Argentina avança em tecnologia de produção e estocagem de Hidrogênio

A localização geográfica do continente americano favorece a produção, estocagem e exportação de energias renováveis. Com extensos recursos eólicos e solares, além de disponibilidade de água e infraestrutura, a Argentina possui alto potencial energético. Foi o que mostrou Ricardo Ariel Perez, diretor de energias renováveis da holding Hychico, durante a WHEC 2018. Por meio de acordos estratégicos com fornecedores, a Hychico está ganhando experiência para ampliar a produção de tecnologia de eletrólise para obtenção de Hidrogênio em larga escala.

Com operações em um parque eólico da Patagônia, a holding argentina tem armazenado Hidrogênio em reservatórios subterrâneos de gás esgotados, permitindo a geração de eletricidade por motores térmicos e pilhas de combustível. O país latino-americano também está projetando exportação de Hidrogênio para mercados fora do continente, como por exemplo, para o Japão.

Para o avanço da tecnologia do Hidrogênio, no entanto, Ricardo Perez defende uma dramática redução dos custos para viabilização desse gás como combustível, além de participação internacional. “Cada tomador de decisão deve seguir o caminho do interesse global, não individual. Os cuidados com o meio ambiente têm a ver com nosso futuro, só temos esse planeta e já estamos convencidos de que o Hidrogênio é o futuro das energias renováveis. Portanto, sigamos rumo à direção correta”, concluiu.

Obtenção do Hidrogênio através da água é a chave do futuro

A disponibilização mundial do Hidrogênio como combustível ainda está a passos lentos. Todavia, já é consensual que esse gás é a chave para qualquer estratégia de sistema de energia renovável. Afirmação ratificada pelo diretor do Institute of Electrochemical Process Engineering da Alemanha, Detlef Stolten. Durante a WHEC 2018, o alemão falou, dia 21, sobre sua pesquisa que está focada em eletroquímica e engenharia de processos para diferentes tipos de células de combustível e eletrolisadores.

Stolten conta que as baterias elétricas ainda têm sido mais utilizadas no sistema de energia renovável, mas as pilhas de combustível são mais mais eficientes na estocagem do Hidrogênio. Para ele, é necessário investir também em uma variedade maior de armazenamento do gás para torná-lo mais viável, como por exemplo, em mobilidade urbana.

As estratégias de sistemas de energia da Alemanha formam um novo tópico de pesquisa abordado por Stolten. Segundo ele, o Instituto se concentra na interconexão dos setores de energia e no papel do armazenamento abrangendo gás e modelagem de redes, energia renovável, incluindo produção de Hidrogênio renovável via eletrólise. Ele destaca que a obtenção do Hidrogênio através da água é a chave do futuro das energias renováveis, uma solução sustentável de produção do gás.

Segundo Stolten, uma das mais promissoras vias tomadas pela Alemanha se baseia no uso de Hidrogênio produzido eletroliticamente como um meio de armazenamento de energia, bem como a substituição de combustível à base de hidrocarbonetos para a maioria dos veículos rodoviários. “Nossos esforços para a transformação do setor energético alemão pode se tornar em breve um sinônimo para os processos correspondentes nos quais a maioria dos outros países desenvolvidos podem buscar inspiração”, concluiu.

Mesa-redonda debate transporte e implantação de veículos movidos a pilhas de combustível

Iniciativas e políticas para o transporte do hidrogênio, assim como as abordagens para facilitar a implantação de veículos movidos a pilhas de combustível foram temas da mesa-redonda que reuniu na quinta-feira, dia 21, debatedores especializados do setor em Brasil, EUA, Alemanha, China e Suíça.

O debate ocorreu na Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018) e foi moderado por Tim Karlsson, do IPHE, e Romulo Orrico, da Coppe/UFRJ.  Contou com a participação de Sunita Satyapal, diretora do Setor de Hidrogênio do Departamento de Energia dos EUA; Chang Wei, presidente do Instituto Nacional de Energia Limpa,  da China; Klaus Bonhoff, diretor da Organização  Now GmbH, da Alemanha; Cory Shumaker, do Conselho de Negócios de Hidrogênio da Califórnia; e David Hart, da E4Tech, da Suíça.

O papel do governo como comprador também foi discutido, assim como  as abordagens políticas e seus impactos. Sunita Satyapal elogiou o panorama sobre a China, traçado por Chang Wei:

— Estamos diante do principal produtor de carvão e também do principal produtor de energias renováveis. Isso é muito importante — disse ela.

O coordenador do Laboratório de Hidrogênio (LabH2) da Coppe/UFRJ e presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio, Paulo Emílio de Miranda, deu o exemplo do Brasil e quis saber dos participantes, por que é tão difícil implantar ônibus a hidrogênio, na sociedade.

— Eu estou certo de que se você tem a infraestrutura adequada, você consegue pôr estes veículos em circulação — respondeu Chang Wei.

Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio chega ao fim e supera expectativas de organizadores

Com 800 inscritos de 51 países, a Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018)  foi encerrada ontem, dia 21,reunindo, durante quatro dias, 379 oradores, que debateram o que há de mais avançado em pesquisas sobre o assunto e os caminhos para uma transição energética sustentável. Segundo o coordenador do Laboratório de Hidrogênio (LabH2) da Coppe/UFRJ e presidente da Associação Brasileira de Hidrogênio, Paulo Emílio de Miranda, todas as expectativas foram superadas.

