e partes do país, e também da América Latina, em busca de oportunidades para as suas vidas que só uma formação acadêmica sólida e a vivência em um ambiente plural, diverso, multicultural, com diferentes visões de sociedade, podem garantir. Seguiremos nos próximos quatro anos lutando pela defesa e aperfeiçoamento da Universidade Pública, Gratuita, de Qualidade e Inclusiva! Precisamos resistir!

Quando ingressei na COPPE como docente, em 1999, no Programa de Engenharia Civil, a instituição vivia um período de efervescência acadêmica e de modernização, sob a liderança do então diretor, professor Luiz Pinguelli Rosa, uma referência para todos nós. O Projeto do Complexo I-2000 resultou na reorganização de uma área de 20.000m2 de laboratórios da COPPE e de outras Unidades acadêmicas do CT e foi a base para a modernização dos mesmos. Hoje dispomos, apenas na COPPE, de cerca de 60.000m2 de laboratórios extremamente bem equipados e especializados. Na área de óleo e gás, por exemplo, posso afirmar que temos um dos mais amplos e completo conjunto de laboratórios instalados numa instituição acadêmica no mundo.

Essa infraestrutura tem permitido o desenvolvimento de projetos de pesquisas avançada, que tanto são realizadas em nossos laboratórios quanto em parceria com laboratórios de diferentes unidades do CT e de outros centros da UFRJ. A cooperação entre nossas Unidades e Centros precisa e deve ser incrementada e aperfeiçoada. Trabalharemos com muito empenho para isso!

Uma formação multidisciplinar, de qualidade, é fundamental para que possamos formar profissionais capazes de enfrentar e resolver os atuais desafios impostos pela sociedade moderna. Devemos, portanto, dar a devida atenção a qualidade do ensino, a atualidade das disciplinas que ministramos e ao uso de ferramentas como plataformas digitais para atingirmos esse objetivo. Nosso programa de extensão universitária, uma das funções sociais da Universidade, deve estar integrado à formação dos nossos alunos. Devemos cuidar ainda do bem-estar e saúde mental do nosso Corpo Social. Novos programas para isso serão estabelecidos e os existentes serão apoiados e fortalecidos.

Ressalto ainda a importância de uma maior integração com as outras instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro, do país e do mundo, no intuito de ampliar a nossa internacionalização.

Formamos na Coppe cerca de 600 mestres e doutores por ano. Realizamos centenas de projetos de P&D&I com a indústria. Além da área de óleo e gás, já mencionada, atuamos em inúmeras áreas do conhecimento: energias renováveis, mudanças climáticas, tecnologias verdes, engenharia da saúde e do bem-estar social, transformação digital, tecnologia da informação, cidades inteligentes, segurança cibernética, nanotecnologia, infraestrutura e logística, dentre outras. Promovemos pesquisas e buscamos soluções para temas globais e também locais, focados no desenvolvimento do País e no interesse da sociedade brasileira.

Vivemos, no entanto, tempos difíceis. Este ano, o Governo Federal contingenciou mais de R$ 33 bilhões do orçamento da União. Em valores absolutos, o maior bloqueio de verbas discricionárias foi na Educação: cerca de R$ 6,2 bilhões. Na Ciência, Tecnologia e Inovação o contingenciamento foi cerca de R$ 1,9 bilhões. No MCTIC esse contingenciamento representa cerca de 42% do seu orçamento inicial de R$ 5 bilhões que já é menos da metade do orçamento que foi gasto há dez anos.

A Finep também sofre com forte contingenciamento e o CNPq terá problemas para pagar as bolsas de mestrado e doutorado do mês de setembro, se nada for feito para impedir isso. É importante ressaltar ainda que os valores das bolsas atualmente pagas, R$ 1,5 mil para mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado, se desvalorizaram em relação ao custo de vida, fazendo com que os pesquisadores de mestrado e doutorado tenham que buscar alternativas para possibilitar quitar as suas contas pessoais.

É justamente nesse contexto de grave escassez de recursos que as universidades públicas, principais centros de pesquisa e produção científica do país, foram recentemente surpreendidas com o Programa Future-se. O programa foi apresentado sem qualquer discussão prévia com a comunidade acadêmica e, em particular, com os Reitores das Universidades. Além disso, o prazo para sua discussão estabelecido na consulta pública lançada pelo MEC foi extremamente curto (até meados do mês de agosto).

