Uma equipe de pesquisadores liderada pelo professor Robson Dias, do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe/UFRJ, conquistou o prêmio principal da Typhoon HIL´s 10 for 10 Awards. Pela performance na competição internacional organizada pela empresa Typhoon HIL, os pesquisadores da Coppe receberam o simulador HIL 402, avaliado em dez mil euros. O equipamento permite reduzir o tempo necessário para o desenvolvimento de novos protótipos em áreas como microrredes, redes inteligentes e interligação de fontes renováveis ao sistema elétrico. Também possibilita testar o controle de conversores em uma situação muito próxima do real, a baixo custo.
Os vencedores foram selecionados pela apresentação dos melhores exemplos concretos e inéditos de pesquisas utilizando equipamentos da empresa. Na América Latina apenas dez equipes foram contempladas com os equipamentos HIL (hardware-in-the-loop). O HIL 402, que veio com licença vitalícia de uso de software, será utilizado por pesquisadores do Laboratório de Eletrônica de Potência (Elepot) da Coppe, do Laboratório de Fontes Alternativas de Energia (Lafae) e pelo Laboratório de Eletrônica de Potência e Média Tensão (Lemt), ambos vinculados à Coppe e à Escola Politécnica (Poli/UFRJ).
Segundo o professor Robson Dias, o equipamento é versátil e tem grande potencial para a pesquisa. “Antes de colocar uma tecnologia na prática precisamos testar o controle de conversores, ter o equipamento funcionando como se já estivesse em atividade. Simular tensão e corrente de um conversor em um sistema, por exemplo, pode demorar dezenas de minutos, até horas, dependendo da complexidade. O novo aparelho permite simular em tempo real. Isso gera economia de tempo e recurso”, garante o professor.
De acordo com Robson, embora poderoso, o equipamento por ter quatro núcleos é voltado à atividade acadêmica e não à atividade industrial. “Ele permite introduzir os alunos na simulação em tempo real, mostrar conceitos, acelerar o tempo de desenvolvimento de protótipos. Com ele, podemos simular microredes, redes inteligentes, integração de energias renováveis ao sistema elétrico, integrar ao grid convencional”, explica.
Mas a chegada do equipamento é apenas o ponto de partida para algo bem maior. A proposta, segundo o professor, é ampliar o escopo das atividades de pesquisa e fazer simulações que exijam maior potência elétrica. Para isso, o Elepot precisará de outros aparelhos, como o HIL. “A ideia é fazer do laboratório um Centro de Simulação em Tempo Real. Para isso, pretendemos adquirir, com projetos de P&D, mais dois simuladores, de marcas diferentes, que trabalharão conjuntamente com o HIL 402. Futuramente, a ideia é incorporar mais 3 ou 4 simuladores de tempo real. Eles funcionariam, paralelamente, possibilitando fazer simulações de grande porte”, antecipa o professor do Programa de Engenharia Elétrica.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) é líder em inovação entre as universidades brasileiras, de acordo com o Ranking Universitário Folha (RUF), divulgado dia 7 de outubro. Este é o segundo ano consecutivo que a UFRJ é vencedora neste quesito que leva em conta o número de patentes solicitadas pela instituição e a quantidade de pesquisas em parceria com o setor produtivo. A Coppe/UFRJ é uma das unidades da instituição que mais tem contribuído para a liderança da Universidade em inovação.
Em agosto de 2019, a Coppe totalizou mais de 19 mil projetos com empresas, órgãos públicos e privados, nacionais e estrangeiras. Atualmente, são mais de 1.200 projetos em andamento na instituição. Seus 130 laboratórios tornaram-se verdadeiros celeiros de novos negócios, principalmente a partir de 2010, quando a instituição implantou o Programa Empresas Nativas. A iniciativa já resultou em 84 empreendimentos, que representam 60% das 140 empresas criadas a partir de pesquisas realizadas na Coppe.
A UFRJ permanece no topo da lista das melhores universidades do Brasil, com 97 pontos. Segundo o RUF 2019, divulgado em 7 de outubro, a instituição é a terceira melhor do país, atrás apenas da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que ficaram com 98,02 e 97,09 pontos, respectivamente.
Segundo o diretor da Coppe, Romildo Toledo, o resultado do ranking da Folha reitera a excelência acadêmica e vigor do trabalho realizado pela UFRJ. “A Coppe se orgulha de contribuir para manter a nossa universidade na liderança em inovação. Soubemos aproveitar bem os recursos dos Fundos Setoriais, equipando os laboratórios da Coppe, e equiparando-os aos melhores do mundo. Mas queremos aumentar ainda mais a nossa parceria com o setor produtivo”, afirma.
Toledo antecipa que a Coppe está trabalhando para implantar um ecossistema de inovação. “Nosso objetivo é ampliar cada vez mais o número de empresas de base tecnológica, gerando oportunidades para os nossos alunos e motivando-os a empreender e criar negócios baseados em tecnologia de ponta e capital humano altamente qualificado. Para isso, contamos com o apoio da Fundação Coppetec. O modelo Coppe -Coppetec foi pioneiro no país, na aproximação das universidade com as empresas, e hoje é referência no avanço da inovação. Também temos a Incubadora de Empresas da Coppe, que já graduou cerca de 100 empresas, e no momento abriga 28, têm se tornado um polo de geração de produtos inovadores”, afirmou o diretor.
A pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da instituição, Denise Freire, destaca a contribuição da Incubadora de Empresas e da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP), ambas da Coppe, para a liderança da instituição no quesito inovação.
Segundo Denise, a UFRJ constituiu um comitê de inovação para construir a política de inovação da UFRJ, em conformidade com o Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação.
UFRJ entre as três melhores universidades do país
A UFRJ está entre as três melhores universidades do Brasil. O RUF avaliou 197 universidades brasileiras, a partir de dados nacionais e internacionais, além de duas pesquisas de opinião do Datafolha, considerando cinco critérios: pesquisa (42% do total), ensino (32%), mercado (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%).
Além de liderar no quesito inovação, em Ensino e Internacionalização a UFRJ conquistou o quarto lugar. Para avaliar o quesito Ensino o ranking da Folha utiliza quatro critérios: opinião de docentes do ensino superior (pesquisa Datafolha), professores com doutorado e mestrado, professores em dedicação integral e parcial, além da nota no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Já para Internacionalização, os critérios analisados são: citações internacionais por docente e publicações em coautoria internacional.
Em pesquisa a UFRJ figurou na quinta posição. São nove os componentes avaliados: total de publicações, total de citações, citações por publicação, publicações por docente, citações por professor, publicações em revistas nacionais, recursos recebidos por instituição, bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e teses.
O Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social da Coppe/UFRJ e a Université Paris 8 Vincennes-Saint Denis promovem nos próximos dias 30 e 31 de outubro, no Rio de Janeiro, a sétima edição do HiperUrbano. Pela primeira vez realizado fora da Europa, o evento reunirá profissionais de diversas formações para debater a cidade digital, data city, smart city, as mudanças postas pelas tecnologias de comunicação, e modos de presença na cidade pós-digital. O HiperUrbano.7 será realizado no auditório do Oi Futuro, na Rua Dois de Dezembro, 107, no Flamengo.
O evento contará com a participação do idealizador do HiperUrbano, Khaldoun Zreik, dos professores de Ciências da Informação e da Comunicação da Université Savoie – Mont Blanc, Jacques Ibanez e Marc Veyrat, entre outros. Coordenado pelo pesquisador de pós-doutorado Gabriel Bursztyn, do Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) da Coppe, o HiperUrbano.7 é aberto ao público e voltado para artistas, pesquisadores, economistas, filósofos, políticos, psicólogos, sociólogos, urbanistas, administradores, arquitetos, e pensadores de modo geral.
Na sessão de abertura do evento, dia 30, a partir das 9h30, estarão presentes o professor Roberto Bartholo, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe e coordenador do LTDS, Khaldoun Zreik, professor de Ciências da Informação e da Comunicação e diretor do Departamento de Humanidades Digitais da Université Paris 8, a professora Patrizia Laudati, diretora-adjunta do Laboratório de Design Visual e Urbano da Université Polytechnique Hauts de France, e o pesquisador Gabriel Bursztyn.
No dia 31/10, serão palestrantes o professor Jaccques Ibanez, e Carole Brandon, professora de artes plásticas no Departamento de Comunicação e Hipermídia da Université Savoie – Mont Blanc. No mesmo dia, se apresentam dois pesquisadores do Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS): Renata Siqueira e Felipe Loureiro.