— Destaco a relevância das personalidades reunidas aqui, profissionais que são referência em suas áreas de atuação. Foi um evento de alto nível tanto do ponto de vista da organização como do conteúdo — avaliou.

Realizada pela primeira realizada no Rio, a conferência as apresentou as pesquisas mais avançadas sobre a transformação de biomassas em hidrogênio. Estudos e técnicas para a geração, armazenamento, distribuição e infraestrutura de hidrogênio foram abordados em 21 plenárias,  além de workshops e mesas-redondas.

Participaram também da cerimônia de encerramento, o presidente do CNPq,  Mário Neto; e o presidente de Furnas, Ricardo Medeiros. Jens Oluf Jensen e Soren Kaer,  representantes  da WHEC 2020, que se realizará na Dinamarca; e Nishimiga Nobuyki,  da Convenção Mundial de Tecnologias do Hidrogênio (WHTC), que será em 2019, em Tóquio, expuseram o planejamento para as duas conferências.

Mário Neto anunciou parcerias entre o CNPq e a Comissão Europeia. O presidente de Furnas, Ricardo Medeiros, por sua vez,  destacou o trabalho conjunto com a COPPE no desenvolvimento de ônibus híbridos movidos a eletricidade, etanol e hidrogênio, e barcaças para transporte de passageiros e veículos também a hidrogênio.

— Investimos quase 1% da nossa receita líquida anual em projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológicos, voltados para desenvolver, testar e constatar a viabilidade operacional e econômica da expansão de energias renováveis no Brasil — afirmou.

A WHEC 2018 contou com o patrocínio oficial do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com o patrocínio master da Itaipu Binacional, e com o patrocínio gold das empresas Eletrobras, Mercedes-Benz do Brasil, Petrobras e Toyota do Brasil.

Confira as estatísticas do evento:

Mesa-redonda debate papel do hidrogênio em políticas energéticas

O papel do hidrogênio nas políticas de energia foi discutido em mesa-redonda realizada esta manhã na 22ª Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio, que conta com representantes de 50 países, no Rio de Janeiro. Especialistas traçaram cenários e prioridades para impulsionar a energia do hidrogênio para uma plataforma viável, sobretudo diante de formuladores de políticas.

— Precisamos entender por que especialistas não levam em conta o hidrogênio no cenário de redução do aquecimento global — afirmou um dos organizadores da mesa-redonda, Paul Lucchese, que preside o setor de Hidrogênio da Agência Internacional de Energia (IEA).

A agência é uma organização ligada à OCDE. Localizada em Paris, atua como orientadora de políticas de assuntos energéticos dos países membros. Em vídeo, Cedric Philibert, abriu os trabalhos da mesa-redonda.

Participaram também  Guillaume De Smedt, representante do Hydrogen Council, Martin Robinius, do Institute of Energy and Climate Research, da Alemanha; Sheila Samtsati, da University of Bath, do Reino Unido; Reinhold Wuster, da consultoria LBST, da, Alemanha; e David Hart, da E4Tech’s, da Suíça. Eles responderam a perguntas e tiraram dúvidas dos participantes da WHEC.

— Temos que levar em conta que há apenas 15 anos,  os painéis de energia solar não eram vistos como solução principal principal para a transição energética. Agora, são consenso de que é um das principais soluções desta transição. O hidrogênio ainda não nesta etapa, mas podemos melhorar esta situação — disse Lucchese.

Interesse pela energia do Hidrogênio cresce nos EUA

Pela primeira vez no Brasil, a diretora do Departamento de Energia dos EUA, Sunita Satyapal, traçou, durante sua palestra, dia 20, na WHEC 2018, o panorama energético norte americano e destacou os pontos fortes do país em termos de transição energética. Sunita destaca que o crescente interesse pelo Hidrogênio nos EUA faz deste um momento oportuno para, por exemplo, o setor de transporte. Dados revelam que, até 2025, a Califórnia terá 200 estações de abastecimento do gás.

Além disso, há grande investimento em veículos elétricos a pilhas de combustível que podem ser vendidos por cerca de 5 mil dólares, com maior autonomia e que podem ser recarregados em poucos minutos. Satyapal também apresentou a parceria com grandes empresas norte-americanas, como a Fedex, na produção dos primeiros caminhões a Hidrogênio.

Sunita destacou que, apesar de enfrentar desafios em praticamente todos os setores de energia – comercial, residencial, industrial e de transporte – a energia do Hidrogênio tem uma ampla gama de aplicações. Satyapal mencionou o conceito “H2 @ Scale”, desenvolvido pelo Departamento de Energia dos EUA e pelos Laboratórios Nacionais, que estabelece uma estrutura para a potencial produção e utilização em larga escala de Hidrogênio. O conceito aborda questões-chave, como a habilitação de resiliência à rede, segurança energética e melhorias de eficiência entre setores, bem como redução de emissões.

Os EUA também têm investido em cooperação internacional para disseminação do conhecimento em pesquisas do Hidrogênio. “Ainda há muito trabalho pela frente e é necessário reduzir os custos nas pesquisas para desenvolvimento da energia do Hidrogênio. Contudo, com cooperação internacional podemos acelerar o progresso dessa energia”, afirmou Sunita. Segundo ela, os EUA estão em parceria com 18 países para disseminação do conhecimento em pesquisas do Hidrogênio.

Com o Brasil, a parceria ainda é para eficiência energética envolvendo combustíveis fósseis e energia nuclear, todavia “esperamos ver mais atividades de Hidrogênio em parceria com o Brasil, que tem grande potencial de produção de energias renováveis”, concluiu Sunita.

