Coppe recebe professor indiano para parceria na produção de etanol a partir da hidrogenação de gás carbônico.

Nas últimas duas semanas, a Coppe/UFRJ recebeu o professor Sumit H. Dhawane, do Maulana Azad National Institute of Technology (Manit – Bhopal, Índia), como professor visitante do Programa de Engenharia Química (PEQ). Dhawane, que está na Coppe através do programa de internacionalização Capes-PrInt, está colaborando com o Núcleo de Catálise (Nucat) em um projeto de cooperação sino-indo-brasileira voltado para a produção de etanol a partir da hidrogenação de gás carbônico.

No dia 6 de setembro, o professor Dhawane proferiu o seminário “Development of Sustainable Technologies for Waste-to-Chemical Conversions via Machine Learning-Driven Process Optimization” (Desenvolvimento de Tecnologias Sustentáveis para Conversões de Resíduos em Produtos Químicos por meio de Otimização de Processos Baseada em Machine Learning).

A parceria com a Coppe foi estabelecida durante o 8º Fórum de Jovens Cientistas dos Brics, realizado na África do Sul em agosto de 2023. Em setembro, Dhawane e o professor Fabio Toniolo (PEQ) participaram de um edital lançado pelo governo indiano, que exigia a inclusão de pelo menos um parceiro de outro país membro dos Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul).

“O projeto tem como foco a produção de etanol a partir da hidrogenação do gás carbônico. A colaboração envolve, do lado brasileiro, o desenvolvimento e avaliação de novos catalisadores, e do lado indiano, a modelagem matemática do novo processo e a aplicação de Inteligência Artificial (aprendizado de máquina) para reduzir o número de experimentos necessários, otimizando o estudo”, explicou o professor da Coppe na época.

Em fevereiro, o professor Fabio Toniolo participou da International Conference on Sustainable Energy and Environment (ICSEE) 2024, realizada em Bhopal, Madhya Pradesh, na Índia, fortalecendo ainda mais a parceria entre a Coppe e o instituto Manit.

Professora da Coppe participará do “Cidades Verdes” para debater os transportes sem emissões

A professora do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Andrea Santos, participará de dois debates na nona edição do seminário Cidades Verdes. Realizado pelo Instituto Onda Azul, que atua na gestão de projetos socioambientais, o evento reunirá, nos dias 16 e 17 de setembro, mais de 40 especialistas, para debater os desafios e oportunidades, caminhos e estratégias da transição energética nas cidades, de forma multissetorial e interativa.

O evento focará no papel da transição energética nas cidades do século XXI. Todos os debates, divididos em quatro mesas temáticas por dia, abordarão temas como a evolução dos transportes públicos sem emissões, o papel do cidadão comum na eficiência energética, o impacto nas indústrias, a função da inteligência artificial como aliada na transição energética, entre outros assuntos relevantes ligados à sustentabilidade e às mudanças climáticas no mundo.

A primeira participação de Andrea será na mesa 1 do dia 16, às 10 horas, dedicada ao tema será “Transportes sem emissões, meta da missão 1.5”, junto com Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Firjan; Guilherme Wilson, gerente de Planejamento e Controle da Semove; e Iuri Moura, gerente de Projetos de Desenvolvimento Urbano da Institute for Transportation and Development Policy (ITDP) Brasil. A mediação será do jornalista Agostinho Vieira, fundador do site #Colabora.

A segunda participação da professora será na mesa 3 do dia 17, às 14h15, na qual o tema do debate será “A era dos combustíveis fósseis está mesmo no fim?”. Esta mesa contará também com a participação de Sérgio Besserman, presidente do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico; de Marie Ikemoto, subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade da Secretaria Estadual do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS) do Rio de Janeiro; e de Amanda Ohara, coordenadora da Iniciativa Energia e Amazônia do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e mestre em Planejamento Energético pela Coppe.

A Moderação será da jornalista Sônia Araripe, diretora e editora da revista Plurale. A Coppe está entre os apoiadores do evento, que será realizado no Centro de Convenções da Firjan, na Av. Graça Aranha, 1, Centro. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo site www.cidadesverdes.com.

Angra 1: Sistema de IA da Coppe calcula vida útil dos equipamentos da usina nuclear, essencial para a renovação de sua licença por mais 20 anos

Professora e estudante de mestrado do PEN, Andressa Nicolau e Bernardo Caixeta, respectivamente

O programa de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra 1 ganhou reforço inovador com o novo sistema de inteligência artificial desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Monitoramento e Processos (LMP), do Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da Coppe.  A tecnologia é a nova versão do Sistema de Vida Qualificada (SVQ).

Responsável pela operação de Angra 1, a Eletronuclear mantém uma parceria com a Coppe desde 1983. São diversos projetos de pesquisa e inovação responsáveis pelo desenvolvimento de sistemas que aprimoram a segurança e a eficiência da usina.

Pesquisadores do LMP/PEN

Um dos primeiros frutos dessa parceria foi o desenvolvimento do Sistema Integrado de Computadores de Angra 1 (SICA), responsável pela monitoração de segurança em operação até os dias de hoje. Dentre outros projetos, pesquisadores da Coppe também desenvolveram o Sistema de Gerenciamento de Otimização de Recarga Nuclear (SIGOR), responsável pela otimização do processo de recarga do reator.

Confira a seguir a entrevista com os professores do PEN, Roberto Schirru e Andressa Nicolau, coordenador e gerente do projeto, respectivamente. Eles discutem a importância deste sistema para a prorrogação da licença operacional da usina, que está prevista para expirar em dezembro deste ano.

O que é o SVQ e como ele começou?

Roberto Schirru: O Sistema de Vida Qualificada (SVQ), é uma ferramenta de inteligência artificial que desenvolvemos na Coppe, baseada em redes neurais artificiais. Ele tem a capacidade de calcular a vida útil de cada equipamento em uma usina, mesmo sem a presença de sensores em todos os pontos.

Andressa Nicolau: O projeto começou em 2020, analisando dados de sensores de temperatura instalados em 2015 em equipamentos mais críticos, por exigências de normas regulamentadoras. A nova versão do sistema abrange todos os outros equipamentos, mesmo aqueles que não têm sensores instalados.

Quais são os principais fatores que determinam a vida útil dos equipamentos da usina, e como eles impactam a decisão de substituir ou manter um equipamento em operação?

Professor Roberto Schirru

Roberto Schirru: Alguns equipamentos conseguem operar por mais 20 anos, outros precisam ser trocados. O tempo de vida de cada equipamento depende de quanto tempo ele foi realmente utilizado e das temperaturas e das radiações as quais eles foram submetidos. Todo equipamento é certificado para operar tanto tempo a uma determinada temperatura. Quanto maior a temperatura a que foi submetido, menor é sua vida útil.

Quais foram os principais desafios enfrentados durante o desenvolvimento do sistema?