Muitas dúvidas surgem numa análise inicial. Uma das mais preocupantes diz respeito a questão constitucional da autonomia universitária, um pilar da Universidade, também de grande importância para a nossa comunidade. Outra questão importante diz respeito ao papel das Organizações Sociais no programa proposto. Teriam elas o papel de substituir a autonomia concedida pelo artigo 207 da nossa Constituição Federal por meio de prioridades definidas externamente?

Estranhamos ainda a ausência das nossas fundações de apoio no programa, já que as mesmas têm prestado relevantes serviços às nossas instituições universitárias e de pesquisa, já que atendem cerca de 130 entidades e gerenciam mais de 5 bilhões de reais por ano de projetos de P&D&I.

Aliás, o modelo Universidade-Fundações de apoio, que no nosso caso chamamos de sistema COPPE-COPPETEC, é responsável pelo sucesso de nossa Instituição. Baseada em três pilares – excelência acadêmica, dedicação exclusiva de professores e alunos e aproximação com a sociedade –, a pós-graduação criada pelo nosso fundador, Prof. Luis Alberto Galvão Coimbra, a quem presto nesse momento as minhas homenagens, inspirou e serviu de modelo para outros cursos de pós-graduação criados posteriormente no Brasil e mudou os rumos do sistema universitário no país.

Os incessantes cortes ameaçam projetos importantes para a C&T&I do país e isso é só a ponta do iceberg com o qual o país poderá colidir se mantiver o rumo atual. É, portanto, imperioso mudar esse rumo! Já está mais do que na hora do Governo entender que os investimentos em C&T&I são essenciais para o desenvolvimento industrial e social do país.

Em três décadas o Brasil passou por um dos maiores processos de desindustrialização do mundo. Esse setor, que chegou a representar 21% do nosso PIB, hoje não passa de 12%. Nos anos 80, o parque industrial brasileiro correspondia a 4,11% da indústria mundial. A China, na época, tinha uma participação de 1,65%. Nos anos 90, a China superou o Brasil e em 2015 já respondia por 1/5 de toda a produção industrial do planeta, de acordo com estudo realizado pelo Brookings Institution.

Praticamente no mesmo período, o Brasil retrocedeu. Em 2014, 50% das exportações brasileiras já estavam restritas a cinco produtos: ferro, soja, açúcar, petróleo e carnes. Como ressaltou o economista sul-coreano Ha Joon Chang em recente entrevista ao El País, “os países dependentes de commodities não conseguem controlar o seu destino”.

Precisamos reverter esse quadro urgentemente. Não queremos copiar o modelo chinês. Mas é importante olhar no entorno. Estar atento aos casos bem sucedidos, as decisões e ações tomadas por países que conseguiram mudar o rumo dos seus rios em direção ao desenvolvimento. Países que conseguiram agregar complexidade aos produtos que exportam para disputar, em pé de igualdade em um mercado global altamente competitivo, e reverter o jogo, conquistando melhorias e qualidade de vida para a sua sociedade.

A China colheu frutos de uma política pública bem concebida e bem implementada: investimentos intensivos em Educação, em Ciência, Tecnologia e Inovação, políticas industriais com metas definidas, cobrança de metas por parte de empresas financiadas pelo governo.

Precisamos contar com o apoio da sociedade brasileira para mudar o rumo do nosso rio. Mostrar à sociedade as competências e forças que já possui, nas quais ela investiu nessas últimas décadas, e que são seus principais aliados para essa virada: as universidades públicas e todo o sistema de Ensino, Ciência e Tecnologia que foi construído com muito esforço em nosso País.

Vamos derreter mitos que vêm sendo divulgados para endossar teses inverídicas em prol de intenções nada republicanas.

Nos países desenvolvidos, a maior parte do dinheiro que financia a Ciência e a pesquisa na universidade não é privado, é público. Inclusive nas universidades que cobram mensalidades. Nos EUA, 60%, de acordo com dados da National Science Foundation (NSF), e na Europa 77%, segundo estatísticas da União Europeia. No Canadá, 55% a 60% e na China, 40% a 45%.

No Brasil, 81% dos cursos de pós-graduação estão na rede pública e 19% na rede privada. Das 50 instituições brasileiras que mais produziram trabalhos científicos nos últimos cinco anos, 43 são universidades públicas. Das top 10 da lista, todas são públicas. Para nosso orgulho, uma delas é a nossa universidade: a UFRJ.