China expande mercado de energia do Hidrogênio

A China, país de proporções continentais em população, PIB e outros quesitos, também lidera em poluição atmosférica. O país mais poluente do mundo, contudo, já está investindo fortemente em fontes energias renováveis. Segundo o CEO da Companhia Chinesa de Investimento Energético – China Energy Investment Corporation, em inglês – Wen Ling, o governo chinês está comprometido com a transição a uma energia mais limpa, apontando para a segurança energética e para um ambiente com baixa emissão de carbono.

Durante palestra, dia 20 na WHEC 2018, Ling afirmou que a China já entendeu que o Hidrogênio tem potencial transformador no panorama energético global. Segundo ele, por ser um país com fontes abundantes do gás, o desenvolvimento da tecnologia de aplicação da energia do Hidrogênio no país pode dar um grande salto. Wen Ling explica que a produção de carvão, vilã da poluição do ar na China, também pode ser usado para produzir energia limpa – quase 250 bilhões de metros cúbicos de Hidrogênio por ano. Além disso, a obtenção do gás pode ser realizada nas usinas hidrelétricas e na indústria petroquímica.

Ling contou que a China estabeleceu uma política interdisciplinar para promover a inovação colaborativa e a integração de recursos para a promoção e a aplicação da energia do Hidrogênio na China, através da Aliança de Inovação da Indústria de Célula de Combustível e Energia de Hidrogênio. Segundo ele, isso será fundamental para melhorar a maturidade do mercado e a competitividade internacional da tecnologia desse gás.

Wen Ling concluiu sua palestra com números otimistas da indústria automobilística. Segundo ele, o governo anunciou planos para construir uma infraestrutura do Hidrogênio e apoiar a fabricação de cerca de 50.000 carros com célula de combustível de emissões zero até 2025, com planos de expandir rapidamente para 1 milhão até 2030.

“A indústria do Hidrogênio e células de combustível da China entrou em uma nova era de padronização e desenvolvimento acelerado. O processo de construção de uma sociedade de energia do Hidrogênio chinesa aumentará em qualidade e velocidade”, explicou Ling.

Roteiros de ação, ferramenta ou armadilha na transição para o hidrogênio?

O consultor britânico David Hart, da E4Tech’s, considera que os roteiros de ação sobre o hidrogênio já existem em grande quantidade: são eficazes somente se puderem ser atualizados, revistos e cumpridos, como ferramentas para alinhar partes interessadas, fazer a comunicação externa e articular uma visão sobre o assunto a longo prazo, com metas alcançáveis a curto prazo.  Do contrário, atesta, são perda de tempo.

— Fazer a transição para o hidrogênio acontecer requer ações, colaboração, financiamento e um claro proprietário do assunto. O roteiro de ação não pode ser considerado uma bíblia e sim uma diretriz — acrescentou.

Co-fundador da E4tech’s, Hart fez uma apresentação para uma plateia lotada de acadêmicos e representantes da indústria do hidrogênio, na 22ª Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018), que se realiza no Rio de Janeiro.

Empresa de consultoria criada há 21 anos, com sedes no Reino Unido e na Suíça, a E4tech’s tem foco em energia sustentável. Em sua carteira de clientes há de startups a multinacionais. A empresa dá consultoria estratégica sobre energia sustentável, ajudando-os a tomar decisões em condições incertas. Hart sempre aconselha-os  a não optarem por atalhos.

— Nós não sabemos para onde vamos, e é muito difícil pegar um atalho para algum lugar que você ainda não conhece.  O valor do roteiro de ação é, de alguma forma, ter certeza de que o caminho está sendo  construído adequadamente. Se você tomar um atalho, talvez se perca por não ter uma boa fundação que o sustente.

Hart observou que o caminho para o hidrogênio é longo e sinuoso. Sua tecnologia foi deflagrada em 1839 e atingiu um pico inflado de expectativas em 2001. Em 2018, encontra-se no que o consultor chamou de vala de desilusão. Mas a tendência é amadurecer e subir novamente até atingir o platô de produtividade.

— Nós já temos muitos roteiros prontos e muita informação compartilhada. O mais importante agora é rever os que já temos e mudá-las o que já aprendemos.

Hydrogen Council, o poderoso consórcio de líderes na economia do hidrogênio

Até 2050, segundo previsões do Hydrogen Council, o hidrogênio poderia atender a 18% das demandas mundiais de energia, evitar 6 Gt de emissões de CO2, ou seja, 20% das metas de redução de CO2 até 2050, criar um mercado com receitas de 2,5 trilhões de dólares a cada ano, gerar 30 milhões de empregos e reduzir o CO2 entre 40% e 60% em setores como transporte, indústria e residencial.

Lançado em 2017 no Fórum Econômico Mundial em Davos, o Hydrogen Council é uma coalizão de 39 multinacionais que vem crescendo com o objetivo acelerar investimentos no desenvolvimento e comercialização do hidrogênio e de pilhas de combustível. Seu caminho é ambicioso, como assinalou o Guillaume De Smedt, vice-presidente da força-tarefa de estudos do conselho.

Ele proferiu palestra na 22ª Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018), que se realiza no Rio de Janeiro. E, para obter mudanças significativas, a cooperação entre governos e indústrias é fundamental.

