Professores e alunos da Coppe são conhecidos por se destacarem em suas áreas de atuação. Em outubro passado, foi a vez do pesquisador Seyedhamed Mirmoradi, vencedor do Prêmio Costa Nunes da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS) pela melhor tese de doutorado em Engenharia Civil e Geotecnia defendida no país no biênio 2014-2015. Das cinco teses selecionadas este ano para a fase final da mais importante premiação do país na área, quatro são de autoria de alunos da Coppe.
Mirmoradi foi premiado pela tese “Avaliação do comportamento de muros de solo reforçados sobre condições de trabalho”, que foi defendida em 2015, no Programa de Engenharia Civil da Coppe, sob a orientação do professor Maurício Ehrlich. Os critérios de seleção do prêmio, criado em 1998, são qualidade, inovação e aplicabilidade.
“Esse prêmio me motiva a continuar nessa área de pesquisa. O mais importante foi fazer minha família feliz com ele, o que é uma forma de compensação”, disse Seyedhamed.
Nascido no Irã, Seyedhamed cursou a graduação e o mestrado na Universidade de Mazandaran, no Irã. Mora no Brasil desde 2011, quando iniciou o curso de doutorado na Coppe, sob a orientação do professor Ehrlich, especialista em Engenharia Geotécnica, que em 1995 ganhou a Medalha Norman, o maior prêmio da Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Desde então, a parceria entre aluno e orientador já rendeu dez artigos em revistas internacionais e quatro em congressos. Atualmente Seyedhamed é bolsista de pós-doutorado da Coppe.
“É comum o aluno se destacar pela inteligência, alta capacidade de produção ou boa formação técnica. Seyedhamed se diferencia por reunir essas três qualidades e, ainda por cima, tem muita iniciativa”, conta orgulhoso o professor Ehrlich.
Sobre a tese premiada
Muro de solo reforçado é uma estrutura de contenção que serve para estabilizar massas de solo. Costuma ser usado para conter aterros e evitar deslizes em terrenos naturais, como encostas. “É uma solução barata, porque usa o próprio solo como matéria-prima. Para o Brasil é mais vantajoso ainda porque os solos daqui têm boa qualidade”, explica Ehrlich.
Por meio de modelagem física e numérica, o estudo de Seyedhamed aperfeiçoa a metodologia de análise dessa tecnologia e oferece a possibilidade de projetos mais econômicos e mais confiáveis.
“A maioria das metodologias existentes são simplistas e empíricas. Esta tese possibilita a construção, por exemplo, de um muro de 5 a 80 metros, com base teórica e matemática melhor fundamentada, tornando a obra mais econômica e segura. Não tenho dúvida que estamos na ponta do conhecimento em relação ao que vem sendo desenvolvido nesta linha em todo o mundo”, destaca Ehrlich.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) lançou na sexta-feira, 18 de novembro, durante a COP 22, a Calculadora 2050, uma ferramenta desenvolvida em parceria com a Coppe/UFRJ, que permite a construção de diferentes cenários energéticos para o horizonte até 2050. Acessando o site da Calculadora, disponibilizado na página da EPE, o usuário pode criar cenários para o futuro, antecipando seu impacto em termos de emissões de gases de efeito estufa (GEE), composição da matriz energética e dependência externa de energia, representados em gráficos e tabelas gerados automaticamente.
O lançamento foi realizado, na Zona Verde (Green Zone), da Embaixada Britânica, na 22ª Conferência Quadro das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 22), em Marrakech, no Marrocos. O evento contou com a presença do professor de Planejamento Energético da Coppe, Roberto Schaeffer, que coordenou a equipe da Coppe que trabalhou no projeto.
“Nós delimitamos os limites superiores e inferiores, dentro dos quais as diferentes fontes de energia poderiam variar no Brasil até 2050. Esses limites levam em consideração capacidade industrial, questões econômicas e de infraestrutura. Desta forma, ao acessar a ferramenta pela internet, o usuário poderá propor fontes de energia com base em dados realistas, o que o levará a simular cenários possíveis”, explicou o professor da Coppe.
Por meio do balanço entre oferta e demanda de energia e de medidas de expansão da oferta e eficiência energética, a Calculadora 2050 permite identificar uma série de cenários possíveis e economicamente viáveis para o futuro. Os resultados dos cenários abrem uma discussão sobre o futuro do sistema energético nacional e áreas com maior potencial de mitigação de emissões de gases causadores do efeito estufa.
A calculadora brasileira foi desenvolvida pela EPE, com apoio do governo britânico. A ferramenta foi inicialmente concebida pelo governo do Reino Unido e adaptada para países como China, Índia, Colômbia, México, África do Sul, Japão, Coreia do Sul, Bélgica, entre outros.
Amanhã, dia 18 de novembro, o professor da Coppe/UFRJ, Roberto Schaeffer, apresentará um estudo sobre oportunidades de mitigação de emissões de gases de efeito estufa em setores-chaves da economia brasileira, considerando o período de 2020 a 2050. A palestra será realizada no Espaço Brasil, na Conferência Quadro das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 22), em Marrakech, Marrocos.
Encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o estudo envolve 80 pesquisadores, sendo 30 da Coppe e os demais de outras instituições de pesquisa. Na Coppe, o projeto foi coordenado pelos professores Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena, do Programa de Planejamento Energético.
“Trata-se de um modelo ímpar, que elenca opções e as verifica de maneira integrada, diante de diferentes cenários de restrições às emissões de gases causadores de efeito estufa, permitindo a otimização do sistema energético brasileiro”, ressalta Szklo.
Hoje, dia 17, às 15 horas (horário de Brasília), o professor Roberto Schaeffer também participa da mesa “Ratcheting up NDCs: Consistent national roadmaps towards the global objective of 1.5C and 2C“, na qual apresenta o projeto CD-Link: Linking Climate and Development Policies (Unindo políticas para clima e desenvolvimento). Trata-se de um modelo de construção de cenários de mitigação da emissão de gases causadores do efeito estufa criado em parceria com 19 instituições. Com ele, os planejadores poderão propor um mix de fontes energéticas limpas, que a um custo econômico realista poderia atender a meta de redução de emissões necessária para conter o aquecimento global em níveis mais seguros. A Coppe é a única instituição de países em desenvolvimento que, além de do modelo nacional de cenários, também opera o modelo mundial, permitindo, por exemplo, que os cenários de emissões nacionais tenham em perspectiva os cenários norte-americano, chinês ou europeu.
Dados coletados pela Organização Meteorológica Mundial sugerem que 2016 será o ano mais quente já registrado na história, com a temperatura média global 1,2º C acima dos níveis pré-industriais (referência para o aquecimento global). A meta estipulada pela ONU e consentida pela nações signatárias do Acordo de Paris é que o aquecimento global não passe de 2ºC, até 2050.
Na Rede, a Coppe está sendo representada pela professora Suzana Kahn
A Coppe/UFRJ integrará a Research for Climate Action (RCA – Pesquisa para a Ação Climática, em tradução livre), uma rede internacional de pesquisadores que será lançada nesta quinta-feira, 17 de novembro, em Marrakech (Marrocos), durante a Conferência Quadro das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 22). O objetivo da rede é disponibilizar aos gestores públicos estudos realizados pela comunidade científica para acelerar ações que possibilitem o cumprimento de metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas pelo Acordo de Paris.
A Coppe é a única instituição brasileira convidada a integrar a RCA que inclui outras 14 instituições: Yale University Center for Green Chemistry and Engineering, University of California at Berkeley, University of Michigan School of Natural Resources and the Environment e University of Maryland Center for Global Sustainability (Estados Unidos); University of Oxford e London School of Economics (Reino Unido); School of Public Policy and Management at Tsinghua University e Beijing University (China); Potsdam Institute for Climate Impact Research (Alemanha); The Energy and Resources Institute (India); University of Cape Town (África do Sul); Pontifícia Universidade Católica do Chile; International Institute for Applied Systems Analysis (Austria); e o Banco Mundial. A rede será hospedada pela Universidade de Maryland.
Na Rede, a Coppe está sendo representada pela professora Suzana Kahn Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes, que fará uma apresentação da atuação da instituição durante o lançamento. “Os centros de pesquisa têm um importante papel na definição de planos de ação climáticos, pois ainda há muito espaço para explorar e investigar o potencial de tecnologias disruptivas de baixo carbono como novas formas de mobilidade urbana, novos materiais, redes inteligentes de energia e novas opções e melhoria do desempenho das fontes renováveis. A Coppe aglutina pesquisadores em todas estas áreas, inclusive é a sede do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, o qual presido”, explicou a professora da Coppe, Suzana Kahn Ribeiro.