Roberto Schirru: Um dos maiores desafios foi determinar a temperatura exata a que cada equipamento foi submetido durante toda a vida da usina, desde 1985, especialmente antes de 2015, quando não havia sensores de temperatura instalados em todos os equipamentos críticos para a segurança. Tivemos que criar modelos que fossem capazes de preencher essas lacunas de dados.

Andressa Nicolau: Outro desafio foi garantir que o sistema pudesse se ajustar automaticamente, caso houvesse uma divergência entre a previsão e os dados reais, algo que conseguimos superar com o retreinamento automático do sistema.

Qual é a maior vantagem que o SVQ traz para a operação da usina?

Andressa Nicolau: Assim como o sistema é capaz de fazer inferência sobre o passado e identificar as temperaturas às quais cada equipamento foi submetido desde 1985, ele também tem a capacidade de fazer inferência sobre o futuro. Ele prevê as temperaturas futuras. Fizemos as validações dessas previsões com os dados gerados entre 2015 e 2020. O índice de acerto dessas previsões confirma sua precisão. Este novo sistema retreina o algoritmo, se houver diferença entre a previsão feita e as condições reais que a usina vai apresentando com o passar do tempo. Assim, ele reaprende a fazer uma previsão melhor, com a capacidade de se adaptar rapidamente às condições reais da usina, garantindo que as previsões sejam sempre as mais precisas possíveis.

Roberto Schirru: A precisão no monitoramento de Angra 1 aumenta significativamente sua confiabilidade em comparação com outras usinas nucleares ao redor do mundo. O sistema permite que a Eletronuclear tenha uma compreensão detalhada das condições operacionais em toda a usina, mesmo em locais sem sensores instalados. Isso não só ajuda na manutenção preditiva, mas também garante que a usina opere dentro dos parâmetros de segurança estabelecidos.

Como o SVQ contribui para o Programa de Extensão da Vida Útil de Angra 1?

Andressa Nicolau: O SVQ é uma ferramenta crucial para a renovação da licença que expira no final deste ano de 2024. Os cálculos da vida útil dos equipamentos fazem parte dos procedimentos exigidos pelas normas regulamentadoras como garantia de segurança para a obtenção da prorrogação da licença pela Eletronuclear por mais 20 anos.

Roberto Schirru: Isso permitirá que a Eletronuclear saiba quais componentes precisam ser substituídos e quais ainda podem operar de maneira segura e por quanto tempo.

Programa de Engenharia Elétrica rende homenagens a Luiz Calôba

Professores José Gabriel Gomes; Marcello Campos, Paulo Sérgio Diniz, José Manoel de Seixas e Luiz Calôba

O Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe/UFRJ prestou homenagens, nesta quinta-feira, 5 de setembro, ao professor Luiz Calôba, com 50 de seus 80 anos de vida dedicados ao PEE, à formação de pessoal qualificado e à pesquisa em temas que se revelaram a fronteira do conhecimento.

As homenagens deram o tom do quarto Colóquio do Programa de Engenharia Elétrica que lotou o auditório da Coppe, com alunos, professores, pesquisadores do PEE e também de colaboradores e admiradores do homenageado. Participaram do colóquio os professores Paulo Sérgio Diniz, Luiz Calôba, e José Manoel de Seixas (todos do PEE); Alexandre Evsukoff (do Programa de Engenharia Civil); além de Leonardo Nunes (Microsoft, que fez uma apresentação sobre LLMs, grandes modelos de linguagem) e Gilberto Xavier (Petrobras, que abordou a colaboração de Calôba com a empresa).

Homenageado do dia, o professor Luiz Calôba contou “uma pequena história sobre as redes neurais”, discorrendo sobre a contribuição de nomes importantes para o desenvolvimento da Inteligência Artificial como os matemáticos Marvin Minsky, Seymour Papert, Paul Werbos, Vladimir Vapnik e os psicólogos Frank Rosenblatt e Geoffrey Hinton, este, responsável pelo conceito de aprendizado profundo.

“Warren McCulloch e Walter Pitts, um anatomista e um autodidata, fizeram o primeiro modelo matemático de um neurônio. Engenheiros, médicos, neurocientistas. São várias as especialidades que contribuem para o estudo das redes neurais. A gente busca, com as redes neurais, replicar o aprendizado por experiência e generalização. A gente busca processar informação da mesma maneira que o cérebro, reproduzir o seu funcionamento por aprendizado não supervisionado. Não é colocar o computador para fazer contas e sim simular sistemas não-lineares e reconhecer padrões, duas das aplicações principais de redes neurais”, explicou o professor homenageado.

“O funcionamento do cérebro intriga a Humanidade desde 400 a.c, quando Aristóteles escreveu sobre a memória e as lembranças. É uma engenharia reversa para replicar como o cérebro processa informação. Semanticamente, o certo seria falarmos redes neuronais artificiais, pois elas replicam o funcionamento de neurônios e não dos nervos”, ensinou professor Luiz Calôba.

Gentileza gera Excelência

O professor Paulo Sérgio Diniz destacou no seu colega de PEE, amigo, e ex-orientador, um educador com didática natural e conhecimento teórico “profundíssimo”. “Se hoje temos uma Engenharia Elétrica forte no Brasil, muito se deve ao professor Calôba. Ele mostrou que ensino e pesquisa não são contraditórios. É o melhor orientador que conheci. Ele era diferente de todos. Uma coisa que aprendi com ele é ter a porta sempre aberta aos alunos e sempre ser gentil. A orientação dele era sempre particularizada para cada aluno. Ele observava o jeito de ser e buscava tirar o melhor de cada um”.

“Ao menos 800 doutores em Engenharia Elétrica têm o professor Calôba em seu processo formativo. Incansável em transferir conhecimento, fonte de ideias originais e justo com todos. Talvez não fôssemos o que somos se ele não estivesse aqui. Que sorte a nossa”, completou Diniz.

Segundo o vice-diretor da Coppe, professor Marcello Campos (também do PEE) e que abriu o evento, “Calôba é um grande amigo, cuja vida tocou as vidas de muitas pessoas, entre colegas de trabalho, alunos e amigos”.

O professor José Manoel de Seixas destacou a forma visionária e corajosa pela qual Calôba, junto com colegas do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, conduziu a Coppe a uma longa e bem-sucedida parceria com o Cern, o principal laboratório de física de partículas do mundo.

“Em 1988, altas energias era uma área que a gente não dominava. Era uma época difícil, em que a comunicação era feita por fax ou quando era possível viajar. Ele teve coragem em guiar seus alunos por esse caminho, logo começamos a colaboração com o Atlas. Na época, eu e Márcio Nogueira, que também era aluno de Calôba, o vimos seguindo um caminho de pesquisa em redes neurais e pensamos vamos para lá também, que se ele está indo por esse lado, deve ser bom”.

“Foi assim: fomos caminhando pelos caminhos desbravados pelo Calôba, que era nosso foco, nossa luz. Para nossa alegria, o Brasil se tornou país colaborador do Cern e a Coppe teve papel importante nisso. Foram 40 anos de convivência no Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) e posso dar testemunho de sua inteligência, coragem e luminosidade”, reconheceu Seixas.