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A presença em diferentes espaços e temporalidades
Segundo Bursztyn, com o advento das novas tecnologias da informação e da comunicação, a noção de “presença”, tal qual ela era compreendida, se vê completamente reestruturada. É atualmente possível estar presente à distância ou estar simultaneamente presente em diferentes espaços e temporalidades. Os tempos se sobrepõem e a presença se hibridiza, com o redesenho dos espaços de experiência e os horizontes de expectativas. Assim, pode-se estar presente e ser participativo na vida pública sem que se esteja corporalmente presente: a data city extrapola a dimensão territorial da cidade.
A programação do evento inclui debates de subtemas sobre a presença na cidade pós-digital: presença e participação política; presença e institucionalidade; presença e cidadania; presença e criação; presença e arte; presença e alteridade; presença e temporalidades; presença e concepção da cidade; presença e urbanidade digital; presença e uso; presença e cotidianidade; presença e sociabilidade urbana; presença e pertencimento; presença e identidade; presença e gesto; presença e poesia; presença e patrimônio.
Fenomenologia do smartphone
Bursztyn será um dos palestrantes do primeiro dia e abordará a questão da presença na cidade digital e pós-digital. “Na minha tese de doutorado fiz uma fenomenologia do smartphone. Ele altera a nossa presença no mundo. Munidos de smartphones, nós praticamos presenças diferentes. Ao filmar ou fotografar um espetáculo, a pessoa está sacrificando uma parcela da experiência imediata de mundo para alimentar uma segunda vida daquele evento. Será que não podemos usar os superpoderes dos dispositivos para aumentar a presença? Como usá-lo para catalisar experiências estéticas situadas, ou seja, como dispositivo capaz de aumentar a presença?”, filosofa o pesquisador.
Na opinião de Bursztyn, as metrópoles contemporâneas são ao mesmo tempo cidades pré-digitais, digitais e pós-digitais. “Existem processos complementares ou até antagônicos que acontecem ao mesmo tempo. Caminhamos no sentido da alienação e também no sentido da emancipação. Falar de cidade pós-digital é reivindicar uma reaproximação física e material com a cidade, e não sermos reféns dos processos digitais na concepção e no uso da cidade. É necessário colocar estas questões nestes termos para que a gente não se deixe submergir nestes processos que estão acontecendo, muitas vezes sem olhar crítico”.
Desde 2008 já foram realizadas seis edições internacionais da conferência HiperUrbano, A cada evento, um livro coletivo foi publicado pela editora Europia. Coordenado pelo professor Roberto Bartholo, o Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) é vinculado ao Programa de Engenharia de Produção da Coppe.
O Hacking.Rio, evento que promove palestras e maratonas de programação de computadores acontece, nos dias 18 e 19 de outubro, no Rio de Janeiro. O evento, que conta com o apoio do Laboratório de Inovação Tecnológica, Organizacional e em Serviços (LabrInTOS), do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, será realizado no Aqwa Corporate – Via Binário do Porto, 299 – Santo Cristo – RJ.
Também faz parte da programação o Hackaton Hacking.Rio, que reúne de hackers a profissionais e estudantes de diversos segmentos que desenvolvem hardwares, softwares, aplicativos e soluções inovadoras, e uma série de palestras. O professor da Coppe Marcus Vinicius de Araujo Fonseca e Hudson Mendonça, ambos coordenadores do LabrInTOS, participarão de painéis sobre ‘Energia’ e ‘Hubs de Inovação. De acordo com Hudson Mendonça, o principal objetivo do evento é apoiar a transformação do Rio em um grande ecossistema de inovação. Vale lembrar que estudantes e professores da Coppe terão desconto de 30% nos ingressos para as palestras, utilizando o código LABRINTOS.
No Hackaton a ideia é reunir programadores e especialistas de outras áreas para encontrar soluções inovadoras para a cidade e para o Estado. Na primeira edição, em 2018, mais de 700 pessoas participaram, tornando este o maior Hackaton da América Latina. As inscrições para este ano já estão abertas pelo site do evento: www.hackingrio.com. “A proposta é sempre reunir pessoas que entendam de computadores com aquelas que trabalham em outras atividades para encontrar soluções inovadoras”, disse Mendonça.
A equipe vencedora do evento em 2018 utilizou os sensores da câmera do computador para medir reações e engajamento de alunos de ensino a distância. Uma inteligência artificial transformava as reações em números, que analisam o percentual de chance de evasão, fazendo um rankeamento entre os estudantes. Com isso foi possível adaptar o conteúdo e atuar de forma personalizada para cada aluno. “É claro que era uma versão de fim de semana, mas servia como ponto de partida para aperfeiçoamento posterior”, esclareceu.
Regras de participação
Apesar das inscrições serem feitas individualmente, a participação no Hacking.Rio será, obrigatoriamente, em grupos compostos por três cinco integrantes. Os organizadores recomendam que pelo menos um membro da equipe tenha conhecimento e/ou experiência em programação, desenvolvimento web e/ou mobile, designer e empreendedorismo/administração.
Os participantes que se inscreverem individualmente e não tiverem equipe formada, vão compor suas equipes no próprio evento, de acordo com os critérios estabelecidos pela organização. Na abertura será realizada a recepção dos participantes, a formação das equipes e serão realizadas palestras curtas sobre assuntos relacionados ao tema e sobre as atividades que serão desenvolvidas do hackathon. Outras etapas vão acontecer em seguida: Espaço de Ideias (explicitação de problemas para os participantes proporem soluções inovadoras), Maratona de Desenvolvimento (desenvolvimentos das propostas), e Apoio e Mentoria (atividades terão o apoio de mentores técnicos e especialistas).
O Laboratório de Inovação Tecnológica, Organizacional e em Serviços (LabrInTOS), do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, é formado por profissionais do mercado, alunos de pós-graduação, pesquisadores e docentes comprometidos com o tema inovação e sua gestão.
O Brasil perde competitividade tecnológica e soberania ao optar por uma agenda excessivamente liberal, não adotada nem por países ricos nem por nações em desenvolvimento. Foi esse o consenso entre os especialistas que participaram do debate sobre o “impacto das privatizações no setor de energia”, dia 2 de outubro, no auditório da Coppe. Promovido pela Coppe/UFRJ e a Adufrj (Seção Sindical dos Docentes da UFRJ), o evento reuniu cinco especialistas em economia e planejamento energético para debaterem o tema: Luiz Pinguelli Rosa; Luis Eduardo Duque Dutra; Esther Dweck; Ildo Sauer; Roberto D´Araújo.
Na opinião do professor Luiz Pinguelli Rosa, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, mediador do seminário, a esquerda comete um erro de estratégia ao concentrar suas críticas no presidente Jair Bolsonaro e em suas frequentes e lamentáveis declarações públicas. “Colocamos pressão no Bolsonaro, enquanto o Paulo Guedes segue solto. Há muito pouca pressão sobre ele, que é quem executa a política de privatização. Acho que deveria se formar um grupo, sindicalistas, estudantes, que fosse atrás dele onde estivesse, e pusesse pressão. Ele não é o único responsável por essa agenda privatizante, mas é o executor”, sugeriu o professor.
O professor Ildo Sauer, da Universidade de São Paulo (USP), endossou a opinião de Pinguelli. “Das frentes que encaramos, estamos nos concentrando no Cacareco, o Macaco Tião que ganhou a eleição. Mas, o enfrentamento mesmo se dá no plano econômico, é o coração do debate e da luta e quem comanda é o Guedes, e infelizmente estamos com dificuldade de aglutinar a resistência”.
Para a professora Esther Dweck, do Instituto de Economia (IE/UFRJ), o “show” de declarações absurdas de Bolsonaro e seus ministros faz parte de um projeto de destruição. “Já que o governo não dá pão, ele dá circo para passar essa agenda econômica. Nem as reformas feitas pelos presidentes Collor e Fernando Henrique foram neste ritmo de destruição. A privatização associada à desnacionalização é instrumento de desmonte do modelo de desenvolvimento gestado há 100 anos”, critica.
Segundo Esther, o país vive a recuperação pós-crise mais lenta de sua história. “Neste ritmo, apenas em 2024 teremos o PIB que tínhamos em 2014. E a recuperação é lenta para forçar narrativa e propor medidas absurdas”. Como exemplos destas medidas, a professora enumerou: “reforma da previdência; teto de gastos que implica em ajustes fiscais permanentes; desvinculação de receitas, o que o Guedes chama de ‘quebrar o piso’; abertura comercial unilateral, em contexto de guerra comercial e cambial entre Estados Unidos e China; privatizações; fim dos bancos públicos e regras de conteúdo local; continuação da reforma trabalhista, visando equiparar o trabalho formal e o informal”.