A Coppe/UFRJ e a Audio Engineering Society (AES), seção Brasil, promovem dias 17 e 18 de novembro o Encontro Regional de Engenharia de Áudio no Rio de Janeiro. Com palestras, cursos e outras atividades voltadas para o aprimoramento de profissionais e estudantes de áudio, o evento será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), na Rua Muniz Aragão, 360, Cidade Universitária.
Os encontros promovidos pela AES, que reúne os maiores especialistas de Engenharia de Som do mundo, têm como objetivo apresentar técnicas modernas e avançadas aos estudantes e profissionaisde áudio. Para esta edição na Coppe, estão programadas mais de 15 sessões com especialistas em diferentes áreas do áudio,proporcionando aprendizado e interação com profissionais em atividade. Entre os temas a serem abordados estão som e composição, projeto de estúdios, restauração de gravações, processamento de linguagem, ensino e pesquisa de áudio, saúde auditiva e áudio forense.
O professor do Programa de Engenharia Elétrica da Coppe, Luiz Wagner Biscainho, um dos coordenadores do evento, diz que a crescente demanda por profissionais nesta área se dá, principalmente, pela expansão de setores como entretenimento, cultura e telecomunicações, com ênfase nas mídias digitais. Na Coppe, o professor lidera o Grupo de Processamento de Áudio, um dos poucos do país voltado para qualificação de pessoal e pesquisas com ênfase em processamento digital. Nesta linha, Luiz Biscainho tem orientado estudos que vão desde avaliação e restauração da qualidade desom até análise do conteúdo de gravações musicais, passando por localização acústica de dispositivos móveis,entre outros temas.
Minicurso (dias 17 e 18) e Evento especial (dia 19)
Ao final dos dois primeiros dias, será ministrado um minicurso em edição de som para vídeo oferecido pela empresa ProClass. No dia 19 (sábado) haverá um evento especial no Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, com o tema “áudio e trilhas musicais na TV”. Assim como os minicursos, o evento do MAC tem vagas limitadas em função do local de realização, e os interessados em participar deverão se manifestar no procedimento de inscrição.Somente os participantes inscritos nos dois dias do evento, 17 e 18, poderão participar do minicurso e do evento especial.
O evento especial no MAC contará com a participação de Clemente Zular, que falará sobre gravação de trilhas orquestrais, e de Tim Rescala, que abordará Música sinfônica para TV. Ambos falarão sobre o trabalho que realizaram para as novelas Velho Chico e Meu Pedacinho de Chão e para a minissérie Dois Irmãos, todas da TV Globo. O MAC fica no Mirante da Boa Viagem, s/nº, Boa Viagem, Niterói.
Confira a programação completa e outras informações no site do evento:
Na próxima semana, os professores da Coppe/UFRJ Emilio La Rovere e Roberto Schaeffer, ambos do Programa de Planejamento Energético (PPE), apresentarão estudos na Conferência Quadro das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 22), em Marrakesh, Marrocos, que está sendo realizada de 8 a 18 de novembro.
No dia 15, às 18h (hora local), o professor Emílio apresentará a política municipal de Adaptação à Mudança do Clima da cidade do Rio de Janeiro, resultante de parceria entre a Coppe e a Prefeitura. O projeto, interdisciplinar, envolveu mais de 30 pesquisadores da Coppe e de outras unidades da UFRJ, do INPE e da Fiocruz.
No dia 17, às 15h (em horário de Brasília, 13h), na Sala Pacífico, o professor Schaeffer participará da mesa “Ratcheting up NDCs: Consistent national roadmaps towards the global objective of 1.5C and 2C“, na qual apresentará o projeto CD-Link: Linking Climate and Development Policies (Articulando Políticas de Clima e Desenvolvimento). Trata-se de um modelo de construção de cenários de mitigação da emissão de gases causadores do efeito estufa criado em parceria com 19 instituições. Com isso, os planejadores podem propor um mix de fontes energéticas limpas, que a um custo econômico realista poderia atender a meta de redução de emissões necessária para conter o aquecimento global em níveis mais seguros.
No último dia 18, às 10h40 (hora local), o professor Schaeffer apresentará no Espaço Brasil um estudo sobre oportunidades de mitigação de emissões de gases de efeito estufa para o período de 2020 a 2050, em setores-chaves da economia brasileira. O projeto, encomendado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, envolve 80 pesquisadores, sendo 30 da Coppe e os demais de outras instituições de pesquisa. Na Coppe, o projeto foi coordenado pelos professores Roberto Schaeffer, Alexandre Szklo e André Lucena.
No dia 11, a professora Suzana Kahn Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET), apresentou o Relatório Especial do Painel Brasileiro de Mudanças (PBMC), no qual discutiu o papel das cidades nas mudanças do clima e o papel do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas.
Tem início nesta terça-feira, às 9h, o XII Encontro de Tecnologia em Acústica Submarina (XII ETAS), organizado pela Coppe/ UFRJ e pelo Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). O evento será realizado no auditório da Coppe, no Centro de Tecnologia 2 (CT2), de 8 a 10 de novembro.
O Encontro reúne pesquisadores acadêmicos, militares e da indústria, que atuam nas áreas de de engenharia de equipamentos acústicos, geoacústica, oceanografia acústica, posicionamento acústico, propagação acústica submarina, processamento de sinais acústicos submarinos, sistemas sonar e tecnologia e caracterização de materiais piezoelétricos.
Nessa edição, será entregue pela primeira vez o Prêmio Talento ETAS, que visa incentivar e promover o desenvolvimento de trabalhos científicos na área de acústica submarina para alunos de graduação e pós-graduação. O prêmio homenageia o professor da Coppe e capitão-de-mar-e-guerra Carlos Eduardo Parente, em reconhecimento ao seu legado como pioneiro nesta tecnologia no Brasil.
A Coppe/UFRJ celebrou, nesta quinta-feira, 3 de novembro, a entrega dos Prêmios Coppe Mérito Acadêmico 2016, concedido a docentes que se destacam pela produção acadêmica, formação de Recursos Humanos e trajetória profissional. Na solenidade, foram contemplados com o Prêmio Giulio Massarani os professores Emilio Lèbre La Rovere (categoria docente sênior), e Glaydston Ribeiro (categoria jovem docente). Em sua primeira edição, o Prêmio Lobo Carneiro foi entregue ao professor Aquilino Senra Martinez, do Programa de Engenharia Nuclear.
O Prêmio Coppe Mérito Acadêmico foi criado em 1998, Desde 2004 leva o nome do professor Giulio Massarani, o célebre criador da Jornada de Iniciação Científica da UFRJ, falecido em 2004. A premiação, inicialmente anual, passou a ser entregue a cada dois anos após o ano de 2011. “Essa premiação é um reconhecimento aos professores que mais se destacaram dentro dos critérios da rigorosa avaliação docente, que é realizada pela instituição todos os anos”, ressaltou o professor Edson Watanabe, diretor da Coppe.
O fundador da Coppe, professor Alberto Luiz Coimbra, destacou a importância da premiação e disse que a cerimônia lhe deu uma injeção de ânimo. “Me fez acreditar que é possível e quem sabe nós conseguiremos combater toda esta onda de destruição que estão querendo fazer com a ciência e a tecnologia brasileira”, declarou Coimbra, visivelmente emocionado ao falar do colega e amigo, Giulio Massarani, que o ajudou na implantação da Coppe e dá nome ao prêmio. “Ele era um idealista. Não se conformava com coisas pequenas. Obteve o mais alto grau no doutorado, na França, e dedicou toda sua vida à Coppe. Massarani foi um exemplo. Sem ele teria sido tudo mais difícil. Dar seu nome ao prêmio foi uma justíssima homenagem”.
Segundo a diretora de Assuntos Acadêmicos da Coppe, professora Claudia Werner, desde 2007 a instituição premia docentes, nas categorias sênior e jovem. Em 2013, incluiu um terceiro prêmio para contemplar professores, que além da relevante produção acadêmica tenham realizado notável contribuição institucional.
“A Coppe é referência nacional pela forma como avalia seu corpo docente. A indicação dos professores a serem premiados é feita de maneira criteriosa pela Comissão de Avaliação de Docentes (CAD), atualmente presidida pela professora Márcia Dezotti. Em seguida, a decisão passa pelo Conselho Deliberativo e é aprovada pela diretoria da Coppe. Os premiados têm perfil acadêmico diferenciado e servem de inspiração para todos da família Coppe”, afirmou Claudia.