— Os formuladores de políticas estão no centro da transição do hidrogênio. Eles podem permitir o progresso exponencial da economia do hidrogênio para um futuro de energia limpa, fornecendo clareza sobre a política e o marco regulatório. Os governos podem ajudar a criar demanda por meio de compras públicas de veículos e outras iniciativas — explicou De Smedt.

Atingir tal meta exigiria investimentos substanciais; entre US$ 20 bilhões e US$ 25 bilhões anuais para um total de US$ 280 bilhões até 2030. Este ano, o Hydrogen Council já organizou fóruns na Coreia do Sul e nos EUA. O mercado americano é um componente-chave deste esforço global, segundo observou De Smedt, que também atua na Air Liquid, um dos membros do consórcio.

— Daqui para frente, o Hydrogen Council continuará a trabalhar em conjunto com associações regionais e nacionais de hidrogênio e se envolverá com governos e plataformas multilaterais para assegurar que o potencial do hidrogênio e o seu valor na transição energética sejam reconhecidos e refletidos na regulamentação governamental e nos esforços multilaterais — afirmou o especialista.

Entre as multinacionais que integram o Hydrogen Council estão:  3M, Air Liquide, Alstom, Anglo American, Audi, BMW GROUP, China Energy, Daimler, Engie, Equinor, General Motors, Great Wall Motor, Honda, Hyundai Motor, Iwatani, JXTG Nippon Oil & Energy Corporation, Kawasaki, Plastic Omnium, Royal Dutch Shell, The Bosch Group, The Linde Group, Total, Toyota and Weichai.

Desafio principal do hidrogênio é viabilidade econômica, diz executivo da Agência Internacional de Energia

O maior desafio da energia do hidrogênio é mostrar-se economicamente viável, sobretudo na mobilidade urbana. E existem muitos pontos sensíveis para fazer esta transição, no entender Paul Lucchese, que preside o Programa de Cooperação de Hidrogênio da Agência Internacional de Energia (IEA) e é palestrante da 22º WHEC, que se realiza no Rio.

— As pessoas procuram modelos econômicos. Nós poderíamos produzir carros movidos a pilha de combustível a preços razoáveis se produzíssemos em grande quantidade. Mas o principal ponto é a infraestrutura para o hidrogênio, não apenas em relação aos postos de abastecimento, mas também ao transporte – explicou.

Lucchese informou sobre a prioridade do atual do diretor-geral da IEA, Fatih Birol, de modernizar-se para incluir outros países, entre os quais Brasil, Chile e Marrocos.

— No início, a agência estava focada em combustíveis fósseis e agora está aberta à energia de transição. A mudança climática é um problema global. Então, queremos um diálogo global sobre energia em todas as partes do mundo. O Brasil tem um papel importante com biocombustíveis e é um dos mais importantes países com fontes energéticas.

O Programa de Cooperação de Hidrogênio da IEA tem 35 anos e é líder no gerenciamento da coordenação de pesquisas de hidrogênio, desenvolvimento e demonstrações numa base global. Composto por 21 países e patrocinadores, tem dez projetos com técnicos de todos estes países com objetivo de produzir documentos com recomendações sobre o tema.

Lucchese observou, contudo, que o hidrogênio não é parte da solução para a mobilidade urbana da IEA no cenário para a redução da temperatura em 2 graus até 2050. Mas foi incluído pela primeira vez nas recomendações para a indústria do EPT (Energy Technology Perspectives), publicado a cada ano pela agência.

— Este é um grande problema. Trata-se de um trabalho duro de convencimento, sobretudo para os que não trabalham no mundo do hidrogênio. A IEA e o Hydrogen Council trabalham para entender as razões de tantas dificuldades e lidam com especialistas de diversas áreas e entender por que o hidrogênio não é levado em conta neste cenário – acresentou.

Feira da WHEC leva ao público inovações e interatividade sobre Energia do Hidrogênio

A 22ª Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018) acontece no Rio de Janeiro, em um evento que recebe cerca de 600 participantes entre palestrantes, acadêmicos, representantes de empresas da área de energia e entusiastas do assunto para discutir os desafios e impactos da utilização da energia de hidrogênio.

Além das palestras dos maiores especialistas do mundo sobre o assunto (ver programação completa no site http://whec2018rio.com), os participantes também poderão conhecer a feira de exposição tecnológica da WHEC 2018, que é dividida em pavilhões com empresas representantes de diversos países e traz as principais inovações do setor para visitação.

Atrações da Feira

O pavilhão do Brasil é o mais diversificado da feira, exibindo dados sobre o desenvolvimentos das pesquisas em energia do hidrogênio na Coppe/UFRJ, outros financiados pelo MCTIC e sobre a produção de hidrogênio em larga escala para uso químico e petroquímico pela Petrobras. Veja outras atrações:

No estande de Itaipu, o visitante terá a oportunidade de conhecer, através de um óculos de 360° realidade virtual, a Usina Hidrelétrica de Itaipu e detalhes gráficos sobre a sua construção e funcionamento. Também é possível saber mais sobre o trabalho do Núcleo de Pesquisa em Hidrogênio realizado dentro do parque tecnológico de Itaipu.

No estande Teledyne há em exibição eletrolisadores para produção e armazenamento de hidrogênio

A Toyota leva à feira filmes e especificações do Mirai-Hidrogênio, seu primeiro carro movido a Hidrogênio.

A Pure Energy Centre, por sua vez, apresenta seu equipamento para abastecimento de hidrogênio em veículos leves e pesados.