Aproveitamos esse momento para colocar a Coppe à disposição do País. Está no DNA da Coppe. Gostamos de desafios! Aprendemos com o nosso fundador, professor Coimbra, que sonhou e criou uma instituição de ensino e pesquisa disposta a contribuir com soluções para problemas da sociedade brasileira e para o desenvolvimento do País.

Foi assim, em 1977, quando a Petrobras e a Coppe assinaram o primeiro grande convênio de cooperação celebrado entre a empresa e uma universidade, dando início a uma parceria duradoura que ajudou a mudar a face da indústria brasileira de petróleo. E tem sido assim em muitos setores.

Hoje, temos novos desafios. A Engenharia é cada vez mais demandada, por praticamente todas as áreas do conhecimento e setores da economia para prestar sua contribuição, seja por meio de inovações tecnológicas, de soluções que possam servir à medicina, à redução de impactos ambientais, à mobilidade urbana, dentre muitas outras.

Temos maturidade científica! Nas últimas décadas a produção científica brasileira cresceu de forma expressiva e hoje ocupamos a 13ª posição no ranking dos países que mais publicam. Temos agora que transformar conhecimento em riqueza e em inclusão. Precisamos promover na COPPE e na UFRJ um ecossistema de inovação que permita a criação de número crescente de empresas de base tecnológica (Spin off universitárias) com a participação dos pesquisadores de alta qualificação aqui formados e que resultem na valorização do conhecimento científico e tecnológico da nossa Instituição.

Sim, vivemos tempos difíceis e para superá-los não podemos ter medo. Como tão bem o definiu o escritor e poeta moçambicano Mia Couto em seu texto Murar o Medo, “o que era ideologia passou a ser crença. O que era política, tornou-se religião. O que era religião, passou a ser estratégia de poder. Para fabricar armas, é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos, é imperioso sustentar fantasmas… Para enfrentarmos as ameaças globais, precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania… O sentimento que se criou é o seguinte: a realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a humanidade, imprevisível…Vivemos como cidadãos e como espécie, em permanente situação de emergência. Como em qualquer outro estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa”

Mas como homens desse tempo, não podemos fugir dele. Muitos dizem que sou otimista, que sou sonhador. É que na minha vida aprendi que para realizar é preciso antes sonhar, ter sob a mira utopias. Cabe a nós enfrentarmos os desafios e construir um futuro sem medo. Peço, então, emprestadas as palavras de Eduardo Galeano para definir utopia: “ela está no horizonte. E se está no horizonte, nunca vamos alcançá-la. Porque se caminho dez passos, a utopia vai se distanciar dez passos, e se caminho vinte passos, a utopia vai se colocar vinte passos mais além. Ou seja, sei que jamais vou alcançá-la. Então para que serve? Para isso, para caminhar.”

Assim, encerro convidando a todos para caminharmos juntos e unidos…

Coppe promove evento internacional sobre medicamentos biotecnológicos

Na próxima semana, entre os dias 5 e 9 de agosto, cientistas de vários países estarão reunidos no Rio de Janeiro, para debater os desafios e avanços na produção e desenvolvimento de biofármacos e vacinas. Eles participarão da oitava edição da International School on Production of Biologicals (Escola Internacional de Produção de Produtos Biológicos para a Saúde), que acontecerá no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), na Av. Moniz Aragão, 360, Cidade Universitária.

Coordenado pela professora Leda Castilho, do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe/UFRJ, o evento contará com a participação da Dra. Mabel Rodriguez, da Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM), do México, que abordará o uso da técnica de CRISPR-Cas9 para manipular geneticamente células. Nessa área da Biotecnologia, o método permite produzir de forma mais eficiente os produtos biofarmacêuticos.

Outros nomes internacionais de destaque no evento realizado a cada dois anos são o do Dr. Alan Dickson, professor da Universidade de Manchester, do Reino Unido, especialista em manipulação genética de células para obtenção de biológicos para a saúde; o Dr. Ernesto Chico, da empresa CIMAB S.A., de Cuba, que abordará as imunoterapias para tratamento do câncer; o Dr. Brandon DeKosky, da Universidade do Kansas, nos EUA, que mostrará uma tecnologia para o estudo da resposta imune e o desenvolvimento racional de vacinas; e o Dr. Zuben Sauna, da Food and Drug Administration (FDA), agência americana equivalente à Anvisa, que tratará de aspectos relativos à avaliação da segurança dos produtos biotecnológicos para a saúde humana, dentre outros especialistas estrangeiros.