Aluno da Coppe Recebe Prêmio por estudo sobre algoritmo de otimização

Guilherme Adamatti Bridi, aluno do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ, recebeu a Menção Honrosa do Prêmio Clóvis Caesar Gonzaga, concedido pela Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC). A premiação reconhece seu trabalho na dissertação de mestrado, finalizada este ano, que analisa o potencial de um algoritmo para otimizar processos computacionais. Ele foi orientado pelo professor do Pesc/Coppe Franklin Marquezino.

Guilherme, que iniciou o doutorado recentemente, investigou teoricamente um algoritmo que calcula diversas variações de dados para tornar processos mais eficientes. Esses processos podem incluir desde a otimização de rotas de entrega e o planejamento de horários de voo até o design de circuitos eletrônicos e a análise de estruturas moleculares.

O estudo, intitulado A Statistical Approach to Analyzing the Quantum Alternating Operator Ansatz with Grover Mixer, se concentra no QAOA (Quantum Alternating Operator Ansatz), um algoritmo quântico variacional promissor para otimização combinatória. Esta área da matemática lida com problemas de otimização em conjuntos finitos.

Guilherme explica que muitos problemas práticos, como a rota mais eficiente para um caixeiro viajante, são complexos e difíceis de resolver rapidamente. Algoritmos como o QAOA buscam soluções aproximadas que são viáveis para aplicações práticas, apesar de serem complexos e com maior conhecimento baseado em experimentos.

O estudo avalia como o QAOA pode ser utilizado na computação quântica para resolver tarefas complexas que computadores tradicionais não conseguem resolver em um tempo razoável. No entanto, a computação quântica ainda enfrenta limitações devido à capacidade de memória reduzida e ao número restrito de instruções possíveis nos dispositivos atuais.

Para superar essas limitações, surgiram os Algoritmos Quânticos Variacionais (VQAs), que combinam técnicas quânticas e clássicas. O QAOA é um desses algoritmos e visa melhorar o desempenho de computação quântica ao combinar cálculos quânticos com estratégias de otimização clássica.

Guilherme investigou as variantes do QAOA usando um operador matemático chamado Grover mixer, que está associado ao algoritmo de Grover, conhecido por sua capacidade de buscar elementos em uma base de dados mais rapidamente que métodos clássicos. Enquanto o algoritmo clássico pode precisar de muitas buscas, o algoritmo de Grover reduz esse número significativamente, da ordem da raiz quadrada no tamanho da base de dados. “Desta maneira, dizemos que o algoritmo de Grover obtém um ganho quadrático em relação ao algoritmo clássico”, explica Guilherme.

A análise de Guilherme, baseada em métodos estatísticos, demonstrou que o ganho quadrático propiciado pelo algoritmo pode não ser suficiente para obter resultados significativos na prática. Apesar disso, seu trabalho oferece uma contribuição importante para a compreensão do potencial do QAOA e aponta novos caminhos para futuras pesquisas.

A cerimônia de premiação ocorrerá no primeiro dia do Congresso Nacional de 2024 da SBMAC, de 16 a 20 de setembro, em Porto de Galinhas (PE).

Mudanças Climáticas Globais é tema de aula inaugural de cursos Lato Sensu da Coppe

Na segunda-feira, dia 16 de setembro, o professor da USP e climatologista Carlos Nobre será o palestrante da aula inaugural de três cursos de pós-graduação Lato Sensu da Coppe/UFRJ: os em Meio Ambiente (MBE), em Petróleo e Gás (MBP) e em Energia (MBEN). Com o tema “Mudanças Climáticas Globais: A urgência de agir para evitarmos o pior cenário”, o evento será mediado pela professora Andrea Santos, coordenadora dos três cursos e do Laboratório de Transporte Sustentável do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe.

De acordo com Andrea Santos, vivemos um momento crucial na história do planeta, em que as mudanças climáticas globais se impõem como um dos maiores desafios de nossa era. “Para discutir essa questão vital, contamos com a presença do renomado climatologista Carlos Nobre, cuja expertise em modelagens climáticas e análise de dados atmosféricos é fundamental para entender a magnitude da crise climática”, diz a professora da Coppe, que também é secretária-executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).

Carlos Nobre, o primeiro brasileiro “Guardião Planetário”, tem alertado sobre a urgência de agir para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Seu trabalho revela um aumento acentuado nas temperaturas médias globais, o derretimento acelerado das calotas polares e mudanças drásticas nos padrões de precipitação e de chuvas. O professor enfatiza que o tempo para reverter esses efeitos é limitado, e que ações concretas são necessárias para limitar o aquecimento global.

A aula será realizada, às 18h45, no Centro de Tecnologia da UFRJ, no bloco G, sala 106, Cidade Universitária, com transmissão ao vivo pelo YouTube.

As inscrições para os três cursos ainda continuam abertas até 30 de setembro e os interessados podem acessar o site https://mbcursos.coppe.ufrj.br

Professores da Coppe participam de workshop em energias oceânicas e fluviais

As professoras Suzana Kahn e Marysilvia Costa e os professores Segen Estefen e Milad Shadman, da Coppe/UFRJ, participaram nesta quarta-feira, 4 de setembro, do VI Workshop do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Energias Oceânicas e Fluviais (INEOF), um evento organizado pelo Grupo Energias Renováveis do Oceano (GERO) da Coppe; pelo Instituto de Energia Elétrica, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA);  e pela Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena).

A diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, e o professor Segen Estefen, do Programa de Engenharia Oceânica (PEnO) e diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO), estiveram presentes na mesa de abertura do workshop. A diretora de Tecnologia e Inovação, professora Marysilvia Costa, e o professor Milad Shadman (PEnO), participaram do segundo e do quarto painéis do dia.

O evento abordou no primeiro dia temas como: O papel do Oceano na Transição Energética; Políticas e Expectativas em CT&I para Energias no Oceano; Monitoramento Oceânico; O Armazenamento de Energia na Transição Energética.

Na quinta-feira, 5/9, serão discutidos os seguintes temas: O Potencial Energético das correntes de maré e fluviais; Tecnologias para Geração de Energia no Oceano e em Rios; Impactos das mudanças Climáticas nos Projetos de Energia no Oceano; Os Desafios da Integração das Energias Renováveis Oceânicas no Sistema Interligado. O evento está sendo transmitido pelo canal do INEOF no YouTube e os vídeos permanecerão disponíveis.

Coppe e Tsinghua debatem pesquisas em tecnologia offshore

A Coppe/UFRJ e a Universidade de Tsinghua promoveram, nos dias 15 e 16 de agosto, o China-Brazil Workshop on Offshore Technology. O evento realizado no auditório da Inovateca, no Parque Tecnológico da UFRJ, teve apresentações de pesquisas em andamento em diversos laboratórios da Coppe, da universidade chinesa e também da China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), a maior companhia chinesa na exploração de petróleo no alto mar.