Um país que privatiza sem saber privatizar
Roberto D´Araújo, diretor do Instituto Ilumina, foi além, questionando não só a conveniência de privatizar as empresas estatais do setor elétrico, mas o fato de o país saber executar privatizações. “De 1990 a 2006 arrecadamos 106 bilhões de dólares com privatizações. Bastam dois anos de renúncia fiscal e já dá esse valor. A dívida pública subiu de 35% do PIB, no início do governo FHC, para quase 80%. Privatizou-se uma economia que ficou mais endividada, e o investimento público que já foi 9% caiu para 5%. Além disso, a Agência Internacional de Energia apresentou estudo no qual a tarifa brasileira é a terceira mais cara do planeta, de acordo com a paridade do poder de compra. Apesar de o País contar com a hidrologia favorável para geração de energia”.
A professora Esther Dweck concordou com D´Araújo que as privatizações feitas no Brasil são mal feitas, fugindo mesmo à racionalidade econômica da maximização de valor. “Não se vende ativos em baixa. Para além da discussão do que é estratégico ou não, não faz sentido vender empresas quando o valor de mercado está em baixa. Neste cenário de juros baixos, como ocorre nos países desenvolvidos, o capital internacional precisa de ativos para manter sua lucratividade e o Brasil virou um grande mercado de ativos fixos”.
Para Esther, não faz sentido a Petrobras abrir mão de refinarias para focar na exploração, quando a maior parte das empresas do setor mantém atividades de exploração e também refino, e citou como exemplo de falta de lógica o interesse do governo em vender uma das mais famosas refinarias do país. “A refinaria de Abreu e Lima se envolveu em polêmica devido ao custo de construção ter excedido em muito o previsto, mas é uma refinaria com alta produtividade e com maior automação e tecnologia da Petrobras, além de contribuir para a produção de derivados, um dos maiores problemas da balança comercial”.
“Enquanto isso, a China lança a iniciativa Made in China 2025, política industrial para tornar o gigante asiático líder global nas indústrias do futuro. Vinte agências governamentais com 150 especialistas durante dois anos para formular uma estratégia de longo prazo para transformar a indústria chinesa. Apoiada sobre princípios como apoiar a inovação, priorizar qualidade x quantidade, tornar o desenvolvimento ecológico, e valorizar o talento chinês”, compara a professora de Economia.
Paulo Guedes: incoerente e inconsistente
Na avaliação do professor Luis Eduardo Duque Dutra, da Escola de Química (EQ/UFRJ), o objetivo do governo é privatizar a joia da Coroa, a Petrobras, e a orientação da direção atual da empresa é enxugá-la de modo a facilitar sua futura venda. “A estratégia deles é vender ativos, focar no pré-sal de forma a reduzir a dívida e aumentar o fluxo de caixa. Para daqui a quatro anos vender a empresa para o capital internacional”.
Economista de formação, Duque enfatizou que o radicalismo do ministro da Fazenda não encontra respaldo significativo entre os economistas. “Tenho que sublinhar que a corrente de pensamento ultraliberal que o Guedes chefia no país é minoritária e ultrapassada na Ciência Econômica. O fato de não distinguir estrutura de mercado é erro básico de microeconomia. O mundo hoje presencia guerra comercial e cambial, e o governo promove abertura unilateral sem fazer leitura da conjuntura. É incoerência teórica e inconsistência histórica”.
“Eu sou economista, mas aprendi política com o embaixador Sebastião do Rego Barros e o deputado Haroldo Lima, um liberal e outro comunista. Os dois me ensinaram que em momentos assim a conduta deve ser objetiva e pragmática. Resistir ao máximo, mitigar as perdas e semear o futuro. É isso que tento propor”, afirmou o professor.
Segundo Ildo Sauer, “o ataque brutal ao setor elétrico e a nossa maior conquista, a Petrobras, mostra que está encarniçada a disputa pelo excedente econômico e controle tecnológico gerados pelas empresas estatais. Buscam a usurpação do valor econômico dos recursos que elas controlam e o empoderamento dos usurpadores”.
“O governo anuncia para o mês que vem a entrega de seis a quinze milhões de barris da cessão onerosa. Governadores de todos os matizes estão se refestelando como hienas, pelos restos do banquete que os compradores do recurso terão no futuro. Caso sejam 15 milhões (de barris) a 40 dólares cada, isso dá 600 bilhões de dólares, ou 2,4 trilhões de reais ao longo de 20 anos. E estão brigando por 100 bilhões de reais. É uma demonstração cabal de não sermos capazes de construir consciência pública do valor da Petrobras e da Eletrobras”, critica Sauer.
A webdesigner Priscyla Gonçalves Ferreira Barbosa, funcionária da Coppe/UFRJ, desenvolveu um aplicativo inovador que possibilita o acesso de surdos a conteúdo de exposições em museus, sem precisar de um intérprete ao seu lado. A ferramenta que incorpora técnicas de realidade aumentada e linguagem em libras propiciará a pessoas com deficiência auditiva, que representam cerca de 5% da população brasileira, autonomia na visita a museus, facilitando a compreensão e interação com os acervos expostos. Por esse trabalho, Priscyla acaba de ser selecionada para participar do Programa de formação Mulheres na Ciência e Inovação (Women in Science), que é idealizado pelo British Council em parceria com o Museu do Amanhã. Assista ao vídeo e veja como funciona o aplicativo.
O programa tem como objetivo fortalecer a liderança feminina na inovação de base científica e tecnológica, e é voltado para mulheres que atuam nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática e que desejam empreender.
O aplicativo desenvolvido pela webdesigner da Coppe foi elaborado no Laboratório de Realidade Virtual (Lab3D) da Coppe, no qual Priscyla trabalha. O projeto é fruto da dissertação de mestrado defendida por ela no Programa de Pós-Graduação em Informática da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), no ano de 2018, sob o título “Acessibilidade em museus: um estudo de caso para apoiar a visita espontânea de surdos com o uso da realidade aumentada”.
Para conceber essa ferramenta de inclusão, Priscyla pesquisou as características de acessibilidade e usabilidade necessárias para promover boa interação entre os surdos e os conteúdos expostos em um museu. Sob a orientação da professora Simone Bacellar Leal Ferreira, coordenadora do Núcleo de Acessibilidade e Usabilidade (NAU) do Departamento de Informática Aplicada da Unirio, Priscyla levantou e avaliou as diretrizes de acessibilidade para dispositivos móveis.
Segundo a webdesign da Coppe, a iniciativa partiu de uma demanda do Museu da Geodiversidade da UFRJ. “A vice-coordenadora do museu, professora Aline Rocha, contatou o Lab3D da Coppe para saber se havia tecnologia disponível para que surdos possam visitar museus de forma autônoma, sem a necessidade de um guia especializado. Hoje, ele precisa pré-agendar a visita para que o museu tenha disponível um guia capacitado. No entanto, muitos comparecem sem agendamento e, nesse caso, o museu não tem como prestar um serviço satisfatório”, explica Priscyla.
Quando a demanda surgiu, a funcionária da Coppe estava iniciando o seu mestrado no Departamento de Informática Aplicada da Unirio. “Como minha orientadora na UniRio coordena um laboratório voltado para acessibilidade, o NAU, vi uma oportunidade de aplicar os ensinamentos em um produto tecnológico que tem finalidade social. Conversei com minha orientadora e com a coordenação do Lab3D da Coppe. Todos ficaram entusiasmados e o desenvolvimento do aplicativo passou a ser o foco da minha dissertação de mestrado, com total apoio da professora Aline Rocha, vice-diretora do Museu da Geodiversidade”, conta Priscyla com entusiasmo”.
A coordenadora do Lab3D, professora Cláudia Werner, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe, explica que o laboratório já vinha desenvolvendo pesquisas em parceria com o Museu da Geodiversidade há cerca de cinco anos. “Em 2017, chegou essa demanda voltada para acessibilidade. A Priscyla, que já estava iniciando o mestrado voltado para a interface homem máquina, se interessou pelo projeto, e passou a responder pelo desenvolvimento da tecnologia para o museu. Ela contou com todo o apoio da equipe do Lab3D. Essa parceria foi muito importante porque resultou em um aplicativo prático, com aplicações modernas, e pronto uso”, comemora a professora da Coppe.
