A evolução da Covid-19 em vítimas da tuberculose e o impacto do novo coronavírus no tratamento desses pacientes estão sendo estudados por um grupo de pesquisadores de várias áreas. O objetivo é compreender a relação entre as doenças em quatro dos cinco países do Brics: Brasil, Rússia, Índia, e África do Sul. Pesquisadores da Coppe/UFRJ e de empresas startups nativas da instituição participam deste projeto liderado pela professora Anete Trajman, da Faculdade de Medicina da UFRJ e do Instituto de Medicina Social da Uerj, que é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
O trabalho foi considerado pela revista médica inglesa Lancet como “vital”, uma vez que a Organização Mundial de Saúde (OMS) prevê que até 1,5 milhão de pessoas morram a mais de tuberculose até 2025 devido à pandemia de Covid-19.
De acordo com a professora Anete Trajman, até o advento da Covid-19 a tuberculose era a doença infecciosa que mais matava no mundo, e já se sabe de experiência pandêmica anterior (a gripe espanhola, em 1918), que mais pessoas morriam de tuberculose com a interseção das epidemias.
“No atual momento, já notamos interferências diretas e indiretas entre estas doenças. Os sistemas de saúde tiveram que alocar seus recursos prioritariamente para o enfrentamento da Covid. Em maio, houve uma redução de 40% na realização de testes moleculares rápidos para tuberculose. Em outubro, com a diminuição de casos de Covid, a redução foi menor, 20%”, relata Anete.
Segundo o professor José Manoel de Seixas, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, os modelos matemáticos podem ajudar a mostrar o horizonte apresentado para as duas infecções, uma virótica e outra bacteriana. “Começamos em julho o desenvolvimento de um sistema que usa inteligência computacional para otimizar a triagem e tornar mais eficiente o diagnóstico da tuberculose ativa, contribuindo para a tomada de decisão. O objetivo é ter qualidade de dados e sistema reproduzível para ser compartilhado com os sistemas públicos de saúde”, explica o professor da Coppe.
Cerca de 1/4 da população mundial tem tuberculose latente. “É necessário identificar para diminuir a infecção, tendo em vista que se trata de uma doença transmissível. Estudos da OMS sinalizam que é preciso tratar a tuberculose ativa, mas também a latente, pois em situações de baixa imunidade a chance da doença se desenvolver é grande”, ressalta Seixas.
No Brasil, o projeto é liderado pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e conta com a participação da Coppe, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Iesc) da UFRJ, a Fundação de Medicina Tropical – Dr. Heitor Vieira Dourado (AM) e a Universidade Federal de Lavras (MG).
O projeto contará também com a participação de diversas instituições dos quatro países citados e também da Suíça: Desmond Tutu Centre, Stellenbosch University (África do Sul); All India Institute of Medical Sciences, National TB Elimination Program (Índia); St. Petersburg Pasteur Institute e Novosibirsk Tuberculosis Research Institute (Rússia), Idiap Research Institute (Suíça).
Modelos desenvolvidos na Coppe podem indicar impactos da Covid
A professora Anete Trajman, recém-aprovada como Professora Titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da UFRJ, ressalta a importância da pesquisa e afirma que é possível que a Covid-19 tenha efeitos diretos no desenvolvimento da tuberculose no paciente.
“Além das potenciais interações diretas clínicas entre as duas doenças, o impacto indireto da Covid-19 na tuberculose, como resultado das restrições de movimento da população, e o funcionamento alterado dos sistemas de saúde, com foco e recursos reduzidos para tuberculose, também é de grande preocupação. A redução da coleta de amostras respiratórias devido ao medo da transmissão de Covid-19 pode impactar ainda mais o número de casos de tuberculose diagnosticados. Nos hospitais, deveriam ser feitos os dois exames na mesma oportunidade. A mesma máquina, Xpert, faz os dois exames em menos de duas horas”, avalia.
“Corroborando essas preocupações, modelos recentes (elaborados em uma colaboração internacional que reuniu instituições de prestígio como o Imperial College e a Johns Hopkins University) sugerem que o advento da Covid pode resultar em um retrocesso de cinco a oito anos nos esforços globais para eliminar a tuberculose”, enfatiza a professora Anete.
“Trabalhamos com modelos de aprendizado de máquina que podem indicar se há evolução preponderante nos pacientes de tuberculose, caso sejam contaminados pelo Sars-CoV 2, e quais os impactos da Covid-19 no tratamento de pacientes de tuberculose”, explica Seixas.
Boa parte do time de pesquisadores envolvidos nesse estudo já atua em outro projeto que pesquisa tuberculose latente – quando o paciente é contaminado, mas não desenvolve a doença. Nesse projeto, mais avançado, também liderado pela Prof. Anete Trajman em parceria com a Coppe, os pesquisadores também utilizam modelos baseados em Inteligência Artificial (IA) para identificar as vítimas de tuberculose a partir da análise de Raios-X. Esse projeto é realizado em parceria com a Stellenbosch University, da África do Sul.
Segundo o professor da Coppe, 30 países respondem por mais de 80% da carga de tuberculose mundial. Brasil, China, Índia, Paquistão, estão entre eles. No Brasil, os locais com o maior número de casos são Rio de Janeiro e Manaus. “É muito difícil não ter contato com a tuberculose nos países que apresentam alta carga da doença”, afirma.
O projeto conta ainda com a participação de pesquisadores de três startups, nativas da Coppe: Twist, Nemesys, Murabei.
O Parque Tecnológico da UFRJ lançou o Programa Projetos Especiais da UFRJ, que irá selecionar projetos de ensino, pesquisa e extensão universitária, novos ou em andamento, para aporte financeiro de até 150 mil reais. O Programa conta com apoio das Pró-Reitorias de Graduação (PR1), Pós-Graduação e Pesquisa (PR2) e de Extensão (PR5), e tem como objetivo apoiar iniciativas institucionais capazes de promover interações interdisciplinares entre as diversas áreas acadêmicas da UFRJ. As inscrições poderão ser realizadas até 2 de abril pelo site do Parque Tecnológico.
Podem participar membros do corpo social da universidade como professores, servidores técnicos administrativos e alunos. No caso de propostas submetidas por alunos, estas deverão ter necessariamente um coordenador, que pode ser um professor ou servidor técnico-administrativo, que atuará junto à Fundação Coppetec, responsável pela gestão técnica, administrativa e financeira do projeto.
Serão aceitos projetos que privilegiem abordagens interdisciplinares, equipes multidisciplinares e ações em rede, de modo que ao final possam gerar contribuições relevantes para o avanço do conhecimento em seus campos de atuação.
Todos os projetos devem ser enquadrados no campo da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) e em pelo menos um de quatro Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) selecionados de acordo com o ponto de vista temático, entre os 17 estabelecidos pela ONU: o de Água Potável e Saneamento, para assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos (ODS 6); o de Trabalho Decente e Crescimento Econômico, que visa promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos (ODS 8); o de Redução da Desigualdades voltado para reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles (ODS 10); e o de Cidades e Comunidades Sustentáveis com a finalidade de tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis (ODS 11).