Entre os brasileiros estarão presentes Martin Bonamino, do INCA; Alvio Figueredo e Daniel Ribeiro, da Fiocruz; Marcelo Bozza, Renato Carvalho, Ricardo Medronho e Leda Castilho, da UFRJ; Rimenys Carvalho, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRuRJ); Aldo Tonso, da Universidade de São Paulo (USP); Angela Moraes, da Universidade de Campinas (Unicamp); Andrea Maranhão, da Universidade de Brasília (UnB); e Elisabeth Augusto, da Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

Laboratório da Coppe avança em tecnologias para produção de biofármacos, vacinas e anticorpos

A professora Leda Castilho, do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares, coordena o evento

Criado em 2003, o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe desenvolve projetos para o desenvolvimento de tecnologias voltadas para a produção de biofármacos e de vacinas recombinantes. Obtidos a partir de células vivas modificadas geneticamente, os biofármacos são, em geral, proteínas usadas no tratamento de doenças como câncer, diabetes, artrite e colesterol. As terapias com eles têm ação mais específica e com menos efeitos colaterais do que com os medicamentos convencionais. O laboratório tem avançado, por exemplo, no desenvolvimento de anticorpos inibidores de PCSK9 para tratar de níveis muito elevados de colesterol em pacientes nos quais o método convencional com estatinas não resolve.

As vacinas atuam estimulando o organismo humano a produzir anticorpos, prevenindo que o indivíduo, caso infectado, desenvolva uma doença. No Lecc também são realizadas pesquisas para desenvolver vacinas recombinantes, que têm a vantagem adicional de serem muito seguras e com baixo potencial de efeitos adversos – tanto que algumas delas, como a da hepatite B, podem ser dadas aos recém-nascidos no primeiro dia de vida. Assim como os biofármacos, as vacinas recombinantes são obtidas a partir de células vivas modificadas geneticamente.

As vacinas em estudo no laboratório da Coppe se concentram nas viroses transmitidas por mosquitos, tais como zika, febre amarela, e dengue 1, 2, 3 e 4. O desenvolvimento das vacinas recombinantes para essas doenças permitirá evitar problemas como a falta de vacinas em situações de surtos, como ocorreu em 2017-2018, quando a febre amarela voltou a se espalhar pelo Brasil. A programação completa da oitava edição da Escola Internacional de Produção de Produtos Biológicos pode ser vista aqui.

II Simpósio Interdisciplinar do Espaço Alexandria da UFRJ

“O último trem para Alexandria”. Com este tema, o professor emérito da Coppe/UFRJ, Luiz Bevilacqua, abrirá a segunda edição do II Simpósio Interdisciplinar do Espaço Alexandria da UFRJ. Aberto ao público, o evento será realizado no dia 14 de agosto, entre 9h e 16h, no auditório da Coppe no CT2, rua Moniz Aragão, 360, Cidade Universitária.

Coordenado pelo professor Bevilacqua, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, o Espaço Alexandria é uma iniciativa apoiada pela reitoria da UFRJ com o propósito de incentivar ações que conduzam à conquista do conhecimento científico, tecnológico, artístico e humanístico-cultural.

Confira a programação do evento:

Bloco I – Coordenadora: Juliana Soares
Programa de Neurobiologia – IBCCF/UFRJ
9:00- Luiz Bevilacqua – Programa de Engenharia Civil,
Coppe/UFRJ – “O Último Trem para Alexandria.”
9:40- Aline Gesualdi Manhães – Departamento de Engenharia Eletrônica do Cefet/RJ – “A Reengenharia dos Potenciais Linguísticos.”
10:20- Café
10:40- Carlos Julio Tierra Criollo – Programa de Engenharia Biomédica, Coppe/UFRJ – “Engenharia Neural no Programa de Engenharia Biomédica.”
11:20-Teodiano Freire Bastos Filho – Programa de Engenharia Elétrica/UFES – “Sistema de Neuro-Reabilitação Baseado em Interface Cérebro-Máquina, Interface Músculo-Máquina, Sensores Inerciais, Realidade Virtual Imersiva e Monociclo Robótico.”
12:00- Almoço

Bloco II – Coordenador: Bruss Lima
Programa de Neurobiologia – IBCCF/UFRJ
13:30- Cláudia Domingues Vargas – Programa de Neurobiologia – IBCCF/UFRJ – “Conexões dinâmicas: mecanismos de reorganização cerebral após lesões periféricas.”
14:10- Matthias Ebert – Correspondente do canal público alemão ARD para a América do Sul – “A luta do jornalismo pela confiança pública em um mundo polarizado (sobre “fake-news”, “bolhas de informação” e uma educação multimídia).”
14:50- Adelaide Faljoni-Alario – Centro de Ciências Naturais e Humanas/UFABC – “A interdisciplinaridade na Pós-Graduação e sua avaliação na CAPES.”