Iniciativa inovadora no Brasil
Instalado em um tablet, o aplicativo disponibiliza imagens, texto, animação e vídeos com o apoio de intérpretes de libras. Para testar a tecnologia inovadora, a webdesigner da Coppe selecionou a exposição “Mares do Passado”, aberta ao público no Museu da Geodiversidade. A exposição retrata os processos que tornaram possível o desenvolvimento da vida da Terra, exibindo acervo com diversos fósseis marinhos.
O aplicativo é uma das primeiras iniciativas no Brasil para promover visitas espontâneas de surdos a museus. De acordo com a coordenadora do NAU/Unirio, Simone Bacellar, trata-se de um passo importante para dar mais autonomia a essas pessoas. A professora diz que já existem alguns aplicativos que traduzem do português para Libras, mas não com o diferencial do uso de realidade aumentada, que permite uma interação mais natural, bem próxima a que um intérprete faria se estivesse ao lado do surdo.
O usuário pode optar pela forma de visualizar o conteúdo exposto: se por meio de textos ou pela linguagem em libras. “O protótipo foi submetido à avaliação de especialistas em acessibilidade e testado por um grupo de surdos. A avaliação, no contexto real de uso, identificou demandas e os resultados na promoção da acessibilidade com o uso da realidade aumentada”, explica Priscyla.
“Esperamos que no futuro, iniciativas desse tipo sejam estendidas a todos. A pesquisa da Priscyla é um exemplo de como a tecnologia pode contribuir para a cidadania”, elogia Simone Bacellar. Segundo ela, os surdos têm muita dificuldade de ler textos escritos em português. “Como a língua materna deles é a Língua Brasileira de Sinais (Libras), que possui uma estrutura gramatical diferente, eles acabam não aprendendo o português direito. Para eles o português é como se fosse um idioma estrangeiro. Isso acarreta muitas dificuldades, principalmente porque a sociedade desconhece esse fato e pensa: como assim? Surdo sabe ler! Por que ele não entendeu?”, alerta a professora que já orientou 29 estudos voltados para acessibilidade, dos quais três resultaram em aplicativos, incluindo o da Priscyla.
A nova ferramenta também é pioneira para o Museu da Geodiversidade da UFRJ. Segundo a vice-diretora, professora Aline Rocha, essa é a primeira tecnologia portátil disponibilizada para dar autonomia a pessoas com deficiência durante visitas ao museu. “O ideal seria termos uns dez tablets com este aplicativo instalado para atender a demanda, do público espontâneo. Mas para chegar a este número precisamos de mais parceiros e incentivos financeiros”, ressalta Aline.
“Esse aplicativo nos ajudará a ampliar a comunicação com as pessoas que visitam a exposição de forma espontânea. Como até o momento só temos o protótipo piloto, o estamos utilizando apenas em visitas demonstrativas”, explica a vice-diretora do museu.
Parceria entre laboratórios contribuiu para o sucesso do projeto
Para desenvolver o aplicativo a webdesigner contou com a cooperação da equipe do Lab3D da Coppe, entre eles dois bolsistas que a ajudaram na programação dos códigos funcionais do aplicativo e na produção da animação. Priscyla fez questão de destacar o envolvimento e a orientação da pesquisadora Claudia Susie Rodrigues, responsável pela área de realidade aumentada no Lab3D.
Susie a ajudou a incorporar a realidade aumentada na ferramenta com especificidades para atender ao público-alvo. “Foi muito prazeroso contribuir neste projeto. Esse trabalho tem um valor muito grande e foi realizado pensando o tempo todo no público-alvo, facilitando o uso do tablet e a obtenção das informações em relação ao que está sendo exibido, com autonomia. A Priscyla se colocou no lugar dos surdos, conversou com especialistas que trabalham com esse público, e juntas fomos fazendo todos os ajustes necessários para chegar a um resultado satisfatório”, conta Susie.
Outros grupos da UFRJ também colaboraram no projeto. Para incluir no aplicativo o conteúdo de geologia, textos e imagens sobre o Museu da Geodiversidade e as peças expostas em “Mares do Passado”, Priscyla contou com o apoio de dois bolsistas do museu. A tradução do português para a língua de sinais foi feita por dois alunos da Faculdade de Letras e a edição dos vídeos por um aluno da Escola de Comunicação (ECO). Os vídeos foram gravados e produzidos com apoio da técnica Andrea Nascimento e outros integrantes da equipe do Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe, que é ligado ao Lab3D.
Uma história de superação. Como revitalizar sua comunidade por meio da arte? Foi essa a lição que o artista, Igor “Izy” Moreno, apresentou na aula de Empreendedorismo oferecida pela Coppe/UFRJ para estudantes de graduação do curso de Engenharia da Computação, ministrada pela aluna de doutorado do Programa de Engenharia de Produção (PEP), Aline Winckler Brufato.
Todas as sextas-feiras Aline convida um empreendedor para contar aos alunos a sua experiência e os desafios enfrentados em seu ramo de atuação. Pela primeira vez, a aula contou com a presença de um artista, alguém que se aventurou nas artes plásticas e nas ações sociais. A disciplina é ministrada em seu estágio de docência, sob a orientação dos professores do PEP, Roberto Bartholo e Francisco Duarte.
Na última sexta-feira, 28 de setembro, os alunos da Escola Politécnica (Poli/UFRJ) tiveram a companhia de dez jovens egressos do “Instituto Bola pra Frente”, uma organização não-governamental que oferece seis ciclos de formação complementar, orientação e acolhimento a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no Complexo do Muquiço. O instituto reúne cerca de 20 mil pessoas em oito comunidades e abrange parte dos bairros de Deodoro e Guadalupe.
Na Coppe, os alunos foram recebidos no Laboratório de Tecnologia para o Desenvolvimento Social (LTDS), coordenado pelo professor Bartholo.
Sonhos feitos de tinta
Artista estabelecido na arte urbana, sobretudo na técnica do grafitti, com obras já expostas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e participação em projeto promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), Igor nasceu e cresceu no Complexo do Muquiço, e hoje é referência para jovens que estudam no instituto.
Igor falou sobre sua trajetória e de sua ligação com a arte, desde a infância. Primeiro, por influência do pai, pintor da Supervia. Depois, quando aos oito anos de idade conheceu o grafitti no Bola – como carinhosamente os jovens se referem ao instituto no qual encontraram acolhimento e inspiração. O interesse pela arte urbana foi estimulado pela ONG norueguesa DLW (Dream, Learn, Work), que oferecia cursos variados para os meninos e meninas da comunidade.
“Meu pai não acreditou que daria certo, pois não deu pra ele, e me dizia para arrumar um emprego normal. Lá de onde eu venho as pessoas abrem mão de fazer o que gostam pela necessidade. Por ter que ajudar em casa, as pessoas não correm atrás dos sonhos. Então, me tornei eletricista industrial. Tentei por um ano, desisti e comecei a comprar bonés e cordões na internet para revender. Também vendia camisas que eu mesmo desenhava. Depois, tomei uma ‘chamada’ do meu pai e ele me colocou pra ser eletricista automotivo, o que também não deu certo. Eu passava o dia embaixo de ônibus e vivia com as mãos sujas de graxa, imaginando que poderia ser tinta”, relembrou Izy.
O Muquiço perdeu um eletricista. Mas, ganhou um grafiteiro, um professor de arte, um empreendedor engajado em ações sociais, que busca revitalizar as comunidades em que atua, e que tem sua qualidade reconhecida.
Esse reconhecimento ficou claro quando Igor foi chamado para participar de duas exposições no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB): a exposição do grafiteiro e pintor expressionista norte-americano Jean-Michel Basquiat (1960-1988), realizada em 2018, e a mostra Compartilhe Cultura, na qual Igor pintou um painel de 5 metros, frente e verso.
Referência, reconhecimento e retribuição
“Eu voltei para o Instituto, agora como professor, e criei projetos sociais, que me aproximaram das comunidades”, relatou Izy. Em um desses projetos, chamado “Caps” (bonés, em inglês), Igor atuava em instituições e escolas municipais, perguntando para os alunos quais eram seus sonhos. “A partir desses sonhos, fazemos estampas para bonés e vendemos esses bonés, com a renda sendo revertida para instituição ou escola”, contou.
“Também participei de um projeto, no qual pintávamos os sonhos dos moradores de rua, em telas ‘lambe-lambe’. Aquela pessoa que está ali, invisível para a sociedade, tem sonhos como todos nós”. Falando diretamente para os jovens do Bola pra Frente, seus vizinhos de comunidade, Izy acrescentou: “eu acredito que precisamos de sonho; estudo; referências (às vezes pode estar ao seu lado); satisfação (tem gente que espera ansiosamente pela sexta-feira para poder passar dois dias sem trabalhar. Não tem prazer no que faz); agradecer. Tudo o que fiz na minha vida, eu tentei de alguma forma retribuir ao lugar que saí”.