A professora Andréa Santos, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, foi convidada para integrar o grupo de cientistas da Rede Urban Climate Change Research Network (UCCRN), ligada à Columbia University. O grupo é responsável pela elaboração do Terceiro Relatório de Avaliação sobre Mudanças Climáticas e Cidades (ARC3.3), de 2021 e 2023, que será publicado pela Cambridge University Press neste último ano.
Andréa atuará como autora principal do capítulo sobre o tema Planejamento Urbano, e como autora colaboradora para o tema Elemento da Ciência do Clima Urbano. Os relatórios globais do UCCRN têm como objetivo analisar o risco climático, a adaptação e os esforços de mitigação nas cidades.
A Rede é liderada por renomados cientistas, como Cynthia Rosenzweig, agrônoma americana e climatóloga do Instituto Goddard de Estudos Espaciais da NASA, e Bill Solecki, professor do Departamento de Geografia da Hunter College-City University, de Nova York. Conheça a Rede: https://uccrn.ei.columbia.edu
Um dos quatro projetos brasileiros mais avançados de vacina contra Covid-19 está em curso na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e parte dele no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe/UFRJ, sob a liderança da professora Leda Castilho. A vacina é do tipo recombinante, ou seja, o ingrediente ativo do imunizante é uma proteína obtida por técnicas de engenharia genética.
O laboratório da Coppe, o Lecc, já produz em escala piloto a proteína S (spike) do Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, cultivando células de mamíferos em biorreatores. A fórmula final da vacina, em estágio de protótipo, contém a proteína recombinante desenvolvida no Lecc, associada a uma substância adjuvante para maximizar a resposta imunológica no organismo.
A reportagem “Corrida de Obstáculos”, publicada na edição de março da Revista Pesquisa, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), fala sobre os 15 projetos de vacina em desenvolvimento no Brasil e destaca os quatro que se encontram em estágio mais avançado.
De acordo com a reportagem, no Brasil os quatro projetos mais avançados estão em desenvolvimento na UFRJ, no Rio de Janeiro; na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP), startup paulista de biotecnologia Farmacore e laboratório norte-americano PDS Biotechnology; no Instituto do Coração (InCor) da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP), em São Paulo; na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), FMRP-USP e Instituto Butantan. As quatro vacinas destacadas na reportagem estão em etapa pré-clínica, ou seja, de estudos em animais. A previsão é que, tudo dando certo, essas vacinas possam ser disponibilizadas em 2022.
Confira a reportagem Corrida de Obstáculos, assinada por Domingos Zaparolli, disponível no site da Fapesp.
“Sustentável pra quem?” Estudo realizado por pesquisadores da Coppe/UFRJ e da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc/UFRJ) evidencia contradição entre discurso e prática nas classes médias brasileiras quando o tema é alimentação. A maioria dos entrevistados destacou o valor de alimentos naturais, orgânicos, menos industrializados, mas na prática, seja pela falta de tempo, custo, ou influenciados pela liderança de grandes marcas, acabam optando por alimentos processados das empresas líderes de mercado, ou pela comida pronta, comprada por meio de aplicativos. Ao todo, foram realizadas 61 entrevistas com consumidores de classe média do Rio de Janeiro e pessoas-chaves de instituições da área de alimentação no Brasil.
Financiado pelo conselho britânico de pesquisa (ESRC), o projeto “Sustainable Consumption, the middle classes and AgriFood Ethics in the Global South (SCArFEthics)” foi implementado no Brasil pela UFRJ, sob a coordenação dos professores Roberto Bartholo, da Coppe/UFRJ, e Rita Afonso, da FACC/UFRJ. Também participam do estudo as pesquisadoras Luiza Farnese Sarayed-Din e Cristine Carvalho, do Laboratório de Tecnologia, Diálogos e Sítios (LTDS) da Coppe.
Rita Afonso, da Faculdade de Ciências Contábeis e Administração
Para discutir os resultados da pesquisa, as descobertas e contradições levantadas sobre o tema, a Coppe/UFRJ e a Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc/UFRJ) promoveram, no dia 25 de fevereiro, o workshop “Sustentável pra quem? Olhar brasileiro para o consumo de alimentos”.
Durante o evento, foi praticamente consenso entre os debatedores que a sustentabilidade é um campo em disputa na política pública. “Comparando dez pés de alface com veneno (agrotóxico) e dez pés orgânicos, o orgânico é mais barato. O que acontece é que a gente compara dez pés de alface orgânicos com um milhão de agroindustriais. Se a gente tivesse a escala, o incentivo, o financiamento que a agroindústria tem, certamente chegaria mais barato à mesa do trabalhador”, afirmou Thomás Ferreira, da Cooperativa de Alimentos Saudáveis (Coopas).
Segundo Elisabetta Recine, integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional, distorções como essa, são causadas pela ausência de uma política nacional de distribuição de alimentos e pela alocação de incentivos, sobretudo financeiros, no agronegócio em detrimento da agricultura familiar. A pesquisa mostrou que alimentação saudável, comida fresca ou menos industrializada não chega à mesa da maioria das classes médias brasileiras (em um entendimento mais amplo do que apenas a variável de renda, incluindo cultura e redes, e representando gênero, faixa etária, raça e diferentes formas de viver).
Sustentabilidade é um campo em disputa
“A alimentação saudável é percebida sob uma ótica de desigualdade social. A sensação é que você está vivendo uma espécie de apartheid alimentar, no qual a comida que você defende é a que chega na sua casa, não na minha”, citou Luiza Sarayed-Din, pesquisadora do Laboratório de Tecnologia, Diálogos e Sítios (LTDS) da Coppe e integrante da equipe que realizou o estudo, em referência à fala de um dos entrevistados.
Na opinião de Elisabetta Recine, as informações levantadas pelo estudo são provocadoras e suscitam muitas reflexões. “Sustentabilidade além de ser uma urgência, é um campo em disputa. As decisões e caminhos traçados por poucos, consequências para todos. Os sistemas alimentares hegemônicos, agroindustriais, são determinantes para a crise climática e também para várias iniquidades. Hoje, nossas três grandes crises – climática, fome e obesidade – são sinérgicas e se perpetuam. Precisamos de medidas que atuem de maneira sistêmica porque o problema é sistêmico. Para lidar com as muitas dimensões da insustentabilidade”.
“Sustentável virou um selo, uma marca, status. Mas, alimentação é mais do que comida ou remédio, ela é história da família, da comunidade, do país, da Humanidade. Ela é expressão de direitos, ou negação de direitos. Não há política nacional de abastecimento de alimentos que garanta acesso a todas as cidades de produtos frescos e a preço justo. O agronegócio chegou a esse volume de produção com um uso suicida de recursos naturais, mas também com muito recurso público. Se a agricultura familiar tivesse assistência técnica e financiamento, não conseguiria?”, questionou Elisabetta.