Saiba mais sobre o Espaço Alexandria

Novos diretores da Coppe assinam termo de posse na Reitoria da UFRJ

A nova vice-diretora da Coppe, prof. Suzana Kahn (à esquerda) e o novo diretor, prof. Romildo Toledo (à direita). Ao centro, o vice-reitor da UFRJ, prof. Carlos Frederico Leão

Os professores Romildo Toledo e Suzana Kahn Ribeiro assinaram o termo de posse como diretor e vice-diretora da Coppe/UFRJ, nesta terça-feira, 16 de julho, no gabinete do vice-reitor, professor Carlos Frederico Leão da Rocha.

A cerimônia de posse, na Coppe, será realizada dia 2 de agosto, às 10h, no auditório da instituição, no Centro de Tecnologia 2.

Romildo Dias Toledo Filho

Mestre (1986) e doutor (1997) em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-doutor pela Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, Romildo Toledo é professor titular da Coppe/UFRJ e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Ingressou na Coppe em 1999, no Programa de Engenharia Civil, foi diretor de Tecnologia e Inovação da Coppe (2013 a 2015), e vice-diretor da instituição (2015 a 2019).

Recebeu do Instituto Brasileiro do Concreto o prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer, de Destaque do Ano em Engenharia, no campo das pesquisas do concreto e materiais constituintes (2009). Foi duas vezes contemplado pelos editais da Faperj “Cientista do Nosso Estado” (2010) e “Cientista Jovem do Nosso Estado” (2000).

Coordenador executivo do Centro Brasil-China de Mudanças Climáticas e Energias Renováveis – uma parceria entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, em Pequim, na China-, é membro do INBAR Bamboo Construction Task Force e presidente da Associação Brasileira de Materiais e Tecnologias não Convencionais.

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783376D8

Suzana Kahn Ribeiro

Mestre em Planejamento Energético (1988) e doutora em Engenharia de Produção (1995), ambos pela Coppe/UFRJ, Suzana Kahn Ribeiro é presidente do Comitê Científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas. Ingressou na Coppe, em 1988, como docente do Programa de Engenharia de Transportes.

Coordenadora executiva do Fundo Verde da UFRJ, é membro do Conselho de Administração do Museu do Amanhã, do Conselho do Centro Empresarial de Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), presidente do Conselho da BVRio e consultora ad hoc do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

Foi vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), de 2008 a 2015; secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente (2008 a 2010), e subsecretária de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro (2010 a 2013).

Em 2007, fez parte do grupo de cientistas do IPCC agraciado com o Nobel da Paz pela dedicação a estudos sobre mudanças do clima e o aquecimento global.

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782170Z6

Empresa graduada pela Incubadora de Empresas da Coppe recebe aporte da Finep

A Mainô Sistemas, uma das empresas graduadas pela Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ, recebeu no final de junho o aporte máximo, de R$ 1,245 milhão, entre as contempladas do programa Finep Startup, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Com sede no Rio de Janeiro e com um portfólio de mais de 600 clientes, a Mainô está no mercado há 13 anos e é focada em gestão fiscal para negócios.

A empresa tem como principal produto um sistema integrado de gestão empresarial (ERP) que realiza todos os trâmites fiscais, desde a emissão notas até atualização de alíquotas. O sistema, em nuvem, também faz o gerenciamento de compra e vendas, controle de contas a pagar e gestão de vendas e estoque, atendendo ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). Hoje, a empresa opera com o produto voltado para distribuidoras e indústrias, e com um módulo exclusivo, o Comex NF-e, com foco em empresas de importação e exportação.

Os recursos devem ser investidos em três setores prioritários: marketing, vendas e inovação. A expectativa do grupo é duplicar em 12 meses o faturamento, que em 2018 foi de R$ 3 milhões. “Na verdade, essa premiação ocorreu em 2016, na primeira edição do programa, que já está na quarta. É um aporte de capital, sendo R$ 995,00 da Finep e R$ 245 mil de investidores privados. Em três anos deveremos apresentar os resultados que possibilitarão novos aportes”, explicou um dos sócios da empresa, Felipe Gabriel Somolinos Fernandes.