Igor encontrou duas maneiras de retribuir, implantando os projetos Cacau e Tintas, e o Fazendo a Diferença. No primeiro, com a distribuição de 1400 saquinhos com chocolates para crianças do Complexo do Muquiço, e o segundo, com a distribuição de cestas básicas na Fazenda Botafogo.
O exemplo de Igor Moreno é inspirador para seus vizinhos mais jovens, formados pelo Bola pra Frente. É o que revelou Ébano Raymundo, de 19 anos. “Eu passei por isso, eu também fui uma dessas crianças. Cheguei com seis anos de idade, em 2007. Quando você vê alguém que vive daquilo, você vê uma referência como ele está sendo, você não pensa só no grafitti, você aprende a buscar outros caminhos, pode ser a música, a dança. Isso me fez enxergar muitas coisas, e a gente se trata como família e leva isso muito a sério”, disse Ébano, que apesar dessa inspiração, quer trilhar um caminho diferente. “Meu sonho é vir pra cá, pra universidade, e estudar História”.
Igor “Izy” mantém um canal no YouTube, “Coé, Charlin?!” (charlin é uma gíria, como Igor chama seus amigos), desenvolvido graças a um edital da Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura, e também uma página no Instagram, na qual divulga alguns de seus trabalhos.
Ex-aluna da Coppe aumenta iniciativas de acolhimento
Os dez jovens que participaram da aula chegaram na Coppe acompanhados pela gerente de operações e professora do último ciclo (15-16 anos) do Instituto Bola pra Frente, Renata Siqueira. Aluna do doutorado em Engenharia de Produção da Coppe, Renata trabalha no Instituto desde 2011, e montou o que chamou de Grupo Focal para manter o acolhimento e processo formativo para os jovens que, tendo completado os seis ciclos de formação, ainda não estivessem plenamente inseridos no mercado de trabalho.
“Somos 40 meninos e meninas, de 16 a 20 anos. O que a gente sabe é que não queremos nos separar. As coisas ruins, como o medo e a violência, se tornam piores quando estamos sozinhos. Então é preciso aumentar os espaços e iniciativas de acolhimento, para caminharmos juntos”, explicou Renata.
O Instituto Bola Pra Frente foi criado em junho de 2000, pelo ex-jogador Jorginho, lateral-direito da seleção brasileira tetracampeã mundial em 1994, para ser uma ferramenta de transformação social na vida de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social nos bairros de Deodoro e Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em quase 20 anos, o Bola, como é chamado pelos formandos, já atendeu a mais de 15 mil crianças e adolescentes.
Segundo Renata, o Instituto passa por obras de ampliação, para o desenvolvimento de múltiplas competências e inteligências, com recursos aprovados via Lei de Incentivo ao Esporte. “Inscrevemos o projeto em 2010, mas só foi aprovado em 2018. No final desse ano as instalações ficam prontas. O Instituto terá 50 espaços, com sala de aula, de dança, artes plásticas, laboratórios de informática. Tem que ser um lugar de serviço, que atenda a comunidade e aos talentos que nela se encontram. O Perfil do Formando que criamos busca formar um adolescente plenamente alfabetizado, que tenha desenvolvido um planejamento de vida, comprometido com a comunidade, consciente dos seus direitos e deveres, saudável física e emocionalmente, e conhecedor da diversidade cultural”, concluiu a doutoranda do Programa de Engenharia de Produção.
Após a aula, Igor “Izy” e os dez formandos do Bola pra Frente participaram de uma visita guiada ao Espaço Coppe Miguel de Simoni e ao Laboratório de Realidade Virtual (Lab3D).
Cerca de 30 instituições estão participando da Marcha pela Ciência no Congresso Nacional, hoje, dia 2 de outubro. O foco central das atividades é a busca de alteração na proposta de orçamento para o ano de 2020 (PLOA 2020), já enviada pelo governo ao Congresso, com um prognóstico muito ruim para a ciência e tecnologia e para a educação. Divididos em grupos, os dirigentes das instituições estão se reunindo com os parlamentares entre 10h e 15h30. Entre os dirigentes está o presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica (Confies) e diretor executivo da Fundação Coppetec, Fernando Peregrino.
Entre as proposições levadas à câmara, estão a reivindicação de recursos para investimento no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em 2020, em valor no mínimo igual ao de 2017 – para possibilitar um funcionamento minimamente razoável e uma pequena inversão na queda acentuada nos recursos. As entidades também estão reivindicando a extinção da Reserva de Contingência do FNDCT, que se configura em desvio de finalidade, e que o orçamento da Capes retorne ao valor aprovado pelo Congresso para 2019. Está sendo solicitado ainda a destinação no Orçamento 2020 dos recursos de custeio e investimento para as universidades federais e os IFES ao nível do aprovado pelo Congresso para 2019.
Entre as propostas da pauta legislativa, estão a aprovação do projeto que destina 25% do Fundo Social do Pré-sal para C&T; as mudanças no FNDCT, que o tornam fundo financeiro; e a aprovação da PEC 24, que exclui da Emenda 95 (do teto de gastos), as receitas próprias das Instituições Federais de Ensino.
As atividades da marcha tiveram seu início às 8h30, com a organização de grupos para visitas aos gabinetes dos parlamentares, em especial os da CMO e lideranças partidárias. Está programada para as 16h uma concentração no Plenário 12 da Câmara dos Deputados para o ato político da Marcha para a Ciência.
A comunidade científica se manifestará em especial pela não extinção do CNPq e Finep, como tem sido aventado em setores governamentais. “É muito importante essa participação de representantes das sociedades científicas nesse dia 2 de outubro. Precisamos, mais do que nunca, do envolvimento de todos para pressionar os parlamentares a reverterem os terríveis cortes previstos no PLOA 2020”, ressalta o presidente da SBPC, Ildeu de Castro Moreira.
Além de Fernando Peregrino, da Fundação Coppetec e do Confies, estão presentes à Marcha dirigentes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), entre outros.
As entidades científicas e acadêmicas que compõem a Iniciativa para Ciência e Tecnologia no Parlamento (ICTP.br) entregam nesta quarta-feira, 2 de outubro, uma carta aos parlamentares ressaltando a grave situação orçamentária para Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) para 2020. Veja aqui a carta na íntegra.
A Aluna Verônica Ghisolfi, do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, conquistou o prêmio internacional da Cátedra Fundação Abertis, da Espanha, na categoria Melhor Dissertação de Mestrado de 2018. A cerimônia de premiação será realizada, na próxima quinta-feira, dia 3 de outubro, em Barcelona.
Verônica desenvolveu um modelo de simulação para avaliar os impactos econômicos e sociais do excesso de peso das cargas transportadas pelas rodovias. Ela explica que tal excesso é um dos motivos das más condições das estradas brasileiras e do desgaste desnecessário de peças dos caminhões, diminuindo a vida útil dos veículos, aumentando o consumo de combustível e o risco de acidentes.
A aluna da Coppe foi premiada pela dissertação “Dinâmica de sistemas para avaliação de impactos do excesso de peso no transporte rodoviário de cargas”, sob a orientação do professor Glaydston Mattos Ribeiro.
O Brasil responde por 7,5% da produção mundial de rochas ornamentais – 123,5 mil toneladas (dados de 2013), e ocupa o 4º lugar no ranking mundial. O Espírito Santo é o estado que possui a maior reserva de mármore e também possui grande reserva de granito, que em 2011 correspondia a 56% da produção do País.
A carga dos produtos produzidos no Espírito Santo é despachada por duas rodovias para o Porto de Vitória. Segundo Verônica, sem condições ideais de transporte em função do peso. De acordo com uma pesquisa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), 77% dos veículos transportadores trafegavam com sobrepeso e 10% de excesso de carga por eixo, podendo reduzir a vida prevista de um pavimento em até 40%.
Verônica citou em seu trabalho os acidentes ocorridos no ano de 2017, nas estradas do Estado do Espírito Santo, envolvendo o transporte de rochas ornamentais. Esses acidentes resultaram na morte de 34 pessoas e deixaram 29 feridos. Ambos foram provocados pelo tombamento de caminhões carregados com blocos de mármore e granito.
Em termos de volume físico, o Espírito Santo responde por 72,11% (2014) e 70,94% (2015) das exportações brasileiras de rochas ornamentais. Os principais destinos das rochas exportadas pelo estado são China, Itália e Estados Unidos. Esses países compram cerca de 70% de toda produção capixaba, principalmente os produtos manufaturados.