À frente do empreendimento social Saladorama, criado com objetivo de democratizar o acesso à alimentação saudável e de qualidade nas periferias, Hamilton Silva, que participou do workshop, explicou com sua história de vida as razões de atuar em prol da alimentação sustentável. “Eu venho de periferia, de São Gonçalo, e pra mim a melhor comida era aquela que eu não podia comer. Era o que eu comia quando saía o pagamento: sushi, hambúrguer. Um dia consegui um emprego e o almoço era servido na própria empresa. No meu primeiro dia, foi lasanha de berinjela. Coisa que não entrava no diálogo da favela como comida boa. Aí percebi que as pessoas ricas se preocupavam com alimentação saudável e essa discussão não chegava à favela. Queremos trazer esse debate para a dona Maria e o seu João, para as pessoas comuns, que elas podem ter alimentação saudável e orgânica, e que possam pagar por ela”.
SustentabilidadeS, justas e plurais
De acordo com a professora Rita Afonso, da FACC, uma das coordenadoras do estudo no Brasil, o objetivo da pesquisa era investigar agentes institucionais e culturais de mudança que vêm direcionando diferentes formas de consumo sustentável de alimentos nos contextos urbanos de crescimento das classes médias no Sul global (países em desenvolvimento, a periferia do sistema capitalista).
“Trabalhamos com dois conceitos: o de sustentabilidade justa, a necessidade de ter um piso mínimo de consumo que permita que cada cidadão viva com dignidade, e o teto máximo que garanta que o planeta renove seus recursos. Isso casa bem com a donut economy, de Kate Raworth, a necessidade de um espaço seguro e justo para a humanidade”, explicou Rita
Roberto Bartholo, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe
Na avaliação do professor Roberto Bartholo, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, também coordenador do estudo no Brasil, “o uso e abuso da palavra sustentabilidade é tão grande que ela passou a significar quase tudo ou quase nada”. “Eu a entendo como a expressão de um compromisso com a afirmação da vida, em suas variadas formas. Como a memória das gerações passadas e os espaços de experiências e horizontes de expectativas das gerações futuras”.
Para Bartholo, “é importante não cairmos na armadilha do artigo definido e sua perigosa pretensão de universalização do particular. Quando um/uma querem se impor como sendo o/a. Por isso, é importante reconhecermos que podem existir e existem diversos modos de sustentabilidade e não apenas um que se imponha planetariamente a todos os povos e culturas como único, verdadeiro, bom, justo e belo. É importante que os modos de sustentabilidade sejam situados, ou seja, que sejam enraizados em contextos identitários que os configuram”.
Influências sobre as escolhas na alimentação
Segundo Luiza Sarayed-Din, na primeira fase do estudo foram entrevistadas 30 pessoas-chaves de instituições da área de alimentação sustentável no Brasil, sendo sete de órgãos de governo, cinco da sociedade civil, cinco de restaurantes, cinco de supermercados, quatro mídia/celebridades, quatro outros especialistas.
A pesquisadora explica que em suas respostas os entrevistados puseram maior foco na dimensão socioeconômica da sustentabilidade e evidenciaram as três ‘crenças institucionais’ brasileiras sobre a sustentabilidade: acesso (ter comida na mesa, conseguir comprar, saudável, comida de verdade, garantir sobrevivência), saúde (comida fresca, feita em casa, fitness e como remédio) e reconhecimento (comida de avó, comida como experiência, informação qualificada sobre a comida).
A segunda fase do estudo, apresentada no workshop pela pesquisadora Cristine Carvalho, também do LTDS, foram realizadas 31 entrevistas, de janeiro a agosto de 2019, com consumidores de classe média com idades entre 25 e 80 anos, brancos, pardos e pretos, solteiros e casados, autônomos e empregados formados, com diferentes faixas de renda. Nesta fase, os pesquisadores buscaram entender o que influencia o consumo de alimentos de maneira ética e sustentável.
Nesta etapa os pesquisadores mapearam os hábitos e tendências de consumo de alimentos, identificando os fatores que influenciam nas escolhas. Estilo de vida urbana, estrutura familiar, gênero, marcas, mídias sociais/celebridades, profissionais de saúde (nutricionistas, médicos).
“Constatamos que os entrevistados demonstram confiança nas grandes marcas de alimento. Escolhem iogurte de empresa multinacional por ser referência de indústria séria, vender produto de qualidade. Nem olha a embalagem ou o preço. Compra o frango congelado da empresa líder no segmento porque confia”, explicou Cristine.
De acordo com a pesquisadora da Coppe, há uma preferência por produtos transnacionais, pela busca por alimentos de qualidade em mercados especializados e a busca pela sensação, pelo prazer do paladar em um ambiente que seja calmo, além da procura por receitas saudáveis em canais e perfis no YouTube e Instagram.
“A composição do ambiente familiar é uma assinatura importante no processo de escolhas. Quem tem filhos se preocupa mais com alimentação saudável. Um entrevistado destacou: ‘acho que a preocupação maior é com ela (filha). Que ela coma frutas, alimentos orgânicos’. Outro entrevistado mostrou a influência da rotina de trabalho nas suas escolhas de alimentação. “Como tenho trabalho pesado, quando chego em casa não quero ver panela. Se não tenho comida em casa, peço no aplicativo. Como há opção variada de comida na região, peço nhoque, pizza ou hambúrguer. É muita junk food, exceto a massa’”, relatou Cristine
Demanda por alimentos saudáveis aumentou na pandemia
O workshop propiciou o compartilhamento de experiências de pessoas que trabalham, efetivamente, para tornar a alimentação mais sustentável no Brasil. Thomás Ferreira trouxe o testemunho pessoal da atuação da Cooperativa de Alimentos Saudáveis (Coopas). “Nós comercializávamos cerca de 50, 60 cestas mensais de alimentos e durante a pandemia chegamos a 500. Conseguimos competir com os sacolões da periferia de Belo Horizonte. Mas qual é o próximo passo? Vamos para o Ifood? O que significa em termos políticos e financeiros? É caro entrar nessas plataformas, a gente entra como supermercado. Temos que pagar para Ifood e para o intermediário”, ponderou.
Na avaliação de Márcio Mendonça, coordenador do programa de agricultura urbana da AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia, “a agricultura familiar, camponesa, é que põe comida na mesa. As grandes áreas destinadas ao cultivo de alimentos são de pequenos proprietários. Ainda que alguns tenham se tornado agronegocinhos”.
“Comer é um ato político. Queremos resolver a questão não apenas para uma parte da sociedade, mas para a maioria. Isso é uma questão de preço também, de tornar o alimento saudável mais acessível. Comparando dez pés de alface com veneno (agrotóxico) e dez pés orgânicos, o orgânico é mais barato… Se a gente tivesse a escala, o incentivo, o financiamento que a agroindústria tem, certamente chegaria mais barato à mesa do trabalhador”, ressaltou Thomás.