A Hytron exibe equipamentos e métodos para produção de hidrogênio a partir da reforma a vapor do etanol e do gás natural.

A Electrocell mostra para os visitantes um exemplar de pilha a combustível em funcionamento e baterias para sistemas híbridos.

A Tracel exibe pilhas a combustível em funcionamento e apresenta seu sistema de tração para veículos híbridos-hidrogênio.

No estande da Base Energia o público pode saber mais sobre projetos para o uso de potência elétrica para a produção de hidrogênio.

Na WEG, será possível  conhecer os seus  sistemas de tração para veículos elétricos-híbridos e a hidrogênio.

Na ElringKlinger, é possível ver um sistema de pilhas a combustível para aplicações automotivas e estacionárias.

Nos estandes da Springer Nature e da Elsevier, é possível  se informar sobre invenções e inovações sobre energia do hidrogênio.

No pavilhão do Canadá, o público encontrará museu sobre pilhas a combustível, desde os primeiros desenvolvimentos até a versões atuais modernas.

No pavilhão do Japão, é apresentado o Programa EneFarm, que implantou 240.000 pilhas a combustível geração distribuída de eletricidade e calor em residências japonesas e o roteiro do Japão para Energia do Hidrogênio.

No pavilhão da Alemanha, um roteiro do país para a Energia do Hidrogênio. Em exposição, equipamentos para produção de hidrogênio em larga escala a partir da eletrolise da água (ThyssenKrupp) e produção de hidrogênio pela indústria química e frota de ônibus movidos a hidrogênio (HyCologne).

Serviço:

A WHEC acontece de 17 a 22 de junho, no Centro de Convenções do Hotel Windsor Barra. É preciso ser credenciado para participar do evento.

A cobertura em tempo real pode ser acessada em (http://whec2018rio.com/category/real-time/).

A WHEC 2018 conta com o patrocínio oficial do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, com o patrocínio master da Itaipu Binacional, e com o patrocínio gold das empresas  Eletrobras, Mercedes-Benz do Brasil, Petrobras e Toyota do Brasil, entre outras empresas brasileiras e internacionais que contribuíram nas demais categorias e estarão presentes na exposição tecnológica, apresentando os mais recentes desenvolvimentos das tecnologias do hidrogênio e de pilha a combustível.

Estudo aponta a forma de armazenamento de Hidrogênio mais eficiente

Um dos desafios da tecnologia do Hidrogênio é sua armazenagem, um grande obstáculo para estabelecer a infraestrutura para a tecnologia desse gás. Foi o que apontou Walter José Botta, Professor do DEMa/UFSCar – Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos. Durante sua palestra na 22ª edição da Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018), Botta afirma que, além da questão de segurança, a capacidade de armazenamento é importante, porque define a autonomia dos veículos.

Walter Botta explica que o Hidrogênio tem a menor densidade no estado gasoso e o segundo ponto de ebulição de todas as substâncias conhecidas, por isso há dificuldades para armazená-lo tanto no estado gasoso quanto no líquido. Quando em forma de gás, é necessário um sistema de armazenamento de grande volume e pressão, enquanto que no estado líquido, precisa que o seu armazenamento utilize sistemas a uma baixíssima temperatura (-253°C).

A baixa densidade do Hidrogênio no estado líquido ou gasoso resulta numa baixa densidade de energia. Dessa forma, um certo volume de hidrogênio contém menos energia que o mesmo volume de qualquer combustível em condições normais de temperatura e pressão. Com isso, o volume ou a pressão do tanque aumenta, pois uma certa quantidade de Hidrogênio é necessária para que um veículo atinja boa autonomia.

Como melhor forma de armazenamento do Hidrogênio, Bottta indica os hidretos metálicos, cujas vantagens está no fato de que o Hidrogênio passa a fazer parte da estrutura química do metal e assim não precisa de altíssimas pressões ou estar em baixíssima temperatura para operar. Como o Hidrogênio é liberado do hidreto para uso em baixas pressões, os hidretos metálicos são a opção mais segura dentre todos os outros métodos para se armazenar o hidrogênio.

Walter Botta aponta alguns tipos de hidretos metálicos, como o níquel, o aço e o titânio, que estão divididos de acordo com a capacidade de liberar Hidrogênio em baixa ou alta temperatura. Contudo, Botta destaca o hidreto a base de magnésio. Suas vantagens abrangem alta capacidade de armazenamento, maior resistência à contaminação do ar, além de custo e peso mais baixos que outros tipos de hidretos.

“Os Hidretos Metálicos a base de magnésio oferecem muitas vantagens sobre as tecnologias concorrentes para armazenar hidrogênio e são mais seguros que cilindros de alta pressão”, concluiu Walter Botta.

Pesquisa revela real diferença de preço entre diesel e Hidrogênio

O segundo dia da 22ª edição da Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio foi aberto com a palestra do professor de Engenharia Química, Robert Steinberger-Wilckens, da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. Sua equipe de pesquisa desenvolveu equações matemáticas que comprovam que o custo do Hidrogênio como combustível não é tão alto se comparado aos prejuízos causados pelos combustíveis fósseis e aos gastos com impostos atrelados a veículos a gasolina e diesel.

Segundo Wilckens, no preço do diesel não são contabilizados os danos causados ao homem e ao meio ambiente, que provocam custos adicionais com hospitais, doenças em geral e poluição ambiental. Ele afirma que se todos os custos com o diesel fossem contabilizados, seu preço seria no mínimo o dobro do cobrado atualmente aos consumidores diretos, o que  tornaria o diesel mais caro que o preço do hidrogênio. Ele informa que somente no Reino Unido são 40 mil mortes em função desses danos.