Sobre a premiação
Antes de conquistar a premiação internacional, Verônica já havia sido contemplada na edição brasileira, junto com o aluno Pedro Dias Geaquinto, também do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe, pela dissertação “Efeitos relacionais no planejamento integrado de transportes”, orientada pelos professores Rômulo Orrico Filho, do PET, e Guilherme de Castro Leiva, do Departamento de Engenharia de Transportes do Cefet-MG.
Em sua quarta edição, a Cátedra Abertis pertence ao Grupo Arteris de Concessões de Rodovias. Trata-se de uma iniciativa da Fundacion Abertis da Espanha para apoiar trabalhos acadêmicos relacionados à área de Transportes em cinco países (Espanha, França, Chile, Porto Rico e Brasil) e possui seis diretores de cátedras: Universidade Politécnica da Cataluna; IFSSTAR- com École des Ponts et Chaussées na França; Universidade de Porto Rico; Pontifícia Universidade Católica do Chile, em Santiago; Escola Politecnica da Universidade de São Paulo e um na Universidade Politécnica de Madrid.
No Brasil, podem concorrer à premiação mestres e doutores na área de transportes que tenham concluído suas dissertações e teses em programa de pós-graduação reconhecido pela Capes. Além da categoria na qual Pedro e Verônica foram premiados, a Cátedra contempla ainda outras duas categorias: Melhor Tese de Doutorado e Melhor Tese ou Dissertação em Segurança de Transportes.
“A Educação não é negócio, mas responsabilidade do Estado e nossa como cidadão. Tem que ser pública para priorizar a liberdade de pensamento. O pensamento intelectual precisa ser independente”, ressaltou o professor emérito da Coppe/UFRJ, Luiz Bevilacqua, que proferiu a aula inaugural da disciplina Metodologia Científica do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, no dia 25 de setembro.
Ao abordar o tema “Último trem para Alexandria” Bevilacqua fez um paralelo entre o apogeu e decadência da cidade histórica fundada por Alexandre Magno (300 a.C. a 300 d.C) com o avanço do conhecimento e do desenvolvimento tecnológico no Brasil, dos anos 1960 até o momento atual, no qual o governo brasileiro inicia uma espécie de ‘Guerra Santa’ contra a Ciência e a Educação.
Em sua exposição, o professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe falou sobre conquistas, descobertas e invenções de brasileiros, como o câmbio automático, a rádio transmissão, o motor a álcool e tecnologias para a extração de petróleo em águas profundas. Também apresentou gráficos mostrando a evolução da produção cientifica do País, do número de docentes e discentes e do crescimento do orçamento do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações. “Conseguimos coisas extraordinárias nessas últimas décadas, bastante avanços”, afirmou, completando que, apesar disso, as universidades brasileiras não estão preparadas para o futuro.
Universidade do futuro: independência intelectual e fim dos departamentos
“O cerne da formação universitária é promover o exercício da independência intelectual, da redução da aversão ao risco e não o entupimento da formação com créditos virtuais”, explica o professor, que propõe uma universidade do futuro, em que as fronteiras do conhecimento se dissolvam e que não existam departamentos. Nesse novo modelo quatro grandes áreas seriam contempladas na formação básica na graduação, que são elas: Matéria, Energia, Filosofia e Antropologia. Modelo parecido já é aplicado na Universidade de Harvard e na Universidade Federal do ABC (UFABC).
Bevilacqua sugeriu a adoção de medidas urgentes, à margem das diretrizes do Estado, para driblarmos as ameaças ao Conhecimento. Segundo o professor da Coppe e ex-Reitor da UFABC, é preciso fortalecer a cooperação entre as universidades brasileiras, inclusive promovendo intercâmbio de professores e alunos entre instituições nacionais; aumentar o número de publicações em revistas nacionais; reduzir a carga horária obrigatória para os cursos de graduação; assumir riscos nas pesquisas, informar a sociedade sobre o que é feito dentro das universidades, dentre outras ações. “Se a gente só reconhecer o conhecimento dos outros países, em detrimento do nosso próprio, a gente não vai para frente. Temos que reconhecer que podemos fazer coisas boas e valorizar as nossas conquistas”.
Em debate aberto com estudantes e professor, que lotaram o auditório da Coppe, Bevilacqua aproveitou para realçar a importância do investimento público para o avanço do conhecimento e para o desenvolvimento tecnológico. Referindo-se diretamente ao projeto Future-se, do Ministério da Educação, criticou a proposta do governo que, segundo ele, ameaça a liberdade de pensamento.
O Maglev-Cobra completou cinco anos de operação experimental nesta terça-feira, dia 1º de outubro. O veículo da Coppe/UFRJ que levita sobre trilhos, sem emissão de poluentes, se prepara para entrar em uma nova fase com a troca de alguns componentes que permitirão condução autônoma, melhoria da tração linear, aumento na velocidade, e funcionamento em situações adversas, como trilhas íngremes, interrupção de energia ou chuvas e ventos fortes.
“Estamos prestes a conseguir apoio financeiro que nos permitirá, em dois anos e meio, operar um veículo construído em padrões industriais. Nós queremos ter uma produção que possa ser replicada em mil veículos idênticos”, disse o professor Richard Stephan, coordenador do projeto que foi desenvolvido no Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe/UFRJ.
Nesses cinco anos, o Maglev-Cobra já transportou cerca de 18 mil pessoas em uma linha experimental que liga os Centros de Tecnologia 1 e 2, na Cidade Universitária. Ele é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade.
O diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, destacou na cerimônia o idealismo e a alegria da equipe que trabalha em um projeto como o Maglev-Cobra. “Uma das grandes motivações que temos como educadores e pesquisadores é o avanço do conhecimento, a formação de recursos humanos e o desenvolvimento de tecnologias. O trem de levitação da Coppe mostra o que somos capazes de fazer na universidade”, disse Romildo, lembrando que o caminho entre o desenvolvimento do conhecimento e a apropriação dele pela sociedade na forma de produtos é longo, mas vale a pena porque pode beneficiar muitas pessoas, no mínimo com a formação de recursos humanos. “Mas nós precisamos ir além, precisamos levar produtos que sejam de interesse da sociedade, como esse trem de levitação que poderá ligar diferentes pontos das cidades pelo mundo”.
Durante a cerimônia de celebração pelo quinto aniversário da operação da linha experimental do veículo, que liga o Centro de Tecnologia ao Centro de Tecnologia 2, na Cidade Universitária, o professor Richard Stephan lançou o livro “Maglev-Cobra: uma breve retrospectiva”, no qual conta o passo a passo da evolução do projeto, além de detalhes de bastidores. A cerimônia contou ainda com a apresentação de um quinteto de instrumentos de sopro da Escola de Música da UFRJ. A comemoração foi encerrada como em toda boa festa de aniversário: com um bolo e o tradicional “parabéns pra você”.
Vantagens do veículo: silencioso, baixo custo e não poluente
O Maglev-Cobra é uma alternativa de transporte para centros urbanos e apresenta uma série de vantagens se comparado a outros meios de transporte. A principal delas é o baixo custo de implantação por quilômetro, que é de cerca de 1/3 do valor necessário para implantação do metrô na mesma extensão. Sem contar que a operação do veículo é silenciosa e sem emissão de poluentes, pois o Maglev é movido à energia elétrica. Na linha experimental, por exemplo, painéis solares asseguram energia suficiente para movimentar o veículo que pode transportar até 20 passageiros por viagem.
O veículo circula a uma velocidade de 10 km/hora na trilha de 200 metros criada apenas para demonstrar a viabilidade da tecnologia de levitação, mas pode atingir até 100 km/hora ou mais, com segurança, em percursos mais longos. A ideia é ter em curto prazo uma linha de um quilômetro, onde o Maglev-Cobra poderá alcançar o nível nove de certificação em tecnologia pela escala TRL (Technology Readiness Level), proposta pela Nasa. Hoje, ainda se mantém no nível sete, que o capacita a operar em ambientes externos, mas quer atingir aquele que considera o veículo “aprovado para a missão”, após passar por um número de operações bem sucedidas, algo possível com o funcionamento diário.
O presidente da Academia Nacional de Engenharia, Francis Bogossian, que esteve no evento, lamentou a escassez de recursos para o desenvolvimento de inovações nacionais. Segundo ele, o projeto do trem de levitação da Coppe/UFRJ poderia estar em um estágio mais avançado se não faltasse ao País o interesse por tecnologias verde-amarelo. No entanto, não faltam interessados no Maglev-Cobra pelo mundo: os chineses, por exemplo, já foram atraídos pela tecnologia. Em 2017, inclusive, a Coppe e a universidade Southwest Jiaotong University (Swjtu), sediada em Chengdu, na China, firmaram parceria acadêmica para o desenvolvimento conjunto de novas tecnologias.
