Diretora da Coppe participa de seminário sobre emergência climática e cidades

A diretora da Coppe/UFRJ, professora Suzana Kahn, participa no dia 3 de agosto do I Seminário Emergência Climática e Cidades, promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp). O evento será realizado na IABsp, das 16 às 18h, com transmissão ao vivo pelo canal do instituto no YouTube.

Professora Suzana será uma das debatedoras da mesa “Mobilidade urbana e eficiência energética”, que abordará a transição energética do setor, o transporte coletivo e a adaptação dos transportes à emergência climática, bem como a conexão entre desenvolvimento fundiário, desenho urbano, mobilidade e racismo ambiental.

O seminário será realizado entre os dias 1° e 3 de agosto e tem como objetivo engajar arquitetos urbanistas e os setores público, privado, não governamental e acadêmico no fortalecimento da agenda climática urbana brasileira.  Acesse a programação completa e inscreva-se.

O IABsp está situado na rua Bento Freitas, 306, 1º andar. Vila Buarque, São Paulo, SP.

Nova tecnologia para produção de hidrogênio será apresentada na Coppe

O Laboratório de Hidrogênio (LabH2) da Coppe/UFRJ e a Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2) promovem, na próxima sexta-feira, dia 28 de julho, às 10h30m, o “Innovation Webinar: Hydrogen and Solid Oxide Cells Technologies”. O evento terá como palestrante o conceituado pesquisador Nguyen Q. Minh, do Centro de Pesquisa de Energia da Universidade da Califórnia, em San Diego (UCSD), que dará uma visão geral das atividades recentes nos EUA para desenvolvimento do hidrogênio como ferramenta eficaz de descarbonização. O professor resumirá o seu trabalho de pesquisa e desenvolvimento na UCSD de tecnologias de eletrolisador e pilha de óxido sólido de alto desempenho, alta durabilidade e baixo custo para produção e uso de hidrogênio.

Aberta ao público e com vagas limitadas, a palestra será realizada no auditório da Coppe, no bloco G, sala 122, Centro de Tecnologia, na Cidade Universitária, da onde será transmitida pelo canal da ABH2 no YouTube.

O evento é coordenado pelo professor Paulo Emilio Valadão de Miranda, presidente da ABH2 e diretor do LabH2, que é ligado ao Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais e ao Programa de Engenharia de Transportes da Coppe. A palestra é bastante oportuna uma vez que o Departamento de Energia dos EUA (DOE) produziu recentemente uma Estratégia Nacional para o Hidrogênio, que inclui um roteiro para facilitar o seu processamento, entrega, armazenamento e uso em larga escala. O DOE aumentou significativamente o apoio e o financiamento em áreas que envolvem o hidrogênio, especialmente a eletrólise, e planejou estabelecer polos Regionais de Hidrogênio em todo o país, dentre outras medidas. No Brasil, a nova estratégia para o hidrogênio, o Programa Nacional do Hidrogênio, também visa incluir o hidrogênio na matriz energética e descarbonizar a economia. O plano trienal deste programa recentemente foi a consulta pública para deliberação e ele funcionará em fluxo continuo, com atualização a cada fim de ano. A Associação Brasileira do Hidrogênio participa de perto das discussões e contribui ativamente com informações e sugestões.

Sobre o palestrante

Nguyen Minh é um especialista internacionalmente conhecido em tecnologias de eletrolisadores e pilhas a combustível, especialmente as  de óxido sólido (SOFCs e SOECs na sigla em inglês) Sua experiência abrange um “leque” completo nestas áreas, desde pesquisa e desenvolvimento industrial e até produtos, passando por avaliação de tecnologia, formulação de estratégia, estudo fundamental e de engenharia, até o desenvolvimento de processos e manufatura, projeto e operação de sistemas, demonstração de protótipos e análise de custo e de mercado. Antes de ingressar na UCSD, Nguyen atuou como cientista-chefe e gerente de pilhas a combustível na GE e anteriormente como gerente sênior de pilhas a combustível na Honeywell, AlliedSignal.

Suzana Kahn assume a direção da Coppe em cerimônia concorrida

A Coppe/UFRJ realizou nesta segunda-feira, 24 de julho, a cerimônia de posse da professora Suzana Kahn e do professor Marcello Campos, como diretora e vice-diretor da instituição. A solenidade contou com a participação do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; e do secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, da diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Symone Araújo, do reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, da vice-reitora, professora Cassia Turci, e do decano do Centro de Tecnologia, professor Walter Suemitsu.

A nova diretora destacou que a Coppe, como o maior centro de ensino e pesquisa em Engenharia, deve repensar seu papel. “As novas áreas não têm mais aquelas fronteiras tradicionais do conhecimento. Pensando nisso, criamos o Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono e anunciamos o Coppe Inteligência Artificial, em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro. Em breve, inauguraremos um conjunto de laboratórios de engenharia biomédica e de nanotecnologia, criando então um grupo de engenharia da saúde”, antecipou professora Suzana.

Enfatizando sua alegria em liderar uma diretoria “jovem, diversa, sintonizada e afinada”, Suzana parafraseou o sambista Arlindo Cruz ao dizer que após a instituição enfrentar anos difíceis com pandemia e cortes orçamentários, “nós vamos achar o tom, um acorde com um lindo som, vamos fazer com que fique bom”.

A professora Suzana fez questão de reconhecer os méritos da gestão do professor Romildo Toledo, de quem foi vice-diretora, agradecendo pela confiança demonstrada. “Eu nunca tinha participado da diretoria, embora tenha acompanhado por anos por meio do Pinguelli, que pra mim era a Coppe personificada. Ele me ensinou a valorizar a filosofia, a história da ciência e entender a nossa responsabilidade nunca nos omitirmos”, referindo-se ao professor Luiz Pinguelli Rosa, por cinco vezes diretor da Coppe.

O vice-diretor, professor Marcello Campos, agradeceu às muitas mensagens de parabéns que receberam após a vitória na consulta à comunidade e brincou que, em pouco tempo, as congratulações foram substituídas por votos de boa sorte. Marcello agradeceu ao corpo social da Coppe, aos colegas da diretoria passada e ao ex-diretor, professor Romildo, “para quem o copo estava sempre meio cheio, sempre com serenidade e esperança”.

Professor Marcello disse encontrar sábios todos os dias, pelos corredores da Coppe, “como o amigo e mentor, Paulo Sérgio Diniz, que há tantas décadas olha por mim, e o professor Edson Watanabe, um grande exemplo”. “É daqui que saem soluções de baixo carbono, energias renováveis, biotecnologia, vacinas. Soluções que impulsionam as mudanças que a sociedade espera. Essa é a Coppe, instituição sexagenária com disposição de atleta olímpica, pronta para atender aos desafios de um mundo em constante transformação”.

O professor Romildo Toledo agradeceu a todos os que trabalharam com ele nos quatro anos em que esteve à frente da instituição, aos coordenadores dos 13 programas acadêmicos e ao Conselho Deliberativo, e reverenciou o professor Luiz Pinguelli Rosa, falecido em 2022 e que por quatro vezes dirigiu a Coppe, pela sua contribuição institucional e científica. “Fico muito feliz com a renovação da diretoria que se inicia, isso é muito importante para a instituição. Jovens assumindo posições de gestão pública é fundamental”, elogiou.

Olhando em retrospectiva a própria gestão, o professor Romildo avaliou que não foram tempos fáceis para as universidades, em geral, e a Coppe, em particular. “Enfrentamos uma pandemia, em meio a um governo federal que manifestamente tinha desprezo pela ciência, tecnologia, educação, meio ambiente, cultura e, estranhamente, até pela saúde. Foram enormes os bloqueios orçamentários em todas essas áreas”, avaliou.

Coordenador do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Materiais e Tecnologias de Baixo Impacto Ambiental na Construção Sustentável (Numats), Romildo agradeceu também aos colegas e pesquisadores do laboratório por “suportar minhas ausências nesses quatro anos” e à sua família, “pelo tempo subtraído ao assumir cargos públicos”.

Romildo ressaltou a conjuntura difícil com uma abrupta queda de 45% nas verbas para pesquisa e desenvolvimento, em 2020, e destacou que a Coppe fechou 2022 com receita 10% superior ao nível de 2019 e com a previsão de ter, em 2023, um montante 30% superior ao de 2019.

Olhando para o futuro e ajudando a construí-lo

O reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, disse estar emocionado ao conduzir sua primeira cerimônia dando posse a uma nova diretoria de unidade acadêmica, por considerar a Coppe – “este belíssimo instituto, este templo do saber” – como também sendo sua casa. O reitor elogiou o trabalho conduzido pela Fundação Coppetec e destacou a participação dos professores da Coppe no GT Coronavírus, criado pela universidade durante a pandemia. “Guilherme Horta Travassos, Célio Costa, Leda Castilho que está desenvolvendo uma vacina. Jurandir Nadal que produziu um ventilador pulmonar, quando faltavam ventiladores no mundo. A Coppe foi um vetor importantíssimo”.

O professor Medronho exortou a comunidade acadêmica a “sair da torre de marfim e interagir mais com a sociedade”. “Precisamos criar um marco civilizatório e temos muito a fazer. Devemos formar não apenas mão de obra para o mercado, mas formar cidadãos comprometidos com a mudança da sociedade. Precisamos de um mundo mais solidário, mais justo, mais fraterno, mais saudável e mais sustentável”.

A vice-reitora, professora Cássia Turci, elogiou o trabalho do CoppeComb, laboratório vinculado ao Programa de Engenharia Química da Coppe, durante a pandemia, na produção e distribuição de álcool 70º, e o trabalho conjunto com o ex-diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa. “Pude trabalhar em parceria e com muito respeito, com o professor Pinguelli, sempre pensando na UFRJ e no desenvolvimento da Educação em nosso país. Precisamos pensar em novos valores para nossa sociedade, desenvolver empatia, pensar na inteligência afetiva. A professora Suzana falou em trabalhar em time e eu concordo, não podemos trabalhar isoladamente. Tenho certeza de que Suzana e Marcello serão muito felizes na condução desta instituição que nos deu tantos nomes importantes para a universidade, como o professor Giulio Massarani”.

O decano do Centro de Tecnologia (CT), professor Walter Suemitsu, ressaltou que a Coppe foi a origem de vários programas de pós-graduação na UFRJ e disse esperar que a sólida tradição acadêmica seja mantida. Suemitsu destacou ainda a atuação da professora Suzana Kahn no debate acadêmico sobre mudanças climáticas e observou que a instituição já atua fortemente em prol dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

“Nossas histórias são indissociáveis e, em grande medida, nossas equipes também”, ponderou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que listou vários projetos conjuntos entre a Coppe e a estatal. “Temos 135 termos de cooperação vigentes e eles somam 559 milhões de reais. Nossas instituições não apenas olham para o futuro, mas ajudam a construí-lo”.

Segundo o secretário-executivo do MCTI, Luís Rebelo Fernandes, a história da Coppe se entrelaça com a estruturação do sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação e “é uma das estrelas da coroa do sistema. Uma construção feita por gigantes como os ex-diretores, Alberto Luiz Coimbra, Luiz Pinguelli, Romildo Toledo, e Angela Uller, que antecipou o florir dos novos tempos sendo a primeira a trazer a força feminina à direção da Coppe”, reconheceu.

Fernandes observou que o Brasil foi o país que mais regrediu em publicações indexadas e que isso não é consequência somente da pandemia, que atingiu a todos os países. “Isso é fruto do negacionismo ter sido transformado em doutrina oficial de governo e do colapso do sistema federal de fomento. Durante a maior parte do governo passado, 90% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Vamos reconstruir a Ciência para reconstruir o Brasil. Vamos lançar novos editais do Proinfra, que somarão 6,4 bilhões de reais em quatro anos. A isso se soma nosso aporte de 41 bilhões de reais da nova política industrial, com 25 bilhões em créditos e 16 bilhões em subvenções”, pontuou o secretário-executivo

Symone Araújo, diretora da ANP, pediu maior representatividade nas instituições acadêmicas e científicas, e elogiou a nova diretora da Coppe: “Suzana traz um charme, um savoir faire, uma beleza, e o sorriso no rosto muda a vida”.

O evento contou ainda com depoimentos gravados em vídeo pelo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e ex-ministro do MCTI, Celso Pansera; da presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), professora Helena Nader, e da presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), professora Mercedes Bustamante. Diversas autoridades públicas, como o ex-deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) e a secretária municipal de Ciência e Tecnologia, professora Tatiana Roque, Telmo Ghiorzi, presidente da ABESpetro, e representantes de diversas unidades da UFRJ estiveram presentes.