O outro sócio majoritário da empresa é Eduardo Ferreira. Ele e Felipe Fernandes eram estudantes do curso de Ciência da Computação do Instituto de Matemática da UFRJ e foram bolsista da Fundação Coppetec. A Mainô Sistemas ingressou na Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ em 2006, onde permaneceu até 2019. Atualmente, a sede da empresa fica no Shopping Nova América e gera 29 empregos diretos.

Coppe presta homenagem a Ricardo Boechat: o jornalista que gostava de Ciência e Tecnologia

No próximo sábado, dia 13 de julho, um dos mais influentes e respeitados jornalistas da história do País, Ricardo Eugênio Boechat (1952 a 2019), comemoraria 67 anos. Entusiasta da divulgação científica, ele valorizava as universidades e institutos de pesquisa, publicando constantemente notícias sobre Ciência e Tecnologia em suas colunas.

Estabeleceu uma parceria ímpar com os assessores de comunicação dessas instituições, mantendo sua coluna como referência, onde notas exclusivas da área explodiam em repercussões na mídia no dia seguinte. Com seu talento e determinação, conseguia resumir em cinco linhas, ou menos, assuntos complexos e difíceis de serem explicados em tão pequeno espaço.

A despeito de não ter pertencido aos quadros da academia, foi um mestre. Para homenageá-lo, a Coppe/UFRJ, por meio de sua Assessoria de Comunicação, lançou um espaço no site com notas sobre estudos, pesquisas e atividades da instituição publicadas em suas colunas (Swann e Ricardo Boechat), no jornal O Globo, de 1995 a 2001. 

Estendemos também esta homenagem a Adriana Barsotti, Ana Claudia Guimarães, Angela Rego Monteiro, Ronaldo Herdy e a todos os jornalistas que com ele trabalharam.

Ricardo Boechat, o jornalista que gostava de Ciência e Tecnologia, nosso agradecimento e admiração. 

Frente Parlamentar em prol da Ciência e Tecnologia é lançada no Congresso Nacional

O diretor de Orçamento e Controle da Coppe, Fernando Peregrino conversou com o secretário-adjunto de controle da Controladoria Geral da União (CGU), Gustavo Chaves, a respeito da adoção de um processo de compras simplificado, na Fundação Coppetec

Uma Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação foi lançada, dia 3 de julho, no Congresso Nacional, em Brasília. Composta por 207 parlamentares, sendo 165 deputados e 42 senadores, a Frente Parlamentar terá como presidente o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e vice-presidente o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP).

Participaram do evento representantes entidades e instituições públicas de ensino superior, ciência e tecnologia como o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ildeu Moreira de Castro; e a superintendente executiva da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Sheila Pires.

“O nosso trabalho no parlamento, desde a discussão do Marco Legal da C,T&I, passando pela questão dos fundos patrimoniais, fez crescer o apoio, trouxe mais parlamentares para a nossa causa”, destacou o diretor de Orçamento e Controle da Coppe/UFRJ, Fernando Peregrino, que esteve presente ao evento como presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies).

Peregrino participou de reuniões com os deputados Felix Mendonça Jr (PDT-BA), que preside a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, e Bruna Furlan (PSDB-SP), autora do projeto de lei 4643/12, que autoriza a criação de fundos patrimoniais (endowment fund) nas instituições federais de ensino superior.

Representantes das entidades acordaram com o deputado Felix Jr, a elaboração de um relatório acerca dos excessos burocráticos que dificultam e atrasam as atividades do setor. A deputada Bruna, por sua vez, abordou a tentativa de recuperar no Congresso os incentivos fiscais aos fundos patrimoniais, que foram vetados pela Presidência da República. “O projeto da deputada é voltado para as instituições federais de ensino mais chances de ser aprovado, pois o Ministério da Economia não gosta de incentivos fiscais muito abertos como era no projeto original”, esclarece Peregrino.

“Conversamos também com o secretário-adjunto de controle da Controladoria Geral da União (CGU), Gustavo Chaves, sobre o processo de compras simplificadas que adotaremos, ainda este mês, na Fundação Coppetec. O processo permite descentralizar as compras, no valor de ate cinco mil reais, com a participação do coordenador do projeto. Isso vai reduzir muito o tempo e a burocracia, e representa mais da metade do volume anual das compras feitas na Fundação. Discutimos ainda o uso do Cartão do Pesquisador, um cartão corporativo, já previsto em lei, que é desdobramento dessa compra descentralizada”, antecipa o diretor executivo da Fundação Coppetec.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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