O workshop teve apoio da CNOOC e também do Centro China-Brasil de Mudanças Climáticas e Tecnologias Inovadoras para Energia e do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (Inpo).

O professor Mengluan Duan, da China University of Petroleum, destacou que a aproximação representada pelo workshop marca uma nova etapa para a colaboração sino-brasileira entre a Coppe e a Universidade de Tsinghua, que se expande de Pequim a Shenzhen, e fez um agradecimento especial aos professores Carlos Levi e Segen Estefen (ambos do Programa de Engenharia Oceânica da Coppe). “É pelo esforço de vocês, que a China é tão bem-sucedida no desenvolvimento em águas profundas de petróleo e gás no Mar do Sul da China. E é por isso que temos quatro empresas estatais aqui que são todas bem-sucedidas no desenvolvimento local de petróleo e gás junto com a Petrobras”.

A diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa, destacou que há “muitas áreas de interação onde podemos trabalhar juntos e ampliar o campo de colaboração”.

O evento contou com a participação de professores de diferentes programas acadêmicos da Coppe, que apresentaram seus laboratórios e temas de pesquisa. No dia 15, o professor Paulo de Tarso apresentou o Laboratório de Tecnologia Oceânica (LabOceano); professor Milad Shadman apresentou o Grupo de Energias Renováveis no Oceano (GERO); o pesquisador Fabio Hochleitner apresentou o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce)

No dia 16, professor Su Jian apresentou Laboratório de Simulação e Métodos em Engenharia (Lasme); professor Murilo Vaz apresentou o Núcleo de Estruturas Oceânicas (NEO); professor Jean-David Caprace apresentou o Laboratório de Simulação de Processos de Engenharia Naval (Labsen); professor Alessandro Jacoud apresentou Laboratório de Controle e Automação, Engenharia de Aplicação e Desenvolvimento (Lead); professor Fernando Souza o Laboratório de Análise e Confiabilidade de Estruturas Offshore (Laceo), e professor Marcio Almeida, o Laboratório Multiusuário em Modelagem Centrífuga  (LM²C).

O workshop também contou com apresentações dos pesquisadores chineses Mengluan Duan, Bin Bin Li, Yutao Guo Facheng Wang; Ran Liao; e Zhongkun Ouyang.

Coppe e TotalEnergies inauguram SustLabRJ

A Coppe/UFRJ e a TotalEnergies, inauguraram nesta quarta-feira, 28 de agosto, o SustLabRJ, o centro de excelência em pesquisa de projetos para acelerar a transição energética. 

Estiveram presentes a diretora de Tecnologia, Isabel Waclawek e uma comitiva da empresa, além do diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Daniel Maia; e o diretor-executivo da Câmara de Comércio França-Brasil do Rio de Janeiro, Alexandre Fonseca.

Na avaliação da diretora da Coppe, professora Suzana Kahn,

“Temos percebido que, cada vez mais, a indústria de óleo e gás começa a ter participação grande em tecnologias de baixo carbono e eficiência energética, o que abre uma nova área de pesquisa e desenvolvimento, que é o papel da Coppe. As tecnologias que desenvolvemos para o setor de óleo e gás, muitas vezes são absorvidas por outros segmentos da indústria, como é o caso de Inteligência Artificial (IA), sensoriamento remoto, robótica, novos materiais”, enfatizou a professora Suzana.

“Estamos muito felizes em oficializar a nossa presença na Coppe/UFRJ, com o SustLabRJ, um laboratório voltado ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. São 16 projetos, que somam mais de R$60 milhões. Como empresa multienergética, a TotalEnergies olha para o fornecimento de energia a custos mais acessíveis, segurança energética e a sustentabilidade, que são os três pilares fundamentais para o desenvolvimento de toda a sociedade”, destacou Isabel Waclawek, diretora de Tecnologia da TotalEnergies.

“A nossa infraestrutura foi construída, em grande parte, em torno de óleo e gás e toda essa tecnologia que foi desenvolvida para avanços no setor, hoje está sendo aplicada na transição energética. A gente tem trabalhado muito em unir as áreas de conhecimento de forma que a gente possa desenvolver tecnologias completas, trabalhando a transversalidade dos nossos programas acadêmicos, de forma que a gente consiga fazer hubs de conhecimento, como Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono e o Coppe Inteligência Artificial (CoppeIA)”, acrescentou a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa.

Os projetos em parceria com a Coppe foram apresentados pelos professores Robson Dias (do Programa de Engenharia Elétrica); João Paulo Bassin; Frederico Kronemberger (ambos do Programa de Engenharia Química); Roberto Schaeffer (Programa de Planejamento Energético); e Luiz Paulo Assad (Programa de Engenharia Civil).

Sobre a TotalEnergies no Brasil 

A TotalEnergies atua no Brasil há quase 50 anos, por meio de seis subsidiárias, e hoje emprega maisde 3.500 pessoas em seus segmentos de negócios, nas áreas de Exploração e Produção, gás,energia renovável (solar e eólica), lubrificantes, químicos e distribuição. 

O portfólio de Exploração e Produção da TotalEnergies conta atualmente com 11 licenças, das quais4 são operadas. Em 2023, a produção média da Companhia no país foi de 135 mil barris de óleo equivalente por dia. 

A TotalEnergies está investindo no crescimento do segmento de energia renovável no Brasil. Em outubro de 2022, a empresa firmou uma parceria com a Casa dos Ventos, principal player de energia renovável do Brasil, para desenvolver em conjunto um portfólio de energia renovável de 12 GW. 

A TotalEnergies também atua no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis com uma rede de cerca de 240 postos de abastecimento, além de diversas instalações de armazenamento de derivados de petróleo e etanol.

Coppe e Exxon definem temas para cooperação

A Coppe/UFRJ recebeu na última sexta-feira, 23 de agosto, executivos da ExxonMobil, a maior empresa de petróleo dos Estados Unidos e a terceira maior do mundo em termos de valor de mercado. A Exxon foi a primeira empresa de óleo e gás a estabelecer atividades no Brasil, ainda sob o nome de Standard Oil, em 1912.

Durante o encontro, professores da Coppe apresentaram a expertise da instituição em três áreas, elencadas como prioritárias pela Exxon em seus planos de pesquisa e desenvolvimento, para cumprir as obrigações da cláusula de P,D&I da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Os professores Luis Sagrilo e Fernando Souza, do Programa de Engenharia Civil (PEC), falaram sobre análise e confiabilidade de estruturas offshore; o professor Célio Costa abordou a contribuição da Engenharia Metalúrgica e de Materiais no upstream (primeira fase da cadeia produtiva, que envolve as atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural); e o professor Paulo Couto, também do PEC, apresentou o potencial de projetos em captura de carbono, utilizando o conhecimento acumulado em meios porosos.