Luana Carvalho trouxe ao debate o ponto de vista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e contou a experiência do movimento com a venda de alimentos orgânicos na Lapa (RJ) com o Terra Crioula, e depois com a criação do Armazém do Campo, iniciativa também presente em Macaé, Campos e outros municípios fluminenses onde se encontram assentamentos rurais.
“Neste governo não há mais política de reforma agrária. O que está em curso é uma contrarreforma agrária. Precisamos desmistificar que MST só tem vândalo e invasor, e mostrar que por meio de nossa luta podemos colocar alimento saudável a preço acessível na mesa do trabalhador”, defendeu Luana.
A pesquisa realizada pela Coppe e pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, ambas da UFRJ, contemplou 61 entrevistas com pessoas-chaves de instituições da área de alimentação sustentável no Brasil (Fase 1) e consumidores de classe média do Rio de Janeiro (Fase 2). Na primeira fase, foram entrevistadas 30 pessoas-chaves de instituições da área de alimentação no Brasil, tais como governo, sociedade civil, restaurantes, atacado/varejo e mídia/influenciadores. Na segunda fase, os pesquisadores entrevistaram 31 consumidores de três bairros do Rio de Janeiro (Tijuca, Botafogo e Maré). Também foi traçada uma etnografia de dez desses consumidores que consentiram em ser acompanhados com maior detalhe.
O Programa de Engenharia Biomédica (PEB) da Coppe/UFRJ abre inscrições para o processo de seleção de novos alunos para o ano letivo de 2021. São 40 novas vagas para o Mestrado, distribuídas conforme a área de graduação do candidato, e 20 vagas para o Doutorado. As inscrições para o Doutorado, que já se encontram abertas, irão até o dia 01/04. Já para o mestrado serão realizadas, de 22/03 a 09/04. O edital está disponível no link http://www.peb.ufrj.br/documentos/2021-02-19-EditalSelecaoPEB-82.pdf
Primeiro Programa de Engenharia Biomédica do Brasil, criado em 1971 o PEB é avaliado pela Capes com conceito 6, um dos mais altos do sistema, atribuído a cursos com desempenho equivalente aos dos mais importantes centros de ensino e pesquisa do mundo.
No Dia Internacional da Mulher, data que marca a luta pela igualdade de direitos e oportunidades, a Coppe/UFRJ presta homenagem à professora Leda Castilho, uma das cientistas brasileiras que tem se destacado pela intensa atuação no combate à Covid 19, e a alunas que conquistaram o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade e o Prêmio Capes de Tese, a mais importante premiação concedida às melhores teses defendidas nas universidades brasileiras.
Motivada por essas mulheres inspiradoras, a Coppe estende sua homenagem a todas as mulheres ousadas, determinadas, cujas conquistas contribuem para a construção de um mundo melhor. Um mundo com Ciência, Saúde e Educação de qualidade para todos; mais diverso, mais justo, e menos desigual.
Leda Castilho, professora do Programa de Engenharia Química da Coppe, integra a lista de pesquisadores com produção de maior impacto no mundo em 2019. Professora Titular da UFRJ, Pesquisadora 1C do CNPq e Cientista do Nosso Estado da Faperj, Leda Castilho ingressou como docente do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ em 2002, onde criou e coordena o Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC). Em 2020, foi agraciada com o Prêmio Coppe Lobo Carneiro por sua contribuição em várias frentes na busca de soluções para o enfrentamento da pandemia.
Leda participou ativamente, entre fevereiro e maio, do Grupo de Trabalho Multidisciplinar para Enfrentamento da Covid-19 da UFRJ. Em paralelo, desenvolveu pesquisas com os seus doutorandos que permitiram iniciar a produção, em laboratório, de uma cópia fidedigna da proteína da espícula do vírus SARS-COV-2 (proteína S recombinante). Essa proteína está sendo produzida em escala piloto no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (LECC) da Coppe, por ela coordenado, e já possibilitou o desenvolvimento, em conjunto com colegas do Centro de Ciências da Saúde da UFRJ, do Instituto Vital Brazil e do INCA, de um teste sorológico de alta acurácia e baixo custo, de anticorpos equinos (“soro anti-Covid”) que entrarão em breve em ensaios clínicos, e de uma vacina recombinante para Covid-19 que está em fase de testes pré-clínicos. A proteína S também vem sendo disponibilizada gratuitamente a instituições de todo o Brasil, contribuindo para o desenvolvimento de estudos que vão desde pesquisas biomédicas básicas até estudos epidemiológicos de base populacional. Saiba mais sobre essa guerreira da ciência brasileira.
Onde está você agora
Aline Souza de Paula, Bettina Susanne Hoffmann, Carolina Naveira-Cotta, Joecila Santos da Silva, Juliana Loureiro, Monique Osório e Sandra Cao. Conheça as ex-alunas da Coppe que conquistaram o Prêmio Capes de Tese e o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade; confira os trabalhos que as destacaram entre os autores das melhores teses defendidas no país em suas áreas, e saiba onde elas estão agora.
Aline Souza de Paula é professora da Universidade de Brasília (UNB). Conquistou o Prêmio Capes 2011 (área de Engenharias III) com a tese “Controle de caos em sistemas mecânicos”. A tese foi defendida no Programa de Engenharia Mecânica da Coppe, sob a orientação do professor Marcelo Savi.
Sandra Cao é pesquisadora do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Recebeu o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade 2015 (Melhor Dissertação da Área Temática I: processos eficientes para redução do consumo de água e de energia). Sua dissertação, intitulada “Remoção biológica de matéria orgânica e nitrogênio de um efluente industrial em sistema de leito móvel com biofilme de dois estágios”, foi defendida no Programa de Engenharia Química da Coppe, sob a orientação dos professores João Paulo Bassin e Márcia Dezotti.
Amanhã, terça-feira, 9 de março, a professora da Coppe/UFRJ, Leda Castilho, participa de webinário sobre “Genética, Vacina e Covid-19”promovido pela Academia Brasileira de Ciências. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a ABC convidou para o debate a professora da Leda Castilho, da Coppe, ex-afiliada da ABC (2009-2013), as acadêmicas e geneticistas Mayana Zatz (USP) e Mara Hutz (UFRGS); e a médica epidemiologista Selma Bezerra Jerônimo (UFRN). Os moderadores serão o presidente da ABC, Luiz Davidovich, e a vice-presidente, Helena Nader. O evento será transmitido pelo canal da Academia no YouTube, das 16 às 18h.
A professora do Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe abordará o tema “Desenvolvimento de testes sorológico e equino, de medicamentos baseados em anticorpos e de vacina recombinante para Covid-19”.
O objetivo do evento é discutir dúvidas comuns acerca da doença, como: Por que pessoas com Covid-19 têm sintomas tão diferentes? Por que, em algumas famílias ou grupos, algumas pessoas se contaminam e outras não? Por que a forma grave atinge determinadas pessoas, às vezes independentemente de comorbidades? O que a ciência brasileira está fazendo de novo para lidar com estas questões?