A professora Suzana Kahn e o professor Marcello Campos estão à frente da nova diretoria, da qual também participam a professora Marysilvia Costa, diretora de Tecnologia e Inovação; o professor Thiago Aragão, diretor-adjunto de Empreendedorismo; o professor Jean-David Caprace, diretor Acadêmico; o professor Thiago Ritto, diretor-adjunto Acadêmico; a técnica-administrativa Cleide Lima, diretora-adjunta de Extensão; a professora Amanda Xavier, diretora de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional; o professor Tharcisio Fontainha, diretor-adjunto de Planejamento, Administração e Desenvolvimento Institucional; a técnica-administrativa Vanda Borges, diretora-adjunta de Gestão de Pessoas; o professor Glaydston Ribeiro, diretor-executivo da Fundação Coppetec; e o professor Antonio Figueiredo, diretor-superintendente da Fundação Coppetec.

Confira a solenidade, na íntegra, no canal da Coppe no YouTube.

Boletim 11 – Professora Suzana Kahn toma posse como diretora da Coppe/UFRJ

A professora Suzana Kahn e o professor Marcello Campos tomam posse como diretora e vice- diretor da Coppe/UFRJ, na próxima segunda-feira, dia 24 de julho, às 10 horas. A cerimônia será realizada no auditório da Coppe, no CT2. O mandato da nova diretoria da instituição será de 2023 a 2027.

Pesquisadores do Laboratório do Futuro desenvolveram a plataforma Alumni UFRJ para permitir o acompanhamento da trajetória dos alunos formados pela universidade. Por meio da Alumni UFRJ, a comunidade universitária terá acesso a dados importantes sobre o desempenho profissional dos formandos na sociedade.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56177057

Professor Romildo Toledo é o novo diretor do Parque Tecnológico da UFRJ

O ex-diretor da Coppe/UFRJ, professor Romildo Toledo, foi aprovado nesta terça-feira, dia 18 de julho, pelo Conselho Diretor do Parque Tecnológico da UFRJ como novo diretor-executivo do Parque.

Mestre (1986) e doutor (1997) em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pós-doutor pela Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, Romildo Toledo é Professor Titular da UFRJ e membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).

Ingressou na Coppe em 1999, no Programa de Engenharia Civil (PEC). Na instituição, foi diretor da instituição (2019 a 2023), vice-diretor (2015 a 2019) e diretor de Tecnologia e Inovação (2013 a 2015). Recebeu do Instituto Brasileiro do Concreto o prêmio Luiz Alfredo Falcão Bauer, de Destaque do Ano em Engenharia, no campo das pesquisas do concreto e materiais constituintes (2009). Foi duas vezes contemplado pelos editais da Faperj “Cientista do Nosso Estado” (2010) e “Cientista Jovem do Nosso Estado” (2000).

Professor Romildo Toledo é membro do INBAR Bamboo Construction Task Force, e presidente da Associação Brasileira de Materiais e Tecnologias não Convencionais.

Transformação e ciência

Suzana Kahn

Muito se fala em transição energética, transformação digital e na quarta revolução industrial (convergência das tecnologias digitais, físicas e biológicas), como vetores de uma nova economia que requererá profissionais cada vez mais qualificados e versáteis. Há uma necessidade fundamental de se aprender a viver neste mundo VUCA, um acrônimo de origem militar significando: Volatilidade, Incerteza, Complexidade. Ambiguidade.  

A volatilidade é por conta das mudanças, sobretudo tecnológicas, muito rápidas, provocando resistência daqueles que não conseguem mudar e angústia dos que não acompanham a evolução da tecnologia. A incerteza é devido à falta de clareza acerca das soluções para os problemas que surgem, uma vez que são novos, sem um modelo anterior a ser seguido. A complexidade é consequência de um mundo cada vez mais conectado, multifacetado e interligado. Por fim, a ambiguidade, que é o resultado de inúmeras possíveis formas de interpretar e analisar diferentes contextos, onde se aumenta a relatividade que leva a uma maior falta de clareza e de certezas.

Nesse momento, a universidade se mostra ainda mais importante para oferecer soluções voltadas para as grandes transformações. A Coppe/UFRJ – um dos maiores centros de pesquisa e ensino em pós-graduação de Engenharia na América Latina – continua estabelecendo metas para se manter na vanguarda. Como a descarbonização será provavelmente a transformação tecnológica mais acelerada dos últimos séculos, criou o Centro de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono, onde são agrupados os diferentes laboratórios do complexo da Coppe que lidam direta ou indiretamente com o tema, oferecendo soluções para a redução de emissões a diferentes setores da sociedade. 

A revolução digital, base da nova economia, também terá uma abordagem transversal com a criação da Coppe IA – Inteligência Artificial, onde parceiros externos também farão parte, pois o motor da inovação exige parcerias entre governo, empresas e universidades. A inovação e o empreendedorismo têm papel fundamental como impulsionadores do progresso, com novas ideias, soluções e oportunidades para indivíduos, empresas e comunidades. O empreendedorismo é o veículo que dá vida à inovação. É a mentalidade e a ação de transformar ideias em negócios viáveis. A Coppe reforçará seu ecossistema de inovação, fornecendo o ambiente adequado para desenvolvimento de ideias e produtos disruptivos, de tal forma que possamos ampliar a criação de empregos para os profissionais altamente qualificados que se formam e fortalecer as ações de empreendedorismo social para a solução de problemas locais. 

A integração desses elementos permitirá um ambiente estimulante para a comunidade. Também é preciso dar maior importância à aprendizagem além de focar somente o ensino e integrar problemas práticos da indústria à sala de aula através de novos formatos. Áreas de conhecimento transversal deverão ser estruturadas de maneira a contemplar a complexidade e a ambiguidade do mundo atual. Como a volatilidade das mudanças tende a ser cada vez maior, a Coppe acelera cada vez mais.

Suzana Kahn, engenheira, é especialista em mudanças climáticas e futura diretora da Coppe/UFRJ.

*Artigo publicado em O Globo, editoria Opinião, dia 15 de julho.

Boletim 10 – Presidente Lula condecora, in memoriam, ex-diretor da Coppe, professor Luiz Pinguelli Rosa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condecorou na quarta-feira, 12 de julho, in memoriam, o professor Luiz Pinguelli Rosa, ex-diretor da Coppe, com a Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe Grã-cruz. Sérgio Rosa, irmão de Pinguelli, recebeu a medalha em solenidade realizada no Palácio do Planalto.

Também homenageada a professora a professora aposentada do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação Ana Regina Cavalcanti da Rocha. Ela receberá a homenagem “Destaque Formação de Recursos Humanos de Excelência” da Comissão Especial de Engenharia de Software.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56100791

Pesquisadores da Coppe desenvolvem plataforma Alumni UFRJ

Pesquisadores do Laboratório do Futuro da Coppe/UFRJ desenvolveram a plataforma Alumni UFRJ para permitir um acompanhamento da trajetória dos alunos formados pela universidade. Estruturada em parceria com a empresa Labore e com o Escritório de Gestão de Indicadores de Desempenho (GID), ligado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ, a plataforma tem como proposta propiciar gerações de dados que permitam compreender a atual situação dos ex-alunos, suas expectativas futuras e o quanto a formação oferecida pela UFRJ o ajudou em sua atuação profissional. O lançamento do projeto de acompanhamento, com a apresentação da plataforma, foi realizado durante o evento Internacionaliza UFRJ2030, ocorrido em maio, no Museu do Amanhã.

De acordo com o pesquisador do Laboratório do Futuro Yuri Lima, coordenador da linha de pesquisa “Futuro do Trabalho”, a plataforma permitirá a criação de uma rede para conexões entre os graduados e pós-graduados pela UFRJ, e também que estes tenham dados sobre o mercado de trabalho, de forma a ajudá-los na tomada de decisão sobre sua carreira profissional. Entre os outros benefícios da plataforma, Yuri destaca que ela está apta para atender ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da universidade, no que se refere ao 11º objetivo das Metas de Ensino, Pesquisa e Extensão, para a graduação, e ao 15º objetivo das Metas de Pesquisa e Ensino de Pós-graduação. Tais objetivos consistem na criação de um programa de apoio e acompanhamento dos egressos da UFRJ, visando à sua efetiva inserção social e estimulando o retorno dos ex-alunos às suas comunidades para que haja troca de vivências e saberes.

A plataforma será acoplada ao portal atual da plataforma Alumni UFRJ

Por meio da plataforma, a comunidade da UFRJ terá acesso a dados importantes que estarão reunidos e armazenados sobre o desempenho profissional dos formandos na sociedade. A ferramenta computacional disponibilizará dados agregados para as pesquisas sobre egressos, servindo de retorno para a coordenação do curso sobre o perfil profissional dos ex-alunos. Além disso, coletará e também tornará disponível dados que permitirão preencher de forma mais ágil a participação da universidade em rankings internacionais, por meio de seus egressos.

Para calibrar a plataforma, o projeto tem seu início com aqueles que ainda são alunos. Os pesquisadores do Laboratório do Futuro, que é ligado ao Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe e dirigido pelo professor Jano Moreira, em parceria com o GID da UFRJ, coordenado pela professora Daniela Uziel, estão executando um trabalho piloto envolvendo estudantes que se formarão nos próximos semestres em seis cursos selecionados: os de graduação em Comunicação Visual (Design), Dança, Economia, Engenharia de Produção, e Enfermagem; e os de pós-graduação em Engenharia de Processos Químicos e Bioquímicos. Com o avançar do projeto, eles passarão a coletar dados de alunos que se formaram nos semestres e anos anteriores.

Esta nova plataforma entrará no ar até o final de 2023 e será acoplada ao portal atual da plataforma Alumni UFRJ, que já conta com um painel de empresas fundadas por alumni, desenvolvido pelo GID. O endereço é https://alumni.ufrj.br

Jogo DiscoveRx codesenvolvido por pesquisadores da Coppe é tema de editorial em destaque em portal de publicação internacional

O jogo educativo digital DiscoveRx desenvolvido por pesquisadores da Coppe/UFRJ e do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), da UFRJ, é tema de editorial em destaque no portal da publicação Latin American Journal of Clinical Sciences and Medical Technology. O texto “Jogando e aprendendo: apresentação do DiscoveRx, um jogo digital para divulgação científica do processo de descoberta e desenvolvimento de fármacos” é assinado pelo editor-chefe do jornal, Gilberto Castañeda-Hernández, e pelos coordenadores do jogo, os professores Geraldo Xexéo e François Noël, trazendo uma breve descrição desta nova ferramenta educacional voltada para o ensinamento de jovens adolescentes sobre o processo de descoberta de novos fármacos. Confira no site do veículo o editorial, que está disponível em quatro idiomas (português, inglês, espanhol e francês): https://lajclinsci.com

Lançado no início deste ano, o DiscoveRx foi elaborado pelos pesquisadores do Laboratório de Ludologia, Engenharia e Simulação (Ludes) da Coppe, e é composto por sete minijogos sequenciais. Cada um deles corresponde a uma das sete etapas do processo de descoberta e desenvolvimento de fármacos que estão descritos no jogo Screener, que, lançado em 2021, é voltado para alunos de pós-graduação e já foi adotado por variadas instituições. O professor Geraldo Xexéo, coordenador do Ludes, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (Pesc) da Coppe, diz que o aprendizado baseado em jogos é considerado como forma interessante de ensino ativo que assegura um melhor engajamento de aluno. Assim como no Screener, o conteúdo científico incorporado ao DiscoveRx foi estruturado pelo professor François Noël, do Programa de Pós-graduação em Farmacologia e Química Medicinal, do ICB/UFRJ.

Professor Pinguelli é agraciado por presidente Lula com Ordem Nacional do Mérito Científico

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, condecorou hoje, 12 de julho, in memoriam, o professor Luiz Pinguelli Rosa, ex-diretor da Coppe/UFRJ em cinco ocasiões, com a Ordem Nacional do Mérito Científico, na classe Grã-cruz. Seu irmão, Sérgio Rosa, recebeu a medalha em solenidade realizada no Palácio do Planalto, Brasília.

Falecido em março de 2022, Luiz Pinguelli Rosa foi professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe e eleito cinco vezes diretor da instituição. Em 2002, assumiu a presidência da Eletrobras, na qual permaneceu até maio de 2004. Em 2013, recebeu o título de Professor Emérito da UFRJ.

Pinguelli Rosa foi membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC), do conselho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); do Conselho Pugwash (1999-2001) – associação fundada por Albert Einstein e Bertrand Russel voltada para o combate ao armamento nuclear, a qual foi agraciada com o Nobel da Paz, em 1995. Foi secretário-geral da Sociedade Brasileira de Física por dois mandatos, de 1994 a 1998, e presidente da Associação Latino-Americana de Planejamento Energético, de 1994 a 1998.

Desde 1998, foi autor ou revisor de relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, entidade que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007. De 2004 a 2016, foi secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas (FBMC), presidido pelo presidente da República, que reúne representantes de órgãos intergovernamentais e entidades da sociedade civil.