Para ele, se o custo ambiental dos combustíveis fósseis fossem computados, os preços da gasolina e o diesel poderiam duplicar ou até triplicar. Se esses valores fossem cobrados de quem consome diretamente os combustíveis, eles se tornariam inacessíveis.

– Todos pagam pelo impacto ambiental em questões de saúde, altos níveis de poluição nas cidades e mortes precoces causadas pela baixa qualidade do ar – diz Steinberger.

Ele acrescenta que os custos ambientais do atual sistema energético (chuva ácida, partículas de diesel, poluição nas cidades, barulho, etc.) não são pagos pela conta do combustível, mas pelo contribuinte: Isso é uma má alocação de custos e, efetivamente, uma falha de mercado, pois as fontes de energia fóssil custam caro para o público em geral e não permitem a competitividade com fontes alternativas de energia.

Ele explica que o “custo total de propriedade” é calculado de acordo com o custo total da vida útil de um dispositivo.

– Dessa forma, numa avaliação da competitividade, o “custo total da sociedade” tem de ser avaliado tendo em conta todos os custos “externos” de um serviço energético,  que não são cobertos pelo preço de mercado e os impostos e taxas sobre o serviço.

O problema para o uso em larga escala do Hidrogênio hoje como fonte de energia é que as tecnologias de Hidrogênio e de célula a combustível são caras inicialmente, devido aos altos custos de pesquisa. No entanto, o professor defende que os benefícios ambientais do hidrogênio e das células de combustível, cujo produto de escape é a água, são muito maiores.

– É verdade que as células de combustíveis e Hidrogênio são mais caras em investimento. Mas pode-se economizar muito em custo de operação, já que a tecnologia é mais eficiente e o custo do combustível de hidrogênio já está abaixo do diesel e da gasolina, cujo gasto com manutenção é muito maior –  afirmou Wilckens.

Wilckens conta que as tecnologias do hidrogênio também terão impacto no meio ambiente (como todas as tecnologias), mas é muito menor do que com combustíveis fósseis e conversão de energia.

Ele diz que para a introdução em grande escala do mercado de Hidrogênio e células de combustível, é necessário um mercado nivelado que elimine os subsídios inerentes aos combustíveis fósseis. Para ele, esses custos indiretos não contabilizados distorcem os mercados da energia e impedem a competitividade das tecnologias de células de combustível e Hidrogênio.

Como o hidrogênio é utilizado hoje

O Hidrogênio, embora desconhecido pela maioria da população, tem sido um produto com diversos usos industriais há quase 150 anos. O mercado de Hidrogênio é predominantemente petroquímico e produz fertilizantes, metanol etc. Contudo, o gás ainda é novidade como combustível, embora já tenha sido utilizado em foguetes.

Wilckens aponta que o Hidrogênio pode ser produzido a partir de uma variedade de fontes (gás natural, eletricidade e biomassa), agregando um elemento de flexibilidade a esse combustível no sistema energético. Steinberger acrescenta ainda um elemento de segurança energética. À medida em que o Hidrogênio pode ser produzido a partir de gás ou eletricidade, estes mercados podem se interligar e possibilitar uma escolha de fontes de energia aos três principais mercados de aquecimento, eletricidade e transporte.

Centro de Engenharia dos EUA investe em modelos mais leves de armazenamento de Hidrogênio

O armazenamento é um dos principais desafios da energia do Hidrogênio devido à sua baixa densidade sob condições ambientais. Financiado pelo Departamento de Energia dos EUA, o Centro de Excelência em Engenharia de Armazenamento de Hidrogênio (HSECoE, em inglês) tem o objetivo de ajudar a reduzir a dependência do país em recursos externos.

O Centro está desenvolvendo sistemas de armazenamento de hidrogênio veicular a bordo e componentes que tornarão veículos leves comparáveis aos veículos atuais, atendendo a requisitos de desempenho, custo e confiabilidade comerciais. Esse esforço inclui o desenvolvimento de engenharia, design e modelos de sistema necessários para otimizar os subsistemas on-board.

É o que mostra o americano Donald Anton, do Centro de Pesquisa de Hidrogênio do Laboratório Nacional Savannah River, na Carolina do Sul. Em palestra proferida na 22ª Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018), ele apresentou pesquisas sobre materiais de armazenamento de estado sólido e as suas aplicações comerciais.

“Muitos materiais de armazenamento em estado sólido foram investigados para reduzir o volume necessário de combustível de Hidrogênio, levando em consideração a economia, a massa e a integração do sistema para fins comerciais”, afirmou Anton.

Os EUA financiaram o Centro de Excelência com o objetivo de desenvolver as ferramentas necessárias para prever desempenho dos sistemas de armazenamento de hidrogênio, atendendo metas para aplicação automotiva. O Centro passou a demonstrar protótipos de subescala desses sistemas para validar os modelos desenvolvidos.

Os modelos detalhados de sistemas de armazenamento de hidrogênio fornecem informações essenciais sobre as distribuições de fluxo e temperatura, bem como o uso de meios de armazenamento de Hidrogênio. No entanto, segundo Anton, antes de construir um modelo detalhado, é necessário conhecer a geometria e as escalas de comprimento do sistema, juntamente com os requisitos de transferência de calor, que dependem da cinética da reação limitante.