A Galeria Curto Circuito de Arte Pública conquistou o 3º lugar no prêmio Inspiring Solutions 2019, na cidade de Nantes (França). Instalada no Parque Tecnológico da UFRJ, a galeria foi inaugurada em 2017 e é fruto de uma parceria com a Escola de Belas Artes (EBA) da UFRJ.
Promovido pela Associação Internacional de Parques Tecnológicos e Áreas de Inovação (IASP), o prêmio Inspiring Solutions é uma iniciativa que visa o compartilhamento de conhecimento, ideias, soluções e projetos inovadores de parques científicos e tecnológicos e ambientes de inovação em todo o mundo.
Atualmente, 16 obras estão expostas na Galeria Curto Circuito, que desde sua inauguração já expôs 58 trabalhos e intervenções urbanísticas de autoria de mais de 200 alunos e professores da Universidade e artistas convidados.
Confira no YouTube, como foi o processo de elaboração do Pavilhão Tornado, fruto de uma parceria entre a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/UFRJ), por meio do e Laboratório de Modelos e Fabricação Digital (Lamo) e do Laboratório de Intervenções Temporárias e Urbanismo Tático (LabIT), e a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa. A proposta é um pavilhão de permanência para os funcionários do Parque Tecnológico e visitantes, utilizando o espaço livre abundante e subutilizado do local.
Sobre o Parque
O Parque Tecnológico da UFRJ está situado no campus da Ilha da Cidade Universitária, em uma área de 350 mil metros quadrados. Tem por objetivo estimular a interação entre a universidade – alunos e corpo acadêmico – e empresas, transformando conhecimento em emprego e renda por meio da oferta de produtos e serviços inovadores para a sociedade. Atualmente, mais de mil pessoas trabalham no local.
O Parque iniciou suas atividades em 2003, com a inauguração do LabOceano da Coppe/UFRJ, o laboratório no qual está instalado o tanque de testes mais profundo do mundo. Hoje, três outros laboratórios da Coppe estão instalados no local: o Centro de Excelência em Gás Natural (CEGN), o Núcleo de Estruturas Oceânicas (NEO) e o Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (Lamce), no qual se encontra instalado o supercomputador da Coppe, sob a coordenação do Núcleo de Atendimento a Computação de Alto Desempenho (Nacad).
Atualmente o Parque Tecnológico abriga centros de pesquisa de grandes empresas, entre elas Ambev, Siemens, Schlumberger, FMC Technologies, EMC², Halliburton, Siemens, Tenaris, Vallourec. GE e L’Oréal. Essas duas últimas localizados na Ilha de Bom Jesus.
Após faturar o prêmio estadual e o regional sudeste, a iniciativa de reunir cursos dispersos em Disciplinas Integradas de Empreendedorismo (DI) da UFRJ mais uma vez concorre ao Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora, desta vez em âmbito nacional. Criada há dois anos com a junção de dez cursos, a DI é orquestrada pelo professor Édison Renato Silva, da Área de Gestão & Inovação do Programa de Engenharia de Produção da Coppe/UFRJ, e da Escola Politécnica, e conta com a colaboração de oito professores da própria UFRJ e da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Segundo o professor da Coppe, em DI os alunos aprendem basicamente três coisas: o processo de empreender, o mindset (atitudes mentais que influenciam os comportamentos e pensamentos) de empreendedor, e as ferramentas que são usadas para criar o negócio. São 60 horas de carga horária e qualquer estudante da UFRJ pode se inscrever. “A gente não consegue substituir um curso de graduação, somos limitados ao que podemos fazer. Ensinamos um método chamado lean startup de empreendedorismo, conhecido em português como startup enxuta”, explica o professor.
O resultado sairá no dia 8 de outubro, em Florianópolis, quando será apontado o vencedor entre os 60 finalistas. A premiação visa a reconhecer as melhores e bem sucedidas práticas para desenvolver, aperfeiçoar ou fomentar o comportamento empreendedor nos alunos das instituições de ensino.
Inspiração em experiências testadas com sucesso
Inicialmente inspirado em uma disciplina de Engenharia de Produção do Massachusetts Institute of Tehcnology (MIT), o curso hoje é uma combinação do que é ensinado pela universidade californiana de Berkeley, dos Estados Unidos, com outras referências atuais. “Efetivamente o que fazemos, hoje, é uma espécie de pot-pourri. A nossa base é o curso Lean Lauch Pad de Berkeley. Ele é o nosso hardware. A gente vai acrescentando outras literaturas complementares em cima dessa proposta”, explica Édison Silva.
Segundo o professor, a ideia é ajudar na criação de startups de produtos que realmente são desejados pelas pessoas, pautado na experimentação e na validação. “Na prática, estamos estabelecendo o modo como qualquer pessoa consegue criar uma startup, algo que está deixando de ser dependente do talento para virar dependente de um processo. É uma ciência”, esclarece Édison Silva, acrescentando que o conceito de startup não se restringe apenas às tecnologias digitais, mas a um conceito amplo para uma organização temporária em busca de um modelo de negócios escalável (fazer produtos ou prestar serviços replicáveis sem demandar aumento de capital ou mão de obra à medida que cresce), repetível e lucrativa.
“O objetivo é deixar de desperdiçar tempo e dinheiro para fabricar um produto ou oferecer a prestação de um serviço e só descobrir depois que não há o menor interesse dos consumidores em ambos. Por que não, de alguma maneira, testar antes para ver se vai dar certo?”, questiona. Atualmente, as Disciplinas Integradas de Empreendedorismo reúne professores da Engenharia Química, da Farmácia, da Biofísica, da Engenharia de Produção, de Design, de Biotecnologia e Nanotecnologia e do Instituto de Saúde Coletiva. A cada ano, as aulas acontecem em um centro na Cidade Universitária. Já passou pelo Centro de Tecnologia (CT), Centro de Ciências da Saúde (CCS) e agora está em uma sala no Núcleo de Computação Eletrônica (NCE), que fica no Centro de Ciências da Matemática e da Natureza (CCMN). “Sempre depende da decisão do grupo de professores, mas onde formos bem recebidos, nós iremos. E em qualquer campus. Os alunos têm de entender que são da UFRJ e não desse ou daquele centro”, afirmou. Há ainda a proposta de se criar uma zona de livre trânsito para os estudantes da UFRJ, UFF, UNIRIO, UERJ, UEZO, PUC-Rio, IFRJ e CEFET, permitindo que qualquer um deles cursando a graduação e regularmente matriculado possa cursar as disciplinas de empreendedorismo em quaisquer dessas universidades e aproveitar os créditos.
Outra ação que está em pauta prevê “aulas invertidas” no YouTube. Trata-se de uma nova metodologia de aprendizagem. A parte expositiva em sala de aula é reduzida. Assim, a parte mais conceitual pode ser apresentada antes do encontro presencial para que todos cheguem à instituição de ensino em condições de discutir e trazer as dúvidas em cima de situações práticas do próprio dia-a-dia. Mas enquanto as ideias vão sendo implementadas, os interessados em fazer DI podem acompanhar as novidades pelo Instagram do curso: ufrj.di.
“De que forma a mobilidade urbana poderia ajudar na redução da pobreza e da desigualdade?”. Esse é o tema da segunda aula aberta do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, que será proferida, dia 8 de outubro, das 12h30 às 13h, pelo professor e coordenador do programa, Rômulo Orrico. A aula será transmitida pelo Facebook, e os interessados podem acessá-lo pelo endereço https://bit.ly/2kTbDx7.
Esta segunda edição integra uma série de aulas abertas que faz parte das comemorações dos 40 anos do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe. O objetivo é que todos possam conhecer as pesquisas desenvolvidas por seus professores e alunos. A primeira aula foi ministrada pela professora e vice-diretora da Coppe, Suzana Khan Ribeiro, sobre o tema “Transformação global no setor de Energia: transição energética para a mobilidade de baixo carbono”.
Já estão programadas aulas abertas mensais, até o próximo ano, com os professores do PET. Criado em 1979, o PET, é um dos 13 programas da Coppe. Nele são desenvolvidas as seguintes linhas de pesquisa: Cidades e Mobilidade, Gestão e Operação de Transportes, Logística e Transporte Sustentável. Além de formar mestres e doutores em Engenharia de Transportes, o programa alia o conhecimento de pesquisas teóricas e aplicadas a atividades de assessoramento a órgãos governamentais, contribuindo para o desenvolvimento nacional e bem-estar da sociedade.