Para receber certificado de participação, os interessados devem realizar inscrição gratuita. Saiba mais no site da ABC.
O aluno de doutorado da Coppe/UFRJ, João Victor da Fonseca, foi escolhido para coordenar o Egamma Trigger Signature, uma importante área do Atlas, maior experimento de detecção de partículas do Large Hadron Collider (LHC), o acelerador de partículas do Cern. Aluno do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) da Coppe, João dividirá a função com o pesquisador Chris Meyer (Indiana University Bloomington, EUA).
Segundo o professor da Coppe, José Manoel de Seixas, coordenador da equipe de pesquisadores brasileiros que atuam no Atlas, João Victor foi convidado para assumir a área devido ao “trabalho magnífico que tem feito e pelo histórico de contribuição da Coppe na filtragem online de elétrons. Ele assume o grupo de assinatura no sistema de filtragem online, uma área importante que busca detectar se há elétrons e fótons nos decaimentos das colisões de partículas, e cobre larga quantidade de canais físicos de interesse, do bóson de Higgs, de supersimetria, e matéria escura.”, explica Seixas.
Além de João Victor, um ex-aluno da Coppe, o pesquisador Denis Damazio, que atua no Cern desde 2005, como pesquisador do Brookhaven National Laboratory (EUA), coordenará a partir de julho o HLT Calo Software, juntamente com Jochen Jens Heinrich. O HLT Calorimeter é o calorímetro do sistema de filtragem de alto nível.
“O calorímetro mede a energia das partículas incidentes nas colisões e fornece uma resposta mais rápida do que o sistema de precisão, baseado em imagens. A informação obtida pelo calorímetro, que tem 200 mil canais de leitura, alimenta o Neuralringer, sistema de filtragem online desenvolvido na Coppe”, explica o professor José Manoel de Seixas.
O Cern é o mais importante laboratório de física de partículas do mundo. Localizado entre França e Suíça, o reúne 12 mil pesquisadores de mais de 100 nacionalidades, dos quais 131 são brasileiros, e cuja principal missão é descobrir a origem do universo. O laboratório europeu é responsável pela criação do protocolo www, aceito internacionalmente como padrão para navegação na internet, e pela descoberta do bóson de Higgs, conhecida como “a partícula de Deus”, a qual permite que matéria tenha massa, e que rendeu o Prêmio Nobel de Física aos cientistas Peter Higgs e François Englert em 2013.
A Coppe e o Cern são parceiros há 33 anos. Saiba mais
Até o dia 5 de março estão abertas as inscrições para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PEMM) da Coppe/UFRJ. As linhas de pesquisa do Programa se concentram nas seguintes áreas: Biomateriais; Cerâmicas Avançadas; Corrosão; Ensaios Não Destrutivos; Materiais Compósitos; Materiais Poliméricos; Metalurgia Extrativa: Tecnologia Mineral e Ambiental; Metalurgia Física e Propriedades Mecânicas; Processamento Termomecânico e Engenharia Microestrutural; Soldagem; e Superfícies e Filmes Finos.
Conceito 6 na avaliação da Capes, concedido a cursos com ótimo desempenho nas áreas de ensino e pesquisa, o PEMM, criado em 1967, é reconhecido pela excelência no ensino e na pesquisa. Mantém intenso intercâmbio com instituições nacionais e internacionais e participa do ensino de graduação, destacando-se pela integração com a Escola Politécnica da UFRJ.
Nesta quarta-feira, 24 de fevereiro, será realizada a primeira atividade do projeto “iEcossistema de Energia e Sustentabilidade do Rio de Janeiro”. O projeto, que utilizará a metodologia do programa de aceleração e empreendedorismo do Massachusetts Institute of Technology (MIT REAP), foi desenhado no Laboratório de Inovação Tecnológica, Organizacional e em Serviços (LabrInTOS) da Coppe/UFRJ. A equipe participará de uma conferência virtual com os consultores do MIT, às 13 horas, coordenada pelo pesquisador Hudson Mendonça, do LabrInTOS.
Na conferência, será discutida a metodologia para dar início ao diagnóstico, fase 0 do programa, que servirá como base para a elaboração do ecossistema de inovação a ser implantado no estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, será lançado o site do projeto: (https://reap.mittechreview.com.br).
O evento de lançamento do programa coordenado pelo MIT contará com a participação do professor e coordenador do LabrInTOS da Coppe/UFRJ, Marcus Vinícius Fonseca; do diretor presidente de Furnas, Pedro Brito, do gerente de Inovação em Ecossistemas Empreendedores da Petrobras, Alex Dal Pont, do investidor da MSW Capital, Moisés Swirski, e do deputado federal pelo Rio de Janeiro, Paulo Ganime. Complementam a equipe do MIT/REAP do Rio, presente ao evento, dois representantes do ecossistema empreendedor do Rio de Janeiro: Hector Gusmão, CEO da Fábrica de Startups Brasil, e Luiz Claudio Mandarino, diretor da Sai do Papel/Energy Hub.
O “iEcossistema de Energia e Sustentabilidade do Rio de Janeiro” é uma iniciativa do LabrInTOS, da Coppe/UFRJ, instituição que representa as universidades do estado do Rio no projeto, em conjunto com Furnas, Petrobras e o deputado federal Paulo Ganime (representando o setor governamental). O objetivo é estimular a criação e o desenvolvimento de startups focadas nos setores de energia e sustentabilidade. Segundo Hudson, a proposta é “transformar o Rio de Janeiro no ‘Vale do Silício’ dessas áreas”, reunindo atores da região e promovendo a implementação e adaptação da metodologia do MIT REAP ao contexto local.
Entre os parceiros do projeto também estão o Campos Mello Advogados (CMA) e a EloGroup, empresas de consultoria que colaboram no desenvolvimento de um modelo de governança para organizar e consolidar a atuação e a entrada de novos membros e apoiadores do MIT REAP Rio de Janeiro, potencializando, assim, os resultados e o apoio às iniciativas do programa. O projeto também conta com a parceria da MIT Technology Review.
“Estamos definindo o modelo de governança para engajar novos atores, novas universidades, corporações e startups que serão agregados ao projeto”, explica Mendonça.
O MIT REAP é dividido em quatro fases: diagnóstico, elaboração da estratégia de ação, implementação das ações e estratégia de sustentação.
Pesquisadores da Coppe/UFRJ e da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (Facc/UFRJ) apresentarão o “olhar do Sul” sobre o consumo sustentável de alimentos nas classes médias em workshop que será realizado, online, no dia 25 de fevereiro, quinta-feira, às 15h. “Sustentável pra quem?” é resultado de um estudo realizado em 2018 e 2019, concomitantemente, no Brasil, na China e na África do Sul, sobre o que influencia o consumo sustentável de alimentos nas classes médias do Sul global.