Excelência e mérito a serviço da sociedade
O primeiro a receber seu prêmio foi o professor Emilio La Rovere, do Programa de Planejamento Energético (PPE). Ele foi apresentado pelo seu padrinho, o diretor de Relações Institucionais da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa, que foi um dos responsáveis pelo seu ingresso no quadro docente da Coppe, e com quem manteve estreita colaboração em momentos importantes para a instituição, como a criação do Programa de Planejamento Energético e da área de concentração em Engenharia Ambiental nos cursos de Mestrado e Doutorado do PPE. Também contribuíram na elaboração de propostas para atuação do governo brasileiro em ocasiões importantes, como a Rio 92 e em reuniões internacionais do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
“É uma honra estar aqui para homenagear o Emilio. Coordenei com ele o IES-Brasil, estudo que deu importante contribuição para a assinatura da Convenção-Quadro (das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), em Paris, que permite a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, sem prejuízo do desenvolvimento econômico”, enalteceu o professor Pinguelli, que destacou que a consciência política de esquerda democrática se soma às qualidades do colega premiado.
Para La Rovere, o prêmio valoriza a meritocracia e visa reabilitar o prestígio do serviço público. “Infelizmente, há uma percepção liberal equivocada de que a iniciativa privada faz melhor do que o serviço público e que os servidores são picaretas. Salvo honrosas exceções como a PUC, a excelência acadêmica está nas universidades públicas. É fundamental, sobretudo para os mais jovens, ter a noção de que o serviço público deve se pautar pela busca da excelência, Publicações, pontos na Capes são consequência do nosso trabalho e não motivação do mesmo. O nosso trabalho é servir a sociedade”, esclareceu o professor.
Ensino e prazer: uma boa equação
Com apenas três anos nos quadros da Coppe, o professor Glaydston Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes (PET), recebeu o prêmio Giulio Massarani na categoria jovem docente. Na apresentação feita pelo professor Nelson Maculan, o premiado foi destacado como uma excelente aquisição para a instituição. “Trouxe juventude, forte experiência internacional, além de saber trabalhar em conjunto e adorar estudantes. Jovens colegas como Glaydston são o futuro da instituição. Não é só você que ganha com a Coppe. Nós ganhamos muito com você”, elogiou Maculan.
Emocionado, Glaydston confessou que não imaginava a magnitude que teria a cerimônia de premiação e que “passou um filme” em sua cabeça quando os professores Watanabe e Claudia Werner lhe informaram que seria uma dos agraciados.
“Vim para a Coppe há três anos, a convite do professor Carlos Nassi. Comecei ajudando na Comissão de Pós-graduação e Pesquisa (CPGP) e fiquei assustado com a abrangência nacional e internacional da Coppe. Eu me adaptei e me sinto feliz em ter vindo trabalhar aqui. Quando estou com meus alunos, gosto muito de usar o verbo brincar, porque acredito que o ensino deva ser prazeroso. No nosso programa o aluno deve brincar de simular e otimizar transportes”, disse o jovem docente.
Escolha acertada
Primeiro docente a receber o prêmio Coppe Mérito Acadêmico que leva o nome do ilustre engenheiro brasileiro, professor Lobo Carneiro, Aquilino Senra, do Programa de Engenharia Nuclear (PEN), também teve como padrinho o professor Luiz Pinguelli Rosa, que destacou a longa e próxima amizade entre ambos.
“Ele fez muita falta quando o governo o levou para presidir as Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o tirou da vice-diretoria da Coppe. Eu me senti desamparado”, relembrou Pinguelli, que contou muitas histórias sobre o amigo docente e destacou que ele foi um dos inspiradores e primeiros participantes da frutífera cooperação entre a Coppe a Universidade de Tsinghua, que resultou no Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, vanguarda da parceria científica entre chineses e latino-americanos.
“Esse prêmio muito me orgulha, pois ele resulta da aprovação pelos pares. Ele reflete a colaboração de grandes parceiros. Uma longa caminhada não se faz sozinho, e sim com os alunos, professores colaboradores e funcionários técnico-administrativos. Lobo Carneiro foi um grande homem público. Receber o prêmio que leva o seu nome me dá a sensação de ter de alguma forma seguido os seus passos”, destacou Aquilino, que enfatizou que compete à universidade retribuir à sociedade o que ela lhe dá.
“Não produzimos tecnologia pela tecnologia. Ela tem que ter destinação social. Esse foi o espírito empreendedor e visionário do professor Coimbra. Temos um papel na formação desses jovens, que vão mudar esse país, não tenho dúvida”, previu o professor, que afirmou nunca ter visto em qualquer outro lugar tanto companheirismo como há entre o corpo acadêmico da Coppe, e que sua permanência no corpo docente foi a melhor decisão de sua vida.
Conhecimento voltado para as necessidades do país
O evento também contou com a presença do decano do Centro de Tecnologia, professor Fernando Ribeiro, da pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2) da UFRJ, professora Leila Rodrigues, e do Presidente do Conselho Deliberativo da Coppe, professor Antonio Figueiredo.
Segundo Antonio Figueiredo, os dois prêmios são essenciais e fazem parte da lógica da Coppe de criar um ambiente de produção de conhecimento voltado para as necessidades de novas tecnologias no país.
O decano destacou que a escolha do nome do Lobo Carneiro para a premiação foi uma justa homenagem ao professor da Coppe, falecido em 2001, considerado uma referência da engenharia nacional. “Fui aluno do Lobo Carneiro, em 1983, quando ele já era reconhecido internacionalmente, em função do “ensaio brasileiro”. Um excelente professor e educador”, declarou Fernando, ressaltando que a ocasião lhe enchia de orgulho dos colegas da Coppe. “Longe de ser uma competição, o Prêmio Coppe Mérito Acadêmico é “um estímulo para que as pessoas dêem o seu melhor pela instituição”, completou.
A pró-reitora afirmou que era um dia feliz para a universidade, em meio a uma conjuntura adversa, pois os cortes orçamentários promovidos pelo governo federal têm acarretado forte impacto na pesquisa científica e na pós-graduação. “Ao ler o currículo Lattes dos premiados fiquei encantada, não apenas com o número de publicações, mas com o conjunto da obra. Todos comprometidos em contribuir para a geração de conhecimento”, destacou a professora.
Leila criticou o novo organograma, anunciado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Instituições importantes como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) passaram a ficar subordinados à “Coordenação Geral de Serviços Postais e de Governança e Acompanhamento de Empresas Estatais e Entidades Vinculadas”, subordinada a uma diretoria com o mesmo nome; que por sua vez está subordinada à Secretaria-Executiva do ministério. Afastando assim essas instituições do núcleo decisório até o quarto grau da hierarquia”, lamentou.
No dia 3 de novembro a Coppe/UFRJ entregará o Prêmio Coppe Mérito Acadêmico 2016 a três docentes que se destacam pela trajetória profissional e contribuição à instituição. Os professores Emilio Lèbre La Rovere, do Programa de Planejamento Energético (PPE), e Glaydston Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transporte (PET), receberão o Prêmio Giulio Massarani, nas categorias docente sênior e jovem, respectivamente. O professor Aquilino Senra Martinez, do Programa de Engenharia Nuclear, receberá o Prêmio Lobo Carneiro, em sua primeira edição. O evento terá início, às 10 horas, no auditório da Coppe, Bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
O Prêmio Coppe Mérito Acadêmico é concedido a docentes que se destacam pela produção acadêmica, formação de Recursos Humanos e trajetória profissional. Desde a edição de 2004, entregue no ano seguinte, a premiação passou a chamar-se Prêmio Coppe Mérito Acadêmico Giulio Massarani em homenagem ao professor Massarani, um dos fundadores da Coppe, falecido em setembro de 2004. O Prêmio Lobo Carneiro Mérito Acadêmico, lançado este ano, leva em consideração os critérios listados acima, incluindo a destacada contribuição do docente à instituição. O nome da premiação também é uma homenagem ao professor da Coppe, Fernando Lobo Carneiro, falecido em novembro de 2001.
O critério de avaliação para a escolha dos premiados é baseado na produção acadêmica dos professores nos últimos três anos, com ênfase na qualidade e no número de contribuições. Entre os itens avaliados pela Comissão de Avaliação de Docentes (CAD) destacam-se as publicações em periódicos científicos e congressos nacionais e internacionais, as citações dos trabalhos na literatura técnico-científica internacional e as dissertações de mestrado e teses de doutorado orientadas pelos docentes.