De acordo com a diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, os executivos da ExxonMobil vieram de Houston (Texas, EUA – sede de Upstream, Donwstream e diversos serviços associados) para identificar oportunidades de pesquisa e desenvolvimento que possam interessá-los. “Estão procurando fazer esse match entre o que eles precisam pesquisar com a expertise que existe no Brasil. Então, eles elencaram três áreas prioritárias. Isso é o início, a partir daí outras oportunidades de colaboração podem surgir. Gostaríamos que a Coppe fosse a casa da Exxon no Brasil”, afirmou a professora Suzana.

Também participaram da reunião a diretora de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa; pela Exxon, participaram Li-Bong Lee, gerente de Portfólio de Tecnologia de Água Profunda e Poços; Wei Ren; gerente de Infraestrutura de Água Profunda; Ginny Garriques, engenheira-chefe de Oleodutos, Offshore e Infraestrutura; Marcio Bastos, gerente de P&D no Brasil; e Rogerio Soares, consultor de Tecnologia.

A empresa se tornou conhecida no Brasil, com a marca Esso e o personagem Tigre dos postos de combustíveis, além do Repórter Esso, que posteriormente deu origem ao Prêmio Esso de Jornalismo, uma das mais conceituadas premiações na história da imprensa brasileira por décadas.

Pesquisadores da Coppe implantam técnica inovadora para analisar marcha de pacientes com pé caído

Uma tecnologia que associa saúde e engenharia, está sendo aplicada por pesquisadores do Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ, de forma inédita no mundo, para avaliar pacientes diagnosticados com a “marcha do pé caído”. O método, que inclui análise tridimensional, está sendo utilizado em pacientes que tiveram hanseníase e estão em acompanhamento no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF) da UFRJ. De lá, eles são encaminhados ao laboratório da Coppe, onde são feitas as avaliações, cujos resultados da análise são encaminhados para a equipe da Faculdade de Medicina da universidade, que é parceira desta pesquisa.

Na hanseníase, o pé caído está associado à lesão do nervo fibular causada por uma bactéria denominada mycobcterium leprae. Mesmo depois da cura da infecção, a progressão da lesão neural pode continuar provocando sequelas, incapacidades físicas e deficiências com consequências no trabalho e na vida social. A análise da marcha gera dados precisos que descrevem a dinâmica dos movimentos dos membros inferiores, isto é, o padrão da marcha desses pacientes, antes e após a correção cirúrgica do pé caído, tornando-se um importante aliado no tratamento desta sequela.

Aluna de doutorado da Coppe Ana Carolina Navarro simulando uma marcha

De acordo com o professor Luciano Menegaldo, coordenador do Laboratório de Biomecânica do PEB/Coppe, onde a tecnologia inicialmente foi implantada, o pé caído dificulta ou gera incapacidade na movimentação do tornozelo, devido à fraqueza ou à paralisia dos músculos responsáveis por esse movimento. Conhecidos como dorsiflexores do tornozelo, estes músculos possibilitam que a ponta do pé seja levantada durante o caminhar, evitando que ela seja arrastada. Este tipo de lesão faz com que o paciente adote uma marcha anormal que afeta todo o movimento de locomoção.

A hanseníase é uma doença infecciosa crônica. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2022 houve 174.187 casos registrados no mundo, sendo o Brasil o segundo país com maior número de casos, com 19.635 novos, índice mais alto das Américas. No mundo, fica atrás apenas da Índia.

O HUCFF da UFRJ possui um centro de referência de reabilitação física, cirúrgica e social de pacientes com sequelas de hanseníase. Uma equipe interprofissional e interdisciplinar composta por médicos ortopedistas, médicos dermatologistas, médicos neurocirurgiões, assistentes sociais, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas atende cerca de 80 pacientes por mês. A recuperação física é feita por meio da fisioterapia e/ou cirurgia de transferência de tendão de um músculo que até então cumpria outra função. Sem a instrumentação da Coppe, os profissionais dependiam apenas de suas análises subjetivas, observacionais, baseadas em suas experiências, sem auxílio de dados quantitativos que guiassem a avaliação do tratamento cirúrgico.

A avaliação quantitativa da marcha desses pacientes serve para orientar a indicação cirúrgica e o acompanhamento pós-cirúrgico de pacientes. “Esta avaliação biomecânica nos permite aferir com mais precisão a marcha do paciente e oferece elementos que garantem boa função dos seus pés e, portanto, uma melhor qualidade de vida”, explica a médica dermatologista do HUCFF Maria Katia Gomes. Professora do Programa de Pós-Graduação da Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFRJ, Maria Katia faz parte da equipe de profissionais que atua diretamente no tratamento dos pacientes do HUCFF. “Esses marcadores são comprovações científicas da resposta funcional ao tratamento cirúrgico do paciente, de forma objetiva”, diz.

Menegaldo explica que esta avaliação quantitativa é o primeiro passo para fazer um tratamento com chance de maior eficácia. Para gerar esses dados, são utilizados instrumentos de captura tridimensional de movimento, com oito câmeras infravermelhas (mesmo sistema utilizado em jogos e na produção de animação gráfica), e duas plataformas de força. “Nunca se estudou a biomecânica dessa lesão com esse nível de refinamento, pois os países desenvolvidos que já possuíam essa tecnologia sofisticada, em geral, não são acometidos pela hanseníase”, afirma o professor.

A professora colaboradora do PEB/Coppe, Adriane Muniz, acrescenta que para obterem os dados também utilizam marcadores reflexivos afixados nas pernas dos pacientes, para capturar o posicionamento dos segmentos corporais e quantificar ângulos, velocidades e acelerações de cada articulação do corpo. “E com a ajuda das plataformas de força, podemos quantificar os torques gerados, ou seja, as forças que geram o movimento nas articulações. No todo, trata-se de uma análise de forma quantitativa que ainda não havia sido realizada e, além disso, podemos analisar outros dados complementares, a exemplo dos que capturamos com eletromiografia da ação muscular durante o movimento”, explica Adriane, que também é professora da Escola de Educação Física do Exército (EsEFEx).

A partir de agora, as análises serão realizadas no Laboratório Clínico de Análise do Movimento (Lacam), também coordenado pelo professor Menegaldo, que foi implantado no recém-lançado Núcleo de Tecnologia e Inovação em Engenharia Biomédica (NTIEB) da Coppe. Neste novo espaço outros pacientes do HUCFF e também do Instituto de Pediatria (IPPMG) e de outras unidades do Complexo Hospitalar da UFRJ, poderão ser atendidos para análises semelhantes, envolvendo outras doenças, como mal de Parkinson, paralisia cerebral e acidente vascular cerebral (AVC), dentre outras.

Com base neste estudo, foi publicado na Revista Clinical Biomechanics o artigo Gait analysis of leprosy patients with foot drop using principal component analysis, em 2023, sendo o primeiro da literatura científica a abordar uma análise tridimensional da marcha de pacientes com pé caído causado por hanseníase. Além dos professores Luciano Menegaldo, Maria Katia Gomes e Adriane Muniz, são coautores do artigo os pesquisadores do PEB/Coppe, Roberto Carvalho Junior e Henrique de Oliveira; o médico ortopedista do HUCFF Jose Carlos Cohen; a fisioterapeuta do HUCFF, Silvana Miranda; e o médico pediatra do HUCFF e professor da Faculdade de Medicina da UFRJ, Antonio Jose Ledo da Cunha.