Para Donald Anton, antes de comprometer tempo e recursos significativos para o desenvolvimento de um modelo detalhado, é necessário saber se um projeto de sistema de armazenamento conceitual é viável. Por esse motivo, foi desenvolvido um sistema hierárquico de modelos que vão do escopo à análise detalhada.

Anton explica que o Centro tem quantificado os requisitos de desempenho para sistemas de armazenamento de fase condensada e coordenado com outras instituições em todo o mundo a compilação de requisitos e dados de mídia de armazenamento. Além disso, foram definidas abordagens avançadas de transferência de calor e massa para atender aos requisitos automotivos exigentes.

O pesquisador demonstrou alguns modelos desenvolvidos, que estão disponíveis no site do Centro (www.HSECoE.org), com recursos para projetar o desempenho de sistemas de armazenamento baseados em materiais.

Em sete anos, Japão terá 200 mil carros movidos a hidrogênio

Na linha de frente, o Japão já tem uma ambiciosa política estratégica, definida no ano passado pelo governo, para criar uma sociedade baseada no hidrogênio e, assim, reduzir os níveis de emissão de gases poluentes. Esta meta se refletirá, por exemplo, nas ruas. Entre 2020 e 2025, o país pretende aumentar o número de veículos movidos a hidrogênio de 40 mil para 200 mil unidades.

Em 2030, serão 800 mil veículos a trafegarem pelo país, segundo estimou o diretor de projetos do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério de Meio Ambiente, Yoshihiro Mizutani. Ele apresentou na 22ª Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018) as previsões do Japão para pôr suas metas em prática:

— Vamos dobrar o número de postos de abastecimento de hidrogênio neste período. Em 2025, teremos 320 em todo o país. Com este objetivo, o Japão vai promover reforma regulatória, desenvolvimento tecnológico e parcerias entre setores público e privado — acrescentou.

Ainda na área de mobilidade urbana, a previsão é de que em 2030, o país tenha 1.200 ônibus e 10 mil empilhadeiras, todos movidos a hidrogênio.  Pilhas de combustíveis serão implantadas em barcos pequenos. Como o hidrogênio pode contribuir para alcançar as metas do Acordo de Paris e de desenvolvimento sustentável?

— Com uma comunidade calcada em meios de transportes adequados, utilização de recursos locais e segurança energética — respondeu Mizutani, que tem mais de 20 anos de experiência em política ambiental e é responsável pelo desenvolvimento de tecnologias para reduzir o carbono, na qual se inclui o hidrogênio.

Uma prova de que é possível concretizar esta sociedade, segundo ele, é a inauguração, no início deste mês, do primeiro hotel com energia hidrogênio do mundo, perto do Aeroporto Internacional de Tóquio. Cerca de 30% do consumo total de energia vêm do hidrogênio, a partir da reciclagem de plástico.

O Japão importa 94% de combustíveis fósseis. E a taxa de autossuficiência energética permanece entre 6% e 7% por cento, sobretudo em decorrência do fechamento das usinas nucleares desde 2011, após o terremoto, seguido de tsunami, que devastou parte do país.  Daí a importância do hidrogênio como energia alternativa.

— A meta do país é cortar 26% das emissões de gases do efeito estufa até 2030 sobre os níveis de 2013.  Seguindo o Acordo de Paris, o Japão vai tentar cortar 80% das emissões até 2050 — explicou Mizutani.

Segundo ele, o hidrogênio pode ser produzido de energias renováveis, armazenado e transportado. A estrutura de abastecimento primária do Japão deve ser diversificada para reduzir sua dependência em fontes de energia específicas.

— Tecnologias de energia renovável podem ser usadas para produzir hidrogênio como fonte de energia totalmente livre de CO2. Combustíveis convencionais ou pilhas de combustível podem ser combinados para reduzir carbono. O Japão vai expandir sua tecnologia sobre hidrogênio para liderar a redução global de carbono — observou o responsável pelo setor no Ministério do Meio Ambiente.

Ele classifica o hidrogênio japonês e a tecnologia de pilhas de combustíveis desenvolvida no país como os mais avançados do mundo. No seu entender, Japão deveria liderar o mundo em realizar uma sociedade baseada no hidrogênio. E a estratégia básica prevê alcançar o baixo custo no uso do gás:

— Vamos estabelecer redes de abastecimento em escala comercial para obter 300 mil toneladas de hidrogênio por ano e assegurar o custo de 30 yens/Nm3. Posteriormente, o país vai baixar este custo para 20 yens/Nm3, permitindo que o hidrogênio seja competitivo em relação às fontes tradicionais de energia, quando os ajustes de custos ambientais forem incorporados.

Outro ponto importante da estratégia japonesa é a utilização de recursos regionais como energia renovável. Resíduos de plástico e lodo de esgoto vão contribuir não somente para expandir o hidrogênio de baixo carbono como também aumentar os índices de autossuficiência da energia regional.

Já é possível, por exemplo, usar a energia do hidrogênio para a produção de caviar. Na cidade de Shikaoi, no Norte do país, o hidrogênio é modificado a partir do biogás do esterco animal, um dos recursos rurais não utilizados. Eletricidade e calor de H2/FC são utilizados para o cultivo do esturjão.

— Assim, tentam utilizar o hidrogênio para obter a produção local de energia para consumo local — disse Mizutani.