A ouvidora-geral da UFRJ, Cristina Riche, e o ex-ouvidor da Caixa de Previdência do Banco do Brasil, professor Luiz Costa, proferiram palestra na Coppe/UFRJ no último dia 24 de setembro. O tema “liberdade de expressão, mídias sociais e comunicação não violenta” atraiu a atenção de técnicos-administrativos e professores que compareceram ao auditório para assistir as apresentações e em seguida debater com os palestrantes as questões abordadas.
A ouvidora da UFRJ agradeceu o convite da Coppe e elogiou a iniciativa da instituição, uma oportunidade para esclarecer as atribuições da ouvidoria. O evento contou com a participação do diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, e da diretora-adjunta de Gestão de Pessoas da Coppe, Vanda Borges.
Segundo Cristina, a ouvidoria não tem atribuição investigativa. “Não é chefatura de polícia ou Ministério Público. É um espaço de mediação para gestão de conflitos, de acolhimento coletivo e de participação cidadã para a promoção da democracia direta, participativa, prevista na Constituição Federal de 1988”, ressaltou.
A proposta, segundo a ouvidora, é promover melhorias, de alcance coletivo como, por exemplo, a de instrução normativa, junto à Reitoria, para regulamentar o uso de nome social de alunas e alunos transgêneros, travestis e transexuais na Universidade. A resolução foi publicada em 2015. Foi a partir de um pedido de uma aluna da Escola de Belas Artes da UFRJ que foi feita a proposta, muito antes do Decreto Federal 8.727, de abril de 2016. “Entendemos que aquela demanda tinha um impacto social importante, que poderia abranger outras pessoas que tinham os mesmos direitos e não haviam se pronunciado”, relatou a ouvidora.
O ex-ouvidor do Banco do Brasil, que também é mediador de conflitos e especialista em Gestão da Capacidade Humana, falou sobre comunicação não violenta. Segundo ele, trata-se de um
processo de entendimento que facilita a comunicação de suas necessidades com as necessidades do outro, de maneira empática. “Ela deve ser afetiva e efetiva”, ressaltou Luiz Costa, explicando a importância dos conflitos como recursos para aproveitar e aprender com eles. “Diante de situações de conflitos devemos parar, respirar e acessar um espaço, dentro de nós mesmos, de consciência e inteligência, para entender, de forma diferenciada, a situação”.
O diretor da Coppe, Romildo Toledo, ressaltou a importância de esclarecer ao corpo social da instituição o papel da Ouvidoria. “Queremos promover mais momentos como esse na Coppe para que possamos tornar o ambiente de trabalho cada vez mais democrático, inclusivo e harmônico”, disse Romildo.
Professora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH) da UFRJ, Cristina deu dicas para melhor uso da internet e canais institucionais e recomendou os sites etiquetanaweb.wordpress.com/dicas, e https://new.safernet.org.br, este último para denúncia de crimes cibernéticos.
A Coppe/UFRJ receberá, dia 4 de outubro, a Caravana 4.0, um evento de mobilização criado pela Embrapa para divulgar nas universidades o seu projeto Ideas for Milk. Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite apresentarão a cadeia produtiva do setor, a revolução digital no agronegócio e o mercado agtech. O objetivo desta unidade da Embrapa é motivar o desenvolvimento de propostas de startups voltadas para a solução de problemas da cadeia do leite. Aberto ao público, o evento será realizado, às 10h, no auditório da Coppe, bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia.
O Ideas for Milk também promove os eventos Vacathon e Desafio de Startup. O Vacathon é uma maratona com cinco dias de duração, realizada na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora. Participam times de até 20 universidades e cada instituição escala cinco estudantes, de cursos variados, reunindo ciências agrárias, exatas e humanas. Um professor é escolhido como embaixador e fica responsável por organizar o time. A UFRJ, que participará pela primeira deste evento, terá uma equipe formada por alunos de graduação e pós-graduação em Engenharia e Informática, com a mentoria do professor Guilherme Horta Travassos, do Programa de Engenharia de Sistemas (PESC) da Coppe, e do professor Claudio Miceli, do Instituto Tércio Pacitti de Aplicações e Pesquisas Computacionais (NCE/UFRJ). Os alunos interessados em participar devem entrar em contato com o professor Guilherme pelo email ght@cos.ufrj.br.
Já o Desafio de Startup é destinado a empreendedores com projetos de inovação digital, design industrial, produtos lácteos, biotecnologia, nanotecnologia, materiais, insumos, dentre outras soluções com modelos de negócio inovadores. As inscrições estão abertas e podem ser feitas gratuitamente no site do evento: http://www.ideasformilk.com.br. A final do Desafio de Startups será realizada em São Paulo, no espaço de coworking Cubo, na Alameda Vicente Pinzon, 54, Vila Olímpia, no dia 22 de novembro. Os finalistas viajam com os custos pagos pelo Ideas for Milk.
A ouvidora da UFRJ, professora Cristina Riche, e o ex-ouvidor da Caixa de Previdência do Banco do Brasil, professor Luiz Costa, participam de debate na Coppe, amanhã, 24/09, às 10h, sobre “Liberdade de expressão, mídias sociais e comunicação não violenta”. Aberto ao público, o evento será realizado no auditório da Coppe, bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
Professora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos (NEPP-DH) da UFRJ, Cristina falará sobre usos das redes de comunicação em ambiente organizacional e protocolos de uso de mídia institucional. “É papel da universidade pública reforçar sua relação com a própria comunidade interna e com a sociedade. Quando se investe em comunicação se investe também em cidadania”, explica Cristina.
Mediador de conflitos e especialista em Gestão da Capacidade Humana, o professor Luiz falará sobre “Comunicação Não Violenta”, uma metodologia de compreensão mútua focada nas necessidades das pessoas. O intuito é possibilitar a melhoria do entendimento entre as partes e consigo mesmo.
O professor emérito da Coppe/UFRJ, Luiz Bevilacqua, preferirá a aula inaugural do Programa de Engenharia Química da Coppe, no dia 25 de setembro. Com o tema “O Último Trem para Alexandria”, Bevilacqua falará sobre a história e a importância da cidade de Alexandria, no Egito, seu apogeu e queda, destruída pela barbárie romana, com filósofos e cientistas perseguidos pela intolerância religiosa.
Aberto ao público, o evento será realizado no auditório da Coppe, às 14h, no auditório do bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
“Foi na Alexandria que ocorreu a primeiro evento de convergência disciplinar, com matemáticos, astrônomos e médicos atuando juntos. Foi um caldeirão de conhecimento. No Brasil, construímos um notável acervo científico e tecnológico nos últimos 60 anos. O que podemos fazer para sustentar isso hoje, em tempos de ameaças ao conhecimento? Não podemos renunciar a essa riqueza. É importante que tenhamos clareza dos riscos que estamos correndo, realçando os problemas para encontrarmos soluções”, explica o professor.
Bevilacqua também falará sobre a história da Coppe e sua própria trajetória. Professor do Programa de Engenharia Civil da Coppe, Bevilacqua fundou o programa após três anos de fundação da instituição, ainda no prédio da Praia Vermelha.
Em 2011, fundou o Espaço Alexandria, um projeto que incentiva ações que conduzem à conquista do conhecimento científico, tecnológico, artístico e humanístico-cultural, estimulando cooperações entre vários setores do conhecimento. Atualmente, estudantes e pesquisadores dos programas de Engenharia Mecânica e de Engenharia de Sistemas da Coppe e um grupo de Neurociência do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ desenvolvem pesquisas em Robótica e Neurociência aplicados em Automações e Inteligência Artifical.
Alexandria Considerada a capital do conhecimento do mundo, Alexandria foi a cidade para onde convergiu a maior parte da riqueza da cultura ocidental da qual somos herdeiros. Sediou, às margens do Mediterrâneo, a maior biblioteca já vista na humanidade, um centro de pesquisa e o maior acervo da história e da ciência antiga. Abrigou a primeira faculdade de medicina do mundo, que serviu de inspiração para os modelos de universidades que temos hoje. Estima-se que no seu apogeu a biblioteca tenha reunido cerca de 700 mil manuscritos. Abrigava não somente documentos históricos, livros e papiros, mas também contava com escolas de pensamento e exposições permanentes de pinturas e outros artefatos. Sua destruição aconteceu após uma série de incêndios, muitos provocados por disputas políticas e religiosas.
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.