O professor Pinguelli acumula prêmios como o Golfinho de Ouro, do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (2002); Prêmio Coppe Giulio Massarani de Mérito Acadêmico, da Coppe/UFRJ (2005); Prêmio Finep de Inovação Tecnológica 2007 – Troféu José Pelucio, categoria Ciência e Tecnologia, da Finep (2008); Destaque do Ano, da Assespro-RJ (2011); Medalha de Honra ao Mérito John Cotrim, de Furnas (2012); Homenagem Aluno Eminente, do Colégio Pedro II (2012); Personalidade do Ano de Inovação, da Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural – ANP (2014).

Orientou mais de 100 teses de doutorado e dissertações de mestrado. É autor de oito livros, entre eles Tecnociências e humanidades: novos paradigmas, velhas questões, publicado em dois volumes pela editora Paz e Terra, em 2006, e que concorreu entre os dez selecionados ao Prêmio Jabuti, na categoria Humanidades. Tem mais de 180 trabalhos científicos publicados, a maioria deles no exterior.

O evento no Palácio do Planalto marcou também a entrega da Ordem Nacional do Mérito Científico à médica sanitarista Adele Benzaken e ao infectologista Marcus Vinícius de Lacerda, que tiveram suas condecorações revogadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2021. Então diretora da Fiocruz Amazônia, Adele havia sido exonerada do cargo que ocupava até início de 2019, de diretora do Departamento de Vigilância Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), do Ministério da Saúde. Na época, ela havia alegado que o motivo da exoneração era por ter publicado uma cartilha para homens trans. Marcus, por sua vez, liderou estudos que comprovaram a ineficácia da cloroquina, medicamento defendido por Bolsonaro, no combate à covid-19.

Na solenidade, também foi reinstalado o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT), órgão de assessoramento do Presidente da República, que teve sua última reunião em 2018. O presidente Lula assinou ainda decreto de convocação da V Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, prevista para o primeiro semestre de 2024. A relação completa dos agraciados com a Ordem Nacional do Mérito Científico pode ser conferida na edição de hoje do Diário Oficial da União.

A cerimônia completa pode ser vista no YouTube do CanalGov.

Professora da Coppe será homenageada pela Comissão Especial de Engenharia de Software

A professora aposentada Ana Regina Cavalcanti da Rocha, do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação da Coppe/UFRJ, receberá a homenagem “Destaque Formação de Recursos Humanos de Excelência” da Comissão Especial de Engenharia de Software (CEES). A homenagem será prestada durante o Congresso Brasileiro de Software de 2023 (CBSoft 2023), organizado pela Faculdade de Computação (Facom) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e que será realizado de 25 a 29 de setembro. Saiba mais sobre o congresso: https://cbsoft2023.ufms.br

A homenagem é um reconhecimento da CEES, que é ligada à Sociedade Brasileira de Computação, à longa jornada e dedicação de Ana Regina na formação de recursos humanos em qualidade e quantidade, incluindo várias frentes de contribuições e de atuação.

Ana Regina é graduada em Matemática pela UFRJ (1971), com mestrado e doutorado em Informática, pela PUC-RJ (1978 e 1983). Uma das pioneiras da Engenharia de Software e Qualidade de Software no Brasil, atualmente é professora titular aposentada da UFRJ (dezembro de 2021), onde atuou como docente do Pesc/Coppe, e sócia da Implementum Consultoria. Ao longo de sua trajetória acadêmica, que teve início no Instituto Militar de Engenharia (IME), Ana, após ingressar na Coppe, introduziu a linha de Engenharia de Software no Pesc, onde orientou cerca de 130 alunos, sendo 100 de mestrado e 30 de doutorado. Além disso, publicou mais de 250 artigos em periódicos nacionais e internacionais e anais de congressos, sendo autora do livro Análise e Projeto Estruturado de Sistemas (1987) e co-organizadora de outros cinco livros. 

Sempre envolvida com ações para promover a evolução da Engenharia de Software na comunidade da computação brasileira, Ana Regina começou sua participação no projeto colaborativo com o CERN – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear – no início de sua carreira na Coppe. Fez parte da organização inicial do que hoje se tornou o SBES (Simpósio Brasileiro de Engenharia de Software), o SBQS (Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software) e o SBIE (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação).

A professora da Coppe também teve intensa atuação nas áreas de Informática Médica e, principalmente, na criação e implantação do MPS.Br (Modelo de Processo de Software Brasileiro). Além disso, durante sua trajetória, teve intensa e contínua colaboração com a comunidade de Engenharia de Software e, principalmente, com a indústria de software, resultando na transferência de distintas tecnologias, tais como ferramentas, ambientes e processos, dentre outras, para o desenvolvimento brasileiro na área.

Coppe e TotalEnergies iniciam projetos para geração eólica offshore e hibridização

Pesquisadores do Lafae atuarão em cinco dos sete projetos contratados pela TotalEnergies

Os sete projetos desenvolvidos pela Coppe/UFRJ em parceria com a multinacional francesa TotalEnergies reunirão cerca de cinquenta pesquisadores do Programa de Engenharia Elétrica (PEE) e terão financiamento de 31 milhões de reais. Os contratos foram assinados em junho e os projetos de pesquisa e desenvolvimento são de geração eólica offshore, hibridização (combinação de fontes convencionais e renováveis) e armazenamento de energia.

De acordo com o professor Robson Dias, coordenador do Laboratório de Fontes Alternativas de Energia (Lafae) e responsável por cinco dos sete projetos (todos os três voltados para hibridização e dois dos quatro projetos em eólica offshore), a TotalEnergies tem a visão de que o Brasil é um mercado importante para eólica offshore. “Eles têm interesse em investigar o potencial e como transmitir essa energia para o continente e o impacto disso para o Sistema Interligado Nacional (SIN), em contribuir para a transição energética, por meio da descarbonização e investimento em energias renováveis”.

“É importante aproveitar o potencial eólico offshore. Falta ainda ao Brasil essa cadeia produtiva, então é natural que o custo da energia seja maior. Na Europa, já há fábricas de pás próximas aos portos, então a logística está mais consolidada. Uma das questões do sistema elétrico nacional, é que não adianta prever o investimento se o sistema não estiver preparado. Os projetos de pesquisa ajudam a balizar a tomada de decisão, mostram às reguladoras o direcionamento das pesquisas e investimentos futuros das empresas e motivam estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) etc”, avalia.

Segundo Dias, os sistemas híbridos são uma tendência na descarbonização, na meta de atingir o net zero. “Esses três projetos buscam soluções que permitam trabalhar com diversas fontes renováveis em plantas híbridas, que podem ser conectadas ao sistema e definir modos de operação com objetivo de monetizar essa geração. Por exemplo: ter uma plataforma conectada com eólica, operando junto com turbina a gás, reinjeção de gás, compensando as emissões da produção”.

Sobre os projetos

O projeto “Conexão de parques eólicos offshore ao sistema interligado nacional”, que será realizado no Laboratório de Sistemas de Potência (Laspot), coordenado pelo professor Glauco Taranto, buscará identificar o impacto desta conexão ao SIN, e quais os pontos potenciais para injeção de potência. “Estamos falando da ordem de gigawatts, não pode ser alocado em qualquer ponto, senão o sistema não conseguirá absorver. Uma possibilidade é pulverizar em mais pontos de conexão”, explica Robson Dias

No projeto “Serviço de suporte à rede por turbinas eólicas”, coordenado pelo professor Edson Watanabe, no Laboratório de Eletrônica de Potência (Elepot), “parte de serviços de suporte à rede, é prover soluções para garantir a estabilidade do sistema frente às perturbações. Pegar o controle do conversor e emular uma inércia”, complementa Dias.

Os pesquisadores do Lafae serão responsáveis por três projetos no tema de hibridização e armazenamento: descarbonização de ativos com integração de fontes renováveis de energia às plataformas de óleo e gás; sistemas híbridos de geração de energia com funcionalidade de fornecer serviços; e hibridização de usinas eólicas em escala de megawatts com dispositivo de filtragem e compensação ativa.

Segundo Dias, um serviço possível é prover uma inércia “fictícia” e prover energia quando o sistema precisar, para que ele mantenha a funcionalidade. “Outro é o black start. Vamos supor que haja um apagão. Para recompor o sistema, há uma sequência de eventos que precisam ser acionados, para que vá religando. Algumas usinas são habilitadas para ligar isso do zero. Geram sua ligação e este é o ponto de partida, que vai conectando as demais usinas, é como um boot ligando um computador e este os demais até formar um cluster”.

De acordo com o professor do PEE, quando diversas fontes diferentes são conectadas, a qualidade da energia pode se degradar e cada fonte tem seu próprio controle. “O terceiro projeto, com dispositivo de filtragem e compensação ativa, é voltado a resolver problemas de qualidade de energia que possam surgir como harmônico e ressonância, e mitigar eventuais interações de controle para deixar o sistema mais estável possível”.

Além do projeto de detecção e caracterização de falhas em cabos submarinos e análise de desempenho em tempo real, a equipe do Lafae avaliará a aplicabilidade de sistemas HVDC E MTDC (Multiterminal DC) para conectar sistemas de geração de energia eólica offshore. Conforme explica Robson Dias, high voltage direct current (HVDC) é a transmissão em corrente contínua em alta tensão. “Quando trabalhamos com cabos submarinos, temos uma limitação quando a corrente é alternada. Precisamos fazer compensação, há perdas. A corrente continua elimina esses desafios. Só que é um sistema ponto a ponto, gera, converte e depois converte de novo para corrente alternada, que é o que o SIN entende. O MTDC, por sua vez, é um multiterminal, um sistema com mais de um ponto de conexão tanto do lado onshore como do lado offshore, para controlar a rede para otimizar a injeção de energia, o fluxo de potência. Confere mais flexibilidade para o sistema, e permite coletar energia de vários parques eólicos e injetar em mais de um ponto”, esclarece o professor.

Antecedentes

A parceria entre a TotalEnergies e o Lafae é um desdobramento de um projeto baseado em cossimulação em tempo real, geograficamente distribuída, que visa integrar centros de simulação em locais diferentes, para realizarem simulações sincronizadas e em tempo real. “Nós fizemos um emulador de cloud para emular latências envolvidas nos sistemas. Temos um parque de simulação em tempo real, com dois simuladores Opal e dois Typhoon-Hil. Esse parque vai ser ampliado, pois muitos desses projetos envolvem simulação em tempo real para validar controle, tecnologias, prototipagem rápida.

“No galpão do laboratório ficarão os protótipos que vão se conectar aos simuladores via um amplificador. Simulação chamada power hardware-in-the-loop que permite validar protótipos em escala representativa. É um sonho que está se tornando realidade aos poucos. Começou tudo lá naquele concurso. Quando ganhamos, a minha meta era tornar um centro de simulação em tempo real”, relembra o professor do Programa de Engenharia Elétrica.

Os sete contratos dão seguimento à parceria entre a Coppe e a TotalEnergies e a nova parceria foi celebrada com a assinatura do Convênio de Pesquisa e Desenvolvimento, no dia 30 de junho, que reuniu o reitor da UFRJ, professor Carlos Frederico Leão Rocha, o diretor da Coppe, professor Romildo Toledo, e a Chief Technology Officer (CTO) da TotalEnergies, Marie-Noëlle Semeria. O evento teve ainda a participação da vice-diretora da Coppe, professora Suzana Kahn, e da diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Isabel Waclawek.

Boletim 9 – Incubadora de Empresas abre edital para startups

A Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ abriu inscrições, até 16 de julho, para a seleção de dez novas startups. O novo programa de incubação se apoiará no conceito de open venture building – uma junção de inovação aberta e construção de startups. Os interessados devem atender a critérios como o desenvolvimento de produtos ou serviços inovadores, e o potencial de interação com as atividades de pesquisas desenvolvidas pela UFRJ.

O Rio Desis Lab, do Programa de Engenharia de Produção da Coppe, organiza o Fórum Temático Desis, que será realizado no dia 11 de julho, às 13h30, no auditório do Departamento de Artes e Design da PUC-Rio. O fórum tem como objetivo investigar as características regionais do design de serviços.

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/56004537

Professores da Coppe são contemplados em edital para parceria com universidades britânicas

Thiago Ritto e Marcelo Savi, do Programa de Engenharia Mecânica (PEM)

Os professores Marcelo Savi e Thiago Ritto, do Programa de Engenharia Mecânica da Coppe/UFRJ, foram contemplados na chamada UK Academies, promovida pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), em parceria com o Fundo Newton, as UK Academies e o Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap).

O professor Marcelo Savi coordenará, em parceria com o professor Behnam Sobhaniaragh (Teesside University), o projeto “Integridade Microestrutural de Ligas de Memória de Forma utilizadas em Refrigeração Elastocalórica”.  O professor Thiago Ritto, por sua vez, comandará, com o professor Anas Batou (University of Liverpool), o projeto “Modelagem de Incertezas em Interações e Simulação Estocástica de Sistemas Dinâmicos”.