Hidrogênio natural é descoberto em quatro estados brasileiros

O Brasil tem reservas de hidrogênio natural em pelo menos quatro estados: Ceará, Roraima,Tocantins e Minas Gerais. Monitoradas num projeto das empresas GEO4U e Engie Brasil, estas reservas ainda estão em fase de pesquisa, mas são promissoras, na avaliação do geólogo Alain Prinzhofer. Ele vem pesquisando sobre o hidrogênio natural e suas vantagens não apenas como alternativa viável em relação a combustíveis fósseis, mas também ao próprio hidrogênio produzido artificialmente.

— O hidrogênio natural é mais barato do que o industrializado e uma fonte muito mais interessante para o futuro em relação à que usamos atualmente. Muita gente acha que não é comercial. Eu discordo. O gás que vem do solo muda este paradigma e poderia ser muito interessante — afirma Prinzhofer.

Diretor-científico da GEO4U, PhD e professor da Universidade de Paris, ele apresentou na 22ª Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018), dia 18 de junho, palestra sobre as formas como a geologia pode acelerar transição do hidrogênio. Um exemplo de sucesso ocorreu em Mali, o oitavo maior país da África. No fim dos anos 1980, durante perfurações para encontrar água, foram descobertas reservas de hidrogênio natural, exploradas posteriormente pela companhia PETROMA.

O gás proveniente do solo é atualmente usado para gerar energia e iluminar parte do vilarejo de Bourakebougou, perto da capital Bamako, criando 100% da energia limpa numa área rural pobre que não tinha acesso à eletricidade.

— O Mali é o único exemplo de produção industrial de hidrogênio natural no mundo, com 18 novos poços de exploração, mostrando hidrogênio para todos, com reservatórios nas profundidades entre 100m e 1.800m.  É um projeto de sucesso, teve mais êxito do que a exploração de petróleo — acrescenta o geólogo.

Prinzhofer se mostra otimista em relação à exploração de hidrogênio natural no Brasil, por enquanto em fase de monitoramento. O país ainda não tem plano industrial.

— O maior desafio no Brasil é descobrir um caminho legal para explorar o hidrogênio natural e como será a regulação.

O hidrogênio natural é encontrado em todos os continentes. Um dos autores do livro “Hidrogênio natural: a próxima revolução energética?”, Prinzhofer fez pesquisas na Rússia, com grandes reservas de gás proveniente do solo. Nos EUA, há nascentes em Kansas.  Quais seriam então as suas desvantagens?

— Há apenas uma. O gás não é tão puro quanto o hidrogênio manufaturado. Em Máli encontramos a composição de 98% de hidrogênio, 1% de metano e 1% de nitrogênio. O hidrogênio artificial é puro.  Mas você pode purificar o hidrogênio natural com outras tecnologias. E a natureza não é 100% pura — explica Prinzhofer.

Itaipu Binacional mostra suas iniciativas de energia renovável

O superintendente de energias renováveis da Itaipu Binacional, Paulo Afonso Schmidt, apresentou as principais iniciativas da segunda maior hidrelétrica do mundo em prol do desenvolvimento sustentável no Paraná. Em parceria com a Companhia Paranaense de Energia – Copel, a Itaipu vem desenvolvendo projetos no reservatório da usina para a geração de fontes renováveis de energia. A apresentação foi dia 18 de junho, durante a Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018).

O estado da região sul do Brasil é altamente prejudicado pela localização de atividade agropecuária, provocando impacto ambiental elevado, principalmente devido à produção de dejetos animais. Contudo, segundo Schmidt, a biomassa produzida por essas atividades é uma potencial fonte de energia renovável.

Essa, no entanto, não é a única iniciativa da parceria. Afonso Schmidt falou sobre o Núcleo de Pesquisa de Hidrogênio (NUPHI) do Parque Tecnológico Itaipu. Segundo ele, após pesquisas nos diversos aspectos do Hidrogênio, a NUPHI já domina a produção de hidrogênio através da eletrólise da água e o armazena. Para Schmidt, esse trabalho representa um grande avanço no potencial brasileiro de energia do hidrogênio.

Presidente da Mercedes-Benz do Brasil fala da importância da WHEC 2018 para o país

O presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer, falou, dia 18 de junho, sobre a relevância da 22ª edição da Conferência Mundial de Energia do Hidrogênio (WHEC 2018) para o país. Segundo Schiemer, os debates do evento e as consequentes soluções podem impactar positivamente nas futuras gerações brasileiras.

Schiemer destacou que a Mercedes, patrocinadora do evento, vem trabalhando duro no investimento em tecnologias de pilhas de combustível. Contudo, para ele, ainda há desafios a serem enfrentados para a criação da sociedade do hidrogênio, e um deles é a falta de  investimento. Schiemer afirma que é preciso investir em infraestrutura para produção e armazenamento de Hidrogênio. “Também precisamos da disseminação de conhecimento e da formação de cientistas e engenheiros especialistas na área de Hidrogênio”, afirmou.

Para Philipp Schiemer, diante da crescente necessidade  de resolução dos problemas ambientais e da consciência da população, o Hidrogênio tem fortes chances de ganhar mais espaço num futuro muito próximo.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

Clique aqui para agendar

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

Clique aqui para agendar

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

Clique aqui para agendar

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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Action name: UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contact information: luizart@gmail.com

About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.

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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.

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Action name: EAD Low Carbon: Offshore renewable energy
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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Action name: EAD Low Carbon: Climate Change
Coordinator: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contact information: skr@pet.coppe.ufrj.br

About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.

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