Financiado pelo conselho britânico de pesquisa (ESRC), o projeto “Sustainable Consumption, the middle classes and AgriFood Ethics in the Global South (SCArFEthics)” foi implementado no Brasil pela UFRJ, sob a coordenação dos professores Roberto Bartholo, da Coppe/UFRJ, e Rita Afonso, da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC/UFRJ). Também participam do estudo as pesquisadoras Luiza Farnese Sarayed-Din e Cristine Carvalho, do Laboratório de Tecnologia, Diálogos e Sítios (LTDS) da Coppe.
A pesquisa contempla 61 entrevistas com pessoas-chaves de instituições da área de alimentação sustentável no Brasil (Fase 1) e consumidores de classe média do Rio de Janeiro (Fase 2). Na primeira fase, foram entrevistadas 30 pessoas-chaves de instituições da área de alimentação sustentável no Brasil, tais como governo, sociedade civil, restaurantes, atacado/varejo e mídia/influenciadores. Na segunda fase, os pesquisadores entrevistaram 31 consumidores de três bairros do Rio de Janeiro (Tijuca, Botafogo e Maré). Também foi traçada uma etnografia de dez desses consumidores que consentiram em ser acompanhados com maior detalhe.
O workshop será transmitido pelo YouTube em: https://www.youtube.com/watch?v=jUYL04Tk06g&feature=youtu.be. O evento terá início às 15h, com uma breve apresentação de representantes do projeto no Reino Unido, Alexandra Hughes e Dorothea Kleine, e do representante no Brasil, professor Roberto Bartholo.
Pesquisa confere contradição entre discurso e prática
A professora Rita Afonso ressalta o rigor da metodologia. “Algumas vezes o que a pessoa responde no questionário não corresponder à realidade. Discursos alinhados com a alimentação sustentável não se comprovaram na prática. Então, acompanhamos dez pessoas em compra de supermercado, em jantar em família… Pessoas que diziam não consumir ou consumir poucos alimentos processados tinham o armário cheio de biscoitos. Outros, que diziam incentivar os produtores locais, compravam alimentos processados de grandes marcas internacionais”, exemplifica Rita.
Rita explica que os pesquisadores trabalharam com o conceito de classes médias (no plural). “Não se trata apenas de renda, mas de rede, capital social. Quem é de classe média quando perde emprego não cai imediatamente na pobreza, mantém plano de saúde, continua a frequentar eventos culturais, a classe média tem um amortecedor social quando perde fonte de renda”, explica a professora.
Segundo Rita, uma das características positivas do projeto é que o ESRC não permite que o design do projeto seja todo feito por quem pede o financiamento e sim que ele seja feito de maneira colaborativa por todos os participantes desta parceria internacional. “Inicialmente, a gente tinha várias questões que seguiam o olhar do Norte. Na Inglaterra, há cerca de vinte certificados que são exigidos para alimentação sustentável. Qual o nosso contexto no Brasil? Para os atores-chave que entrevistamos na primeira fase, sustentável é colocar comida viva, fresca, todo dia na mesa do trabalhador e que não comprometa suas despesas com saúde e educação”.
“Em 2020, 10,3 milhões de pessoas passaram fome no Brasil, segundo o IBGE. Você chega à rua principal da Maré, a Teixeira Ribeiro, e é um deserto alimentar. Há várias barraquinhas, mas não vendem frutas, verduras, legumes, elas vendem biscoitos salgados a 50 centavos. A agricultura orgânica é mais cara porque não tem escala, os incentivos, as subvenções, como tem o agronegócio. Os atores que trouxemos estão há anos discutindo isso. É preciso ressignificar o conceito a partir do olhar do Sul”.
Programação do workshop
15:00 – Abertura Alex Hughes e Dorothea Kleine – representantes Scarfe-UK Roberto Bartholo – professor da Coppe/UFRJ, representante Scarfe-BR
15:15 – EXISTE CONSUMO SUSTENTÁVEL NO BRASIL?
Luiza Farnese Sarayed-Din – Apresentação resultado Fase 1 Scarfe-BR Palestrantes: Elisabetta Recine, integrante do Observatório de Políticas de Segurança Alimentar e Nutricional Márcio Mendonça, coordenador do programa de agricultura Urbana da AS-PTA Debatedor: Eduardo Augusto Fernandes, pesquisador do Nupens/USP Moderadora: Rita Afonso INTERVALO (10 minutos)
16:05 – SUSTENTABILIDADE NA PRÁTICA: CLASSES MÉDIAS E CONSUMO DE ALIMENTOS
Cristine Carvalho – Apresentação do resultado Fase 2 Scarfe-BR Palestrantes: Hamilton Silva – Saladorama Ana Santos – Centro de Integração na Serra da Misericórdia (CEM) Luana Carvalho – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Tati Lund – Org bistrô Thomás Ferreira – Cooperativa de Alimentos Saudáveis (Coopas) Debatedor: Ivan Bursztyn, professor do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC/UFRJ) Moderadora: Rita Afonso
A Coppe/UFRJ inaugura, no dia 3 de março, o Centro Integrado de Manufatura Aditiva (CIMAD). O Centro integrará o Núcleo Interdisciplinar de Mecânica dos Fluidos (NIDF), vinculado ao Programa de Engenharia Mecânica (PEM) da Coppe. A cerimônia será realizada às 10h, no NIDF, presencialmente, com um número limitado de participantes em razão das condições de saúde pública. Na recepção aos convidados serão distribuídos equipamentos de EPI (máscaras, óculos de segurança, luvas), bem como lhes será explicado o protocolo de segurança adotado.
No novo Centro serão operadas duas impressoras 3D em resina e metálica – Objet1000 da Stratasys e a Studio System da Desktop Metal-, que possuem características importantes para o uso em aplicações industriais. Com investimento total de R$ 10,6 milhões, que contou com o apoio da Petrobras, esses equipamentos permitirão a ampliação na capacidade do Núcleo para fabricar seus próprios simuladores físicos, sejam eles em resina transparente ou colorida, ou em metal. Além do salto de qualidade nas atividades de fabricação internas do próprio Núcleo, os equipamentos propiciarão novas aplicações em Medicina, Biologia, Desenho Industrial, Arquitetura, Belas Artes, Física, Matemática e Engenharia, cujas demandas poderão ser atendidas pelo complexo de fabricação. Coordenado pelo professor da Coppe, Átila Freire, o NIDF pretende, no futuro, expandir o CIMAD, possibilitando o seu acesso a parceiros industriais, acadêmicos e científicos.
Sobre o NIDF
Com um corpo docente eclético, formado por pesquisadores da Coppe, da Escola Politécnica e dos Institutos de Física e Matemática, o NIDF atua em áreas diversas incluindo engenharia de poço, garantia de escoamento, escoamentos multifásicos, separação primária, recuperação avançada de petróleo, microssistemas mecânicos e eletrônicos, instrumentação de sistemas fluidos e turbulência. Com uma longa tradição na execução de projetos de interesse da indústria, o Núcleo possui parceiros importantes, em que se destacam a Petrobras, a Shell, a GALP e a Equinor.