Prognósticos desafiadores, mas com razões para esperança. Essa foi a tônica do seminário internacional “Sobre o Futuro”, promovido pela Coppe/UFRJ e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que teve como palestrante o filósofo e futurologista americano Jerome Glenn. O filósofo americano iniciou a apresentação discordando da visão pessimista, amplamente difundida, de que o mundo está piorando. “Isto não é verdade. Estamos vencendo mais do que perdendo. Mas, no que estamos perdendo, a situação é preocupante. Uma dessas derrotas é a questão da criminalidade. O crime organizado movimenta três bilhões de dólares anualmente no mundo todo. O que equivale ao dobro do que todos os países somados gastam com seus orçamentos de defesa, a cada ano”, destacou.
Segundo Glenn, o crime organizado, em muitos lugares, está tornando a democracia uma ilusão. “Para lidar com algo dessa magnitude, não é mais possível enfrentar o crime organizado com base em políticas repressivas locais. Precisamos de uma estratégia global, um sistema global de políticas de segurança”, sugeriu o filósofo, advertindo que não basta um país adotar boas medidas de segurança se as nações vizinhas não fizerem o “dever de casa”.
CEO do Millenium Project, organização criada no âmbito da ONU que realiza estudos e projeções em diversas áreas do conhecimento, Glenn também mostrou cenários de longo prazo para temas como mudanças climáticas, migrações, epidemias globais, pesquisas tecnológicas avançadas, desigualdade socioeconômica e propostas de como responder a esses desafios.
Mudanças Climáticas: é preciso aprender com a natureza
“Precisamos descobrir formas de retirar carbono da atmosfera”, conclamou Jerome Glenn
Ao abordar mudanças climáticas – tema de grande interesse da universidade, na qual a Coppe se destaca com especialistas que integram o IPCC, da ONU – o futurologista disse que o aumento da temperatura global levará a uma mudança de padrões. Segundo Glenn, haverá mais tempestades, enchentes, secas e incêndios florestais. Haverá escassez e aumento no preço dos alimentos. O degelo no topo das cordilheiras afetará represas e o abastecimento de água e de energia”, afirmou. Segundo Glenn, os acordos internacionais para a redução de emissões de gás carbônico não são mais suficientes. “Precisamos descobrir formas de retirar parte desse carbono da atmosfera. As plantas fazem isso todos os dias. Precisamos aprender com a natureza. Esta é uma tarefa para os engenheiros”, propôs.
O filósofo chamou também atenção para os “conflitos inevitáveis”, como os que serão provocados pela migração de populações que habitam regiões litorâneas. “Com o avanço do mar, causado pelas mudanças climáticas já em curso, essas populações abandonarão a costa e migrarão para áreas já ocupadas, gerando um grave impacto sociológico, sobretudo nos países mais pobres, com menos recursos para ações de prevenção e adaptação”, alertou.
Segundo Gleen, o grau do impacto socioeconômico dependerá das características topográficas das regiões atingidas. O Rio de Janeiro, por exemplo, encontraria na Serra do Mar uma barreira natural ao avanço das águas. Já a cidade de Bangladesh, cujo território é caracterizado por estar exposto a inundações, seria gravemente atingida pela elevação do nível do mar.
Epidemias de alcance global
Cenários projetados pelo Millenium Project indicam a emergência para o combate a graves epidemias de alcance global. Nos últimos seis anos, 1.100 epidemias foram registradas em todo o mundo, embora as taxas de mortalidade tenham diminuído devido aos avanços na Medicina e no acesso a remédios. No entanto, alertou Glenn, tem surgido organismos mais resistentes aos fármacos e aumentado, significativamente, sobretudo na China, as epidemias food-born (advindas da pecuária intensiva). Um exemplo é a recente gripe aviária surgida em suas granjas superlotadas. Cerca de 75% dos patógenos emergentes são zoonóticos (podem ser transmitidos de uma espécie animal para outra). Há ainda o risco do advento de um SIMAD (Single Individual Massively Destructive), único capaz de destruição em larga escala. “Trata-se de um “lobo solitário”, um terrorista que agindo sozinho, portando uma cepa de material biológico, possa causar uma epidemia de proporções desconhecidas.
Inteligência Artificial: robôs poderão superar seus criadores
A possibilidade da inteligência artificial superar a humana impressionou o auditório
A conversa assumiu ares de ficção científica quando o palestrante discorreu sobre Inteligência Artificial (IA). Segundo o futurologista, a IA está no primeiro estágio de seu desenvolvimento. O próximo passo é ela conseguir reprogramar a si mesma, de acordo com o feedback das ações para a qual foi previamente programada. No terceiro estágio, que impressionou o auditório, os robôs seriam capazes não apenas de reescrever seus próprios códigos, mas de redefinir os seus propósitos, superando, assim, os seus criadores. “E se não é possível vencê-los, una-se a eles”, recomendou Glenn.
Glenn defendeu que os cientistas concentrem esforços no desenvolvimento de tecnologias voltadas para agricultura com água salgada; captura de carbono; carros, ônibus e trens elétricos e automatizados de baixo custo; geração de energia geotérmica. Segundo o futurologista, o mundo se encontra na adolescência civilizacional. “Fazemos escolhas como os adolescentes: pensando no curto prazo e de maneira autocentrada. Temos que recompensar a maturidade e fazer um ‘voto’ econômico ao escolher produtos que desconcentram renda ou obedeçam a critérios de longo prazo”, exortou.
Agravamento de problemas sociais compromete o futuro do Brasil
Após a apresentação de Glenn, foi realizado um debate com os professores Luiz Pinguelli Rosa, diretor de Relações Institucionais da Coppe, Pedro Ribeiro Barbosa, vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcos Freitas, do Programa de Planejamento Energético da Coppe.
Segundo o professor Pinguelli, a grande revolução tecnológica não é a que está em curso, atualmente, mas a que aconteceu na virada do século XIX para o XX. “As pessoas se deslocavam a cavalo e se comunicavam por cartas, que levavam meses para chegar aos destinatários dependendo da distância. Agora nos deslocamos em alta velocidade e nos comunicamos em tempo real. Também houve uma mudança gigantesca na forma de produzir e consumir. Já vivemos em um mundo tecnológico há muito tempo”, afirmou o professor.
“O nosso maior desafio é a grande e crescente desigualdade social”, afirmou o professor Luiz Pinguelli Rosa
“Fazendo um filtro do que foi apresentado, hoje, temos motivos para preocupação, mas também para termos esperança. O nosso maior desafio é a grande e crescente desigualdade social, mesmo nos Estados Unidos, país líder da economia global. No Brasil, a situação atual é de agravamento dessa desigualdade. O interregno que tivemos com políticas compensatórias sofre retrocesso, e ainda há a possibilidade de congelamento dos gastos sociais. Não há dúvida de que haverá um agravamento do banditismo com o agravamento da desigualdade que já está em curso”, analisou Pinguelli.
O professor Pedro Ribeiro, da Fiocruz, também se mostrou preocupado com as perspectivas do país, em função do momento político, em que se avizinham medidas impopulares de austeridade fiscal. “Estamos em um seminário sobre o futuro, em um momento no qual o nosso está comprometido. Caso seja aprovada essa Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, até o ano de 2036 estaremos com as verbas para ciência, tecnologia e educação congeladas em relação a 2016. Estamos reféns de governantes de ocasião com essa mentalidade”, lamentou o vice-presidente.
Jerome Glenn explicou que futurologistas não sabem necessariamente a verdade sobre o futuro. “Não disputamos com quiromantes. Desenhamos cenários e dizemos que ‘podemos ir por esse caminho’. Caso não gostemos das consequências do rumo que está em curso podemos fazer novas escolhas e mudar a rota. As pessoas racionais tomam decisões e ajustam seus planos medindo as consequências de suas escolhas. Sabemos que as mudanças estão se dando de modo tão rápido que as instituições, em seus formatos atuais, não dão conta de reagir. O que faz a Humanidade avançar é o sentido de urgência e direção. Eles tiram o que há de melhor em nós”, concluiu com otimismo o futurologista.
O seminário teve apoio da Fundação Coppetec, da Coppe, e da Fiotec, da Fiocruz. Também contou com o patrocínio do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig) da Coppe, da Rio Convention & Visitors Bureau (RCVB) e da Fundação Konrad-Adenauer (KAS).
A Coppe/UFRJ, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e o Instituto Estadual do Meio-Ambiente (Inea) assinam, nesta segunda-feira, 17 de outubro, um convênio para a elaboração do 3º Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa. O evento será realizado às 11h, no auditório Alceu Magnani, no prédio do Inea, na Av. Venezuela, 110, 6º andar, no bairro da Saúde.
O estudo será desenvolvido pelo Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (CentroClima) da Coppe. O objetivo é subsidiar as ações e a política estadual sobre a Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável e contribuir para a adoção de metas de redução de gases do efeito estufa, avaliação da evolução das emissões a cada cinco anos, tendências e projeções. O acordo também inclui capacitação de recursos humanos das instituições envolvidas.