O objetivo da iniciativa é incentivar a pesquisa colaborativa bilateral entre o estado do Rio de Janeiro e o Reino Unido, apoiando pesquisadores de instituições britânicas a desenvolverem parte de seu projeto em uma instituição parceira no território fluminense, fortalecendo a colaboração dos grupos de pesquisa.

“O anúncio do resultado destas duas edições do Programa UK Academies completa a retomada das atividades de cooperação internacional, postergadas devido à pandemia de Covid-19″, ponderou o presidente da Faperj, Jerson Lima.

Os projetos, portanto, deverão ter seus cronogramas ajustados para que se iniciem a partir de agosto/2023.

Coppe promove workshop sobre integração de fontes renováveis na matriz energética

A Coppe/UFRJ promove na próxima segunda-feira, 10 de julho, das 9 às 11h15, o workshop “Integrating renewable sources in the energy matrix”. O evento, organizado pelo Grupo de Energia Renovável no Oceano (Gero), será realizado no auditório C-208, no Bloco C do Centro de Tecnologia, e contará com a participação dos professores Segen Estefen e Milad Shadman, do Programa de Engenharia Ocêanica (PEnO), e Roberto Schaeffer, do Programa de Planejamento Energético (PPE).

O evento será realizado no formato híbrido presencial/virtual e as apresentações terão foco nas fontes renováveis offshore e produção de hidrogênio verde. Também participarão o professor Stefan Pfenninger, da Delft University of Technology (Holanda), Paula Borba, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e Rodrigo Guimarães, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O worskhop será transmitido pelo canal do Gero no YouTube.

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Não temos este gás todo

Suzana Kahn, vice-diretora da Coppe

Durante o debate de lançamento do Centro Virtual de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono na Coppe/UFRJ mediado por mim e que contou com a presença de vários executivos de empresas de petróleo e de energia, várias soluções foram discutidas, desde as mais simples, como maior eficiência energética, às mais complexas, como uso do hidrogênio. Porém, um dos temas que habitualmente surge como uma solução intermediária para a transição energética foi o gás natural e qual seria seu melhor uso no Brasil.

Para a Europa, os Estados Unidos e outros países, o gás natural é uma fonte de energia que pode ser usada na transição energética, já que é abundante e com o custo competitivo com as demais alternativas. Este, porém, o que não é o caso do Brasil. Em nossa matriz energética, já com enorme parcela de fontes renováveis, o aumento do uso do gás natural para gerar eletricidade nos levaria para direção contrária à transição, pois é também um combustível fóssil, que gera emissões de carbono para a atmosfera.

Temos que considerar também o custo da geração de eletricidade com o gás natural, que é mais elevado para um país com base hidrelétrica como o nosso. Por isto, só é utilizado em termelétricas nos momentos de crise hídrica, quando os reservatórios ficam em níveis muito baixos, diminuindo a confiabilidade do sistema interligado nacional. Nossas termelétricas a gás natural são acionadas apenas para manter os reservatórios de água em níveis confiáveis, estratégia adequada pois assim se evita um aumento do custo de geração elétrica, tendo impacto na tarifa para o consumidor final.

Para o caso do uso do gás natural em indústrias, com o intuito de beneficiar a nossa tentativa de industrialização do interior, teria sentido se fosse com custo baixo. Caso contrário, nossa indústria perderia competitividade global. Nossos produtos ficariam mais caros do que os similares produzidos em outras regiões, pois nosso gás natural não é competitivo com outras fontes.

Nosso país é rico em petróleo, que tem como subproduto o gás natural associado. Temos poucas reservas só de gás natural livre. Isto implica em custos de separação e tratamento deste gás natural no mar, e ainda transporte deste gás a mais de 200 quilômetros de distância da costa brasileira, onde estão as principais reservas de petróleo. Além disto, o volume de nossas reservas é baixo, cerca de 0,1% do que são as reservas da Rússia, 1% das reservas do Qatar, 3% das reservas do Estados Unidos e 7% das reservas de Moçambique. E, nestes países, além da quantidade de gás natural, o custo de produção é baixo pois trata-se de reservas em terra e somente de gás natural.

Desta forma, o pouco gás natural que temos em nosso território nacional deve ser empregado da melhor maneira possível, maximizando o ganho para o Estado brasileiro e para a segurança climática.

Neste caso, as prioridades seriam: aumentar a produção de petróleo nos campos existentes e com investimentos já realizados, e isto se faz através da reinjeção de gás natural e água nos poços; e na direção da transição energética, ser o vetor para o processo de descarbonização de setores complexos em termos logísticos e de difícil redução das emissões de carbono, como setor de transporte rodoviário a longa distância, transporte aéreo e marítimo. Para reduzir as emissões destes setores, o gás natural pode ser usado na produção de hidrogênio “azul“ via CCUS (captura, sequestro e uso de carbono), nas refinarias para produzir diesel renovável a partir de óleos vegetais, o chamado Diesel R, e na produção de combustíveis sintéticos para a aviação, os denominados internacionalmente de SAFs (sustainable aviation fuels).

Adicionalmente, temos que considerar também que nossos campos de petróleo produzem, junto com o gás natural, muito dióxido de carbono (CO2), que precisa ser reinjetado, evitando sua liberação, agravando assim o fenômeno do aquecimento global provocado pelo aumento de concentração de carbono na atmosfera.

O Brasil pode não ter grandes reservas de gás natural não associado ao petróleo, mas possui inúmeros recursos naturais, e deve buscar nos recursos que tem com fartura a melhor solução para o aumento de demanda energética ou para a sua industrialização. É necessário também estar alinhado com uma transição justa, em que não apenas a ótica ambiental é considerada, mas também a equidade.

Não podemos deixar nenhuma região ou nação ser prejudicada pela transição para energia mais limpa. Ou seja, precisamos buscar um equilíbrio entre a redução de emissão de carbono e demais impactos ambientais com a lógica econômica e inclusão social, no suprimento de energia para o mundo.

O Brasil deve ser criativo na busca de uma industrialização moderna, seguindo um modelo próprio e em consonância com suas riquezas naturais. O que é bom para a Europa e para os Estados Unidos não nos atende necessariamente. Nós podemos seguir um modelo de industrialização mais original, de vanguarda, baseado nas fontes de energia abundantes e variadas que temos.

O interior do Brasil, a ser industrializado, tem enorme potencial para uso da biomassa para bioenergia, seja biogás ou biocombustível líquido, além do uso de energia solar, ainda pouco explorado. O conhecimento adquirido por conta da exploração de petróleo “off shore” nos capacitou enormemente para usar a energia dos oceanos. São inúmeras as possibilidades a serem exploradas, desde a já comercial eólica “off shore“, como as tecnologias ainda não tão maduras como energia das marés, das ondas, dos gradientes de temperatura e das correntes marítimas.

Portanto, devemos focar no que temos, que é muito mais do que qualquer outro país dispõe, ao invés de ficar olhando nossos vizinhos do norte.

*Suzana Kahn é vice-diretora da Coppe/UFRJ.
*Publicado na seção Opinião, do jornal Valor Econômico, em 29 de junho
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Universidades podem contribuir mais para a descarbonização da economia brasileira

No último dia 15, a Coppe/UFRJ, que está completando 60 anos, lançou o seu Centro Virtual de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono. Trata-se de iniciativa importante, cujo alcance vai além da criação de mais uma plataforma de conexão da universidade com a sociedade.

Nos últimos tempos, têm ganhado tração as discussões sobre a descarbonização da economia. Não faltam estudos sobre como produzir o hidrogênio verde mais barato, ou ureia, para facilitar o transporte e ampliar o uso, como desenvolver um combustível sustentável de aviação ou reduzir as emissões dos setores de siderurgia e cimento. Esses temas são relevantes, mas não basta pensar nos combustíveis do futuro. A transição energética não será tão rápida, simples e barata como muitos vinham pensando até recentemente. Deve vir acompanhada de segurança na oferta, como mostrou a invasão da Ucrânia, e de maior disponibilidade, a preços acessíveis, para permitir o acesso à eletricidade às centenas de milhões de pessoas que ainda vivem em condições precárias

Em função disso, a redução das emissões será mais lenta, cara e complexa. Embora se discuta a necessidade de não aprovar novos projetos de produção de carvão, petróleo e, até mesmo, gás, uma transição justa e segura dependerá do aumento da oferta de energia. Contrariando as expectativas de quem esperava uma evolução rápida, o uso dos hidrocarbonetos só tem crescido e a sua utilização ainda será necessária por várias décadas. Para reforçar essa tese, a Agência Internacional de Energia acaba de divulgar um relatório indicando que a demanda por petróleo vai crescer até 2028.

A transição também dependerá da redução das emissões associadas à produção e uso de carvão, petróleo e gás, de uma maior eficiência energética, de inovações tecnológicas, algumas disruptivas, e da criação de mecanismos de administração do uso de carbono, pelo menos nas economias mais desenvolvidas. Sem falar no controle do desflorestamento e das emissões oriundas da agropecuária e dos desafios associados à oferta dos minerais necessários para uma muito maior eletrificação da economia.

Uma vez que as soluções seguras e eficazes do ponto de vista ambiental e econômico ainda não estão disponíveis na escala adequada, parte da descarbonização virá de alternativas imperfeitas, à luz dos pensamentos mais puristas, mas eficientes, como a substituição de uma fonte mais poluente por outra, mais limpa. O caso mais evidente é o do gás natural, tido por uns como um combustível a evitar, mas que é muito menos poluente que o carvão. Por essa razão, o seu maior uso na geração tem sido um dos maiores fatores de redução de emissões.

Não será diferente no Brasil. A regulamentação do hidrogênio e da eólica offshore ainda não foi definida. Apesar disso, não faltam vozes dizendo que o País será líder mundial nesses setores e, até mesmo, em aço verde, produzido a partir de energias renováveis. O potencial está presente, mas a sua transformação em realidade depende de uma série de fatores, alguns difíceis de implementar em um país que sequer desenvolveu um entendimento mínimo sobre qual deve ser o papel do Estado na economia e que oscila entre a atração de capitais privados e o fortalecimento das empresas estatais a cada ciclo eleitoral. O que remete às intermináveis discussões sobre o papel do gás natural na matriz energética e no estímulo à industrialização, que vêm da época da construção do gasoduto Bolívia-Brasil.

Desde então, e especialmente após a descoberta do pré-sal, a expectativa de um maior uso do gás pela indústria brasileira tem estado presente. Os últimos governos lançaram programas para incentivar o seu consumo. Começou pelo Gás para Crescer, no período Temer, passou pelo Novo Mercado de Gás, da época Bolsonaro, e chegou ao atual Gás para Empregar. No entanto, a oferta doméstica não cresceu como esperado. Além da demora na construção de gasodutos marítimos, a injeção de gás nos reservatórios de petróleo tem sido apontada como outra possível causa da baixa oferta. Essa é mais uma questão que tem causado controvérsia.

Ao mesmo tempo em que a indústria demanda preços menores, as empresas produtoras alegam que as reservas não são relevantes e que é mais efetivo continuar injetando gás nos campos. É certo que as reservas brasileiras não estão entre as maiores e são, majoritariamente, associadas ao petróleo. No entanto, há campos com gás no pré-sal, como Pão de Açúcar e Júpiter. Como há reservatórios em que a necessidade de injeção é elevada.

Essa questão merece um estudo adequado. Ao aprovar novos projetos de produção, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) poderia chancelar os níveis de injeção, definidos com base em critérios técnico-econômicos, se necessário com o apoio de alguma consultoria do setor. Dessa forma, se fossem identificados volumes disponíveis para exportação, essa definição deveria se dar antes da aprovação do investimento. Ao haver um procedimento técnico pré-estabelecido, as discussões seriam superadas e o País poderia fazer um planejamento adequado da futura disponibilidade de gás natural.

Como, para acelerar a descarbonização, não será suficiente desenvolver novas fonte de energia e promover um melhor aproveitamento do gás natural, serão necessárias inovações na forma de operar com as atuais tecnologias e processos. Por isso, o Centro Virtual de Soluções Tecnológicas de Baixo Carbono vem em bom momento. O aprofundamento da cooperação entre a academia e a indústria, do qual a Coppe é um bom exemplo, também vai ser importante para reduzir gradativamente a pegada de carbono das operações de produção e consumo de hidrocarbonetos, importantes para o Rio de Janeiro e para o Brasil.

No entanto, é desejável que outras instituições se juntem a esse esforço. Parece lógico, mas os desafios são muitos. Ao contrário do que ocorre em outros países, parte da comunidade acadêmica brasileira resiste a uma maior integração das universidades com o setor privado, e mesmo com ex-alunos, o que se reflete na falta de acesso a fundos privados que ajudem a custear as suas atividades. Defende um certo purismo na pesquisa e na produção científicas, desprezando, por razões ideológicas, a busca de soluções para problemas práticos de empresas privadas. As verbas de pesquisa, desenvolvimento e inovação só podem ser empregadas em entidades brasileiras, dificultando a execução de parcerias em projetos mais complexos. Esses preconceitos precisam ser deixados de lado para que essas instituições possam contribuir mais para o desenvolvimento do País. Quem sabe a emergência climática sirva de catalizador para uma mudança de mentalidade e outros sigam o que a Coppe vem fazendo com sucesso há 60 anos.