Além de pesquisas avançadas em temas difíceis, o NIDF produz geração de conhecimento tecnológico, incluindo o desenvolvimento de equipamentos que envolvam novos conhecimentos. Temas atuais e desafiadores para a indústria de óleo e gás, principalmente em operações que envolvam condições extremas de alta pressão e temperatura são estudados no Núcleo em condições muito próximas das reais, em tubulações com diâmetros grandes e vazões elevadas.
Fenômenos de incrustação inorgânica em equipamentos, escoamentos de óleo com altos teores de CO2 em estado supercrítico, erosão provocada pelo impacto de partículas sólidas e separação de sistemas fluidos tetrafásicos são ensaiados em tubulações com pressões de até 6.000 psi, diâmetros até 3” e comprimentos até 300 m.
Dotado de um excelente parque de instrumentos, o NIDF possui tradição em caracterizar a dinâmica do escoamento por métodos ópticos (velocimetria laser e por imagem de partículas), resistivos, capacitivos e mecânicos clássicos.
O Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coppe/UFRJ oferece, gratuitamente, a alunos de graduação e pós-graduação da UFRJ, dois cursos da Amazon Web Services (AWS), plataforma de cloud computing mais adotada e mais abrangente do mundo. Os cursos – Fundamentos de Nuvem da AWS Academy e Arquitetura de Nuvem da AWS Academy – serão realizados na modalidade à distância, em virtude da pandemia. A previsão é que as primeiras turmas comecem em abril de 2021.
Todos que completarem os cursos receberão certificados de conclusão e 50% de descontos nos exames oficiais da AWS Certification. Saiba mais sobre os cursos e como se inscrever em: https://sites.google.com/coppe.ufrj.br/nacad-aws
Sobre o Nacad
Laboratório especializado na aplicação de computação de alto desempenho a problemas de engenharia e ciências em geral, o Núcleo Avançado de Computação de Alto Desempenho (Nacad) da Coppe é o primeiro nó do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (Sinapad).
O Nacad gerencia o supercomputador Lobo Carneiro, com capacidade de 226 teraflops, apto a executar 226 trilhões de operações matemáticas por segundo. O sistema de engenharia concebido exclusivamente para o Lobo Carneiro dispensa o acompanhamento presencial 24 horas por dia, reduz o consumo de energia e possibilita monitoramento mais eficiente dos dispositivos de segurança, de temperatura, entre outros.
O Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe/UFRJ está com inscrições abertas para o mestrado e doutorado até o dia 14 de março. Avaliado com o mais alto conceito pela Capes (7), o Pesc completou 50 anos em 2020 e é referência em Ciência da Computação no país.
O Programa atua em linhas de pesquisa nas seguintes áreas: Algoritmos e Combinatória; Arquitetura e Sistemas Operacionais; Computação Gráfica, Processamento de Imagens e Visão Computacional; Engenharia de Dados e Conhecimento, Engenharia de Software; Informática e Sociedade; Inteligência Artificial; Otimização e Redes de Computadores. O Pesc também desenvolve atividades interdisciplinares na área de Engenharia e Ciência Computacional.
O resultado da etapa de avaliação será divulgado até o dia 30 de março e o resultado final do processo seletivo até o dia 06 de abril. O edital e o link para inscrição no processo seletivo estão disponíveis em www.cos.ufrj.br/selecao/?page_id=2&lang=pt
Sobre o programa
Criado em 1970, o Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe mantém a excelência acompanhando a rápida evolução da área. Nessas últimas décadas, a trajetória do programa se confunde com marcos na História do Brasil. Saiu do Pesc a primeira patente concedida a uma universidade brasileira, assim como a primeira conexão do País à Internet. Também foi desenvolvido nesse Programa da Coppe o primeiro computador paralelo de alto desempenho construído no Brasil, muito mais barato que os supercomputadores produzidos nos EUA e no Japão, entre outros. Além da vantagem econômica, o Brasil na época não podia importar supercomputadores por não ter assinado o Tratado de Não proliferação de Armas Nucleares (TNP).
No decorrer de sua trajetória, o Pesc criou avançadas ferramentas computacionais para aplicações na Saúde, a exemplo da tecnologia de Inteligência Artificial e modelagem matemática que se tornou referência mundial para o diagnóstico de leucemias e linfomas. Essa experiência possibilitou, em 2020, que seus professores, técnicos e alunos liderassem ou participassem de grupos de pesquisa voltados para o combate à Covid-19. Softwares, plataformas digitais que usam Inteligência Artificial, e Internet das Coisas desenvolvidas no Pesc estão contribuindo com profissionais da Saúde, gestores e tomadores de decisão para reduzir os efeitos da pandemia.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é a universidade brasileira mais bem posicionada no Webometrics Ranking of World Universities 2021. Além de ter sido a única instituição do país a figurar entre as 250 melhores universidades do mundo, a UFRJ foi a segunda melhor na América Latina e a sétima melhor entre as universidades dos países que formam o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O ranking é uma iniciativa do Cybermetrics Lab, grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), o maior órgão público de pesquisa da Espanha.
De acordo com o ranking, as vinte melhores universidades brasileiras são públicas, sendo as cinco mais bem posicionadas: UFRJ, Unesp, USP, UFMG, e UFSC. A UFRJ se destacou nos quesitos transparência/abertura (segundo lugar entre as brasileiras) impacto (terceiro lugar), excelência acadêmica (quarto lugar), entre outros. O ranking global é liderado por cinco universidades americanas: University of Washington; Cornell; Johns Hopkins; Yale e University of California – San Diego.
Criado em 2004, o estudo avalia cerca de 31 mil instituições de ensino superior em mais de 200 países. Segundo o Cybermetrics Lab, não se trata de um ranking de sites, mas de instituições, que usam indicadores webométricos e bibliométricos. Seu principal objetivo é incentivar as universidades a darem acesso aberto ao conhecimento acadêmico.
O professor Renato Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, profere nesta segunda-feira, 8 de fevereiro, a Aula Magna do Senai Cimatec 2021. Renato abordará o tema “Micro e Nanotecnologias em energias sustentáveis e eficiência energética”. A Aula Magna será transmitida, ao vivo, pela página do Cimatec no YouTube, a partir das 18h30.
Doutor em Engenharia Mecânica e Aeroespacial pela North Carolina State University (NCSU), EUA (1985), Renato Cotta é Professor Titular da Coppe/UFRJ, membro da Academia Nacional de Engenharia (ANE), da World Academy of Sciences (TWAS), e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), na qual integrou o Comitê Executivo, de 2012 a 2015. Em 2019, foi o primeiro brasileiro a ser agraciado com o prêmio “ICHMT Fellowship Award”.