Bate Papo sobre Inteligência Artificial na Sala de Aula e na Pesquisa

A Diretoria de Assuntos Acadêmicos da Coppe/UFRJ promoveu, no dia 21 de agosto, o Bate Papo sobre Inteligência Artificial na Sala de Aula e na Pesquisa. Foram insights e discussões sobre como a IA está transformando o mundo e impactando a vida acadêmica. O evento contou com a participação do diretor de assuntos acadêmicos da instituição, professor Jean-David Caprace; do pró-reitor de pesquisa e pós-graduação (PR-2) da UFRJ, professor João Ramos Torres; e do professor Edmundo de Souza e Silva, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe.

O professor Jean-David chamou a atenção para o fato de que, devido à velocidade dos novos desenvolvimentos, é necessário que docentes e discentes aprendam juntos as ferramentas de IA. O pró-reitor, professor João Torres informou que a UFRJ está atenta a esta questão e o reitor nomeou um grupo de assessoramento sobre os impactos da IA na instituição.

O professor Edmundo de Souza e Silva, da Coppe, destacou que a nova tecnologia traz grandes benefícios, se bem utilizada, é preciso usá-la eticamente e estar atento às suas limitações.

Durante o Bate-Papo, os professores Jean-David Caprace e Thiago Ritto, diretor-adjunto de assuntos acadêmicos, realizaram enquetes com as mais de 60 pessoas presentes, em maioria alunos, nas quais os participantes indicaram que já usam ferramentas de IA para redação e correção de texto, traduções, análise de dados, busca de literatura, entre outras aplicações. A maioria dos presentes entende que o uso de IA pode melhorar a qualidade da pesquisa, mas que existem desafios tais como plágio, originalidade, viés, confiabilidade das informações e vazamento de dados. 

A Diretoria Acadêmica antecipou que irá promover novos eventos sobre este tema tão importante para a educação e pesquisa acadêmica.

O evento está disponível no YouTube.

Doutora pela Coppe conquista Prêmio Nacional Cátedra Abertis

A doutora pelo Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, Verônica Ghisolfi, conquistou o Prêmio Nacional Cátedra Abertis – doutorado em Mobilidade Sustentável 2024, de melhor tese defendida em 2023 no Brasil.

Intitulada “A system dynamics-based analysis on the time response of freight transport system to decarbonization measures” (Uma análise baseada em dinâmica de sistemas sobre a resposta temporal do sistema de transporte de carga às medidas de descarbonização), a tese de Verônica foi defendida no Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, sob orientação do professor Glaydston Ribeiro e co-orientação da professora Gisele Chaves, do Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O estudo de Verônica enfatiza os desafios para a descarbonização do transporte de cargas e a lenta implementação de políticas para cumprir as atuais metas climáticas. Por meio de um modelo de simulação dinâmica, o trabalho analisou a implementação de medidas de descarbonização do transporte de cargas e seus efeitos ao longo dos próximos 30 anos. O modelo foi aplicado ao sistema brasileiro para simular o uso de modais e meios de transporte mais sustentáveis, incluindo eletrificação, aumento do uso de biocombustíveis, aceleração da renovação da frota e transferência modal.

De acordo com Verônica, reduções significativas de emissões são encontradas nos cenários que combinam uma rápida substituição dos veículos a diesel e aumento do uso de modos alternativos, como ferrovias e hidrovias. “Mesmo assim, com a simulação das atuais e futuras políticas previstas para o setor, as emissões do transporte de cargas brasileiro não diminuem de forma satisfatória. Os limites máximos para frear o aquecimento global em 1,5°C e 2°C se esgotam durante a presente e a próxima década, respectivamente”, lamenta a pesquisadora.

Além de confirmar a necessidade de estudar as dinâmicas do sistema de transporte de cargas, contemplando o tempo de resposta entre a implementação de políticas e seus impactos, Verônica diz que os resultados dos estudos comprovam a urgência de ações mais contundentes para a descarbonização do setor.

A premiação

A premiação Cátedra Abertis é concedida pelo Grupo Arteris de Concessões de Rodovias. Trata-se de uma iniciativa da Fundacion Abertis da Espanha para apoiar trabalhos acadêmicos relacionados à área de Transportes em cinco países (Espanha, França, Chile, Porto Rico e Brasil) e possui seis diretores de cátedras: Universidade Politécnica da Cataluna; IFSSTAR – com École des Ponts et Chaussées, na França; Universidade de Porto Rico; Pontifícia Universidade Católica do Chile, em Santiago; Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e um na Universidade Politécnica de Madrid.

A premiação deste ano será entregue em setembro, em São Paulo, em data e local a serem divulgados, em evento promovido pela USP e Arteris SA. O júri foi formado por docentes de universidades e por engenheiros da Arteris, que elegeram também duas dissertações de mestrado que ficaram empatadas. Agora, os três trabalhos estão sendo submetidos aos Prêmios Internacionais da Cátedra Fundação Abertis de 2024, e a divulgação dos vencedores está prevista para outubro de 2024.

Coppe teve participação ativa na Rio Innovation Week

Com tecnologias inovadoras que vão desde as utilizadas para inspeção em dutos e ambientes marinhos até as voltadas para pessoas com deficiência (PCD), a Coppe/UFRJ participou ativamente da Rio Innovation Week 2024. Durante o evento, considerado um dos maiores de tecnologia e inovação do mundo, que ocorreu no Píer Mauá, entre 13 e 16 de agosto, a instituição apresentou parte de suas inovações ao público geral do Rio de Janeiro e a representantes de setores da indústria e de governos.

As atividades da Coppe durante o evento envolveram participações em cerca de dez conferências, e demonstrações e apresentações (pitches) no stand do Inova UFRJ. Neste espaço, a Coppe e startups residentes em sua incubadora de empresas demonstraram algumas tecnologias e fizeram breves apresentações (pitches).

Na visão do head da Incubadora de Empresas da Coppe, Marcos Chaves, a RIW superou as expectativas, em função do número de visitantes, gerando uma sensação de que todo o ecossistema do Rio de Janeiro estava presente ao evento. “É um ambiente em que a Coppe pôde se engajar com os demais agentes de inovação do Rio. Acredito, por exemplo, que nossa relação com a aceleradora Sai do Papel foi muito fortificada neste evento. Estabelecemos também ligações com a Incubadora da UFF, que é nossa vizinha aqui no estado, mas que nem sempre temos a oportunidade de trocar experiências e programas”.

De acordo com Marcos, que durante o evento apresentou o funcionamento da Incubadora de Empresas da Coppe e sua importância para um ecossistema de inovação, a visibilidade que o RIW traz é um valor importante, inclusive para as startups, porque isso vai ao encontro da necessidade de ganhar credibilidade junto ao mercado.