*Décio Fabrício Oddone da Costa é CEO da Enauta S.A e Coordenador do Grupo de Energia do Cebri. 

Publicado originalmente no Broadcast Energia

Boletim 8 – Coppe recebe CTO da TotalEnergies para assinatura de novos projetos

A Coppe/UFRJ recebeu nesta sexta-feira, 30 de junho, a CTO da TotalEnergies, Marie-Noëlle Semeria, para a assinatura de acordos de parceria e apresentação de projetos assinados entre a Coppe e a multinacional francesa que já estão em andamento. O evento marcou ainda a assinatura de sete acordos para projetos em sistemas híbridos e geração eólica offshore.

Nesta semana, o professor Marcelo Igor e as pesquisadoras Laurelena Palhano e Ana Carolina Maia participaram do DecomBR, o Simpósio de Descomissionamento da Sociedade de Engenheiros de Petróleo (SPE Brazil).

Saiba como anda a produção de pesquisa em Engenharia desenvolvida pela Coppe/UFRJ em prol da sociedade. O que está sendo feito pela Coppe e o que vem por aí, todas as sextas-feiras, às 10h, com reapresentação às 15h, na Radio UFRJ. Também disponível nas principais plataformas e aplicativos de streaming. Visite nosso site (http://coppe.ufrj.br/) e nos siga nas redes sociais.

Realização: Assessoria de Comunicação da Coppe/UFRJ
Coordenação e locução: Roberto Falcão e Bruno Franco
Produção jornalística: Carlos Ribeiro e Diogo Ferraz
Gravação e edição de áudio: Gabriel Savelli
Apoio e estúdio de gravação: Laboratório de Produção Multimídia (LPM) da Coppe/UFRJ

https://radio.ufrj.br/programas/boletim-planeta-coppe/55405535

Título: Ensino Híbrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico
Coordenador: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contato do coordenadorcampos@smt.ufrj.br

Resumo: A pandemia da COVID-19 impôs uma transição drástica do modelo padrão de ensino, para aulas estritamente virtuais, e tem exigido um grande esforço para preparar e oferecer cursos aos alunos, seja no ensino universitário ou no ensino básico, pois poucos estavam preparados para lidar com as tecnologias de ensino online. Passados meses após o isolamento, não tem sido trivial a transição do presencial para o virtual, principalmente na manutenção da qualidade das disciplinas oferecidas neste novo formato. Uma lição foi aprendida neste processo: é necessário investir de forma permanente na implementação de tecnologias inovadoras/eficientes no melhoramento dos processos de ensino e aprendizagem. Neste sentido, este projeto visa a dar apoio à rede pública de ensino, seja no âmbito do ensino básico ou do ensino de engenharia em outras universidades, no Estado do Rio de Janeiro. O objetivo é o desenvolvimento de recursos e cursos em formato híbrido, incorporando técnicas de aprendizado ativo, sala de aula invertida, multimodalidade, etc.

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TítuloEscola Piloto em Engenharia Química Prof. Giulio Massarani
Coordenador: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contato do coordenadorpacheco.h.pacheco@gmail.com e helen@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A Escola Piloto Presencial (EPP) em Engenharia Química surgiu em 1993, no PEQ/COPPE, e é uma ferramenta de atualização e de educação continuada, bastante útil para professores de ensino médio e de graduação, mas também muito procurada por estudantes e técnicos, além de empregados da indústria em geral. Nesta proposta da EPP desta edição serão oferecidos 10 módulos: TÉCNICAS AVANÇADAS DE CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAIS (DIVIDIDA EM 10 SUB-MÓDULOS) ensina técnicas de ponta para caracterização de diversos de tipos de materiais, discutindo o fundamento das técnicas e exemplificando com dados reais. Os módulos são: Módulo 1: Técnicas espectroscópicas (FTIR, DRIFTS, RAMAN e UV-Vis) Módulo 2: Ressonância magnética nuclear (RMN) Módulo 3: Difração de raios x (DRX) Módulo 4: Espectrômetro de Massas e Redução à Temperatura Programada (MS e TPR) Módulo 5: Cromatografia por permeação em gel (GPC) Módulo 6: Análises de tamanho de gotas e partículas Módulo 7: Técnicas cromatográficas gasosa e líquida – Uma visão de Troubleshooting Módulo 8: Elementos de caracterização de petróleo Módulo 9: Análises térmicas – TGA, DSC e DMA Módulo 10: Biotecnologia no Cotidiano.

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TítuloLaboratório de Informática e Sociedade – LabIS
Coordenador:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contato do coordenadorhcukier@cos.ufrj.br e lealsobral@cos.ufrj.br

Resumo: O LabIS veio se configurando ao longo de uma caminhada que remonta aos trabalhos e investigações da linha de pesquisa em Informática e Sociedade (IS) do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação (PESC) da COPPE/UFRJ. Uma linha de pesquisa há tempos em busca de um Brasil ainda por inventar, movida pelo desejo de compreender a realidade brasileira para colaborar com a construção de um país mais justo e equânime. Trabalhamos com a produção de software de acessibilidade (LibrasOffice), jogos educativos (Damática), bancos comunitários (Mumbuca e Preventório) e oferecemos cursos de programação para estudantes da rede pública do ensino médio.

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TítuloLetramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ
Coordenador: DENISE CUNHA DANTAS
Contato do coordenadorddantas@oceanica.ufrj.br

Resumo: O Letramento de Jovens, Adultos e Idosos da COPPE/UFRJ é um projeto aberto a todo aquele que não é alfabetizado e aquele que não teve acesso ou não concluiu os estudos no Ensino Fundamental na idade escolar referente. Foi criado em 2005 pela Assessoria de Desenvolvimento Social da COPPE, a partir de uma pesquisa com os servidores e trabalhadores terceirizados que atuavam em atividades de limpeza e serviços gerais. A pesquisa foi ampliada para outras unidades e setores da Universidade. Hoje o Projeto tem como aluno servidores da UFRJ e terceirizados que, em sua maioria, trabalham no Centro de Tecnologia, e cidadãos moradores do entorno da Ilha do Fundão, principalmente da Vila Residencial e do Complexo da Maré. As aulas são ministradas no Centro de Tecnologia para as turmas de Letramento Básico, Intermediário e Avançado. E acontecem de segunda a sexta feira, de 15 às 16:30 horas.

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TítuloPolímeros para o setor de petróleo e gás – Aditivos
Coordenador: TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contato do coordenadortaissazl@yahoo.com.br e elucas@metalmat.ufrj.br

Resumo: A ação contempla aulas teóricas e demonstrativas e obtenção, caracterização e propriedades em solução dos polímeros, além de suas aplicações como aditivos na indústria do petróleo.

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TítuloPolímeros: aplicações e uso consciente
Coordenador: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contato do coordenadorariane.pent@gmail.com e ariane@pent.coppe.ufrj.br

Resumo: A reciclagem de plásticos é um tema importante, visto que mais de 60% de todo plástico produzido já virou resíduo e apenas 9% foi reciclado em todo mundo. No Brasil os dados são ainda mais alarmantes. O relatório apresentado pelo WWF recentemente afirma que o Brasil é o quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo e recicla menos de 2% desse montante. Contudo, políticas de reciclagem e educação ambiental ainda são precárias e pouco divulgadas, e a disseminação de informações que tornam os plásticos vilões fazem com que o banimento desses materiais seja cada vez mais desejável. No entanto, vale lembrar que os plásticos são polímeros de alto valor agregado, baixo custo de produção e muito versáteis, e quando reciclados podem ser reinseridos na cadeia produtiva, possibilitando a produção de novos materiais, além de alavancar o setor energético. Dessa forma esse projeto visa instruir e incentivar alunos de escolas públicas e privadas a serem multiplicadores dos conceitos de reciclagem em suas escolas, famílias e comunidade. Onde palestras e atividades lúdicas serão realizadas, de forma virtual, incentivando o descarte correto ou reutilização de resíduos plásticos, evitando que esses resíduos sejam descartados em lugares impróprios.

Site onde os trabalhos realizados pelo projeto de extensão são divulgados
Instagram do Grupo EngePol (PEQ/COPPE/UFRJ), onde todos os nossos trabalhos e laboratórios são divulgados, inclusive os do projeto de extensão

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TítuloPrograma de Incubação de Empreendimentos Populares – Inovação Social dos Processos de Incubação de EES
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenador: amandaxavier86@gmail.com

Resumo: A ITCP/COPPE vem atuando, desde a sua criação, no apoio aos Empreendimentos Populares. Desenvolve ações que vão de encontro às necessidades das classes populares e dos setores informais, que historicamente ficam à margem das ações sociais desenvolvidas pelo Estado. Hoje novas técnicas e ferramentas são requeridas para enfrentar os novos desafios que se apresentam. Esta proposta visa investigar metodologias inovadoras de incubação, que propiciem o aperfeiçoamento das atividades dos empreendimentos incubados, dando continuidade às ações desenvolvidas pela ITCP/COPPE. A implantação das novas metodologias desenvolvidas permitirá melhorar a qualidade dos Empreendimentos Econômicos Solidários – E. Site da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP/COPPE/UFRJ 

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TítuloEspaço COPPE Miguel de Simoni
Coordenador: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contato do coordenador: werner@cos.ufrj.br

Resumo: A atividade central deste projeto é a visitação guiada a exposição do Espaço COPPE, realizada predominantemente por estudantes do Ensino Médio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os grupos de estudantes realizam as visitas acompanhados por professores das escolas de origem. O ambiente dos espaços de divulgação científica e tecnológica, como o Espaço COPPE, pode proporcionar elementos-chave de fomento à motivação intrínseca do aprendizado – por exemplo: construção de significado pessoal, tarefas desafiadoras, colaboração e sentimentos positivos sobre os esforços realizados e, portanto, são potenciais indutores da formação de vínculos novos, por vezes mais intensos. Site do Espaço COPPE  

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS – DEFESA
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br e karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG) da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloSISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ) e MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO (MEG) PARA SERVIDORES PÚBLICOS GERAIS E UFRJ
Coordenador: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contato do coordenadoreduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: O Curso tem por objetivo a elaboração, implantação, manutenção, melhoria contínua e auditorias internas de sistemas de gestão da qualidade segundo requisitos das normas NBR-ISO:9001 e implantação de boas práticas de gestão segundo os critérios definido no Modelo de Excelência em Gestão (MEG-TR) preconizada pela SEGES do Ministério de Economia). O curso está vinculado ao Programa FORMAÇÃO CONTINUADA DE SERVIDORES PÚBLICOS.

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TítuloUBUNTU.lab – Programa de inovação aberta em cidades inteligentes para a redução da desigualdade racial no Rio de Janeiro

Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenadormatheusoli@hotmail.com

Resumo: O Projeto BRA/15/010 – Fortalecimento e Expansão do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial é uma ação entre o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com o objetivo de descentralizar as políticas públicas de igualdade racial e fortalecer e expandir o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). A Fundação COPPETEC foi uma das entidades selecionadas através do projeto U.lab para apresentar a prefeitura do Rio de Janeiro um laboratório de inovação governamental a ser replicado como política de promoção da igualdade racial no âmbito de implementação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Município desenvolvido pelo Escritório de Planejamento da Secretaria Municipal da Casa Civil (EPL). No âmbito do Sinapir, o presente projeto tem o objetivo de entregar ao município do Rio de Janeiro, um programa de inovação governamental que coloca o jovem negro como protagonista da tecnologia capaz de promover o bem-estar no seu dia a dia.

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TítuloUnidade de Suporte à Inovação Social – USIS
Coordenador:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contato do coordenadorcarla.cipolla@ufrj.br

Resumo: A atividade apoia inovações sociais como chave para o desenvolvimento. O USIS/ UFRJ – Unidade de Suporte à Inovação Social – nasceu do projeto LASIN – Latin American Social Innovation Network -, financiado pela Comissão Europeia, com o propósito de implementar um modelo de envolvimento Universidade/comunidade, baseado na combinação de atividades curriculares e extra-curriculares, materiais e instrumentos de aprendizagem, treino prático, oficinas e mentorias para reforçar as ligações da universidade com o ambiente social mais amplo (Grupos comunitários, ONGs e/ou OSCIPS, Organizações governamentais, empresas e escolas) com metodologia própria desenvolvida por LASIN.