Doutor Honoris Causa da Université de Reims Champagne-Ardenne, França, e Comendador da Ordem Nacional do Mérito Naval e da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, presidiu a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, de 2015 a 2017, e a Associação Brasileira de Ciências Mecânicas, de 2000 a 2001. Foi também Chairman do Executive Committee do International Center for Heat and Mass Transfer, de 2017 a 2018, e Leverhulme Trust Visiting Professor no Mechanical Eng. Dept. da University College London, Reino Unido (UK), em 2018.
Saiba mais sobre a trajetória acadêmica e pessoal do professor Renato Cotta na seção Perfil do Planeta Coppe Notícias
Uma plataforma digital online vai apoiar profissionais de saúde na identificação e diagnóstico da Covid-19. A ferramenta em desenvolvimento na Petrec, empresa spin-off da Coppe/UFRJ, poderá ser instalada em unidades hospitalares afastadas dos grandes centros urbanos, que em geral não dispõem de profissionais especializados. Batizada de CovidScan, a plataforma reúne imagens sequenciais de tomografias pulmonares classificadas por tipo de patologia. O objetivo é facilitar o prognóstico médico. A comparação das imagens do pulmão do paciente com imagens previamente classificadas poderá colaborar com o médico no diagnóstico da doença e na tomada de decisão, seja pela internação imediata, ou tratamento mais adequado.
Os pesquisadores da Petrec estão configurando um software, dotado de algoritmo de Inteligência Artificial, que filtra as imagens possibilitando identificar a doença com rapidez e precisão. O trabalho conta com a colaboração do professor Alexandre Evsukoff, do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce) da Coppe.
Segundo o CEO da Petrec, Josias Silva, a plataforma pode também ajudar no prognóstico de outras doenças pulmonares, e no futuro ter o seu uso ampliado. “Nosso objetivo é oferecer uma ferramenta que possibilite democratizar o atendimento à população, apoiando profissionais não especializados. Queremos contribuir, de forma efetiva, para suprir a carência das unidades por especialistas e colaborar com os profissionais de saúde no atendimento à população”, ressaltou o CEO da Petrec.
Selecionado em primeiro lugar no edital “Soluções inovadoras para o combate à Covid-19”, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o projeto foi contemplado com o valor de R$ 1.249.500,00. O edital faz parte da seleção pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTIC), com recursos de subvenção econômica à inovação, concedidos por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).
Como funciona a plataforma
No banco de dados da plataforma, o algoritmo processa imagens que apresentam características semelhantes às do pulmão do paciente que está sendo consultado. A comparação das imagens contribui com o médico no diagnóstico da doença pulmonar, que pode indicar Covid-19 ou outra enfermidade. Além disso, o software disponibilizará um conjunto de imagens que tornará possível verificar e quantificar o percentual do pulmão que já está impactado, se a doença está aumentando ou diminuindo. A estimativa é que o processo de avaliação seja realizado em menos de 30 minutos, a partir da inserção das imagens da tomografia do paciente no sistema.
Para que cumpra sua missão, o algoritmo se baseia na técnica de aprendizado de máquina (machine learning). A equipe da Petrec, que conta com um médico radiologista, está montando o banco de dados com imagens já disponíveis em sites específicos e classificadas pelo tipo de patologia. As informações estão sendo processadas de forma a serem utilizadas no aprendizado do algoritmo.
Segundo Josias, o banco contará com mais de 600 imagens segmentadas, e que cada uma dessas tomografias tem, em média, 300 fatias (slices), o que vai gerar, no mínimo, 180 mil informações cruzadas.
“A partir de imagens segmentadas pelos especialistas, o algoritmo executa a rede de treinamento do código de Deep Learning, como é conhecido tecnicamente. Nesse processo, as imagens são separadas para testes de performance, nos quais os percentuais de acertos são analisados. Posteriormente, são realizados os “voos cegos”, que nada mais é do que a aplicação do algoritmo em um conjunto de imagens diferentes daquelas que foram usadas no treinamento. Esse processo de aprendizado ocorre de forma constante”, explica o CEO da Petrec.
De acordo com Alexandre Evsukoff, que atua como coordenador técnico da área de Ciência de Dados e Inteligência Artificial do Lamce, da Coppe, o ajuste de um modelo de reconhecimento de padrões em imagens é um processo que exige horas em plataformas de processamento de alto desempenho. Mas a execução do modelo é rápida. Uma vez ajustada pode ser utilizada em um computador comum.
Empreendedorismo e interdisciplinaridade: do petróleo à saúde
As técnicas empregadas pela equipe da Petrec nesse projeto foram adaptadas para serem aplicadas na área de saúde. Elas costumam ser utilizadas na gestão de dados geológicos, geofísicos, petrofísicos e geoquímicos de reservatórios de petróleo, por meio da plataforma web Rocklab Digital.
Empresa graduada pela Incubadora de Empresas da Coppe em 2019, hoje spin-off instalada no Parque Tecnológico da UFRJ, a Petrec atua no setor de Óleo e Gás desde que foi criada, em 2003. Sua expertise é em análise de tomografia de rochas de petróleo com uso de Inteligência Artificial.
Josias no Lab2M da Coppe onde deu início às pesquisas que motivaram a criação da Petrec
Josias criou a empresa motivado pela ideia de implementar e levar para o mercado as tecnologias que começou a desenvolver durante o mestrado, no Programa de Engenharia de Civil da Coppe, onde também concluiu o doutorado. As pesquisas eram realizadas e testadas no Laboratório Multidisciplinar de Modelagem (Lab2M) da instituição.
A natureza empreendedora de Josias o levou a participar do processo de seleção que levou a Petrec a ingressar na Incubadora de Empresas da Coppe, em 2013, já preparada para oferecer às petrolíferas novas soluções de imagens sísmicas, incluindo técnicas voltadas para os reservatórios do pré-sal, uma raridade na ocasião. Uma das inciativas foi a criação da plataforma Rocklab Digital, que a partir de financiamento via unidade Embrapii-Coppe, em 2016, incorporou novas funções. Entre elas estão a de visualização 2D e 3D, e de processamento e análise digital de rochas do pré-sal brasileiro, cujos dados são apresentados em um ambiente georreferenciado. O projeto foi executado em parceria com a equipe do Lab2M, associado ao Lamce. Ambos são coordenados pelo professor Luiz Landau, do Programa de Engenharia Civil da Coppe, que têm liderado pesquisas multidisciplinares que resultam em tecnologias aplicadas a diversas áreas do conhecimento, incluindo agora a da Saúde.
Josias confessa estar orgulhoso do desemprenho da equipe que contribuiu para que o projeto obtivesse a melhor pontuação no edital da Finep, que envolveu empresas de alto nível. E também por ter a oportunidade de contribuir para o combate à Covid-19 e outras doenças pulmonares, por meio de uma empresa voltada para óleo e gás.
Os laboratórios da Coppe são verdadeiros celeiros de empresas de alta tecnologia. Até agosto de 2.020, já totalizavam 146 startups criadas por alunos, ex-alunos e pesquisadores da Coppe, das quais mais de dez tiveram origem no âmbito do próprio Lamce, a exemplo da Petrec.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Demo Description
Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.