“Quando as empresas incubadas estão lado a lado com os laboratórios da Coppe em um evento dessa magnitude, fica claro para o mercado que aquela inovação conta com uma estrutura que permite o avanço da empresa e o atendimento às exigências do mercado”, avalia Marcos. Ele complementa dizendo que conversou diretamente com empreendedores e dois deles já se inscreveram no programa de incubação da Coppe. “Além disso, outras pessoas tiveram interesse e pegaram nossos materiais informativos, o que é sempre importante para nos tornarmos mais conhecidos ainda”, conclui.

Entre as pesquisas, duas são dedicadas à qualidade da água. O Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF) da Coppe demonstrou como funciona o seu dispositivo inovador, com sensor de fibra óptica nano-bio-tecnológico, que detecta contaminação na água em apenas 20 minutos. E para descontaminar, a solução pode ser a técnica avançada de filtragem de água do rio, apresentada pela startup Delta Entech, que utiliza no processo matéria-prima residual inofensiva ao ambiente e à saúde humana.

Além disso, o público presente pôde acompanhar também a demonstração da Nautilus, da Escola Politécnica da UFRJ, a primeira equipe brasileira de veículos subaquáticos autônomos, que foram desenvolvidos com a participação da Coppe. Puderam também verificar como são os utensílios personalizados voltados para atividades da vida diária de pessoas com deficiências. Os objetos foram desenvolvidos por pesquisadores de três unidades da UFRJ: Coppe, Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, e da Escola de Belas Artes.

Outras demonstrações foram do Grupo de Energias Renováveis no Oceano (Gero) da Coppe, que mostrou propostas para fabricar hidrogênio a partir da geração de energia eólica ofsshore; e do Grupo de Simulação e Controle em Automação e Robótica (Gscar) da instituição que fez uma apresentação sobre drones instrumentados e robôs desenvolvidos para fazer inspeções. Fazer inspeções também é a finalidade do equipamento criado pela startup Orion, sendo que voltado para dutos.

Veja os melhores momentos no canal da Coppe no YouTube.

Coppe e Galp debatem seus projetos e novas possibilidades de parceria

A Coppe/UFRJ recebeu na quinta-feira, 15 de agosto, a visita de uma comitiva da Galp e de sua diretora de Inovação, Ana Casaca. A Galp é uma empresa portuguesa de energia que atua em diversos segmentos, incluindo exploração e produção de petróleo e gás natural, refinação, distribuição e comercialização de produtos petrolíferos, além de energias renováveis. Focada no “trilema” sustentabilidade, segurança energética e acessibilidade de preços, a empresa também é reconhecida por suas práticas de segurança e gestão de riscos, essenciais em um setor exposto a variáveis geopolíticas e socioeconômicas. Atualmente está entre as maiores empresas portuguesas, controlando cerca de 50% do comércio de combustíveis neste país e a totalidade da capacidade refinadora de Portugal.

Na reunião, foi discutido o andamento dos projetos de pesquisa e desenvolvimento, realizados em parceria entre a Coppe e a petrolífera portuguesa e as perspectivas de novos projetos.

A diretoria de Tecnologia e Inovação da Coppe, professora Marysilvia Costa, e o head de Inovação do Ecossistema de Inovação, Marcos Chaves, apresentaram, o Ecossistema de Inovação da Coppe, sua estrutura e serviços associados.

De acordo com a professora Marysilvia, a missão do Ecossistema de Inovação é conectar a expertise da Coppe com as necessidades da indústria e da sociedade. “A gente tem na Coppe todos os elementos necessários para tornar isso uma realidade. Colocar nossos programas de maneira mais integrada tornará possível oferecer soluções tecnológicas que também sejam mais integradas. Por isso, estamos estruturando áreas interdisciplinares, conectando laboratórios de diferentes programas acadêmicos, mas com linhas de pesquisa convergentes. As áreas de Inteligência Artificial e de Baixo Carbono já estão bem avançadas em sua estruturação”, informou a diretora de Tecnologia e Inovação.

“Formamos empresas que cresceram, têm sucesso no mercado e se consolidaram. Temos um caminho já construído e uma base sobre a qual podemos continuar construindo. A Incubadora já formou mais de 100 startups que faturam mais de 600 milhões de reais por ano e geram mais de 3.600 empregos. Isso fortalece o ecossistema na medida em que há um networking de empresas já constituídas e que apoiam a formação de novas empresas. O nosso objetivo é captar ideias promissoras e ajudar a transformá-las em negócios viáveis, dando acesso a tecnologias, a mercados e a boas práticas”, avaliou Marcos Chaves.

A professora Carolina Naveira-Cotta coordenou o projeto da Ilha de Policogeração Sustentável

O diretor-executivo da Fundação Coppetec, professor Glaydston Ribeiro, apresentou a fundação de apoio à universidade, originalmente pensada em gerir os contratos firmados pela Coppe, e que além de atender às demais unidades da UFRJ, desde 2023, passou a atender também a Unirio, o Cefet e o Cetem.

Durante a reunião, os professores Luiz Landau (Programa de Engenharia Civil); Carolina Naveira-Cotta (Programa de Engenharia Mecânica); Átila Freire (Programa de Engenharia Mecânica); Henrique Pacheco (Programa de Engenharia Química), apresentaram projetos desenvolvidos em parceria com a Galp, a exemplo da Ilha de Policogeração Sustentável, e apresentaram temas com grande potencial para futuras colaborações com a petrolífera portuguesa.

Pesquisadores avaliam a viabilidade das metas climáticas em face das restrições institucionais

Pesquisadores da Coppe participaram de estudo internacional sobre a viabilidade das metas climáticas da comunidade internacional, levando em conta as restrições que existem nas políticas públicas, e que variam de país para país. As conclusões do estudo foram publicadas pela revista Nature Climate Change na segunda-feira, 12 de agosto, no artigo Feasibility of peak temperature targets in light of institutional constraints.

Participaram da colaboração científica os professores Roberto Schaeffer e Pedro Rochedo (licenciado), e o pesquisador Luiz Bernardo Baptista, todos do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe.

A despeito da crescente conscientização acerca do aquecimento global e das mudanças climáticas, as emissões globais anuais de CO2 aumentaram entre 2020 e 2023, o que deixa em xeque a capacidade de limitar o aquecimento a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais, até 2100. O estudo compara cenários custo-efetivos a cenários alternativos com restrições e facilitadores, e revela que as trajetórias de mitigação mais ambiciosas, com informações climáticas atualizadas, ainda conseguem limitar o aquecimento máximo a menos de 1,6 °C (chamado de “baixo overshoot” – elevação de temperatura acima da meta, a ser compensada depois com maior esforço de descarbonização) com cerca de 50% de probabilidade.