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Título“TÁ” LIGADO?! MINHA CÂMERA NA MÃO E UMA IDEIA NA CABEÇA – A LINGUAGEM AUDIOVISUAL COMO LIVRE EXPRESSÃO NA CONSTRUÇÃO DIALÉTICA NO ESPAÇO ENTRE A UNIVERSIDADE, A ESCOLA E A SOCIEDADE
Coordenador:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contato do coordenadorandreanascimento@cos.ufrj.br

Resumo: Todos nós da comunidade acadêmica e escolar tivemos que nos adaptar à utilização de soluções tecnológicas para nos comunicar, socializar e nos relacionar durante o período de pandemia para reproduzir a rotina de uma sala de aula. Com isso, a linguagem audiovisual e o uso de dispositivos portáteis, como smartphones e tablets, que já era uma realidade muito presente em nossa vida, de repente, se tornou fundamental. Essa proximidade foi uma grande motivação que trouxe a memória da frase emblemática do cineasta Glauber Rocha – Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça – que inspirou o título deste projeto e que nos faz compreender que atualmente a nossa práxis gira em torno dessa máxima que representa nosso atual cenário social nos hábitos de registrar e compartilhar nossas imagens, nossos áudios, nossos vídeos, seja de forma direta ou indiretamente nas redes sociais. Portanto, este projeto visa atender a uma demanda técnica para auxiliar a produção de conteúdo de divulgação de pesquisas, trabalhos escolares, vídeo aulas, entre outros, de forma que o público participante do projeto conheça detalhes da composição audiovisual. Enfatizar o uso da linguagem audiovisual para acesso ao conhecimento e para a troca de saberes, uma comunicação dialética onde é importante não só transmitir o conhecimento gerado na universidade mas também possibilitar que a sociedade contribua com o seu olhar, seu fazer, sua crítica.

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TítuloApoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro para o desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis
Coordenador: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contato do coordenadoramandaxavier86@gmail.com

Resumo: As MPE compõe 92% das empresas do Estado do Rio de Janeiro (RJ) e são responsáveis por mais de 50% dos empregos formais (Brasil, 2020). No entanto, as MPE enfrentam enormes desafios, sobretudo pela amplitude da atual crise sanitária, econômica e social (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), colocando em evidencia o modelo econômico dominante, centrado na produção em massa de bens materiais e de performance financeira (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). Nesse sentido, esse projeto se fundamenta na perspectiva da Economia da Funcionalidade e da Cooperação (EFC), que tem como proposta fornecer soluções integradas de bens e serviços a partir da cooperação entre diferentes atores territoriais, abandonando a noção de escalabilidade e desenvolvendo novos modelos de governança de empresas e territórios (Du Tertre et al., 2019). Essa abordagem interacionista permite um menor consumo de recursos naturais e a renovação do vínculo social, criando resiliência para as relações econômicas, tão fragilizadas diante do cenário atual (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). Este projeto visa apoiar as Micro e Pequenas Empresas do estado do Rio de Janeiro no desenvolvimento de trajetórias econômicas sustentáveis, criando impacto direto na sociedade e na comunidade científica. Para tanto, visa a formação, acompanhamento e intervenção de dirigentes de empresas para transição de modelo econômico a partir do Modelo da Economia da Funcionalidade e da Cooperação.

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TítuloBoas Práticas de Acolhimento – Saberes, Convivências e Aprendizagens
Coordenador:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contato do coordenadorvanda@adc.coppe.ufrj.br

Resumo: Entende-se que o acolhimento poderá ampliar sua esfera de atuação, para além do campo psicossocial, podendo alcançar também o contexto socioeconômico, acadêmico, das relações laborais entre outros. Com o passar do tempo, a sobrevivência às situações de adoecimento, outros aspectos do acolhimento foram se apresentando. O acolhimento financeiro, o acolhimento acadêmico, o acolhimento dos conflitos e dificuldades de relacionamentos, o acolhimento laboral pela dificuldade de absorção e entendimento das novas formas de trabalho surgidas. A partir de então, se fez necessário repensar como dar conta de considerar todos esses tipos de acolhimentos. Neste sentido, este projeto pretende evidenciar a importância de compartilhar uma informação que oriente e facilite os indivíduos para o desempenho de ações de acolhimento nos diversos espaços de convivência. Por isso, saberes, convivências e aprendizagens fazem parte de uma via de mão dupla. Ou seja, cada parte tem o que a transmitir, conhecer e se aperfeiçoar com a outra.

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TítuloCapacitação de jovens para o mercado de TI em NF, uma abordagem através de aprendizado ativo: introdução à programação em Python
Coordenador:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contato do coordenador: edmundo@land.ufrj.br

Resumo: Este curso é uma ação prevista no projeto de Extensão “Ensino Hibrido: Desafios e perspectivas nas engenharias e no ensino básico” já registrado no SIGA, pela COPPE. O projeto de extensão registrado no SIGA tem como um dos seus objetivos a criação de cursos em áreas chave para o desenvolvimento do Estado e de acordo com a experiência multidisciplinar da COPPE. Através de uma parceria com a Ong Ideas de Friburgo que proporcionou a infraestrutura necessária (espaço físico, computadores, pessoal local, etc.) foi criado um local para treinamento de jovens oriundos de escolas públicas do segundo grau. A ideia do curso surgiu durante a elaboração de disciplinas de programação para um curso avançado de técnicas de Inteligência Artificial com o formato hibrido baseado no Aprendizado Voltado a Projetos (PBL, projeto FAPERJ) de forma a que a experiência do projeto em PBL fosse aplicada a jovens alunos. O curso visa introduzir os jovens em linguagens modernas de computação, e fornecer o treinamento essencial para que o aluno da rede pública de ensino possa mais facilmente ingressar no mercado de trabalho local. Os alunos selecionados têm a oportunidade de aprender programação na prática, com base na linguagem Python, para melhor entender e tentar propor soluções a problemas reais e da cidade de Friburgo quando possível. O curso visa também fornecer incentivos para que os egressos possam continuar os estudos em tópicos adicionais de tecnologias da computação.

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TítuloDisseminação das aplicações da Engenharia Nuclear no âmbito da sustentabilidade ambiental
Coordenador:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contato do coordenador: inayacorrea@gmail.com

Resumo: Em sua Décima Edição, a Semana do Meio Ambiente da BR Marinas integra em sua agenda o Dia Mundial do Oceano, inserindo-se no contexto da Década do Oceano da ONU. Este evento conta com os apoios do Núcleo de Vida Marinha e do Centro de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e da Cidade do Rio de Janeiro e da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, trazendo para o público carioca a importância dos Oceanos na mitigação das Mudanças Climáticas, o debate sobre a biodiversidade e as potencialidades do Oceano, e a integração entre Ciência, Educação, Políticas Públicas e Sociedade Civil. Ademais, serão incorporadas pela primeira vez aplicações nucleares e atômicas de medidas para englobar a temática em tela com cujo acadêmico-cientifico. E, por fim, teremos uma ação de Sensibilização Ambiental será realizada através da promoção de um Mutirão de Limpeza com foco nos resíduos sólidos do entorno da Marina da Glória, incluindo o Lixo Marinho, com a participação de voluntários.

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TítuloDroneiros Vonluntários
Coordenador: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: Em 2022, os desastres causaram mais de 30,704 mortes e com 185 milhões de pessoas afetadas, e prejuízos de 223.8 bilhões de dólares segundo o Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). No Brasil, entre 2011 a 2022, especificamente no Rio de Janeiro, houve 591 ocorrências de desastres, resultando em 987 mortes e afetando 3,9 milhões de pessoas, e prejuízos econômicos superior a R$ 3,08 bilhões (Atlas digital de desastres no Brasil, 2023). Tais dados demonstram a importância e a complexidade das Operações Humanitárias e de Desastres (OHD), as quais envolvem o acesso as áreas afetadas, a coordenação de diversos stakeholders e falta de recursos. Assim surge o projeto Droneiros Voluntários, idealizado no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ de forma a auxiliar a escassez de recursos humanos e tecnológicos na resposta a desastres. O projeto conta com uma plataforma tecnológica que atua como um facilitador, unindo proprietários de drones, defesa civil e outras organizações no desenvolvimento de ações de mapeamento de áreas de risco e afetadas por desastres, promovendo uma colaboração entre stakeholders mais eficaz e eficiente no contexto de OHD. Nesse sentido, o projeto atua no engajamento e promoção da troca de conhecimento entre os diferentes atores tratados como público alvo, promovendo OHD eficazes e mais eficientes, com integração entre diferentes áreas de conhecimento científico e pesquisadores de diferentes níveis que atuam em OHD.

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TítuloINSILICONET – PROGRAMANDO O FUTURO
Coordenador:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contato do coordenador: arge@peq.coppe.ufrj.br

Resumo: A InSilicoNet é um espaço de colaboração onde diversos atores da sociedade são convidados a trazer seus problemas técnicos para construir, em conjunto com os membros acadêmicos, soluções tecnológicas inovadoras baseadas em ferramentas digitais. Está estruturado como uma rede de sete Universidades do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ e SENAI CETIQT) e profissionais de engenharia com experiência na área de engenharia de sistemas em processos (Process Systems Engineering, PSE). A InSilicoNet tem a missão de promover o desenvolvimento científico e tecnológico comprometidos não apenas com o desempenho econômico, mas com os impactos sociais e ambientais por meio de atividades de extensão integradas a iniciativas de pesquisa e ensino em PSE, contemplando: a) Fábrica de Aprendizagem, que desenvolve competências e habilidades de discentes de graduação e pós-graduação para o trabalho colaborativo empregando PSE na solução de problemas tecnológicos, sociais e ambientais tratáveis por ferramentas de engenharia digital; b) Oferta de cursos de extensão que promovam competência para o desenvolvimento de pesquisa, tecnologia e inovação; e c) Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento integrando discentes de graduação e pós-graduação sob orientação acadêmica e mentoria por indústrias, organizações e/ou governos.

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TítuloRede Refugia
Coordenador:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contato do coordenadortcottaf@gmail.com

Resumo: O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) revela que em 2022 o mundo ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas em deslocamento forçado, motivados por inúmeras razões. No Brasil, desde 2011 foram realizadas 297.712 solicitações de reconhecimento da condição de refugiado. Devido a sua complexidade e alta quantidade de pessoas afetadas, a crise humanitária de refugiados precisa ser enfrentada pelos governos em comunhão com a sociedade civil e o setor privado, a fim de se garantir que as pessoas em deslocamento forçado tenham seus direitos humanos protegidos durante um processo de acolhimento efetivo e atento às suas necessidades. Assim, interessados em auxiliar no enfrentamento brasileiro à crise migratória, a Rede Refugia foi idealizada no âmbito do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/CT/UFRJ. Trata-se de uma plataforma tecnológica colaborativa que objetiva facilitar o processo de acolhimento, proteção e integração de pessoas em deslocamento forçado que estão no Brasil. Dessa forma busca-se fortalecer os processos de colaboração mútua entre refugiados, solicitantes de refúgio, apátridas, poder público, entidades privadas, organizações humanitárias e outros stakeholders. Por meio de um processo de inovação social, a Rede Refugia busca fomentar um ambiente que favoreça a implementação de soluções inovadoras para os problemas vivenciados pelas pessoas em deslocamento forçado vivendo em solo brasileiro.

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Agendamento com a GRH

Setor da COPPE responsável pela orientação aos funcionários, no tocante a direitos e deveres em sua vida funcional, além de promover diversas ações que contribuem para capacitação profissional e bem-estar dos trabalhadores.
A Equipe é formada por profissionais da área de Administração, Recursos Humanos e Pedagogia, que estão prontos para atender a força de trabalho COPPE.

 

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Agendamento de Espaço

O serviço de Agendamento de Espaço é fornecido pelo Setor de Eventos Institucionais e Operação, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

Este serviço realiza o agendamento para uso dos seguintes espaços:

  • Auditório G-122
  • Auditório bloco M – anexo
  • Grêmio da Coppe
  • Tenda do auditório G-122

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Enviar

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Resíduos Químicos

O serviço de Retirada de Resíduo Químico é fornecido pela Gerência de Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, pelo Entrada Única.

Clique aqui para agendar

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Segurança Patrimonial

O serviço de Segurança Patrimonial é fornecido pelo Grupo de Apoio de Segurança Patrimonial, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

  • Em caso de furto, roubo ou agressão, ligar para a sala de segurança da Coppe no ramal: 8457 ou 2560-8858.
  • Em caso de furto ou roubo de patrimônio, ligar para a Divisão de Segurança da UFRJ – DISEG: 3938-1900 e setor de segurança da Coppe, ramal: 8457 ou 2560-8858.

 

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Gestão Eletrônica de Documentos

O serviço de Gestão Eletrônica de Documentos é fornecido pela Gerência de Documentação, e deve ser solicitado em contato direto com o setor, de forma presencial, na sala I-125A.

Este serviço contempla a preservação e acesso dos documentos em meios físico e eletrônico da COPPE.