No próximo dia 20 de outubro, o renomado filósofo e futurologista americano Jerome Glenn profere palestra na Coppe/UFRJ Sobre O Futuro. Fundador do Millenium Project, Glenn é um dos principais autores do State of the Future. A obra, que aborda 15 desafios globais, se encontra na 18ª edição e foi publicada pelo Millenium Project, organização criada no âmbito da ONU que realiza estudos e projeções em diversas áreas do conhecimento. A conferência será realizada, às 14 horas, no auditório da Coppe, bloco G, sala 122.
No evento promovido pela Coppe e pela Fiocruz, Glenn apresentará um panorama atual da condição humana, seus principais desafios e oportunidades para o futuro. Desenvolvimento sustentável e mudanças climáticas; água saneamento básico; saúde e condição da mulher; ciência, tecnologia, energia são alguns dos temas abordados pelo palestrante.
Após a apresentação, o palestrante participará de uma mesa de debate com os professores Luiz Pinguelli Rosa, diretor de Relações Institucionais da Coppe, Pedro Ribeiro Barbosa, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marcos Freitas, do Programa de Planejamento Energético da Coppe.
O seminário conta com o apoio da Fundação Coppetec e da Fiocruz, por meio de sua fundação, a Fiotec, e patrocínio do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais do Programa de Planejamento Energético da Coppe (Ivig), Rio Convention & Visitors Bureau (RCVB) e da Fundação Konrad-Adenauer (KAS).
Sobre o palestrante
Com mais de quarenta anos de estudos sobre o tema, o filósofo e futurologista Jerome Glenn tem atuado como consultor independente de instituições como a Agência para o Desenvolvimento Internacional, dos EUA, Banco Mundial, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O deputado estadual e candidato à prefeitura do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo (PSOL), estará na Coppe/UFRJ, na próxima quinta-feira, dia 13 de outubro. O candidato será recebido pelos diretores da instituição, às 11 horas, e em seguida, às 11h20, participará de um encontro com professores, alunos e funcionários da universidade, no qual apresentará suas propostas para a cidade do Rio de Janeiro. O evento é aberto ao público e será realizado no auditório da Coppe, na sala G-122, Bloco G, Centro de Tecnologia, Cidade Universitária.
No trajeto para o auditório, Freixo embarcará no Maglev-Cobra, o trem de levitação magnética da Coppe, que já se encontra em operação na Cidade Universitária desde fevereiro deste ano. O diretor da Coppe, professor Edson Watanabe, entregará a Marcelo Freixo um breve documento com contribuições e propostas da Coppe aos candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro. Entre os temas abordados, estão mobilidade, recursos hídricos e saneamento, Baía de Guanabara e lagoas, tecnologia e saúde, entre outros.
A diretoria da Coppe também convidou o candidato Marcelo Crivella para uma visita a instituição e aguarda sugestão de data por parte do seu comitê de campanha.
Após o debate na Coppe, o candidato visitará outras unidades da UFRJ.
Roteiro
11h00 – O candidato Marcelo Freixo será recebido pela diretoria da Coppe/UFRJ no Centro de Tecnologia 2 (CT2), bloco 1 – Rua Moniz Aragão, 360 – Cidade Universitária;
11h15 – O candidato embarca no Maglev-Cobra da Coppe, na estação do CT2, ao lado do bloco 1;
11h20 – Encontro do candidato com professores, alunos e funcionários da Coppe, no auditório da instituição, na sala G-122, Bloco G, Centro de Tecnologia – Rua Horácio Macedo 2.030, Cidade Universitária.
Uma equipe formada por alunos da Coppe e da Escola Politécnica da UFRJ conquistou o PetroBowl 2016, uma competição internacional, que reúne universidades de vários países, sobre conhecimentos e atualidades do setor de óleo e gás. Essa é a primeira vez que universitários sul-americanos vencem a competição que reúne as universidades com os melhores rendimentos em todas as etapas regionais.
Organizado pela Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE, na sigla em inglês), o PetroBowl coloca equipes formadas por universitários frente a frente em uma série de rounds de perguntas acerca de aspectos técnicos e não técnicos da indústria. O SPE é a organização acadêmica mais importante no setor, e a competição é financiada por importantes empresas da indústria petrolífera. A edição deste ano foi disputada de 26 a 28 de setembro no Dubai World Trade Centre, nos Emirados Árabes Unidos.
Para conquistar o troféu, a equipe composta pelos alunos Claudio Alberto Tejerina, 24 anos, e Vinícius Veleda, 28 anos, da Coppe; e Felipe Cruz, 24 anos, Felippe Pardini, 20 anos, e Gabriel Costa, 21 anos, da Poli/UFRJ; precisou derrotar, na etapa mundial, equipes de universidades que já foram campeãs da torneio, como a Universidade Nacional Autónoma de Mexico (UNAM), vencedora da edição de 2015, a bicampeã Universidade de Texas em Austin e a tricampeã Colorado School of Mines (CSM), chegando à inédita conquista do campeonato por uma universidade brasileira e sul-americana. A equipe foi coordenada pelo pesquisador do Laboratório de Recuperação Avançada de Petróleo (LRAP) da Coppe e doutorando do Programa de Engenharia Civil (PEC), Santiago Drexler, com a supervisão do professor Paulo Couto, da Escola Politécnica.
O PetroTeam UFRJ preparou-se para a competição reunindo uma vez por semana os seus integrantes para treinar estratégias de jogo e afinar os conhecimentos em disciplinas da indústria do petróleo: Reservatórios, Perfuração, Completação, Elevação Artificial, Escoamento Multifásico, Perfilagem, Geofísica, Geologia, História, entre diversas outras. O PetroTeam contou com o patrocínio da Barra Energia, uma operadora independente na área de petróleo e gás, que há cinco anos é parceira da equipe.
Sendo o atual campeão, o PetroTeam UFRJ está automaticamente classificado para a etapa mundial do PetroBowl 2017, que será disputado em San Antonio, no Texas (EUA).
Succo, Janaina e Fernando: os vencedores do Food 2.0
No próximo sábado, dia 8 de outubro, embarcam para Londres três jovens cariocas vencedores de concurso audiovisual destinado a moradores de favela, que teve como tema central a alimentação do futuro. Janaina Melo, 25 anos, Fernando Fonseca, 26 anos, e Succo Emici, 28 anos, venceram a disputa com o filme “Raiz“, que relata a origem e a cadeia produtiva da tapioca produzida pela Dani França, moradora da favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, Rio de Janeiro, que usa produtos orgânicos plantados no sítio de sua família, em Magé (RJ).
A iniciativa faz parte do projeto coordenado pela Coppe/UFRJ e pela Royal Holloway, da Universidade de Londres, denominado Food 2.0- Futuro sustentável de alimentos: uma visão dos jovens do Rio de Janeiro e de Londres.
O trio vencedor passará uma semana em Londres, de 9 a 16 de outubro, visitando restaurantes, feiras, mercados e hortas urbanas para conhecer a cultura alimentar do país. Dentre os locais selecionados estão Black Cultural Archives, Brixton Market, Borough Market, Perry Court Farm e o National Fruit Centre. Os jovens brasileiros também visitarão a Royal Holloway, na Universidade de Londres, e as ONGs britânicas Inspire e Ovalhouse, parceiras do projeto, e conhecerão importantes pontos turísticos londrinos, como a Tate Modern Gallery e o British Museum.
Ao todo, participaram do concurso 18 jovens cariocas, de 18 a 29 anos. Ser morador de uma das favelas do Rio e ter tido alguma experiência em produção audiovisual foram pré-requisitos para se inscrever no concurso.
O projeto Food 2.0 contou com o apoio do Observatório de Favelas, da Universidade das Quebradas, ligada à UFRJ, e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), via Programa Fundo Newton RCUK-Faperj.
Segundo Rita Afonso, do Laboratório de Tecnologia de Desenvolvimento Social (LTDS) da Coppe, os seis vídeos que disputaram o prêmio foram muito bem produzidos, mas “Raiz” se destacou por ter características únicas. “É um vídeo de arte, com um ritmo mais lento. Apreendeu bem o espírito das pessoas. Teve generosidade e reverência com elas”, avalia.