No entanto, quando as restrições de viabilidade institucional são consideradas, essa probabilidade diminui significativamente para entre 5% e 45%. Sem melhorias significativas na capacidade institucional, particularmente em países com baixa eficácia governamental, a probabilidade de ultrapassar o limite de 1,5 °C aumenta. Os resultados sugerem que é necessário aprimorar a governança e os marcos regulatórios a fim de facilitar reduções rápidas de emissões.

Segundo o professor Roberto Schaeffer, o artigo trouxe conclusões do projeto Engage (acrônimo para Exploring National and Global Actions to reduce Greenhouse gas Emissions) liderado pelo International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA), finalizado no ano passado.

Foram utilizados oito modelos de avaliação integrada globais, dentre eles o Coffee, desenvolvido pelo laboratório Cenergia, da Coppe, para a comparação de cenários. “Na maior parte dos cenários, os nossos inclusive, você roda um modelo com ambição climática, uma certa quantidade de emissão total (de CO2), a mínimo custo. Então a mínimo custo é o quê? Sempre o custo efetivo. A novidade deste paper é que quando você fala em mínimo custo, você parte do pressuposto que não há nenhuma outra barreira para aquilo acontecer, o que nem sempre é razoável. Neste paper, tenta-se, talvez pela primeira vez, incorporar restrições institucionais para se desenvolver cenários de mitigação climática mais realistas”, contextualiza Schaeffer, um dos coordenadores do Centro de Economia Energética e Ambiental (Cenergia), da Coppe.

Um chamado à realidade

O estudo traz indicadores de governança específicos de cada região para mostrar a capacidade de implementar políticas de mitigação climática de forma eficaz. As ferramentas desenvolvidas para explorar a viabilidade desses caminhos de descarbonização foram disponibilizadas para os tomadores de decisão em um Resumo para Formuladores de Políticas.

“Do ponto de vista da justiça internacional, isso também significa que os países afluentes de hoje, como os EUA e aqueles da União Europeia, não apenas precisam atingir suas metas de emissões líquidas zero, mas precisam pensar em colaborações multilaterais para melhorar a governança e a capacidade institucional em regiões vulneráveis”, acrescenta o coautor do estudo e diretor do Programa de Energia, Clima e Meio Ambiente do IIASA, Keywan Riahi.

 “Não adianta você falar: a solução mais barata para o Brasil, de fato, é o etanol, ou o carro elétrico. Se você tem um lobby da indústria que não quer deixar que o carro elétrico penetre e com isso pressionar o Congresso Nacional para taxar a importação desses tipos de carro, não adianta o modelo indicar que a eletrificação da frota de automóveis é alternativa de menor custo para o país, pois talvez ela nunca seja implementada. Então a novidade do trabalho: tentar sair do tecnicismo puro e tentar incorporar, também, outras dimensões ao problema”.

“Nesse caso, a verdadeira solução para o problema talvez seja sair de um modelo ótimo” e ir para um modelo ´ótimo dentro do possível’.  A novidade seria confrontar resultados mais realistas do que aqueles apontados por uma análise meramente técnica, que diz que faz sentido fazer isso ou aquilo na Índia e no Brasil, mas sem estar olhando a governança por trás e quão razoável isso seria. A ideia é baixar um pouco a bola, nossa inclusive, de que uma coisa é o que modelo apresenta como solução ótima e o que mundo é capaz de fazer, uma vez que o mundo não é ótimo”, conclui o professor Roberto Schaeffer.

Aluna da Coppe é coautora do livro Segurança & Transição Energética: A Sustentabilidade do Setor de Energia

A aluna de mestrado Gisele Benedicto dos Santos, do Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe/UFRJ, é coautora do volume III do livro “Segurança & Transição Energética: A Sustentabilidade do Setor de Energia”, que acaba de ser publicado pela Editora Synergia. Gisele assina o capítulo 7, no qual avalia as experiências internacionais no uso do biometano como alternativa energética, e suas aplicações no Brasil para que contribuam para a segurança energética nacional e nos esforços de descarbonização.

Gisele, que realiza seu mestrado, sob orientação do professor Marcus Vinícius, do PEP/Coppe, diz que o potencial existente no Brasil para a geração de energia por biometano é imenso, visto a diversidade de biomassas geradas no país. De acordo com a aluna da Coppe, entretanto, sem a estruturação de um ecossistema que permita integrar os responsáveis deste segmento e, assim, viabilizar economia de produção e escala, o Brasil continuará a avançar em passos lentos.

“E nesse contexto temos muito a aprender com as experiências de projetos e estruturação de ecossistemas internacionais voltados para o biometano”, explica Gisele, que realiza seus estudos no Laboratório de Inovação Tecnológica, Organizacional e em Serviços (Labrintos) da Coppe, liderado por Marcus Vinicius.

Coordenada pela advogada e professora Daniela Garcia Giacobbo, especializada em meio ambiente, a obra conta com 62 especialistas que, ao longo de 34 capítulos, exploram temas cruciais para a sustentabilidade do setor energético, abordando desde a preservação dos recursos naturais até a resiliência e a eficácia das instituições.

A obra será lançada oficialmente nesta terça-feira, dia 20 de agosto, às 18 horas, na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Praia de Botafogo, 190, Rio de Janeiro.

Coppe está participando da Rio Innovation Week

A Coppe está participando ativamente da Rio Innovation Week 2024, um dos maiores eventos globais de tecnologia e inovação, que ocorre no Píer Mauá, para apresentar a diferentes setores suas inovadoras tecnologias. Trata-se de uma oportunidade de mostrar ao público geral do Rio de Janeiro e de setores da indústria, de governos, e parceiros parte das soluções tecnológicas propostas pela instituição.

As atividades, que continuam hoje e prosseguem até amanhã, último dia do evento, envolvem participações em conferências, e demonstrações e apresentações (pitches) no stand do Inova UFRJ. Neste espaço, a Coppe e startups residentes em sua incubadora de empresas vêm demonstrado algumas tecnologias e fazendo apresentações (pitches).

A startup Delta Entech apresentou técnicas inovadoras para filtrar água do rio; o Grupo de Energias Renováveis no Oceano (Gero) da Coppe mostrou propostas para fabricar hidrogênio a partir da geração de energia eólica ofsshore; e o Grupo de Simulação e Controle em Automação e Robótica (Gscar) da instituição fez uma apresentação sobre drones e instrumentados e robôs desenvolvidos para fazer inspeções. Também na terça-feira, primeiro dia, foi apresentada a Incubadora de Empresa da Coppe e sua importância para um ecossistema de inovação.

Já ontem, dia14, entre outras inúmeras atividades, o Laboratório de Instrumentação e Fotônica (LIF) da Coppe demonstrou como funciona o seu dispositivo inovador, com sensor de fibra óptica nano-bio-tecnológico, que detecta contaminação na água em apenas 20 minutos; e a startup Orion mostrou seu equipamento criado para realizar inspeções em dutos. Além disso, o público presente pôde acompanhar também a demonstração da equipe Nautilus, da Escola Politécnica da UFRJ, sobre seus veículos autônomos desenvolvidos com a participação da Coppe.

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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