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Limpeza de Espaços

O serviço de Limpeza de Espaço é fornecido pelo Setor de Administração Predial e deve ser solicitado por meio do Sistema de Administração Predial, pelo Entrada Única.

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Projetos de Arquitetura

O serviço de Elaboração de Projeto de Arquitetura é fornecido pelo Grupo de Apoio de Arquitetura e Engenharia, e deve ser solicitado por meio de envio por e-mail do formulário de Solicitação de Projeto de Arquitetura.

Este serviço contempla a elaboração do projeto conforme a solicitação, e inclui: levantamento do local, estudo preliminar para ser aprovado pelo Prof. Responsável e desenvolvimento do projeto.

E-mail para solicitação: fernanda@adc.coppe.ufrj.br

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Sistemas da DPADI

O serviço de Manutenção e acesso a Sistemas Administrativos é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio da gerência do próprio setor.
Este serviço está disponível para toda a Coppe.

Os Sistemas Administrativos da DPADI estão disponíveis por meio do Entrada Única.

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Infraestrutura e Redes

O serviço de Manutenção de Infraestrutura e Redes é fornecido pelo CISI, e deve ser solicitado por meio do sistema de Helpdesk do CISI, que possibilita uma maior agilidade e transparência no atendimento do suporte técnico. A ferramenta adotada para implantação deste sistema foi o software livre OcoMon.

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Manutenção Predial

O serviço de Manutenção Predial é fornecido pelo Setor de Infraestrutura, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Manutenção, pelo Entrada Única.

Este sistema contempla a solicitação dos seguintes serviços: Conserto de ar central, conserto de ar de janela, conserto de ar tipo split, conserto de refrigerador, instalação de ar tipo split, serviço de elétrica, serviço de hidráulica, serviço de lustrador, serviço de pintura, serviço de serralheria, serviços de marcenaria, serviços de obras civis, serviços gerais, troca de disjuntor, troca de lâmpadas

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Patrimônio

O serviço de Incorporação / Baixa de Patrimônio é fornecido pelo Setor de Patrimônio, e deve ser solicitado conforme as orientações abaixo:

Como faço para fazer uma baixa?

Enviar uma carta ao Setor solicitando a baixa , descrevendo o bem, mencionando o nº da plaqueta COPPE e nº da UFRJ.

Como faço para fazer uma transferência?

Enviar uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a transferência do bem , com a descrição do mesmo e o nome do laboratório que ficará responsável.

Como faço para fazer uma doação?

Fazer uma carta ao Setor de Patrimônio solicitando a doação , enviando os documentos onde o Setor de Patrimônio fará a abertura de processo para dar encaminhamento ao Conselho de Curadores da UFRJ para autorização.

Como faço (alunos/doutorandos) para patrimoniar?

Enviar a nota fiscal junto com o formulário e o vínculo com a Instituição (TERMO DE CONCESSÃO E ACEITAÇÃO DE BOLSA ou TERMO DE OUTORGA ao Setor de Patrimônio .

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Agendamento de Transporte

O serviço de Agendamento de Transporte é fornecido pela Gerência de Logística Institucional e Operação.

Este serviço é atualmente administrado pela Divisão de Frota Oficial, sendo a Gerência de Logística Institucional e Operação responsável pela interface de agendamento do serviço para os usuários da Coppe.

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Almoxarifado

O serviço de Solicitação de Material ao Almoxarifado é fornecido pelo Setor de Almoxarifado, e deve ser solicitado por meio do Sistema de Movimentação de Material, pelo link Entrada Única

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Descarte de Materiais

O serviço de Descarte de Materiais e Equipamentos pode ser fornecido por diversos setores, conforme a especificação do material a ser descartado.

 

Procedimentos

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Terapias no Acolhe COPPE

 

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Atividades de Saúde e Bem Estar

 

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Agendamento de Espaços do Grêmio

Para reserva de locação do salão de eventos da sede do Grêmio ou do campo de futebol para qualquer atividade a ser realizada no local, deve-se seguir os procedimentos adotados na página do grêmio.

 

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Action name: Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education
Coordinator: MARCELLO LUIZ RODRIGUES DE CAMPOS
Contact information: campos@smt.ufrj.br

About the action: The COVID-19 pandemic enforced a drastic transition from the traditional teaching model to strictly online classes, having required a great effort to prepare and offer courses to students ranging from primary to higher education, since only a few were prepared to deal with technologies for online teaching. Even months after social distancing started, the in-person to online transition was not a trivial process, especially when it came to maintaining the quality of the courses offered in this new modality. This process taught us one important lesson: it is necessary that we permanently invest in implementing innovative/efficient technologies for improved teaching and learning. As such, this project aims to support public education in the state of Rio de Janeiro, from basic education to higher Education in engineering at other universities. With a hybrid learning modality, our purpose is to develop resources and courses that incorporate active learning methods, flipped classrooms, multimodality, etc.

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Action name: Prof. Giulio Massarani Pilot School of Chemical Engineering
Coordinator: HENRIQUE POLTRONIERI PACHECO
Contact information: pacheco.h.pacheco@gmail.com and helen@peq.coppe.ufrj.br

About the action: The Pilot School for In-Person Education (EPP) in Chemical Engineering was created in 1993 by our Program of Chemical Engineering (PEQ/COPPE) as a tool for improvement and continuing education. It was very beneficial for high school and undergraduate teachers, but also very popular with students, technicians, and industry workers in general. This edition of EPP is called ADVANCED TECHNIQUES FOR MATERIALS CHARACTERIZATION and will comprise 10 modules. It consists in teaching cutting-edge methods for characterizing various types of materials, discussing the fundamentals of such techniques, and exemplifying them with real-world data. The modules are as follows: Module 1: Spectroscopy techniques (FTIR, DRIFTS, RAMAN, and UV-vis); Module 2: Nuclear magnetic resonance (NMR); Module 3: X-ray diffraction (XRD); Module 4: Mass spectrometry and temperature-programmed reduction (MS and TPR); Module 5: Gel permeation chromatography (GPC); Module 6: Droplet and particle size analysis; Module 7: Gas and liquid chromatography troubleshooting methods; Module 8: Aspects of petroleum characterization; Module 9: Thermal analysis - TGA, DSC, and DMA; Module 10: Biotechnology in everyday life.

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Action name: Laboratory for Informatics and Society – LabIS
Coordinator:  HENRIQUE LUIZ CUKIERMAN
Contact information: hcukier@cos.ufrj.br and lealsobral@cos.ufrj.br

About the action: LabIS stems from the long journey traversed by the work and research of Informatics and Society (IS), a line of research from our Systems Engineering and Computer Science Program (PESC). We are driven by the desire to better comprehend the many faces of our society, seeking to contribute towards more equality and fairness. We develop software for accessibility (LibrasOffice), educational games (Damática), community banks (Mumbuca and Preventório) and offer programming courses for public high school students.

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Action name: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly of COPPE/UFRJ
Coordinator: DENISE CUNHA DANTAS
Contact information: ddantas@oceanica.ufrj.br

About the action: Literacy for Youth, Adults, and the Elderly is a project for all those who are not literate and those who did not have access to or did not complete primary and/or lower secondary school at the corresponding age. It was created in 2005 by COPPE's Department of Social Development, based on a survey of civil servants and outsourced workers involved in cleaning and general services. We extended our research to other units and sectors of our university. Today, our students are civil servants and outsourced workers at UFRJ, most of whom work at the Technology Center, and citizens who live near Ilha do Fundão, mainly in Vila Residencial and Complexo da Maré. Our classes are held at the Technology Center for the Basic, Intermediate, and Advanced Literacy classes, Monday to Friday, from 3 p.m. to 4:30 p.m.

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Action name: Polymers in Oil and Gas – Additives
Coordinator:  TAISSA ZANGEROLAMI LOPES RODRIGUES
Contact information: taissazl@yahoo.com.br and elucas@metalmat.ufrj.br

About the action: our action comprises theoretical and practical classes on obtaining, characterizing, and analyzing the properties of polymers in solution, as well as their applications as additives in the petroleum industry.

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Action name: Polymers: applications and awareness
Coordinator: ARIANE DE JESUS SOUSA BATISTA
Contact information: ariane.pent@gmail.com and ariane@pent.coppe.ufrj.br

About the action: Plastic recycling has become a very important matter, since over 60% of all plastic produced globally has already become waste but only 9% has been recycled. In Brazil, the situation is even more alarming. A recent WWF report states that Brazil is the fourth largest producer of plastic waste worldwide, with a recycling rate of less than 2%. Our policies for recycling and environmental education are still insufficient and poorly publicized. Furthermore, plastics have recently been made out to be villains, making it increasingly desirable that these materials are banned. However, it is worth remembering that plastics are polymers with high value-added, low production costs, and very versatile properties. When recycled, they can be reinserted into the production chain, which enables the production of new materials and boosts the energy industry. As such, our project aims to guide and encourage students from public and private schools to reproduce the concept of recycling in their schools, families, and communities. We hold online lectures and fun activities that stimulate the reuse and proper disposal of plastic waste, preventing it from being disposed of in inappropriate places.

For more information about our activities, click here to go to our website.
For more information on our work and laboratories, including those related to our outreach project, go to the Instagram page of the EngePol Group (PEQ/COPPE/UFRJ)

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Action name: A Program for Community Business Incubation – Social Innovation in EES (Solidarity Economy Business) Incubators
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: Since its creation, the ITCP/COPPE (Technology Business Incubator for Community Cooperatives) has been working to support community-based enterprises, aiming at meeting the needs of the working class and informal workers, which have historically been marginalized and excluded from social actions developed by the government. The new challenges of today require new techniques and tools. As such, this is a proposal that researches innovative business incubation methodologies for the purpose of improving the activities of the incubated enterprises and providing continuity to the actions developed by ITCP/COPPE. Ultimately, implementing such new methodologies will improve the quality of Solidarity Economy Businesses.

 More information on the ITCP/COPPE/UFRJ website.

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Action name: Espaço COPPE Miguel de Simoni
Coordinator: CLAUDIA MARIA LIMA WERNER
Contact information: werner@cos.ufrj.br

About the action: We promote a guided tour of the Espaço COPPE exhibitions, primarily arranged for high school students from the Rio de Janeiro Metropolitan Area. The visiting groups of students are accompanied by teachers from their corresponding schools. Environments such as Espaço COPPE are driven by science and technology and provide key elements in fostering intrinsically motivated learning. For instance, building personal meaning, taking up challenging tasks, learning to collaborate, and recognizing the positive feelings that come from the efforts we made can potentially induce the formation of new, sometimes more intense bonds.

Espaço COPPE website.

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br and karina.andrade@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG) of the Brazilian Foundation for Quality (FNQ). The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program

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Action name: QUALITY MANAGEMENT SYSTEM (SQG) and MODELS FOR MANAGEMENT EXCELLENCE (MEG) FOR CIVIL SERVANTS AT UFRJ AND OTHERWISE
Coordinator: EDUARDO OLIVEIRA DOS SANTOS
Contact information: eduardo.oliveira@adc.coppe.ufrj.br

About the action: Our course aims to develop, implement, maintain, continuously improve, and internally audit quality management systems as required by the NBR-ISO:9001 standards and to implement good practices in management according to the criteria defined in the Model for Management Excellence (MEG-TR) proposed by SEGES/Brazilian Ministry of Economy. The course is related to the CONTINUING EDUCATION FOR CIVIL SERVANTS program.

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Action name: UBUNTU.lab - Open innovation program in smart cities to reduce racial inequality in Rio de Janeiro
Coordinator: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contact information: matheusoli@hotmail.com

About the action: Project BRA/15/010 – Strengthening and Expanding the National System for Racial Equality is an effort from the Ministry of Women, Family, and Human Rights (MMFDH) and the United Nations Development Programme (UNDP) aimed at decentralizing public policies on racial equality and strengthening and expanding the National System for Racial Equality (Sinapir). The COPPETEC Foundation was one of the organizations selected through the U.Lab project to provide the Local Government of Rio de Janeiro with a government innovation laboratory. Its purpose is to be replicable as a policy to promote racial equality within the Local Sustainable Development Plan at the time of its implementation, as developed by the Office of Planning from the Municipal Chief of Staff's Secretariat (EPL). Within the framework of Sinapir, this project aims to provide the municipality of Rio de Janeiro with a government innovation program that puts black youth at the forefront of technology and is capable of promoting well-being in their daily lives.