Food 2.0: estímulo à alimentação saudável nas comunidades
Sob a coordenação dos professores Roberto Bartholo, da Coppe/UFRJ, e Dorothea Kleine, da Universidade de Londres, o projeto Food 2.0 tem como objetivo ouvir jovens moradores da periferia das duas cidades a respeito de hábitos alimentares, origem dos alimentos e incentivá-los a adotar uma alimentação saudável. Os jovens participaram de quatro oficinas de alimentos e no período de um mês se dedicaram à produção de vídeos, com assistência de professores e técnicos de audiovisual. Estudantes e bolsistas de extensão da UFRJ também participaram das oficinas, que foram coordenadas pela pesquisadora da Coppe, Rita Afonso, de outros docentes da UFRJ.
“A proposta é estimulá-los a produzir, nas próprias comunidades, uma alimentação mais saudável”, explica Rita Afonso
O objetivo do projeto é captar a visão que os jovens que moram na periferia das duas cidades têm em relação ao alimento que consomem e como acham que será a alimentação do futuro. “A proposta é também estimulá-los a produzir, nas próprias comunidades, uma alimentação mais saudável e acessível economicamente, a partir de troca de experiências”, explica Rita Afonso.
O projeto buscou conhecer a visão sobre alimentação de jovens moradores de periferia e estimular a criação de uma cadeia produtiva de alimentos saudáveis para o consumo dos próprios moradores. “A ideia que se tem é que nas favelas as pessoas não comem. Essa é uma ideia errada. O que acontece é que elas comem mal, principalmente por falta de conhecimento da origem do alimento. O objetivo é incentivar moradores das periferias, que não têm fácil acesso a produtos nutritivos e saudáveis, a fazerem hortas comunitárias e produzirem, de forma contínua, parte do que consomem”, explicou.
Segundo Bartholo, a iniciativa pode ser aplicada em outras cidades do Brasil e do mundo, a exemplo de Londres. “A alimentação inadequada é uma característica do mundo contemporâneo. O fato de pertencer a sociedades mais ricas não garante boa alimentação, a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, onde a população também é afetada por um dos males do século, que é a obesidade”, alertou o professor da Coppe.
Sonhadores e guerreiros
O trio vencedor com a inspiradora do video, Daniele França
A viagem a Londres, um sonho para o trio, vem acompanhada de novas expectativas, planos e objetivos. Janaina, Fernando e Succo se conheceram na Escola Popular de Comunicação Crítica (ESPOCC), do Observatório de Favelas, que fica no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Os rapazes estudaram audiovisual com a irmã gêmea de Janaína, Samara, que a apresentou aos dois.
Profissional de Relações Públicas e moradora da Nova Holanda, uma das comunidades que compõem o Complexo da Maré, Janaina Melo chama atenção para o que chama de “invisibilidade” em relação ao que existe de bom nas comunidades. “Pensamos em fazer uma parceria com o blog “Favelados pelo Mundo”, feito por moradores do Complexo do Alemão, para divulgar novos vídeos e relatos.
Segundo Succo Emici, que é músico, integrante do grupo Malícia Carioca, e técnico de audiovisual, o grupo pretende aprender o máximo possível sobre sustentabilidade na viagem e produzir novos vídeos em Londres. Na volta ao Brasil, o trio vai criar uma linha de comunicação, com o nome do vídeo premiado: Raiz. O objetivo é mapear a relação que há entre as favelas e a sustentabilidade, no Rio de Janeiro e em outras cidades do Brasil e do mundo. “As coisas estão bem encaminhadas. A princípio vamos buscar parcerias, participar de editais. Mas depois queremos caminhar com as próprias pernas”, explica Succo.
Janaína critica a mídia que, segundo ela, mostra mais o que há de ruim nas favelas. “A gente pretende mostrar essas histórias com respeito, sem julgar. “Há boas histórias nas favelas de toda a cidade”, ressalta Janaina.
Publicitário, produtor cultural e produtor artístico do Dream Team do Passinho, Fernando Fonseca leva na mala muitas expectativas. “Espero conhecer gente nova, lugares novos, coisas novas, mas, acima de tudo, espero voltar mudado de lá. Cultura transforma!”, afirma Fernando, morador de Comendador Soares, em Nova Iguaçu. “Queremos trazer essa mudança em nossas bagagens e aplicá-la aqui, em nossas ações e articulações”, ressaltou.
De Magé para o mundo
“Eu tinha certeza que daria certo. Eu tenho muita determinação”, relata Dani França.
O vídeo Raiz não leva esse nome à toa. O trabalho produzido por Janaína, Succo e Fernando, e editado por este último, relata, não como uma reportagem, mas como um olhar retrospectivo e artístico a origem da cadeia produtiva, que começa na mandioca plantada na Baixada Fluminense, em Magé, no sítio Saruí, e termina na rua Flávia Farnese, 37, na favela Nova Holanda, no Rio de Janeiro, na Tapioca da Dani França.
A vocação de Daniele França para preparar e vender deliciosas tapiocas começou em família. Daniele trabalhava com o pai, José Luiz de Paula Nery, rodando a Baixada Fluminense e vendendo o produto em feiras. Com o falecimento do pai, Daniele passou a trabalhar com o irmão, até decidir se mudar para o Rio de Janeiro, onde há cinco anos conquistou sua independência financeira.
Segundo Daniele, a família não queria que ele morasse no Rio. “Tinha medo da violência que tem nas comunidades. Quando acontecia tiroteio, eu nem falava nada, para eles não ficarem preocupados”, relatou a empreendedora que começou com uma barraquinha de madeira e hoje tem uma loja, na favela Nova Holanda.
“Hoje trabalho com uma equipe de sete pessoas, incluindo o meu esposo e a minha filha de 12 anos, que ajuda quando pode. Eu tinha certeza de que daria certo. Tenho muita determinação e fé. Só não tenho dinheiro”, relata Daniele.
A Daniele de Magé é agora a Dani França, da Nova Holanda, cuja tapioca, com opção de 140 sabores, é famosa em várias regiões da cidade. A “Tapioca da Dani França” recebe encomendas de moradores da zona Sul a zona Oeste, incluindo festas e eventos.
“Já conheci muita gente, vários artistas famosos, como Nego do Borel, Vivianne Araújo, Péricles e André Marques. A Viviane Lima (decoradora) me ajuda, me chamando para os eventos. No dia 17 estarei no aniversário do MC Duduzinho”, relatou com orgulho Dani França, que espera “com um passo de cada vez” seguir crescendo.
“Universidade Empreendedora e Necessidade de Empreender” é o tema da 16ª edição do Colóquio Anual de Engenharia Química, que será realizado, de 25 a 27 de outubro, no Rio de Janeiro. Promovido pelo Programa de Engenharia Química (PEQ) da Coppe/UFRJ, o evento reunirá cerca de 350 participantes brasileiros e estrangeiros. O objetivo é divulgar pesquisas e projetos desenvolvidos por pesquisadores e alunos, de mestrado e doutorado, e promover a troca de ideias entre representantes da academia e profissionais de empresas e indústrias. Aberto ao público e gratuito, o Colóquio será realizado, das 9h30 às 17h30, no auditório da Coppe, na sala G-122.
Com foco em inovação e empreendedorismo, o evento este ano é aberto à participação de alunos, pesquisadores e profissionais interessados no tema, independente da área de atuação. Segundo os organizadores, a crise impulsiona a busca por mudanças no país e a universidade propicia um ambiente favorável à inovação tecnológica e ao empreendedorismo.
Coordenado pelos professores da Coppe José Carlos Pinto e Tito Lívio Alves, e organizado pelos alunos Fábio Cavalcanti, Guilherme Cassol , Marcel Martins, Débora Micheline e Tahyná Fontoura, o Colóquio inclui em sua programação quatro palestras, duas mesas-redondas e três minicursos.
Durante o evento serão oferecidos três minicursos sobre “Empreendedorismo e Impressão 3D”; “Statistica aplicado a problemas de engenharia”; “Saúde mental e Inovação.
As palestras abordarão os temas “Parques tecnológicos e ecossistemas de inovação; “A trajetória de inovação da empresa de biotecnologia BR3”; “O papel estratégico da Fiocruz e gestão de startups”. Participarão das mesas redondas representantes de governo, de empresas e de universidades. Também será promovido workshop com empresas.
Dentre os palestrantes estão Bruno Gomes, diretor de Inovação da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan); o presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), Augusto Raupp; a CEO da Dermage, Ilana Braun; o diretor da Coppe, professor Edson Watanabe; o dono da CBPAK Tecnologia, Cláudio Rocha Mattos; o sócio fundador e diretor da BR3, Rodrigo Perez; Ricardo Michel, professor do Instituto de Macromoléculas (IMA/UFRJ) e do Instituto de Química (IQ/UFRJ); Mario Salerno, coordenador do Laboratório de Gestão da Inovação da Escola Politécnica (Poli/USP); e professor convidado da Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ); entre outros.
A professora do Programa de Engenharia Química da Coppe/UFRJ, Leda Castilho, é uma das autoras do artigo “Rapid development of a DNA vaccine for Zika virus“, publicado ontem, 22 de setembro, pela revista norte-americana Science.
O artigo traz os resultados de estudos desenvolvidos por uma equipe de pesquisadores que atuam no Centro de Pesquisa em Vacinas do National Institutes of Health (NIH), localizado em Bethesda (Maryland, EUA). Desde março deste ano, a professora da Coppe, Leda Castilho, vem atuando, como pesquisadora visitante no centro americano, no desenvolvimento de uma vacina a base de DNA para zika vírus.
Os pesquisadores realizaram testes com macacos rhesus, os quais receberam aplicações da vacina, com diferentes dosagens. Dos animais que receberam duas doses da vacina, 94% se mostraram totalmente protegidos quando foram infectados com o vírus. O estudo permitiu também estimar os níveis mínimos de anticorpos necessários a uma efetiva proteção contra o vírus.
As vacinas testadas consistem de um vetor de DNA contendo dois genes do vírus, que codificam proteínas da estrutura externa do vírus. Quando a vacina é aplicada, o organismo passa a sintetizar estruturas tridimensionais formadas pelas 2 proteínas virais e uma resposta imune é desencadeada, que leva à produção de anticorpos anti-zika. Por não conter o vírus inteiro nem o seu material genético completo, este tipo de vacina pode ser considerado muito seguro.
Os resultados promissores dos testes em animais, relatados no artigo da Science, foram a base para os ensaios clínicos em humanos, iniciados em agosto. Dos 80 voluntários da primeira fase de testes clínicos, 55 já foram vacinados. A segunda fase de testes em humanos, a ser conduzida simultaneamente em varios países, incluindo o Brasil, está prevista para começar no início de 2017.
Pesquisadora em atividade no Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares
A infecção de mulheres grávidas com vírus zika pode levar à microcefalia, retardo de crescimento intra-uterino e outras malformações congênitas. Devido à probabilidade de o vírus zika se tornar endêmico em vastas regiões do mundo e aos riscos também de transmissão por viajantes, é imperativo o desenvolvimento de uma vacina contra o vírus, em especial para proteger mulheres em idade fértil.
Segundo a professora Leda Castilho, coordenadora do Laboratório de Engenharia de Cultivos Celulares (Lecc) da Coppe, vacinas são a mais importante ferramenta de saúde pública disponível. “O rápido desenvolvimento desta vacina de DNA, os resultados promissores obtidos em animais e o fato de que os testes em humanos já estão em andamento poderiam permitir que a nova vacina esteja disponível para comercialização em cerca de dois anos”, afirmou”, afirmou.
Promover uma completa descarbonização da matriz energética brasileira em 34 anos. Essa é a proposta para o enfrentamento das mudanças climáticas apresentada no relatório “[R]Evolução Energética”, que reúne artigos de professores da Coppe/UFRJ e da Unicamp, e de pesquisadores do Centro Aerospacial Alemão (Deutches Zentrum für Luft und Raumfahrt – DLR). No relatório produzido em parceria com o Greenpeace os pesquisadores apontam caminhos para que o Brasil chegue a 2050 com 100% de participação de fontes renováveis em sua matriz energética. A apresentação foi realizada, dia 13 de setembro, no Centro de Tecnologia da UFRJ, na presença de professores e especialistas de setores ligados à sustentabilidade.
A [R]evolução Energética é apresentada como uma alternativa, em contraste com o Cenário Base que indicaria a continuidade das políticas atuais para o setor até o horizonte de 2015. A proposta tem como base eliminar o uso de todos os combustíveis fósseis, que atualmente respondem por 58% da matriz energética. Também implica em priorizar novos projetos de energia solar e eólica, considerar os impactos sociais causados por grandes obras nas comunidades tradicionais e o fim da dependência dos combustíveis fósseis para o crescimento econômico.
De acordo com o relatório, é possível reduzir em 47% a demanda por energia prevista pelo Cenário Base com medidas de eficiência energética: 61% de redução em transportes, 40% na indústria e 38% nos demais setores. Mesmo com a redução, a produção de energia passaria de 590 TW/h (valores de 2014) para 1.108 TW/h em 2050.
País pode economizar R$ 45 bilhões eliminando o uso de combustíveis fósseis
A descarbonização da matriz energética proposta pelos autores seria progressiva. O relatório prevê o abandono do uso do carvão, até 2030, e do petróleo, até 2040. O gás natural poderia ser usado para geração de energia, somente até a metade do século. A capacidade instalada das fontes renováveis partiria dos atuais 106 GW e alcançaria 349 GW em 2050, um montante 48% superior ao do cenário base. O fim do uso de combustíveis fósseis e consequentemente o descomissionamento de usinas termelétricas permitiria uma economia anual de R$ 45 bilhões para o país e para os consumidores.
“Parece um cenário revolucionário e de fato é. O objetivo é contribuir para que o Brasil faça a sua parte, como país signatário do Acordo de Paris, adotado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), que visa limitar o aumento da temperatura média global a 1,5ºC, relativos aos níveis pré-industriais”, explicou o professor da Coppe, Márcio D’Agosto, um dos coordenadores do relatório.
De acordo com o coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo, o total de investimentos necessários para completar a descarbonização até 2050 chegaria a 1,7 trilhão de reais. Até 2030, seriam gerados 618 mil empregos até 2030. “Já iniciamos conversas com diversas instituições como EPE, BNDES, ONS, Ministério do Meio Ambiente e Ministério de Minas e Energia. Temos que derivar para ações concretas para atingir os objetivos propostos”, afirmou Baitelo.
“Dada a longa duração dos estoques de capital e do aprendizado tecnológico e considerando o longo tempo necessário para que comportamentos humanos se modifiquem, trajetórias de desenvolvimento são particularmente relevantes para sistemas energéticos”, escreveu Roberto Schaeffer, professor do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe e um dos coordenadores do estudo, no prefácio do relatório.
Menos carbono, mais investimentos e empregos
O estudo foi dividido em cinco tópicos: Mudanças Climáticas e Energia; A Geração de Energia; O Setor Elétrico no (R)evolução Energética; Eficiência Energética; e Transportes e Mobilidade. Este último tópico teve seus estudos realizados pelos pesquisadores do Laboratório de Transporte de Carga (LTC) da Coppe, sob a coordenação do professor Márcio D’Agosto. Segundo o professor, o estudo envolveu ampla pesquisa de dados em fontes oficiais e consistentes, modelagem matemática, abordagem quantitativa e qualitativa, contemplando a projeção do PIB per capita; tonelada/passageiro por quilômetro; divisão de modos de transporte; alternativas energéticas para cada modal; rendimento energético e fatores de emissão.
No cenário proposto para 2050, a malha ferroviária transportaria 47% da carga nacional e 13% dos passageiros, contra respectivamente 25% e 4,1% transportados hoje. “Para o transporte de cargas, a projeção prioriza investimentos em transporte ferroviário e na intermodalidade, bem como o aumento na participação de caminhões elétricos ou híbridos e a eletrificação de ferrovias. Para o transporte de passageiros, busca-se motores mais eficientes, a eletrificação como tendência para o setor automotivo e o aumento na taxa de mobilidade não motorizada”, explicou D´Agosto.
O professor Amaro Pereira, do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe, destacou que as políticas de eficiência energética têm papel fundamental no atingimento das metas. “Lamentavelmente a base de dados disponíveis é muito limitada e a falta de informações prejudica a política pública”, criticou.
Amaro alertou que a mudança de paradigma não deve ser abrupta, devendo-se levar em conta os impactos sociais para os segmentos da sociedade que estão inseridos na lógica produtiva que se pretende superar. “Quando a gente pensa em emissão zero, a gente pensa em eliminar o uso do carvão em primeiro lugar, mas há toda uma dependência do carvão na região Sul. Não podemos simplesmente acabar com esse setor e os empregos. É preciso fazer uma transição”, ponderou o professor.
Mudanças societárias e cenários desafiadores
Segundo Alexandre Szklo, docente do PPE da Coppe e um dos coordenadores da revisão de cenários do estudo, muitos fatores devem ser levados em conta na elaboração de cenários de longo prazo, dentre os quais: renda, idade e comportamento. “A geração Y está tirando menos carteira de habilitação. Eu me pergunto se essa geração quererá migrar para a bicicleta. Penso que optarão por transporte coletivo, trabalho remoto e conectividade. Tampouco me parece que os idosos optarão por ciclovias. A gente vai ter que incluir essas variáveis em nossas projeções. O Brasil vai passar por uma mudança em seu perfil etário em 2030”, alertou Szklo.