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Action name: Support Unit for Social Innovation – USIS
Coordinator:  CARLA MARTINS CIPOLLA
Contact information: carla.cipolla@ufrj.br

About the action: Social innovation is a key aspect to development. The Support Unit for Social Innovation (USIS/UFRJ) is a result of the Latin American Social Innovation Network (LASIN), which is a project funded by the European Commission, aimed at implementing a university-community engagement model based on a combination of curricular and extra-curricular activities, learning materials and tools, practical training, workshops, and mentorship, with its own methodology developed by LASIN, to strengthen the connection of universities with a wider social environment (community groups, NGOs and/or OSCIPS (Civil Society Organizations of Public Interest),

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TítuloObservatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ
Coordenador: LUIZ ARTHUR SILVA DE FARIA
Contato do coordenador: luizart@gmail.com

Resumo: O Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais Digitais UFRJ visa visibilizar, fortalecer e refletir sobre tais experiências, seja na promoção de espaços de debate e de ensino-aprendizagem, seja no desenvolvimento de tecnologias com os coletivos envolvidos. Inspira-se na (e em articula-se com a) rede formada por pesquisadores extensionistas iniciada em 2020, o Observatório de Bancos Comunitários e Moedas Sociais (OBM). Este reúne pesquisadores engajados em aliar seus conhecimentos acadêmicos com as atividades práticas de bancos comunitários e moedas sociais do Brasil, nas perspectivas da escuta dos coletivos envolvidos, do engajamento extensionista e da análise das práticas dos coletivos envolvidos. “Bancos Comunitários são serviços financeiros solidários, em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na perspectiva de reorganização das economias locais”. Reúnem práticas e princípios, como a concessão de microcrédito para produção e consumo locais, sempre que possível em moedas sociais (válidas em um território restrito e com paridade com o Real)(https://www.institutobancopalmas.org/o-que-e-um-banco-comunitario/). No Brasil, tais bancos tiveram como experiência pioneira o Banco Palmas (Fortaleza, 1998) e acumulam mais de 150 iniciativas. Com a digitalização de suas moedas sociais, inspiraram e articularam-se com políticas públicas de transferência de renda, notadamente no Estado do RJ.

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Título: MOB4.0 - Hub de planejamento inteligente da mobilidade do estado do Rio de Janeiro
Coordenador: MATHEUS HENRIQUE DE SOUSA OLIVEIRA
Contato do coordenador: matheusoli@hotmail.com

Resumo: O acesso às tecnologias de comunicação e informação oferece uma gama diversa de instrumentos de coleta de dados capazes de acompanhar o posicionamento de pessoas e objetos no espaço e registrar o seus deslocamentos ao longo do tempo. Compondo este conjunto de instrumentos, destacam-se os dispositivos de IoT (Internet of Things, em inglês e, traduzido para o português, Internet das Coisas), aplicativos, registros de utilização de serviços inteligentes (e.g. cartões, terminais) como potenciais fontes de dados para o planejamento, gestão, operação e monitorização dos serviços de transportes. Nesse contexto, o presente curso tem o propósito de validar o potencial do estado da arte em termos de instrumentos inteligentes de coleta de dados no campo do planejamento da mobilidade urbana para a construção de um ecossistema de planejamento inteligente da mobilidade no Estado do Rio de Janeiro. Metodologicamente, programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema se realiza através do desenvolvimento e validação de uma plataforma informacional voltada para o planejamento da mobilidade de forma inteligente, inclusiva e sustentável com foco nos municípios do Estado do Rio de Janeiro e um programa de capacitação para a regulamentação, contratação e uso de ferramentas analíticas e bases de dados sobre o mesmo tema.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Energias Renováveis no Oceano
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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TítuloEAD Baixo Carbono: Mudanças Climáticas
Coordenador: SUZANA KAHN RIBEIRO
Contato do coordenador: skr@pet.coppe.ufrj.br

Resumo: Estamos aumentando o volume de carbono na atmosfera, o que representa um risco para a sociedade, e isso irá gerar um impacto mundial muito grande. No curso de Baixo Carbono, oferecido pela COPPE/UFRJ, vamos apresentar formas de reduzir esse impacto através das soluções de baixo carbono, mostrar a importância e necessidade de se ter tecnologias de baixo carbono.

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Action name: “Y’KNOW”?! my camera in my hand and an idea in my head – audiovisual language as free expression in the dialectic construction within the space between university, school and society
Coordinator:  ANDREA MARIA DO NASCIMENTO SILVA
Contact information: andreanascimento@cos.ufrj.br

About the action: All of us from the academic and school community had to adapt ourselves to the use of technological solutions in order to communicate, socialize and engage with each other during the pandemic while aiming towards reproducing a classroom routine. As a result, audiovisual language and the use of portable devices such as smartphones and tablets, which were already a very present reality in our lives, suddenly became fundamental. This proximity was a great motivation that brought to memory the emblematic quote from filmmaker Glauber Rocha – A camera in hand and an idea in my head – which inspired the name of this project and makes us comprehend that our current practice revolves around this idea which represents our current social scenario in the habits of registering and sharing our images, voice messages, our videos, whether directly or indirectly on social media. Therefore, this project aims to meet a technical demand to assist in the production of content regarding the dissemination of research, school work, video lessons, among others, in a way that the audience participating in the project is familiar with the details of audiovisual composition. Emphasizing the use of audiovisual language as a vehicle for learning and sharing knowledge, a dialectical communication where it is important not only to transmit the knowledge generated at universities but also enable society to contribute with its gaze, its action and its criticism.

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Action name: Support for Micro and Small Companies in the state of Rio de Janeiro for the development of sustainable economic trajectories
Coordinator: AMANDA FERNANDES XAVIER PEDROSA
Contact information: amandaxavier86@gmail.com

About the action: SMEs make up 92% of companies in the State of Rio de Janeiro (RJ) and are responsible for over 50% of formal employment (Brazil, 2020). However, as SMEs face huge challenges, especially due to the extent of the current health, economic and social crisis (CNI, 2021; SEBRAE, 2020), highlighting the dominant economic model, centered around the mass production of material assets and financial statement (Fernandes et al., 2021; Lima & Dias, 2020). In this sense, this project is based on the perspective of the Economy of Functionality and Cooperation (EFC), which aims to provide integrated solutions for assets and services through the cooperation between different territorial actors, abandoning the notion of stability and developing new governance models for companies and territories (Du Tertre et al., 2019). This interactionist approach allows for less consumption of natural resources and a renewal of social bonds, creating resilience for economic relations, which have been so fragile due to the current scenario (Xavier et al., 2021; Roman et al., 2020). This project aims to support Micro and Small companies in the state of Rio de Janeiro in developing sustainable economic trajectories, creating a direct impact on society and the scientific community. To this end, it aims to train, monitor and intervene with business leaders for the transition of their economic model based on the Economy of the Functionality and Cooperation Model.

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Action name: Best Practices on Emotional Care – Knowledge, Coexistence and Learning
Coordinator:  VANDA BORGES DE SOUZA
Contact information: vanda@adc.coppe.ufrj.br

About the action: It is understood that when providing care, one can expand the scope of its action beyond the psychosocial field, therefore also reaching the socioeconomic, academic and employment relations context, among others. Over time, other aspects of the care being provided started to emerge, as a way to survive situations of illness, such as financial care, academic care, care regarding relationship conflicts and challenges, as well as regarding labor due to the difficulty in absorbing and comprehending the new emerging work forms. From then on, it has been necessary to rethink a way to encompass all of these different types of care. In this sense, this project intends to highlight the importance of sharing information that directs and helps individuals in performing actions of care in several mutual commonspaces. Therefore, knowledge, coexistence and learning are a part of two-way street, meaning that each part has something to transmit, learn and improve with the other.

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Action name: Training youngsters for the IT market in Nova Friburgo, an approach through active learning: introduction to Python programming
Coordinator:  EDMUNDO ALBUQUERQUE DE SOUZA E SILVA
Contact information: edmundo@land.ufrj.br

About the action: This course is an action provided for in the Outreach Project: “Hybrid Education: Challenges and perspectives in engineering and basic education”, which is already registered in SIGA, by COPPE. The outreach project registered in SIGA has as one of its goals to create courses in key areas for the development of the State and in accordance with COPPE’s multidisciplinary experience. Through a partnership with the Ideias de Friburgo NGO, which provided the necessary infrastructure (physical space, computers, local staff, etc), a space for training youngsters with a public high school background was created. The idea for the course emerged during the development of programming classes for an advanced course in Artificial Intelligence techniques with a hybrid format based on Project-Based Learning (PBL, FAPERJ project) so that the experience of the PBL project was applied to young students. The course aims to introduce the youngsters to modern computer languages as well as provide essential training in order to enable the public school student to enter the local job market more easily. Selected students have the opportunity to learn programming in practice, based on the Python language, to better understand and try to propose solutions to real problems in the city of Friburgo when possible. The course also aims to provide incentive so that egressed students can continue their studies in additional topics of computer technology.

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Action name: The Dissemination of Nuclear Engineering Applications in the field of environmental sustainability
Coordinator:  INAYA CORREA BARBOSA LIMA
Contact information: inayacorrea@gmail.com

About the action: In its Tenth Edition, BR Marinas’ Environment Week integrates World Ocean Day in its agenda, inserting it within the context of the UN's Ocean Decade. This event is supported by Núcleo de Vida Marinha, Environmental Education Center of Rio de Janeiro's State Environment Department and UNESCO Chair for Ocean Sustainability, bringing awareness to the people of Rio about the importance of the Oceans in mitigating Climate Change, the debate on biodiversity and Ocean potentials, and the integration between Science, Education, Public Policies and Civil Society. Furthermore, nuclear and atomic applications shall be incorporated for the first time as measures to encompass the academic-scientific theme in question. Lastly, we shall hold an Environmental Awareness action which shall be carried out through the promotion of a major Clean-Up Campaign focusing on solid waste in the surroundings of Marina da Glória, including Marine Litter, with the participation of volunteers.

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Action name: Volunteer Drone Pilots
Coordinator: THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: In 2022, disasters caused over 30,704 deaths, affected 185 million people, and induced economic losses of 223.8 billion dollars according to the Centre for Research on the Epidemiology of Disasters (CRED). In Brazil, between 2011 and 2022, specifically in  Rio de Janeiro, there have been 591 disaster occurrences, resulting in 987 deaths, affecting around 3,9 million people and inducing economic losses of over R$3,08 billion (Digital atlas of disasters in Brazil, 2023). Such data demonstrates the importance and complexity of Humanitarian and Disasters Operations (OHD), which involve access to affected areas, coordination of several stakeholders and lack of resources. Thus, the Volunteer Drone Pilots project was created, idealized within the scope of the COPPE/CT/UFRJ Industrial Engineering Program in order to help with the shortage of human and technological resources in disaster response. The project has a technological platform that acts as a facilitator, uniting drone owners, civil defense and other organizations in the development of actions to map areas at risk and affected by disasters, promoting more effective and efficient collaboration between stakeholders in the context of OHD. In this sense, the project works to engage and promote knowledge exchange among the different actors treated as target audience, promoting effective and more efficient OHD, with the integration of different scientific knowledge areas and researchers of different levels who act in OHD.

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Action name: INSILICONET – PROGRAMMING THE FUTURE
Coordinator:  ARGIMIRO RESENDE SECCHI
Contact information: arge@peq.coppe.ufrj.br

About the action: InSilicoNet is a collaboration space where diverse actors from society are invited to bring their technical problems to build, together with academic members, innovative technological solutions based on digital tools. It is structured  as a network of seven Universities of the State of Rio de Janeiro (UFRJ, UERJ, PUC-Rio, UFF, UFRRJ and SENAI CETIQT) and engineering professionals with experience in the area of process systems engineering (PSE). InSilicoNet have a mission to promote the scientific and technological development committed not only to the economic performance, but also to the social and environmental impacts through outreach activities integrated to research and teaching initiatives in PSE, contemplating: a) Learning Factory, which develops skills and abilities of undergraduate and graduate students for collaborative work employing PSE to solve technological, social and environmental problems treatable by digital engineering tools; b) Offering outreach courses that promote competence for developing research, technology and innovation; c) Research and Development Projects integrating undergraduate and graduate students under academic supervision and mentoring by industries, organizations and/or governments.

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Action name: Rede Refugia
Coordinator:  THARCISYO COTTA FONTAINHA
Contact information: tcottaf@gmail.com

About the action: The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) reveals that in 2022 the world surpassed the mark of 100 million people in forced displacement, motivated by numerous reasons. In Brazil, since 2011 297.712 requests for the recognition of refugee status have been made. Due to its complexity and high amount of people affected, the humanitarian refugee crisis has to be addressed by governments in partnership with civil society and the private sector, in order to ensure that people in forced displacement have their human rights protected during an effective reception process that is attentive to their needs. Thus, those interested in helping Brazil face its migration crisis, Rede Refugia was created within the scope of the Industrial Engineering Program at COPPE/CT/UFRJ. It is a collaborative technological platform that aims to facilitate the process of reception, protection and integration of these people in forced displacement who are in Brazil. In this way, we seek to strengthen the mutual collaboration processes among refugees, asylum seekers, stateless people, public authorities, private entities, humanitarian organizations and other stakeholders. Through a social innovation process, Rede Refugia aims to foster an environment that favors the implementation of innovative solutions to the problems experienced by people in forced displacement living in Brazilian territory.

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