O professor indicou ainda que a opção das principais montadoras automobilísticas pela eletrificação de seus veículos gera um desafio para o Brasil, mas também pode ser uma janela de oportunidades.
“Há excedente de gasolina no Atlântico Sul. Gasolina barata desafia a consciência ecológica do consumidor para que não aproveite a queda nos preços. Também deslocará o refino do petróleo para querosene de aviação e diesel, barateando-os. Isso traz um cenário desafiador para o Brasil”, refletiu Szklo, que coordenou a revisão dos cenários juntamente com Roberto Schaeffer e André Lucena, também professores do PPE.
Repensar o modelo de viver
Para o professor Luiz Augusto Horta, da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), as discussões não podem se restringir a aspectos técnicos, pois a mudança de paradigma envolve valores, cultura e modelo de desenvolvimento. “O Brasil tem o dever de aproveitar a bioenergia. O país é uma cornucópia de recursos naturais. Mas temos que ter critérios, pois temos restrições de ordem econômica. Não demos os mesmos incentivos a todas as fontes alternativas. Por que demos incentivos à eólica que não demos às pequenas centrais hidrelétricas (PCH´s) e biomassa?”, questionou o professor.
Horta criticou o projeto nacional de biodiesel, que em sua opinião não foi bem sucedido. “Ele nasceu focado na mamona e nos pequenos produtores. Small is not so beautiful (pequeno não é tão bonito, em tradução livre). Não faz sentido ter pequenos produtores se são inerentemente ineficientes. A aprendizagem mostra que há ganhos de escala”, avaliou.
O professor lembrou que a Costa Rica aprovou, em 2007, uma meta de atingir a neutralidade nas emissões de CO2 até 2021, mas suas emissões aumentaram desde então. “Não se trata apenas de trocar motores, e sim de repensar o modelo de viver. A realidade é necessariamente mais complexa que o modelo matemático. A política ambiental não pode descuidar das políticas industrial e agrícola. É possível fazer modelo, mas ele precisa ser aberto, sensível”.
Horta defendeu que o Brasil harmonize suas políticas para bioenergia com a dos países vizinhos (na América do Sul, somente Chile, Bolívia e Venezuela não adotam políticas consistentes neste setor) e que não adira intempestivamente ao preservacionismo preconizado pelos países desenvolvidos. “Um hectare de florestas armazena 40 toneladas de carbono. Os países ricos querem que a gente preserve a mata nativa para compensar suas emissões comprando créditos de carbono, mas poderíamos usar essa área para a produção de energia limpa. O uso como carbon substitution (substituição de carbono) é melhor do que como carbon sequestration (sequestro de carbono)”, defendeu o professor da Unifei.
O relatório [R]evolução Energética: rumo a um Brasil com 100% de energias limpas e renováveis pode ser acessado no site do Greenpeace, na íntegra: www.greenpeace.org.br/revolucao
Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
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Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contato do coordenador: campos@smt.ufrj.br
Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.
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Escola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.
Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.
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Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
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Título: Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS Contato do coordenador: ddantas@oceanica.ufrj.br
Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.
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Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
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Título: Polímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contato do coordenador: taissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br
Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.
Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.
Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
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Título: Programa de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ
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Espaço COPPE Miguel de Simoni
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Título: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br
Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
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Título: SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contato do coordenador: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.
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UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
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Título: UBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.
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Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS
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Título: Unidade de Suporte à Inovação Social – USIS Coordenador: CARLA MARTINS CIPOLLA Contato do coordenador: carla.cipolla@ufrj.br
Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.
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“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
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Título: “TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE Coordenador: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contato do coordenador: andreanascimento@cos.ufrj.br
Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.
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Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
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Título: Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com
Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.
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Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
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Título: Boas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens Coordenador:VANDA BORGES DE SOUZA Contato do coordenador: vanda@adc.coppe.ufrj.br
Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.
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Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
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Título: Capacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python Coordenador:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br
Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.
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Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
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Título: Disseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental Coordenador:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com
Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.
Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.
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INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
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Título: INSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO Coordenador:ARGIMIRO RESENDE SECCHI Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br
Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.
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Rede Refugia
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Título: Rede Refugia Coordenador:THARCISYO COTTA FONTAINHA Contato do coordenador: tcottaf@gmail.com
Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.
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Agendamento com a GRH
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Agendamento com a GRH
Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.
O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:
O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.
O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.
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Gestão Eletrônica de Documentos
Gestão Eletrônica de Documentos
O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.
Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.
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Limpeza de Espaços
Limpeza de Espaços
O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.
O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.
Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.
E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br
O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.
Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.
O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.
O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.
Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas
O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:
Como faço para fazer uma baixa?
Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.
Como faço para fazer uma transferência?
Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.
Como faço para fazer uma doação?
Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.
Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?
Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .
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Agendamento de Transporte
Agendamento de Transporte
O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.
Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.
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Almoxarifado
Almoxarifado
O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única
Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.
Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS Contact information: campos@smt.ufrj.br
About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.
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Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br
About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.
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Laboratory for Informatics and Society – LabIS
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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS Coordinator: HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br
About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.
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Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br
About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.
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Polymers in Oil and Gas – Additives
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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives Coordinator: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br
About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.
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Polymers: applications and awareness
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Action name: Polymers: applications and awareness Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br
About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.
A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.
Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER Contact information: werner@cos.ufrj.br
About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.
QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br
About the action:Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program
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QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br
About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.
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UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.
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Support Unit for Social Innovation – USIS
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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS Coordinator: CARLA MARTINS CIPOLLA Contact information: carla.cipolla@ufrj.br
About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),
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Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
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Título: Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contato do coordenador: luizart@gmail.com
Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.
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MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com
Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.
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EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
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Título: EAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
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Título: EAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br
Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.
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“Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society Coordinator: ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br
About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.
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Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA Contact information: amandaxavier86@gmail.com
About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.
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Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning Coordinator:VANDA BORGES DE SOUZA Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br
About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.
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Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming Coordinator:EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA Contact information: edmundo@land.ufrj.br
About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.
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The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability Coordinator:INAYA CORREA BARBOSA LIMA Contact information: inayacorrea@gmail.com
About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.
About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.
About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.
About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.
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UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency
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Action name: UFRJObservatory of Community Bank and Digital Local Currency Coordinator: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA Contact information: luizart@gmail.com
About the action: The UFRJ Observatory of Community Bank and Digital Local Currency aims to make such experiences visible as well as strengthen and reflect on them, whether by promoting spaces for debate and teaching-learning or by developing technologies with the involved groups. It is inspired by (and works in tandem with) the network formed by science outreach researchers which began in 2020, the Observatory of Community Bank and Local Currency (OBM). This network brings together researchers engaged in allying their academic knowledge with the practical activities of community banks and social currency in Brazil, from the perspective of listening to the involved groups, engaging in outreach work and analysing the practices of the groups involved. “Community Banks are solidarity-based financial services, in a network, of an associative and communitary nature, aimed at generating work and income with a perspective of reorganizing local economies”. They bring together practices and principles, such as a microcredit granting for local production and consumption, whenever possible, in social currencies (valid in a restricted territory and at par with the Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). In Brazil, such banks had Banco Palmas (Fortaleza, 1998) as their pioneering experience and accumulated more than 150 initiatives. With the digitalization of their social currencies, they inspired and worked in tandem with public policies for income transfer, notably in the State of RJ.
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MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro
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Action name: MOB4.0 – Hub of smart planning of the mobility of the state of Rio de Janeiro Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA Contact information: matheusoli@hotmail.com
About the action: Access to information and communication technologies offers a diverse range of data collection instruments capable of tracking the positioning of people and objects in space and recording their movements over time. Composing this set of instruments, IoT (Internet of Things) devices, applications and records of the use of smart services (e.g. cards, terminals) stand out as potential sources of data for the planning, management, operation, and monitoring of transportation services. In this context, the present course aims to validate the potential of the state of art in terms of intelligent data collection tools within the field of urban mobility planning for the construction of an ecosystem of intelligent mobility planning in the State of Rio de Janeiro. Methodologically, the training program for the regulation, hiring and use of analytical tools and databases on the same topic is carried out through the development and validation of an information platform aimed at planning mobility in an intelligent, inclusive and sustainable way, focusing on the municipalities of the State of Rio de Janeiro.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.
About the action: We are increasing the volume of carbon in the atmosphere, which poses a risk to society and will generate a major global impact. In the Low Carbon course, offered by COPPE/UFRJ, we will present ways to reduce this impact through low carbon solutions, showing the importance and need for low carbon technologies.